segunda-feira, 18 de março de 2024

Meditação/Nadia Malta/OS QUE SE DISTANCIAM DE DEUS, VAGUEIAM SEM RUMO!

 OS QUE SE DISTANCIAM DE DEUS, VAGUEIAM SEM RUMO!

                                                                           


Porque os ídolos falam mentiras, os adivinhadores têm falsas visões, e contam sonhos enganadores; o consolo que trazem é vão. Por isso o povo vagueia como ovelhas, aflitas pela falta de um pastor. Filhinhos, guardem-se dos ídolos”. Zacarias 10.2; 1 João 5.21

A Palavra do Senhor por meio do profeta Zacarias e através do apóstolo João traz uma séria advertência em relação aos ídolos. O profeta Zacarias diz a razão dessas advertências pontuando o seguinte: “Porque os ídolos falam mentiras, os adivinhadores têm falsas visões, e contam sonhos enganadores; o consolo que trazem é vão”. A proliferação dos ídolos nos dias passados estende-se até os nossos dias arregimentando um séquito de fervorosos devotos que não conseguem discernir! Os idolos por não terem, poder criativo ou criador, agem sob demanda da velha carne pecaminosa que anseia por dar vasão aos seus intentos! O Cuidado com os ídolos tem as seguintes razões: Eles falam mentiras; São falsos profetas; Contam sonhos enganadores; Trazem um consolo vão; e Eles geram ovelhas vagueantes e aflitas.

É triste assistir o povo vaguear como ovelhas aflitas que não têm pastor, não falo de pastores terrenos, mas do Supremo e Soberano Pastor das nossas almas, Jesus, o Cristo. Ele próprio se compadeceu das multidões por esta mesma razão. O significado da palavra ídolo é: “imagem que representa uma divindade e que se adora como se fosse a própria divindade. Pessoa ou coisa intensamente admirada, que é objeto de veneração. Na tradição judaico-cristã, indivíduo real, imagem representativa de uma entidade fantástica, ou a própria entidade, considerados, de maneira equivocada e herética, portadores de atributos divinos”, assim descreve o dicionário.  Contudo, mais uma vez não gostaria de me reportar as imagens de escultura, mas àqueles ídolos humanos eleitos por nós aos quais atribuímos  possibilidades de nos socorrer em nossas agonias. E aqui paramos para perguntar: Quais ou quem são os ídolos que têm nos seduzido ao ponto de os entronizarmos nos oratórios secretos dos nossos corações no lugar de Deus? Antes de achar chocante a pergunta, que tal pararmos um pouco para meditar sobre ela? Sim, os ídolos do coração são os piores, aqueles que conservamos em nossos oratórios secretos!

Certo pensador cristão disse: “O coração é uma fábrica de ídolos!”. Grande verdade! Estamos sempre transferindo a nossa esperança para ídolos humanos e fazemos isto quase sem perceber! Todo cuidado ainda é pouco! Os ídolos são espertos e se disfarçam com muita competência ao ponto de iludir e aprisionar os que são seduzidos por eles. Na verdade, mais uma vez repito: Não gostaria de me reportar aos ídolos de pedra e cal, seria óbvio demais, mas àqueles que se camuflam sob uma aura de zelo, de apego e até chantagem emocional. São pessoas, familiares ou não. São status. Nomes de família ou circunstancias que nos aprisionam. Já falamos sobre isto tantas vezes, mas é sempre oportuno trazer o alerta! Os que se deixam seduzir se tornam escravos sem se dar conta disso! Vigiemos, pois! Por isso mesmo o apóstolo João adverte tão amorosamente: “Filhinhos, guardem-se dos ídolos!”, OS QUE SE DISTANCIAM DO SENHOR VAGUEIAM SEM RUMO E SE TORNAM PRESAS FÁCEIS! Atentemos!  Nadia Malta

domingo, 17 de março de 2024

Meditação/Nadia Malta/AGUARDEMOS, A RESPOSTA DO SENHOR JÁ NÃO TARDA!

 AGUARDEMOS, A  RESPOSTA DO SENHOR JÁ NÃO TARDA!

https://www.youtube.com/watch?v=3iURionqmfo

No terceiro ano de Ciro, rei da Pérsia, foi revelada uma palavra a Daniel, cujo nome é Beltessazar; a palavra era verdadeira e envolvia grande conflito; ele entendeu a palavra e teve a inteligência da visão. Naqueles dias, eu, Daniel, pranteei durante três semanas. Manjar desejável não comi, nem carne, nem vinho entraram na minha boca, nem me ungi com óleo algum, até que passaram as três semanas inteiras. No dia vinte e quatro do primeiro mês, estando eu à borda do grande rio Tigre, levantei os olhos e olhei, e eis um homem vestido de linho, cujos ombros estavam cingidos de ouro puro de Ufaz; o seu corpo era como o berilo, o seu rosto, como um relâmpago, os seus olhos, como tochas de fogo, os seus braços e os seus pés brilhavam como bronze polido; e a voz das suas palavras era como o estrondo de muita gente. Só eu, Daniel, tive aquela visão; os homens que estavam comigo nada viram; não obstante, caiu sobre eles grande temor, e fugiram e se esconderam. Fiquei, pois, eu só e contemplei esta grande visão, e não restou força em mim; o meu rosto mudou de cor e se desfigurou, e não retive força alguma. Contudo, ouvi a voz das suas palavras; e, ouvindo-a, caí sem sentidos, rosto em terra”. Daniel 10.1-9.                                 


Ler o livro profético de Daniel é sempre reconfortante, pois ali percebemos de uma maneira mais portentosa e visual as intervenções de Deus nas horas mais dramáticas de nossas batalhas nas arenas desta vida! Daniel tem uma dessas visões arrebatadoras das aparições teofanicas do Cristo pré-encarnado. A visão foi tão tremenda e arrebatadora que não lhe restou força nenhuma. Deixando-o quase desfalecido. Daniel recebeu uma revelação de Deus e ao discerni-la entra em consagração e busca ao Senhor de todo seu coração. Ele precisava de respostas. As lutas que temos enfrentado são imensas e não poucas. Em certas ocasiões temos a nítida impressão que não vamos suportar. As forças nos fogem. Contudo, é precisamente nesses momentos que mais devemos buscar o Senhor numa consagração contínua. Essa é estratégia eficaz de combate. Há uma necessidade de atenção e vigilância constante da nossa parte. O adversário tem estado furioso contra o povo da Cruz!

O texto aponta alguns princípios para alcançarmos vitória no meio das nossas lutas: A disposição para a busca do Senhor em consagração; Às vezes temos a impressão que perdemos a disposição para a luta, para a busca de Deus no meio das nossas batalhas. Busquemos o Senhor em consagração genuína, não para barganhar com Deus, mas para estreitar o nosso relacionamento com Ele. É precisamente aí que recebemos grandes revelações da parte do Senhor. Quem busca encontra. Quando buscamos o Senhor de todo o coração Ele se deixa encontrar. E nos revela coisas grandes e ocultas que não sabemos como foi dito a outro profeta. Diante da majestade do Senhor nenhum mortal permanece de pé! Vivemos em um tempo de absoluta irreverência diante do Senhor. As pessoas falam com ele dando ordens e determinando o que ele tem que fazer. “Humilhemo-nos sob a mão poderosa do Senhor e ele em tempo oportuno nos exaltará”. Instrui o apóstolo Pedro. Só o Senhor é quem pode fortalecer e consolar seus servos! Daniel é consolado. O texto é cheio de revelações consoladoras. Daniel, era alguém de quem o próprio Deus dera testemunho, conforme o relato do profeta Ezequiel, o próprio texto testifica isto chamando-o de muito amado. Entendemos que o profeta buscava entendimento para compreender o que estava acontecendo ao seu povo.

Muitas vezes a demora de Deus em responder é porque Ele está pelejando por nós! Houve uma resistência maligna por vinte e um dias. Havia uma batalha sendo travada nas regiões celestes para que a resposta do profeta chegasse. Claro que a situação ali era específica e se referia ao povo cativo, mas será que não poderíamos estabelecer um paralelo com as lutas enfrentadas por nós e que apesar de clamarmos sofregamente, as respostas demoram tanto a chegar? Estamos no meio de uma arena de guerra da qual somos participantes ativos. Nossas lutas não são contra seres humanos, embora eles sejam agentes do mal muitas vezes, para nos afrontar e atingir. Nossa real luta é contra seres espirituais do mal agindo ininterruptamente ao nosso redor. Aqui é mencionado o príncipe da Pérsia e o da Grécia. Não se trata de pessoas, mas agentes satânicos que se opõem ao Senhor e aos seus servos.O que aprendemos aqui?  Precisamos nos dispor a buscar mais o Senhor em consagração contínua. Continuemos o nosso clamor em santificação. A resposta pode até parecer atrasada, mas ela virá e seremos fortalecidos, consolados e livrados. Nadia Malta

sábado, 16 de março de 2024

Meditação/Nadia Malta/O SENHOR É O MEU REFÚGIO, A MINHA FORTALEZA E O MEU LIBERTADOR!

 O SENHOR É O MEU REFÚGIO, A MINHA FORTALEZA E O MEU LIBERTADOR!

Bendito seja o Senhor, a minha Rocha, que treina as minhas mãos para a guerra e os meus dedos para a batalha. Ele é o meu aliado fiel, a minha fortaleza, a minha torre de proteção e o meu libertador, é o meu escudo, aquele em quem me refugio”. Salmos 144.1,2.

                                                                                 


O salmo todo apresenta as ações de graças do salmista pela proteção divina. Nos versículos citados ele sabia experiencialmente do que estava falando. Ele não traz aqui apenas uma bela ideia teológica sem consistência, mas fala de algo vivido experimentado em suas muitas lutas nas batalhas pela vida! Aqui o salmista apresenta as razões para suas ações de graças: A firmeza do salmista é o próprio Senhor. O Senhor é a sua Rocha. Os pés do salmista estão sobre  um alicerce firme; As suas estratégias de combate vêm de Deus. O Senhor o treina para os combates nas batalhas da vida; Ele não depende de métodos humanos, depende unicamente do Senhor. Aqui ele pontua: O Senhor é o seu aliado fiel, sua fortaleza, sua torre de proteção, seu libertador, seu escudo e esconderijo.  Inevitavelmente paramos aqui e olhamos para as nossas próprias lutas, diferentes é certo em seu aspecto exterior, das lutas vividas no passado, mas igualmente intensas e avassaladoras. Temos sido assolados de todas as formas. São lutas por fora e temores múltiplos por dentro. Os monstros que nos assustam até parecem que vão nos devorar por completo.

Outra vez olhamos para o passado e ali encontramos as estratégias que deram vitórias a tantos servos que viveram naqueles dias. O rei salmista, por exemplo, em sua doxologia aqui declara que “Bendito seja o Senhor que é a sua Rocha!”.  Ele teve suas mãos treinadas para a guerra. E não é assim conosco? O Senhor é a Fonte da nossa força! Sem Ele há muito tempo já teríamos morrido! O apóstolo Paulo também experimentou uma sensação de morte por ocasião de uma tribulação vivida na Ásia e declara (II Co1.8,9): “Irmãos, não queremos que vocês desconheçam as tribulações que sofremos na província da Ásia, as quais foram muito além da nossa capacidade de suportar, a ponto de perdermos a esperança da própria vida. De fato, já tínhamos sobre nós a sentença de morte, para que não confiássemos em nós mesmos, mas em Deus, que ressuscita os mortos”. Em outro momento, o salmista fala outra vez sobre isto dizendo: “Ele é o Deus que me reveste de força e torna perfeito o meu caminho. Torna os meus pés ágeis como os da corça, sustenta-me firme nas alturas. Ele treina as minhas mãos para a batalha e os meus braços para vergar um arco de bronze”. 

O Senhor é o nosso aliado fiel como testifica o salmista. Nele podemos confiar e é precisamente quando achamos que não vamos suportar que experimentamos uma força sobrenatural que surge no momento da nossa maior fraqueza! A fraqueza do homem é o ponto de partida que aciona a Força do Senhor a seu favor! Disse o poeta cristão: "É quando a força acaba que o poder da fé se manifesta!". No meio da batalha renhida enfrentada pelo salmista o Senhor adestrou suas mãos para o combate de modo que seus braços vergaram um arco de bronze, a arma bélica mais poderosa daqueles dias. O que as palavras do salmista nos ensinam hoje? Não somos fortes, temos o Deus Forte conosco. Ele é o Forte dos Fortes. Para que seu excelso nome seja glorificado é na hora da nossa maior fraqueza que experimentamos as maiores proezas por meio do nosso libertador. Tenho a impressão que nos dias de hoje, mais que em qualquer outra época, tem sido requerido de nós a prática do que é viver pela fé, não pelo que vemos! Ousemos confiar e esperar em Deus! Nadia Malta

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