quinta-feira, 31 de agosto de 2023

Meditação/Nadia Malta/CLAMEMOS AO SENHOR E ELE NOS OUVIRÁ!

 CLAMEMOS AO SENHOR E ELE NOS OUVIRÁ!

https://www.youtube.com/watch?v=vULVQQIRScc

O meu espírito se desanima; o meu coração está em pânico. Eu me recordo dos tempos antigos; medito em todas as tuas obras e considero o que as tuas mãos têm feito. Estendo as minhas mãos para ti; como a terra árida, tenho sede de ti. Apressa-te em responder-me, Senhor! O meu espírito se abate. Não escondas de mim o teu rosto, ou serei como os que descem à cova”. Salmos 143.4-7. 


Este salmo de Davi é uma súplica por libertação. Ele fala em perseguições. Em maquinações contra os fiéis. A angustia íntima do salmista nos soa familiar. Quanta dificuldade temos vivido nos últimos tempos! Quantas perseguições temos sofrido! Muitas vezes os inimigos do homem são os da sua própria casa e aqueles do meio de sua parentela. Davi experimentou isso no passado e deixou registrado para que sejamos encorajados a seguir! Em vários lugares da terra os servos de Deus têm sido perseguidos e assolados. A grande perseguição aos cristãos começa a se alastrar sobre a terra! Outro dia um artigo de um jornalista da Revista veja chamou os cristãos de: Essa Gente incômoda! O clamor familiar do salmista está dividido em três partes: Ele apresenta seu estado de alma; Ele lembra dos feitos de Deus do passado;  e Ele faz a sua oração com absoluta sinceridade.

Será que as palavras do salmista nos soam familiares? Imagino que sim! Todos nós estamos numa medida ou noutra sendo fustigados por muitos embates. E estamos todos carecidos que a graça seja abundante sobre nós para que possamos ser fortalecidos, sustentados e firmados em Deus em meio às lutas. A sensação é que estamos dentro de um túnel estreito e ele se torna cada vez mais estreito ao ponto de nos comprimir! Mais uma vez olhamos para a Palavra de Deus! Este salmo é uma súplica por libertação. Por que essas palavras foram registradas? Para que sejamos instruídos e edificados. Para que saibamos que o Caminho se torna cada vez mais apertado à medida que caminhamos nele. Ao final encontraremos uma Porta igualmente estreita pela qual passaremos! A pergunta é: Passaremos? Com a graça nos assistindo esperamos que sim! Leiamos todo este salmo. Há muito a aprender aqui. As experiências dos servos do passado não eram diferentes das nossas. Eles não apregoavam um triunfalismo ufanista como se a fé nos isentasse de atravessar desertos. Muito pelo contrário, suas experiências foram registradas para que sejamos encorajados a seguir apesar dos percalços.

Sim, ao final venceremos, pois já lutamos em vitória! Estamos do lado daquele que é Vencedor por excelência. Creiamos e sigamos na força que o Senhor supre! Sentimos vontade de desistir? Muitas vezes, mas a ordem é seguir. À esmo? Claro que não! Somos convocados a seguir a Ele, o Cristo! E aqueles que desistem entristecem o seu coração! O amor dele por nós é tão grande que ele se deu, morreu de amor por nós! E assim, se nada nos encoraja a seguir, hora de parar e olhar para a cruz do calvário! De lá brotará a nossa motivação e força! O que aprendemos aqui?A experiência do salmista é espelho para nós. Ele diz: “O meu espírito se desanima; o meu coração está em pânico”. Desânimo, pânico essas palavras lembram alguma coisa? São estados de alma bem conhecidos da maioria de nós. O salmista pára no seu abatimento e se recorda daquilo que Deus já fez nos dias antigos. O Deus que operou lá atrás pode operar hoje. Então, ele clama e em sua oração dramática ele pede: “Estendo as minhas mãos para ti; como a terra árida, tenho sede de ti. Apressa-te em responder-me, Senhor! O meu espírito se abate. Não escondas de mim o teu rosto, ou serei como os que descem à cova”. E na seqüência da sua petição ele pede por outras providencias do Senhor que remetem às nossas próprias necessidades!  Façamos das palavras do salmista a nossa própria oração. O Senhor anda conosco, não estamos sozinhos! Nadia Malta

quarta-feira, 30 de agosto de 2023

Meditação/Nadia Malta/TEM FALTADO EQUILÍBRIO EM NOSSO MEIO!

 TEM FALTADO EQUILÍBRIO EM NOSSO MEIO!

Foi para a liberdade que Cristo nos libertou. Portanto, permaneçam firmes e não se deixem submeter novamente a um jugo de escravidão. Irmãos, vocês foram chamados para a liberdade. Mas não usem a liberdade para dar ocasião à vontade da carne; pelo contrário, sirvam uns aos outros mediante o amor”. Gálatas 5.1, 13. 


No contexto, o apóstolo Paulo confronta seus leitores da região da Galácia que estavam se deixando levar pela ação dos judaizantes. Eles queriam obrigar os gentios a se circuncidarem para só então se tornarem cristãos. Nos versículos citados o apóstolo Paulo chama a atenção para duas verdades: Primeira: Eles precisavam se revestir da nova liberdade em Cristo e não se deixar levar outra vez por nenhum jugo de escravidão; e segunda: Deveriam também ter cuidado para não se deixar levar pela carnalidade. Deveriam servir uns aos outros em amor. Desde os dias antigos que muitos falsos ensinos têm entrado sorrateiramente pelas igrejas com o fim de perverter a sã doutrina na cabeça dos mal instruídos. Essa ação maligna é orquestrada pelo adversário, usando seus inúmeros secretários com o fim de trazer prejuízo e embaraço à causa do Reino. Dentre esses ensinos encontramos tanto à escravidão de usos e costumes, quanto o extremo oposto que é a liberdade associada à carnalidade. São extremos que devem ser evitados e combatidos com veemência dentro das comunidades. Deve prevalecer o equilíbrio!

Para um viver em comunhão devemos buscar: Unidade no que é essencial; Liberdade no que não é; e Caridade para com todas as pessoas e suas percepções equivocadas. Contudo, essa caridade não significa pactuar com falsos ensinos e as heresias anunciadas. Tenhamos em mente que se o Senhor não abrir o nosso entendimento, de modo nenhum compreenderemos seus ensinos. A própria palavra de Deus diz por meio do autor de Eclesiastes que “a moderação em tudo é boa”. Ensino reforçado pelo apóstolo Paulo em vários dos seus escritos. Quanta intemperança em nosso meio! Tenho ouvido muitas pessoas que apesar de terem sido alcançadas visivelmente pela graça salvadora do Cristo, ainda permanecem miseravelmente infelizes. Elas vivem subjugadas por doutrinas manipuladas dolosamente pelos que querem aprisionar suas almas para si. Novamente chamo a atenção para a prudência dos cristãos bereanos. Eles iam checar tudo que ouviam nas pregações para ver se as coisas se passavam realmente daquela forma. “Coisas espirituais se discernem espiritualmente”!

O que aprendemos aqui? Há os que transformam em libertinagem a graça de Deus. O apóstolo Pedro em sua primeira epístola traz mais luz a essa questão dizendo: “Portanto, uma vez que Cristo sofreu corporalmente, armem-se também do mesmo pensamento, pois aquele que sofreu em seu corpo rompeu com o pecado, para que, no tempo que lhe resta, não viva mais para satisfazer os maus desejos humanos, mas sim para fazer a vontade de Deus. No passado vocês já gastaram tempo suficiente fazendo o que agrada aos pagãos. Naquele tempo vocês viviam em libertinagem, na sensualidade, nas bebedeiras, orgias e farras, e na idolatria repugnante”. Livres dos grilhões do mundo com suas teias do engano podemos fazer a vontade de Deus! LIBERDADE NÃO É LIBERTINAGEM! Nadia Malta.

terça-feira, 29 de agosto de 2023

Meditação/Nadia Malta/QUE SEJAMOS ABENÇOADORES!

 QUE SEJAMOS ABENÇOADORES!

Sejam sábios no procedimento para com os de fora; aproveitem ao máximo todas as oportunidades. O seu falar seja sempre agradável e temperado com sal, para que saibam como responder a cada um”. Colossenses 4.5,6. 


Esta epístola traz muitas advertências em relação aos erros doutrinários trazidos pelos judaizantes. Na verdade esse é o grande propósito de ter sido escrita. Os versículos citados trazem algumas instruções que não podemos perder de vista: O cuidado com o testemunho aos não crentes; O cuidado em aproveitar as oportunidades de anunciar o Cristo; E O cuidado com o falar. O apóstolo Paulo continua as suas instruções pertinentes à nova vida em Cristo. Ele fala sobre a maneira que a nova criatura deve andar. Fala das inclinações que devem ser desprezadas e as virtudes que devem ser cultivadas. Na seqüência ele fala do proceder em família e aqui ele chama a atenção quanto ao trato com os que são de fora. Somos chamados a um viver que não escandalize os que não conhecem o Cristo. Será que temos conseguido? Essa última instrução é seriíssima! O Senhor Jesus disse que: “É inevitável que venham os escândalos, mas ai daqueles por intermédio de quem vem os escândalos”!

Aqueles que são chamados a servir ao Senhor não representam a si mesmos, mas a Ele. Como o nome do Senhor e seu santo Evangelho têm sido denegrido pela postura de muitos! A responsabilidade de sermos chamados de filhos é grande! Por outro lado será que todos aqueles que dizem: “Senhor, Senhor” entrarão no Reino? Receio que não, pois todo aquele que de fato é de Deus, mesmo ainda em crescimento, anda numa sintonia diferente do mundo. De repente somos a única Bíblia que alguém terá contato. Somos observados por homens e por anjos. Anjos eleitos e caídos. E esses últimos são a grande torcida contra sempre à espera de um tropeço ou queda da nossa parte. Por isso é tão importante a oração e a vigilância constantemente. Nem sempre conseguimos uma aprovação diária da parte de Deus, mas a presença do Santo Espírito em nós acende o alarme e nos constrange a voltar ao prumo do Pai.

Não podemos esquecer que fomos chamados para ser sal, luz, perfume e cartas vivas! O que aprendemos aqui? No texto citado o apóstolo Paulo nos instrui quanto ao trato com os de fora. Que aproveitemos ao máximo as oportunidades de anunciar o Cristo não apenas com palavras, mas, sobretudo, com ações concretas, visíveis. Ele foca em um falar sadio. Que a nossa palavra seja sempre agradável temperada com sal, que possamos transmitir graça aos que ouvem. Que as nossas respostas sejam sábias. Que possamos refletir o Cristo em palavras e ações. Que elas estejam em consonância! É certo que a obra não acabou em nenhum de nós, do contrário não estaríamos mais aqui! Colaboremos com o Santo Espírito nessa obra santificadora em nós! Vivamos de maneira que abençoe os que estão ao nosso redor! E que tudo seja para a glória do nosso Cristo hoje e eternamente.  Nadia Malta

segunda-feira, 28 de agosto de 2023

Meditação/Nadia Malta/QUE SEJAMOS AGRADECIDOS!!

 QUE SEJAMOS AGRADECIDOS!!

Seja a paz de Cristo o árbitro em vosso coração, à qual, também fostes chamados em um só corpo; e sede agradecidos”. Colossenses 3.15. 


O contexto todo aqui fala da necessidade de cultivarmos virtudes no convívio em comunidade. Sabemos que não é fácil nos relacionarmos por causa das diferenças, mas são exatamente essas diferenças que lixam as nossas arestas. Elas nos ajudam a crescer. E esse é um trabalhar recíproco, aliás, o contexto fala de mutualidade, reciprocidade. No versículo citado depois do apóstolo Paulo trazer algumas ordenanças, ele continua dizendo de modo imperativo: Que a paz de Cristo seja o árbitro, o juiz no coração dos seus ouvintes. Fomos chamados em um só corpo. Fazemos parte desse corpo; e Ele ordena a gratidão tão negligenciada em nosso meio. “e sede agradecidos”. O Dr. Shedd ao comentar esse texto ele diz com maestria: “Quando Cristo é tudo em todos: As divisões desaparecem; As mais apreciadas virtudes aparecem; A Compreensão e o perdão têm êxito; A paz e a Gratidão dominam o coração; A vida se torna testemunhal e Deus é plenamente glorificado”

Como tem sido difícil viver em comunhão, sobretudo, nos lares e na igreja. Quanta gente contenciosa em nosso meio! São os que não conseguem desfrutar da paz que excede todo o entendimento. Por que será que isso acontece? Tenho algumas percepções acerca disso, mas não gostaria de me ater a elas. Gostaria de fazer aqui uma chamada a que reflitamos sobre as nossas posturas no convívio com os irmãos dentro das comunidades. Quantos anjos humanos o Senhor tem usado para nos abençoar e não nos damos contas disso! Lendo esse versículo do apóstolo Paulo algo que me chama a atenção é o seu desfecho. Ele ordena de maneira imperativa àqueles seus leitores que sejam agradecidos! Isto significa que a ingratidão assim como em nossos dias deveria ser uma constante no meio da irmandade. O cultivo da ingratidão compromete a paz e a comunhão entre os irmãos. O Senhor tem levantado pessoas para as mais diferentes situações que nos dizem respeito. Contudo, se de um lado dessa cadeia está o receptor das bênçãos do outro está o instrumento de doação delas. Nunca imaginamos que o doador também precisa receber.

Viver em comunhão é um exercício de reciprocidade continuo. O amor de Deus é incondicional, mas o amor humano é troca. Já falamos outras vezes sobre um dito da sabedoria popular que ilustra bem esta questão: A ingratidão mata a afeição. E quanta afeição assassinada pelas ingratidões daqueles aos quais nos doamos! Muito triste essa realidade, sobretudo, em se tratando do povo que mais deveria demonstrar gratidão sobre a terra! O ingrato é um eterno insatisfeito. Ele acha que todos têm obrigação com ele. E jamais reconhece o valor da dádiva, muito menos do Doador dela. O ingrato é um vitimista patológico. Quando ele não consegue o que quer, usa o coitadismo para fazer a chantagem emocional. O que aprendemos aqui? A Bíblia está cheia de mandamentos da mutualidade. “Amai-vos cordialmente uns aos outros”. “Levai as cargas uns dos outros”.  Suportai-vos uns aos outros”. “Perdoai-vos mutuamente” só para citar alguns, a lista é longa.  O problema é que a maioria só quer ocupar um lado, o do receptor das bênçãos. São poucos os que se dispõem a doar ou se doar! Que tal começarmos o novo mês com o propósito de sermos gratos pelas dádivas recebidas! E sobretudo, pelo Doador delas que não poupa instrumentos para nos abençoar. Nadia Malta

domingo, 27 de agosto de 2023

Meditação/Nadia Malta/QUE NOS ENCHAMOS DA ESPERANÇA VIVA.

 QUE NOS ENCHAMOS DA ESPERANÇA VIVA.

“Que o Deus da esperança os encha de toda alegria e paz, por sua confiança nele, para que vocês transbordem de esperança, pelo poder do Espírito Santo”. Romanos 15.13. 


No contexto aqui que fala da imitação de Cristo e da necessidade de simpatia e altruísmo no meio da irmandade, o apóstolo termina com a oração do versículo citado. Em sua oração O apóstolo Pede: Que seus leitores sejam enchidos de toda alegria e paz pelo Deus da Esperança; E Que esse enchimento produza um transbordar de esperança pelo poder do Espírito Santo. Estamos vivendo em um tempo em que a desesperança tem dado o mote para a trilha sonora de muitos! Não é incomum ouvirmos os desabafos desalentados daqueles que estão ao nosso redor. A incidência de suicídios tem crescido assustadoramente, até mesmo no meio cristão. São tantos os relatos, que o coração chega a entristecer! O que fazer diante dessa realidade tão desanimadora?  A resposta a essa pergunta podemos ouvir dos lábios do profeta Jeremias em seu Livro das lamentações: “Preciso trazer à memória aquilo que me pode dar esperança”! E o que efetivamente nos pode dar esperança? Confiar nos atributos eternos e imutáveis de Deus. A esperança é uma das três virtudes teologais. Mais que isso, a Esperança é uma pessoa chamada Cristo. Esperança fora dessa perspectiva não passa de uma expectação positiva acerca de algo. Jesus é infinitamente maior que isto!

O apóstolo Paulo no versículo citado deseja aos seus leitores na forma de uma oração: “Que o Deus da esperança os encha de toda alegria e paz, por sua confiança nele, para que vocês transbordem de esperança, pelo poder do Espírito Santo”. Continuamos tão necessitados dessa oração! Só o Deus da Esperança que é a própria Esperança tem o poder para nos tirar do estado de desesperança e nos encher de toda alegria e paz. Como ele faz isso? Por meio da confiança que devemos ter nele. Só assim poderemos transbordar dessa viva Esperança pelo poder bendito do Espírito Santo.

Não há esperança fora do Cristo. É quando voltamos ao ponto que já mencionamos tantas vezes: Para que essa Esperança viva brote em nós precisamos nos relacionar intimamente com o Senhor. Cristianismo é relacional, experiencial, não um conjunto de regras Pode, Não Pode! Na verdade fomos alcançados e regenerados para uma viva esperança diz o apóstolo Pedro. E o apóstolo Paulo em outro texto afirma que “Jesus Cristo em nós é a Esperança da glória! O autor de hebreus diz: “Apeguemo-nos com firmeza à esperança que professamos, pois aquele que prometeu é fiel”. Ele diz ainda que a “esperança é a âncora da alma”. O que aprendemos aqui? A esperança é a âncora da nossa fé! Tem muitos que estão navegando à deriva! Que possamos voltar à Fortaleza como prisioneiros da esperança! Como diz o profeta Zacarias! Nadia Malta

 

 

quinta-feira, 24 de agosto de 2023

Meditação/Nadia Malta/DESFRUTEMOS DA GRAÇA E DA PAZ DO CRISTO!

 DESFRUTEMOS DA GRAÇA E DA PAZ DO CRISTO!

 Graça e paz lhes sejam multiplicadas, pelo pleno conhecimento de Deus e de Jesus, o nosso Senhor”. 2 Pedro 1.2.                                            


O texto citado traz a saudação apostólica do apóstolo Pedro também usada pelo apóstolo Paulo nos seus escritos. As palavras dessa saudação têm ecoado em meu coração nos últimos tempos. E perguntas inevitáveis surgem: Qual o propósito dessa saudação tão específica? Qual o seu significado real! Aqui o apóstolo Pedro saúda na forma de um desejo ou de uma oração. Ele quer que seus leitores recebam de maneira multiplicada e diz como podemos obter: Primeiro, ele deseja Graça. O que seria essa graça? Favor imerecido de Deus. A abrangência desse favor é indizível. O próprio Paulo experimentou isso ao pedir que lhe fosse tirado um espinho na carne e o Senhor lhe responde que a graça dele bastaria ao apóstolo.  E em outro momento, ele diz que sua suficiência vinha de Deus. Assim, a graça de Deus não é apenas salvífica, mas sustentadora, fortalecedora e firmadora. Segundo, ele deseja Paz. Não a ausência de guerras, conflitos ou problemas, mas a paz com Deus conquistada para nós pelo sacrifício de Cristo. Justificados, pois, temos paz com Deus por meio do sacrifício de Cristo na cruz do calvário. Éramos inimigos de Deus, hoje fomos reconciliados com ele. Também precisamos dessa paz fundamentada pela certeza que somos dele para viver e enfrentar os reveses da vida. Como recebemos? Pelo pleno conhecimento de Deus e do Senhor Jesus Cristo. Conhecimento não teórico, mas, sobretudo, relacional, experiencial.

Já ouvimos tantas vezes a saudação apostólica, seja o modelo usado por Pedro ou por Paulo, mas nunca prestamos atenção na profundidade espiritual dessas palavras. Como estamos necessitados da consciência daquilo que já recebemos da parte de Deus para a vida e para a piedade! Ao pararmos para meditar nas palavras trazidas pelos apóstolos Pedro e Paulo percebemos que eles, mais que um simples desejo, também ministravam sobre seus leitores de todas as épocas a certeza dessa provisão imbatível de Deus. Não fomos alcançados e deixados entregues à nossa própria sorte. Antes, fomos capacitados, equipados com tudo de que realmente necessitamos para enfrentarmos os reveses da vida e também para um viver piedoso. Sim, necessitamos que a Graça, a Misericórdia e a Paz nos sejam dia a dia multiplicadas e isto só é possível pelo conhecimento de Deus e do Senhor Jesus Cristo que sempre nos conduz em triunfo. Esse conhecimento não se trata apenas de algo teórico, árido, mas experiencial. Precisamos aprender a aplicar o Cristo em nossas vidas. Que muito mais que simples carregadores de Bíblias, que sejamos Bíblias ambulantes. A Graça de Deus não é apenas salvadora e se fosse já estava de bom tamanho. Ela é também sustentadora, somos alimentados por ela que nos nutre e satisfaz.  Ela é fortalecedora, por ela somos fortalecidos para enfrentar os embates da vida que não são poucos. Ela é firmadora, por ela somos colocados de pé na presença do Senhor. Ela nos firma sobre a Rocha que é o Cristo.

Também necessitamos da consciência da Paz que excede todo o entendimento, especialmente quando lançamos sobre o Senhor toda a nossa ansiedade, na certeza que ele cuida de nós e essa paz nos traz equilíbrio. Não a paz como ausência de problemas, mas a paz conquistada pelo próprio Príncipe da Paz, Jesus nos reconciliando com Deus e nos fazendo seus filhos. O trio é completado pela presença da Misericórdia, essa compaixão indizível de Deus por nós, apesar de nós! Ele conhece as nossas fragilidades. Ele sabe que sozinhos não chegaremos a lugar nenhum, por isso ele nos assiste em nossas fraquezas. E também nos ordena a ser misericordiosos como ele é misericordioso. O que aprendemos aqui? Essas três bênçãos divinas são derramadas e multiplicadas sobre nós não apenas para que desfrutemos delas, mas para que sejamos canais delas. Despenseiros delas. Deus nos chamou também para a sua própria glória e virtude. Que provisão foi essa que já recebemos de Deus? Graça, misericórdia e a paz! Que possamos reaprender a saudar os nossos irmãos com essas bênçãos que são verdadeiros suprimentos para um viver em plenitude. Não sejamos tímidos nesse cumprimento! Que a graça, a misericórdia e a paz de Cristo vos sejam sempre multiplicadas hoje e sempre! Nadia Malta

quarta-feira, 23 de agosto de 2023

Meditação/Nadia Malta/EM TUDO DEUS TEM PROPÓSITO!

 

EM TUDO DEUS TEM PROPÓSITO!

Quando Pedro o viu, perguntou: "Senhor, e quanto a ele”? Respondeu Jesus: "Se eu quiser que ele permaneça vivo até que eu volte, o que lhe importa? Siga-me você". João 21.21,22. 


Há duas coisas no texto que chamam a nossa atenção em particular: A preocupação de Pedro em querer saber do que sucederia a João não porque realmente estivesse preocupado com ele, mas talvez por pura especulação ou curiosidade. Possivelmente ele esquecera que o Senhor conhece as intenções do nosso coração. Antes mesmo que a palavra nos chegue a boca; e A resposta confrontadora dada por Jesus a Pedro repercute na vida de todos os curiosos de todas as épocas. Gosto particularmente da resposta dada pelo Senhor Jesus a Pedro em relação a situação. Interessante ler todo relato para uma melhor compreensão da questão. O texto todo mostra a terceira aparição de Jesus aos discípulos depois de ressuscitado. Logo em seguida da pescaria que os discípulos apanharam cento e cinquenta e três grandes peixes, numero simbólico que representava a totalidade das nações conhecidas na época. Aquela pescaria apontava para o fato da necessidade de pescarmos os que são do Senhor em todas as nações.

Pedro é interrogado pelo Senhor. Ele liderava o colegiado apostólico e o Senhor o confronta para saber se verdadeiramente ele o amava. O diálogo é cheio de significado. Inclusive Jesus depois de mencionar de maneira cifrada o gênero de morte com o qual ele glorificaria o Senhor acrescenta: “Segue-me”! Quando Pedro se volta percebe que João os estava seguindo. “Quando Pedro o viu, perguntou: "Senhor, e quanto a ele”? Respondeu Jesus: "Se eu quiser que ele permaneça vivo até que eu volte, o que lhe importa? Siga-me você". É este o ponto de partida para a nossa meditação de hoje. Como somos parecidos com Pedro! O Senhor não nos comissionou para sermos fiscais ou auditores da vida ou ministério dos irmãos. O Senhor deseja que façamos a nossa parte. Que cuidemos do que nos foi confiado, não é da nossa conta se os outros fazem bem ou mal! Todos indistintamente daremos contas de nós mesmos a Deus! Naqueles dias a partir do que fora dito por Jesus e presenciado apenas por Pedro e João surgiu o boato de que João não morreria. Jesus não disse isso em nenhum momento. Assim imaginamos que um dos dois espalhou a fofoca. Quantas vezes vemos isso acontecer em nosso meio! Palavras mal interpretadas se tornam voz corrente.

O que aprendemos aqui? Deveríamos prestar mais atenção ao desempenho espiritual de uma vida: A nossa própria! Vivemos em um tempo de grandes escândalos nos meios eclesiásticos. O apóstolo Paulo aconselha: “Aquele que pensa estar de pé veja que não caia”! A minha mãe costumava usar uma advertência muito comum aos antigos que dizia assim: Cuidado na vida, não na dos outros, na sua própria! E o que fora dito a Pedro por Jesus também serve para nós. Diz o Senhor a cada um de nós: “O que lhe importa o outro? Siga-me você". O outro na perspectiva do que está fazendo de certo ou errado é assunto de Deus não nosso! Nadia Malta

 

terça-feira, 22 de agosto de 2023

Meditação/Nadia Malta/TÃO SOMENTE CONFIEMOS NO SENHOR!

 TÃO SOMENTE CONFIEMOS NO SENHOR!

Certo dia Jesus disse aos seus discípulos: "Vamos para o outro lado do lago". Eles entraram num barco e partiram. Enquanto navegavam, ele adormeceu. Abateu-se sobre o lago um forte vendaval, de modo que o barco estava sendo inundado, e eles corriam grande perigo. Os discípulos foram acordá-lo, clamando: "Mestre, Mestre, vamos morrer”! Ele se levantou e repreendeu o vento e a violência das águas; tudo se acalmou e ficou tranquilo”. Lucas 8.22-24.                                                                        


O texto fala de uma das tempestades que Jesus acalmou. Desta vez ele estava no barco com os discípulos. Enquanto ele tranquilamente dormia num travesseiro o tempo fechou. O barco era jogado de um lado para o outro e os discípulos desesperados acordam o Senhor. Aqui três verdades chamam a nossa atenção: Primeira: O fato de Jesus estar conosco não nos livra de enfrentar tempestades; Segunda: Ele invariavelmente nos livra no meio das tempestades; e Terceira: As tempestades são grandes oportunidades de testarmos a nossa fé. Vivemos dias de grandes catástrofes naturais. Parece que a natureza convulsionando clama por redenção como alguém com dores de parto. O apóstolo Paulo afirma em sua carta aos romanos: “Mas por causa da vontade daquele que a sujeitou, na esperança de que a própria natureza criada será libertada da escravidão da decadência em que se encontra para a gloriosa liberdade dos filhos de Deus. Sabemos que toda a natureza criada geme até agora, como em dores de parto”. Tudo tem sido tão assustador. Multidões se deslocam fugindo dos furacões, tornados e terremotos em vários lugares da terra. Hora de erguemos os olhos para os céus e clamarmos por socorro Àquele que até os ventos e o mar lhes obedecem.

Ao ouvir os muitos noticiários sobre assuntos que têm abalado o mundo, lembrei-me do texto citado no inicio que fala da grande tempestade enfrentada pelos discípulos estando Jesus no barco com eles. A metodologia das tempestades é das mais radicais. Ou cremos que Jesus está no barco e tem poder sobre as tempestades ou sucumbiremos a elas. O curioso na tempestade mencionada no texto do evangelho segundo Lucas é que o próprio Jesus convidou seus discípulos para atravessarem aquele lago. O relacionamento com o Cristo é feito de muitas travessias. E mais uma vez gostaria de repetir: Ninguém do lado de cá da eternidade está pronto. Cristão pronto, maduro, Deus colhe. Assim deixemos de reclamar e nos assustar com o “fogo estranho que vem para nos provar”! Os discípulos se desesperam mesmo com Jesus no barco. Eles se assustam e chegam a criticar o Mestre! Jesus se levanta e repreende o vento e a violência das águas e tudo se acalmou.

O Senhor pergunta: “Onde está a sua fé”? Todos nós temos experimentado muitos furacões internos e externos. São muitas as tempestades às quais somos submetidos. Os tornados tendem a nos desarraigar da terra. Contudo, têm faltado fé e foco em Deus. Estamos tão distraídos com tantas coisas à nossa volta que perdemos Deus de vista e ele está bem do nosso lado. Ele vai levantar e repreender a fúria dos ventos e a violência das águas. Mas seremos também repreendidos pela falta de fé. Jesus no barco não nos livra das tempestades, muitas vezes ele próprio nos leva ao encontro delas. E é nessa travessia dolorosa que aprendemos a mais difícil lição de fé. Creiamos: As tempestades continuam a obedecê-lo! O que aprendemos aqui? Por mais difícil que seja atravessarmos as tempestades da vida, o Senhor jamais perde o controle delas. Nem sempre seremos livrados de atravessar momentos de tempestades, mas o Senhor invariavelmente nos livra no meio deles. As tempestades são oportunidades de Deus para exercitarmos a nossa fé! Tempo de crescer e amadurecer! Nadia Malta

segunda-feira, 21 de agosto de 2023

Meditação/Nadia Malta/ENCORAGEMO-NOS UNS AOS OUTROS!

 ENCORAGEMO-NOS UNS AOS OUTROS!

Apesar disso, esta certeza eu tenho: viverei até ver a bondade do Senhor na terra. Espere no Senhor. Seja forte! Coragem! Espere no Senhor”. Salmos 27.13,14. 


O poema todo é um anseio do salmista Davi pela presença de Deus em meio a uma grande aflição. Aqui podemos perceber a fé profunda desse homem de Deus. Embora não conheçamos a situação histórica que deu origem a essas palavras tão cheias de fé e confiança no Senhor, não é difícil de imaginar o tipo de luta enfrentada ali. Os versículos citados encerram o salmo com uma declaração de fé baseada em tudo que ele já vivera e uma palavra de encorajamento dita a si mesmo no meio de uma grande aflição: a Declaração de fé: “Apesar disso, esta certeza eu tenho: viverei até ver a bondade do Senhor na terra”; e A palavra de encorajamento dita a si mesmo: “Espere no Senhor. Seja forte! Coragem! Espere no Senhor”. Mais uma vez encontramos o salmista Davi ansiando pela presença de Deus. Vale a pena ler todo o salmo e internalizar as palavras do salmista, que trazem alento aos corações angustiados. Já mencionamos outras vezes que a estrada da confiança absoluta nem sempre é transitável. Há momentos que é impossível percorrê-la. É nesses momentos que paramos e clamamos ao nosso Guia e Salvador. Que o Senhor aumente a nossa fé à semelhança do pai daquele jovem endemoninhado que pediu a Jesus que o ajudasse em sua falta de fé. Por isso é sempre edificante não perder de vista as experiências dos servos de Deus que viveram no passado.

A vida é uma sucessão de altos e baixos contínuos e aqui e acolá fraquejamos. Tem uma frase de Guimarães Rosas, o grande escritor brasileiro extraída da sua obra magistral Grande Sertão Veredas, que diz assim: “O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: Esquenta e esfria; aperta e daí afrouxa; sossega e depois desinquieta. O que ela quer é gente de coragem”! Quanta verdade nessas palavras! Só faltou dizer que essa coragem não nasce pronta, vai sendo forjada no furor dos duros e sucessivos combates. Ninguém tem experimentado isso na carne mais que os cristãos. E em se tratando dos cristãos, o Senhor já os capacitou com espírito de amor, de poder e de moderação, diz o apóstolo Paulo falando ao jovem pastor Timóteo. E é precisamente nas horas dos grandes combates que descobrimos o potencial que nos foi dado por Deus. Uma coisa não podemos perder de vista: A terra definitivamente não é um parque de diversões, mas uma arena implacável de guerra! Aqui é vencer ou vencer! Os que esmorecem saem do combate. Abandonam o round. Os que permanecem são chamados pelo Senhor de Carvalhos de Justiça plantados por ele para a sua glória: São Resistentes, perseverantes e mesmo depois das intempéries permanecem cheios de seiva e verdor. Prontos a dar a sua sombra aos que se encontram cansados.

A certeza da presença do Senhor encoraja e fortalece o rei salmista. Temos falado tantas vezes sobre a necessidade de um viver experiencial com Deus. Esperar em Deus requer fortalecimento e coragem. Que o Senhor nos encha da sua presença! Que todos os nossos espaços sejam preenchidos por ele! O que aprendemos aqui em meio às nossas próprias lutas? Não deixemos de declarar a nossa fé. Especialmente nos momentos mais difíceis devemos trazer à memória o que Deus já fez. Os livramentos que recebemos da parte dele. O Senhor é o mesmo que fez, faz e fará! Aprendamos a desenvolver diálogos íntimos. Sim, falemos com a nossa alma. Que possamos nos encorajar baseados na fé que declaramos! Nadia Malta

domingo, 20 de agosto de 2023

Meditação/Nadia Malta/ LEVEMOS ENCORAJAMENTO UNS AOS OUTROS!

 LEVEMOS ENCORAJAMENTO UNS AOS OUTROS!

https://www.youtube.com/watch?v=PNH4B5EAv2E

Muitas vezes o tem lançado no fogo e na água para matá-lo. Mas, se podes fazer alguma coisa, tem compaixão de nós e ajuda-nos”. "Se podes”? Disse Jesus. "Tudo é possível àquele que crê". Imediatamente o pai do menino exclamou: "Creio, ajuda-me a vencer a minha incredulidade”! Marcos 9.22-24.                     


          

O texto trata da cura de um jovem endemoninhado. Todos conhecem este texto, mas gostaria de meditar um pouco sobre a postura desse pai aflito. O texto nos traz algumas questões que chamam a nossa atenção: Primeira: Um pai que quase desfalecia pelo peso da sua dor por causa do seu filho que desde a infância sofria pela ação de um espírito maligno. Ele vai ao Senhor e num primeiro momento tendemos a achar que ele fora desrespeitoso com o Senhor; Segunda: A resposta provocativa de Jesus àquele pai o leva a pensar; e Terceira: O resultado da sinceridade daquele pai aflito. Os dias não têm sido fáceis para a maioria absoluta de nós.  Estamos sempre às voltas com uma série de dificuldades de saúde, são enfermidades que nos surpreendem a cada dia nos tirando o chão. Outros estão perdendo o sono por causa de causas na justiça que são aparentemente insolúveis. As ações malignas parecem cada vez mais sofisticadas incidindo nos relacionamentos em todos os níveis. O que fazer diante disso tudo? Só há uma resposta: Confiar em Deus.

Já temos afirmado muitas vezes que quando cessam as possibilidades do homem começam as infinitas possibilidades de Deus. Embora saibamos que fé é uma certeza de fatos que ainda não são vistos, a nossa natureza pragmática e até certo ponto cartesiana quer ver para crer. Sistematizamos tudo e nos atrevemos até a tentar enquadrar Deus em nossas formas. O Senhor é surpreendente sempre. E seus agires vão infinitamente mais alem de tudo quanto pensamos ou sentimos. O episódio em questão ilustra essa postura. Quando Jesus desce do monte da Transfiguração encontrou um grave problema. Seus discípulos apesar de comissionados, não puderam libertar um jovem de uma ação demoníaca. Depois da queixa daquele pai em relação à postura dos discípulos “Respondeu Jesus: "Ó geração incrédula, até quando estarei com vocês? Até quando terei que suportá-los? Tragam-me o menino". Até quando o Senhor terá de suportar a nossa incredulidade?

Aquele pai enfrentava aquela situação desde a infância do filho. Aquilo tudo era um martírio. Ele já não agüentava mais. Jesus era a única saída por isso ele faz aquela afirmação que quase soa como um lamento: “Mas, se podes fazer alguma coisa, tem compaixão de nós e ajuda-nos”. Jesus retruca: "Se podes”? Disse Jesus. "Tudo é possível àquele que crê". E aquele homem já cansado de tantas tentativas confessou: “Creio, ajuda-me a vencer a minha incredulidade”! O que ele quis dizer com isso? Que apesar de ter fé, esta não era suficiente, então antes de qualquer coisa ele fez o pedido mais acertado em outra versão diz que aquele homem em lágrimas pediu que o Senhor o ajudasse na sua falta de fé, ou por outra, aumentasse a sua fé. Pedido concedido. Milagre realizado! Rapaz liberto! Tudo é possível ao que crê! O que aprendemos aqui? Nossa busca cessa quando encontramos o Cristo. Às vezes nos sentimos como aquele pai aflito: Cansados e desesperançados. Precisamos reconhecer quando a nossa fé fracassa e precisamos dizer isto ao Senhor com toda sinceridade de coração. Sejamos sinceros diante do Senhor e peçamos mais fé. Quando vamos a ele assim, somos agraciados com o milagre. Busquemos ao Senhoe em nome de Jesus Cristo! Nadia Malta

sábado, 19 de agosto de 2023

Meditação/Nadia Malta/CUIDADO COM O PERIGO DA IDOLATRIA!

 CUIDADO COM O PERIGO DA IDOLATRIA!

Filho do homem, estes homens ergueram ídolos em seus corações e puseram tropeços ímpios diante de si. Devo deixar que me consultem? Ora, diga-lhes: ‘Assim diz o Soberano Senhor: Quando qualquer israelita erguer ídolos em seu coração e puser um tropeço ímpio diante do seu rosto e depois for consultar um profeta, eu o Senhor, eu mesmo, responderei a ele conforme a sua idolatria”. Ezequiel 14.3,4. 


Os versículos citados estão inseridos em um contexto que fala do castigo dos idólatras. O Senhor traz uma palavra dura por meio do profeta Ezequiel sobre aqueles que praticam suas detestáveis idolatrias, mais especificamente ainda fala aos que erguem seus ídolos no coração e ali prestam seus cultos. A esses o Senhor declara: “Quando qualquer israelita ou qualquer estrangeiro residente em Israel separar-se de mim e erguer ídolos em seu coração e puser um tropeço ímpio diante de si e depois for a um profeta para me consultar, eu o Senhor, eu mesmo, responderei a ele. Voltarei o meu rosto contra aquele homem e farei dele um exemplo e um motivo de zombaria. Eu o eliminarei do meio do meu povo. E vocês saberão que eu sou o Senhor”. Quanto servo de Deus em situação de vergonha! Não seria o próprio Senhor respondendo segundo os ídolos? O texto apresenta: A indignação e o castigo de Deus em relação aos idólatras.

Li outro dia uma frase atribuída a João Calvino, que ficou martelando em minha mente: “O Coração do homem é uma fábrica de ídolos”! Grande verdade! Fabricamos um ídolo com a maior facilidade e desfaçatez! Se fazer de um objeto, pessoa ou situação o centro da nossa vida e defendendo com unhas e dentes, não é cultuar um ídolo não sabemos mais o que é. O grande problema com os ídolos é que eles são espertos e se disfarçam com muita facilidade e astúcia. Fazem isto exatamente para confundir. A idolatria se disfarça em zelo, em amor, em apego. São muitos os seus disfarces. Contudo, o trono do coração do homem só cabe um ocupante: O Senhor Jesus Cristo! Por isso é tão importante checarmos a sala do trono do nosso coração. Quem está assentado naquele Trono? Qualquer outro ocupante que não seja o Senhor é usurpador. Seja quem for: Marido, filhos, netos, situações, bens e até políticos. Aliás, vivemos um tempo em que os políticos não só têm sido entronizados nos corações até mesmo do povo de Deus. Eles têm sapateado ali, provocando encrencas e divisões em amizades de anos. Coisa séria e perigosa ter político de estimação em um tempo de derrocada moral e ética sem precedentes!

Quanta oração não respondida! Deus não divide a glória dele com ninguém! Não seria essa a razão de tanto fracasso no meio do povo que é chamado pelo nome do Senhor? Bom checar os depósitos espirituais para ver se não há algum ídolo escondido em nossos porões! Bom abrir a sala do trono do coração e deixar a luz do céu entrar como diz a letra do velho hino. O Senhor tem respondido a muitos conforme a sua idolatria! O que aprendemos aqui? Deus não divide a sua glória com ninguém. Os idólatras mesmo disfarçados são vistos por Deus. O próprio ídolo se disfarça em amor, zelo, cuidado excessivo. O que é um ídolo? Tudo aquilo que não posso viver sem. O Senhor fica indignado e castiga severamente os que praticam à idolatria no meio do seu povo. Atentemos! Nadia Malta

sábado, 12 de agosto de 2023

Meditação/Nadia Malta/ ATENTEMOS: NADA FICA OCULTO AO OLHAR DE DEUS!

 ATENTEMOS: NADA FICA OCULTO AO OLHAR DE DEUS!

Pois, "quem quiser amar a vida e ver dias felizes, guarde a sua língua do mal e os seus lábios da falsidade. Afaste-se do mal e faça o bem; busque a paz com perseverança. Porque os olhos do Senhor estão sobre os justos e os seus ouvidos estão atentos à sua oração, mas o rosto do Senhor volta-se contra os que praticam o mal". 1 Pedro 3.10-12. 


Logo no inicio dos versículos citados, o apóstolo faz uma citação do salmista, trazendo um alerta a todo aquele que quer experimentar dias felizes. Esse deve guardar a sua língua do mal e os seus lábios de falarem falsamente. Ainda recomenda para que se afastar do mal, a fazer o bem, a buscar a paz e ter empenho por alcançá-la. A razão das recomendações é muito clara: Os olhos do Senhor são perscrutadores e estão sobre todos: Justos e injustos. Enquanto os primeiros têm suas orações ouvidas e são acudidos pelo Senhor, os segundos recebem a punição de Deus por suas obras más. Os versículos citados trazem ainda as diretrizes para os que amam a vida e querem ver dias felizes e as razões para as ações ordenadas: Guardar a língua do mal e os lábios de falarem falsamente; Afastar-se do mal e fazer o bem; Buscar a paz com perseverança; E a Razão para obedecer tais ordenanças.

Que tenhamos Cuidado com a nossa língua! Quanta língua ferina em nosso meio a desferir seus golpes mortais! Quanto julgamento precipitado de atitudes do nosso semelhante, que nem paramos para ouvir! Julgamentos que levam à condenações sumárias, sem apelação. As palavras tanto do salmista quanto do apóstolo Pedro fazem qualquer um tremer nas bases. Qualquer um, diga-se de passagem, dos que têm o temor de Deus no coração. Vivemos dias maus sobre a terra. O amor tem esfriado assustadoramente dos corações. As pessoas não se furtam a praticar o mal em benefício próprio. Parece que se dar bem tem se tornado imperativo, mesmo que se tenha de passar por cima dos outros como um rolo compressor. Temos falado algumas vezes sobre o fato da empatia estar cada vez mais em baixa. Ninguém consegue sentir de fato a dor do outro. Cada um está preocupado com a sua própria dor ou por outra, de não causar dor a sua própria carne.

Que possamos nos esforçar para viver em paz! Outro fenômeno cada vez mais em alta nos dias atuais é o sentimento belicoso. Briga-se por tudo, mata-se por tudo e por nada! Somos instados a buscar a paz e nos esforçar por alcançá-la. O apóstolo Paulo exorta: “Se possível, no que depender de vós, tende paz com todos os homens”! Embora saibamos que nem sempre essa paz depende de nós, às vezes uma boa retirada é sinal de valentia, como diria a minha mãe. Lembremo-nos de que nada foge ao olhar perscrutador de Deus. Nada fica oculto à sua visão onisciente. Nenhuma oração fica sem resposta. Invariavelmente ele diz: Sim, não ou aguarde a hora certa! E quanto aos malfeitores? Esses receberão a devida punição que tanto procuram, mas não antes de experimentar a longanimidade e misericórdia do Eterno. Deus não manifesta a sua severidade antes de mostrar exaustivamente a sua misericórdia! Os olhos do Senhor estão sobre todos, não percamos de vista esta verdade eterna! Cuidado com os nossos agires!  Nadia Malta

sexta-feira, 11 de agosto de 2023

Meditação/Nadia Malta/CONFIEMOS NOS AGIRES SOBERANOS DE DEUS!

 CONFIEMOS NOS AGIRES SOBERANOS DE DEUS!

A mão do Senhor estava sobre mim, e por seu Espírito ele me levou a um vale cheio de ossos. Ele me levou de um lado para outro, e pude ver que era enorme o número de ossos no vale, e que os ossos estavam muito secos”. Ezequiel 37.1,2. 


Este capítulo traz a visão do Vale de Ossos secos dada ao profeta Ezequiel no meio da dura realidade do cativeiro de Babilônia. Quando tudo parecia absolutamente perdido eis que surge a mão de Deus com sua possibilidade humanamente impensável. Três coisas chamam a nossa atenção no texto: Primeira: O Senhor faz que o profeta tenha a real dimensão do problema; Segunda: O Senhor confronta o profeta com uma pergunta retórica; e Terceira: O Senhor manda que o profeta entre em ação. Já falamos isto muitas outras vezes, mas é sempre bom repetir: Por mais difíceis que estejam as coisas para nós, pode haver realidades ainda piores. Por isso, sempre que as coisas se tornam muito difíceis, resolvo passear. Mas não em um lugar aprazível de lago plácido, de jardins floridos com borboletas coloridas voando de um lado para outros e pássaros cantando sob uma brisa amena. Nessas horas é tempo de revisitar o Vale de Ossos Sequíssimos de Ezequiel 37! Que passeio estranho! Coisa mais mórbida! Muitos podem pensar. Contudo, é precisamente ali que somos profundamente ministrados com a certeza absoluta que não há impossíveis para o nosso Deus seja qual for a situação que nos aflige!

Às vezes tudo que mais precisamos é de um choque de lucidez! E o Senhor é também especialista em nos chamar à razão no meio das nossas dores mais profundas. Nos dias do profeta Ezequiel as coisas definitivamente não estavam fáceis. Ele experimentara na pele os rigores de um cativeiro que durou setenta anos. A esperança da nação havia morrido, seus ossos haviam secado pela tristeza, pelo abatimento e a desesperança provocados pela situação. Não havia saídas, pelo menos, não humanas! Deus é especialista em saídas impensáveis, em caminhos impossíveis aos homens e em estratégias inimagináveis. Não podemos perder de vista que nas mãos divinas estão todas as infinitas possibilidades. Por isso o Senhor levou o profeta em visões de Deus para um passeio dos mais inquietantes. Ele o levou e colocou-o para andar ao redor de um vale de ossos muitos secos. Ele tinha que aprender a mensurar a dimensão da sua própria dor. É quando o Senhor faz a grande pergunta retórica do texto, que faz o profeta pensar: “Filho do homem, esses ossos poderão tornar a viver”?

O profeta depois de observar atentamente a dimensão daquela situação responde da maneira mais sábia e prudente: "Ó Soberano Senhor, só tu o sabes". Não deveria ser assim conosco? Não deveríamos colocar nas mãos do Senhor a resposta que tanto ansiamos, antes de naufragarmos em nossas impossibilidades? O Senhor ainda convoca o profeta para participar da ação restauradora e vivificadora: “Então ele me disse: "Profetize a esses ossos e diga-lhes: ‘Ossos secos, ouçam a palavra do Senhor”! Talvez seja isto que está faltando: Mandar o nosso problema, a nossa impossibilidade ouvir a Palavra do Senhor! Ao obedecer à ordem do Senhor o profeta pode ver o poder da Palavra de Deus em ação bem debaixo do seu nariz: Ele profetizou e começou o grande mover. Cada osso procurou seu osso, se recompuseram formando esqueletos que foram cobertos de tendões, carnes, músculos e pele. Por fim o espírito foi soprado neles para que vivessem. E era um exército vivo na superfície do vale! Precisamente aos que disseram que seus ossos haviam secado e perecido a sua esperança. A esses o Senhor diz: “Ó meu povo, vou abrir os seus túmulos e fazê-los sair; trarei vocês de volta à terra de Israel. E, quando eu abrir os seus túmulos e os fizer sair, vocês, meu povo, saberão que eu sou o Senhor”. Que lições tiramos do texto? Tempo de renovar a esperança e confiar nos agires soberanos de Deus! Ele não falha nunca! Não há impossíveis para ele em todas as suas promessas! E  o que parece o fim será um novo e glorioso começo para a glória do Eterno! Tão somente confiemos! Nadia Malta

quinta-feira, 10 de agosto de 2023

Meditação/Nadia Malta/BUSQUEMOS A ESPERANÇA VIVA!

 BUSQUEMOS A ESPERANÇA VIVA!

https://www.youtube.com/watch?v=7GXmfIFhcT8

Quero trazer à memória o que me pode dar esperança”! Lamentações 3.21. 


O Livro das lamentações do Profeta Jeremias, chamado de Profeta Chorão, foi escrito em um momento de profunda desesperança do povo de Deus em meio ao cativeiro de Babilônia. O livro é chamado de Poema Fúnebre para o funeral nacional. A nação se achava espiritualmente morta. Por meio do profeta Ezequiel o povo diz: “Nossos ossos se secaram e nossa esperança se foi; fomos exterminados”. A partir do versículo citado o profeta disse: Um sonoro Basta! Ao seu estado de alma e ele traz a razão da sua esperança: Ele descobre a necessidade de buscar na memória algo que possa renovar a sua esperança. E na sequencia começa a lembrar efetivamente dos atributos de Deus: Ele se lembra do amor e da misericórdia de Deus; Ele se lembra da fidelidade de Deus; Ele lembra que o Senhor é tudo que ele tem; e Ele se lembra da bondade de Deus. As misericórdias do Senhor são a razão de não sermos consumidos! Não podemos perdê-las de vista! O apóstolo Pedro em sua primeira epístola diz: “Antes, santifiquem Cristo como Senhor no coração. Estejam sempre preparados para responder a qualquer que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês”. Pedro ainda diz na mesma epístola que fomos regenerados para uma viva esperança! Assim, no meio das nossas dores, recorramos ao Cristo, à Esperança Viva que jamais decepciona!

Quando os dias se tornam difíceis, os caminhos intransponíveis e as oposições nos assolam por todos os lados, hora de recorrer a Esperança. Sim, com letra maiúscula, para nós não é um uma simples expectação positiva, mas uma pessoa chamada Cristo em cujas mãos estão todas as possibilidades. Creio que foi exatamente isto que aconteceu com o profeta Jeremias em meio ao doloroso cativeiro de Babilônia. Temos repetido muitas vezes, que os dias não têm sido fáceis para nenhum de nós, muito pelo contrário. Necessitamos nos refugiar nessa Esperança Viva para poder sobreviver às investidas cada vez mais violentas dos nossos inimigos invisíveis através dos seus instrumentos humanos cada vez mais disponíveis. São tantas as afrontas!  Como diz a letra do antigo cântico: “Não dá, sem Jesus não dá pra viver”! Só com Jesus plasmado em nós podemos seguir em frente na força que só Ele supre!

Quando lemos essa afirmação do profeta Jeremias em meio ao seu livro das Lamentações, temos a impressão de que ele de repente caiu na real, como se costuma dizer. Ele acordou para uma realidade infinitamente maior que as dores do cativeiro. Apesar de Lamentações ser chamado de poema fúnebre, o profeta suspende a voz de lamento e entoa uma cântico de esperança no meio da sua agonia. Ele começa a evocar os atributos eternos e imutáveis de Deus. Deus não falha nunca, mas a nossa humanidade limitada e míope insiste em perder essa verdade de vista, sobretudo, no meio das grandes agonias. Quantas lições preciosas nós aprendemos com o Profeta Chorão! O choro é lícito e terapêutico. A impaciência diante dos rigores das tribulações é aceitável. Mas precisamos nos recompor e voltar à Fortaleza como prisioneiros da esperança! Como diz o profeta Zacarias: “Voltem à sua fortaleza, ó prisioneiros da esperança; pois hoje mesmo anuncio que restaurarei tudo em dobro para vocês”. Há uma promessa gloriosa de restauração aqui. Confiemos, pois quem fez a promessa é fiel para cumpri-la! Nadia Malta

quarta-feira, 9 de agosto de 2023

Meditação/Nadia Malta/ SÃO MUITOS OS QUE TÊM SEMEADO COM LÁGRIMAS!

 SÃO MUITOS OS QUE TÊM SEMEADO COM LÁGRIMAS!

https://youtu.be/NG7vJvhbdmg

Aqueles que semeiam com lágrimas, com cantos de alegria colherão. Aquele que sai chorando enquanto lança a semente, voltará com cantos de alegria, trazendo os seus feixes”. Salmos 126.5,6.                                                    


Este salmo é um dos cânticos de romagens. Esses cânticos eram entoados durante as peregrinações para Jerusalém a fim de trazer à memória dos Israelitas os grandes feitos de Deus. Seus conteúdos iam desde adoração pelo que o Senhor é, até gratidão pelas ações de Deus em favor do seu povo como livramentos de morte, libertações, curas e restaurações. Desconhecemos a autoria de boa parte deles especialmente este que aqui mencionamos. Contudo, percebemos que era alguém que tinha uma estreita experiência com o Senhor. O salmista faz uma dupla afirmação encorajadora àqueles que passaram pelos rigores do cativeiro de Babilônia: Primeira: “Os que semeiam com lágrimas ceifarão com alegria”; e segunda: “Quem sai andando e chorando enquanto semeia voltará com alegria carregando a sua colheita”. Este salmo canta a vitória e libertação do povo de Deus do cativeiro de Babilônia. Os israelitas tiveram a sua “sorte restaurada”, ficaram “como quem sonha”.

Nunca vivemos um cativeiro literal. Nunca fomos levados de nossa pátria na condição de escravos, mas ao mesmo tempo temos experimentado muitos outros “cativeiros” que nos têm amargurado e dilacerado a alma. Ansiamos por libertações continuamente até mesmo a libertação deste tabernáculo terreno que nos aprisiona a esta vida tão cheia de armadilhas e percalços. Aguardamos o Senhor com o mesmo anseio que os guardas antigos ansiavam pelo o romper da manhã, quando os perigos se dissipavam. A experiência do salmista encontra eco nas nossas próprias semeaduras sempre tão lacrimosas! Mas algo aqui chama a nossa atenção e consola os nossos corações: As semeaduras lacrimosas produzem colheitas jubilosas! Assim, não precisamos temê-las! E nessa esperança viva vamos seguindo e semeando incansavelmente. As nossas sacolas de sementes precisam chegar vazias ao final da jornada.

A semeadura não pode parar, pois há uma colheita gloriosa e jubilosa esperando por nós! A nossa colheita traz alegria para nós e testemunho para os que estão lá fora. Sim, grandes coisas tem feito o Senhor por nós, por isso, mesmo entristecidos estamos sempre alegres. Isto quer dizer que, embora os caminhos naturais sejam dolorosos enxergamos neles a sobrenaturalidade do Deus Vivo ao qual servimos. É Ele quem restaura a nossa sorte como faz com o leito dos rios no deserto. Aliás, Ele é especialista em colocar rios em terra seca e fazer caminhos no ermo. Nada é impedimento para Ele. Tem sido difícil para muitos de nós. Chega a ter momentos de um cansaço indizível, mas toda semeadura demanda empenho, diligente. Escolhe-se a semente, o terreno. Ara-se a terra. Retira-se dali as ervas daninhas, para só então. Lançar as sementes. O trabalho acabou? Claro que não! Agora é hora de múltiplas regas e podas até que se produza uma colheita satisfatória. E diante da colheita percebemos que todo esforço valeu a pena! Assim, não temamos as semeaduras lacrimosas. Invariavelmente voltaremos com júbilo trazendo nossos feixes! Nadia Malta

terça-feira, 8 de agosto de 2023

Meditação/Nadia Malta/QUE SEJAMOS VERDADEIROS ADORADORES!

 QUE SEJAMOS VERDADEIROS ADORADORES!

Eu te amo, ó Senhor, minha força. O Senhor é a minha rocha, a minha fortaleza e o meu libertador; o meu Deus é o meu rochedo, em quem me refugio. Ele é o meu escudo e o poder que me salva, a minha torre alta”. Salmos 18.1,2. 


Este salmo é atribuído a Davi, o rei salmista. Homem de muitos combates. O salmo inteiro é uma grande declaração de amor, fé e confiança na ação divina em tempos de grandes e angustiosas batalhas enfrentadas pelo salmista. Embora, não enfrentemos exércitos visíveis, nem tenhamos muralhas literais para saltar, as nossas lutas não têm sido menores do que aquelas enfrentadas pelos servos de Deus do passado. Percebemos que os agentes infernais com seus exércitos invisíveis, mas reais, estão por toda parte, sempre à espreita para nos atingir e nocautear tanto física quanto emocionalmente. Quantos servos de Deus enfermos da alma! A mente humana tem sido o campo de batalha preferido do adversário! Contudo, a despeito de todas as circunstancias a nossa volta, fomos chamados a ser “um aleluia” da cabeça aos pés! A adoração é a primeira vocação dada ao cristão e o salmista nos lembra desse chamado ao fazer as declarações dos versículos citados: Ele declara o seu amor pelo Senhor; Ele declara que o Senhor é a Fonte de sua força; Ele declara ainda que o Senhor é o Seu alto Refugio e o seu Salvador. Já reparou que tudo parece concorrer para nos tirar de combate? Por isso nunca foi tão imprescindível permanecermos em oração e constante vigilância. O rei salmista foi um homem de inúmeras e grandes batalhas. Ele era chamado de homem segundo o coração de Deus, dada a sua sensibilidade para ouvir a voz do Senhor e obedecer. Embora entendamos que esse título não signifique impecabilidade, pois os pecados de Davi são notórios, mas se percebe nele uma capacidade de reconhecê-los e se arrepender. Deveríamos imitá-lo nesse quesito!

 Davi conhecia intimamente o Deus ao qual servia. Ele sabia o valor da humildade! Ninguém jamais ouviu sair dos lábios do salmista palavra de ordem ao Senhor como: “Eu determino” ou “Eu exijo”. Ele simplesmente adorava e esperava em Deus. E assim viu grandes vitórias da parte do Senhor sobre a sua vida. Davi entendia a necessidade vital de ser pastoreado pelo Supremo Pastor. Ele se deleitava em Deus! Só nesse relacionamento vivo ele poderia sobreviver à sanha assassina dos seus inimigos que não eram poucos. Ele conseguiu atravessar todos os campos de batalhas minimamente ferido. As cicatrizes que ficaram foram memoriais das suas superações. Ele sabia em quem cria. O Senhor era sua Força. A sua Fortaleza e o seu Libertador. O Senhor é o Rochedo da Nossa salvação o nosso Alto Refúgio, assim como fora de Davi. Ninguém pode atingir os que estão escondidos em Deus. O salmista ainda declara que o Senhor é o seu Escudo e a sua Torre Alta. Isto significa relacionamento intimo e contínuo com o nosso amado Senhor e Salvador.

Acima de qualquer coisa que possamos dizer a acerca de Davi, algo salta aos nossos olhos na postura daquele homem de Deus: Ele era essencialmente um adorador que tocava o coração do Pai com suas declarações. Suas palavras não eram apenas meras exterioridades para impressionar Deus, mas frutos de lábios que confessavam o santo e excelso nome do Senhor. O Senhor continua procurando adoradores que o adorem assim, em espírito e em verdade. Só o espírito recriado do homem é capaz de adorar nesse nível tão profundo. Somos o povo que o Senhor formou para que lhe prestemos louvores. O que aprendemos aqui? A Bíblia está cheia de homens e mulheres que por serem adoradores receberam o que tanto necessitavam, sem que tivessem de pedir absolutamente nada. Muitas vezes os “cativeiros” são permitidos porque o povo deixa de adorar à semelhança do Israel do passado em Babilônia. A genuína adoração é o único caminho da verdadeira vitória do fiel. Será que podemos fazer as declarações feitas pelo salmista nos versículos citados? Deus continua procurando verdadeiros adoradores! Será que não tem faltado essa inclinação para adoração em nós?  Reflitamos! Nadia Malta

segunda-feira, 7 de agosto de 2023

Meditação/Nadia Malta/AGUARDEMOS E CONFIEMOS NAS PROMESSAS DE DEUS!

 AGUARDEMOS E CONFIEMOS NAS PROMESSAS DE DEUS!

Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor, pois a antiga ordem já passou". Aquele que estava assentado no trono disse: "Estou fazendo novas todas as coisas! " E acrescentou: "Escreva isto, pois estas palavras são verdadeiras e dignas de confiança". Apocalipse 21.4,5. 


O livro do Apocalipse é chamado de Livro da Revelação das coisas vindouras. Apesar de ter acontecimentos ali que já se cumpriram, outros estão se cumprindo e outros ainda são para dias distantes. O livro é repleto de ricas e gloriosas promessas de Deus. Os versículos citados trazem preciosas promessas para dias vindouros: O Senhor enxugará dos nossos olhos toda a lágrima; Não haverá morte, dor, tristeza, nem, pranto, porque a velha ordem já terá passado. O Senhor fará novas todas as coisas. Aquele que estava assentado no trono disse; Ele dá a garantia do cumprimento dessas palavras. Sim, aguardemos e confiemos nas promessas de Deus! Aqui não estamos falando de promessas de homens, mas das Promessas do Senhor feitas aos seus santos de todas as épocas que vivem na terra. E nada é melhor e mais alentador do que confiar em quem fez a promessa, pois Ele é fiel para cumpri-la no tempo que lhe apraz. A Bíblia chama o povo de Deus de santo. Essa nomenclatura não obedece ao padrão compreendido pelo mundo. Um santo de Deus não é alguém impecável, enclausurado, mas alguém que foi separado por Ele para louvor da sua glória. Alguém que embora esteja no mundo não faz mais parte dele. O santo de Deus é peregrino e forasteiro em terra alheia. Ele é um cidadão do céu vivendo uma experiência terrena. Nessa perspectiva todo cristão genuíno é um santo.

Os santos do passado enxergaram pela fé a promessa da Vinda do Cristo e foram abençoados. Cada episódio do passado apontava para o acontecimento glorioso do primeiro Advento. E tudo que lhes acontecia literalmente eram recursos didáticos de Deus para encorajar a espera da Promessa. Abraão esperou em Deus contra a esperança humana e aos cem anos foi pai de Isaac, filho da promessa. E através daquele filho veio a ser pai de numerosa nação. Os santos da nova Aliança aguardam ansiosos o próximo acontecimento profético, que é o Segundo Advento. A Promessa se cumpriu no passado e se cumprirá no futuro iminente. A vinda gloriosa do Senhor Jesus Cristo se avizinha e não será mais como o Servo sofredor, mas como Justo Juíz que julgará com cetro de ferro. Já podemos ouvir os sinais por toda a parte. Ele virá buscar os seus escolhidos dos quatro cantos da terra. Embora todos os livros bíblicos numa medida ou noutra mencione o assunto é em Apocalipse que essa Revelação fica mais explícita. E aqueles que têm ouvidos ouvirão o que o Espírito revela à igreja! Ah, se não fosse a espera confiante pelas grandes e mui preciosas promessas, certamente não suportaríamos a insalubridade deste mundo tenebroso. Essas promessas nos animam a seguir na caminhada e alcançar à Pátria Celestial. Sabemos em quem cremos e isso é tudo!

Os versículos mencionados no início nos asseguram que o Senhor enxugará dos nossos olhos toda a lágrima. Não haverá mais morte, tristeza, dor ou pranto, pois a antiga ordem terá passado e tudo se fará novo. O Senhor ainda se preocupou em nos garantir que as palavras ditas ali são fiéis e verdadeiras. São dignas de confiança. Assim todo o sofrimento terreno terá valido a pena diante da magnitude da glória porvir! Ouçamos as palavras do apóstolo Paulo que ratificam tudo que aprendemos neste breve texto: O apóstolo Paulo diz que: “A nossa leve e momentânea tribulação produz para nós, eterno peso de glória acima de toda comparação”. Ele ainda nos estimula a fixar os nossos olhos não no que se vê, mas no que não são vê. Pois o que se vê é transitório e o que não se vê é eterno. Por isso vale sim à pena viver das Promessas de Deus dadas aos seus santos que vivem na terra! Sigamos nessa bendita Esperança sempre firmes nas promessas do Bom Salvador, como diz a letra do velho hino! Nadia Malta

domingo, 6 de agosto de 2023

Meditação/Nadia Malta/DEIXEMOS O NOSSO CORAÇÃO SE DERRAMAR DIANTE DO ETERNO!

 DEIXEMOS O NOSSO CORAÇÃO SE DERRAMAR DIANTE DO ETERNO!

https://www.youtube.com/watch?v=7c7H_oAigRI&t=68s

Minhas lágrimas têm sido o meu alimento de dia e de noite, pois me perguntam o tempo todo: "Onde está o seu Deus”? Salmos 42.3. 


Este salmo traz um anseio do salmista pela presença de Deus. Nada parecia preencher ou consolar o coração do salmista, só a presença viva do Senhor no coração do servo é capaz de mitigar esse anseio. Assim como o salmista muitos de nós temos nos sentido assim, necessitados de um alento do céu que renove as nossas forças. Só o sobrenatural de Deus pode nos fazer seguir em frente até que sejamos levados pra casa! Difícil demais permanecer deste lado da eternidade! Haja Graça sobre Graça! Duas coisas chamam a atenção no versículo citado: A profunda dor do coração do salmista tendo as lágrimas como alimento; As palavras dos adversários do salmista que se levantam para escarnecer dele na hora da maior fragilidade. As palavras do salmista nos soam tão familiares, especialmente nos últimos tempos quando as demandas exigem demais de nós! Falta de fé? Não, claro que não, mas uma humanidade que insiste em mostrar a sua cara e se levantar contra tudo que esperamos e cremos! A vida exige demais! As pessoas exigem demais! As situações e circunstancias exigem demais! E quanto a isto, ninguém está livre de se sentir assim. Esse tipo de sentimento ou sensação interna é absolutamente democrático. Atinge a todos. O melhor a fazer é derramar o coração diante do Eterno e deixar que Ele enxugue as nossas lágrimas! Bem-aventurados os que choram!

O salmista se sentiu assim, sua alma ansiava pelo Deus vivo. Bem-aventurados os que não viram e creram, mas em muitos momentos precisamos sentir sim, um toque especial de Deus em nossa carne dilacerada e cansada. Ouço tantas pessoas amarguradas de espírito em nosso meio. Ouço também o grito da minha voz interna pedindo socorro ao Senhor, especialmente neste momento de luto. As lágrimas não alimentaram apenas o salmista naquela hora angustiosa, mas têm sido alimento para muitos de nós. Todo pranto cessará! Só no Senhor achamos consolação e renovo! Não conhecemos a situação histórica que fez as palavras deste salmo brotarem do coração do salmista. Também é irrelevante conhecer, até porque se mudam os cenários e os protagonistas, mas a dor humana que dilacera as almas é a mesma. São medos, dúvidas, angústias profundas, esperas infindas por algo que ansiamos. É nessas horas que precisamos à semelhança do salmista lançar mão daquele diálogo íntimo com a nossa própria interioridade. Temos a impressão aqui que num de repente, o salmista desperta da sua agonia e confronta a sua própria alma dizendo (vs.5,11): “Por que você está assim tão triste, ó minha alma? Por que está assim tão perturbada dentro de mim”? E ele completa ou responde a própria indagação dizendo: “Ponha a sua esperança em Deus! Pois ainda o louvarei; ele é o meu Salvador e o meu Deus”. Por um instante o salmista tirou os olhos dessa verdade e cambaleou igualzinho a nós!

Assim, não nos sintamos culpados ou não chamemos para nós carga sobre carga. O Senhor permitiu que esses episódios fossem registrados para a nossa instrução, edificação e consolação. Sair do eixo no meio das tribulações é uma realidade absolutamente possível e pode acontecer com qualquer um de nós, mas não podemos ficar nesse estado. Precisamos nos chamar de volta à razão. O Senhor Jesus disse que neste mundo passaríamos por aflições, mas deveríamos ter bom ânimo, pois ele venceu o mundo e nos habilitou a vencer. O que aprendemos aqui? Passaremos por aflições, não permaneceremos nelas. As lágrimas são alimentos indesejáveis, mas necessários. Que o Senhor nos conduza em triunfo no meio dos nossos vales áridos. Hoje percebemos uma tendência para conter o choro e as pessoas se empanturram de remédios contentores das emoções que precisam ser exteriorizadas. O choro é lícito, a amargura em muitos momentos é inevitável, o desabafo é terapêutico, mas precisamos nos recompor e juntar os nossos cacos para não perder o Senhor de vista. Por isso o salmista ora: “Conceda-me o Senhor o seu fiel amor de dia; de noite esteja comigo a sua canção. É a minha oração ao Deus que me dá vida”. Amém! Nadia Malta

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