sexta-feira, 31 de julho de 2020

Meditação/Nadia Malta/NÃO PODEMOS MANISFESTAR UMA POSTURA DÚBIA!


NÃO PODEMOS MANISFESTAR UMA POSTURA DÚBIA!
                                      

Porque eu, mediante a própria lei, morri para a lei, a fim de viver para Deus. Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim. Não anulo a graça de Deus; pois, se a justiça é mediante a lei, segue-se que morreu Cristo em vão”.Gálatas 2:19-21.  

É tempo de nos examinarmos a nós mesmos quanto a nossa postura diante de Deus e dos homens. O apóstolo aqui neste contexto exorta os cristãos a viverem para Deus. Não, ele não está falando de enclausuramento, mas de um viver para a glória de Deus aonde quer que estejamos. O texto lido está em um contexto maior, no qual o apóstolo Paulo repreende a Pedro, pois se tornara reprovável ao demonstrar dois pesos e duas medidas.  Ou seja, ter um comportamento diante de Gentios e outro diante de Judeus. Paulo o chama à razão por sua postura dúbia. Como somos parecidos com o apóstolo Pedro tanto no temperamento explosivo quanto na postura! Manifestamos aqui e acolá dois pesos e duas medidas. Quantos têm manifestado uma “crentice” repulsiva! Ser chamado de cristão demanda uma pergunta: O que Cristo faria em meu lugar? Será que Jesus agiria com o temos agido? Receio que não!

É tempo de chamar a igreja de volta aos alicerces da fé libertadora em Cristo, que nos alcançou por sua graça, mediante a fé, não por obras meritórias de nossa parte. Até porque essas obras não existem. O melhor das nossas justiças é como trapos de imundícia. Pertencemos ao Senhor. Fomos comprados com preço de sangue. Não podemos nos envergonhar do Evangelho que é o poder de Deus para todo aquele que crê e muito menos da pessoa do Cristo. É um alto privilégio sermos chamados de cristãos. Essa palavra foi usada pela primeira vez em Antioquia, mas como um termo depreciativo para denominar os seguidores de Cristo. Seu significado é pequeno Cristo. Assumamos a nossa postura de cristãos. As pessoas hoje usam pouco a palavra cristão. Preferem usar o termo crente. Na verdade, crente até o diabo é e treme diante de Deus, mas não lhe obedece.

Meritocracia e graça são incompatíveis. Os que foram verdadeiramente regenerados pelo Espírito Santo de Deus têm uma consciência viva de que morreram para Lei a fim de viverem para Deus. A Lei não salva, apenas nos dá consciência de pecado e aponta para a necessidade de um Salvador. O texto apresenta alguns princípios que não podemos perder de vista: Morremos crucificados com Cristo; Morremos com Cristo para viver para Deus; Já não somos mais nós que vivemos, mas Cristo vive em nós; O viver que temos hoje, por meio da nossa carne é pela fé no Filho de Deus; e Qualquer outra percepção da nossa parte anula o que a graça realizou em nós! Assim, Atentemos para essas verdades e assumamos a nossa postura de Cristãos! Nadia Malta

quinta-feira, 30 de julho de 2020

Meditação/Nadia Malta/DESFRUTEMOS DA LIBERDADE E DA TRANSFORMAÇÃO EM CRISTO!


DESFRUTEMOS DA LIBERDADE E DA TRANSFORMAÇÃO EM CRISTO!
                                                                                   
 Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão. Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade; porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor. Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede que não sejais mutuamente destruídos”. Gálatas 5.1,13,15.                       

Atentemos e celebremos a nossa liberdade em Cristo. Interessante lermos todo o capítulo. A carta aos Gálatas bem poderia ser chamada de Carta da liberdade. Aqui, convém a pergunta: liberdade para que mesmo? A nossa liberdade é baseada na obra redentora de Cristo que nos transportou do reino de trevas para o seu Reino de amor. O Senhor nos livrou de todo jugo da Lei. Ele levou cativo o próprio cativeiro. Ele nos livrou do peso e da culpa que nos esmagava, nos livrou da penalidade, do poder do pecado e das forças infernais. Tudo se fez novo! Fomos libertados e capacitados para vencer, já andamos em vitória por meio daquele que nos libertou! Aqui vale um grande e sonoro aleluia! Os judaizantes propunham uma circuncisão aos gentios, fazendo-os retroceder da liberdade já alcançada.  

Dentro das sociedades pagãs da época haviam cerimônias de castração, e por causa das exigências dos judaizantes Paulo lembra dessas cerimônias praticadas e deseja que fossem mutilados os que incitavam os cristãos gentios à rebeldia contra o que a  graça já havia realizado. Embora o apóstolo se refira à liberdade que seus leitores tinham em Cristo, ele faz questão de ressaltar, que essa liberdade não é licença para pecar. Ela é limitada pelo amor de uns para com os outros. Somos servos uns dos outros, não podemos esquecer esta verdade! As exigências dos judaizantes haviam provocado divisões e contendas no seio da igreja. O apóstolo alerta àqueles irmãos que contendiam se mordendo e devorando uns aos outros, para que não fossem mutuamente destruídos. Hoje é com tristeza que vemos o ressurgimento de práticas legalistas e ascéticas que escravizam o povo de Deus fazendo-o se submeter a jugos, que há muito tempo já foram quebrados por Cristo. A guarda de dias, meses e anos. O tal “não proves isto ou não manuseies aquilo”. Os usos e costumes opressores.

Vale aqui uma parada para nos examinarmos a nós mesmos, a quantos jugos temos nos submetido depois de libertos? Será que o tempo de cativeiro que experimentamos no passado não tem tendido a emergir de nós, através da ação manipuladora de mestres opressores? Peçamos perdão ao Senhor e desfrutemos da Liberdade dos filhos de Deus conquistada por Cristo na Cruz do Calvário. “Permaneçamos firmes e não nos deixemos submeter de novo a jugos de escravidão!”. Celebremos a Liberdade em Cristo! O apóstolo Paulo traz aqui Uma afirmação: “Fomos Chamados à Liberdade!”; Uma séria advertência: “Não se deixem escravizar para não anular o que a graça realizou!” e Um Conselho valioso: “A nossa liberdade é limitada pelo amor de uns para com os outros!”. Assim: Celebremos a liberdade conquistada por Cristo para nós de maneira tão sofrida, e não nos deixemos submeter a qualquer tipo de jugo de escravidão. Desfrutemos da nossa liberdade em Cristo! Nadia Malta

quarta-feira, 29 de julho de 2020

Meditação/Nadia Malta/O SENHOR QUEBROU NOSSAS CADEIAS!


O SENHOR QUEBROU NOSSAS CADEIAS!
                                                                                   
Considerem o exemplo de Abraão: "Ele creu em Deus, e isso lhe foi creditado como justiça". Estejam certos, portanto, de que os que são da fé, estes é que são filhos de Abraão. Prevendo a Escritura que Deus justificaria pela fé os gentios, anunciou primeiro as boas novas a Abraão: "Por meio de você todas as nações serão abençoadas". Assim, os que são da fé são abençoados juntamente com Abraão, homem de fé. Já os que são pela prática da lei estão debaixo de maldição, pois está escrito: "Maldito todo aquele que não persiste em praticar todas as coisas escritas no livro da Lei". É evidente que diante de Deus ninguém é justificado pela lei, pois "o justo viverá pela fé". A lei não é baseada na fé; pelo contrário, "quem praticar estas coisas, por elas viverá". Cristo nos redimiu da maldição da lei quando se tornou maldição em nosso lugar, pois está escrito: "Maldito todo aquele que for pendurado num madeiro". Isso para que em Cristo Jesus a bênção de Abraão chegasse também aos gentios, para que recebêssemos a promessa do Espírito mediante a fé”. Gálatas 3:6-13.                                                        

Precisamos reavivar em nossa memória o ensino de que o Senhor Jesus levou sobre Ele as nossas maldições. Ele já quebrou as nossas cadeias! Verdadeiramente somos livres! O texto lido é dos mais ricos da epístola, pois traz à memória dos gálatas a obra completa de Cristo. Jesus sofreu os rigores da Lei, recebendo a sua penalidade para que não precisássemos experimentá-la. Ele se fez maldição em nosso lugar, para que nos tornássemos benditos.  Os irmãos daquelas igrejas por causa da ação nefasta dos judaizantes haviam esquecido essa verdade central do Evangelho de Cristo e outra vez se deixavam atemorizar pelas exigências da Lei, há muito cumpridas em Cristo. Olhar para o Cristo, crer nele e recebê-lo como Senhor e Salvador pessoal é a maior, mais significativa e estratégica experiência que um ser humano pode vivenciar. Esta experiência pessoal é redentora, resgatadora, perdoadora. É salvífica. É regeneradora. Não se trata aqui de uma religiosidade de aparência, mas algo que acontece na profundidade do coração do homem, vivificando seu espírito morto em delitos e pecados. Só a partir dessa morte e vivificação temos oportunidade de zerar a nossa história.  

Jesus vai além das expectativas humanas. Não havia meios de o homem ser resgatado do seu vil procedimento adquirido em Adão. Jesus, então, toma o lugar do homem que merecia a morte e se oferece a si mesmo como maldição em nosso lugar. Ele é o Cordeiro de Deus sem defeito e sem mácula, prefigurado pelos animais sacrificados no passado que apontavam para Ele. Não há mais maldição sobre os que são de Cristo, pois Ele se fez maldito por nós! Aleluia, que alívio! Cada vez que fazemos tolas orações quebrando as maldições dos que são de Cristo, estamos anulando a graça e desdenhando do sacrifício vicário da cruz do Calvário. Éramos malditos por que em Adão nos tornamos filhos da ira. O único meio de anular tal maldição é receber Jesus como Senhor e Salvador pessoal e nascer outra vez da água e do Espírito.

O castigo que nos traz a paz estava sobre Ele e pelas suas pisaduras fomos sarados. Isto não significa que não teremos mais enfermidades físicas, mas que fomos sarados da lepra, da cegueira, e de todos os aleijões espirituais que nos impediam de viver em plenitude. E ainda recebemos o carimbo do Céu: ESTÁ CONSUMADO!  Ou seja, a obra está absolutamente completa, nada a acrescentar! Contudo, precisamos crer. O próprio Senhor pregou as Boas Novas para Abraão, tirando-o da idolatria e transformando-o no pai da fé. E todos os que crêem no Cristo são abençoados como o crente Abraão. Já não somos malditos, mas benditos de Papai! Que o Senhor nos faça enxergar isto em nome de Jesus Cristo! Nadia Malta

terça-feira, 28 de julho de 2020

Meditação/Nadia Malta/SÓ OS VERDADEIROS CRISTÃOS SÃO EMBAIXADORES DE CRISTO!


SÓ OS VERDADEIROS CRISTÃOS SÃO EMBAIXADORES DE CRISTO!
                                  

Tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, ou seja, que Deus em Cristo estava reconciliando consigo o mundo, não lançando em conta os pecados dos homens, e nos confiou a mensagem da reconciliação. Portanto, somos embaixadores de Cristo, como se Deus estivesse fazendo o seu apelo por nosso intermédio. Por amor a Cristo lhes suplicamos: Reconciliem-se com Deus. Deus tornou pecado por nós aquele que não tinha pecado, para que nele nos tornássemos justiça de Deus”. “Como cooperadores de Deus, insistimos com vocês para não receberem em vão a graça de Deus. Pois ele diz: "Eu o ouvi no tempo favorável e o socorri no dia da salvação". Digo-lhes que agora é o tempo favorável, agora é o dia da salvação! Não damos motivo de escândalo a ninguém, em circunstância alguma, para que o nosso ministério não caia em descrédito”. 2 Coríntios 5:18-21; 2 Coríntios 6:1-3. 

Atentemos para o fato de que como cristãos somos embaixadores de Cristo. O texto lido fala do privilégio, bem como da responsabilidade de representar Cristo na terra, sobretudo,  exercendo o ministério da reconciliação. Paulo reconhece que tudo provem de Deus, que tendo nos reconciliado com Ele por intermédio de Cristo, nos concedeu o ministério da reconciliação. Fomos alcançados para que sejamos canais para alcançar a outros. Somos cooperadores de Cristo. Reconciliados para reconciliar!  O Senhor nos constituiu embaixadores. O que faz um embaixador? Ele é enviado a outro país representando o seu próprio país. É a presença oficial de um país no outro. Quanta responsabilidade e quanto privilégio aqui! Ao mesmo tempo ficamos atônitos com os escândalos e com o péssimo testemunho de muitos! Certamente prestaremos contas dessa atribuição confiada a nós! Por que será que isso acontece? O título desta mensagem responde: Apenas OS VERDADEIROS CRISTÃOS SÃO EMBAIXADORES DE CRISTO! Muitos são tão somente arremedos de cristãos!

É dever do embaixador defender os interesses do país que representa, bem como de seus cidadãos que estão naquele país onde ele está prestando serviço. No caso, aqui, fomos enviados a um “país” hostil, chamado terra, para levar as Boas Novas a um povo rebelde e inimigo de Deus, para que esse povo seja reconciliado com o Senhor, como também para defender os interesses do nosso país, a Pátria celestial, e de seus cidadãos que aqui vivem. Somos cidadãos dos céus, vivendo uma experiência terrena. Uns nos receberão com alegria e acatarão aquilo que lhes for anunciado, outros rejeitarão e nos maltratarão. Estejamos preparados! Comecemos perguntando a nós mesmos: Temos sido este canal de bênção? Temos nos preocupado em levar as Boas Novas aos cidadãos desta terra hostil? Fomos chamados e alcançados pelo Senhor para propagar as virtudes dAquele que nos alcançou. 

O que é e o que faz um embaixador de Cristo, afinal? Ele é um cidadão do céu enviado a homens rebeldes; Representa seu Rei e Senhor, oferecendo condições de paz a homens rebeldes por meio do Evangelho; A honra e a Glória do seu Rei e mestre diante dos homens aos quais foi enviado dependem de seu testemunho, não só das suas palavras; Ele foi chamado para ser canal de reconciliação; e Ele não pode deixar que o seu ministério seja motivo de escândalo ou tropeço. Que esta palavra de vida seja ministrada aos nossos corações por meio de Cristo Jesus, nosso Senhor! Nadia Malta

segunda-feira, 27 de julho de 2020

Meditação/Nadia Malta/O AMOR DE CRISTO É IMENSURÁVEL!


O AMOR DE CRISTO É IMENSURÁVEL!
                                                                                           
                                               

Pois o amor de Cristo nos constrange, julgando nós isto: um morreu por todos; logo, todos morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou. Assim que, nós, daqui por diante, a ninguém conhecemos segundo a carne; e, se antes conhecemos Cristo segundo a carne, já agora não o conhecemos deste modo. E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas”. 2 Coríntios 5:14-17. 

Atentemos para o tamanho imensurável do amor de Cristo por nós! Será que temos essa capacidade? Receio que não! Esse amor indizível é grandioso demais aos nossos sentidos  e percepções limitados. O Senhor foi às últimas conseqüências em seu ato extremo de amor. No texto lido o apóstolo Paulo fala apaixonadamente desse amor de Cristo por nós, ao ponto de a si mesmo se entregar para morrer em nosso lugar, sendo nós seus inimigos indignos. Aqui ele usa a palavra constranger, que embora tenha muitos significados, aqui, creio que o sentido que mais se aproxima da idéia original é nos deixar envergonhados de nós mesmos. O amor de Cristo nos deixa a todos perplexos, paralisados, envergonhados por sabermos quão indignos somos.

 Em um mundo que se encoraja as obras meritórias, a graça de Deus soa escandalosa para muitos. É constrangedor receber algo sem merecer. O que amor de Cristo produz naqueles que foram alcançados? Os que morreram em Cristo continuam vivos. Nesses dias de pandemia nos quais muitos cristãos têm perdido suas vidas terrenas, apesar de toda dor causada aos que ficam, tudo que a morte conseguiu fazer foi levá-los vivos para junto do mestre; O conhecimento humano dá lugar ao espiritual. O amor de Cristo quando nos alcança nos concede a percepção espiritual e nos ajuda a enxergar o sobrenatural de Deus em meio às lutas diárias. Ganhamos o discernimento para compreender as ações espirituais sejam tanto da parte do Senhor quanto da parte do adversário; e Os regenerados tornam-se novas criaturas, as coisas velhas passam e tudo se faz novo. Aqui a nossa história é reescrita. Nossos pecados são perdoados e apagados. Somos transformados em novas criaturas.  Nascemos de novo da água e do Espírito. Fomos regenerados e quem o Senhor regenerou não se degenera mais, pois a sua obra é perfeita e completa.

O que aprendemos aqui? O sacrifício de Cristo foi único, perfeito e eficaz. Salvação não se perde. Os que foram verdadeiramente regenerados não se degeneram. A obra de regeneração espiritual de nosso espírito morto é perfeita, não se desfaz. Por que não se desfaz? Porque quem a fez é Perfeito! Os regenerados recebem o testemunho interno do Espírito Santo de que são filhos de Deus. Os regenerados morreram com Cristo e ressuscitaram com Ele para andar em novidade de vida. Experimentam uma nova vida, porque as coisas velhas já passaram. E tudo já se fez novo! Nadia Malta.

domingo, 26 de julho de 2020

Meditação/Nadia Malta/O SENHOR ESTÁ CUIDADO DE NÓS!


O SENHOR ESTÁ CUIDADO DE NÓS!
                                                                          
O Senhor é o meu pastor; nada me faltará. Ele me faz repousar em pastos verdejantes. Leva-me para junto das águas de descanso; refrigera-me a alma. Guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome. Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam. Preparas-me uma mesa na presença dos meus adversários, unges-me a cabeça com óleo; o meu cálice transborda. Bondade e misericórdia certamente me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na Casa do Senhor para todo o sempre”. Salmos. 23. 

O Supremo Pastor tem cuidado de nós em todos os momentos de nossas vidas. Não há o que temer! O Salmo 23 é sem a menor sombra de dúvida, o mais lido, conhecido e citado salmo da Bíblia, até mesmo por aqueles que não fazem parte do rol de cristãos. O salmista Davi se vale de sua experiência como pastor de ovelhas, para transmitir ricas e preciosas lições sobre a suficiência de Deus, como Supremo Pastor, às suas ovelhas. É também chamado de salmo da intimidade com Deus. Antes de qualquer coisa quero registrar a idéia original: lá encontramos, não “O Senhor é o meu Pastor”, simplesmente, mas “O Senhor está me pastoreando”, cuidando é ato contínuo. As ovelhas são animais frágeis e docilmente se deixam conduzir, proteger e guiar pelo seu pastor, não oferecem resistência. Quando se afastam deliberadamente do seu pastor, se perdem. As ovelhas não precisam compreender as ações do seu pastor, elas só precisam segui-lo.

Tenho procurado refletir sobre as insistentes ministrações sobre prosperidade material por parte de muitos pregadores, sobretudo da igreja eletrônica. Alguns chegam a usar este salmo para justificar suas mensagens persuasivas, que tem levado multidões ávidas por amealhar riquezas deste mundo, a fazer verdadeiras loucuras para obter seu intento. Do que será que o Senhor está falando por meio do salmista Davi neste salmo tão querido? O que será que Ele quer nos dizer com “nada nos faltará”? Uma coisa é fato, há um pastoreio contínuo que promete uma suficiência às ovelhas pastoreadas. Já lemos este salmo tantas vezes, alguns o têm decorado, clamemos ao Santo Espírito que traga luz de entendimento celestial sobre seu conteúdo hoje. Em seu cuidado amoroso, o Supremo Pastor providencia: SUFICIÊNCIA. O que significa esta palavra? Significa ter o bastante, o quanto for necessário, nem mais nem menos; SERENIDADE, mesmo nos vales; SEGURANÇA mesmo a despeito dos nossos inimigos; e QUE CHEGUEMOS seguros à Casa do Pai, na eternidade.

O que aprendemos com esta releitura do Salmo 23? Apesar das nossas lutas, da aridez da vereda, estamos sendo pastoreados ininterruptamente, e NADA NOS FALTARÁ de tudo que realmente necessitarmos para completar a jornada. Nos momentos mais dramáticos, em que o VALE É DE SOMBRA DE MORTE, não precisaremos temer, pois é a SUFICIÊNCIA do Pastor que nos susterá. Haverá sempre um bordão e um cajado prontos para nos proteger, corrigir e consolar se necessário for. O fim de cada batalha deve ser celebrado com gratidão e alegria. Somos ali honrados diante de nossos adversários, pela fidelidade do Supremo Pastor. Há um alvo a ser atingido e esse alvo é a eternidade e nós, com a provisão da suficiência do Amado Pastor chegaremos lá em nome de Jesus Cristo. Nadia Malta.


sábado, 25 de julho de 2020

Meditação/Nadia Malta/OS SEMEADORES PRECISAM DESPERTAR!


OS SEMEADORES PRECISAM DESPERTAR!
                                                               
                                             
Eis que o semeador saiu a semear. E, ao semear, uma parte caiu à beira do caminho; foi pisada, e as aves do céu a comeram. Outra caiu sobre a pedra; e, tendo crescido, secou por falta de umidade. Outra caiu no meio dos espinhos; e estes, ao crescerem com ela, a sufocaram. Outra, afinal, caiu em boa terra; cresceu e produziu a cento por um. Dizendo isto, clamou: Quem tem ouvidos para ouvir, ouça. E os seus discípulos o interrogaram, dizendo: Que parábola é esta? Respondeu-lhes Jesus: A vós outros é dado conhecer os mistérios do reino de Deus; aos demais, fala-se por parábolas, para que, vendo, não vejam; e, ouvindo, não entendam. Este é o sentido da parábola: a semente é a palavra de Deus. A que caiu à beira do caminho são os que a ouviram; vem, a seguir, o diabo e arrebata-lhes do coração a palavra, para não suceder que, crendo, sejam salvos. A que caiu sobre a pedra são os que, ouvindo a palavra, a recebem com alegria; estes não têm raiz, crêem apenas por algum tempo e, na hora da provação, se desviam. A que caiu entre espinhos são os que ouviram e, no decorrer dos dias, foram sufocados com os cuidados, riquezas e deleites da vida; os seus frutos não chegam a amadurecer. A que caiu na boa terra são os que, tendo ouvido de bom e reto coração, retêm a palavra; estes frutificam com perseverança”. Lucas 8:5-15.                                                                     

Somos todos semeadores e precisamos despertar para o nosso chamado! A Parábola lida é uma das mais conhecidas e mais citadas das parábolas de Jesus. Esse texto fala da Palavra de Deus como uma boa semente que é lançada no solo dos corações. Mesmo sendo a mais poderosa das sementes, ela vai depender do tipo de solo onde será semeada para que possa produzir uma grande colheita. As pessoas em nossos dias estão cada vez mais necessitadas de Deus.  O grande problema tem sido além da dureza dos corações, a falta de disponibilidade dos semeadores humanos, todos muito ocupados com seus próprios interesses. Os corações humanos têm sido solos áridos e refratários à Palavra do Senhor. O discípulo de Jesus não pode perder de vista que ele é tão somente um semeador, não um convertedor. Atentemos para isto! Há quatro tipos de solos: O Solo Duro da Beira do Caminho; O Solo Rochoso, Raso; O Solo com Espinhos; e O Solo Bom, Apropriado. Ao semeador não é dado conhecer o tipo de solo sobre no qual a semente está caindo. Ele só tem que fazer o que foi chamado para fazer: Semear.

Vamos olhar para o ultimo tipo de solo mencionado pelo Senhor aqui. Jesus diz que somente este solo é produtivo. Ilustra aquele que ouve a palavra, compreende o que ela diz e a retém em seu coração. Aqui há verdadeira regeneração. Esse prova que foi transformado e produz frutos dignos de arrependimento. Nem todos os cristãos produzem a mesma quantidade de frutos, mas todo verdadeiro cristão produz algum tipo de fruto para glória de Deus e como evidencia de sua genuína conversão. Jesus contou essa parábola como incentivo aos discípulos no ministério que estavam prestes a exercer e como encorajamento para nós hoje. Não podemos perder de vista que somos apenas e tão somente semeadores, não “convertedores”.

Às vezes semeamos muito e colhemos pouco. A culpa não é do semeador nem da semente, mas do tipo de solo no qual a semente cai. Nunca devemos deixar de semear pelo fato de não conhecermos o tipo de solo no qual a semente está caindo. Até porque não cabe a nós conhecer. A ordem é pra semear. De uma coisa o Senhor nos assegura: “Quem sai andando e chorando, enquanto semeia, voltará com júbilo, trazendo os seus feixes!”. Há uma ordem de Deus para semear, não importando o tipo de solo, em Ec. 11.6a diz: “Semeia pela manhã a tua semente e à tarde não repouses a mão, porque não sabes qual prosperará”. Nadia Malta.


sexta-feira, 24 de julho de 2020

Meditação/Nadia Malta/A NOSSA TRIBULAÇÃO É MOMENTÂNEA!


A NOSSA TRIBULAÇÃO É MOMENTÂNEA!
                                                                                
                                               
Por isso, não desanimamos; pelo contrário, mesmo que o nosso homem exterior se corrompa, contudo, o nosso homem interior se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação, não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas”. 2 Coríntios 4:16-18. 

A cada dia somos desafiados a buscar o sobrenatural de Deus para que possamos superar a temporalidade de tudo que nos assola. No texto lido, o apóstolo Paulo fala do efeito e desígnio das aflições. Sim, porque aflição tem propósito da parte de Deus e visa sempre um fim proveitoso. Por que sofre o justo? Por que cremos e ainda assim sofremos? Será que Deus não poderia impedir essa aflição pela qual estamos passando? As perguntas são muitas na hora da prova, sobretudo, quando não conseguimos identificar um pecado específico que a possa ter gerado. Embora as aflições e tribulações da vida sejam fruto do pecado de uma maneira geral, nem sempre as aflições pelas quais passamos são resultado de pecados específicos.

 A Palavra do Senhor não afirma em lugar nenhum que servir a Ele nos isenta de passar por aflições. Muito pelo contrário, o salmista no salmo 34 afirma: “São muitas as aflições do justo, mas o Senhor de todas o livra”. Somos livrados quer na vida quer na morte. Em João 16.33 Jesus diz: “No mundo passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo!”. Um dia ouvi de uma missionária experimentada na fornalha das aflições: “O Senhor é o meu pastor e nada me faltará, nem aflição!”. O Senhor provê tudo de que precisamos para o nosso crescimento espiritual. Não devemos desanimar no meio das aflições. Deus não perde o controle de nenhuma situação, especialmente as que nos assolam.

Busquemos continuamente o revestimento sobrenatural do Espírito Santo. Só quando o natural é visitado pelo sobrenatural de Deus podemos resistir a esses embates. As nossas aflições apesar de dolorosas são leves e momentâneas em comparação ao que será experimentado pelos que passarão à eternidade longe da presença favorável de Deus.  Somos desafiados a olhar acima das coisas temporais e circunstanciais e contemplar aquilo que é eterno. Sobretudo, olhemos para Aquele que é o Eterno!  Que o Senhor aplique sua Palavra ao nosso coração. Essas coisas só se discernem espiritualmente! Que o Senhor abra os nossos olhos para que vejamos! Nadia Malta



quinta-feira, 23 de julho de 2020

Meditação/Nadia Malta/ACEITEMOS SEM DESCULPAS O CONVITE DA GRAÇA DE DEUS!


ACEITEMOS SEM DESCULPAS O CONVITE DA GRAÇA DE DEUS!
                                                                                 
Ora, ouvindo tais palavras, um dos que estavam com ele à mesa, disse-lhe: Bem-aventurado aquele que comer pão no reino de Deus. Ele, porém, respondeu: Certo homem deu uma grande ceia e convidou muitos. À hora da ceia, enviou o seu servo para avisar aos convidados: Vinde, porque tudo já está preparado. Não obstante, todos, à uma, começaram a escusar-se. Disse o primeiro: Comprei um campo e preciso ir vê-lo; rogo-te que me tenhas por escusado. Outro disse: Comprei cinco juntas de bois e vou experimentá-las; rogo-te que me tenhas por escusado. E outro disse: Casei-me e, por isso, não posso ir. Voltando o servo, tudo contou ao seu senhor. Então, irado, o dono da casa disse ao seu servo: Sai depressa para as ruas e becos da cidade e traze para aqui os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos. Depois, lhe disse o servo: Senhor, feito está como mandaste, e  Respondeu-lhe o senhor: Sai pelos caminhos e atalhos e obriga a todos a entrar, para que fique cheia a minha casa. Porque vos declaro que nenhum daqueles homens que foram convidados provará a minha ceia”. Lucas 14:15-24.                                        

O texto em apreço traz uma história parabólica de Jesus, contada para ilustrar os que rejeitam o convite da Graça de Deus.  A proclamação do Evangelho tem sido comparada a um convite para uma grande festa. Muitos têm sido chamados, mas poucos são os escolhidos.  O convite gracioso de Deus continua sendo proclamado tanto para a salvação, quanto para a santificação e edificação dos que foram salvos. Contudo, muitos têm deliberadamente rejeitado e desdenhado esse convite sempre com desculpas, as mais esfarrapadas. Dentro da cultura oriental dos dias de Jesus, a pessoa era convidada para um banquete com bastante antecedência do evento. Primeiro para que houvesse tempo para se preparar e segundo para que o anfitrião tivesse noção da quantidade de pessoas para então preparar a refeição suficiente para todos. Ali a participação era confirmada ou não. A pessoa ficava sabendo o dia do jantar, mas não a hora exata que só era anunciada no dia do evento. No dia do evento, ao enviar o servo para avisar a hora do jantar, os convidados começaram a desculpar-se, recusando-se a ir à festa. Essas festas eram feitas, segundo alguns estudiosos, à noite.

O texto se aplica em primeiro ligar aos judeus do passado que tinha uma falsa segurança, baseada numa religiosidade exterior, mas não reconheceram o convite messiânico que estava sendo feito pelo próprio Cristo. Nesses dias o coração tem doído ao ver o desdém e a rejeição de muitos ao serem convidados para o banquete preparado semana após semana em muitos lugares que têm pregado de forma séria a Palavra de Deus.  Os convidados de hoje estão atrás de atrações circenses dentro das igrejas. Se não houver uma dessas atrações, as pessoas não se dispõem a sair de casa. As novelas, filmes e outras atrações virtuais são mais “interessantes” que a Palavra de Deus! Triste realidade!  Estamos vivendo dias maus sobre a terra, nos quais muitos já não suportam a sã doutrina. Vigiemos e trabalhemos enquanto é dia. A noite escura da perseguição se aproxima quando não poderemos nos reunir com liberdade como fazemos hoje. São muitas as desculpas esfarrapadas, mas nenhuma delas convence. A rejeição à Graça suscita a ira de Deus. A porta será fechada definitivamente para os que rejeitaram. Paulo alerta em Colossenses 3.6: “É por causa dessas coisas que vem a ira de Deus sobre os que vivem na desobediência”.

A oportunidade será concedida a outros verdadeiramente necessitados. A mesa do banquete não ficará vazia. Comunhão é uma das colunas que sustenta a igreja de Cristo, juntamente com a pregação da palavra e a oração. Ovelha solitária é lanche de lobo. Ir a igreja é um privilégio, até porque a igreja só é igreja quando os cristãos estão reunidos. Deus não habita em casas feitas por mãos humanas, mas no coração de cada regenerado. Quando há dois ou mais reunidos no nome do Senhor ele está no meio deles e a ali a bênção é ordenada e os dons são manifestos. Os que são de fato de Deus amam a sua casa. Priorizam as coisas do Reino em detrimento do mundo. A nossa mente é limitada demais para compreender os desígnios de Deus. Que Ele nos conceda graça e discernimento. Deixo as palavras do apóstolo Paulo em Romanos 11:33-36 para a nossa meditação: “Ó profundidade da riqueza da sabedoria e do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e inescrutáveis os seus caminhos! "Quem conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro? Quem primeiro lhe deu, para que ele o recompense? "Pois dele, por ele e para ele são todas as coisas. A ele seja a glória para sempre! Amém”. Nadia Malta.

quarta-feira, 22 de julho de 2020

Meditação/Nadia Malta/TEMPO DE NOS DISPOR PARA DEUS!


TEMPO DE NOS DISPOR PARA DEUS!
                                                                              
No ano da morte do rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de suas vestes enchiam o templo. Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas: com duas cobria o rosto, com duas cobria os seus pés e com duas voava. E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória. As bases do limiar se moveram à voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça. Então, disse eu: ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos! Então, um dos serafins voou para mim, trazendo na mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz; com a brasa tocou a minha boca e disse: Eis que ela tocou os teus lábios; a tua iniquidade foi tirada, e perdoado, o teu pecado. Depois disto, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim”. Isaías 6:1-8.                

Precisamos despertar como igreja para o nosso real chamado: “Ir e anunciar o Cristo Vivo. Fazer discípulos para Ele”! Estamos tão ocupados com os assuntos terrenos que temos negligenciado o nosso real chamado.  O texto lido faz parte de um contexto maior, que vai até o versículo 13 e descreve o chamado ministerial do profeta Isaías. Esse chamado foi marcado por dois acontecimentos que abalaram profundamente a estrutura emocional e espiritual daquele homem de Deus: A morte do Rei Uzias e uma tremenda visão do Trono de Deus. A partir daqueles dois acontecimentos, Isaías nunca mais foi o mesmo. Foi exatamente ali, naquele momento desolador na vida de Isaías que o Senhor escolheu para manifestar-se a ele, mostrando-lhe a sua glória e santidade. Nesses dias o mundo inteiro tem visto com perplexidade a morte não de uma pessoa, mas das instituições cada vez mais desacreditadas. A morte da honra, da ética e da moral. A situação é tão séria que tendemos humanamente a dizer: “A nossa esperança acabou!”. Precisamos nos refazer e declarar em alto e bom som: “O nosso Socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra!”. 

Para que experimentemos o sobrenatural de Deus, as possibilidades humanas precisam cessar. Nunca foi tão necessário clamar pelo nosso país. Roguemos ao Senhor que nos visite com o seu sobrenatural. Aquela visão trouxe um grande despertamento: Isaías olhou para cima; Isaías viu a magnitude refulgente da glória de Deus; Ele olhou para si mesmo; Ele entendeu que precisava ser purificado; e Ele acordou para o seu chamado. A visão mostra os Serafins clamando uns para os outros que Deus é: Santo, Santo, Santo. A idéia básica de Santidade é separação. Deus não se mistura com o pecado. Ele é infinitamente grandioso e absolutamente santo, por isso que nosso pecado sempre irá ofendê-lO: nossas mentiras, nossas atitudes dolosas, nossas atitudes imorais, nossas posturas impuras, nossas palavras frívolas, nossas rebeliões, nossos melindres e tudo o mais que procede de nosso coração pecaminoso. O grande problema quando não contemplamos a santidade de Deus, é que nos tornamos cínicos e complacentes com os nossos próprios pecados. A palavra glória vem de uma palavra hebraica. Essa palavra não tem uma tradução literal no português. Porém, de maneira mais aproximada, descreve uma refulgente magnitude, algo grandioso que se aplica apenas a manifestação de Deus. O sentido mais aproximado para compreendermos essa palavra é: plenitude, domínio.

Quando a glória de Deus enchia o templo, os sacerdotes não podiam ficar no seu interior. Na dispensação da graça somos templos Vivos de Deus e essa glória precisa nos encher e ocupar todos os nossos espaços de maneira que não haja lugar para mais nada ou ninguém. Precisamos desejar ardentemente e buscar essa plenitude!  Quando alguém contempla a glória de Deus e tem uma percepção da sua santidade, o seu pecado, a sua miserabilidade aflora de modo irrefutável. Deus quer mostrar a cada um de nós a sua própria glória e santidade, mas precisamos nos preparar também para sermos confrontados com os nossos próprios pecados. Quando o Espírito Santo nos convence do nosso pecado, devemos nos arrepender, confessá-lo e abandoná-lo. Desmascará-lo, antes que ele nos desmascare.  Depois de sermos purificados, Deus nos chama através de inúmeros instrumentos para o seu serviço e espera de nós respostas positivas. Deus quer pessoas que se disponham para ele. Que possamos florescer onde estão plantados. Tudo na vida do servo de Deus faz parte da infalível didática do Senhor visando um fim proveitoso, nada é aleatório. Que possamos nos dispor para Deus! Nadia Malta

terça-feira, 21 de julho de 2020

Meditação/Nadia Malta/FAZ-NOS TRANSBORDAR SENHOR, DO TEU ESPÍRITO SANTO!


Dia 21 de Julho de 2020.

FAZ-NOS TRANSBORDAR SENHOR, DO TEU ESPÍRITO SANTO!
                                                                
                                            
 Então lhes disse: "Suponham que um de vocês tenha um amigo e que recorra a ele à meia-noite e diga: ‘Amigo, empreste-me três pães, porque um amigo meu chegou de viagem, e não tenho nada para lhe oferecer’. "E o que estiver dentro responda: ‘Não me incomode. A porta já está fechada, e meus filhos estão deitados comigo. Não posso me levantar e lhe dar o que me pede’. Eu lhes digo: embora ele não se levante para dar-lhe o pão por ser seu amigo, por causa da importunação se levantará e lhe dará tudo o que precisar. "Por isso lhes digo: Peçam, e lhes será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta lhes será aberta. Pois todo o que pede, recebe; o que busca, encontra; e àquele que bate, a porta será aberta. "Qual pai, entre vocês, se o filho lhe pedir um peixe, em lugar disso lhe dará uma cobra? Ou se pedir um ovo, lhe dará um escorpião? Se vocês, apesar de serem maus, sabem dar boas coisas aos seus filhos, quanto mais o Pai que está no céu dará o Espírito Santo a quem o pedir!”. Lucas 11.5-13.                           

Busquemos mais e mais da presença viva e ativa do Espírito Santo. Ele é o combustível do céu para as nossas vidas. Ele precisa ter o controle de sua casa espiritual que somos nós! Todo verdadeiro cristão tem o Espírito Santo, mas necessita de um transbordar dele, do seu completo domínio. O Evangelho segundo Lucas é chamado de Evangelho da oração. O texto em apreço trata do tema de uma forma muito específica, fala da necessidade de pedirmos mais e mais do Espírito Santo. Até o versículo 8 o Senhor conta a parábola do amigo importuno que chega numa hora imprópria e insiste para ser atendido por seu amigo que já está recolhido. É comum se dizer que intimidade é um caminho sem volta. A intimidade consegue coisas que a mera amizade formal não consegue, assim é também na oração persistente ao nosso Amigo íntimo.  Quando nós lemos todo o texto até o versículo 13 percebemos o real teor do pedido de oração aqui descrito. O texto faz um contraste em ter o pedido feito a um pai imperfeito terreno e ao Pai Perfeito que é o Celestial. O pedido feito ao Pai imperfeito mostra que por mais imperfeitos que sejamos, sabemos dar boas dádivas aos nossos filhos. Contudo, o melhor de nós ainda está muito aquém da excelência. O pedido feito ao Pai Perfeito no final do versículo fala da maior necessidade que temos depois da salvação, a presença transbordante do Espírito Santo em nós em uma atuação mais ampla e efetiva.

É lícito pedir mais e mais do Santo Espírito ou de sua presença ativa e efetiva. Vamos ver o que dizem outros textos sobre essa presença gloriosa agindo e interagindo em nós: Em João 3.6, 34: “O que nasce da carne é carne, mas o que nasce do Espírito é espírito”; “Porque ele dá o Espírito sem limitações”. Somos espíritos vivificados pelo Espírito de Deus e como seus santuários precisamos que Ele nos conduza. Em Romanos 8. 5, 6, 14: “Quem vive segundo a carne tem a mente voltada para o que a carne deseja; mas quem, de acordo com o Espírito, tem a mente voltada para o que o Espírito deseja. A mentalidade da carne é morte, mas a mentalidade do Espírito é vida e paz; Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus”. Em Efésios 5.18: “Não se embriaguem com vinho, que leva à libertinagem, mas deixem-se encher pelo Espírito”. Efésios 4.30: “Não entristeçam o Espírito Santo de Deus, com o qual vocês foram selados para o dia da redenção”. E em I Tessalonicenses 5.19: “Não apaguem o Espírito”.

O texto nos leva a discernir que devemos antes de qualquer coisa pedir pelo mais importante a presença ativa a efetiva do Espírito Santo agindo com liberdade em nós e através de nós. Conhecimento da Palavra sem o Espírito gera aridez espiritual e poder sem a Palavra gera histeria. Jesus disse: “Errais não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus!”. Busquemos mais e mais do Santo Espírito! Sopra Espírito Santo sobre nós e nos deixa plenos! Nadia Malta

segunda-feira, 20 de julho de 2020

Meditação/Nadia Malta/ANDEMOS COM SABEDORIA E RETIDÃO!


ANDEMOS COM SABEDORIA E RETIDÃO!
                                                                   
                                         
Ouve, filho meu, e aceita as minhas palavras, e se te multiplicarão os anos de vida. No caminho da sabedoria, te ensinei e pelas veredas da retidão te fiz andar. Em andando por elas, não se embaraçarão os teus passos; se correres, não tropeçarás. Retém a instrução e não a largues; guarda-a, porque ela é a tua vida. Não entres na vereda dos perversos, nem sigas pelo caminho dos maus. Evita-o; não passes por ele; desvia-te dele e passa de largo; pois não dormem, se não fizerem mal, e foge deles o sono, se não fizerem tropeçar alguém; porque comem o pão da impiedade e bebem o vinho das violências. Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito”. Provérbios 4:10-18.                                                                   

Busquemos a sabedoria de Deus que aperfeiçoa o nosso caminho. O livro Sapiencial de Provérbios trata, sobretudo, do andar em sabedoria diante de Deus e dos homens. Os capítulos iniciais falam do caminho da sabedoria e da vida. Aqui encontramos as exortações paternais de Salomão, já recebidas de seu pai Davi. Aprendemos que a sabedoria guarda, dirige e aperfeiçoa o nosso caminho. De que tipo de sabedoria está se falando nesse livro? Certamente, trata-se da sabedoria do Alto, aquela que desce do Pai das luzes em quem não há variação ou sombra de mudanças. Andar em sabedoria e retidão implica em três responsabilidades: Conhecer a Palavra de Deus; Confiar na Providência de Deus; e Obedecer à vontade de Deus. Salomão aprendeu com seu pai Davi e agora transmite às gerações futuras. O grande segredo para adquirir sabedoria, é desejá-la acima de tudo. Conhecer a Palavra de Deus e retê-la em nosso coração é uma maneira eficaz de andarmos em sabedoria e, sobretudo, de estarmos no centro da Vontade de Deus.

Aprendemos aqui a tratar a sabedoria como trataríamos a nossa mãe! Devemos amá-la, honrá-la, abraçá-la e exaltá-la. Se abraçarmos a sabedoria e desprezarmos a loucura, andaremos plenamente em segurança, honra e retidão. Essa é a segunda responsabilidade que devemos ter se quisermos andar em sabedoria. Ao receber a Verdade de Deus, nossa mente é renovada nos permitindo pensar e agir de maneira sábia.  Isso nos ajudará a tomar as decisões certas e receber com discernimento as direções e impressões do Espírito Santo em nosso coração.  À medida que o justo anda sob a orientação do Pai, a sua vereda vai se tornando cada vez mais luminosa. Os filhos de Deus não podem esperar ser conduzidos pelo Pai Celestial, se andam ora pelo caminho da sabedoria, ora pelo caminho da perversidade. O verdadeiro cristão não pode ter um ânimo dobre.  Conhecer a Palavra de Deus e confiar na sua providência implica em obedecer a sua vontade. Este parágrafo apresenta um inventário espiritual pessoal que pode ser usado para avaliar se estamos de fato, vivendo em obediência ao Senhor.

Para isto, façamos a nós mesmos as seguintes perguntas: O que tem entrado pelos nossos ouvidos? O que entra pelos nossos ouvidos, certamente influenciará nossa mente, nosso coração e as nossas decisões. Por isso é imperativo inclinar os ouvidos aos ensinamentos do Senhor. Os ensinamentos do Senhor são vida e saúde para quem os acha. O que temos guardado em nossos corações? Nosso coração deve ser preservado, pois dele “procedem as fontes da vida”. Se poluirmos as fontes, essa contaminação se espalha e logo os desejos mais secretos se transformam em pecados explícitos e em vergonha pública. O que está em nossos lábios e para onde temos olhado? Tudo que se encontra no coração acaba saindo pela boca. Os filhos de Deus devem cuidar para ter uma linguagem sadia e irrepreensível, uma palavra sempre agradável, temperada com sal que transmita graça aos que ouvem. Precisamos aprender a guardar a porta dos nossos lábios. Para onde temos olhado? É pergunta que precisamos responder para nós mesmos. Nosso olhar deve estar sempre focado no Autor e Consumador da nossa fé: JESUS. Temos nos interessado por coisas além do meu Caminho (Jesus)? O Senhor está considerando as nossas veredas, sondando o nosso coração e as nossas ações. A vida é curta demais para desperdiçarmos o nosso tempo com o que é transitório e trivial. Portanto, tenhamos cuidado com as nossas escolhas! Andemos em sabedoria e retidão! Nadia Malta


domingo, 19 de julho de 2020

Meditação/Nadia Malta/ESTAMOS PERPLEXOS, ACODE-NOS, Ó SENHOR!


ESTAMOS PERPLEXOS, ACODE-NOS, Ó SENHOR!
                                                                                  
Ouve, ó Deus, a minha voz nas minhas perplexidades; preserva-me a vida do terror do inimigo. Esconde-me da conspiração dos malfeitores e do tumulto dos que praticam a iniquidade, os quais afiam a língua como espada e apontam, quais flechas, palavras amargas, para, às ocultas, atingirem o íntegro; contra ele disparam repentinamente e não temem. Teimam no mau propósito; falam em secretamente armar ciladas; dizem: Quem nos verá? Projetam iniquidade, inquirem tudo o que se pode excogitar; é um abismo o pensamento e o coração de cada um deles. Mas Deus desfere contra eles uma seta; de súbito, se acharão feridos. Dessarte, serão levados a tropeçar; a própria língua se voltará contra eles; todos os que os veem meneiam a cabeça. E todos os homens temerão, e anunciarão as obras de Deus, e entenderão o que ele faz. O justo se alegra no Senhor e nele confia; os de reto coração, todos se gloriam”. Salmos 64:1-10. 

Estamos vivendo tempos de perplexidade como bem disse o salmista! Este salmo de Davi tem como idéia central a luta ininterrupta que enfrentamos contra as hostes espirituais do mal, que se levantam contra nós, muitas vezes usando os de nossa própria casa, vizinhança e parentela. Nesses dias, as lutas têm se intensificado de uma maneira tal, que o propósito é causar impacto, choque, perplexidade como disse o salmista em seu cântico de guerra. Não apenas a luta que a igreja tem enfrentado como um todo, especialmente, a igreja oriental. Há as lutas contra as várias frentes de batalha que temos enfrentado individualmente, como nação e no mundo como um todo. Quer vivamos, quer morramos em conseqüência dessas lutas, o Senhor estará conosco, o Deus de Jacó é o nosso Alto refugio. Estamos vivendo um tempo de grandes assolações. Estamos em meio a uma pandemia e sob ameaça de outras tantas. A própria natureza tem gemido ansiando por redenção. Famílias têm se desintegrado. O injusto se levanta contra o justo. Há enfermidades estranhas, medo e clamor por toda a parte, a ética e a moral têm sido relegadas a último plano. Hoje a inversão de valores é absurda, fazendo que o errado pareça certo e o certo pareça o errado. Seria esse o “novo normal”? Misericórdia!

 O Senhor em sua infinita misericórdia e soberania tem conclamado seus filhos ao combate através da oração em unidade e santificação obediente, para que possamos prevalecer. Unidos somos indestrutíveis, por isso o inimigo faz tanto esforço para quebrar a unidade do corpo de Cristo. Há uma guerra espiritual a ser vencida e as armas dessa guerra são espirituais! A igreja ocidental tem negligenciado e usado sua liberdade para dar lugar à carne com suas invencionices. Acordemos enquanto há tempo e trabalhemos enquanto é dia. Busquemos a proteção de Deus. As situações que nos assolam, invariavelmente produzem terror, perplexidade. O salmista pede que o Senhor fortaleça o seu coração e o livre do medo. A nossa carne não aguenta tais lutas e precisamos de um reforço do céu, do contrário, pereceremos. O nosso inimigo é astuto e fará de tudo para nos abater. Oração, vigilância e discernimento são as palavras de ordem! Há situações que só o Senhor pode interferir por isso o salmista clama para que seja livrado da conspiração do adversário. Na hora da dificuldade, nos desesperamos ou buscamos a proteção de Deus?

Peçamos sabedoria e discernimento ao Senhor quanto aos intentos do Maligno. Contudo, temos visto com tristeza os servos de Deus abraçando causas e estratégias humanas em suas lutas. Discernir é preciso! Davi sabia exatamente o que o inimigo estava planejando, fazendo e dizendo. Ele experimentou a ação maligna da maledicência que entristece e abate, mesmo quando aquilo que é espalhado sobre nós não é verdadeiro. A maledicência por sua vez traz à reboque outros pecados como a inveja e a cobiça. Costumamos pedir sabedoria a Deus para entender o que está acontecendo e só aí, tomar atitudes? Confiemos no Senhor! Assim como o Senhor se manifestou na vida de Davi, se manifesta na vida daqueles que confiam e dependem dele. Será que confiamos em Deus e entendemos que as nossas lutas são espirituais?  Que possamos continuamente dar glória a Deus em nossas vitórias! Todas as vitórias de Davi foram motivo de glorificação do nome do Senhor. Por isso não podemos perder de vista as ações de graças, sempre. A fé espera sempre ver Deus fazer o impossível. Será que temos exercitado uma atitude de ação de graças e glorificado a Deus diante de tudo que temos recebido e experimentado dele? Reflitamos! Nadia Malta.


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