domingo, 28 de fevereiro de 2021

Meditação/Nadia Malta/INSATISFAÇÃO E INGRATIDÃO SE RETROALIMENTAM!

 INSATISFAÇÃO E INGRATIDÃO SE RETROALIMENTAM!

                                                                               


Conservem-se livres do amor ao dinheiro e contentem-se com o que vocês têm, porque Deus mesmo disse: "Nunca o deixarei, nunca o abandonarei". Hebreus 13.5. 


O autor de Hebreus nas suas exortações finais traz a ordenança oportuna do versículo acima. A ordenança traz três verdades que nos ajudarão a nos livrar da ingratidão. Primeira:“Conservem-se livres do amor ao dinheiro!”. Não estamos falando aqui da necessidade real de pagar as contas inevitáveis à sobrevivência, mas de fazer contas pra Deus pagar; Segunda: “Contentem-se com o que vocês têm! Por que tanta insatisfação e a compulsão de adquirir coisas que nem temos necessidade? Terceira: “Porque Deus mesmo disse: "Nunca o deixarei, nunca o abandonarei!". Deus é o nosso supridor e nunca nos abandonará!

Chequemos as nossas motivações. Será que não lutamos tão freneticamente por um ter voltado à auto-glorificação?  Não seria isto dar socos no ar e correr atrás do vento? Tudo neste mundo é tão passageiro, tão efêmero! Ao fim da vida olha-se para trás e quanto sacrifício desnecessário! É um caso a se pensar!  Um coração grato reconhece cada dádiva recebida como presente de Deus. É sem dúvida a insatisfação que tem levado à ingratidão. Tem um pensamento atribuído a Shakespeare que diz: “Ter um filho ingrato é mais doloroso que a mordida de uma serpente!”.  Muitos por cobiçarem tão avidamente o dinheiro se desviaram da fé e acabaram atormentados. O autor de Hebreus alerta quanto a se conservar livre desse amor ao dinheiro e a nos contentarmos com aquilo que temos. Alguns podem ver nesta exortação uma desculpa para a improdutividade. Mas a produtividade do servo de Deus só faz sentido se for para glorificá-lo como fez José no Egito e Daniel em Babilônia!

A insatisfação é a mãe da ingratidão! Elas se retroalimentam. O não contentar-se gera tanta angústia e uma série de sentimentos malignos como a inveja e a cobiça. Hoje vemos as pessoas ávidas pelo último celular quando o seu ainda está em perfeito uso. A aparência conta mais que a possibilidade de ter determinadas coisas. E isto tem levado muitos a endividar-se irremediavelmente, tudo para aparentar o que não se é. Sejamos gratos pelo que temos, do contrário, aquilo que temos será tirado de nós! Considerando a rapidez da nossa passagem pela terra, não seria mais prudente investir no Reino de Deus? Não falo de uma vida ascética ou de autoflagelação, mas de uma consciência de que nada trazemos e nada levaremos daqui. Por que se desgastar tanto naquilo que não tem peso de eternidade? Sejamos gratos pelo que temos e aquilo que chegar a nossa mão o ofereçamos ao Senhor. Tudo vem dele e é para a glória excelsa dele! Que tal a partir de hoje fazermos um investimento no exercício da gratidão ao Senhor? Nadia Malta

sábado, 27 de fevereiro de 2021

Meditação/Nadia Malta/MAIS UM CLAMOR POR ÂNIMO E FORTALECIMENTO!

 MAIS UM CLAMOR POR ÂNIMO E FORTALECIMENTO!

                                                                            


Que o próprio Senhor Jesus Cristo e Deus nosso Pai, que nos amou e nos deu eterna consolação e boa esperança pela graça, dê ânimo aos seus corações e os fortaleça para fazerem sempre o bem, tanto em atos como em palavras”. 2 Tessalonicenses 2.16,17. 


Esta epístola foi enviada pelo apóstolo para corrigir um ensino errôneo de que as tribulações que aqueles irmãos estavam experimentando eram já as tribulações referentes ao Dia do Senhor. Este ensino fora disseminado como tendo vindo supostamente de Paulo. Fato comum naqueles dias. O apóstolo trata imediatamente de desfazer o engano e encorajar aqueles irmãos que também haviam passado por perdas de entes queridos. Os versículos mencionados no inicio trazem um duplo pedido na oração do apóstolo por aqueles irmãos: Que o Senhor dê ânimo aos corações. Precisamos de ânimo para seguir em frente mesmo apesar das dificuldades que não são poucas. Encontramos várias exortações do Senhor para encorajar seu povo a seguir em frente. Quando as nossas orações quanto ao que necessitamos aparentemente demoram em ser atendidas é hora de nos aquietarmos e esperar as infinitas possibilidades de Deus. A resposta está à caminho. Que sejamos fortalecidos para fazer o bem tanto em atos como em palavras. É quando agimos no meio das nossas debilidades fazendo o bem tanto em atos quanto em palavras, que a glória de Deus é avultada.

 Nesses momentos temos a nítida consciência que a honra e a glória são exclusivamente dele e não nossa. Como estamos necessitados dessa bendita dádiva do ânimo e do fortalecimento vindos do Senhor para fazer sempre o bem, tanto em atos como em palavras! Aliás, atos e palavras não podem ser dissociados! Ortodoxia e ortopraxia. Discurso e prática andam juntos. Em tempos de ‘“selfies”, fazer com uma mão sem que a outra veja é quase impossível.  Há uma verdadeira compulsão para se registrar tudo! E as boas ações realizadas no anonimato para a glória exclusiva de Deus, estão quase extintas. E parece que é exatamente nessas horas quando as pessoas ao imaginarem que não estão sendo vistas e nunca serão descobertas que aplicam seus “golpes” pra usar uma palavra da moda. Triste demais! Esses esquecem que somos observados por homens e por anjos. Anjos eleitos e caídos e esses últimos estão sempre à espreita aguardando uma oportunidade dada por nós para calcar nossos pontos de vulnerabilidade.

O que aprendemos aqui? O mesmo desejo que estava no coração do apóstolo Paulo pelos irmãos de Tessalônica deve estar em nós continuamente.  Aqueles irmãos precisavam de consolação por causa tanto das mentiras de ensinos forjados, quanto por causa da perda de entes queridos. Precisavam ter seus ânimos renovados e de fortalecimento para seguir adiante.  Nós precisamos do mesmo ânimo e do fortalecimento para seguir a jornada apesar das muitas perdas como a morte da confiança, do zelo, do caráter em nosso meio e, sobretudo, o que é mais trágico, a morte do temor do Senhor! Quando essas coisas acontecem lá fora dói, mas é compreensível, mas quando os protagonistas são aqueles aos quais chamamos de irmãos, aí é trágico e haja graça sobre graça! Que possamos despertar do sono antes que seja tarde! Nadia Malta

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Meditação/Nadia Malta/HÁ UM PROPÓSITO DE DEUS EM TODAS AS COISAS!

 HÁ UM PROPÓSITO DE DEUS EM TODAS AS COISAS!

                                                                                    


 Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito. Pois aqueles que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos”. Romanos 8.28,29. 


Os versículos nos levam a duas perguntas inevitáveis: Tudo realmente coopera para o bem de todos? A quem o apóstolo está se referindo quando fala de todos? Impossível ao homem natural entender as coisas do Espírito, especialmente em tempos de disseminação da chamada Teologia da Prosperidade, quando tem sido apregoado que Deus tem obrigação de dar ao cristão saúde, riquezas e bens materiais. E bem aqui tem sido entendido apenas como as coisas concernentes ao aqui e ao agora tem ficado difícil enxergar aquilo que Deus tem reservado para aqueles que o amam. É como se armássemos a nossa tenda nesta terra e jamais fossemos sair dela! Quanta tolice!

O apóstolo Paulo o tempo inteiro está falando de coisas espirituais. Ele próprio experimentou muitas dores e muitas perdas do ponto de vista humano, mas considerou tudo como esterco pela sublimidade do conhecimento de Cristo! Os escolhidos de Deus foram chamados segundo o propósito dele. E qual é este propósito, afinal? O segundo versículo citado responde: “para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos”.  Ficar parecido, conformado à imagem do Cristo não é fácil, por isso seremos esculpidos pelo formão de Deus que são as circunstâncias adversas. Somos como barro nas mãos do Oleiro divino diz o profeta Jeremias. O Senhor vai nos refazer muitas vezes. Ele é quem sabe os pensamentos que tem a nosso respeito. “Pensamentos de paz e não de mal, isto para nos dar o fim que desejamos”. Tem coisas pelas quais passamos que de modo nenhum entenderemos, pelo menos, não deste lado da eternidade.

Assim, os versículos citados no inicio não devem ser atribuídos aleatoriamente a qualquer pessoa, eles têm endereço. Aplicam-se aos que amam ao Senhor e foram escolhidos de Deus, os quais foram pelo Senhor predestinados para fazerem parte da sua família. O pecado nos deformou e nos matou espiritualmente. Uma vez alcançados, vivificados e regenerados pela graça de Deus, agora seremos santificados progressivamente até chegarmos à estatura de varões perfeitos.  O que aprendemos aqui? Quem é o modelo perfeito para esta mudança para a nossa transformação? O próprio Cristo!  Nem todo servo de Deus terá saúde física perfeita, ou será possuidor de bens deste mundo, mas todos os que são verdadeiramente regenerados indistintamente serão transformados na imagem bendita do Cristo de Deus! Rendamos graças em tudo. É a mão do Senhor agindo em nós para que cheguemos à estatura de varões perfeitos. Nadia Malta

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

Meditação/Nadia Malta/SEJAMOS GRATOS!

 SEJAMOS GRATOS!

                                                                               




Um deles, quando viu que estava curado, voltou, louvando a Deus em alta voz. Prostrou-se aos pés de Jesus e lhe agradeceu. Este era samaritano”. Lucas 17.15,16. 


O texto citado no inicio fala da cura de dez leprosos. O episódio se deu quando Jesus passava com seus discípulos na divisa da Galileia com Samaria. Dos dez curados apenas um voltou para agradecer e isto surpreende o Mestre que diz: "Não foram purificados todos os dez? Onde estão os outros nove?” e ainda: “Não se achou nenhum que voltasse e desse louvor a Deus, a não ser este estrangeiro?". Aqueles que não voltaram supervalorizaram a dádiva em detrimento do doador dela. O Texto mostra que são muitos os que recebem a dádiva, mas poucos são os que reconhecem o valor do doador dela. O assunto gratidão tem sido recorrente neste pequeno espaço. Temos insistido com o tema, porque sua prática tem sido tão negligenciada pelos filhos de Deus! Muitas vezes encontramos corações infinitamente mais agradecidos dentre os que não confessam o nome do Senhor, que o contrário! O que é uma triste realidade!

Ouço muitas pessoas nesta minha caminhada de escutas contínuas e muitas vezes dolorosas. E confesso com tristeza que muitas dessas escutas causam uma dor dilacerante ao meu coração. E se uma simples pecadora como eu sente tanta tristeza ao perceber a ingratidão dos corações, fico imaginando o coração bondoso do Pai Celestial que foi às ultimas consequências em seu amor por nós! Ele enviou o seu Santo Filho para morrer em nosso lugar, sem que houvesse nenhum merecimento de nossa parte! Razão mais que suficiente para se agradecer ininterruptamente enquanto vida tivermos nesta terra! Quantos corações ingratos seguem em suas murmurações difamando o Senhor com as suas insatisfações! Há uma busca frenética por teres e haveres. Quanto mais se tem mais se deseja. Reaprendamos a agradecer como aquele samaritano que não só reconheceu o valor da dádiva, mas foi ao doador dela! Quanto aos demais, sua pior lepra talvez fosse a própria ingratidão! Temos recebido tanto do Senhor, apesar de nós! A lepra era uma enfermidade grave, incurável e segregadora. Seus portadores eram excluídos da comunidade habitando fora das cidades.

O que aprendemos aqui? Gratidão tem sido uma prática negligenciada por nós. Muitos têm supervalorizado a dádiva em detrimento do doador dela. A maior de todas as dádivas já recebemos: a lepra também tipifica o pecado. Assim todos nós estávamos separados de Deus por causa da lepra do pecado, mas o Senhor por causa do seu grande amor nos purificou por meio da sua Graça encarnada: Jesus Cristo! Fomos justificados pela fé e agora temos paz com Deus por meio do Cristo, diz o apóstolo Paulo, já não estamos mais segregados, separados dele. Passamos de meras criaturas à condição de filhos! O que mais queremos? Glorifiquemos ao Senhor doador de toda boa dádiva e de todo dom perfeito e agradeçamos sempre! Nadia Malta

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

Meditação/Nadia Malta/ATENTEMOS PARA A MENSAGEM DA CRUZ!

 ATENTEMOS PARA A MENSAGEM DA CRUZ!

                                                                                 


A seguir, foi Jesus levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. E, depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome. Então, o tentador, aproximando-se, lhe disse: Se és Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães. Jesus, porém, respondeu: Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus. Então, o diabo o levou à Cidade Santa, colocou-o sobre o pináculo do templo e lhe disse: Se és Filho de Deus, atira-te abaixo, porque está escrito: Aos seus anjos ordenará a teu respeito que te guardem; e: Eles te susterão nas suas mãos, para não tropeçares nalguma pedra. Respondeu-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus. Levou-o ainda o diabo a um monte muito alto, mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles e lhe disse: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares. Então, Jesus lhe ordenou: Retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto. Com isto, o deixou o diabo, e eis que vieram anjos e o serviram”. Mateus 4.1-11. 


O símbolo do Evangelho de Cristo é uma cruz. Não nos deixemos manipular por falsos ensinos. A tentação de Jesus no deserto da Judéia nos ensina lições preciosas. O texto relata logo no inicio que o nosso Senhor foi levado pelo Espírito para ser tentado pelo diabo. Como entender uma afirmação como esta? O Jesus homem precisava experimentar tudo que experimentamos e o autor de Hebreus corrobora com esta afirmação ao dizer: “Pois não temos um sumo sacerdote que não seja capaz de compadecer-se das nossas fraquezas, mas temos o Sacerdote Supremo que, à nossa semelhança, foi tentado de todas as formas, porém sem pecado algum”. Por isso ele pode se compadecer de nós! Note que na tentação de Jesus, o adversário foi nos três pontos cruciais do homem: Primeiro: A necessidade física. Inclusive aproveitou aqui para plantar a dúvida quanto à paternidade de Deus. Segundo: A necessidade de reconhecimento, ou seja, a vaidade pessoal através do exibicionismo. E mais uma vez pondo em dúvida à paternidade de Deus. Terceiro: Por ultimo o poder das riquezas! .

Depois de um prolongado jejum, exatamente na hora da fome, do esgotamento e numa seqüência de apelos tirados cuidadosamente das Escrituras fora dos seus respectivos contextos, é claro, o tentador desafia primeiro o Senhor a transformar pedras em pães. Em seguida sugere que Jesus se jogue do alto do templo e por ultimo lhe mostra todos os reinos do mundo e promete dar tudo ao Senhor se ele prostrado o adorasse. Notem que Todas as tentações foram cuidadosamente tiradas das Escrituras e o Senhor venceu todas usando as Escrituras. Como tem sido fácil semear falsos ensinos desde aqueles dias!

Como é fácil retaliar as Escrituras para se respaldar o que se quer. Creio que o maldito “evangelho da prosperidade” teve a seu inicio ali.  Sim. Foi apregoado pela primeira vez no deserto da Judéia pelo príncipe das trevas e tem conseguido cada vez mais adeptos! Se aquele príncipe infernal ousou tentar o próprio Filho de Deus ao lhe oferecer todos os reinos do mundo e dizer: “Tudo isto lhe darei, se você se prostrar e me adorar!”, o que não fará com simples mortais cheios de cobiça, insatisfação e ingratidão como nós? Fiquemos atentos e não nos deixemos seduzir por mensagens de fundamentação duvidosa! Não se chega à ressurreição sem se passar pela cruz! É tempo de acordarmos e deixar de ser meninos na fé!  Nadia Malta

terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

Meditação/Nadia Malta/VIVAMOS COMO FILHOS DE DEUS!

 VIVAMOS COMO FILHOS DE DEUS!

                                                                                 


 Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim”. Gálatas 2.20. 


O apóstolo Paulo sabia ser impossível o homem ser justificado pelas obras da Lei. O único meio de estar quites com a justiça de Deus seria por meio do sacrifício vicário do Cristo em nosso lugar. Como este sacrifício foi vicário, ou seja, substitutivo, Jesus foi ao Calvário em nosso lugar! Isto significa que todo aquele que crê no Cristo recebendo-o como Senhor e Salvador e crucificado junto com ele. O texto de Paulo faz afirmações que o CRISTÃO verdadeiro não pode perder de vista: Fomos crucificados com Cristo. Morremos com ele e ressurgimos para uma nova vida. “Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim”. Esse novo viver que agora temos é puramente pela fé no Filho de Deus que vive em nós! Outro dia li uma dessas estatísticas acerca do aumento do numero de cristãos no país, chegando em pouco tempo numa projeção crescente a ultrapassar as demais religiões. Confesso que não me senti animada com a notícia. Explico com uma pergunta: Qual o tipo de “cristão” que tem sido “forjado” em nosso tempo? Que estratégias de “evangelismo” têm sido usadas para se conseguir adeptos eclesiásticos? Sim, porque há uma corrida não para povoar o Reino de Deus, mas para povoar currais ou guetos eclesiásticos.

Uma triste realidade que tem se tornado cada vez mais recorrente é a propagação de um evangelho que aponta para uma ressurreição sem cruz através de uma pseudo-barganha com Deus. Não se barganha com quem não precisa de nada! A realidade do verdadeiro cristão é a descrita pelo versículo citado no inicio. Fomos crucificados com Cristo, para que ele viva em nós. Fomos chamados a morrer com ele. A cruz era nossa, o sacrifício foi vicário, substitutivo. Jesus veio para que tivéssemos vida e vida em abundancia. E aqui ele fala de interioridade, não de facilidades externas de um viver terreno. Da verdadeira prosperidade, não da prosperidade rasa de bens materiais e ausência de lutas.  Muito pelo contrário, no mundo passaremos por aflições, mas fomos por ele habilitados a vencê-las. O “EU” precisa ser levado à Cruz! E a nossa cruz não tem rolimãs, ela precisa ser carregada. É incrível como somos observados por homens e por anjos. Anjos eleitos e anjos caídos e esses últimos são a grande torcida contra a espera da nossa queda.

O preço de um viver pela fé é altíssimo. Implica na rejeição radical dos métodos do mundo. As igrejas de multidões com seus jargões humanamente fabricados ou mesmo textos descontextualizados da Bíblia Sagrada têm ganhado cada vez mais adeptos. Técnicas de Programação Neurolinguistica usadas para impressionar, hipnose coletiva e assim, a unção dos “pregadores” tem passado há anos luz de distancia. Com raras e honrosas exceções, é claro, a igreja tem virado covil de salteadores semelhante ao templo dos dias de Jesus sobre a terra. Fato que ele tanto combateu. Aliás, as palavras mais duras do nosso Mestre foram dirigidas não aos reconhecidamente pecadores, mas aos religiosos que se arvoravam em grandes bandeiras de justiça e estavam sempre a apontar seus dedos julgadores. Confesso que tenho esperança de que haja no meio desses, os sinceramente equivocados que terão seus olhos abertos para enxergar o Verdadeiro Cristo, quanto aos demais, esses darão contas de si mesmos a Deus. Nadia Malta

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Meditação/Nadia Malta/ UM CHAMADO À PRUDENCIA!

 UM CHAMADO À PRUDENCIA!

                                                                                   


Quem guarda a sua boca guarda a sua vida, mas quem fala demais acaba se arruinando”. Provérbios 13.3. 


O autor de provérbios chama seus leitores a observarem um falar prudente e sábio. Há no texto uma chamada severa à prudência no falar sob pena de arruinar-se. O salmista no salmo trinta e quatro faz uma pergunta e ele mesmo responde: “Quem de vocês quer amar a vida e deseja ver dias felizes? Guarde a sua língua do mal e os seus lábios da falsidade”. Isso mesmo, ele fala da sabedoria do silêncio. Na verdade, encontramos aqui, com outras palavras, o que fora dito acima pelo autor de provérbios.  Quando nos referimos à sabedoria do silêncio não falamos do silêncio conivente com o pecado ou o calar-se oprimido diante de uma situação aflitiva e degradante, mas o calar prudente e sábio. O falar prudente tem hora certa! Quanta opinião precipitada dada sem pensar tem causado ruína e dano tanto a quem fala quanto a quem é vitima de um falar injurioso. Por que será que temos uma só boca e dois ouvidos? Imagino que o Criador queria nos ensinar algo precioso aqui!

Assim, falemos menos e ouçamos mais. O silêncio muitas vezes é a melhor resposta! Por outro lado, tenho pensado muito naquilo que falamos e da maneira como é entendido. Os melindres fazem com que ouçamos um tom que não corresponde à realidade! Parece-nos que há uma intervenção maligna entre a trajetória da boca de quem fala até os ouvidos de quem ouve. Lembro-me que certa vez uma pessoa veio falar comigo ao final de um culto e me pediu roupas usadas para doar enquanto eu conversava atentamente com outra pessoa. Sempre recolhia todo tipo de usados em bom estado para doação. Então, rapidamente, sem deixar de dar atenção à pessoa com quem estava conversando, perguntei para quem ela queria as roupas. A intenção ali era tão somente saber que tipo de roupa deveria trazer (para homem, mulher, criança). Mas aquela irmãzinha deu de ombros e saiu muito zangada e ofendida. Não entendi nada na hora. Continuei a conversa que não podia interromper. Dez anos depois, a irmã ofendida em questão, que acabou se tornando uma grande e querida amiga me confidenciou: “Já tive tanta raiva de você!”.

 Ao perguntar o porquê de tanta raiva. Ela revelou que há dez anos quando ela viera me perguntar se eu tinha roupas usadas para doar e eu perguntei para quem ela queria. Ela entendeu que eu havia achado que seria para ela e não atinou para a verdadeira intenção da minha pergunta. Quanta ira desnecessária! Tudo poderia ter sido rapidamente esclarecido se não fora o orgulho!    O que aprendemos com o autor de Provérbios aqui? O autor de Provérbios diz que “Quem guarda a sua boca guarda a sua vida”. Uma grande e irrefutável verdade.  Quanta angustia seria evitada se usássemos a nossa língua com sabedoria. Por outro lado uma escuta precipitada pode levar à situações equivocadas como a relatada no parágrafo anterior. Falemos e ouçamos com prudência. Nadia Malta

domingo, 21 de fevereiro de 2021

Meditação/Nadia Malta/PRECISAMOS DE ÂNIMO!

 PRECISAMOS DE ÂNIMO!

                                                                                     


“O Senhor é a minha luz e a minha salvação; de quem terei temor? O Senhor é o meu forte refúgio; de quem terei medo? Espere no Senhor. Seja forte! Coragem! Espere no Senhor”. Salmos 27. 1, 14. 


Este salmo é um anseio pela presença do Senhor no meio de uma situação desesperadora. Só o Altíssimo pode tirar o salmista de tal situação. Isto parece algo familiar? Quem são os desalentados? Numa certa medida, somos todos nós com as nossas múltiplas cargas e com todos os gigantes que tentam nos assombrar. Este salmo é um anelo, um anseio pela presença de Deus. Aqui encontramos mais uma vez o rei salmista buscando a face do Todo Poderoso em meio às suas muitas lutas. O adversário das nossas almas parece não se cansar nunca em suas investidas insistentes contra nós. Ele usa seus múltiplos instrumentos para nos assolar e fustigar. Seu propósito? Tirar-nos de combate e nos nocautear! O texto começa com uma declaração de fé e termina com um conselho dado pelo salmista a si mesmo: Declaração de fé: “O Senhor é a minha luz e a minha salvação; de quem terei temor? O Senhor é o meu forte refúgio; de quem terei medo?”. Um Conselho: “Espere no Senhor. Seja forte! Coragem! Espere no Senhor”. O salmista foca em Deus para prevalecer às tentativas de seus adversários derrubá-lo. Ele diz com muita confiança: “Ainda que um exército se acampe contra mim, meu coração não temerá; ainda que se declare guerra contra mim, mesmo assim estarei confiante”.

Às vezes os nossos opositores são os da nossa própria casa, aqueles que são mais próximos de nós, que se levantam como instrumentos do maligno para nos entristecer. Vivemos um tempo de grandes investidas. Precisamos nos fortalecer em Deus e na força do seu poder, do contrário, desanimamos e desistimos. As razões para o desalento são inúmeras. Vs.3-5. Não há força em nós para resistirmos a tantas frentes de oposição e combate. O segredo da vitória é ter os olhos postos em Deus. Voltando ao salmo, aqui o salmista segue firme em seu propósito e diz de maneira encorajadora: “Uma coisa pedi ao Senhor, é o que procuro: que eu possa viver na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a bondade do Senhor e buscar sua orientação no seu templo. Pois no dia da adversidade ele me guardará protegido em sua habitação; no seu tabernáculo me esconderá e me porá em segurança sobre um rochedo. Então triunfarei sobre os inimigos que me cercam”.

Busquemos o Senhor à semelhança do salmista. O Senhor traz ao coração do salmista o desejo de buscar a sua santa face. Ele discerne a direção de Deus e assim faz. Onde temos buscado refugio em meio às nossas lutas? A quem efetivamente temos buscado? Só o Senhor é o nosso refúgio e a nossa fortaleza o consolo e o alento em meio às nossas tribulações e desolações. Há uma certeza no coração do salmista que precisamos experimentar. Ele declara: “Ainda que me abandonem pai e mãe, o Senhor me acolherá!”. Certeza do agir de Deus. O que o texto nos encoraja a fazer no meio das nossas lutas? Sejamos fortes e corajosos. Confiemos no Senhor de todo o nosso coração! Ele é a nossa salvação e a nossa luz! Não há o que temer! Nadia Malta

sábado, 20 de fevereiro de 2021

Meditação/Nadia Malta/NOSSA ALMA TEM ESTADO ABATIDA!

 NOSSA ALMA TEM ESTADO ABATIDA!

                                                                                


“Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando irei e me verei perante a face de Deus? Por que estás abatida, ó minha alma? Por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu.” Salmos 42.1, 2, 11. 


O salmista fala de sua tristeza e sede profunda de Deus em meio ao deserto que enfrenta. Ele compara a sua sede a sede das corças que não se contentam com qualquer água, mas buscam as fontes altas. O único lugar onde podem ser dessedentadas. A sua alma tinha sede de Deus. A Palavra de Deus afirma que “bem aventurados os que não viram e creram”. Contudo, há momentos de extrema agonia de alma, de desertos tão abrasadores que precisamos alem de pensar e crer na Água Viva, experimentá-la. Precisamos de refrigério e folga. Havia no coração dele uma saudade incurável, um anseio pela presença de Deus. E não é assim que nos sentimos tantas vezes? Afinal é lícito ou não um servo de Deus se sentir abatido em meio aos embates da vida? Esta tem sido uma pergunta recorrente que ouvimos. Logo de imediato respondo, com um sonoro SIM! Não apenas baseada numa experiência pessoal, mas pelos muitos relatos de servos de Deus descritos na Bíblia Sagrada. Basta olharmos rapidamente para Elias fugindo de Jezabel e pedindo para si a morte, Jeremias amaldiçoando o dia do seu nascimento, Jó sente o coração desfalecer dentro de si, Moises, Jonas e suas angustias profundas.

O apóstolo Paulo desesperou da própria vida ao enfrentar uma tribulação na Ásia. A lista é longa. Parece que dificuldade definitivamente não gosta de solidão! O Texto que lemos nos traz quatro posturas do Salmista que nos ajudam em meio às nossas angustias: Há uma sede, um anseio pela presença de Deus. Só o Senhor pode nos saciar; Ele sente saudades do Lar Eterno. Somos peregrinos nesta terra; Ele confronta a sua alma. Ninguém melhor que nós mesmos para nos confrontar; Ele aconselha a sua alma a esperar em Deus; E Recebamos este conselho bendito. Nossa saída vem dele e só dele. A jornada do servo de Deus sobre a terra está longe de ser linear.  Muito pelo contrário, a estrada é estreita e ladeira acima. São altos e baixos o tempo todo. Atravessamos desertos. Descemos por vales áridos sentimos medo muitas vezes. Encontramo-nos sem saídas outras tantas. Desejo de nos esconder e de morrer muitas vezes. Sentimos os nossos pés resvalarem em grandes desfiladeiros outras vezes.  Há momentos em que o cansaço até parece nos destruir.

Tudo isto faz parte da jornada do peregrino rumo à Pátria Celestial: fome, sede, cansaço, aflições e dores. E podemos confirmar tudo isto na vida daqueles que nos antecederam na caminhada e chegaram ao destino. Tudo isto é lícito, só não podemos desistir. Seguir em frente na força que o Senhor supre em porção diária é o que temos de fato! Ao mesmo tempo, o salmista por causa da sua experiência pessoal com o Senhor dá uma parada no meio do seu cansaço e questiona a sua própria alma dizendo: “Por que você está assim tão triste, ó minha alma? Por que está assim tão perturbada dentro de mim?”. Note que ele não questiona a Deus e muito menos o culpa por sua grande agonia, antes ele questiona a si mesmo. Em nossa humanidade tão frágil a dor e a aflição acabam nos tirando a visão dos agires de Deus. Mas logo nos refazemos e saciados depois de beber na Fonte Eterna, seguimos em frente na esperança das intervenções impensáveis de Deus! Louvemos ao Senhor! Ele é bom e a sua misericórdia dura para sempre! Nadia Malta

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

Meditação/Nadia Malta/COMO ANDA A NOSSA SEMEADURA?

 COMO ANDA A NOSSA SEMEADURA?

                                                                              


Porque o que semeia para a sua própria carne da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o Espírito do Espírito colherá vida eterna”. Gálatas 6.8. 


Reflitamos profundamente sobre as nossas semeaduras. Só há efetivamente dois campos a serem semeados: A Carne e o Espírito. Para a carne semeamos as sementes que o mundo oferece. São sementes de destruição e sofrimento. Seus frutos satisfazem temporariamente. São frutos enganosos, malditos. “Quem semeia para a sua carne, da carne colherá destruição”; Para o Espírito semeamos sementes benditas que frutificarão eternamente. São sementes de vida e seus frutos glorificarão eternamente o Senhor. “Quem semeia para o Espírito, do Espírito colherá a vida eterna”. Tenho meditado nos últimos tempos na questão das nossas semeaduras. Nesta vida, ou estamos arando terrenos ou lançando sementes. Resta saber que tipo de semeadura estamos fazendo. Deixe-me fazer melhor a colocação, sempre que um campo é semeado esse campo tem um dono.

No caso aqui tratado, só há dois donos: O Senhor ou a nossa carne sempre insatisfeita! Isto nos leva a pelo menos três reflexões: A semeadura que se faz para a carne gerará frutos malditos de destruição, mas a semeadura feita para o Espírito Santo gerará frutos benditos para a vida eterna. O que temos preferido? Quanto esforço inútil para satisfazer essa senhora tão cruel que é a carne! Quanto tempo perdido em amealhar coisas que não têm peso de eternidade! Escolhas são sementes! “Aquilo que o homem semear, isto também ceifará!” diz o apóstolo Paulo tão sabiamente! Assim, atentemos tanto para o tipo de semente usada em nossas semeaduras, quanto para o dono do terreno sobre o qual estamos efetivamente lançando essas sementes.  O apóstolo Paulo falando aos romanos diz: “Quem vive segundo a carne tem a mente voltada para o que a carne deseja; mas quem, de acordo com o Espírito, tem a mente voltada para o que o Espírito deseja. A mentalidade da carne é morte, mas a mentalidade do Espírito é vida e paz; a mentalidade da carne é inimiga de Deus porque não se submete à lei de Deus, nem pode fazê-lo”.

Paulo aqui esclarece essa questão. Quem tem efetivamente o senhorio da nossa vida? É sempre oportuno meditar sobre este assunto. Esta é uma questão que nos deve levar a refletir profundamente! Às vezes temos a impressão que os cristãos só olham para o aqui e agora como se fossem viver eternamente nesta terra. Em Cristo somos livres, mas a nossa liberdade não é para dar lugar aos apelos da carne. No capítulo anterior desta epístola Paulo recomenda: “Por isso digo: vivam pelo Espírito, e de modo nenhum satisfarão os desejos da carne. Pois a carne deseja o que é contrário ao Espírito; e o Espírito, o que é contrário à carne. Eles estão em conflito um com o outro, de modo que vocês não fazem o que desejam”. O grande desafio do cristão é viver pelo Espírito, só desta maneira é possível resistir às inclinações e exigências de uma carnalidade que não se converte, pelo menos, não antes da Segunda Vinda do Cristo quando receberemos um novo corpo à semelhança do Corpo do Senhor!  Ainda há tempo de mudar tanto a semente quanto o campo! Fica a reflexão! Nadia Malta

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

Meditação/Nadia Malta/TEMPO DE TROCAR A MURMURAÇÃO PELA GRATIDÃO!

 TEMPO DE TROCAR A MURMURAÇÃO PELA GRATIDÃO!

                                                                                    


Todos os filhos de Israel murmuraram contra Moisés e contra Arão; e toda a congregação lhes disse: Tomara tivéssemos morrido na terra do Egito ou mesmo neste deserto! Até quando sofrerei esta má congregação que murmura contra mim? Tenho ouvido as murmurações que os filhos de Israel proferem contra mim. Dize-lhes: Por minha vida, diz o SENHOR, que, como falastes aos meus ouvidos, assim farei a vós outros”. Números 14.2, 27, 28.                                                                              


O texto citado fala da travessia de Israel no deserto, rumo à terra prometida. O povo havia adquirido a disposição mental de escravos. Israel havia saído do Egito, mas o Egito não havia saído dele! A saudade que aquele povo sentia do cativeiro era incompreensível! Há duas coisas aqui no texto que chamam a nossa atenção: Quando falamos em nossas reclamações é ao Senhor que estamos difamando. E Palavras são sementes. O que falamos receberemos. Este é seguramente um daqueles textos que nos faz tremer nas bases, visto que há uma inclinação recorrente à murmuração desde os dias antigos. Como tem sido difícil encontrar corações cheios de gratidão ao Senhor! À semelhança do Israel do passado percebemos uma verdadeira compulsão por reclamar na vida da maioria dos que se dizem cristãos! Há uma insatisfação patológica que tem obstaculado as bênçãos de Deus nas vidas de muitos. O apóstolo Paulo recomenda: “Fazei tudo sem murmuração nem contendas!”. E ainda: “Em tudo daí graças!”.

Reclamamos se as coisas estão difíceis. Reclamamos entediados se estão fáceis demais. Lembrei-me agora de um comercial antigo de lamina de barbear. Aparecia um homenzinho reclamando da barba horrível que estava fazendo. Alguém chegava e lhe oferecia uma lamina de barbear de boa qualidade. O homem em questão continuava agora usando a boa lâmina, mas em um tom de reclamação dizia: “Oh, que barba formidável que estou fazendo!”. E ainda um desenho animado infantil que mostrava uma hiena sempre mal humorada cujo bordão era: “Oh vida, oh azar, oh miséria!”. Pois é exatamente assim que fazemos. Vida imitando a arte? Não, arte imitando a vida! Esses personagens são tirados do cotidiano de várias pessoas.

Temos insistido para implantar uma cultura de gratidão, mas não tem sido fácil. Às vezes é até desencorajador. O Israel do passado depois de 430 anos de um cativeiro opressor sob todos os aspectos, recebeu a dádiva da libertação. E mesmo depois de todos os portentos de Deus para libertar seu povo com mão poderosa e braço estendido, Israel tinha memória curta para lembrar dessas intervenções.  O que aprendemos aqui? O povo em coro murmurou contra o Senhor e recebeu conforme a sua murmuração. Castigo de Deus? Não, conseqüência de sementes plantadas.  Palavras são sementes e se forem semeadas, certamente brotarão! Cuidado com as palavras proferidas! Pensemos nisto e exercitemos as ações de graças! Substituamos a reclamação pelo cântico de gratidão ao nosso Deus! Nadia Malta.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

Meditação/Nadia Malta/É TEMPO DE ACERTAR O NOSSO ANDAR!

 É TEMPO DE ACERTAR O NOSSO ANDAR!

                                                                                    


Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz; há somente um corpo e um Espírito, como também fostes chamados numa só esperança da vossa vocação; há um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos”. Efésios 4:1-6. 


Falando aos efésios, o apóstolo Paulo começa o capítulo quatro exortando seus leitores para que vivam de maneira digna da vocação recebida. Linda mensagem paulina que tem caído no esquecimento de muitos cristãos, sobretudo, contemporâneos. As invencionices não param de surgir. Quanta doutrina de homens apregoada em nossas igrejas! Quanta tentativa de tirar a centralidade do Cristo importando ensinos de outros guetos espirituais contrários à Palavra de Deus! Cadê o esforço para conservar a unidade do Espírito Santo pelo vínculo da paz? Ao orar pelos romanos ele pede ao Senhor que conceda aos seus leitores espírito de unidade segundo Cristo para que possam assim glorificar o Senhor! Paulo apela aos seus leitores em Éfeso para: Que andem de modo digno da vocação a que foram chamados. Que vocação é esta? A vocação de ser santos, separados para a glória excelsa do Pai celestial. E Como seria esse andar? Perseverando a unidade do Espírito no vínculo do paz! Qual é o vínculo da Paz? É o próprio Cristo. Se realmente somos dele, andemos de modo a glorificá-lo. Qual a razão para esse andar de modo digno? Paulo deseja que o nome do Senhor seja em tudo glorificado.

 É deprimente assistir cristãos se digladiando por causa de questões doutrinárias absolutamente irrelevantes. Fomos alcançados para louvor da glória de Deus. Como glorificar ao Cristo se o propósito de muitos tem sido a auto-glorificação? Isso mesmo, o desejo de alardear a própria presunção é tanto, que se tem passado por cima de princípios inegociáveis da Santa Palavra de Deus, como a comunhão entre irmãos, por exemplo! As guerras entre irmãos não cessam. Precisamos parar e avaliar nossas diferenças. Será que essas diferenças acontecem naquilo que é essencial do ponto de vista bíblico? Tem uma frase de um teólogo luterano chamado Peter Mederlin, que traduz muito bem a exortação do apóstolo Paulo em relação à unidade. Diz o teólogo: “No que é essencial, unidade; no que não é, liberdade; em todas as coisas, caridade!”. A pergunta aqui em relação à fé cristã é: O que seria essencial para nós cristãos, afinal? Gostaria de deixar pelo menos três fatos essenciais: Primeiro, não há salvação em nenhum outro a não ser por meio de Cristo Jesus. Segundo, o sacrifício vicário de Cristo foi único, perfeito, eficaz e suficiente. Terceiro, esta obra salvífica acontece unicamente pela graça mediante a fé em Cristo Jesus, não há obra meritória em nós.

Assim todos estávamos no mesmo patamar quando fomos alcançados. Nenhum de nós era melhor que o outro. Não foi por obras de justiça de nossa parte para que não nos gloriássemos, mas pelos méritos infinitos de Cristo Jesus! O que aprendemos aqui? Estendamos a destra de comunhão aos nossos irmãos em Cristo, não importando a denominação. Paremos de nos desentender como irmãos e usemos da liberdade em relação ao que não é efetivamente essencial e da caridade em relação a todas as coisas! Até mesmo com aqueles que seguem outros caminhos espirituais, sejamos benignos e compassivos não é por força ou violência que levaremos a mensagem da cruz. Não somos convertedores e sim semeadores. Façamos isto por meio do vínculo da paz que é o próprio Cristo!  Nadia Malta

terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

Meditação/Nadia Malta/NÃO NOS ASSUSTEMOS COM OS AGIRES DE DEUS!

 NÃO NOS ASSUSTEMOS COM OS AGIRES DE DEUS!

                                                                                        


O SENHOR é muito paciente, mas o seu poder é imenso; o SENHOR não deixará impune o culpado. O seu caminho está no vendaval e na tempestade, e as nuvens são a poeira de seus pés”. Naum 1.3. 


O livro de Naum tanto é considerado uma profecia, quanto um poema. No contexto no qual está inserido este versículo fala da paciência de Deus em nos ensinar suas preciosas lições. Tanto ele pode vir de maneira amena quanto poderá nos surpreender com estratégias até então, desconhecidas por nós! De todo modo as lições serão ensinadas. Cabe a nós aprendê-las. A paciência de Deus é imensa, mas paciência e poder não são excludentes, por isso ele não inocenta o culpado que não se arrepende. Para que sua palavra seja ouvida ele faz caminhos nas tempestades. Ou seja, ele poderá vir de modo suave ou barulhento. Melhor prestar atenção. O profeta Naum diz que o Senhor é paciente e infinitamente poderoso. Os planos do Senhor não podem ser frustrados nos corações dos seus escolhidos. E não nos iludamos, seremos transformados e chegaremos à estatura de varões perfeitos.

Ainda que vivamos cem anos ou mais jamais esgotaremos as infinitas possibilidades dos agires de Deus. Esta foi seguramente a lição mais difícil que aprendi ao longo da caminhada com Ele. E olhe, que aprendi faz tempo! O Senhor é Deus misterioso e surpreendente. O encontramos nas situações mais improváveis. Nunca devemos dizer Deus não está nisto que estou vivendo! Quão tolos somos ao fazermos este tipo de afirmação! Quando o intento de Deus é nos trazer para o centro da vontade dele, os recursos didáticos bem como as suas estratégias não serão economizados. Às vezes nos surpreendemos com ele andando sobre as águas no meio das nossas noites escuras da alma. Achamos que é um fantasma, como os discípulos do passado até que ouçamos a sua voz a nos aquietar o coração nos dizendo para não temer. É ele sim, para aquietar o vento e o mar. Enquanto deste lado de cá da eternidade todos estamos sendo transformados dia a dia. De degrau em degrau, de glória em glória, de vitória em vitória. Quando estivermos maduros, então seremos colhidos como frutos benditos do Senhor!

Em outras tantas ficamos perplexos com o rebuliço ao nosso redor. É quando o salmista afirma: “Nosso Deus vem! Certamente não ficará calado! À sua frente vai um fogo devorador, e, ao seu redor, uma violenta tempestade”. Tanto ele fala através de sussurros quanto através de grandes tempestades. Que apuremos os nossos ouvidos e na nossa imaturidade não atribuamos ao adversário algo que procede do Senhor para nosso conserto e edificação. Deus é aquele que “trabalha para os que nele esperam” diz o profeta Isaias. Qual o grande segredo para aguardar esse trabalhar? Aquietar o coração na certeza de que ele é Deus e nada efetivamente está fora de sua área de ação. Quantas vezes experimentamos um grande mover aparentemente contrário ao que esperamos e oramos! Creio que é Deus arrumando a casa. Toda grande arrumação demanda uma grande desarrumação. Tudo tem que sair de fato dos lugares. E nessas faxinas achamos tantas coisas que julgávamos perdidas e outras que apodrecidas precisam ser lançadas fora! Não nos assustemos com as tempestades é Jesus vindo em nossa direção e como diz o apostolo Paulo citando uma palavra profética: “Todavia, como está escrito: "Olho nenhum viu, ouvido nenhum ouviu, mente nenhuma imaginou o que Deus preparou para aqueles que o amam". Nadia Malta

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

Meditação/Nadia Malta/O PERDÃO É LIBERTADOR!

 O PERDÃO É LIBERTADOR!

                                                                                            


Quando os outros servos, companheiros dele, viram o que havia acontecido, ficaram muito tristes e foram contar ao seu senhor tudo o que havia acontecido. "Então o senhor chamou o servo e disse: ‘Servo mau, cancelei toda a sua dívida porque você me implorou. Você não devia ter tido misericórdia do seu conservo como eu tive de você?”. Mateus 18.31-33. 


O contexto todo no qual estes versículos estão inseridos trata da parábola do credor incompassivo. Um sujeito que teve uma grande e impagável dívida perdoada pelo seu senhor, mas na hora de perdoar um conservo seu que lhe devia infinitamente menos, se recusou a fazê-lo. A parábola trata do perdão de Deus dado a nós mesmo sem que haja merecimento da nossa parte. Recebemos perdão para nos tornarmos perdoadores! O texto nos traz pelo menos duas verdades das quais não podemos nos afastar: Fomos perdoados para perdoar e Quando não perdoamos ficamos à mercê de verdugos que nos fustigam até que paguemos toda a nossa dívida. Quero trazer duas reflexões pertinentes sobre o assunto e um exemplo prático: O perdão faz muito mais bem ao que perdoa do que ao foi perdoado. A ação terapêutica e libertadora do perdão é absolutamente perceptível assim como os efeitos devastadores na vida dos que negam o seu perdão. Conheço vidas miseravelmente infelizes por esta causa. São mentes aprisionadas pela ação de verdugos tanto emocionais, quanto espirituais. A mágoa pela ofensa recebida, o ódio e o ressentimento se tornam algozes implacáveis daqueles que retêm o perdão.

Conta-se que certa mulher teve uma decepção muito grande com aquele que seria seu marido e acabou casando por vingança. Durante os anos vividos todos os dias a mágoa foi lançada em rosto por ela com palavras ferinas e acusatórias. Os anos de casamento mesmo tendo gerado filhos, esses filhos foram gerados pelo ódio e o ressentimento. Havia por parte dela um bordão: “Não o perdoo nem na hora da minha morte!”. E ainda outro: “Quem fizer comigo faça bem feito, pois não perdoo jamais!”. Os anos se passaram e a velhice alcançou aquele casal. Veio a enfermidade que acabou dando cabo da vida daquele marido depois de um encontro restaurador com o Cristo vivo. Aquela esposa carregada de ressentimento ficou sempre remoendo a sua desdita. Perdeu o tempo precioso da sua existência. Voltando ao texto diz o Senhor: “Irado, seu senhor entregou-o aos torturadores, até que pagasse tudo o que devia. "Assim também lhes fará meu Pai celestial, se cada um de vocês não perdoar de coração a seu irmão".

A mulher da nossa história passou a vida entregue aos torturadores que a torturaram de todas as maneiras. Viveu muitas perdas. Passou por inúmeros desertos e vales áridos. Conviveu com o ódio entre os filhos. Sempre enredada nas teias da ofensa recebida que ela tratou de perpetuar! Finalmente foi alcançada pelo ladrão de almas (o mal de Alzheimer) o ultimo dos verdugos. Como Deus é extremamente misericordioso a alcançou dando-lhe a chance de se arrepender e zerar a sua história. Finalmente no apagar das luzes da vida terrena teve sua vida perdoada. Liberou o perdão e partiu em paz para casa do Pai Celestial. Perdoemos enquanto há tempo, antes que cheguem os torturadores! Nadia Malta.

domingo, 14 de fevereiro de 2021

Meditação/Nadia Malta/OLHEMOS PARA O SENHOR: SÓ DELE VEM O NOSSO SOCORRO!

 OLHEMOS PARA O SENHOR: SÓ DELE VEM O NOSSO SOCORRO!

                                                                                   


Porque os ídolos falam mentiras, os adivinhadores têm falsas visões, e contam sonhos enganadores; o consolo que trazem é vão. Por isso o povo vagueia como ovelhas, aflitas pela falta de um pastor. Filhinhos, guardem-se dos ídolos”. Zacarias 10.2; 1 João 5.21. 


Somos exortados aqui quanto ao cuidado que devemos ter com os ídolos. O nosso coração enganoso é uma fábrica deles. A palavra do Senhor por meio do profeta Zacarias e através do apóstolo João traz uma séria advertência em relação aos ídolos. O profeta Zacarias diz a razão dessas advertências pontuando o seguinte: “Porque os ídolos falam mentiras, os adivinhadores têm falsas visões, e contam sonhos enganadores; o consolo que trazem é vão”. A proliferação dos ídolos nos dias passados estende-se até os nossos dias arregimentando um séquito de fervorosos devotos! O Cuidado com os ídolos tem as seguintes razões: Eles falam mentiras; São falsos profetas; Contam sonhos enganadores; Trazem um consolo vão; e Eles geram ovelhas vagueantes e aflitas.

É triste assistir o povo vaguear como ovelhas aflitas que não têm pastor, não falo de pastores terrenos, mas do Supremo Pastor das nossas almas, Jesus, o Cristo. Ele próprio se compadeceu das multidões por esta mesma razão. Contudo, mais uma vez não gostaria de me reportar as imagens de esculturas, mas àqueles ídolos humanos eleitos por nós aos quais atribuímos  possibilidades de nos socorrer em nossas agonias. São líderes espirituais e civis, figuras da mídia e tantos outros. E aqui paramos para perguntar: Quais ou quem são os ídolos que têm nos seduzido ao ponto de os entronizarmos nos oratórios secretos dos nossos corações no lugar de Deus? Antes de achar chocante a pergunta, que tal pararmos um pouco para meditar sobre ela? Sim, os ídolos do coração são os piores, aqueles que conservamos em nossos oratórios secretos!

Certo pensador cristão disse: “O coração é uma fábrica de ídolos!”. Grande verdade! Estamos sempre transferindo a nossa esperança para ídolos humanos e fazemos isto quase sem perceber! Todo cuidado ainda é pouco! Os ídolos são espertos e se disfarçam com muita competência ao ponto de iludir e aprisionar os que são seduzidos por eles. Na verdade, mais uma vez repito: Não gostaria de me reportar aos ídolos de pedra e cal, seria óbvio demais, mas àqueles que se camuflam sob uma aura de zelo, de apego e até chantagem emocional. São pessoas, familiares ou não. São status. Nomes de família ou circunstancias que nos aprisionam. Já falamos sobre isto MUITAS VEZES, mas é sempre oportuno trazer o alerta! Os que se deixam seduzir se tornam escravos sem se dar conta disso! Vigiemos, pois! Por isso mesmo o apóstolo João adverte tão amorosamente: “Filhinhos, guardem-se dos ídolos”. Nadia Malta.

sábado, 13 de fevereiro de 2021

Meditação/Nadia Malta/NÃO TEMAMOS: NADA FOGE AO CONTROLE SOBERANO DO SENHOR!

 NÃO TEMAMOS: NADA FOGE AO CONTROLE SOBERANO DO SENHOR!

                                                                                            


Naquele dia, sendo já tarde, disse-lhes Jesus: Passemos para a outra margem. E eles, despedindo a multidão, o levaram assim como estava, no barco; e outros barcos o seguiam. Ora, levantou-se grande temporal de vento, e as ondas se arremessavam contra o barco, de modo que o mesmo já estava a encher-se de água. E Jesus estava na popa, dormindo sobre o travesseiro; eles o despertaram e lhe disseram: Mestre, não te importa que pereçamos? E ele, despertando, repreendeu o vento e disse ao mar: Acalma-te, emudece! O vento se aquietou, e fez-se grande bonança. Então, lhes disse: Por que sois assim tímidos?! Como é que não tendes fé? E eles, possuídos de grande temor, diziam uns aos outros: Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem”? Marcos 4.35-41. 


A metodologia de ensino de Jesus é absolutamente prática. E a sua Palavra está repleta de episódios que respaldam esta afirmação. Aqui ele convida seus discípulos a passarem a outra margem do Lago de Genesaré e ali eles experimentam uma violenta tempestade, enquanto o Senhor dorme placidamente. Há relatos de outras tempestades. Houve servo que foi lançado ao mar no meio de uma grande tempestade e acabou sendo engolido por um grande peixe para ali receber uma das maiores lições da parte do Senhor.  O apóstolo Paulo experimentou vendavais e tempestades muitas vezes. E tantos outros discípulos também passaram por isto. Em outra ocasião ainda o Senhor fica em terra e envia seus discípulos direto para a tempestade e no meio dela vai ter com eles andando sobre o mar. Em cada situação mencionada há uma lição específica a ser ministrada.

O texto nos traz algumas preciosas lições sobre o propósito das tempestades: Enfrentar a tempestade é uma travessia para a maturidade e o próprio Senhor nos convida a isto; Jesus no barco não significa que estamos livres de enfrentar temporais; O Senhor tem autoridade sobre as tempestades, não temos o que temer; As tempestades são testes de fé; E Os ventos e o mar estão absolutamente debaixo da autoridade do Senhor Jesus. E quanto a nós cristãos contemporâneos? Será que ainda somos enviados às tempestades com fins didáticos? A resposta é um sonoro Sim! As tempestades que nos assolam talvez não sejam literais com ventos impetuosos e mares bravios destruindo nossos barcos. Contudo, há um sem número de situações que tipificam esses vendavais. São rupturas bruscas de relacionamentos. Perseguições que se levantam como avalanches. Enfermidades que nos emboscam nos tirando o chão. De repente nos depararmos com a finitude da vida daqueles a quem amamos e impotentes os assistimos partir sem nada poder fazer. A violência estúpida e desnecessária que nos deixa acuados. Os ventos são muitos e cada vez mais furiosos na tentativa de nos fazer perecer.

O que aprendemos aqui? Jesus estava no barco com os discípulos no meio daquela tempestade e dormia tranquilamente. Os discípulos o acordam e se queixam. Ele repreende o vento e o mar e eles lhe obedecem. Foi assim naqueles dias e é assim hoje.  O Senhor termina dizendo: “Então perguntou aos seus discípulos: "Por que vocês estão com tanto medo? Ainda não têm fé? "Eles estavam apavorados e perguntavam uns aos outros: "Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem?". O filósofo grego Epícuro disse: “Os grandes navegadores devem a sua reputação aos temporais e tempestades!”. Não temamos! O vento e o mar continuam obedientes a ele!  Nadia Malta

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