quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Meditação/Nadia Malta/JÁ REPAROU QUE PROBLEMA NÃO ANDA SÓ?

JÁ REPAROU QUE PROBLEMA NÃO ANDA SÓ?

Abismo chama abismo ao rugir das tuas cachoeiras; todas as tuas ondas e vagalhões se abateram sobre mim. Conceda-me o Senhor o seu fiel amor de dia; de noite esteja comigo a sua canção. É a minha oração ao Deus que me dá vida. Direi a Deus, minha Rocha: "Por que te esqueceste de mim? Por que devo sair vagueando e pranteando, oprimido pelo inimigo”? Até os meus ossos sofrem agonia mortal quando os meus adversários zombam de mim, perguntando-me o tempo todo: "Onde está o seu Deus”?  Salmos 42:7-10.

                                                                                           


Tem até um ditado popular que diz: Uma desgraça nunca vem sozinha! Em outra versão diz: Desgraça pouca é bobagem! Exatamente! Se existe algo que não gosta de solidão é problema e ele só se acerca de outros piores que ele. Só andam em bandos! Só trabalham em equipe! É uma estratégia infernal para nos tirar a paz, o chão e o fôlego. E pode apostar que consegue seu intento! E quanto a isto, deste lado de cá da eternidade, todos nós estamos sujeitos a enfrentar ondas bravias, ventos impetuosos e contrários, travessias íngremes, águas que não nos deixam tomar pé!

Quantas vezes já não temos nos sentido como o salmista: Sensação de afogamento, de implosão interna! É como se fôssemos sepultados vivos, tamanha a agonia de alma que experimentamos. É exatamente nessas horas que nos sentimos esquecidos de Deus como disse o salmista. Parece que nada nos consola nesses momentos até que escoamos todo o sofrimento na forma de lágrimas diante do nosso Deus e Pai e somos lavados e renovados. É quando precisamos parar e chorar até que tudo se esvaia. Até porque o que não sai na forma de lágrimas acaba virando tumor como disse a filosofa!

As frentes de combate têm sido muitas. Elas parecem vir de todas as direções sem que haja tempo de nos esquivar. Ainda não nos livramos de uma, outra já nos atinge em cheio, nos fazendo cambalear. Até os ossos do salmista sentem agonia mortal ao ver a zombaria dos seus inimigos! Porventura, não é assim que nos sentimos vezes sem conta? A alma do salmista anseia pela presença do Senhor como aquela corça pelas correntes das águas puras e cristalinas. Do mesmo modo temos nos sentido nos últimos tempos.

Só o Senhor para nos consolar e socorrer diante de um mundo enlouquecido! Quantas idéias contrárias à palavra de Deus têm encontrado terreno fértil nos corações! Misericórdia de nós, Senhor! Façamos como o salmista: derramemos o nosso coração diante do Senhor! Nada está fora do seu controle soberano! Depois de derramar a sua alma diante do Senhor o salmista termina o salmo confrontando a si mesmo dizendo: “Por que você está assim tão triste, ó minha alma? Por que está assim tão perturbada dentro de mim? Ponha a sua esperança em Deus! Pois ainda o louvarei; ele é o meu Salvador e o meu Deus”. Choremos e deixemos que ele segure a nossa mão! Sairemos consolados! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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