quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Meditação/Nadia Malta/O PODER LIBERTADOR DO LOUVOR ENTOADO DA PRISÃO!


O PODER LIBERTADOR DO LOUVOR ENTOADO DA PRISÃO!
                                                                                         
Por volta da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam louvores a Deus, e os demais companheiros de prisão escutavam. De repente, sobreveio tamanho terremoto, que sacudiu os alicerces da prisão; abriram-se todas as portas, e soltaram-se as cadeias de todos”. At. 16. 25, 26.                                                                     

Que sejamos estimulados como povo de Deus a oferecer ao Senhor sacrifícios de louvor no meio das nossas prisões. Foi o que aconteceu na cidade de Filipos, região da Macedônia, na Ásia menor. Numa prisão da cidade o Apóstolo Paulo e Silas, seu companheiro de jornada, sob a falsa acusação de estarem tumultuando a cidade. Eles oravam e louvavam ao Senhor, apesar da situação. O texto nos ensina três lições preciosas. Primeira Lição: Estar fazendo a obra não nos isenta de passar por horas de suores frios e dores profundas. Depois de serem tremendamente usados por Deus para libertar uma mulher cativa de um espírito de adivinhação e do Senhor operar maravilhas através deles, esses homens, por uma artimanha maligna, são açoitados e presos. Segunda Lição: No meio da agonia mais atroz naquela prisão fria, aqueles servos viram Aquele que é invisível e creram. Eles podiam enxergar a vitória através do véu denso daquela prisão insalubre. Eles podiam declarar a fé do tipo “ainda que...” como no antigo cântico, cujo refrão diz: “O meu louvor é fruto do meu amor por ti Jesus. É fruto de tua graça e da paz que encontro em ti e do teu Espírito que habita em mim!”, Ainda que cadeias venham me prender, ainda que os homens se levantem contra mim, meus lábios não se fecharão, pra sempre ei de ti louvar. Ainda que as trevas venham me cercar, ainda que os montes desabem sobre mim, meus lábios não se fecharão pra sempre ei de te louvar!

Na prisão eles oravam e cantavam, porque sabiam em quem criam e sabiam também que de um jeito ou de outro seriam libertos. Sim, somos libertos quer na vida quer na morte! Quem louva ao Senhor no meio da agonia enxerga Aquele que é invisível, mas real! Creio que o Espírito Santo de Deus quer falar com todos os que recebem esta palavra, se sentem assim e carecem de uma estratégia do Alto para sair da situação onde se encontram. Uma grande estratégia do céu é “oferecer a Deus sempre por meio de Jesus sacrifício de louvor que é fruto de lábios que confessam o seu nome”, diz o autor de Hebreus. E não estou falando de algo mecânico, mas de um fé viva que sabe em quem crê, apesar das circunstancias.  Aliás, há dois sacrifícios que precisamos aprender a oferecer ao Senhor em meio às nossas lutas: Um é o sacrifício de louvor oferecido tão eficazmente por Paulo e Silas naquela prisão de Filipos, o outro é o sacrifício de ações de graças tão usado pelos salmistas em suas lutas diárias. Enquanto primeiro é um cântico na agonia que é entoado para glorificar o Senhor no meio do sofrimento, o segundo é a gratidão pela vitória antes mesmo do fim do combate.

Agora, preste atenção aqui! Não importa o tipo, o local ou o nome da sua prisão. A sua pode ser o medo, um vício.  Uma rejeição, um relacionamento abusivo, uma enfermidade grave, uma situação ou circunstancia, não importa. O Deus que operou nos dias de Paulo e Silas opera hoje, então ore e louve ao Deus que tudo pode.  A força daquela atitude de fé de Paulo e Silas moveu céus e terra a favor deles. A mesma coisa pode acontecer com todo aquele que agir de igual modo. Por isso ore e louve você, mesmo em lágrimas. O Senhor deseja ouvir a sua voz. Invista na sua libertação. À semelhança de Paulo e Silas, quando você for liberto, os que estão ao seu redor também serão em nome do Senhor Jesus Cristo. Terceira Lição: A libertação deles repercutiu na vida de outros. As cadeias de todos foram abertas. Quantos estão se sentindo assim, necessitados de liberdade, de folga? Sentem-se aprisionados, criticados, acusados injustamente, feridos, perseguidos, encurralados e desesperadamente necessitados de uma intervenção poderosa de Deus em suas vidas. Muitas vezes essas cadeias não são físicas, mas emocionais ou espirituais. Muitos em nosso meio encontram-se presos ao medo, à intransigência, a jugos insuportáveis, à religiosidade de obrigações, à ansiedade, ou mesmo a vícios e inclinações.  Há muitos cativos em nosso meio que o Senhor deseja libertar hoje e o fará àqueles que crêem! O que tem faltado?  Passos ousados de fé! Glorifiquemos ao Senhor no meio das nossas prisões e seremos libertos! Diz o apóstolo Paulo: “Para a liberdade foi que Cristo nos libertou, não nos deixemos subjugar a jugos de escravidão”! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Meditação/Nadia Malta/CUIDEMOS UNS DOS OUTROS!


CUIDEMOS UNS DOS OUTROS!
                                                                                 
Exortamo-vos, também, irmãos, a que admoesteis os insubmissos, consoleis os desanimados, ampareis os fracos e sejais longânimos para com todos”. Nós vos ordenamos, irmãos, em nome do Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo irmão que ande desordenadamente e não segundo a tradição que de nós recebestes”. I Tessalonicenses 5.14; II Tessalonicenses 3.6.                                 

Somos chamados a encorajar os irmãos a um andar de modo a glorificar ao Senhor no cuidado e na responsabilidade de uns com os outros. Segundo um relatório trazido por Timóteo, alguns irmãos na igreja em Tessalônica andavam desordenadamente sem observar a sã doutrina, deixando de trabalhar e explorando uns aos outros. Paulo escreve de Corinto para aquela comunidade, exortando-a a manter uma conduta digna e ordeira tanto na comunhão dos santos quanto na vida pessoal. O apóstolo traz algumas ordenanças ao final da primeira epístola com o propósito de levar aqueles irmãos a um andar digno da vocação a que foram chamados, especialmente no que diz respeito ao cuidado e responsabilidade de uns para com os outros. O apóstolo não está ensinando segregação, acepção ou distinção entre uns e outros. Ele está falando de um tipo específico de pessoas que se infiltram nas comunidades com o fim de tirar vantagem, de tirar a paz e minar a comunhão. Esses não querem o Cristo, mas apenas aquilo que podem aproveitar dos irmãos. Fiquemos atentos. As palavras aqui trazidas também se aplicam aos cristãos contemporâneos de forma muito oportuna. Atentemos para elas. Peçamos ao Senhor que sonde o nosso coração e onde houver caminhos maus, Ele com toda liberdade os conserte, nos reconduzindo ao Caminho eterno. Os textos pressupõem uma responsabilidade que devemos ter uns com os outros. Entendemos que muitos agem como Caim, que ao ser perguntado por Deus onde estava seu irmão, respondeu: “Acaso sou eu tutor do meu irmão?”. Somos sim, responsáveis pelos nossos irmãos na fé, especialmente os neófitos.

O dever de cuidar não é só do pastor, mas todos nós somos cuidadores uns dos outros e num certo grau pastoreamos. Contudo, vale a pena refletir até onde deve ir a nossa responsabilidade com o outro? A igreja não é um museu de santos, mas um hospital de pecadores. Mas há os que não se deixam tratar e permanecem nas comunidades com o propósito de contaminar os outros com a sua amargura e malignidade disfarçada de vitimismo. A palavra aqui é: CUIDADO! O apóstolo torna-se prático em suas exortações dizendo o que deve ser feito por nós. Somos exortados de maneira imperativa pelo apóstolo a: Aconselhar os insubmissos, consolar os desanimados, amparar os fracos e ser tolerantes para com todos. Creio que o apóstolo está ordenando essas práticas em relação aos irmãos em Cristo, que acatam esses cuidados e se dispõem a ser ministrados. Mas há muitos que não se deixam cuidar, são como pés de mandacaru cheios de espinhos, impossível abraçá-los! Neste caso, recuemos sem culpa e apenas oremos por eles. O apóstolo torna-se mais enfático ainda e mostra que infelizmente há aqueles que andam desordenadamente sem arrependimento ou mudança, dos quais devemos nos afastar. Precisamos buscar do Senhor discernimento para perceber quais são aqueles que se misturam em nosso meio, mas não são dos nossos. Infiltram-se com o propósito de tirar vantagem e, sobretudo, tirar a paz da comunidade semeando contendas. Querem as bênçãos, mas não compromisso com o Abençoador! São arrogantes, acusadores e ingratos. São maledicentes, caluniadores, encrenqueiros e espalham contendas. São usurpadores e exploradores dos irmãos. São como o Mar Morto que só recebe sem dar nada. Querem ser ajudados, mas não ajudam ninguém.

Meu pai costumava dizer: “Um amigo bom ajuda o outro, tem gente que quer ser o outro a vida toda!”. O que o texto nos ensina? Temos responsabilidade sim, com os nossos irmãos e essa responsabilidade também passa por não se deixar manipular pelas falsas necessidades dentro da comunidade. Tenhamos cuidado com os que andam desordenadamente!  Ao final da sua Carta aos Romanos o apóstolo Paulo também adverte: “Rogo-vos, irmãos, que noteis bem aqueles que provocam divisões e escândalos, em desacordo com a doutrina que aprendestes; afastai-vos deles, porque esses tais não servem a Cristo, nosso Senhor, e sim a seu próprio ventre; e, com suaves palavras e lisonjas, enganam o coração dos incautos”. A ordem aqui é apartar-se desses. O apóstolo Paulo também diz: “Se possível, no que depender de vós tende paz com todos os homens”. Nem sempre é possível! Preservar a unidade nesses casos é ser conivente com o erro, FAVORECER OS QUE ANDAM DESORDENADAMENTE É PENALIZAR OS QUE ANDAM EM RETIDÃO.  Estejamos atentos e sempre que necessário digamos BASTA! E sem culpa! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Meditação/Nadia Malta/TEMPO DE AUTO-EXAME: ESQUADRINHEMOS OS NOSSOS CAMINHOS!


TEMPO DE AUTO-EXAME: ESQUADRINHEMOS OS NOSSOS CAMINHOS!
                                                                                  
Por que, pois, se queixa o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus próprios pecados. Esquadrinhemos os nossos caminhos, provemo-los e voltemos para o SENHOR”. Lamentações 3.39-40.                                               

A palavra Esquadrinhar tem a idéia de: Examinar minuciosamente; perscrutar. Procurar (algo) em todos os cantos e lugares, palmo a palmo. É uma varredura para se encontrar algo escondido. O profeta Jeremias começa o contexto com uma pergunta: “De que se queixa, pois, o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus próprios pecados”. A partir dessa pergunta ele propõe que esquadrinhemos e provemos os nossos caminhos para só então, voltarmos ao Senhor! O profeta Jeremias faz uma pergunta, dá uma resposta e propõe uma solução em três ações. Primeira Ação: Esquadrinhemos os nossos caminhos. Esquadrinhar como já fora dito pressupõe: “Examinar de maneira minuciosa; analisar detalhadamente”. Façamos um auto-exame de nossas próprias ações e suas conseqüências. Talvez assim encontremos explicações para aquilo que experimentamos hoje! Gostaria de fazer hoje a mesma pergunta feita pelo profeta ao povo de Deus do passado: De que temos nos queixado? Será que a razão dos nossos estreitos não seria aquelas coisas que insistimos em não confessar? O nosso grande receio é que estejamos sendo cauterizados em nossa capacidade de julgar a nós mesmos.

Segunda ação: Provemos os nossos caminhos e as nossas intenções. Depois de examinar cuidadosamente nossos caminhos devemos provar a autenticidade das nossas intenções mais entranhadas. Estamos ficando craques em engolir camelos e nos engasgar com facilidade com pequenos mosquitos. Sobretudo, quando os camelos são nossos e os mosquitos são dos outros. Somos rápidos no gatilho para apontar os erros dos outros. Esses, os enxergamos com potentes lentes de aumento. E quanto aos nossos pecados, aqueles que escondemos à sete chaves nos porões da nossa carnalidade? Esquecemos que toda acusação acontece sob a eficácia de satanás e sob as máscaras da nossa própria hipocrisia. Nada ficará oculto diante daquele que sonda mentes e corações. Hoje tendemos a extremos. Tende-se ao neofarisaismo ou ao liberalismo. Enquanto o primeiro enxerga pecado em tudo e em todos, o segundo diz que nada é pecado, tudo é permitido. Nem liberalismo, nem farisaísmo. Todo zelo cego é fanatismo, todo liberalismo é anárquico! Busquemos antes um andar equilibrado no Caminho que é Cristo!

Terceira Ação: Voltemos ao Senhor. Voltemos à pergunta inicial feita pelo profeta. Paremos de acusar os outros pelos reveses que sofremos. Queixemo-nos dos nossos próprios pecados! Antes de buscar saídas externas para as nossas encrencas pessoais, esquadrinhemos os nossos próprios caminhos. Façamos esse exame dentro de nós. Chequemos as intenções do nosso coração enganoso, submetendo-o a sondagem do Espírito Santo. Voltemos então, para Deus em arrependimento sincero de coração e oremos confessando a ele o nosso pecado.  O Senhor é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.  Que o Senhor sonde o nosso coração enganoso e nos quebrante para que voltemos para ele com o coração puro e as mãos limpas! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Meditação/Nadia Malta/PERSEVEREMOS NA ORAÇÃO, A RESPOSTA VIRÁ!


PERSEVEREMOS NA ORAÇÃO, A RESPOSTA VIRÁ!
                                                                                          
Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e, a quem bate, abrir-se-lhe-á. Ou qual dentre vós é o homem que, se porventura o filho lhe pedir pão, lhe dará pedra? Ou, se lhe pedir um peixe, lhe dará uma cobra? Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará boas coisas aos que lhe pedirem? Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles; porque esta é a Lei e os Profetas”. Mateus 7.7-12.                                          

Somos desafiados a perseverar na oração. Mais uma vez busquemos encorajamento para não desistir de pleitear as nossas causas diante de Deus.  O texto é bem conhecido e faz parte do Sermão do Monte, no qual Jesus dá instruções acerca da oração persistente. Jesus aqui traz princípios e estabelece contrastes para ilustrar o nosso dever de orar sempre! Primeiro princípio: O que pede recebe. Vivemos em um tempo de imediatismo, de instantaneidade. E queremos transportar esse conceito para as coisas de Deus. Alguém já disse que o “Senhor não trabalha seguindo o cronograma de seres humanos apressados”. Enquanto esperamos, Ele nos ensina confiança e quietude. No salmo 40.1 o salmista diz: “Esperei com confiantemente pelo Senhor; Ele se inclinou para mim e me ouviu quando clamei por socorro!”. Perseverança e confiança andam juntas. Não podemos dissociá-las. O que pedimos ao Senhor com instancia e humildade atrai a sua compaixão. Enquanto a exigência arrogante é alvo de repúdio!

Segundo princípio: O que busca encontra. Ouvi outro dia uma frase atribuída ao Padre Fábio de Melo, que diz assim “Sofra a demora de Deus com paciência, pois o que Ele fará por você será inexplicável!”. Um bom conselho aos apressados! Sejamos insistentes em nossas orações: Peçamos, Busquemos e Batamos. Sem esmorecer ou desistir. Façamos isto humildemente.  Terceiro princípio: O que bate abrir-se-lhe-á. Todo aquele que bate na porta do Senhor para pleitear uma causa terá a porta aberta por Ele, mais cedo ou mais tarde. Perseveremos em bater. O Contraste entre os homens que são maus e o Deus que é bondade. Se os homens são em sua essência malignos e mesmo assim sabem dar boas dádivas aos seus filhos, o Pai celestial não fará infinitamente mais que seres humanos imperfeitos? Não duvidemos das infinitas possibilidades que vem do Senhor. Toda boa dádiva e todo dom perfeito vem Dele, do Pai das Luzes. Contudo, chequemos a razão do nosso pedido e peçamos, busquemos e batamos sempre sem nos esquecer de ao final dos nossos rogos dizer sempre: “Contudo, faça-se a tua vontade, não a minha!”. E ainda, não nos esqueçamos: Deus não trabalha de acordo com nossos cronogramas apressados!

Quarto princípio: Façamos aos outros exatamente o que gostaríamos que fizessem a nós! Pratiquemos a regra de ouro, o que queremos que façam a nós façamos aos outros. Pratiquemos a perseverança em nossas orações. Há situações difíceis que só o Senhor para entrar com a providência. Em relação a essas, não há nada humano que possamos fazer. Hora de recuar e clamar sem desistir. Os princípios as serem observados são: Pedir, Buscar, Bater e sempre fazer aos outros aquilo que queremos que nos façam (agir com justiça e equidade). E não nos esqueçamos se os homens maus sabem dar boas coisas aos seus filhos o que não fará O Pai das Luzes? Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

domingo, 27 de janeiro de 2019

Meditação/Nadia Malta/A LUZ QUE É O CRISTO TEM REFLETIDO ATRAVÉS DE NÓS?


A LUZ QUE É O CRISTO TEM REFLETIDO ATRAVÉS DE NÓS?
                                                                                     
Ninguém, depois de acender uma candeia, a põe em lugar escondido, nem debaixo do alqueire, mas no velador, a fim de que os que entram vejam a luz. São os teus olhos a lâmpada do teu corpo; se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso; mas, se forem maus, o teu corpo ficará em trevas.  Repara, pois, que a luz que há em ti não sejam trevas. Se, portanto, todo o teu corpo for luminoso, sem ter qualquer parte em trevas, será todo resplandecente como a candeia quando te ilumina em plena luz. Ao falar Jesus estas palavras, um fariseu o convidou para ir comer com ele; então, entrando, tomou lugar à mesa. O fariseu, porém, admirou-se ao ver que Jesus não se lavara primeiro, antes de comer. O Senhor, porém, lhe disse: Vós, fariseus, limpais o exterior do copo e do prato; mas o vosso interior está cheio de rapina e perversidade. Insensatos! Quem fez o exterior não é o mesmo que fez o interior? Antes, dai esmola do que tiverdes, e tudo vos será limpo. Mas ai de vós, fariseus! Porque dais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as hortaliças e desprezais a justiça e o amor de Deus; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas. Ai de vós, fariseus! Porque gostais da primeira cadeira nas sinagogas e das saudações nas praças. Ai de vós que sois como as sepulturas invisíveis, sobre as quais os homens passam sem o saber!”. Lucas 11.33-44.     

Quanto da Luz que é o Cristo tem sido refletida através de nós? Ou será que temos nos tornado seres opacos refratários à luz? Neste capítulo Jesus traz ilustrações sobre a repercussão da Palavra de Deus no coração de quem a ouve. O texto citado mostra Jesus extraindo da vida cotidiana o exemplo da candeia, que deve ser colocada no alto do velador para iluminar toda a casa. Em seguida ele aplica a ilustração dada à vida de um religioso que o convida para jantar e se choca por Jesus não obedecer ao ritual de purificação antes de comer. Que lição aquele religioso recebeu! Jesus lança três “Ais” sobre os religiosos que se achavam iluminados pela palavra de Deus. Primeiro Ai: Contra os que colocam a religiosidade exterior acima da justiça ou do amor de Deus. Prestemos atenção ao poder revelador da Palavra de Deus. Não, não estou falando desse poder na vida do outro, mas em nossa própria vida. Sejamos luz! Façamos a diferença com atos concretos de amor! O Senhor não está preocupado com o cerimonialismo de fachada, antes Ele deseja que o glorifiquemos com atos concretos de amor. O grande desafio para os cristãos de todas as épocas é fazer com que aquilo que falamos se reflita no que fazemos. Do contrário, somos grandes farsas! A maior e mais aceitável das liturgias é fazermos tudo de todo coração como para Deus e não para homens!

O Senhor sempre coloca em nosso caminho oportunidades de fazer brilhar a sua luz! Essas oportunidades são como fotômetros de Deus para ver quanto de sua luz há em nós, que dizemos ser cristãos! Que a luz que dizemos que há em nós não seja trevas! O Segundo Ai: Contra os que valorizam o prestígio, o aplauso e a honra dos homens mais que a glória de Deus. O poder revelador da palavra de Deus, semelhante ao poder da luz se revela sem esforço. Nada fica oculto diante dela.  O autor de Hebreus diz: “Pois a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais afiada que qualquer espada de dois gumes; ela penetra ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e julga os pensamentos e intenções do coração. Nada, em toda a criação, está oculto aos olhos de Deus. Tudo está descoberto e exposto diante dos olhos daquele a quem havemos de prestar contas”. A Palavra de Deus é luz que brilha neste mundo escuro e expõe as obras ocultas das trevas, principalmente as que estão no coração do homem. Não é de se admirar que as palavras mais duras do Senhor foram dirigidas aos religiosos de sua época. E o que nos faz pensar que seria diferente com os religiosos de nosso tempo?

Terceiro Ai: Contra Aqueles que são fontes de contaminação ao invés de instrumentos da graça salvífica. Outro dia li um artigo muito bem escrito que falava do pior pecado e no início o articulista trazia algumas perguntas instigantes para fazer o leitor imaginar qual seria o pior dos pecados. E ao final ele revelava que o pior dos pecados é aquele sem arrependimento. Assim, o pior pecado é achar que não temos pecados! O que o texto nos leva a refletir? Fomos chamados para fazer a diferença, temos feito? Cada um de nós é controlado pela luz ou pelas trevas. Não há meio termo, o destino do filho de Deus é a aurora não o crepúsculo. Muitas pessoas até começam a andar na luz, mas com o passar do tempo retrocedem, endurecem o coração, tornam-se opacas, resistentes à penetração da luz e as trevas acabam prevalecendo.  Outros acreditam estar seguindo a luz, mas a sua religiosidade é tão repulsiva que na realidade estão seguindo a escuridão, como os religiosos dos dias de Jesus e acabam afastando aqueles que querem seguir ao Senhor. Felizmente há os que são verdadeiros luzeiros no meio de uma geração pervertida e corrupta, brilham como candeias em lugar tenebroso, e aonde quer que estejam revelam a luz do Cristo.  Reflitamos sobre isto! Quanto da luz que é o Cristo tem se refletido através de nós? Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

sábado, 26 de janeiro de 2019

Meditação/Nadia Malta/E AS CARTAS DO INFERNO NÃO PARAM DE CHEGAR!


E AS CARTAS DO INFERNO NÃO PARAM DE CHEGAR!
                                                                                        
Tendo Ezequias recebido a carta das mãos dos mensageiros, leu-a; então, subiu à Casa do SENHOR, estendeu-a perante o SENHOR  e orou perante o SENHOR, dizendo: Ó SENHOR, Deus de Israel, que estás entronizado acima dos querubins, tu somente és o Deus de todos os reinos da terra; tu fizeste os céus e a terra. Inclina, ó SENHOR, o ouvido e ouve; abre, SENHOR, os olhos e vê; ouve todas as palavras de Senaqueribe, as quais ele enviou para afrontar o Deus vivo”. II Reis 19.14-16.             

Precisamos como povo de Deus estender perante o Senhor as ameaças recebidas e confiar na sua providencia. É impressionante como essas comunicações infernais não param de chegar para nos roubar o sossego. São resultados de exames apontando para doenças incuráveis. São dívidas que nos tomam de assalto e por ai vai. São demissões inesperadas, quando há tantos compromissos a serem honrados. São ordens de despejo. Pedidos de divórcio, quando achávamos que estava tudo bem. Palavras maledicentes que machucam e entristecem os nossos corações. A lista parece não ter fim. O texto lido trata de uma dessas comunicações malignas. Foi a ameaça sofrida pelo rei Ezequias de Judá, por parte do rei Senaqueribe da Assíria, que prometia invadir o pequeno reino de Judá e ainda diz palavras insolentes contra o Senhor: “Assim falareis a Ezequias, rei de Judá: Não te engane o teu Deus, em quem confias, dizendo: Jerusalém não será entregue nas mãos do rei da Assíria. Já tens ouvido o que fizeram os reis da Assíria a todas as terras, como as destruíram totalmente; e crês tu que te livrarias?” II Reis 19.10,11. Impossível não nos abalar com essas comunicações.

Diante de tais comunicações façamos como o Rei Ezequias. Ele estende perante o Senhor a afronta recebida e ora. Na verdade, quando um verdadeiro servo de Deus é afrontado, o próprio Deus é afrontado, pois somos chamados pelo seu nome. Em sua angustia, Ezequias vestiu-se de roupas de luto e entrou no templo do Senhor. Enviou mensageiros ao profeta Isaías e ali derramou seu coração numa das orações mais tocantes da palavra de Deus. O rei estende diante de Deus, a carta recebida de Senaqueribe. Quantas mensagens do inferno nós temos recebido nos últimos tempos! Quer sejam escritas ou de viva voz. São notícias ameaçadoras de todas as partes, instrumentos malignos são usados como porta-vozes, mas a fonte é uma só: O inimigo das nossas almas! A lista é interminável. Contudo, seja qual for o conteúdo dessas mensagens do inferno, o propósito é desestabilizar a nossa fé e atingir em cheio a nossa interioridade para nos tirar de combate. E no final das contas afrontar o Deus vivo. O que fazer, então? Ir à sala do Trono do Juiz do Universo! Diante de qualquer demanda, luta, ou ameaça, recorramos ao Senhor, estendamos diante Dele aquilo que nos aflige e vem para nos afrontar. Façamos isto com absoluta sinceridade de coração.

O Senhor ouve, responde ao clamor do rei Ezequias e entra com a providencia. Fiquemos atentos, pois enquanto esperamos Deus envia consolo. Não podemos deixar que o nosso desespero nos impeça de ouvir a voz de Deus através de vários instrumentos levantados para nos consolar. Aguardemos já em ação de graças aquilo que Deus fará. E estejamos certos, será muito mais de que tudo aquilo quanto pedimos ou sequer pensamos. O que fazer diante das demandas da vida? Em um primeiro momento nos abalamos choramos e clamamos ao Senhor. O texto nos estimula a: Confiar no Senhor e apresentar diante dele as nossas demandas. Esperar e descansar Nele, pois a resposta vem. Nenhum de nós está livre de ser alvo de uma dessas comunicações. Clamemos ao Senhor! Que sejamos fortalecidos nele e na força do seu poder! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/



sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Meditação/Nadia Malta/OFEREÇA-SE! NÃO SE CONFORME! TRANSFORME-SE!


OFEREÇA-SE!  NÃO SE CONFORME! TRANSFORME-SE!

Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. Romanos12. 1,2. 

Temos falado muito sobre a necessidade de pregarmos com o nosso testemunho. Talvez esta seja a maneira mais difícil de pregação, pois implica em regeneração e transformação genuína. O contexto desses versículos nos leva a compreender que o Senhor tem uma maneira segura de nos fazer conhecer a sua vontade para nós, mas para isto, algumas ordenanças precisam ser observadas. O Senhor aqui nos traz três ordens inegociáveis. Primeira Ordem: Ofereça-se! O Senhor ordena uma consagração contínua. Um jejum ininterrupto, não de comida, mas das velhas práticas. Um Culto racional, que passa por nossa vontade. O que o Senhor está requerendo de nós aqui? Entreguemo-nos a Deus sem reservas. Paremos de resistir a esse trabalhar. Ele não deseja que lhe sacrifiquemos coisas, mas que nos entreguemos a nós mesmos a cada dia como um sacrifício vivo numa consagração contínua. O padrão de Cristo é altíssimo e vai alem da religiosidade exterior dos escribas e fariseus. Fomos alcançados pela graça salvadora para uma santificação progressiva. Com essa obra sendo completada dia a dia em nós, poderemos desfrutar da plenitude que ele planejou para nós.

Ler a palavra, meditar nela, fazendo que ela ocupe o nosso pensamento nos fará praticá-la.  Os nossos atos são sempre, o resultado do que temos armazenado no nosso coração (mente). A boca sempre fala do que está cheio o coração. Contudo, o que efetivamente tem ocupado a nossa mente? Entreguemos os membros do nosso corpo no altar do sacrifício, especialmente aquelas áreas de vulnerabilidade. Que os nossos membros sejam instrumentos de graça e justiça de Deus, não de desgraça e iniquidade. Se os nossos membros nos fazem pecar, os ofereçamos sem reservas no altar do sacrifício! Matemos a nossa carne de fome no tocante aos seus desejos. A salvação em Jesus é uma obra completa e ele deseja que a desfrutemos como um todo. Ele morreu a nossa morte e ressuscitou para que andemos em novidade de vida! Novidade de vida significa transformação real. Aqui o apóstolo propõe que nos entreguemos ao Senhor num sacrifício vivo e contínuo. Será que estamos dispostos? Temos andado assim ou somos só religiosos de fachada como os fariseus do passado? Segunda Ordem: Não se conforme! Jesus nos ordena a não nos amoldar ao mundo. Não imitemos o mundo ou nos conformemos com ele, somos cidadãos do Céu e apenas peregrinos e forasteiros nesta terra.

O mundo tem se revelado cada vez mais insalubre com suas práticas cada vez mais contrárias à Palavra e vontade de Deus. Aqui está cada vez mais irrespirável. Não podemos usar os métodos, armas e estratégias do mundo. O grande perigo é que tendemos a nos conformar, nos amoldar. Contudo, o conformismo com o mundo cheira a morte! Por isto, Paulo ordena um não conformismo com o sistema vigente! Terceira Ordem: Transforme-se! Uma transformação pela renovação da nossa mente. Renovemos a nossa mente através da Santa Palavra de Deus. Leiamos a Bíblia, meditemos nela e a pratiquemos. Substituamos aquele velho lixo, adotando o padrão de santidade proposto pelo Senhor e só então veremos manifestação da vontade boa, agradável e perfeita do Pai Celestial. Ele planejou para nós uma vida plena, abundante. Mas, será que temos experimentado essa plenitude? O que tem nos faltado? Vamos à igreja, lemos superficialmente a Palavra de Deus para cumprir uma disciplina espiritual, jejuamos, dizimamos, oramos, no entanto, temos dificuldade de experimentar a vontade de Deus em nossas vidas.  É fato que estamos distantes de experimentar a plenitude que Jesus prometeu. De quem é a culpa? Nossa, é claro! O maior problema para a maioria esmagadora dos cristãos, é que a Palavra de Deus não é uma regra de fé e prática. Acatemos as três ordenanças: Ofereçamo-nos! Não nos conformemos ao mundo! Transformemo-nos! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Meditação/Nadia Malta/VOLTEMOS A ANSIAR PELOS ÁTRIOS DO SENHOR!


VOLTEMOS A ANSIAR PELOS ÁTRIOS DO SENHOR!
                                                                                 
Quão amáveis são os teus tabernáculos, SENHOR dos Exércitos! A minha alma suspira e desfalece pelos átrios do SENHOR; o meu coração e a minha carne exultam pelo Deus vivo!”. Salmo 84.1, 2.                                                             

Precisamos despertar como igreja à desfrutar com alegria da comunhão com o Senhor, sobretudo, em comunidade. Temos deixado que tudo roube este momento precioso. Este salmo tem sido muito apropriadamente chamado de “a pérola dos salmos” é a lamentação saudosa de um israelita que se encontrava distante de Jerusalém, por alguma causa desconhecida. “Embora seja atribuído aos filhos de Corá ou Coré, como diria Spurgeon, este salmo exala um perfume davídico”. Impossível não concordar com ele! Aqui encontramos as declarações de alguém que saudoso “suspira e desfalece pelos átrios do Senhor”. O salmista se sentia assim, por causa da distancia que se encontrava do seu local de adoração. A ausência involuntária daquele local levou-o a sentir uma profunda saudade do templo e da presença de Deus. O cerne deste texto é a necessidade profunda e vital que temos da comunhão contínua com o Senhor. Essa comunhão com Deus e com o irmão vai além do ativismo e da religiosidade de fachada. Ser cristão é uma das coisas que não podemos fazer sozinhos, isolados. A comunhão junto com a pregação da palavra e a oração são os pilares que sustentam a igreja. O salmista Davi diz no salmo 122.1: “Alegrei-me quando me disserem: vamos à cada do Senhor!”. Infelizmente a igreja ocidental tem sofrido de tédio e não tem se alegrado em ir à Casa do Senhor! Para a grande maioria o Senhor deixou de ser atraente. Tem que haver uma “atração circense” para que as pessoas queiram ir à igreja! Lamentável! O prazer do salmista está no Senhor. Precisamos aprender a viver na perspectiva de nos encontrar com o nosso amado Senhor e Salvador. Todo crente fiel sente um tipo de saudade inexplicável da casa do Pai, anseia por proteção e luz neste mundo de densas trevas. Inconformados por estarmos fora do nosso lugar de origem, voltar para casa é tudo que desejamos. E quanto a nós, onde está o nosso verdadeiro prazer?

A força do salmista está no Senhor. Aquele cuja força está no Senhor, mesmo quando precisa passar pelo Vale Árido (Vale de Baca), faz dele um manancial. Dali ele tira lições preciosas, porque seu coração cheio de fé é um caminho aplanado – v.5. Bom é receber uma bênção, mas melhor ainda é ser uma bênção. Aquele cuja força está em Deus, faz do deserto um jardim regado. Os verdadeiros peregrinos “vão indo de força em força”- v.7. Vão subindo de degrau em degrau, de glória em glória, de vitória em vitória até chegar ao lar celestial. Os olhos do peregrino não estão no tamanho, nem nos percalços da estrada, mas no seu final, na alegria da chegada. O combustível do peregrino é a sua vida de oração e a sua vida intima de comunhão com Deus. Onde ou em quem temos buscado nos fortalecer? A confiança do salmista está no Senhor. Quando caminhamos pela fé, colocamos o Senhor e sua vontade em primeiro lugar, só a partir daí, podemos alinhar nossas demais prioridades. Os filhos de Corá eram levitas encarregados de guardar as portas do santuário, um cargo importante e honrado. Na verdade o cartão de vistas da entrada ao templo. O salmista distante do templo sentia saudades daquela tarefa. Percebemos com tristeza que a igreja ocidental tem trocado a Casa do Senhor por qualquer coisa! Como é difícil encontrar almas que anseiem e desfaleçam pelos átrios do Senhor! A mesa do banquete tem estado posta, mas os convidados não têm sido dignos! Ainda há tempo de mudar essa triste realidade!

Busquemos ao Senhor e não nos conformemos com o mundo! O mundo definitivamente não é o nosso lugar, por isso, peregrinar aqui não é fácil. A jornada do peregrino não é linear, antes é cheia de curvas, obstáculos e segue ladeira acima. Livremo-nos dos pesos e do pecado que têm nos assediado! O crente fiel busca os altares do Senhor! Mais uma vez nos lembramos da igreja ocidental: desdenhosa, irreverente, vazia de conteúdo doutrinário, barulhenta, farta de liberdade e recursos, “fastiosa” das coisas de Deus e do próprio Deus. Temos nos contaminado com as fórmulas e estratégias de entretenimento do mundo e as importamos para a igreja. Esses “atrativos” servem de iscas, não para as verdadeiras ovelhas, mas para bodes insatisfeitos. Mas cadê o anseio e o desfalecimento das nossas almas pelos átrios do Senhor? Na verdade, o único remédio eficaz para os males que afligem a humanidade, chama-se JESUS CRISTO, que em nós precisa ser a esperança da glória! As pessoas lá fora, buscam avidamente fórmulas mágicas para atenuar o stress e seus efeitos. Tentam preencher o vazio da alma com tantas coisas, que não passam de paliativos. A maior dificuldade que enfrentamos hoje é a própria insensibilidade dos corações, sobretudo, para reconhecer que só JESUS é a esperança para todas as dores do homem!  E o pior é que percebemos isto dentro da própria igreja. Há muitos anos, mais de trinta, creio, a igreja experimentou um grande despertamento espiritual. Já falamos sobre isto algumas vezes. As pessoas buscavam os templos contavam os dias para a hora do culto! Naquela época se podia ver nos carros, nas casas e principalmente nos lábios dos crentes o seguinte lema: JESUS CRISTO É A ÚNICA ESPERANÇA! Era uma pequena faixa branca com as letras verdes. Que o Senhor nos ajude a ansiar pela sua gloriosa presença! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/



quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Meditação/Nadia Malta/CUIDADO, CARGAS SÃO ESTRATÉGIAS DO ADVERSÁRIO PARA QUE PERCAMOS A BÊNÇÃO!


CUIDADO, CARGAS SÃO ESTRATÉGIAS DO ADVERSÁRIO PARA QUE PERCAMOS A BÊNÇÃO!  

                                                                                 
Naquele mesmo dia, pois, deu ordem Faraó aos superintendentes do povo e aos seus capatazes, dizendo: Daqui em diante não torneis a dar palha ao povo, para fazer tijolos, como antes; eles mesmos que vão e ajuntem para si a palha. E exigireis deles a mesma conta de tijolos que antes faziam; nada diminuireis dela; estão ociosos e, por isso, clamam: Vamos e sacrifiquemos ao nosso Deus. Agrave-se o serviço sobre esses homens, para que nele se apliquem e não deem ouvidos a palavras mentirosas. Então, saíram os superintendentes do povo e seus capatazes e falaram ao povo: Assim diz Faraó: Não vos darei palha. Ide vós mesmos e ajuntai palha onde a puderdes achar; porque nada se diminuirá do vosso trabalho. Então, o povo se espalhou por toda a terra do Egito a ajuntar restolho em lugar de palha. Os superintendentes os apertavam, dizendo: Acabai vossa obra, a tarefa do dia, como quando havia palha”. Êxodo 5.6-13. 

Despertemos como povo de Deus para clamar por Ele e não nos impressionar com o aumento das cargas impostas à nós pelo adversário. O texto mostra o momento na história do povo de Deus, quando o Senhor levanta Moisés para libertá-lo. Sempre que algo grande da parte de Deus está vindo para o seu povo escolhido, o adversário entra em cena para tentar tirar o olhar das bênçãos de Deus e colocar nas cargas impostas por ele. O objetivo disso é nos fazer deixar de adorar e antes murmurar contra Deus! Estamos vivendo dias difíceis sobre a terra e especialmente em nossa nação. E o pior é que estamos distraídos e sobrecarregados com o acúmulo de cargas impostas pelo adversário para que não adoremos. Há enfermidades e tribulações muitas. Há ocupações que nos deixam de fora das assembleias solenes. Tudo e nada tem sido motivo para deixarmos de ajuntarmos para adorar ao Senhor. Enquanto isto na “sala da injustiça”, o adversário tem tramado projetos iníquos contra o povo do Senhor. Acordemos!

Gostaria de chamar atenção para alguns princípios do texto que nos servem de alerta. O adversário toma conhecimento dos planos de Deus para o seu povo e tenta boicotá-los. V.1: “Depois, foram Moisés e Arão e disseram a Faraó: Assim diz o SENHOR, Deus de Israel: Deixa ir o meu povo, para que me celebre uma festa no deserto”. O Adversário enfurecido começa a impor cargas e cargas ao povo escolhido, desafiando o Senhor: Vs. 2, 6-11: “Respondeu Faraó: Quem é o SENHOR para que lhe ouça eu a voz e deixe ir a Israel? Não conheço o SENHOR, nem tampouco deixarei ir a Israel. Naquele mesmo dia, pois, deu ordem Faraó aos superintendentes do povo e aos seus capatazes, dizendo:  Daqui em diante não torneis a dar palha ao povo, para fazer tijolos, como antes; eles mesmos que vão e ajuntem para si a palha. E exigireis deles a mesma conta de tijolos que antes faziam; nada diminuireis dela; estão ociosos e, por isso, clamam: Vamos e sacrifiquemos ao nosso Deus. Agrave-se o serviço sobre esses homens, para que nele se apliquem e não dêem ouvidos a palavras mentirosas. Então, saíram os superintendentes do povo e seus capatazes e falaram ao povo: Assim diz Faraó: Não vos darei palha. Ide vós mesmos e ajuntai palha onde a puderdes achar; porque nada se diminuirá do vosso trabalho”.

O Alvo do adversário é atingido, o povo começa a se queixar do Senhor Vs.20,21: “Quando saíram da presença de Faraó, encontraram Moisés e Arão, que estavam à espera deles; e lhes disseram: Olhe o SENHOR para vós outros e vos julgue, porquanto nos fizestes odiosos aos olhos de Faraó e diante dos seus servos, dando-lhes a espada na mão para nos matar”. Moisés intercede pelo povo e o Senhor promete livrá-lo – Vs.22,23; 6.1: “Então, Moisés, tornando-se ao SENHOR, disse: Ó Senhor, por que afligiste este povo? Por que me enviaste? Pois, desde que me apresentei a Faraó, para falar-lhe em teu nome, ele tem maltratado este povo; e tu, de nenhuma sorte, livraste o teu povo. Disse o Senhor a Moisés: Agora, verás o que hei de fazer a faraó, pois, por mão poderosa, os deixará ir e, por mão poderosa, os lançará fora da sua terra”. Sempre que grandes cargas nos são impostas, tem bênção grande vindo para nós! Cuidado para não nos deixar sobrecarregar com essas cargas impostas pelo adversário com o fim de tirar a nossa atenção da grande bênção que se avizinha. Tribulações e grandes cargas são prenúncios de grandes bênçãos! O alvo do adversário é atingido quando começamos a nos queixar de Deus e em nossas murmurações o acusamos. O Senhor sempre vem em nosso socorro! Acordemos! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Meditação/Nadia Malta/FILHOS DA GRAÇA OU FILHOS DA DESGRAÇA?


FILHOS DA GRAÇA OU FILHOS DA DESGRAÇA?
                                                                                   

Quando cair o teu inimigo, não te alegres, e não se regozije o teu coração quando ele tropeçar; para que o SENHOR não veja isso, e lhe desagrade, e desvie dele a sua ira”. Provérbios 24.17,18.                                                 

Quanto anseio maligno abrigado em nossos corações contra os nossos semelhantes, misericórdia! O autor de provérbios traz palavras que nos fazem estremecer nas bases! Se o nosso inimigo cai, tropeça e nos regozijamos, isto desagrada o Senhor. E ele desviará do nosso inimigo a sua ira. Advinha para cima de quem? Ao Senhor pertence à vingança, não a nós. Isso é sério demais! O texto nos leva a algumas reflexões importantes acerca de nossas próprias posturas enquanto cristãos professos, em relação aos nossos semelhantes. E ao refletir sobre essas posturas se formos absolutamente sinceros conosco veremos o quão distantes estamos do padrão de Deus! Lamentavelmente! Sabemos que o Senhor é misericórdia e também justiça. Bondade e severidade são lados da mesma moeda! Contudo, Ele não autorizou seus filhos a aplicarem a sua severidade. Antes fomos chamados para ser santos e misericordiosos como Ele é Santo e Misericordioso. Quantas vezes desejamos que descesse fogo do céu e consumisse os nossos adversários! A velha natureza é sempre evidenciada quando estamos em litígio com alguém. É nessas horas que emerge de nós o que temos de pior! “Cheios de razão”, sempre tendemos a querer justiça de Deus para os outros e a sua graça para nós! Manifestamos o DNA de filhos do trovão ao proferir imprecações contra os nossos inimigos. João que antes era chamado de Filho do Trovão e quis pedir fogo do céu sobre Samaria, transformou-se em apóstolo do amor. 

Temos visto com tristeza no meio dos que se dizem servos a prevalência da ação dos “Filhos do Trovão”. Não precisamos sair dos guetos eclesiásticos para encontrá-los, aliás, não precisamos nem sair dos nossos próprios lares. Às vezes quem mais manifesta essa postura é quem vemos no espelho! Esquecemos que as situações experimentadas por nós dentro e fora dos nossos redutos, dentro e fora dos nossos lares são oportunidades dadas por Deus para exercitarmos a graça e a misericórdia que recebemos apesar de nós! O que realmente merecíamos era que descesse fogo do céu e nos consumisse. Esquecemos que as misericórdias do Senhor renovadas sobre nós, manhã após manhã são a causa de não sermos consumidos. O que temos visto? Maridos amaldiçoando esposas e vice versa, esquecendo-se que são herdeiros da mesma graça de vida, como também da mesma desgraça. Amaldiçoar o cônjuge é se amaldiçoar! Filhos desonrando e amaldiçoando pais e vice versa. Irmãos se digladiando. É. O amor tem realmente esfriado dos corações! Vivemos à espreita, emboscando a queda dos que se opõem a nós para que festejemos. Que cristianismo é este que achamos que praticamos? Coremos de vergonha!  O que temos feito com as ordens do Senhor: De andar a segunda milha? De dar também a túnica ao que nos tira a capa? De espalhar brasas vivas sobre a cabeça do inimigo saciando-lhe a fome e a sede? De oferecer a outra face? De sermos benignos e compassivos até com os ingratos e maus? De amar os inimigos e orar pelos que nos perseguem?  Confessemos diante de Deus as palavras malditas proferidas por nós contra os nossos semelhantes! Palavras são bumerangues! Sempre voltam para nós!

Tenhamos cuidado com as inclinações da nossa carne, elas dão para a morte! As armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus para destruir fortalezas, anulando nós os sofismas que nós mesmos proferimos! Por que oramos e não vemos respostas? Por causa da malignidade abrigada nos porões escuros da nossa carnalidade! O padrão de Cristo é altíssimo e a sua ordem é perdoar 70 x 7, detalhe, por dia! Ainda há tempo de mudar a rota e nos transformar em discípulos do amor! Tenhamos cuidado para não sermos irremediavelmente desmascarados pelos nossos pecados!  Que a transformação comece em cada um de nós! Que sejamos transformados de filhos da desgraça em filhos da graça e para isto precisamos aprender com o Espírito Santo a andar no sobrenatural de Deus! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Meditação/Nadia Malta/O SENHOR QUER ABRIR OS NOSSOS OLHOS!


O SENHOR QUER ABRIR OS NOSSOS OLHOS!
                                                                                     
E foram para Jericó. Quando ele saía de Jericó, juntamente com os discípulos e numerosa multidão, Bartimeu, cego mendigo, filho de Timeu, estava assentado à beira do caminho e, ouvindo que era Jesus, o Nazareno, pôs-se a clamar: Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim! E muitos o repreendiam, para que se calasse; mas ele cada vez gritava mais: Filho de Davi, tem misericórdia de mim! Parou Jesus e disse: Chamai-o. Chamaram, então, o cego, dizendo-lhe: Tem bom ânimo; levanta-te, ele te chama. Lançando de si a capa, levantou-se de um salto e foi ter com Jesus. Perguntou-lhe Jesus: Que queres que eu te faça? Respondeu o cego: Mestre, que eu torne a ver. Então, Jesus lhe disse: Vai, a tua fé te salvou. E imediatamente tornou a ver e seguia a Jesus estrada fora.”.  Marcos 10.46-52. 

O Senhor nos chama à recuperar a visão! Muitos ao longo do caminho têm perdido a visão e andam a esmo! Marcos, mesmo sendo o menor dos evangelhos, consegue trazer detalhes sobre determinadas situações que os outros evangelistas não conseguem. Coisas do Espírito Santo! O texto é dos mais conhecidos e conta a história de Bartimeu, o cego de Jericó. Não sabemos a razão que o fizera perder a visão. Havia outros cegos, inclusive de nascença, mas este um dia havia enxergado e por alguma razão que desconhecemos perdera a visão e à beira do caminho esmolava. A história deste cego é para mim inspiradora por várias razões. Gosto da sua consciência do real senso de necessidade. Gosto da prontidão e da rapidez com que busca o Cristo. E mais ainda da rapidez de sua resposta objetiva ao ser indagado sobre o que queria que o Senhor lhe fizesse. Aquele cego era alguém conhecido e deveria fazer parte do povo da aliança. O texto diz que ele se chamava Bartimeu e era filho de certo Timeu. Ou seja, era alguém conhecido, além do que deveria ser um filho da Aliança, pois conhecia o Título messiânico de Jesus: Filho de Davi! Era alguém da vizinhança. Ele não era cego de nascença. Ele pede para tornar a ver.

Certa vez conversei com um oftalmologista acerca deste texto. Perguntei-lhe sobre as razões que levam alguém a perder a visão. Aquele jovem médico me trouxe uma lista enorme de razões, mas duas delas me chamaram a atenção: O excesso de determinados tipos de luz incidindo sobre os olhos sem proteção (a luminosidade produzida pelas soldas, por exemplo) e a ausência total de luz. Aqui cabem algumas perguntas: Por que muitos são atraídos por determinados tipos de luminosidade, mesmo sabendo que elas podem lhes tirar a visão? Por que a verdadeira Luz, que é o Cristo é repulsiva para outros que preferem permanecer na escuridão? Por que outros ainda, mesmo tendo andando por certo tempo no Caminho Luminoso preferem o caminhar marginal e trôpego das sombras? A resposta para a todas as perguntas é uma só: O prazer fugaz do pecado pede escuridão, anonimato. Esses esquecem que a Verdadeira Luz é perscrutadora e reveladora! Nada lhe fica oculto! Aquele cego não perde a chance de clamar pelo Filho de Davi e é objetivo quanto à sua real necessidade. E ainda larga aquilo que era a sua aparente segurança. Ele por alguma razão perdera a visão, mas ao ouvir que Jesus se aproximava não perdeu tempo e clamou por Ele. Felizmente há os que mesmo tendo perdido momentaneamente a visão, têm a chance de ouvir Jesus passar e conseguem gritar por Ele! E o que é melhor, são ouvidos por Ele! Perderam a visão física para a ganhar a espiritual.

É inevitável aqui não compararmos esta situação com a de muitos que até “Corriam bem, mas do Senhor, longe agora vão!”. O que aconteceu? O que os levou à miopia e conseqüentemente à cegueira? Na situação que chegara a sua única segurança era a sua capa e ele a lança de si e de um salto vai ter com o Senhor. Que aqueles que perderam a visão, possam ouvir o Cristo, lançar de si as suas velhas e surradas capas. Que de um salto possam ir ter com o Cristo e tenham sua visão restaurada! Não importa a razão da nossa cegueira, clamemos pelo Cristo e Ele nos ouvirá. Resistamos à oposição da multidão, o propósito dela e é nos desviar do Cristo. Sejamos objetivos quanto à nossa real necessidade e digamos isto a Jesus. Larguemos as nossas capas e o sigamos. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


domingo, 20 de janeiro de 2019

Meditação/Nadia Malta/VISTORIEMOS A NOSSA CONSTRUÇÃO ESPIRITUAL!


VISTORIEMOS A NOSSA CONSTRUÇÃO ESPIRITUAL!
                                                                              
Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando? Todo aquele que vem a mim, e ouve as minhas palavras, e as pratica, eu vos mostrarei a quem é semelhante. É semelhante a um homem que, edificando uma casa, cavou, abriu profunda vala e lançou o alicerce sobre a rocha; e, vindo a enchente, arrojou-se o rio contra aquela casa e não a pôde abalar, por ter sido bem construída. Mas o que ouve e não pratica é semelhante a um homem que edificou uma casa sobre a terra sem alicerces, e, arrojando-se o rio contra ela, logo desabou; e aconteceu que foi grande a ruína daquela casa.”. Lucas 6.46-49. 

Assim como a nossa casa física precisa periodicamente ser vistoriada para se fazer algum reparo necessário, a nossa casa espiritual também! O texto lido faz parte do Sermão do Monte e aqui Jesus chama a atenção dos seus ouvintes para a necessidade de estar em obediência. Chamá-lo de Senhor implica em dar a ele o senhorio de nossas vidas! Jesus usa aqui a ilustração da casa bem alicerçada para ensinar à respeito da casa espiritual, mesmo sujeita à reveses, se mantém de pé. Aqui encontramos duas ilustrações à respeito dos que chamam Jesus de Senhor. Primeira Ilustração: Aquele que o ouve e o obedece é o construtor prudente. Casas bem alicerçadas são resistentes! Em nossa vizinhança alguns prédios altos estão sendo construídos, mas para que as construções fossem iniciadas foi necessário vistoriar as casas em volta para ver se aguentariam o impacto do bate estacas. Como as edificações seriam muito altas, as estacas (grandes colunas de ferro) seriam colocadas em grande quantidade e muito profundas. Cada vez que uma estaca estava sendo batida a nossa casa e as demais estremeciam. Contudo, apesar do forte impacto que sofremos por muitos dias consecutivos, permanecemos de pé!

Construções sólidas tem seus fundamentos profundos. Esta é a ilustração feita pelo Senhor à respeito das edificações espirituais daqueles que confiam Nele e lhe obedecem. Ouvir a Palavra de Deus e negligenciá-la é arranjar uma grande encrenca. Somos comparados a uma construção, resta saber que tipo de construção. Os dias em que vivemos demandam fé e obediência, talvez mais que em qualquer outra época. A Vinda do Cristo se avizinha, precisamos estar bem firmados.  São muitas as enchentes, os vendavais e toda sorte de adversidades que se levantam contra nós. Sem contar com os “bate estacas” da vida que nos surpreendem a cada momento nos fazendo estremecer. Tudo concorre para nos fazer esmorecer na fé e derrubar a nossa estrutura espiritual. O nosso alicerce precisa estar bem fundamentado sobre a Rocha que é o próprio Cristo. O Senhor começa o texto com uma pergunta que nos faz parar para pensar: “Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando?”. Reflitamos sobre como lhe responderemos!

Segunda Ilustração: Aquele que o ouve e não o obedece é o construtor imprudente. Lemos a Palavra, decoramos versículos, mas rejeitamos a sua prática. É como se comêssemos cardápios e esperássemos ser nutridos, como disse certo ministro da palavra. Temos ouvido a Palavra e tendido a garimpar versículos que respaldem os nossos desejos carnais. Rejeitando aqueles que pressupõem consertos e mudanças efetivas. Queremos as bênçãos, mas não o compromisso com o Senhor das bênçãos! Chamar Jesus de Senhor significa que Ele tem o senhorio de nossa vida. Significa que Ele requer obediência e fé. A letra do velho hino diz: “Quantos que corriam bem, de ti longe agora vão!”. O que aconteceu com esses? Creio que fizeram uma péssima edificação. Suas casas não tinham alicerces profundos eram edificações na areia, poderiam até ser belas por fora, mas a estrutura era frágil. Seus construtores não cavaram profunda vala para encontrar a Rocha e ali edificar a sua casa. Quando os rios transbordam, quando os ventos açoitam e as tempestades descem com a sua fúria arrastam o que não tem base sólida.  Todos nós mais cedo ou mais tarde enfrentamos intempéries. Sabemos que elas passam, resta saber o que ficará de pé! O coração anda triste com tudo que tenho visto e ouvido, sobretudo, no meio dos que se dizem cristãos. Quanta fragilidade nas construções espirituais! Misericórdia! Ansiamos pela Vinda do Cristo, mas quando Ele vier “porventura, achará fé na terra?”. O que Ele encontrará de pé? Que paremos para vistoriar a nossa construção espiritual, ainda dá tempo de fazermos os consertos necessários! Que possamos buscar a profundidade dessa Rocha Eterna.  Deixemos de transitar na superficialidade! Que o Senhor nos fortaleça, ajude e sustente até chegarmos ao Destino! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


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