quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Meditação/Nadia Malta/QUE NOSSAS FORÇAS SEJAM RENOVADAS!


QUE NOSSAS FORÇAS SEJAM RENOVADAS!
                                                                                    
Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o SENHOR, o Criador dos fins da terra, nem se cansa, nem se fatiga? Não se pode esquadrinhar o seu entendimento. Faz forte ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor. Os jovens se cansam e se fatigam, e os moços de exaustos caem,  mas os que esperam no SENHOR renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam”. Isaias 40.28-31.                                                                     
  
Nunca foi tão necessário e oportuno que as nossas forças sejam renovadas e o Senhor dispõe sempre de seus recursos para que isto aconteça! E quais são esses recursos ou de que forma encontramos essa força? Na presença do próprio Senhor! O profeta aqui exalta a majestade e o poder de Deus. Distante do Senhor até os mais fortes e jovens podem cair de cansados. Em compensação há um vigor sobrenatural, que será derramado sobre os que verdadeiramente buscam e esperam no Senhor. Pois essa espera é na verdade, um tempo de preparação para grandes coisas da parte de Deus para os seus escolhidos. Certo pensador Cristão disse que: “a espera, muitas vezes faz parte da resposta”. Você gosta de esperar? Ninguém gosta principalmente no mundo de rapidez e velocidade que vivemos. Esperamos na fila do banco. Esperamos horas no consultório dos médicos. Esperamos na fila do supermercado. Esperamos os filhos que chegam tarde. Esperamos a conversão dos queridos. Esperamos respostas, esperamos a sentença do juiz a nosso favor. Esperamos a cura de uma enfermidade, esperamos, sempre. Aliás, esperar é o que mais fazemos. Agora, são poucos os que esperam no Senhor verdadeiramente. E é exatamente o que precisamos aprender a fazer, segundo o texto lido. Temos falado sobre confiança e é impossível confiar sem esperar ou vice versa. Quando esse tipo de espera se instala em nosso coração, estamos dizendo: “Eu tenho esperança, pois estou sendo preparado pelo Senhor!”. Esperar no Senhor é ter esperança no seu agir.

A palavra “esperar” no hebraico significa: amarrar entrelaçado e ter a expectativa certeira de que alguma coisa vai acontecer. Quando esperamos no Senhor, nossas vidas ficam entrelaçadas com a dele, ficamos tão fortalecidos nesse entrelaçamento que aguardamos sem temor o que ele tem para nós, seja o que for. Essa espera não pode ser confundida com acomodação ou preguiça. Ela é também um tempo de preparação. Enquanto esperamos, vamos sendo preparados para o que virá, através das orações e da leitura da Palavra. Se precisamos esperar por um emprego, devemos nos preparar, nos reciclar para ele. De nada adianta ficar em casa, de braços cruzados, achando que Deus vai mandar um kit do céu para o seu desemprego. Ore, confie, mas distribua currículos, faça contatos e Deus o honrará. Quando esperamos devemos associar a fé com a esperança. Fé+esperança= a confiança, a certeza do que se espera. Durante a nossa espera em Deus, Ele nos habilitará sobrenaturalmente de quatro maneiras: Renovando as nossas forças; Fazendo-nos voar nas alturas como a águia; Treinando-nos a Correr e não nos cansar e Fazendo-nos Empreender longas caminhadas sem nos fatigar. Há muitos fracos e abatidos em nosso meio. O que devem fazer para ser restaurados? A receita do texto é simples: “Esperar e confiar no Senhor”. Muitos têm se acomodado, desistido ao invés de esperar no Senhor. Acabam perdendo a bênção. O Senhor “Faz forte ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor”.  Vivemos cansados, sobrecarregados e acomodados em nossas indolências.

Que possamos lutar contra todo espírito maligno de preguiça que tem tentado nos aprisionar e roubar a nossa bênção. Muitos dizem: “Não vou ao culto, porque estou cansado”; “Não vou ao circulo e oração, porque não tenho coragem”; “Não tenho vontade de ler a Bíblia, porque não entendo nada”; “Não sinto vontade de orar, porque não sei orar e acho enfadonho”; e é interminável a lista das nossas desculpas. A igreja de nossos dias está vivendo uma crise de acomodação e falta de compromisso com a obra de Deus e as disciplinas espirituais. O Senhor usa o exemplo da águia, ela usa os obstáculos para voar ainda mais alto. Ela voa acima das tempestades. Deus quer nos elevar a patamares mais altos, ele quer nos elevar acima das dificuldades. A águia tem uma visão tremenda, chega a 180°; ela enxerga longe e é isso que Deus deseja para nós. O problema é que há muitos míopes espirituais em nosso meio e ainda aqueles que têm visão de galinha: curta e limitada. Fomos chamados para ter visão de águia. Na vida espiritual à medida que nos entrelaçamos com o Senhor, empreendemos grandes corridas, sem nos cansar. Assim fazemos, na força que o Senhor supre, corramos a carreira que nos está proposta. Estamos em um tempo de avançar; o Senhor nos tem aberto portas para realizarmos a sua obra enquanto é dia, a noite vem quando não vamos poder trabalhar. Que o Senhor nos ajude a compreender essas coisas em nome de Jesus Cristo! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/



quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Meditação/Nadia Malta/QUE O DEUS DA ESPERANÇA NOS FAÇA TRANSBORDAR!


QUE O DEUS DA ESPERANÇA NOS FAÇA TRANSBORDAR!
                                                                                  
Que o Deus da esperança os encha de toda alegria e paz, por sua confiança nele, para que vocês transbordem de esperança, pelo poder do Espírito Santo”.  Romanos 15.13 (NVI). 

Precisamos nos encorajar mutuamente a buscar uma renovação das forças para a jornada que temos pela frente, no poder restaurador do Espírito Santo. Falamos nesses dias sobre esperança, não como um sentimento sujeito às circunstâncias, mas da Esperança chamada Cristo! O versículo lido é o último de um contexto no qual o apóstolo Paulo admoesta seus leitores a imitarem a Cristo no seu viver diário. Essa imitação proposta por Paulo é na verdade, um grande exercício de fé. Seria muito produtivo para nós, cristãos, se diante de cada novo desafio ou decisão que surgisse diante de nós, nos perguntássemos: “O que Jesus faria em meu lugar?”. Como obter essa resposta? O v. 4 deste contexto responde: “Pois, tudo quanto outrora foi escrito, para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança”. Ou seja, para imitarmos a Cristo precisamos olhar com seriedade e acatar o que dizem as Sagradas Escrituras, pois isso produzirá confiança (Fé+ esperança). A cada dia temos uma jornada a ser empreendida. Precisamos ter as nossas forças renovadas, pois a jornada é desafiadora em todos os aspectos. Há uma palavra nas Escrituras, que sem dúvida é a minha favorita: Esperança. Gosto de pensar no Senhor como o Deus da Esperança e parece que o apóstolo Paulo compartilha desse favoritismo por essa palavra. O mundo à nossa volta vive uma tremenda crise de esperança.

As instituições não inspiram confiança. Os homens se tornaram céticos e cínicos; a violência e a maldade têm imperado porque o amor tem esfriado nos corações, há fome e desigualdade por toda parte, guerras, catástrofes naturais: terremotos, maremotos, tsunamis, enchentes, deslizamentos e destruição ao nosso redor. Contudo, há um povo sobre a terra, chamado de nação santa, de sacerdócio real, de povo de propriedade exclusiva de Deus, que foi regenerado para experimentar e difundir uma viva esperança. E você e eu fazemos parte desse povo! Hoje de forma especial, gostaria que você saísse deste lugar impregnado dessa Esperança Viva chamada Jesus Cristo! Em sua oração o apóstolo Paulo traz ao Senhor duas petições pelos seus leitores: “Que o Deus da esperança os encha de toda alegria e paz, por sua confiança nele” e “Para que vocês transbordem de esperança, pelo poder do Espírito Santo”. A fé que uma vez nos foi concedida, precisa ser viva e inundar o nosso coração de paz e alegria, produzindo resultados. Estamos empreendendo uma jornada de fé. E para que possamos completá-la, precisamos nos livrar do fardo embaraçoso do pessimismo, do derrotismo, do negativismo, do fracasso que tem contaminado o mundo à nossa volta. Qual a vacina para nos imunizar contra tudo isso? Olhar para Jesus, a nossa esperança! Ele em nós é a esperança da glória e da vitória. O mundo diz que a esperança é a última que morre; mas a Bíblia afirma que o cristão ainda que morra, há esperança. O Senhor deseja que sejamos inundados por essa paz e essa alegria sobrenaturais que excedem todo o entendimento, só experimentadas pelos que o conhecem, o adoram em verdade e confiam nele de todo coração.

Há um propósito para esse enchimento de toda a alegria e paz através da nossa confiança em Deus: o Senhor deseja que sejamos ricos de esperança no poder vivo do Espírito Santo. E essa esperança é o combustível santo que nos move a perseverar em busca de nossas vitórias diárias. Quando o cristão diz: “Eu tenho esperança!”; na verdade ele está dizendo: “Eu tenho Jesus Cristo em minha vida!”. Por isso, cristão sem esperança, não é cristão de verdade! A esperança do cristão não é um sentimento, uma emoção fugaz, mas uma pessoa: JESUS CRISTO. Ele é o Príncipe da Paz e na sua presença há plenitude de alegria e delícias perpetuamente. Hoje é dia de renovação, de enchimento, de plenitude, de revigoramento. O Deus da Esperança deseja “turbinar” a nossa fé, nos fazendo transbordar dele para que façamos a diferença no mundo árido em que vivemos. A alegria do Senhor é a nossa força e nós somos o povo que ele separou para o seu louvor.  Precisamos testemunhar sobre isso. “Testemunhar não é o que fazemos, mas o que somos”. É imperioso mostrar ao mundo as evidencias do que se operou em nós, não com palavras vazias de sentido, mas, sobretudo com a nossa própria vida. Juntemos as palavras do salmista no Sl.37.5 às palavras do apostolo Paulo no texto lido no inicio: “Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele e o mais ele fará. Que o Deus da esperança os encha de toda alegria e paz, por sua confiança nele, para que vocês transbordem de esperança, pelo poder do Espírito Santo”. Busquemos atentar para essas palavras desafiadoras e ousemos confessá-las e descansar nelas em nome de Jesus Cristo, a nossa real Esperança! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/



terça-feira, 29 de outubro de 2019

Meditação/Nadia Malta/CHAMADOS PARA CUIDAR DA DESPENSA DE DEUS: CUIDEMOS!


CHAMADOS PARA CUIDAR DA DESPENSA DE DEUS: CUIDEMOS!
                                                                           
Ora, o fim de todas as coisas está próximo; sede, portanto, criteriosos e sóbrios a bem das vossas orações. Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre multidão de pecados. Sede, mutuamente, hospitaleiros, sem murmuração. Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus”. 1 Pedro 4:7-10. 

Que sejamos bons despenseiros da multiforme graça de Deus! Na época em que o apóstolo Pedro escreveu esta epístola, o imperador Nero havia desencadeado uma intensa perseguição aos cristãos, obrigando-os a fugir para as regiões mais remotas do império romano. Essa fuga não os livrou da fúria assassina do imperador e muitos cristãos foram martirizados. Pedro escreve as palavras que acabamos de ler, prevendo que muitos morreriam inclusive ele. Ele diz para os seus leitores: “O fim de todas as coisas está próximo!” e passa a exortá-los a viverem sob a perspectiva de uma morte iminente. Pedro quer mostrar aqui a necessidade de imprimir na vida de cada um, certo caráter de urgência em cumprir tanto uma vida de santidade quanto em se colocar como fiel despenseiro da multiforme graça de Deus para que a obra de Deus seja feita sobre a terra o mais rápido possível. Apesar de não estarmos vivendo nos dias de Pedro, não sabemos o dia em que partiremos desta terra ou o dia que o Senhor virá para arrebatar a sua igreja. Por isso a necessidade de despertar do sono e vigiar.  As palavras proferidas por Pedro foram dirigidas a cristãos. Se o Senhor o chamasse hoje, você estaria preparado? O mesmo caráter de urgência e prontidão trazido aos leitores do passado é trazido hoje a cada um de nós. Se tivermos sentidos espirituais aguçados perceberemos que há um mover de Deus neste mundo para que as profecias em relação às últimas coisas, se cumpram. Estamos vivendo dias maus sobre a terra, isso é um fato. O Senhor nos vocacionou como bons despenseiros da multiforme graça de Deus. Será que os nossos atos têm testificado dessa mordomia que será requerida de nós?

Somos despenseiros= mordomos da despensa de Deus. A graça de Deus é multiforme= se manifesta através de várias maneiras por intermédio de nós. Precisamos aproveitar o tempo que temos. E esse tempo se chama hoje. O apóstolo Pedro diz de forma profética: “O FIM DE TODAS AS COISAS ESTÁ PRÓXIMO!”. O que temos visto à nossa volta? Terremotos, tornados, tsunamis, enchentes, secas, incêndios, a natureza parece que enlouqueceu. São catástrofes de dimensões nunca imaginadas. Quando ouvimos as palavras de Pedro, elas mais parecem manchetes dos jornais do dia. Contudo, não precisamos temer. Em Lc.21.28 o Senhor Jesus diz: “Ora, ao começarem estas coisas a suceder, exultai e erguei a vossa cabeça porque a vossa redenção se aproxima”. Os cristãos precisam se mover, cumprir seu chamado. Falar do amor de Deus, deixar de brigar por bobagem, tirar os olhos desta terra e focá-los na eternidade. Não importa o que está acontecendo no mundo precisamos exercer nossa vocação de despenseiros, custe o que custar. O apóstolo Pedro faz quatro exortações aos despenseiros de Deus: Sejam criteriosos; Sejam sóbrios a bem das vossas orações; Acima de tudo, tenham amor intenso uns para com os outros e Glorifiquem a Deus no falar e no agir. Ser Criterioso= significa ter discernimento, tino; distinguir o erro da verdade. Quando nos afastamos da Luz perdemos de vista o certo do errado. Sejamos criteriosos em relação à sã doutrina; em relação aos falsos ensinos que andam por ai. Que possamos olhar unicamente na direção do Senhor e de sua Santa Palavra. Criteriosos na fé, criteriosos no testemunho, não sendo coniventes com o pecado. Criteriosos na perseverança. Sejamos criteriosos no convívio do lar com nossos cônjuges, com os nossos filhos. Sejamos criteriosos no exercício da mutualidade (na ajuda uns aos outros). Na honestidade, na palavra empenhada; na dedicação, no amor sem cobrança. Sejamos criteriosos no trabalho, na hora de cumprir os compromissos; nos negócios; na hora de ser fiador de alguém; na hora de assinar um documento. Sejamos criteriosos no lucro para não defraudar ninguém, criteriosos nas ações.

Tenhamos Sobriedade= equilíbrio, coerência. Aqui o Senhor através de Pedro nos exorta ao equilíbrio. Devemos ser equilibrados a bem das nossas orações. Isto significa que o Senhor não atende aquele que tem dois pesos e duas medidas. Sejamos sóbrios em nosso viver para que nossas orações sejam respondidas. O Senhor espera dos despenseiros da sua multiforme graça que alem de serem criteriosos e sóbrios, também tenham amor intenso uns para com os outros. Amor é credencial de cristão verdadeiro.  Quem ama, perdoa, acolhe, alimenta, cuida, não vive para si mesmo. É sempre um canal doador de graça (favor não merecido). Às vezes Jesus vem disfarçado e espera que o reconheçamos. O que temos falado tem transmitido graça ou desgraça? Cuidado com a crítica mordaz, a murmuração, a maledicência e outras coisas que não glorificam a Deus. O falar e o agir do cristão devem glorificar a Deus e transmitir graça aos que ouvem e vêem. O falar do cristão precisa encontrar eco em seu agir. Palavra e ação andam juntas.  Aliviemos o peso do cansado, estendamos as mãos ao desesperado. Às vezes esse aflito está dentro de casa. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Meditação/Nadia Malta/BUSQUEMOS VISÃO ESPIRITUAL PARA RECONHECER O CRISTO!


BUSQUEMOS VISÃO ESPIRITUAL PARA RECONHECER O CRISTO!

Naquele mesmo dia, dois deles estavam de caminho para uma aldeia chamada Emaús, distante de Jerusalém sessenta estádios. E iam conversando a respeito de todas as coisas sucedidas. Aconteceu que, enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e ia com eles. Os seus olhos, porém, estavam como que impedidos de reconhecê-lo. Então, lhes perguntou Jesus: Que é isso que vos preocupa e de que ides tratando à medida que caminhais? E eles pararam entristecidos”. Lucas 24:13-17. 

Busquemos nos encorajar uns aos outros a enxergar o Cristo Vivo em meio às aflições da vida.  O abatimento muitas vezes cega o nosso entendimento e ficamos como que impedidos de reconhecer Jesus em meio às nossas lutas. O texto todo é muito conhecido e vai do versículo 1-35. Apenas Lucas o relata com todos os detalhes, embora Marcos o mencione de forma sucinta, bem ao seu estilo. Aqui é contado o episódio de dois dos discípulos de Jesus a caminho da aldeia de Emaús distante de Jerusalém cerca de mais ou menos 12 km. Os discípulos iam numa rota de fuga depois da crucificação. Eles estavam tristes, abatidos, decepcionados com os últimos acontecimentos. Eles tinham tanta esperança que Jesus tivesse vindo resgatar Israel do jugo de Roma, que ele fosse realmente o Messias prometido há tanto tempo, mas para eles tudo havia se esvaído. Tudo estava tão confuso para eles. Foram tantos os milagres operados pelo Senhor, por que então tudo acabou assim? Eles tinham muitas perguntas e iam conversando sobre a sua dor caminho a fora. O abatimento era tão visível que lhes cegou o entendimento e eles não perceberam o próprio Cristo ressurreto caminhando com eles. É sempre oportuno olharmos para aquela estrada poeirenta que vai para aldeia de Emaús e meditarmos no encontro daqueles homens com o Cristo ressurreto. O cristão não pode perder de vista a ressurreição de Jesus em nenhum momento. O apóstolo Paulo em seu ministério procurou mostrar a Ressurreição como o cerne da mensagem do Evangelho e o penhor da nossa própria ressurreição. A vida cristã não é fácil, muito pelo contrário, e nós temos experimentado isso a cada dia. Somos como cristãos surpreendidos a cada dia com noticias, acontecimentos, situações e circunstancias que nos abatem fazendo que sejamos impedidos de enxergar o Cristo caminhando conosco.

Mesmo sendo exortados a todo o momento pela Palavra de Deus a orarmos em vigilância, aqui e acolá somos impactados com algo que tenta nos fazer recuar ou fugir. Que possamos ainda que pela fé, com a ajuda do Espírito Santo, contemplar a glória do Cristo ressurreto mesmo em meio às aflições pelas quais passamos. Não podemos perder de vista que pela nossa fragilidade: Somos tentados a fugir das aflições; O abatimento cega o nosso entendimento e perdemos a consciência da presença de Jesus andando conosco, mesmo no meio das aflições e No meio da aflição somos inclinados a aceitar apenas parte da revelação! Aqueles discípulos amargurados de espírito fugiram do lugar do problema, embora continuassem retroalimentando a sua dor falando o tempo todo no assunto. Fazemos isso a maioria das vezes, com raríssimas exceções. Certamente eles haviam ouvido Jesus falar tantas vezes sobre a seqüência dos acontecimentos, mas ainda assim, perderam o foco, deixaram que a emoção falasse mais alto e a dor os dominasse. É inevitável não nos colocarmos no lugar deles. É exatamente assim que nos sentimos em meio às aflições, a nossa fé baqueia e nos deixamos afundar em nossas dores e a primeira providencia é descobrir um Emaús para o qual fugir. É incrível como o Senhor se manifesta aos seus discípulos em todas as épocas, se colocando ao lado deles. Contudo, o abatimento tem cegado o entendimento de muitos na hora da agonia, impedindo que enxerguem o Senhor. As próprias mulheres que foram ao sepulcro de madrugada, num primeiro momento não acreditaram na ressurreição e ouviram a reprimenda dos anjos que disseram: “Estando elas possuídas de temor, baixando os olhos para o chão, eles lhes falaram: Por que buscais entre os mortos ao que vive?          Não há um só momento na vida do discípulo de Jesus, que ele caminhe sozinho. O Senhor embora esteja sempre presente, muitas vezes a intensidade das nossas dores nos impede de reconhecê-lo.

Aqueles discípulos foram impedidos de reconhecer pelo desespero e pela ignorância das Escrituras. Que possamos clamar ao Senhor que nos desvende os olhos para que possamos contemplar as maravilhas da sua lei. Estava tudo muito embaralhado na cabeça deles. Afinal, Jesus era ou não o Messias prometido? Nada parecia fazer sentido, aquilo não tinha lógica. Eles esqueceram que fé não se explica. Fomos chamados a andar pelo que cremos não pelo que vemos. Jesus aproxima-se deles e pergunta sobre o que falavam e ouve pacientemente todo aquele relato, não só do que já sabia como do que sentira na própria carne. Até ali nada parece convencer aqueles discípulos tristes: nem o túmulo vazio, nem o relato das mulheres nem a declaração dos anjos, absolutamente nada, para eles era o fim da linha. Jesus além de repreendê-los chamando-os de “néscios e tardos de coração” para crer no que havia sido dito pelos profetas e passa ele mesmo, a discorrer sobre as Escrituras. Ouvindo-o, seus corações ardiam algo sobrenatural começava a acontecer. Até que Jesus fez menção de passar adiante e os discípulos o constrangeram a ficar com eles  dizendo: “Fica conosco, pois já é tarde e o dia já declina!”. Jesus aceita o convite e fica com eles. Ele não entra sem ser convidado. Os olhos deles foram abertos e reconheceram Jesus ao partir do pão. Aqueles discípulos tiveram seus olhos desvendados e passaram da tristeza pelo que parecia irreversível, para o júbilo pela nova perspectiva de um novo tempo. Jesus está vivo, há esperança não só para os discípulos do passado, mas para todos os que nele creem. Aqueles discípulos fizeram o caminho de volta e se tornaram testemunhas vivas da ressurreição. Meditemos sobre essas coisas! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

domingo, 27 de outubro de 2019

Meditação/Nadia Malta/SÓ NÃO PODEMOS PERDER A ESPERANÇA!


SÓ NÃO PODEMOS PERDER A ESPERANÇA! 
                                                                               
Quero trazer à memória o que me pode dar esperança”. Lamentações 3:21. 

Redescubramos a esperança no meio de tudo que estamos vendo, vivendo e busquemos o poder sobrenatural do Senhor para mudar o que parece impossível. Lamentações do profeta Jeremias possivelmente é o livro bíblico que trata do sofrimento do povo de Deus da forma mais explícita que se possa imaginar. O livro de Lamentações trata de uma tragédia a nível nacional. As instituições haviam falido. A assolação atingiu a todos indiscriminadamente. Ali não havia humanamente a quem recorrer. O livro em si é um poema fúnebre para o funeral da nação. Já falamos sobre isto muitas vezes. Contudo, nunca a mensagem de Lamentações foi tão oportuna quanto em nossos dias, por tudo que temos visto como nação. Naquela ocasião a cidade santa de Jerusalém caiu diante dos exércitos de Babilônia. Os líderes do povo e muitas pessoas comuns foram obrigados a caminhar novecentos quilômetros até o país vizinho. Não há como exagerar a intensidade e a abrangência do sofrimento decorrente da queda de Jerusalém. Ali a perda foi total. Cadáveres amontoados por todos os lados. Canibalismo e sacrilégio eram dois terrores gêmeos que agiam nas ruas da cidade destruída. O assassinato indiscriminado de crianças inocentes demonstrou a perda da esperança na reconstrução da dignidade humana, e os sacerdotes mortos evidenciava o desaparecimento do respeito pela vontade divina. Um caos generalizado! O sofrimento atingiu ali o nível mais profundo e Lamentações é a cerimônia fúnebre da cidade morta. O profeta Jeremias que já havia sido inevitavelmente contaminado pelas circunstancias ao seu redor, pára diante do caos e redescobre a Esperança. O escritor judeu Abraham Heschel diz: “A agonia é o teste definitivo. Quando toda esperança é lançada por terra e toda vaidade desperdiçada, o homem começa a sentir falta daquilo que vinha desprezando há muito tempo. Na escuridão, Deus fica próximo e perceptível”.

Pior que não ter esperança é ter uma falsa esperança. O Senhor enviou profetas para advertir o povo quanto à observância da aliança com ele. A quebra dessa aliança implicaria em cair nas mãos dos adversários, mas o povo obstinado e rebelde não quis ouvir. Depois enviou profetas durante o cativeiro para que o povo se arrependesse, mas ele preferia dar ouvidos aos falsos profetas que prometiam saídas mágicas e iminentes. Os falsos profetas procuravam trazer falsas esperanças ao povo com relação ao fim do cativeiro. No entanto, aquele cativeiro durou setenta anos. O Senhor usou o profeta Jeremias para enviar uma mensagem lúcida e verdadeira, embora não agradável, aos cativos em Babilônia. Muitos em nosso meio têm estado assim, desesperados, desesperançados achando que suas vidas não têm mais jeito. Acham que o Senhor os esqueceu e de certa maneira têm olhado para vários lugares e pessoas tentando achar uma saída e até mesmo se apegado a falsas esperanças, como o povo de Deus do passado. Quero convidá-los hoje a juntos irmos a Jerusalém assolada dos dias do cativeiro de Babilônia e, sobretudo, olharmos para o próprio profeta Jeremias e aprender com ele a redescobrir a esperança no meio do caos. O profeta redescobre três razões para não se desesperar: As misericórdias do Senhor não têm fim e se renovam a cada manhã; A grandeza da fidelidade de Deus e A bondade do Senhor que se manifesta aos que esperam nele.

Jeremias parou e deixou de olhar para sua própria miséria para lembrar-se da misericórdia de Deus. Ele continuou sentindo dor e sofrimento, mas cria no amor compassivo de Deus, apesar da dureza da cerviz do povo. Isso lhe deu forças para continuar pela fé exercendo seu difícil ministério. As misericórdias de Deus também são a causa de não sermos consumidos. Por isso não podemos perder de vista esse amor compassivo de Deus. Todas as vezes que o povo se rebelou e voltou-se para Deus arrependido, ele o recebeu e o acolheu com um amor desmedido. Foi assim no passado e é assim hoje. Assim como as misericórdias de Deus se renovam a cada manhã, no final do dia podemos perceber a sua fidelidade. Deus é fiel ao seu povo e espera pacientemente que ele descubra a sua fidelidade imutável. A consciência da misericórdia e da fidelidade de Deus fez Jeremias redescobrir a Esperança Viva e isso lhe deu novo ânimo em meio a todo o caos.  Às vezes a espera faz parte da resposta e é um treinamento de Deus. A Palavra do Senhor nos assegura que Ele é bom e que a sua misericórdia dura para sempre. Contudo, a bondade e a misericórdia de Deus não nos dão licença para nos rebelar contra Ele. As bênçãos do Senhor estão disponíveis aos que andam em seus caminhos. O Senhor se coloca como um muro de fogo ao nosso redor, mas nós insistimos em romper esse muro com nossas rebeliões, e do lado de fora há serpentes que nos espreitam para dar o bote, trazendo dor, destruição, enfermidade e morte para as nossas vidas. Devemos atentar para a “bondade e severidade de Deus”. Que hoje possamos esquadrinhar os nossos caminhos, prová-los e voltarmos para o Senhor! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/



sábado, 26 de outubro de 2019

Meditação/Nadia Malta/APRENDAMOS A ENXERGAR COM OS OLHOS DA FÉ!


APRENDAMOS A ENXERGAR COM OS OLHOS DA FÉ! 
                                                                          
Por isso, não desanimamos; pelo contrário, mesmo que o nosso homem exterior se corrompa, contudo, o nosso homem interior se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação, não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas”. 2 Coríntios 4:16-18. 

Somos a cada dia desafiados como povo de Deus a tirar os olhos daquilo que é visível e parece ameaçador e colocá-los naquilo que é invisível. Esse texto do apóstolo Paulo fala do desígnio e efeito das aflições (tempestades) na vida do cristão! Tem sido um grande desafio para nós cristãos, o exercício da fé viva em meio às lutas da vida. Recorremos ao apostolo Paulo, por ele ser um especialista nesse exercício. Certamente ele nos ajudará a entender esse assunto de tão difícil compreensão.  No texto lido, Paulo nos ensina que há um propósito de Deus para todas as aflições ou tempestades da vida e elas têm um tempo de validade. Essa é a idéia central deste texto. O Senhor certamente deseja que amadureçamos na fé e no conhecimento de Deus. Embora o nosso espírito esteja pronto, as nossas emoções e o nosso corpo não aguentam por si só esses embates. Por isso é tão oportuno rogar ao Senhor que proteja as nossas emoções no meio das aflições, para que nossa fé não esmoreça. Deus está treinando guerreiros de fé sobre a terra para crer no impossível, ver o invisível e ouvir o inaudível. Em Jo.16.33 Jesus nos encoraja: “ Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo”. Viver sobre a terra não é fácil, mas quem disse que seria? A grande diferença entre nós e os incrédulos é que em meio às lutas podemos recorrer a Cristo que é o alívio para o nosso cansaço e a nossa sobrecarga. O profeta Oseias nos convoca: “Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor; e ele descerá sobre nós como a chuva, como a chuva serôdia que rega a terra”. Ah, como precisamos ser regados assim!

Aprendemos que a aflição renova o nosso espírito, por isso não devemos desanimar! Quem afirma isto é um campeão de fé, um especialista em superar aflições, não um cristão de fachada. Ele aqui não se refere ao desânimo enquanto emoção, sujeito às circunstancias; ele fala de ânimo como um padrão de fé que vê além daquilo que é visto com os olhos humanos. E é esse padrão de fé que vai renovando o nosso espírito dia a dia.  Quero dizer a você hoje: Tenha bom ânimo, continue orando e crendo! Ore pelo seu cônjuge incrédulo, ore por seus filhos distantes de Deus, você não gerou filhos para serem instrumentos nas mãos do adversário, mas os gerou para a glória de Deus! Ore pela nossa nação mergulhada em um mar de assolação pela criminalidade. Ore pelas situações aparentemente insolúveis, ore para que o Senhor abra portas onde elas não existem. Simplesmente ore e deixe que o mais Ele fará. A percepção sobrenatural de Paulo era tão grande que o faz afirmar que ainda que a aflição seja tão violenta ao ponto de destruir nosso homem exterior (corpo físico); o nosso homem interior (nosso espírito) se renovará de dia em dia. Isso é que é fé! Mesmo que você não contemple a sua vitória, suas orações ficarão rendendo dividendos na poupança de Deus! E a resposta virá, por isso, comece desde já a agradecer pelas respostas que estão vindo!

Aprendemos que a aflição tem propósito e prazo de validade! Paulo não está fazendo aqui, uma apologia masoquista ao sofrimento, nem banalizando as nossas lutas. Pois sabemos que não tem nada de agradável em passar por tribulações. Mas às vezes é necessário atravessá-las como um recurso didático de Deus. Ele está nos alertando para ficarmos espertos, porque essas dificuldades pelas quais passamos alem de propósito, têm prazo de validade e podem ser revertidas para o nosso bem, se aprendermos olhar para elas usando critérios e valores eternos.  Homens e mulheres de Deus peçam ao Senhor visão espiritual! Só os que vivem por fé, aprendem a olhar o sofrimento de outra perspectiva. A cruz que carregamos hoje se converterá em ressurreição amanhã e repercutirá na eternidade para a glória de Deus!  Aprendemos que Por pior que seja a aflição, devemos manter os olhos Naquele que é invisível, mas Real! A terceira exortação de Paulo para os seus leitores justifica as anteriores. Precisamos entender que o mundo invisível é o único verdadeiramente real. Se nos preocupássemos em olhar para o mundo invisível como Deus deseja, jamais nos sentiríamos desanimados, abatidos ou destruídos diante das aflições da vida. A triste realidade é que somos todos, com raríssimas exceções, ainda meninos na fé e tendemos a nos desesperar e nos desestruturar diante das dificuldades da vida. Assim, Não desanimemos diante das aflições e tempestades da vida, por mais difíceis que sejam elas têm o propósito de fazer o nosso espírito amadurecer e se renovar. Lembremos que As aflições e tribulações têm propósito e prazo de validade e podem ser revertidas ao nosso favor se aprendermos a olhar para elas com critérios e valores eternos! Que possamos adquirir obstinadamente a percepção do sobrenatural de Deus, através do conhecimento dele pela sua Palavra e revelação do Espírito Santo em nome de Jesus Cristo! Que o Senhor nos abrigue à sombra de suas asas até que passem as aflições. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


sexta-feira, 25 de outubro de 2019

Meditação/Nadia Malta/UM TREINAMENTO PARA A VITÓRIA: AVANCEMOS!


UM TREINAMENTO PARA A VITÓRIA: AVANCEMOS!
                                                                              
Regozijai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, na oração, perseverantes”. Romanos 12:12.                                                

Encorajemo-nos mutuamente e assumamos uma postura vencedora diante das batalhas enfrentadas. O texto lido faz parte da lista das virtudes recomendadas pelo apóstolo Paulo aos seus leitores em Roma. A ideia central aqui é fazer com que o cristão através da alegria esperançosa, da paciência confiante e da oração perseverante, assuma uma postura vencedora perante a igreja e perante o mundo que o cerca. Enquanto o Senhor me conceder forças para falar, estarei proclamando essa verdade: O Senhor é a nossa esperança e pode mudar todas as coisas, nos fazendo vitoriosos em nossas lutas diárias. Será que os que ouvem esta palavra creem verdadeiramente? O que temos visto? Cristãos tristes, abatidos, derrotados, desesperançados, impacientes e que desistiram de orar. Aqui está a fórmula da derrota. Gostaria de encorajar você hoje a ler todo esse contexto que vai do versículo 9 até o 21 deste mesmo capítulo. Ali, o apóstolo Paulo traz direções extremamente práticas de como agir diante das situações que nos cercam. O próprio apóstolo Paulo fala sobre o efeito e desígnio das aflições da vida: Que é produzir em nós eterno peso de glória acima de toda comparação. Contudo não é fácil atravessar esses momentos difíceis, mas na força que o Senhor supre somos mais que vencedores.

O apóstolo ordena aqui: “Regozijai-vos na esperança”; “Sede pacientes na tribulação” e “Na oração, perseverantes”. De que esperança o apóstolo está falando aqui? Quando olhamos para I Pe 1.3 encontramos aquele Apóstolo dizendo: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo”. A primeira coisa que descobrimos aqui é que fomos regenerados (nascemos de novo) para manifestar uma viva esperança, baseada na ressurreição do próprio Cristo, o qual é a nossa esperança. Aliás, esperança é uma característica visível dos regenerados em Cristo Jesus. “Jesus Cristo em nós é a esperança da glória!”, afirma o apóstolo Paulo em outro momento.  O Espírito de Deus completa a revelação em I Pe 3.15 dizendo: “Antes santificai a CRISTO, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós”. Quando o cristão deixa de manifestar esperança, ele também deixa à semelhança de Moisés no limiar da Terra Prometida, de santificar o Senhor em seu coração. E acaba perdendo a sua bênção. E isso depõe contra o Evangelho e contra o nome do Próprio Senhor. Essa atitude contrária a Palavra de Deus rouba a nossa vitória. Por isso quero mais uma vez encorajar você a partir de hoje a assumir uma atitude de alegre esperança por causa da ressurreição de Cristo. Procure proclamar essa esperança a quantos estiverem à sua volta. Nosso Cristo vive e não está alheio ao seu problema, antes tem o controle de tudo e prepara a sua vitória.

A paciência está intimamente ligada à fé, à confiança. Não é fácil atravessar desertos abrasadores, mergulhar em águas profundas e turbulentas ou mesmo entrar em vales áridos, mas tudo isso tem o seu lugar na perfeita pedagogia de Deus. Tudo isso é inevitável e imprescindível ao nosso crescimento. A ansiedade de vencê-los não altera em nada seu curso, apenas nos adoece e frustra. Por isso aceite a exortação do autor de Hebreus: “Restabeleça as mãos decaídas e os joelhos trôpegos”. Aqui o Senhor nos chama a exercitar a fé que é a certeza do agir de Deus. Ele não propõe uma letargia demencial, mas uma quietude confiante no agir de Deus. Em I Ts 5.17 o próprio Paulo diz: “Orai sem cessar”. Aqui ele fala de uma sintonia contínua com o Trono da Graça. Recolha o braço de carne, pare de se debater, de argumentar, de confrontar e clame em todo o tempo; entre naquela conspiração santa com o Espírito de Deus. O mais Ele fará, não você. Muitos em nosso meio perderam a perspectiva de vitória porque deixaram que a esperança jubilosa se esvaísse; se impacientaram com o tamanho do gigante e desistiram de orar. Hoje o Senhor chamou você a  ouvir esta palavra para restaurar a sua alegria, a sua paciência e a sua vontade de orar, em nome de Jesus Cristo! Assim, Regozije-se na esperança. Sua esperança não é um sentimento é uma pessoa: JESUS CRISTO e Ele vive! Seja paciente na tribulação, ela tem prazo de validade. Persevere na oração. Recolha o braço de carne e deixe o Senhor operar. Nadia Malta http://ocolodopai.blogspot.com.br/


quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Meditação/Nadia Malta/DO SENHOR VEM O NOSSO SOCORRO, SEMPRE!


DO SENHOR VEM O NOSSO SOCORRO, SEMPRE!
                                                                             
Confia os teus cuidados ao Senhor, e ele te susterá; jamais permitirá que o justo seja abalado”. Sl.55.22.                                           

Recobremos o ânimo diante de situações aparentemente insolúveis, pois o Senhor tem o controle absoluto de todas as coisas e na hora certa chegará com a providência. Segundo alguns estudiosos este salmo foi escrito por ocasião da rebelião de Absalão contra o seu pai o rei Davi. O rei ali experimentou uma das maiores dores de sua vida, a traição do filho que o desrespeitou e quis lhe  usurpar o trono. Provavelmente Davi pela primeira vez não soubesse o que fazer efetivamente. Que atitude tomar diante de um conflito nessas proporções, quando o opositor é o próprio filho? Quanto mais intima é a ligação entre as pessoas envolvidas em um conflito, mais difícil se torna tomar atitudes. É necessário que algo do céu venha para oxigenar o nosso coração. E é precisamente sobre esse oxigênio celestial que gostaria de falar hoje. Temos falado nesses dias sobre a grande batalha espiritual travada diariamente por todos os servos de Deus, especialmente, os que querem andar piedosamente. Isto é fato, todos indistintamente estamos às voltas com algum tipo de batalha. As armas do Adversário são muitas e todas com grande potencial de destruição. Uma das armas mais usadas por nosso inimigo é a insensibilidade no meio da irmandade com as dores dos outros. Cada um se preocupa apenas com a sua própria dor, seu próprio sofrimento. A maior dificuldade é sempre a que atinge a nossa carne, a maior dor é sempre a nossa e não estamos nem aí para as dores dos irmãos. Na verdade, tendemos a banalizar a dor que não dói em nós até que ela venha mais cedo ou mais tarde e dilacere a nossa própria carne. Que tal despertar enquanto é tempo?

 Em geral os que estão à nossa volta tentam apontar soluções simplistas. As pessoas agem em relação às outras como se sentimento fosse uma máscara que pudéssemos tirar ou colocar ao nosso bel prazer. Como se aqueles que têm um laço conosco pudessem ser descartados de uma hora para outra. Os conflitos familiares geram inquietação, angústia e tristeza, adoecendo o corpo e a alma. Em uma situação assim, mais que nunca precisamos de um bálsamo do céu que proteja nossa interioridade e uma direção do Alto que nos aponte o que fazer. Foi assim com Davi e é assim com cada um de nós. Confiemos os nossos cuidados ao Senhor! Confiamos? Entregou, solte o fardo, confie e espere nele. Não entendemos ainda que Deus é Deus e é soberano e tem verdadeiramente o controle de tudo em suas santas mãos, por mais que não consigamos compreender seus caminhos. Davi não tinha o que fazer naquela situação e aprendeu que entregar ao Senhor de todo o coração lhe valeria um descanso na hora da prova. Ele não arremeteria contra o seu próprio filho por pior que ele fosse. Do Senhor viria os socorro e veio!  Confiar cuidados ao Senhor é ter certeza de que ele vai agir e da melhor maneira possível. Davi certamente não cogitou a possibilidade de perder seu filho, por pior que ele fosse, mas a própria postura daquele jovem não deixou alternativa, não houve arrependimento, quebrantamento ou mudança de atitude. Muitas vezes Deus entra com uma providencia drástica para livrar um servo seu da aflição em que se encontra. Não sei quais são os cuidados que afligem a sua vida, mas de uma coisa tenho certeza, se você não sabe o que fazer, então confie seus cuidados ao Senhor e ele agirá.

O Senhor sustentará o aflito! O Senhor promete firmeza àqueles que se entregam a ele em verdade. Do ponto de vista humano nunca estaríamos prontos para os agires de Deus. Mas quando ele entra com a providencia nas nossas demandas, também traz à reboque a força de que precisamos para enfrentar a solução trazida por ele. A solução para Davi veio na forma da morte de Absalão seu filho, parece um recurso cruel.  Davi precisou chorar aquela morte, mas o tempo do luto acabou. Confiemos que ele nos sustentará diante da situação e, sobretudo, diante daquilo que ele fará. O Senhor jamais permitirá que o justo seja abalado! Abalado aqui tem o sentido de lançado fora. O justo de Deus jamais é lançado fora de sua presença. Ainda que as dores sejam tão intensas e queiramos desistir, ele não permite. Confiemos na Palavra do Senhor quando ele diz que jamais o justo será abalado, lançado fora de sua presença. Meditemos sobre isto! Nadia Malta http://ocolodopai.blogspot.com.br/

quarta-feira, 23 de outubro de 2019

Meditação/Nadia Malta/ESTEJAMOS ATENTOS E NOS POSICIONEMOS!


ESTEJAMOS ATENTOS E NOS POSICIONEMOS!

Naqueles dias, eu, Daniel, pranteei durante três semanas. Manjar desejável não comi, nem carne, nem vinho entraram na minha boca, nem me ungi com óleo algum, até que passaram as três semanas inteiras. No dia vinte e quatro do primeiro mês, estando eu à borda do grande rio Tigre, levantei os olhos e olhei, e eis um homem vestido de linho, cujos ombros estavam cingidos de ouro puro de Ufaz; o seu corpo era como o berilo, o seu rosto, como um relâmpago, os seus olhos, como tochas de fogo, os seus braços e os seus pés brilhavam como bronze polido; e a voz das suas palavras era como o estrondo de muita gente”. Daniel 10:2-6.                                           

Todos os cristãos precisam ficar atentos e se colocar posicionados como guerreiros de Deus no meio da grande guerra espiritual na qual estão engajados. Este capítulo 10 fala de uma resposta dada por Deus à oração e consagração (jejum) do profeta Daniel. Depois do período de consagração, Daniel teve uma visão magnificamente impactante. Os teólogos dizem que ele viu o próprio Senhor (O Cristo pré-encarnado/numa teofania). Aquela visão o deixou prostrado, exaurido. O assunto tanto da visão, quanto da sua revelação diz respeito à nação de Israel. Contudo, esse relato oferece princípios para todos os cristãos, sobretudo, e especialmente aos que têm chamado intercessor: Não podemos perder de vista aquilo que o Espírito de Deus deseja nos revelar sobre o grande mover espiritual que acontece quando dobramos nossos joelhos para interceder. Uma verdadeira guerra está sendo deflagrada nas regiões celestes e nessa guerra não há território neutro, nem há opção para nós, de não querer nos envolver, pois já estamos envolvidos, alistados e arregimentados. Que possamos nos posicionar atentamente como guerreiros de oração, porque a ordem é vencer ou vencer! No meio do povo de Deus podemos perceber duas correntes distintas: Aqueles que conseguem ver o Adversário em tudo e em todos, e os que o ignoram completamente, achando que ele é uma invencionice dos fanáticos. As duas posições são estratégias do próprio adversário para alcançar seus intentos.

Precisamos buscar em Deus o discernimento equilibrado para compreender a guerra na qual estamos envolvidos, quer queiramos ou não. Nessa guerra do Adversário contra o povo de Deus vale tudo, até usar seres humanos como instrumentos malignos para nos atingir, até mesmo dentro de nossa própria família. A nossa luta, contudo, não é contra carne e sangue, mas contra aquele que está por trás delas (o próprio Adversário e suas hostes infernais). Pela misericórdia de Deus, aqui acolá ele nos abre uma cortina através de sua Santa Palavra que nos revela o que acontece no mundo espiritual, como no caso do texto lido. Quando oramos e jejuamos em consagração a Deus, grandes coisas acontecem!  A visão descrita aplica-se a pessoa do próprio Cristo pré-encarnado. Aquela visão deixou o profeta sem forças fisicamente, mas o fortaleceu espiritualmente para grandes revelações da parte de Deus. No meio de grandes batalhas espirituais muitas vezes nos encontramos assim, mas, Deus invariavelmente vem em nosso auxílio nos fortalecendo e renovando. Quando clamamos ao Senhor com o coração quebrantado e contrito, ele nos ouve! Daniel era um homem de oração; ele sofria pelo seu povo e estava acostumado a longos períodos de jejum e naquela ocasião encontrava-se cansado e sem forças pela natureza daquela magnífica visão. O Senhor ministra forças a seu servo amado. No v.12 o anjo revela ao profeta que ele não deveria temer, porque “desde” o primeiro dia que ele aplicou o coração a compreender e a se humilhar perante o seu Deus, foram ouvidas as suas palavras e por causa das suas palavras a resposta foi enviada. Note que a oração de Daniel não era algo mecânico, da boca pra fora, mas era uma expressão da dor que estava no coração do profeta; ele orava com o coração quebrantado diante de Deus.

Há uma importante guerra espiritual acontecendo agora nas regiões celestes e não estamos fora dela! Daniel orou, jejuou, se quebrantou, mas a resposta a sua oração demorou vinte e um dias para chegar. Por que a resposta não veio imediatamente após oração do profeta amado? Porque um anjo “perverso”, um demônio havia sido enviado da parte do Adversário para atacar o anjo de Deus que trazia a resposta. Essa revelação pode ser uma das explicações sobre aquelas nossas orações ainda não respondidas. Se você anda em fidelidade e obediência diante de Deus e ainda não obteve resposta, creia, pode ter demônio se levantando para se opor a sua resposta. Continue crendo e nessa posição de fidelidade, que o assunto agora é com o próprio Senhor. Ele dos altos céus enviará reforço angelical; dará ordens aos seus anjos ao seu respeito. A investida foi tão violenta que precisou de um anjo de alta hierarquia celestial para aquele combate. Miguel, o Arcanjo encarregado de ministrar a Israel veio, de modo que a resposta da oração de Daniel não fosse impedida de chegar. Aprendemos aqui que nada pode impedir as nossas vitórias quando andamos em fidelidade ao Senhor! Assim como foi com Daniel, é com cada um dos que andam em fidelidade para com Deus. Não podemos perder de vista que incontáveis hostes infernais se levantam continuamente para se opor a Cristo, sua obra e seu povo. A responsabilidade do cristão é se apropriar da vitória de Cristo no Calvário pela fé. Entendamos que a nossa luta não é contra sangue e carne, mas contra principados e potestades, príncipes espirituais da maldade nas regiões celestes. Assim estejamos atentos e nos posicionemos! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


terça-feira, 22 de outubro de 2019

Meditação/Nadia Malta/PRECISAMOS VIGIAR EM ORAÇÃO!


Dia 22 de Outubro de 2019.

PRECISAMOS VIGIAR EM ORAÇÃO!

 “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca”. Mateus 26:41.                            

As palavras deste versículo foram proferidas por Jesus a poucas horas de sua prisão. Como reconhecidamente vivemos dias maus sobre a terra, a advertência do Senhor naquele dia é extremamente oportuna para nós hoje. A igreja contemporânea está distraída com os muitos eventos e tem perdido o foco. As estratégias de marketing têm substituído a busca pelo Espírito, parece que o que vale é lotar igrejas de pessoas cada vez mais vazias de Deus! O que é lamentável. Desconfio das estatísticas em relação ao número de cristãos alcançados! Naquele dia, o Senhor entrou no Jardim do Getsâmane com seus discípulos e lá, se afastou para um lugar reservado levando consigo Pedro, Tiago e João, seus discípulos mais chegados. Ele os deixou em uma pequena vigília de oração, enquanto se afastava para orar sozinho, aquele era um momento dramático e decisivo para ele. Ao voltar por três vezes os encontrou dormindo. Aquele sono dos discípulos tipifica nossos momentos de descuido no meio da jornada por esta terra. Somos aqui exortados à oração vigilante. Atentemos para isto. Estamos falando nesses dias sobre arrependimento e conversão como prerrogativas para que experimentemos refrigério. Arrependimento e conversão pedem oração vigilante. Quem precisa vigiar e orar? Todos os cristãos: homens, mulheres, jovens, idosos, crianças, adolescentes, veteranos na fé ou novos convertidos. Juntos derrubaremos fortalezas malignas que se levantam para nos destruir.

Orem concordemente. Há cristãos em sua casa? Reúna-os e ore concordemente e você verá a glória de Deus descer na situação. Há lutas a serem vencidas, gigantes a serem derrubados e tentações a serem resistidas, não podemos nos descuidar da oração e da vigilância. Às vezes os maiores gigantes são os desejos malignos que militam em nossa própria carne. Reconheçamos e aceitemos o fato de que embora o nosso espírito esteja pronto, a nossa carne é fraca. O ser humano é tridimensional. Somos na verdade um espírito; temos uma alma e habitamos em um corpo. O nosso espírito é recriado pelo Espírito de Deus. A nossa alma (mente, personalidade) é renovada e transformada pela Palavra de Deus; à medida que ela passa por essa transformação, vai tomando conhecimento da vontade revelada de Deus na Bíblia Sagrada. O corpo, no entanto, não se converte. Ele deve ser domado, disciplinado pelo espírito recriado e a mente renovada. Por isso, nós somos uma guerra civil ambulante. O nosso corpo mortal só se converterá por ocasião da Segunda Vinda de Jesus. Ele se revestirá de incorruptibilidade, será glorificado à semelhança do corpo de Cristo. Não podemos perder de vista que há três frentes de oposição ao cristão: O Mundo, o Diabo e a Carne. É a chamada trindade maligna. Ela age em absoluta unidade: O mundo oferece o leque de opções para pecar; o Diabo estimula a aceitarmos a oferta do mundo, sobretudo com o velho e eficaz clichê: “não tem nada demais” ou ainda “é só essa vez, que mal pode fazer?”; mas é a carne que clama pelo pecado. Reconhecer e aceitar a fragilidade de nossas inclinações carnais é o primeiro passo para vencê-las. Nem o mundo, nem o Diabo podem obrigar você a fazer aquilo que você não quer.

Vigiemos Sempre! A grande aliada do reconhecimento de nossas fraquezas é sem dúvida, a vigilância. É quando baixamos a guarda que cometemos os piores erros e levamos as piores quedas. Não brinque com o seu pecado! Não dê ouvidos às ofertas do mundo, nem aos estímulos do Diabo e muito menos aos apelos de sua carne. “Não há gigantes no território dos desejos carnais”, portanto, o remédio aqui é fugir! O muro de proteção de Deus para nós é a obediência. Se o rompermos seremos atacados pelas serpentes que estão ao derredor. Coloquemos limites em nós mesmos. Estabeleçamos linhas de defesa. Matemos de fome a nossa carne e afugentemos o demônio que deseja se alimentar dela. Não alimentemos as serpentes à nossa volta! Você tem sido vigilante e colocado guarda em sua área vulnerável? Oremos e Levantemos Intercessores! Oremos sempre, sem cessar. Pois, mesmo conscientes de nossas fraquezas, se não nos fortalecermos em Deus através da oração, seremos vergonhosamente nocauteados. Não conseguiremos vencer sozinhos, por isso não estamos propondo um conjunto de regras a seguir, mas um relacionamento intimo com o Deus vivo. Você tem orado e buscado parceiros de oração para resistir às tentações? Não? Então faça isso já! Reflitamos! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/



segunda-feira, 21 de outubro de 2019

Meditação/Nadia Malta/SÓ EM CRISTO HÁ VERDADEIRO REFRIGÉRIO!


SÓ EM CRISTO HÁ VERDADEIRO REFRIGÉRIO!

Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados, a fim de que, da presença do Senhor, venham tempos de refrigério, e que envie ele o Cristo, que já vos foi designado, Jesus”. Atos 3:19, 20.          

O texto lido faz parte do segundo sermão proferido pelo apóstolo Pedro, logo após a cura de um coxo à porta do templo. À vista daquele milagre, o povo correu atônito, diz o texto, para junto de Pedro e João. Diante daquela reação do povo, Pedro de forma veemente diz: “Israelitas, por que vos maravilhais disto, ou por que fitais em nós os vossos olhos como se pelo nosso próprio poder ou piedade o tivéssemos feito andar?”. Pedro preocupa-se em tirar os méritos dados a ele e a João pelo povo, por conta da cura do coxo. A honra e a glória daquela situação precisavam ser dadas unicamente a Jesus. Isso deveria ficar muito bem explicado. Como os líderes de hoje necessitam aprender essa verdade! Por isso no v.16 Pedro arremata: “pela fé em o nome de Jesus, é que esse mesmo nome fortaleceu a este homem, que agora vedes e reconheceis; sim, pela fé que vem por meio de Jesus, deu a este saúde perfeita na presença de todos vós”. Se cuidadosamente atentarmos para esse segundo sermão de Pedro, especialmente os versículos lidos no início veremos que ele é uma conclamação ao arrependimento e a conversão dos pecadores. No entanto, ao mesmo tempo, procura chamar atenção dos seus ouvintes para o poder perdoador e sarador de Jesus Cristo.

O tempo passa, as coisas evoluem, mas a natureza humana age sempre da mesma maneira descompromissada, egoísta e alheia à vontade de Deus. Precisamos permitir que o Senhor opere as mudanças necessárias em nós. Apenas uma coisa deve permanecer para sempre: A PALAVRA imutável de Deus. Os céus e a terra passarão, os poderes cósmicos serão irremediavelmente abalados, mas da PALAVRA Viva de Deus, nem sequer um til PASSARÁ. Tudo se cumprirá! Isso gera em nós uma viva esperança, porque a Palavra Viva de Deus é JESUS CRISTO. Na verdade, só Jesus pode mudar a nossa vida e a nossa história. Só ele pode firmar o andar trôpego dos que coxeiam. Só ele pode salvar os que perecem na imundícia do pecado. Só ele pode purificar os leprosos. Só ele pode restaurar a visão dos cegos. Só ele pode libertar os cativos, só ele pode perdoar pecados e trazer refrigério a corações quebrantados. O povo nos dias de Pedro ansiava tanto por refrigério, quanto nós hoje.

Para que experimentemos refrigério duas coisas são necessárias: Arrependimento e Conversão à pessoa do Cristo! A mensagem de arrependimento não era nova para os judeus, pois tanto João Batista quanto Jesus haviam falado exaustivamente sobre isso.   Arrepender-se é muito mais que lamentar-se pelos pecados, é sentir horror por eles ao ponto de não mais querer praticá-los. O horror pelo pecado deve ser maior que o prazer proporcionado por ele. Arrependimento genuíno é esse horror pelo pecado. Quando nos arrependemos nesse nível, buscamos a Deus e ele se deixa encontrar. Um pecado não confessado esmaga os ossos, aflige e quebranta a alma, adoece o corpo e conduz o espírito ao inferno. O arrependimento é a tristeza segundo Deus que produz vida, diz o apóstolo Paulo em II Co 7.10. Esse tipo de pesar profundo gera confissão e abandono de pecado. Qual a cura para os males que têm assolado a humanidade? Crer em JESUS CRISTO e arrepender-se! O Enquanto arrependimento é mudança de mente, conversão é mudança de rumo. Quem se arrepende verdadeiramente, muda a rota da vida. Nunca mais será a mesma pessoa! Do mesmo jeito que pecar é errar o alvo estabelecido por Deus, converter-se é acertar a rota. É andar no prumo de Deus, no alinhamento determinado por ele. Essa Conversão só é possível através de Jesus Cristo, que perdoa o nosso pecado ao ser confessado em arrependimento sincero de coração. Ele promete nos purificar de toda injustiça e mudar a nossa história. Que venham tempos de refrigério a quantos ouvem esta palavra de vida! Nadia Malta http://ocolodopai.blogspot.com.br/



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