sábado, 31 de outubro de 2020

Meditação/Nadia Malta/HAVERÁ UNÇÃO DE DEUS PARA OS VASOS DISPONÍVEIS!

 HAVERÁ UNÇÃO DE DEUS PARA OS VASOS DISPONÍVEIS!

                                                                                           


 Cheias as vasilhas disse ela a um dos filhos: chega-me, aqui, mais uma vasilha. Mas ele respondeu: não há mais vasilha nenhuma. E o azeite parou”. II Reis 4.6. 


Há um propósito para o derramar  de Deus sobre os cristãos. O texto conta a história de certa viúva de um dos discípulos dos profetas, que não tendo como sustentar a sua família recorreu ao profeta Elizeu. Aquele profeta como um líder espiritual sensível, consciente e responsável, acode a mulher e seus filhos milagrosamente trazendo multiplicação sobre o que ela já possuía: uma botija de azeite.  O versículo praticamente encerra o relato dizendo que o azeite parou quando todas as vasilhas disponíveis estavam cheias e não havia mais vasilhas. Até então, houve um derramar sobrenatural de azeite e é sobre isso que gostaria de falar.

Temos ouvido sobre a necessidade de avivamento na igreja em dias que antecedem a Segunda Vinda de Cristo. O que é Avivamento? Avivamento é governo de Deus sobre o homem, é transbordamento da alegria do primeiro amor no coração do crente, é Deus ocupando todos os espaços em nossos corações. É compulsão por santidade de vida com o único propósito de agradar a Deus. É serviço eficaz, é mudança radical de vida. É a manifestação de uma fé viva e frutífera. É comunhão uns com os outros. É tremor e temor na presença do Senhor. Aprendemos aqui que avivamento é também enchimento para todos os vasos disponíveis para Deus. Os daqui e os vasos vizinhos. Os que já estão e os que ainda chegarão. Em At 2.39 diz: “Pois essa promessa é para vocês, para vossos filhos e para todos os que estão longe, isto é, para todos aqueles que o Senhor, o nosso Deus chamar”.

A botija do azeite de Deus está sendo derramada, não perca a oportunidade; não desperdice azeite. Esse derramar é sobrenatural, para receber precisamos crer. O azeite não é para poucos privilegiados, mas para todos os que estiverem disponíveis para Deus.  Precisamos nos esvaziar para ser cheios. O azeite que já temos será multiplicado para a glória de Deus.  O derramar de Deus sobre nós serve para nosso sustento espiritual. Capacita-nos a ser frutíferos para a sua obra. Fortalece-nos na hora da prova, para que sejamos despenseiros da multiforme graça de Deus. Faz-nos ousados e obedientes às ordens do Senhor.  Esse derramar não é para ser retido. Somos devedores de Deus. Que sejamos vasos disponíveis! Nadia Malta

 

sexta-feira, 30 de outubro de 2020

Meditação/Nadia Malta/QUE TAL IRMOS À SALA DO BANQUETE?

 QUE TAL IRMOS À SALA DO BANQUETE?

                                                                                    


Leva-me à sala do banquete, e o seu estandarte sobre mim é o amor!” Cantares 2.4. 


Busquemos a verdadeira intimidade com o Senhor e a vida abundante que ele prometeu. O livro de Cantares para alguns é apenas uma parábola sobre o amor, para outros é uma alegoria, são várias as interpretações. Mas vamos deixar por enquanto os teólogos com suas exegeses. Na verdade é um Poema literal no mais autêntico estilo hebraico sobre o amor conjugal entre Salomão e a jovem esposa sulamita. Contudo, a mensagem do poema nos remete também ao relacionamento íntimo de Cristo com sua Noiva, a igreja.  Em toda a mensagem encontramos o modelo de relacionamento que o Senhor deseja ter com o seu povo. Apesar de ouvirmos poucas mensagens neste texto, aqui temos um rico material a ser explorado. O povo de Deus de uma maneira geral tem andado numa aridez que assusta. Sobretudo, quando se fala em prosperidade e abundancia. Vou explicar: Mesmo aqueles que alcançam uma prosperidade financeira, não conseguem experimentar a verdadeira vida abundante prometida por Cristo em Jo. 10.10.

Se lermos todo o poema veremos inúmeras figuras de linguagem, alegorias e metáforas que são bem próprias da poesia hebraica. Sala do Banquete = lugar da plenitude, da excelência, da honra. Estandarte = insígnia, bandeira, pavilhão que identificava uma tribo ou nação.  Não era só o povo do passado que possuía seus estandartes de identificação! Nós, como raça eleita, nação santa também possuímos e esse estandarte é o amor de Cristo sobre a nossa vida como povo da Cruz! O Estandarte do Amor aponta para a manifestação de atos concretos de caridade (Amor ágape), não a caridade apenas de simplesmente doar coisas, mas, sobretudo, a caridade de doar-se a si mesmo! O que há de tão especial na Sala do banquete? A Sala do Banquete é o lugar da Honra da Excelência; A Sala do banquete é o lugar da Intimidade; A Sala do banquete é o lugar da Comunhão; e A Sala do Banquete é o lugar da Abundancia, da Plenitude.

A jovem esposa sabia do privilégio de ir à sala do banquete e não abriu mão de seu direito adquirido. O grande problema conosco é que não temos enxergado nosso lugar de privilégio, carregamos o ranço da velha vida. Temos esquecido que somos raça eleita, nação santa, sacerdócio real, povo de propriedade exclusiva de Deus. No lugar da intimidade coisas secretas são partilhadas, pecados são confessados e perdoados, necessidades são expostas. Corações são derramados, vidas são restauradas e libertas. Na Sala do Banquete o Rei é encontrado e poderá mudar a nossa sorte. Separemos um tempo para buscar essa intimidade. Temos buscado o Senhor pelo Senhor ou o buscamos apenas quando as coisas se tornam difíceis e atravessamos os estreitos e desertos da vida? Qual foi a última vez que nos prostramos em sua presença apenas para desfrutá-la? Qual foi a última vez que nos prostramos em sua presença apenas para agradecer e adorar? É desejo de Deus sim, que experimentemos o melhor nesta terra, mas isso só acontecerá quando aprendermos a ir à sala do Banquete. E mais uma vez quero deixar bem claro, não falo de bens materiais ou exterioridades, mas de algo que remete às coisas excelentes. Tudo isso só é possível quando vamos à mesa do Rei, quando desfrutamos da sua presença e a senha de acesso a essa presença já foi comprada para nós através do sangue do Rei Jesus derramado por nós na cruz do Calvário. A parte dele foi essa, a nossa é recebê-lo em fidelidade. Que assim seja! Nadia Malta

quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Meditação/Nadia Malta/CHAMADOS A POR ORDEM EM NOSSA CASA!

 CHAMADOS A POR  ORDEM EM NOSSA CASA!

                                                                                  


Naqueles dias, Ezequias adoeceu de uma enfermidade mortal; veio ter com ele o profeta Isaías, filho de Amoz, e lhe disse: Assim diz o SENHOR: Põe em ordem a tua casa, porque morrerás e não viverás”. Isaías 38.1. 


Atentemos para os consertos que precisam ser feitos nos nossos corações, como santuários do Deus vivo, bem como em nossos lares! O texto citado dá inicio a narrativa encontrada também em II Reis 20 e II Crônicas 32. Trata-se da doença do rei Ezequias e a sua cura maravilhosa. O registro triplo parece apontar para a ênfase que o Senhor deseja dar ao assunto, dada a importância do ensino ali contido. A ideia central aqui é tirada do versículo-chave (v.1). Esse versículo mostra que mesmo alguém servindo ao Senhor e fazendo o que é reto diante dele, corre o risco de negligenciar determinadas áreas de sua vida. Podemos observar essa tendência na vida de muitos servos de Deus em todos os tempos. Podemos citar alguns deles como: Davi, Eli, Samuel, dentre outros. Esses homens de Deus foram fervorosos quanto a sua devoção, mas negligenciaram seus filhos e suas famílias. O nosso lar é o primeiro e maior campo missionário.

O relato dá conta de que havia uma desordem na casa do rei Ezequias e precisava ser reparada, do contrário poderia levá-lo à morte. Aquela enfermidade do rei era o grande megafone de Deus para despertá-lo. Tem muito cristão andando desordenadamente. Os que foram verdadeiramente salvos, que nasceram de novo e foram regenerados pelo Espírito Santo, através do sacrifício único, perfeito e suficiente de Cristo não se perdem, mas podem perder seu galardão (sua recompensa) tanto na terra como no céu. Há ainda os sinceramente convencidos, mas que precisam de uma conversão genuína. Prestemos atenção aos avisos de Deus! O Senhor chama a atenção de Ezequias para o que está fora de ordem em sua casa e para isso usa um profeta. O que faríamos se recebêssemos da parte de Deus o mesmo aviso que recebeu o rei Ezequias? No caso de Ezequias ele usa o profeta Isaías e não poderia ser mais claro ao anunciar: “Põe em ordem a tua casa, porque morrerás e não viverás”. Conosco ele faz do mesmo jeito e usa vários de seus “profetas” para comunicar aquilo que está torto em nossa vida. Mas parece que temos os ouvidos e o coração cauterizados para entender a linguagem de Deus.

Até as pedras têm clamado para chamar a nossa atenção. São tantas as evidencias de nossas escolhas desastrosas: relacionamentos conflituosos e doentios, criação de filhos complacente e conivente com o pecado; o mau uso das finanças; temperamentos rebeldes e obstinados. Reconheçamos e confessemos o nosso pecado! O rei reconheceu o seu pecado de negligencia e se quebranta diante de Deus. O que está torto em sua vida que precisa de conserto? Clamemos e a resposta virá! Deus respondeu ao clamor de Ezequias e pode responder ao nosso. A atitude de humilhação de Ezequias diante de Deus moveu a mão do Senhor ao seu favor e o Senhor lhe concedeu mais quinze anos de vida. O grande propósito de Deus era que ele tivesse tempo de fazer os consertos necessários em sua casa. Será que Deus não está requerendo isso de nós hoje? Muitos têm sido tão religiosos, tão ritualistas, tão exteriormente piedosos que se esquecem de interagir com o Senhor em um relacionamento pessoal. Largue as vãs repetições e converse com o Pai Celestial. Deus requer de nós uma vida de santidade em todas as áreas. Não são as nossas palavras ou exterioridades que impressionam Deus, mas o que está em nosso coração e só ele vê. Nadia Malta.

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quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Meditação/Nadia Malta/UMA PROMESSA GLORIOSA DE RENOVO!

 UMA PROMESSA GLORIOSA DE RENOVO!

                                                                                   


Alegrai-vos, pois, filhos de Sião, regozijai-vos no Senhor, vosso Deus, porque ele vos dará em justa medida a chuva; fará descer, como outrora, a chuva temporã e a serôdia. As eiras se encherão de trigo, e os lagares transbordarão de vinho e de óleo. Restituir-vos-ei os anos que foram consumidos pelo gafanhoto migrador, pelo destruidor e pelo cortador, o meu grande exército que enviei contra vós outros. Comereis abundantemente, e vos fartareis, e louvareis o nome do Senhor, vosso Deus, que se houve maravilhosamente convosco; e o meu povo jamais será envergonhado. Sabereis que estou no meio de Israel e que eu sou o Senhor, vosso Deus, e não há outro; e o meu povo jamais será envergonhado”. Joel 2:23-27. 


Aqui o Senhor por meio do seu profeta traz uma palavra de ânimo e esperança aos desalentados e abatidos de espírito. A profecia de Joel é chamada de grande sermão da esperança. O texto lido trata da restituição que Deus tem para os arrependidos que se voltam para ele. Grandes coisas têm o Senhor para todos que o amam e o buscam com sinceridade de coração. Inegavelmente, vivemos tempos de insegurança, instabilidade, desassossego, desesperança e inquietação. Todos lutam de uma maneira ou de outra para se livrar ou superar tudo isto, contudo, a maior e verdadeira necessidade do homem é de Jesus. Mas esse mesmo homem dominado por um espírito de rebelião, não sabe disso, e quem deveria dizer o faz de maneira contrária a Santa Palavra de Deus, tentando mercadejá-la como uma mercadoria barata. Eles oferecem as bênçãos pelas bênçãos, sem nenhuma responsabilidade ou compromisso com o abençoador. E só enxergam bênção do ponto de vista material de bens e riquezas temporais. Só um encontro restaurador com o Senhor ressurreto é capaz de devolver o ânimo e a esperança perdidos, mas a fonte desse estado de espírito é o próprio Senhor. Ele é o novo e vivo Caminho que nos leva ao Pai Celestial, que nos conduz em triunfo.

Tanto os leitores de Joel daquela época, quanto os de hoje, precisam de uma só coisa: Mudar a rota da vida e voltar-se para Deus, por meio de Cristo. Esta palavra é para os que estão longe e para os que estão perto. É ao mesmo tempo uma palavra de salvação e de restauração. Há três promessas consoladoras no texto: A Alegria e o ânimo serão restaurados; Haverá compensação pelos anos consumidos; E haverá Abundancia na provisão. Precisamos experimentar a verdadeira alegria, o verdadeiro ânimo. Contudo a Bíblia Sagrada nos afirma que só na presença de Deus há plenitude de alegria e delícias perpetuamente. O problema é que as pessoas estão ocupadas demais para buscá-lo em verdade. A alegria aqui é algo sobrenatural que desce do Alto, do Pai das luzes e independe das circunstancias. Precisamos aprender com o Espírito Santo a desenvolver essa visão sobrenatural. Os gafanhotos mencionados por Joel eram gafanhotos literais que trouxeram prejuízo aos que se rebelaram contra Deus naqueles dias. A nação inteira voltou às costas para o Senhor, por isso experimentou na pele o peso de sua rebelião. Joel enxerga aqui que aquele exército de insetos destruidores, fora enviado por Deus por causa da impenitência da nação rebelde.

O mundo espiritual é regido por leis imutáveis, que ao serem infringidas desencadeiam sanções, juízos. Deus fez essas leis, para a nossa própria proteção. Quando as infringimos essas leis espirituais, atraímos juízos sobre nós. É como se fosse um imenso mecanismo que precisa trabalhar alinhado e lubrificado. Quando uma pequena peça dessa engrenagem sai do lugar provoca prejuízo e dor, foi assim com Israel nação, é assim conosco, o Israel espiritual de Deus. A restituição prometida aqui virá através de oportunidades, de portas que se abrirão para o povo de Deus. O povo do Senhor precisa estar em lugares estratégicos neste tempo do fim. Há uma provisão reservada para o povo do Senhor, espiritual, emocional e até mesmo financeira, não para a construção de mega templos, ou para enriquecer líderes, ou ainda para que seja gasta nos prazeres que militam na nossa carne, mas para que o Evangelho chegue aos confins da terra. O Senhor diz ainda que essa provisão virá para testemunho de que há Deus em nosso meio. A obra é do Senhor, Ele proverá os recursos. Voltemos para o Senhor em arrependimento e obediência e Ele fará maravilhas em nosso meio.  Nadia Malta.

 

terça-feira, 27 de outubro de 2020

Meditação/Nadia Malta/ESFORCEMO-NOS, A PORTA É ESTREITA!

 ESFORCEMO-NOS, A PORTA É ESTREITA!

                                                                                   


Passava Jesus por cidades e aldeias, ensinando e caminhando para Jerusalém. E alguém lhe perguntou: Senhor, são poucos os que são salvos? Respondeu-lhes: Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, pois eu vos digo que muitos procurarão entrar e não poderão”. Lucas 13:22-24. 


Procuremos andar desembaraçadamente no Caminho que é o próprio Senhor, para sermos encontrados fieis na Segunda Vinda de Cristo. O texto lido, fala sobre salvação genuína. O Senhor exorta seus discípulos a se esforçarem para entrar no Reino de Deus. Ele diz ali, que a Porta pela qual precisam atravessar é estreita, não é uma porta de facilidades. Essa Porta trata-se dEle mesmo. Em Jo 10.9 ele diz: “Eu sou a Porta. Se alguém entrar por mim, será salvo; entrará, e sairá e achará pastagem”. Jesus compara o reino de Deus com uma porta estreita, através da qual, não se passa cheio de bagagens e cargas. Precisamos aprender a viajar com pouca bagagem. A Porta mesmo sendo estreita, leva aqueles que a atravessarem a um lugar espaçoso de alimento, plenitude e refrigério. Por isso o esforço para renunciar os apelos carnais vale a pena. Jesus no Evangelho de Mateus menciona outra porta, que é larga e leva à perdição e diz que são muitos os que entram por ela. O texto ainda descreve o Reino de Deus como um banquete tendo os patriarcas e os profetas como convidados de honra. O banquete é a boa Palavra do Senhor que está sendo servida com fartura, mas tem sido rejeitada por muitos.

A expressão “esforçai-vos”, traz a ideia original de um esportista num treinamento intenso para alcançar o prêmio desejado. A mesma palavra é usada aqui para descrever o nosso esforço disciplinado como “atletas espirituais” lutando pelo Prêmio da soberana vocação. Vocação de ser santos! Andar no Caminho, não é nada fácil, não é possível estar do lado de DEUS e ter como aliado o mundo e suas práticas malignas. Temos ouvido falar da Segunda Vinda de Cristo e o quanto precisamos nos preparar para aquele dia glorioso, vivendo uma vida santa, separada dos padrões do sistema imposto pelo nosso adversário. Essa postura de não conivência com os valores do mundo não é fácil e demanda um esforço muito grande de nossa parte, para vencer os apelos e inclinações da carne. Esse esforço empreendido pelo servo de Deus, não se trata de usar técnicas e recursos humanos para tal, mas usar os infinitos recursos de Deus colocados à nossa disposição pelo Espírito Santo. A boa notícia é que fomos equipados pelo Senhor para vencer.

Precisamos nos examinar a nós mesmos com a ajuda do Espírito Santo e empreender um esforço para abandonar as velhas práticas. A bagagem que temos carregado tem embaraçado nossos passos e impedido o avanço de nossa caminhada. Aqueles que ainda não se decidiram por Jesus, precisam fazê-lo hoje. Os que já se decidiram precisam ratificar a sua decisão, vivendo dignamente de modo a glorificar o Senhor. A união intima com o Cristo vivo precisa ser buscada, ansiada, experimentada por todos os regenerados. Essa união gera leveza e equilíbrio. Precisamos crescer em santificação e graça diante de Deus, não como religiosos estereotipados, mas como homens e mulheres cheios de Deus que fazem a diferença onde quer que estejam não pelo que dizem, mas, sobretudo, pelo que vivem. Nadia Malta.

segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Meditação/Nadia Malta/O SENHOR CONHECE A VERDADEIRA ADORAÇÃO!

 O SENHOR CONHECE A VERDADEIRA ADORAÇÃO!

                                                                                         


Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores”. João 4:23. 


Reflitamos sobre a razão pela qual o Senhor procura verdadeiros adoradores. O texto citado está inserido no contexto do encontro de Jesus com a mulher samaritana. O diálogo do Senhor aqui, com esta mulher é sem dúvida, um dos mais lindos e ricos registrados nas Sagradas Escrituras. Este diálogo é revelador, pois fala do cerne do relacionamento com o Senhor que é a adoração verdadeira, bem como da procura de Deus por verdadeiros adoradores.  Vivemos em um mundo onde as pessoas se prostram com facilidade diante de tudo que consideram objeto de culto, até fabricam seus próprios deuses. O pior é que fazem isto, sinceramente equivocadas.

A grande pergunta retórica aqui é: Por que o Senhor procura verdadeiros adoradores? A resposta a esta pergunta certamente é: Porque existe os falsos adoradores. Note que a revelação de Jesus aqui foi feita exatamente à uma mulher e samaritana. As mulheres são mais inclinadas a elegerem objetos de adoração e à experiências místicas. Os samaritanos em geral, embora adorassem ao Deus de Israel, também adoravam aos falsos deuses, ou seja, prestavam um culto misto. De uma só vez o Senhor Jesus ministrou a uma mulher, ao seu povo e ainda quebrou barreiras raciais, sociais e religiosas. O texto nos aponta três revelações: É tempo de verdadeira adoração. A única forma de adoração que Deus aceita. E o Senhor continua procurando esses adoradores.

Afinal, por que Deus procura verdadeiros adoradores? Porque a adoração genuína ao Senhor nasce de um coração verdadeiramente regenerado pelo Espírito de Deus e gera consequências. Quais? Primeira: Adoração verdadeira gera obediência, que é movida pelo amor e o desejo de servir. Segunda: Adoração verdadeira gera santificação, movida pelo amor e o desejo de nos tornar parecidos com o nosso Pai celestial. Terceira: Adoração verdadeira gera oração, movida pelo amor e o desejo de ter comunhão e intimidade com o nosso Pai celestial. Quarta: Adoração verdadeira gera um coração perdoador, movido pelo amor e o desejo de liberdade. Quinta: Adoração verdadeira gera louvor contínuo, movido pelo amor e pela gratidão ao Todo Poderoso por tudo que ele tem feito por nós, em nós, apesar de nós. Sexta: Adoração gera fidelidade em contribuir para a obra de Deus, movida pelo amor e o desejo de servir e de se entregar sem reservas ao Senhor, como um canal vivo de sua multiforme graça. Adoremos ao Senhor! Nadia Malta.

domingo, 25 de outubro de 2020

Meditação/Nadia Malta/TEMPO DE NOS RECOLOCAR NO ALINHAMENTO DE DEUS!

 TEMPO DE NOS RECOLOCAR NO ALINHAMENTO DE DEUS!

                                                                                    


Mostrou-me também isto: eis que o Senhor estava sobre um muro levantado a prumo; e tinha um prumo na mão. O Senhor me disse: Que vês tu, Amós? Respondi: Um prumo. Então, me disse o Senhor: Eis que eu porei o prumo no meio do meu povo de Israel; e jamais passarei por ele”. Amós 7:7,8. 


O texto mostra uma das visões dadas por Deus ao profeta Amós, com vistas ao arrependimento do povo de Israel de suas obras más. Jerusalém precisava de seu ministério ousado. É através deste profeta que o Senhor diz em (5.4): “Buscai-me e vivei!”. Aliás, essa é a formula da verdadeira mudança, por isso o Senhor insiste nessa exortação. Depois do Senhor, mostrar a Amós a visão do gafanhoto e do fogo, que viriam como juízo sobre uma nação empedernida, Ele se mostra ao profeta, numa teofania (manifestação visível do Cristo pré-encarnado), com um prumo na mão, a fim de avaliar a retidão e a inteireza da nação. Amós foi chamado por Deus para carregar o pesado fardo de anunciar a palavra de Deus a um povo de dura cerviz. Aliás, o próprio nome Amós significa carregador de fardos. Isso de certa forma tem se repetido através da história.

Temos clamado incessantemente para que haja um despertamento no meio do povo de Deus. Falo da igreja como um todo, especialmente a igreja negligente do ocidente! Há tantos problemas! São tantas as demandas, as lutas, as necessidades, os obstáculos que temos encontrado no caminho! No entanto, algo tem ficado bastante claro em nosso coração: se quisermos mudanças efetivas em nossas vidas, precisamos nos dispor a colaborar com as mudanças que Deus quer fazer em nós mesmos. Vivemos num tempo em que a simetria e o alinhamento estão fora de moda. Hoje, bonito é o torto, o que está fora de esquadro e o cheio de arestas. E isso vale desde os cabelos e roupas até as construções e os comportamentos humanos. É impressionante a inversão dos padrões adotados pela modernidade e pós-modernidade. Graças a Deus, o Senhor tem cuidado do seu povo e quer nos colocar no prumo dele, no qual não há variação, nem sombra de mudança. Como podemos colaborar com Deus para essas mudanças? Hb 12.1b nos responde: “... desembaraçando-nos de todo o peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos com perseverança, a carreira que nos está proposta”.

De nada adiantam as pantomimas que vemos hoje: Marchar, quebrar maldição hereditária, dar banho de óleo da unção nas paredes da casa, expulsar os capetas dos azulejos da cozinha, do ralo do banheiro e outras práticas espúrias. Nada substitui a obediência. Sem arrependimento, confissão e abandono de pecados as coisas vão continuar do mesmo jeito e os cristãos continuam miseravelmente infelizes. Deus está requerendo arrependimento e mudança de vida por parte do seu povo. Na visão de Amós, Deus estava sobre um muro levantado a prumo, e ele mesmo tinha um prumo nas mãos e o poria no meio do seu povo. Este Prumo já foi colocado, chama-se JESUS CRISTO, a Palavra Viva que procede da boca de Deus!  O que o texto revela em tempos de conserto? Revela o padrão de retidão de Deus que é o Cristo nosso único paradigma; Revela a nossa Tortuosidade; Revela que Deus quer nos consertar, que há um Prumo em nosso meio e não seremos poupados. Não esperemos mágica, antes reconheçamos diante de Deus, que determinadas coisas têm representado peso e embaraçado nossos passos, impedindo uma carreira livre e vitoriosa na direção do Autor e Consumador da nossa fé. São pensamentos, palavras e ações que estão fora do alinhamento divino. Sejamos sensíveis à voz do Senhor para que haja conserto! Nadia Malta.

 

sábado, 24 de outubro de 2020

Meditação/Nadia Malta/INFINITAMENTE MAIS SÃO OS QUE ESTÃO CONOSCO!

 INFINITAMENTE MAIS SÃO OS QUE ESTÃO CONOSCO!

                                                                           


Tendo-se levantado muito cedo o moço do homem de Deus e saído, eis que tropas, cavalos e carros haviam cercado a cidade; então, o seu moço lhe disse: Ai! Meu senhor! Que faremos? Ele respondeu: Não temas, porque mais são os que estão conosco do que os que estão com eles. Orou Eliseu e disse: SENHOR, peço-te que lhe abras os olhos para que veja. O SENHOR abriu os olhos do moço, e ele viu que o monte estava cheio de cavalos e carros de fogo, em redor de Eliseu”. II Rs 6.15-17. 


Confiemos na providência de Deus, mesmo à despeito das circunstancias. O texto citado descreve o desfecho da ação de Deus na guerra contra os sírios usando a instrumentalidade do profeta Eliseu. Para entendermos um pouco melhor seria interessante ler a partir do versículo oito. Eliseu era o sucessor de Elias. É inevitável aqui não estabelecer uma comparação entre esses dois profetas de Deus: enquanto Elias era um homem de um ministério de fogo, suas palavras eram duras e contundentes doesse a quem doesse, Eliseu era terno e amoroso. É chamado de o profeta da graça no Velho Testamento. Enquanto Elias ao falar se assemelhava a um trovão, Eliseu parecia uma brisa suave.

Quando o terrível exército da Síria sob o comando de Ben Hadade levantou-se contra Israel, cujo rei provavelmente deveria ser Jorão filho de Acabe, o terror tomou conta de todo o povo. Até mesmo o ajudante do profeta foi contaminado por aquele sentimento de medo, por causa do grande aparato bélico daquele povo cruel. A ação efetiva de Eliseu foi, sobretudo, levar o povo, especialmente o seu moço, a confiar na providencia sobrenatural de Deus, apesar das circunstancias. A igreja dos nossos dias precisa restaurar a sua percepção do sobrenatural de Deus e reconhecer a manipulação dos falsos milagres com o fim de atrair adeptos. O real propósito dos milagres é glorificar o nome excelso do Senhor nosso Deus e não engrossar as fileiras eclesiásticas. A exploração marqueteira dos pseudo-milagres tem provocado duas reações: a dependência idolátrica dos “milagreiros de plantão” ou o ceticismo árido que rejeita o sobrenatural de Deus. Os dois extremos são perigosos porque confunde a percepção do verdadeiro agir de Deus.

Precisamos entender que o Deus que agia no passado, age hoje. Mesmo quando os nossos olhos espirituais estão impedidos de enxergar há um exército do céu pelejando por nós. E a glória dessa ação é totalmente de Deus, não de homens! Não podemos perder de vista que o nosso Deus é o Deus dos milagres e move o sobrenatural ao nosso favor. O Senhor nos revela os planos do adversário, porque ele é o EL ROÍ= O Forte que Vê. Nada acontece sem que antes ele revele aos seus servos os profetas. O Senhor nos cerca pela frente e por detrás com alegres cantos de livramento. Ele envia seus santos anjos para nos livrar e proteger porque ele é o grande EL SHADDAI= O Todo Poderoso de Israel e o Javé SABBAOTH= o Senhor dos Exércitos. O lugar mais seguro para nós é o centro da vontade de Deus. Precisamos aprender a andar segundo o “cronograma divino”, que não obedece aos ditames de seres humanos apressados. Tão somente entreguemos e confiemos, o mais Ele fará! Nadia Malta

sexta-feira, 23 de outubro de 2020

Meditação/Nadia Malta/E ASSIM SEGUIMOS ENTRE LUTAS E TEMORES, SEMPRE GUARDANDO A FÉ!

  E ASSIM SEGUIMOS ENTRE LUTAS E TEMORES, SEMPRE GUARDANDO A FÉ!

                                                                                         


Porque, chegando nós à Macedônia, nenhum alívio tivemos; pelo contrário, em tudo fomos atribulados: lutas por fora, temores por dentro”. II Coríntios 7: 5. 


As lutas e os temores que enfrentamos são contingências de um mundo caído, não podemos esquecer essa verdade em nenhum momento. Todos nós passamos por situações que nos tiram o chão e o fôlego. São sobressaltos sem conta e mais do que nunca precisamos estar firmados na Rocha Eterna guardando a fé que uma vez nos foi dada! A boa e consoladora notícia é que não lutamos sozinhos, o Senhor está sempre conosco. O contexto no qual este versículo está inserido fala de uma das inúmeras lutas enfrentadas pelo apóstolo Paulo. Contudo, não gostaria de falar da situação específica e sim chamar a atenção para a queixa do apóstolo em relação à situação enfrentada: Lutas por fora, temores por dentro.  É exatamente o que temos experimentado em nossa jornada por esta vida. Quantas lutas! Quantos temores! Quantas angústias profundas de alma! A preocupação excessiva que acaba se transformando em doença. O fato é que estamos todos na escola da fé e tudo isso faz parte dessa sofisticada didática, para que amadureçamos! Nenhum de nós está pronto! Cristão maduro, Deus colhe!

Em certo grau a preocupação tem até seus efeitos positivos, como por exemplo, o senso de responsabilidade em relação às cargas que inevitavelmente transportamos. No entanto, quando ela assume proporções sufocantes, essa preocupação ansiosa pode gerar depressões profundas e outras tantas patologias que não poucas vezes nos tem assolado! De onde vem tudo isto? Qual a fonte de uma ansiedade tão grande, que nos leva às mais diversas patologias? Creio, que embora não seja uma especialista, suponho que o medo pode ser sim, o grande vilão dessa cadeia destrutiva. Não é sem razão que o Senhor nos adverte tantas vezes em sua Palavra em relação a ele. Lutas por fora teremos sempre, temores por dentro sempre nos assaltarão. Aliás, eles trabalham em conjunto. O grande diferencial aqui é a forma como lidaremos com esses embates quer sejam internos ou externos.

A questão é como anda a nossa fé em Cristo? Ela é a mais potente arma de guerra que nos levará a vitória contra esses gigantes que nos assolam. O medo é tão letal que o Senhor nos adverte sobre ele desde Gênesis até Apocalipse. Gostaria de terminar com as palavras de encorajamento de Paulo em Filipenses 4.6,7: “Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os seus corações e as suas mentes em Cristo Jesus”. Nadia Malta.

 

quinta-feira, 22 de outubro de 2020

Meditação/Nadia Malta/DESAFIADOS A NÃO ANDAR ANSIOSOS!

 DESAFIADOS A NÃO ANDAR ANSIOSOS!

                                                                                   


A seguir, dirigiu-se Jesus a seus discípulos, dizendo: Por isso, eu vos advirto: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer, nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Porque a vida é mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes. Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida?”. Lucas 12.22, 23,25. 


Temos sido desafiados pela Palavra de Deus a não andar ansiosos! São muitos os textos que falam sobre isso! É preciso estar alerta quanto às preocupações com aquilo que não aconteceu ainda e pode nem acontecer. No entanto, a nossa fé precisa convencer as nossas emoções a não nos deixar assombrar. Este capítulo do Evangelho de Lucas é cheio de advertências de Jesus. É comparado a uma estrada bem sinalizada que norteia quem a trafega. Já falamos sobre isto inúmeras vezes.  É interessante estudarmos todo o capítulo, no entanto, hoje gostaria de me deter em algo que tem aprisionado e paralisado muitos em nosso meio: A preocupação, também chamada de ansiedade tem sido uma grande ladra da saúde emocional. Preocupar-se é ocupar-se antecipadamente com algo que não aconteceu e pode nem acontecer.  Os versículos anteriores ao contexto falam de certo fazendeiro que se preocupava por ter bens demais, enquanto a preocupação dos discípulos no texto em apreço era por não ter o suficiente. As duas situações são repreendidas por Jesus. E quanto a nós, com o que temos nos preocupado? O que será que o Senhor deseja ministrar a nós através desta palavra?

Há um cuidado constante que devemos ter para não nos deixar enredar nas teias da preocupação e da ansiedade. Essas teias têm nos emboscado em cada curva do caminho, quando somos surpreendidos por situações que nos deixam sobressaltados, com frio na alma e nós na garganta. Gostaria de deixar bem claro que quando trato deste assunto, não significa que estou livre de sentir preocupação ou ansiedade. Muito pelo contrário. Esta Palavra fala primeiro ao meu coração, também cheio de temores e preocupações, e depois aos corações daqueles que a recebem. Sei que este é um gigante do qual tenho que me livrar em nome de Jesus Cristo e chegarei lá na força que o Senhor supre. É terapêutico falar do que nos assombra.  Estamos todos em pleno processo de cura e libertação desse gigante pavoroso que tem assombrado os nossos dias e postergado as nossas vitórias. A preocupação tem sido a causa principal de muitas enfermidades físicas e emocionais.

Examinemos juntos as Escrituras sobre este assunto: O texto nos instrui que o corpo é mais que os alimentos e as vestes. E a nossa ansiedade não muda o quadro. Não podemos deixar que as úlceras, as gastrites e todas as síndromes que têm surgido em nosso tempo, deponham contra a nossa fé, como as grandes insígnias de nossas preocupações e ansiedades.  Lutemos para não sermos associados com os incrédulos no que tange às preocupações deste mundo. Cuidado com o que temos escondido em nossos depósitos espirituais! Priorizemos o reino de Deus e sua justiça e não permitamos que a preocupação destrua a nossa capacidade de pensar nas grandes e mui preciosas promessas do Senhor.  Impeçamos a todo o custo que ela engane as nossas emoções com pensamentos que não procedem de Deus, nem deforme a nossa perspectiva de vitória.  Avancemos com a mesma esperança do profeta Naum: "O SENHOR é bom, um refúgio em tempos de angústia. Ele protege os que nele confiam". Nadia Malta.

quarta-feira, 21 de outubro de 2020

Meditação/Nadia Malta/MÃOS À OBRA! É TEMPO DE RECONSTRUÇÃO!

 MÃOS À OBRA! É TEMPO DE RECONSTRUÇÃO!

                                                                                     


Nem eu, nem meus irmãos, nem meus moços, nem os homens da guarda que me seguiam largávamos as nossas vestes; cada um se deitava com as armas à sua direita”. Neemias 4.1-23. 


Despertemos como povo de Deus e busquemos a unidade da fé em oração vigilante. A obra de Deus precisa e deve ser feita. O livro de Neemias é uma lição viva sobre oração, prontidão, trabalho conjunto e unidade de fé. Essas características que devem pautar a vida de todo cristão genuíno. Neemias desistiu de uma posição privilegiada e bem remunerada junto ao rei da Pérsia para em obediência ao Senhor reedificar os muros de Jerusalém e reunir os judeus como uma nação novamente. Aprendemos aqui que nem sempre estar no centro da vontade de Deus é estar no lugar mais cômodo. A obra que Neemias empreendera despertou uma oposição violenta dos homens poderosos em derredor de Jerusalém. Sambalate, Tobias e seus companheiros se levantaram para se opor a obra de Deus. Eles desejavam que os judeus continuassem fracos, dependentes e vulneráveis. Quem não tem muros, não tem defesas. Quando os judeus começaram a servir ao Senhor e a glorificar o nome de Deus, o inimigo entrou em ação. É sempre assim que ele age, por isso precisamos estar atentos.

O nome Neemias significa “o Senhor consolou” e foi exatamente o que o Senhor fez ao seu povo depois de um longo período de tristeza, fracasso, abatimento e jugo. A consolação de Deus veio através do seu instrumento, dando vitória ao seu povo, mas não sem luta. Esse capítulo mostra as armas usadas pelo adversário para atingir o povo de Deus, bem como as estratégias defensivas de Neemias juntamente com seu povo. A ideia central aqui é mostrar o valor da unidade da fé, da oração vigilante, bem como da diligencia na obra de Deus. Quando as coisas estão indo bem, devemos ficar atentos às possíveis investidas do Adversário, pois ele não quer ver a obra de Deus progredir. A oposição dos homens, além de ser um sinal da aprovação do céu, é também uma oportunidade de crescimento espiritual. Já reparou que ninguém atira pedras numa árvore que não dá frutos? Quando a oposição é muito ferrenha e sem causa, é sinal que estão sendo liberadas muitas e grandes bênçãos do céu para nós. Guardemos essa verdade! O que temos a fazer nesses momentos é orar para que Deus nos fortaleça e nos dê estratégias da parte dele para lidar com a situação, usando as armas do Senhor, não armas ou  influencias de homens.

Este capítulo mostra quatro armas do adversário em oposição à obra de Deus: Zombaria (escárnio); Conspirações ameaçadoras; Desânimo; E Medo. A zombaria é chamada de “linguagem do diabo”. Vem para depreciar e enfraquecer, principalmente aqueles que já estão com uma auto-estima baixa. Deus se agrada de usar instrumentos frágeis para realizar a sua obra, para que a glória seja dele e não de habilidades humanas. A cidade estava completamente cercada de inimigos. Essa tem sido uma grande estratégia do adversário para nos assombrar, nos cercar por todos os lados. Já reparou que um problema nunca vem sozinho? Note como os ímpios são capazes de se unir contra a obra de Deus. Normalmente as pressões externas criam problemas internos. Se os judeus desanimassem causariam a própria derrota e Sambalate e seus aliados não precisariam guerrear. Preste atenção: O medo, além de nos paralisar, é contagioso. Qual o segredo da vitória de Neemias? Colocar tudo diante de Deus em oração, sempre; Trabalhar em Unidade; Ser vigilante; Ter em mente a certeza das promessas e da presença de Deus com ele; e Manter-se ocupado, não parar a obra, permanecer sempre em prontidão. Atentemos para isto! Nadia Malta

 

 

terça-feira, 20 de outubro de 2020

Meditação/Nadia Malta/NÃO DEIXE FALTAR COMBUSTÍVEL!

 NÃO DEIXE FALTAR COMBUSTÍVEL!

                                                                               


Sem lenha, o fogo se apaga”.  Pv. 26.20 a. 


Precisamos colocar mais lenha no braseiro de Deus no altar dos nossos corações, não permitindo que o entusiasmo e a alegria do Espírito Santo arrefeçam. O texto que lemos é só a primeira parte do versículo citado e traz um princípio que vamos utilizar para compreendermos o que o Espírito Santo deseja ministrar aos nossos corações. Se colocarmos este versículo inserido em seu devido contexto, veremos que ele fala a respeito de não alimentarmos as fogueiras das contendas com as nossas murmurações e maledicências. A ausência de maldizentes fará cessar as contendas. Mas não é sobre isto que vamos falar, e sim da necessidade de alimentarmos o fogo de Deus em nós. Na verdade, o Senhor quer reacender seu fogo em nossos corações, mas tem faltado combustível! Para que um fogo subsista é preciso ser alimentado por algum tipo de combustível. No caso do versículo lido, o combustível é a lenha. Assim, do mesmo jeito que sem lenha o fogo se apaga, havendo lenha o fogo se tornará cada vez mais intenso. Esse princípio também é válido para o nosso relacionamento com Deus.

Quando alguém é alcançado pelo Senhor Jesus Cristo e vive uma experiência pessoal com ele, algo como que um fogo de Deus aquece o seu coração. A pessoa se sente renovada, alegre, cheia de vigor espiritual, disposta a enfrentar qualquer desafio, obstáculo ou dificuldade. Por causa desse combustível celestial, essa pessoa será capaz de vencer adversidades, vícios e as forças das trevas. Há um fogo santo ardendo naquele coração! Este Fogo é a ação do Espírito Santo de Deus no coração do regenerado. Lamentavelmente o fogo do Espírito Santo tem se apagado no coração de muitos cristãos depois de alguns anos de caminhada e pelas mais diversas razões.  Quando não alimentamos esse fogo com a lenha necessária, as dificuldades, as perdas, as tribulações, o ativismo, a sobrecarga das demandas da vida e da própria religiosidade mecânica como potentes extintores podem apagá-lo. A conseqüência da ausência desse fogo santo pode ser percebida na vida prática de muitos. A Falta desse combustível no coração dos cristãos os torna mornos, indiferentes, infelizes, desanimados e difamadores do seu Senhor. Qual seria então o ou os combustíveis que têm faltado? Listamos pelo menos cinco: O Combustível da Adoração; O Combustível da Oração; O Combustível da Palavra de Deus; O Combustível da Comunhão; E o Combustível do Testemunho pessoal.

Na verdade, fomos criados para louvor da glória de Deus.  O nosso Senhor é o Deus que procura adoradores que o adorem em espírito e em verdade. Não uma adoração pré-fabricada, em um lugar específico como no passado, mas através de uma vida apaixonada por Deus. Tem faltado esta lenha! Adoramos pouco! A oração é o canal direto de comunicação com o Trono da Graça, através de Jesus Cristo. Este canal precisa estar permanentemente aberto, do contrário nos tornaremos áridos, mecânicos. Cuidado! O desânimo, o medo, a dúvida e a ansiedade são perigosos extintores usados pelo adversário para apagar o fogo de Deus no coração do cristão! Muitos cristãos têm arrefecido em suas orações, porque não sentem mais prazer em conversar com o Senhor. Orar é tudo! Tem faltado esta lenha! Oramos pouco! A Palavra de Deus é o nosso alimento, sem ela nos tornaremos fracos, vulneráveis. Quanto tempo, temos dedicado à leitura e meditação da Palavra de Deus? Tem muito cristão com anorexia espiritual. Tem faltado a esta lenha! Lemos pouco a Palavra de Deus! Não existe cristão autônomo. É na comunhão dos santos que exercitamos graça, a misericórdia, o amor e piedade de uns para com os outros. É nessa comunhão do Corpo que as bênçãos do Senhor são ordenadas. Tem faltado esta lenha! Temos ido pouco a igreja. O maior sermão que se pode pregar é a própria vida. Testemunhar com atitudes, com a própria vida é o grande desafio que o Senhor requer de nós. Tem faltado esta lenha! Será que temos dado um bom testemunho? Reabasteçamos o braseiro de Deus no altar dos nossos corações! Nadia Malta

 

 

segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Meditação/Nadia Malta/TUDO QUE PEDIRMOS SEGUNDO A VONTADE DE DEUS RECEBEREMOS!

 TUDO QUE PEDIRMOS SEGUNDO A VONTADE DE DEUS RECEBEREMOS!

                                                                                      


E tudo quanto pedirdes em oração, crendo, recebereis”. Mateus 21.22. 

O episódio da figueira que secou ao ser condenada por Jesus, logo após procurar figos nela e não encontrar é narrado por dois dos evangelistas: Mateus e Marcos. Curiosamente, mesmo sendo o segundo evangelho, o menor dos quatro, Marcos, seu autor traz mais detalhes sobre o episódio vivido por Jesus. Coisas do Espírito Santo! Enquanto Marcos se detém no fato de que a figueira não tinha figos e somente folhas, porque não era tempo de figos. O Espírito Santo nos leva a narrativa de Mateus que foca mais na fé geradora de resultados visíveis, que na própria frutificação da figueira, bem como no impacto que as palavras de Jesus tiveram no coração dos discípulos. Temos falado exaustivamente sobre confiança em Deus, sobretudo, em um tempo em que a maioria dos cristãos além de não gostar de estudar as Escrituras, comem tudo que tem sido servido ali e acolá sem submeter ao crivo da palavra de Deus.

Gostaria hoje de fazer mais uma aplicação específica da palavra viva de Deus que deve ser recebida com temor e tremor: Essa palavra viva é geradora de uma fé verdadeira que atenta para a vontade soberana de Deus, e assim, produz resultados visíveis! É isso que precisamos experimentar. Deus não atende pedidos caprichosos de criaturas sem noção.  Quero deixar bem claro que não estou falando aqui do evangelho raso da prosperidade meramente material ou mesmo do triunfalismo ufanista dos seguidores do positivismo determinista, mas de uma fé verdadeira, operante associada à vontade de Deus não a do homem. Para entendermos um texto bíblico precisamos colocá-lo à luz de outros textos da Palavra de Deus. Se retaliarmos um versículo, corremos o risco de fabricar heresias. Certamente o texto lido é um dos mais citados pelos líderes da prosperidade irresponsável e um dos mais mal interpretados também.

O povo de Deus precisa se tornar ousado em sua fé e essa fé tanto para salvação quanto para a vitória vem pelo ouvir a Palavra do Senhor. Correr atrás de vitórias sem intimidade com o Senhor por meio de Cristo é correr atrás do vento. Ainda que essas vitórias sejam um direito nosso como povo da aliança, elas precisam ser conquistadas através de uma vida de testemunho, obediência e comunhão com o Senhor. E para isto montes precisam ser tirados do caminho e o maior deles é sem dúvida a incredulidade. O autor de Hebreus diz que um perverso coração de incredulidade pode nos afastar do Deus Vivo. O cristão não pode perder de vista que a vontade de Deus é sempre boa, agradável e perfeita. Quaisquer coisas que pedirmos que não se encaixe nesses três adjetivos não vêm de Deus. Muitas vezes lutamos por algo que até pode ser classificado como bom ou agradável, mas se não for perfeito, certamente não vem de Deus. Nada que não possa glorificar a Cristo vem de Deus! O reformador Lutero disse: “Qualquer ensinamento que não se enquadre na Bíblia deve ser rejeitado, mesmo que faça chover milagres todos os dias!”. Nadia Malta

domingo, 18 de outubro de 2020

Meditação/Nadia Malta/ENTREGA GERA PROVISÃO E SUFICIÊNCIA! (Quem é o seu Isaac?)

 ENTREGA GERA PROVISÃO E SUFICIÊNCIA! (Quem é o seu Isaac?)

                                                                                 


Depois dessas coisas, pôs Deus Abraão à prova e lhe disse: Abraão! Este lhe respondeu: Eis-me aqui! Acrescentou Deus: Toma teu filho, teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá; oferece-o ali em holocausto, sobre um dos montes, que eu te mostrarei. Levantou-se, pois, Abraão de madrugada e, tendo preparado o seu jumento, tomou consigo dois dos seus servos e a Isaque, seu filho; rachou lenha para o holocausto e foi para o lugar que Deus lhe havia indicado. Ao terceiro dia, erguendo Abraão os olhos, viu o lugar de longe. Então, disse a seus servos: Esperai aqui, com o jumento; eu e o rapaz iremos até lá e, havendo adorado, voltaremos para junto de vós. Tomou Abraão a lenha do holocausto e a colocou sobre Isaque, seu filho; ele, porém, levava nas mãos o fogo e o cutelo. Assim, caminhavam ambos juntos. Quando Isaque disse a Abraão, seu pai: Meu pai! Respondeu Abraão: Eis-me aqui, meu filho! Perguntou-lhe Isaque: Eis o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto? Respondeu Abraão: Deus proverá para si, meu filho, o cordeiro para o holocausto; e seguiam ambos juntos.. Gênesis 22:1-8. 


Reconheçamos os nossos ídolos, e os entreguemos no altar do Senhor!  O texto em apreço é muito conhecido e muito se tem falado sobre ele. Trata-se da maior prova pela qual um ser humano pode passar: a entrega de um filho em sacrifício.  O patriarca Abraão é chamado de Pai da fé. Com esse homem de Deus aprendemos que nunca somos velhos demais para enfrentar novos desafios, lutar novas batalhas e aprender novas revelações de Deus. O texto aponta em primeiro lugar para o grande, único e perfeito sacrifício de Cristo na Cruz do Calvário em favor de nós. Isaac é um tipo de Cristo. Contudo, gostaria de fazer outra aplicação para a qual o texto também aponta: A entrega daquilo que nos é caro, único e imprescindível.  E para tal peço licença ao Espírito ao Santo. Abraão esperou toda a vida por uma promessa de Deus, quando ela finalmente chega, o Senhor requer o objeto dessa promessa, que é seu filho Isaac. É inevitável perguntar: “Por que o Senhor requereu Isaac do velho e sofrido Abraão?”. A resposta a essa pergunta também é a ideia central desse texto: Um dos estágios da Escola da Fé é a entrega absoluta tanto de nós mesmos, quanto de tudo que reputamos como imprescindível em nossas vidas: família, entes queridos, bens, conhecimento e até mesmo a nossa própria vida. Foi assim com Abraão, é assim com cada um de nós!

 A Palavra de Deus está cheia de tesouros escondidos. À medida que caminhamos nela vamos descobrindo esses tesouros, que apesar de estarem lá o tempo todo, só os percebemos quando nossa visão espiritual vai se tornando amadurecida. Essa visão é semelhante a visão física. Quando somos bebês temos uma visão turva, difusa. Mas à medida que vamos amadurecendo passamos a enxergar nitidamente. Uma das grandes revelações de Deus para seus filhos, não é apenas com relação aos ídolos de pedra, madeira, metal ou gesso que muitos têm entronizado em oratórios exteriores, mas o Senhor quer revelar que os grandes ídolos aos quais reverenciamos estão no interior dos nossos corações, disfarçados.  Esses ídolos têm ocupado o lugar que pertence unicamente a Deus. Muitos ao se converterem têm quebrado e queimado seus oratórios exteriores, mas e quanto aos ídolos do coração? Pais, mães, irmãos, filhos, esposas, esposos, avós, amigos, empregos, bens, status, nomes de família e até mesmo líderes espirituais. Deus deseja nos libertar, mas para isso é preciso reconhecer os ídolos e entregá-los no altar do sacrifício. Que tal listá-los? Os ídolos vão para o altar do sacrifício, enquanto o Senhor é entronizado no Altar da Adoração.

 Deus nos confronta com os nossos ídolos e requer aquilo que nos é mais caro! Quando Deus requer de nós o que nos é caro, devemos nos concentrar nas promessas e não nas possíveis explicações! Na hora da prova precisamos aprender a depender unicamente da provisão de Deus! Espere confiantemente e com uma expectativa positiva aquilo que Deus tem reservado para você!  Nada, nem ninguém pode ocupar o lugar de Deus em nosso coração. Deus nos confronta hoje em relação aos nossos ídolos, por mais escondidos e disfarçados que estejam. Na hora da prova tenhamos certeza que o Senhor proverá, por isso dependamos dessa provisão. Nadia Malta

sábado, 17 de outubro de 2020

Meditação/Nadia Malta/COMPLETEMOS A TRAVESSIA SEM TEMER OS VENDAVAIS!

 COMPLETEMOS A TRAVESSIA SEM TEMER OS VENDAVAIS!

                                                                   


Naquele dia, sendo já tarde, disse-lhes Jesus: Passemos para a outra margem. E eles, despedindo a multidão, o levaram assim como estava, no barco; e outros barcos o seguiam. Ora, levantou-se grande temporal de vento, e as ondas se arremessavam contra o barco, de modo que o mesmo já estava a encher-se de água. E Jesus estava na popa, dormindo sobre o travesseiro; eles o despertaram e lhe disseram: Mestre, não te importa que pereçamos? E ele, despertando, repreendeu o vento e disse ao mar: Acalma-te, emudece! O vento se aquietou, e fez-se grande bonança. Então, lhes disse: Por que sois assim tímidos?! Como é que não tendes fé? E eles, possuídos de grande temor, diziam uns aos outros: Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem?”.  Marcos 4. 35-41. 


O Senhor Jesus convoca seus discípulos para passarem para a outra margem do lago de Quinerete ou Tiberíades, também chamado de Mar da Galileia. Aquele lago fica 200m abaixo do nível do Mar Mediterrâneo e é assolado por muitas tempestades de vento que vem dos montes em seu redor, principalmente o Monte Hermom. Há uma pedagogia divina nas tempestades que não pode ser desprezada! Aquela convocação de Jesus mesmo tendo sido literal, trazia consigo um sentido parabólico para aqueles discípulos. Este outro sentido só poderia ser compreendido pelos ouvidos treinados de suas ovelhas. Jesus estava falando de uma travessia para um nível de espiritualidade que requeria fé, graça, resistência e resiliência. Se isso foi válido para os dias de Jesus andando com seus discípulos visivelmente aqui na terra, o que dizer nos dias de hoje? Tenho a impressão de ainda ouvir o Senhor Jesus fazendo a mesma convocação feita aos discípulos dos dias de sua carne sobre a terra: “passemos para a outra margem” e dessa vez não de forma parabólica, mas explicitamente convocando as suas ovelhas para atravessarem o lago da superficialidade, da barganha, do sacrifício barato, do voto de tolo, do mercadejamento da fé, do toma lá da cá espiritual que tem marcado a religiosidade de nossos dias. O Senhor nos convoca a todos que nEle cremos a passarmos para aquela margem cujo solo é a Rocha inabalável (Ele próprio), capaz de suportar todo tipo de tempestade em um nível de espiritualidade praticamente desconhecida por aqueles que lotam as igrejas-mercados de nossos dias.

A convocação de Jesus aos seus discípulos do passado é válida também para nós! Aquela era na verdade uma convocação para que seus discípulos participassem de uma “parábola viva”, onde eles próprios seriam os protagonistas. Eles viveriam naquele barco (figura representativa da igreja) o que experimentariam em suas vidas. O Senhor os convoca para um nível de espiritualidade que vai além da superficialidade e requer além de fé, graça e resistência para enfrentar o que pode surgir em nosso caminho. Estamos vivendo um tempo que é imperioso termos a compreensão dessa santa convocação do Senhor que ecoa em nossos dias, do contrário abandonaremos a fé que um dia abraçamos como muitos têm feito. Mesmo Jesus estando conosco no barco, não estamos livres de passar por tempestades! Não precisamos temer os vendavais! Como cristãos somos chamados a enxergar a vida com os olhos de quem realmente foi transformado pelo poder de Deus. Isso nos faz andar no Caminho, na Luz, na Verdade, livres de pesos e culpas ou máscaras, mas não nos isenta de passar por tempestades. A proximidade e intimidade com o Senhor não torna a nossa vida mais fácil do ponto de vista circunstancial. No entanto, nos torna mais maduros, mais capazes de enfrentar a vida com lucidez e equilíbrio. Ajuda-nos a escolher as coisas mais excelentes, não nos contentando com superficialidades.  O aparente sono de Jesus no barco não significa inação, descaso ou apatia. Esse sono faz parte de sua didática. O que ele deseja é que confiemos em sua suficiente graça, numa atitude de fé e perseverança.

Tudo, absolutamente tudo, está no controle soberano do Senhor não precisamos temer! Descobrimos aqui que nada do que venha a nos acontecer está fora de sua área de controle e cuidado amoroso. Ele não nos promete livrar de passar por vales sombrios, de entrar em fornalhas ardentes, de atravessar desertos abrasadores, de enfrentar gigantes, mas garante a sua presença em todo o tempo. Por isso aqueles discípulos foram severamente repreendidos por ele por causa de sua falta de fé e timidez diante da tempestade. Cada dia mais me convenço que Deus tem um caminho na tormenta e o usará sempre que for necessário nos mostrar que ele tem o controle soberano de todas as coisas. A mais importante lição das tormentas é que não devo basear meu relacionamento com o Senhor naquilo que ele pode fazer por mim nessas horas, mas no que posso fazer nessas horas, tendo ele comigo e usando a autoridade que ele me concedeu. Isso faz toda a diferença. O Senhor requereu ousadia e fé daqueles discípulos medrosos e “reclamões”  e também requer de nós! Nadia Malta.

 

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