segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Meditação/Nadia malta/UMA ORAÇÃO QUE NÃO PODE CESSAR!

UMA ORAÇÃO QUE NÃO PODE CESSAR!

Quem pode discernir os próprios erros? Absolve-me dos que desconheço! Também guarda o teu servo dos pecados intencionais; que eles não me dominem! Então serei íntegro, inocente de grande transgressão. Que as palavras da minha boca e a meditação do meu coração sejam agradáveis a ti, Senhor, minha Rocha e meu Resgatador”! Salmos 19.12-14.

                                                                                            


O apóstolo Pedro em sua primeira carta ordena: “Humilhai-vos ante a poderosa mão do Senhor para que ele em tempo oportuno vos exalte”! Essa humilhação mencionada pelo apóstolo passa pelo reconhecimento da nossa pequenez e fragilidade. Passa pelo reconhecimento de pecados e da necessidade de confessá-los sempre. Pecamos por pensamentos, palavras, ações e omissões. Temos afirmado muitas vezes neste espaço que nenhum de nós está pronto, mas em processo de transformação contínuo. Assim, toda jactância no sentido de que estaríamos prontos é maligna!

Gosto da oração do rei salmista nos versículos citados. Ele é preciso ao indagar: “Quem pode discernir os próprios erros”? Somos tão rápidos ao apontar os erros dos outros e tão complacentes com as nossas próprias faltas. Em sua sinceridade transparente o salmista vai logo pedindo ao Senhor absolvição para os pecados que lhes são ocultos! Ele pede ainda para ser guardado dos pecados intencionais, que eles não venham a dominá-lo. Só com o auxilio do Senhor ele poderia ser considerado íntegro e inocente das transgressões. Só pelos méritos do Cristo somos considerados justos!

Na seqüência ele termina a sua oração pedindo que as palavras da sua boca e a meditação do seu coração sejam agradáveis ao Senhor, que é a sua Rocha e o seu Resgatador! Não deveria ser esta a nossa oração de modo contínuo? Em outro salmo o cento e trinta e nove, o rei salmista é mais uma vez preventivo em sua oração. Ele pede ao Senhor: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece as minhas inquietações. Vê se em minha conduta algo que te ofende, e dirige-me pelo caminho eterno”. Peçamos ao Senhor que faça uma santa varredura em nossos corações. Que ele visite os nossos porões com toda liberdade e de lá arranque tudo que ele não guardou!

Que possamos seguir a orientação do autor de Eclesiastes quando ele recomenda: “Não seja precipitado de lábios, nem apressado de coração para fazer promessas diante de Deus. Deus está nos céus, e você está na terra, por isso, fale pouco”. Quantas promessas e votos precipitados feitos irrefletidamente diante do Soberano Senhor. Limitemo-nos a reconhecer diante dele os nossos pecados e deixar que ele nos cure e liberte. Que toda semente que o Pai não plantou seja arrancada de nós! Quanta coisa ainda a ser tratada e tirada de nós! Enquanto vivermos nesta terra precisamos fazer esta oração! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


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