segunda-feira, 14 de julho de 2025

Meditação/Nadia Malta/ATENTEMOS: O SENHOR NOS CHAMA A SEGUI-LO E SERVI-LO!

 ATENTEMOS: O SENHOR NOS CHAMA A SEGUI-LO E SERVI-LO!

Quem me serve precisa seguir-me; e, onde estou, o meu servo também estará. Aquele que me serve, meu Pai o honrará”. João 12.25,26.  


Este versículo está exatamente no contexto que fala do episódio em que alguns gregos queriam ver Jesus. André e Filipe discípulos do Senhor vão comunicar a Ele do desejo dos gregos de vê-lo. Jesus responde de um modo, que ao olharmos grosseiramente parece não ter entendido o recado. Na verdade, ele entendeu e muito bem, o verdadeiro intento do coração daqueles e de tantos outros até mesmo dentre os judeus. Não é sem razão que justo aqui ele fale tão pormenorizadamente à respeito da sua própria morte e do desafio que teriam que enfrentar aqueles que queriam segui-lo. O texto nos leva a três verdades: Servir e seguir andam juntos; Seguir implica em sacrifício; e Servir implica em abdicar da própria vida se for preciso. O contexto todo vai do versículo 20 até o 36. O texto é rico e profundo, mas só aqueles que têm olhos espirituais perceberão a profundidade do ensino trazido aqui. Seguir a Cristo implica em sacrifício da própria vida se for preciso. Uma atitude sacrificial que contrasta frontalmente com a filosofia hedonista dos gregos da busca do prazer pelo prazer.

A pergunta aqui é: Será que todo esse arrazoado de Jesus não serviu para afugentar aqueles que queriam vê-lo? Outro dia li uma frase notável de C. S. Lewis a esse respeito, que diz: “Se alguém procura uma religião que o deixe confortável, certamente não é o cristianismo!”. Uma grande verdade. “As ovelhas do Senhor são marcadas nas orelhas e nas patas, elas o ouvem e o seguem” disse o reformador Lutero, à despeito de todo e qualquer sacrifício. Os que são de Deus querem Deus. O cristianismo contemporâneo, no entanto, tem “vendido” uma “imagem” absolutamente oposta. Tudo se promete em troca de adeptos: Riqueza, poder, saúde, uma vida prazerosa. Por isso é tão difícil encontrar aqueles que verdadeiramente queiram seguir e servir sacrificialmente. Muitos líderes têm apostado na ideia da postura de sucesso. Todos muito bem vestidos com suas roupas de grife dirigindo seus carrões importados, ostentando suas joias caríssimas. Até se endividam para alcançar tais status. Uma busca frenética do prazer pelo prazer. Uma ressurreição do hedonismo? Possivelmente! E para convencer seus ouvintes fazem longas orações com suas vozes cuidadosamente impostadas dentro das regras de oratória. E até gestos cuidadosamente pensados dentro das regras de PNL (Programação neorolinguística).

Há uma diferença abissal entre unção e persuasão. A primeira só os que estão cheios de Deus possuem, quanto à segunda é usada pelos caçadores de almas sempre a postos. “Nem todo o que diz Senhor, Senhor entrará no Reino dos céus!”.  O que tudo isto nos ensina? Precisamos anunciar o Cristo Vivo sim, em tempo e fora dele. Contudo, só os que tiverem olhos e ouvidos espirituais serão tocados e perceberão a urgência desse chamado. Nenhum esforço humano pode contribuir para isto. Essa obra é de Deus. “Não é para quem quer ou quem corre, mas para aqueles dos quais Deus se compadece. Tudo vem dele, é para ele e acontece por meio dele!”. Crer no Cristo segui-lo e servi-lo implica em sacrifício e só os que são eficazmente chamados serão também eficazmente habilitados para tal. Atentemos! Nadia Malta

domingo, 13 de julho de 2025

Meditação/Nadia Malta/QUE EM CRISTO ANDEMOS EM NOVIDADE DE VIDA!

 QUE EM CRISTO ANDEMOS EM NOVIDADE DE VIDA!  

https://youtu.be/HOI_2XzxYQo

Se morrestes com Cristo para os rudimentos do mundo, por que, como se vivêsseis no mundo, vos sujeitais a ordenanças: não manuseies isto, não proves aquilo, não toques aquiloutro, segundo os preceitos e doutrinas dos homens? Pois que todas estas coisas, com o uso, se destroem. Tais coisas, com efeito, têm aparência de sabedoria, como culto de si mesmo, e de falsa humildade, e de rigor ascético; todavia, não têm valor algum contra a sensualidade”. Colossenses 2:20-23.                                            


Quem somos nós quando ninguém conhecido está olhando? Fomos alcançados para andar em novidade de vida, temos andado ou somos grandes farsas como cristãos professos? O arrazoado do apóstolo Paulo aqui visa coibir a ação nefasta dos falsos mestres daqueles dias com suas falsas doutrinas que pretextavam uma pseudo piedade, na verdade eles queriam aprisionar as almas em seus laços malignos. A chamada “teologia do terror”! Aqueles cujas mentes não estavam firmadas em Cristo como cabeça de Todo Corpo se deixavam persuadir. Paulo argumenta com seus leitores quanto a essa questão nos seguintes termos: Se eles realmente morreram com Cristo para o mundo por que se sujeitavam às suas regras? Aquelas coisas estão destinadas a perecer porque vinham de homens. E poderiam até ter aparência de piedade, mas não eram eficazes na luta contra o pecado. Apenas testificavam de uma falsa religiosidade.

Será que isto acontecia apenas naqueles dias? Claro que não! Hoje podemos com pesar assistir a ressurreição desses invólucros feiticeiros com seus rigores ascéticos. Falando aos Gálatas o apóstolo recomenda: “Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão". Claro que essa liberdade não é licença para fazer a vontade da carne e a esse respeito Paulo diz: “Irmãos, vocês foram chamados para a liberdade. Mas não usem a liberdade para dar ocasião à vontade da carne; pelo contrário, sirvam uns aos outros mediante o amor”. Aqui está o paradigma para as nossas ações: Jesus Cristo. Ele nos libertou. É, pois, o nosso verdadeiro dono. Olhar para o Cristo e fazer o que Ele ordena nos faz andar em segurança. Claro que nem sempre conseguimos, afinal não somos impecáveis, mas quando caímos temos advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo. Ele é também o que nos justifica.

O que tudo isto nos ensina de fato? Falando aos romanos Paulo traz mais luz a essa questão dizendo: “Porquanto o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo; Pois quem serve a Cristo desta forma é agradável a Deus e estimado por todas as pessoas”. E aqui ouvimos o apóstolo falar de interioridade, não da aparência exterior de piedade como muitos querem impor. Claro que tudo podemos fazer, mas nem tudo nos convém. A nossa liberdade não pode causar escândalo ao irmão mais fraco na fé. Devemos ter esse zelo com o nosso irmão por quem Jesus também morreu. Desfrutemos, pois, da alegria do Espírito Santo e nada disponhamos para a carne no tocante às suas inclinações e apetites, não por exigências de homens, mas por amor ao Senhor!  Nadia Malta

sábado, 12 de julho de 2025

Meditação/Nadia Malta/SÓ A VERDADE É LIBERTADORA!

 SÓ A VERDADE É LIBERTADORA!

E conhecerão a Verdade, e a Verdade os libertará. Portanto, se o Filho os libertar, vocês de fato serão livres”. João 8.32, 36.                       


  

A Verdade para nós cristãos não é um simples conceito filosófico, mas uma pessoa! A Verdade para nós é o próprio Cristo! O texto citado traz afirmações que mudam a história daqueles que as recebem: Os que conhecem a Verdade são libertos; E Aqueles aos quais o Filho libertar serão de fato livres! Não há sensação mais desoladora do que a de se sentir aprisionado. Seja qual for o elemento opressor. Às vezes o que nos oprime são contingências ou jugos familiares, contudo, o pior jugo ainda é o espiritual. Olhar para o Cristo como a Verdade que liberta é alentador sob todos os aspectos. Só aqueles que conheceram um jugo espiritual sabem do que estamos falando aqui.

Prestemos atenção ao encontro de Pilatos com Jesus relatado nos evangelhos! Atentemos para este diálogo: “Então, você é rei!", disse Pilatos. Jesus respondeu: "Tu dizes que sou rei. De fato, por esta razão nasci e para isto vim ao mundo: para testemunhar da verdade. Todos os que são da verdade me ouvem". "Que é a verdade?”, perguntou Pilatos”. Esta pergunta ecoa ainda hoje. Ficou sem resposta naqueles dias porque Jesus e Pilatos estavam falando de coisas diferentes. Enquanto Pilatos talvez tivesse em mente o conceito filosófico acerca da verdade, a própria Verdade encarnada estava diante dele e ele não tinha olhos para perceber. Talvez a pergunta correta fosse: “Quem é a Verdade“? O silêncio de Jesus aqui não significa que Ele não soubesse a resposta sobre o assunto, visto que Ele próprio é a Verdade. Aliás, esta resposta já havia sido dada antes mesmo da pergunta ser formulada. Jesus em outro momento deste mesmo Evangelho traz a resposta à pergunta de Pilatos, Ele diz: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim”. O Senhor é a Vereda e o Destino para os que se encontram sem rumo. Ele é a Verdade para os que estão encarcerados pelo engano e é a Vida para todos os que estão mortos em seus delitos e pecados. Contudo, se faz necessário que os olhos espirituais sejam desvendados para que se possa compreender aquilo que aqui está sendo tratado. A Verdade se revela a quem quer se revelar!

 O que aprendemos aqui? Quando o Filho nos liberta, verdadeiramente seremos livres. Nossa alma experimenta algo indizível, o nosso espírito é vivificado e nunca mais teremos outros senhores sobre nós. Experimentaremos a liberdade dos filhos de Deus, que não é licença para pecar, mas para um andar numa Vereda luminosa que vai brilhando mais e mais até que seja dia perfeito. Somos o povo da Aurora, não do crepúsculo! A Verdade ilumina os olhos do nosso entendimento de modo que nada mais nos aprisionará. Somos resgatados do velho cativeiro. Somos de Cristo, Cristo é nosso! Tudo se faz novo! Verdadeiramente seremos livres! Nadia Malta

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