segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Estudo Bíblico/Pra. Nadia Malta/ VII ESTUDO NA EPÍSTOLA DE JUDAS

Série de estudos na epístola de Judas
VII Estudo: Proteção contra a Apostasia – Vv.20-25

Introdução: Chegamos pela graça de Deus, ao final desta série de Estudo. Nosso desejo sincero é que cada palavra proferida aqui sirva de alerta contra os falsos ensinos que imperam a nossa volta. No estudo anterior vimos o juízo vingador de Deus sobre os rebeldes contumazes que persistem no erro, sem arrependimento. Todos pereceram. Ainda há um juízo futuro a ser executado sobre aqueles que permanecerem em rebelião contra Deus até a segunda Vinda do Senhor. No presente estudo, Judas encerra a sua epístola nos ensinando a nos proteger dos hereges e suas apostasias e ainda levando seus leitores a uma adoração profunda ao único que é Digno de louvor, honra e adoração.

Os crentes e a carne
  1. V.20a – Os crentes devem edificar-se na Palavra de Deus – a luz dissipa a treva, a verdade, desfaz a mentira, o engano; a nossa fé deve ser regada para que floresça a cada dia – ela é a vitória que vence o mundo – I Jo 5.4; Hb 11.1,6.
  2. V.20b – Os crentes devem orar no poder de Deus – I Ts 5.17; Lc 18.1; Rm 12.12; Cl 4.2
  3. V.21 – Os crentes devem permanecer no amor de Deus – Jo 15.7,9, 10
Os Crentes e os pecadores – Judas dá instrução como lidar com  três tipos de pecadores:
  1. Aqueles que estão em meio a grande dúvida – V.22; a dúvida é arma de satanás para impedir a vitória; Ver Mc 11.23; Ver também a vitória de Abraão por não vacilar – Rm 4.19-21; a fé vem pelo ouvir a Palavra de Deus, por isso precisamos fortalecer os irmãos fracos.
  2. Aqueles que correm grande perigo – V.23a – o crente que deseja viver piedosamente, passará pelo fogo=prova, e se não estiver bem instruído, desistirá. Tem sido assim com muitos; é nosso dever fortalecer nossos irmãos, ajudando-os pela oração e exortação, a levarem suas cargas – II Tm 3.12; I Ts 3.2-4; Mt 16.24
  3. Aqueles que vivem em depravação profunda – V.23.b – mais uma vez vem à lume os pecados da sexualidade, mas Judas neste contexto, insere um mandamento: “sede compassivos”= misericordiosos em “temor” – assim  como o Senhor amou o pecador e odiou o pecado, devemos agir de igual modo. Muitos têm se levantado como bandeiras de justiça dentro das igrejas, quando na verdade têm suas imundícias guardadas nos porões da alma – ver I Co 10.12
O Crente e o Salvador – vv.24,25
  1. O Ministério Atual de Jesus –  V.24b – evitar que tropecemos enquanto vivermos neste mundo. Essa atribuição de Jesus, no entanto, não nos isenta de responsabilidade. O Senhor nos guarda, quando nos escondemos nEle – Sl 91.1; o próprio Senhor é um muro de fogo ao nosso redor – Zc 2.5; cabe a nós não romper esse muro, pois do outro lado há serpentes à espreita – Ec 10.8b
  2. O ministério Vindouro de Jesus – V.24 b – o propósito ministerial de Jesus é apresentar-nos puros no céu, como noiva imaculada.
  3. A Magnificência de Jesus – V.25 – Judas termina sua pequena e rica epístola com uma nota de adoração profunda, ressaltando o poder, a glória, a majestade, a soberania e a autoridade do Senhor Jesus Cristo. A Ele a honra, a glória, o louvor e a exaltação hoje e eternamente, amém!
Aplicação Prática
  1. O que os crentes devem fazer para se proteger da apostasia no que diz respeito à carne?
  2. O que fazer em relação àqueles que estão em dúvida?
  3. E quanto ao que estão passando por provas, como devemos agir?
  4. Como devemos agir em relação ao pecador e ao pecado?
  5. Qual o ministério atual e vindouro de Jesus?
  6. Como deve ser nosso relacionamento com o Senhor de acordo com o V.25?

Textos para serem lidos durante a semana
Seg.Ap 1.1-20; Ap 4.1-11;                                  Ter. Ap. 5.1-14; 11.15-19;
Qua. Ap. 15.1-8; 16.1-21;                                    Qui. Ap 17.1-18; 18.1-24;
Sex. Ap 19 21; 20.1-15;                                       Sáb. Ap 21.1-27; 22.1-21


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terça-feira, 25 de outubro de 2011

Estudo Bíblico/Pra. Nadia Malta/VI ESTUDO NA EPÍSTOLA DE JUDAS

Série de Estudos na epístola de Judas
VI Estudo: Juízo Divino sobre a Apostasia – Vv. 5-7b, 14,15

Introdução: No estudo anterior, Judas usa uma série de comparações para nos auxiliar a reconhecer ou identificar os apóstatas. No presente estudo, descobriremos que há um juízo vingador para todos que entram por esse caminho.

Juízo do passado
  1. V.5b – “destruiu os que não creram”- os murmuradores e incrédulos foram destruídos por Deus, pois mesmo sendo testemunhas dos seus grandes feitos, seus sinais e prodígios, duvidaram e infamaram a terra com seu perverso coração de incredulidade.  Nm 14.29-38; Hb.3.12,13
  2. V.6 – “Ele tem guardado sob trevas em algemas eternas, para o juízo do grande Dia” – refere-se aos anjos que se rebelaram, seguindo após Lúcifer – II Pe 2.4
  3. V.7b – “são postas para o exemplo do fogo eterno, sofrendo punição” – refere-se a destruição de Sodoma e Gomorra, por sua depravação e degradação moral – Gn 19.23-28

Juízo Futuro
1.     Judas prediz o juízo do fogo de Deus sobre a apostasia e lembra aos seus leitores a profecia de Enoque, tão conhecida na época. Essa profecia é a única citação neo testamentária de um livro apócrifo (Enoque 1.9) – nessa profecia sobre a segunda vinda de Cristo, diz que o Senhor exercerá juízo contra os ímpios e suas impiedades cometidas contra o Senhor e seus santos; o castigo não tardará, o Senhor está às portas.
2.     Note bem: a própria tradição judaica, bem como a Igreja primitiva aceitava essa profecia específica de Enoque como verídica, por isso a citação de Judas; porém a sua alusão nesse contexto, não significa a aceitação do livro atribuído a Enoque como um todo. O livro foi compilado em 110 a.C – sobre a segunda Vinda ver : II Pe 3.9-17; I Ts 5.1-4,8,9; II Ts 2.1-12

Aplicação Prática
  1. O que diz Judas com relação aos juízos de Deus no passado?
  2. E quanto ao futuro, o que ele diz?

Textos para serem lidos durante a semana:
Seg. Mt 24.1-51;
Ter. Mt.25.1-46;
Qua. Mc 13.1-37;
Qui. Lc.17.20-37;
Sex. Lc 21.5-36;
Sáb. I Co 15.1-58.


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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Estudo Bíblico/SOBRE SEITAS/DEFESA DA SÃ DOUTRINA/Compilação/Vários Autores

SOBRE SEITAS/DEFESA DA SÃ DOUTRINA

Todas as pessoas têm o direito de professar a religião de sua escolha. A tolerância religiosa é extensiva a todos. Isso não significa, porém, que todas as religiões sejam boas. Nos dias de Jesus havia vários grupos religiosos: os saduceus (At. 5.17) e os fariseus (At 15.5). Os dois grupos tinham posições religiosas distintas (At 23.8). Mesmo assim, Jesus não os poupou, chamando-os de hipócritas, filhos do inferno, serpentes, raça de víboras (Mt 23.13-15,33). O Mestre deixou claro que não aceitava a idéia de que todos os caminhos levam a Deus. Ele ensinou que há apenas dois caminhos: o estreito, que conduz à vida eterna, e o largo e espaçoso, que leva à destruição (Mt 7.13,14).

Os apóstolos tiveram a mesma preocupação: não permitir que heresias, falsos ensinos, adentrassem na igreja. O primeiro ataque doutrinário lançado contra a Igreja foi o legalismo. Alguns judeus-cristãos estavam instigando novos convertidos à prática das leis judaicas, principalmente a circuncisão. Em Antioquia havia uma igreja constituída de pessoas bem preparadas no estudo das Escrituras (At 13.1), que perceberam a gravidade do ensino de alguns que haviam descido da Judéia e ensinavam: “Se não vos circuncidardes segundo o costume de Moisés, não podereis ser salvos” (At 15.1). Tais ensinamentos eram uma ameaça à Igreja. Foi necessário que um concílio apreciasse essa questão e se posicionasse. Em Atos 15.1-35 temos a narrativa que demonstra a importância de observarmos os ensinos que contrariam a fé cristã. Outras fontes ameaçam a Igreja. Dentre elas, destacamos a pluralidade religiosa.


PLURALIDADE RELIGIOSA

A pluralidade religiosa não é exclusiva dos tempos de Jesus. Atualmente existem milhares de seitas e religiões falsas, as quais pensam estar fazendo a vontade de Deus quando, na verdade, não estão. Há dez grandes religiões principais: Hinduísmo, Jainismo, Budismo e Siquismo (na Índia); Confucionismo e Taoísmo (na China); Xintoísmo (no Japão), Judaísmo (na Palestina), Zoroastrismo (na Pérsia, atual Irã) e Islamismo (na Arábia). Nessa lista, alguns incluem o Cristianismo. Além disso, existem mais de dez mil seitas (ou subdivisões dessas religiões), estando seis mil localizadas na África, 1200 nos Estados Unidos e o restante em outros países. Para efeitos didáticos, o Instituto Cristão de Pesquisas classifica assim as seitas:

Secretas: Maçonaria, Teosofia, Rosa-crucianismo, Esoterismo etc.

Pseudocristãs: Mormonismo, Testemunhas de Jeová, Adventismo do Sétimo Dia, Ciência Cristã, A Família (Meninos de Deus) etc.

Espíritas: Kardecismo, Legião da Boa Vontade, Racionalismo Cristão etc.

Afro-brasileiras: Umbanda, Quimbanda, Candomblé, Cultura Racional etc.

Orientais: Seicho-No-Iê, Messiânica Mundial, Arte Mahikari, Hare-Krishna, Meditação Transcendental, Unificação (Moonismo), Perfeita Liberdade etc.

Enquanto essas e outras seitas se multiplicam, e seus guias desencaminham milhões de pessoas, os cristãos permanecem indiferentes, desatentos à exortação de Judas 3: combater pela fé uma vez entregue aos santos.


PORQUE ESTUDAR AS FALSAS DOUTRINAS?

Muitos perguntam por que se deve estudar as falsas doutrinas. Para esses, seria melhor a dedicação à leitura da Bíblia. Certamente devemos usar a maior parte de nosso tempo lendo e estudando a Palavra de Deus, porém essa mesma Palavra nos apresenta diretrizes comportamentais relacionadas aos que questionam nossa fé. Assim sendo, apresentamos as razões para o estudo das falsas doutrinas:

1ª Defesa própria: Várias entidades religiosas treinam seus adeptos para ir, de porta em porta, à procura de novos adeptos. Algumas são especializadas em trabalhar com os evangélicos, principalmente os novos convertidos. Os cristãos devem se informar acerca do que os vários grupos ensinam. Só assim poderão refutá-los biblicamente (Tt 1.9).

2ª. Proteção do rebanho: Um rebanho bem alimentado não dará problemas. Devemos investir tempo e recursos na preparação dos membros da Igreja. Escolas bíblicas bem administradas ajudam nosso povo a conhecer melhor a Palavra de Deus. Um curso de batismo mais extensivo, abrangendo detalhadamente as principais doutrinas, refutando as argumentações dos sectários e expondo-lhes a verdade será útil para proteger os recém convertidos dos ataques das seitas.

3ª Evangelização: O fato de conhecermos o erro em que se encontram os sectários nos ajuda a apresentar-lhes a verdade de que necessitam. Entre eles se encontram muitas pessoas sinceras que precisam se libertar e conhecer a Palavra de Deus. Os adeptos das seitas também precisam do Evangelho. Se estivermos preparados para abordá-los e demonstrar a verdade em sua própria Bíblia, poderemos ganhá-los para Cristo.

4ª Missões: Desempenhar o trabalho de missões requer muito mais que deslocar-se de uma região para outra ou de um país para outro. Precisamos conhecer a cultura onde vamos semear o Evangelho. Junto à cultura teremos a religiosidade nativa. Conhecer antecipadamente tais elementos nos dará condições para alcançá-los adequadamente.

Uma objeção levantada por alguns é esta: Não gosto de falar contra outras religiões. Fomos chamados para pregar o Evangelho. Concordamos plenamente, todavia lembramos que o apóstolo Paulo foi chamado para pregar o Evangelho e disse não se envergonhar dele (Rm 1.16). Disse também que Cristo o chamou para defender esse mesmo Evangelho (Fp 1.16).

A objeção mais comum é a seguinte: Jesus disse para não julgarmos, pois com a mesma medida que julgarmos, também seremos julgados. Quem somos nós para julgar? Ora, o contexto mostra que Jesus não estava proibindo todo e qualquer julgamento, pois no versículo 15, ele alerta: “Acautelai-vos dos falsos profetas”. Como poderíamos nos acautelar dos falsos profetas se não pudermos identificá-los? Não teríamos de emitir um juízo classificando alguém como falso profeta? Concluímos, portanto, que há juízos estabelecidos em bases corretas, mas, para isso, é preciso usar um padrão correto de julgamento e, no caso, esse padrão é a Bíblia (Is 8.20). Há exemplos nas Escrituras de que nem todo juízo é incorreto. Certa vez Jesus disse: julgaste bem (Lc 7.43). Paulo admitiu que seus escritos fossem julgados (1 Co 10.15). Disse mais: “O que é espiritual julga bem todas as coisas” (1 Co 2.15).


A CARACTERIZAÇÃO DA SEITA

O método mais eficiente para se identificar uma seita é conhecer os quatro caminhos seguidos por elas, ou seja, o da adição, subtração, multiplicação e divisão. As seitas conhecem as operações matemáticas, contudo nunca atingem o resultado satisfatório.

1. Adição: O grupo adiciona algo à Bíblia. Sua fonte de autoridade não leva em consideração somente a Bíblia. Por exemplo:

Adventismo do Sétimo Dia. Seus adeptos têm os escritos de Ellen White como inspirados tanto quanto os livros da Bíblia. Declaram: Cremos que: Ellen White foi inspirada pelo Espírito Santo, e seus escritos, o produto dessa inspiração, têm aplicação e autoridade especial para os adventistas do sétimo dia. Negamos que A qualidade ou grau de inspiração dos escritos de Ellen White sejam semelhantes aos encontrados nas Escrituras Sagradas. Diversas profecias escritas por Ellen White não se cumpriram. Isso põe em dúvida a alegação de inspiração e sua fonte.

As Testemunhas de Jeová (TJs) crêem que somente com a mediação do corpo governante (diretoria das TJ, formada por um número variável entre 9 e 14 pessoas, nos EUA), a Bíblia será entendida. Declaram: Meramente ter a Palavra de Deus e lê-la não basta para adquirir o conhecimento exato que coloca a pessoa no caminho da vida.  A menos que estejamos em contato com este canal de comunicação usado por Deus, não avançaremos na estrada da vida, não importa quanto leiamos a Bíblia. Essa afirmação iniciou-se com o seu fundador, C. T. Russell. Ele afirmava que seus livros explicavam a Bíblia de uma forma única. A Bíblia fica em segundo plano nos estudos das TJ. É usada apenas como um livro de referência. A revista A Sentinela tem sido seu principal canal para propagar suas afirmações. O candidato ao batismo das TJ deve saber responder aproximadamente 125 perguntas. A maioria nega a doutrina bíblica evangélica. Certamente, com a literatura das TJ é impossível compreender a Bíblia. Somente a Palavra de Deus contém ensinos que conduzem à vida eterna. Adicionar-lhe algo é altamente perigoso! (Ap 22.18,19).

Nessa mesma linha estão os mórmons, que dizem crer na Bíblia, desde que sua tradução seja correta. Eles acham que o Livro de Mórmon é mais perfeito que a Bíblia. Outros livros também são considerados inspirados. Usam também a Bíblia apenas como livro de referência. Eles citam as variantes textuais dos manuscritos como argumento de que a Bíblia não seja fidedigna. Ignoram, porém, que a pesquisa bíblica tem demonstrado a fidedignidade da Palavra de Deus.

Os Meninos de Deus (A Família) dizem que é melhor ler os ensinamentos de David Berg, seu fundador, do que ler a Bíblia. Práticas abomináveis, segundo a moral bíblica, são praticadas nessa seita!

A Igreja da Unificação, do Rev. Moon julga ser seu princípio divino de inspiração mais elevado que a Bíblia. Outro exemplo da conseqüência de abandonar as Escrituras é observado nesse movimento. Além da Bíblia, rejeitam também o Messias e seguem um outro senhor.

Os Kardecistas não têm a Bíblia como base, mas a doutrina dos espíritos, codificada por Allan Kardec. Usam outro Evangelho. Procuram interpretar as parábolas e ensinos de Jesus Cristo segundo uma perspectiva espírita e reencarnacionista. A Palavra de Deus é bem clara quanto às atividades espíritas e suas origens.

A Igreja de Cristo Internacional (Boston) interpreta a Bíblia segundo a visão de Kipp Mckean, o seu fundador. Um sistema intensivo de discipulado impede outras interpretações. Qualquer resistência do discípulo, referindo-se à instrução, desencadeará uma retaliação social.

Resposta Apologética: O apóstolo Paulo diz que as Sagradas Letras tornam o homem sábio para a salvação pela fé em Jesus (2 Tm 3.15). Logo, se alguém ler a Bíblia, somente nela achará a fórmula da vida eterna: Crer em Jesus e o confessar como Senhor e Salvador (Rm. 10.9,10). A Bíblia relata a história do homem desde a antiguidade. Mostra como ele caiu no lamaçal do pecado. Não obstante, declara que Deus não o abandonou, mas enviou seu Filho Unigênito para salvá-lo. Assim, lendo a Bíblia, o homem saberá que sem Jesus não há salvação. Ele não procurará a salvação em Buda, Maomé, Krishna ou algum outro, nem mesmo numa organização religiosa; pois a Bíblia é absoluta e verdadeira ao enfatizar que a salvação do homem vem exclusivamente por meio de Jesus (Jo 1.45; 5.39-46; Lc 24.27, 44; At 4.12; 10.43; 16.30-31; Rm 10.9-10).

2. Subtração: O grupo subtrai algo da pessoa de Jesus.

A Maçonaria vê Jesus simplesmente como mais um fundador de religião, ao lado de personalidades mitológicas, ocultistas ou religiosas, tais como, Orfeu, Hermes, Trimegisto, Krishna, (o deus do Hinduísmo), Maomé (profeta do Islamismo), entre outros. Se negarmos o sacrifício de Jesus Cristo e sua vida, estaremos negando também o Antigo Testamento, que o mencionava como Messias. Ou cremos integralmente na Palavra de Deus como revelação completa e, portanto, nas implicações salvíficas que há em Jesus Cristo, ou a rejeitamos integralmente. Não há meio termo.

A Legião da Boa Vontade (LBV) subtrai a natureza humana de Jesus, dizendo que Jesus possui apenas um corpo aparente ou fluídico, além de negar sua divindade, dizendo que ele jamais afirmou que fosse Deus.12

Outros grupos também subtraem a divindade de Jesus: as Testemunha de Jeová dizem que ele é um anjo, a primeira criação de Jeová. Os Kardecistas ensinam que Jesus foi apenas um médium de Deus etc.

Resposta Apologética: A Bíblia ensina que Jesus é Deus (Jo 1.1; 20.28; Tt 2.13; 1 Jo 5.20 etc). Assim sendo, não pode ser equiparado meramente com seres humanos ou mitológicos, nem mesmo com os anjos, que o adoram (Hb 1.6). A Bíblia atesta a autêntica humanidade de Jesus, pois nasceu como homem (Lc 2.7), cresceu como homem (Lc 2.52), sentiu fome (Mt 4.2), sede (Jo 19.28), comeu e bebeu (Mt 11.19; Lc 7.34), dormiu (Mt 8.24), suou sangue (Lc 22.44) etc.

3. Multiplicação: Pregam a auto-salvação. Crer em Jesus é importante, mas não é tudo. A salvação é pelas obras. Às vezes, repudiam publicamente o sangue de Jesus:

A Seicho-No-Iê nega a eficácia da obra redentora de Jesus e o valor de seu sangue para remissão de pecados, chegando a dizer que se o pecado existisse realmente, nem os Budas todos do Universo conseguiriam extingui-lo, nem mesmo a cruz de Jesus Cristo conseguiria extingui-lo.

Os Mórmons afirmam crer no sacrifício expiatório de Jesus, mas sem o cumprimento das leis estipuladas pela igreja não haverá salvação. Outro requisito foi exposto pelo profeta Brigham Young, que disse: Nenhum homem ou mulher nesta dispensação entrará no reino celestial de Deus sem o consentimento de Joseph Smith. Por isso, eles têm grande admiração por Smith.

Doutrinas semelhantes são ensinadas pela Igreja da Unificação do Rev. Moon, que desdenha os cristãos por acharem que foram salvos pelo sangue que Jesus verteu na cruz, chegando a dizer. As Testemunhas de Jeová ensinam que a redenção de Cristo oferece apenas a oportunidade para alguém alcançar sua própria salvação por meio das obras. Jesus simplesmente abriu o caminho. O restante é com o homem. Uma de sua obras diz: “Trabalhamos arduamente com o fim de obter nossa própria salvação. Os adventistas crêem que a vida eterna só será concedida aos que guardarem a lei. A guarda obrigatória do Sábado é essencial para a salvação”.

Resposta Apologética: A Bíblia declara que todo aquele que nega a existência do pecado está mancomunado com o diabo, o pai da mentira (Jo 8.44 comparado com 1 Jo 1.8). A eficácia do sangue de Cristo para cancelar os pecados nos é apresentado como a mensagem central da Bíblia (Ef 1.7; 1 Jo 1.7-9; Ap 1.5).

Com respeito à salvação pelas obras, a Bíblia é clara ao ensinar que somos salvos pela graça, por meio da fé, e isso não vem de nós, é dom de Deus, não vem das obras, para que ninguém se glorie (Ef 1.8-9). Praticamos boas obras não para sermos salvos, mas porque somos salvos em Cristo Jesus, nosso Senhor.

As obras são o resultado da salvação, não o seu agente. O valor das obras está em nos disciplinar para a vida cristã (Hb 12.5-11; 1 Co 11.31,31).

4 Divisão: Dividem a fidelidade entre Deus e a organização. Desobedecer à organização ou à igreja equivale a desobedecer a Deus. Não existe salvação fora do seu sistema religioso.

Quase todas as seitas pregam isso, sobretudo as pseudocristãs, que se apresentam como a restauração do cristianismo primitivo, que, segundo ensinam, sucumbiu à apostasia, afastando-se dos verdadeiros ensinos de Jesus. Acreditam que, numa determinada data, o movimento apareceu por vontade divina para restaurar o que foi perdido. Daí a ênfase de exclusividade. Outras, quando não pregam que são o Cristianismo redivivo, ensinam que todas as religiões são boas, contudo somente a sua será responsável por unir todas as demais, segundo o plano de Deus, pois ela foi criada para esse fim, como é o caso da fé Bahá’í e outros movimentos ecléticos.

Resposta Apologética: O ladrão arrependido ao lado de Jesus entrou no Céu sem ser membro de nenhuma dessas seitas (Lc 23.43), pois o pecador é salvo quando se arrepende (Lc 13.3) e aceita a Jesus como Salvador único e pessoal (At 16.30-31). Desse modo, ensinar que uma organização religiosa possa salvar é pregar outro evangelho (2 Co 11.4; Gl 1.8), portanto divide a fidelidade a Deus com a fidelidade à organização e tira de Jesus a sua exclusividade de conduzir-nos ao Pai (Jo 14.6). Não há salvação sem Jesus (At 4.12; 1 Co 3.11).


OUTRAS CARACTERÍSTICAS

Falsas profecias: As Testemunhas de Jeová, os Adventistas, os Mórmons e outros já proclamaram o fim do mundo para datas específicas.

Resposta Apologética: A Bíblia nos adverte contra os que marcam datas ou eventos (Dt 18.20-22; Mt 24.23-25; Ez 13.1-8; Jr 14.14).

NEGAM A RESSURREIÇÃO CORPORAL DE CRISTO , admitindo que Jesus Cristo tenha ressuscitado apenas em espírito: Testemunhas de Jeová, Ciência Cristã, Igreja da Unificação, Kardecismo; outros dizem que nem sequer ressuscitou (LBV), e ainda outros não acreditam que tenha morrido na cruz (Rosa Cruz, Islamismo etc.)

Resposta Apologética: Quanto à morte e ressurreição de Jesus, a Bíblia afirma que:

Jesus morreu realmente. Eis o processo de sua morte:

a) A agonia no Getsêmani (Lc 22.44).

b) Açoitado brutalmente (Mt 27.26; Mc 15.15; Jo 19.1).

c) Mãos e pés cravados na cruz (Mt 27.35; Mc 15.24).

d) Morte comprovada (Jo 19.33,34).

e) Sepultamento (Jo 19.38-40).


Ressuscitou corporalmente:

a) Ressurreição predita (Jo 2.19-22).

b) O túmulo vazio comprova a ressurreição (Lc 24. 1-3).

c) Suas aparições. (Lc 24.36-39; Jo 20.25-28).

Negar a ressurreição de Jesus é ser falsa testemunha contra Deus, pois:

a) Essa é a mensagem do Evangelho (1 Co 15.14-17)

b) A expressão Filho do Homem designa a forma da sua segunda vinda e testifica que Jesus mantém seu corpo ressuscitado (At 7.55-59; Mt 24.29-31; Fl 3.20,21).

c) O corpo glorificado de Jesus está no céu (1Tm 2.5).


COMO ABORDAR OS ADEPTOS DAS SEITAS

O pesquisador Jan Karel Van Baalen afirma: Os adeptos das seitas são as pessoas mais difíceis de evangelizar. Dentre as razões apresentadas por Van Baalen, apontamos as seguintes:

a) Os adeptos das seitas não são pessoas que devem ser despertadas para a religião. O herege deixou a fé tradicional em que foi criado e adotou, segundo pensa, coisa melhor, chegando até mesmo a hostilizá-la. Ele renunciou o plano de Deus para salvação em troca de algum sistema de auto-salvação. Assim, para ele, a afirmação do profeta: todas as nossas justiças são como trapo de imundícia (Is 64.6) não reflete a verdade de Deus.

b) O sectário bem informado é consciente das falhas da religião protestante e evangélica. Ele não consegue entender a variedade denominacional. Além disso, pensa que sabe tudo acerca de sua fé e está convencido de que conhece mais acerca do que cremos do que nós mesmos.

c) Muitos adeptos fizeram sacrifícios, contrariaram os seus familiares, suportaram a zombaria dos amigos etc. Como reconhecer agora que estão errados e a paz que encontraram não é verdadeira?


Conhecendo a nossa fé


Diante do exposto, diz o pesquisador: Antes de entramos nessa discussão, estejamos bem seguros do nosso terreno. A resposta escolar: Eu sei, mas não sei explicar engana somente o estudante. Se não soubermos responder ao argumento do sectário, é só porque não dominamos os fatos. É nosso conhecimento inadequado que nos obriga a abandonar o campo derrotados, desonrando o Senhor.

Concordamos não apenas com Van Baalen, mas também com Lutero, que disse: “Se não houvesse seitas, pelas quais o diabo nos despertasse, tornar-nos-íamos demasiadamente preguiçosos e dormiríamos roncando para a morte. A fé e a Palavra de Deus seriam obscurecidas e rejeitadas em nosso meio. Agora, essas seitas são para nós como esmeril para nos polir; elas nos amolam e estão lustrando nossa fé e nossa doutrina, para se tornarem limpas como um espelho brilhante. Também chegamos a conhecer Satanás e seus pensamentos e seremos hábeis em combatê-lo. Assim a palavra de Deus torna-se mais conhecida”.


18 Obra citada, p. 282.

*Apêndice da Bíblia Apologética

1Frangiotti, Roque. Histórias das Heresias (séculos I-VII). São Paulo: Paulus. 1995. p. 6.

2 Champlin, R.N. Bentes, J. M. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. v. 3.,v.6. São Paulo: Candeia, 1991.

3 Martin, Walter. O Império das Seitas. 2. ed .v.1. Belo Horizonte: Betânia 1992, p.11.

4 Entendendo as Seitas, um Manual das Religiões de Hoje. São Paulo: Candeia, 1992, p.9.

5 O Caos das Seitas um Estudo Sobre os “Ismos” Moderno. 8.ed. São Paulo: Imprensa Batista Regular, 1986, p. 282.

6 Champlin, R.N. Bentes, J.M. Obra citada Vol. 2

7 Revista Adventista (fevereiro/1994), p. 37.

8 A Sentinela, de 1º de setembro de 1991, p. 19.

9 Idem, de 1º de agosto de 1982, p. 27.

12 Zarur, Alziro. Doutrina do céu da LBV. pp. 108, 112.

13 Taniguchi, Masaharu Kanro no hoou I-II-II. Chuvas de nectá-reas doutrinas. São Paulo: Igreja Seicho-No-Iê do Brasil, 1979 (sem numeração de páginas).

14 Journal of Discourses. Vol. VII, p. 289. EUA: 1869.

15 Kim, Young Moon.
A teologia da Unificação. São Paulo: AES – UCM, 1986, p. 276.

16 Nosso Ministério do Reino (dezembro de 1984, p. 1).

17 White, E.G. O grande conflito. O conflito dos séculos durante a era cristã. 35ª edição. São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 1988, pp. 486, 487.
Autor
: COMPILAÇÃO Matéria extraída de uma ou mais obras literárias. Este artigo é um trabalho compilado

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Estudo Bíblico/Pra. Nadia Malta/ V ESTUDO EPÍSTOLA DE JUDAS

Série de estudos na epístola de Judas
V Estudo: Comparações de Judas para a Apostasia - vs. 8, 12, 13

Introdução: no estudo anterior, vimos as características da apostasia, a sua forma de atuação, bem como suas estratégias e dissimulações. No presente estudo, Judas faz algumas comparações para nos ajudar a identificar a atuação do espírito de apostasia.

Como reconhecer os hereges?
  1. No v.8 são chamados de “sonhadores alucinados” – alegam ser profetas de Deus, sem, todavia ter o Espírito Santo. Trazem sempre sonhos e visões que impressionam os incautos (tolos). Nenhuma visão, sonho ou revelação, que não passem pelo crivo da Palavra de Deus, podem ser levados em conta – Gl 1.8
  2. V12a – “rochas submersas”- perigosos arrecifes, podem provocar naufrágios, uma rocha submersa pode destroçar uma embarcação, assim como falsos mestres podem afundar uma congregação.
  3. V.12b – “pastores que a si mesmos se apascentam”- pastores egoístas que não cuidam do rebanho. Buscam aplausos para uma liderança não instituída por Deus – ver II Pe 2.7, 8
  4. V.12c – “nuvens sem água, impelidas pelo vento” – nuvens secas, que não cumprem sua missão de regar a terra.
  5. V.12d – “árvores em plena estação dos frutos, destes desprovidas, duplamente mortas, desarraigadas” – ocupam inutilmente a terra, uma vez que a função da árvore é ser frutífera – Lc 13.7b; mortos espiritualmente; não possuem raiz, logo cairão.
  6. V.13ª – “Ondas bravias do mar” – ondas selvagens, sem qualquer controle, espumando sujidades; o mar revolto traz à tona suas sujeiras, assim é o rebelde, vai espalhando contendas e devastação na assembléia dos santos – Is 57.20
  7. V.13b – “estrelas errantes” – são comparados aos meteoritos que vagueiam nas trevas siderais, sem rumo, sem propósito, podendo cair e provocar destruição. Muitos falsos mestres quando caem arrastam muitos após si - II Pe 2.17b
Aplicação Prática
  1. A que foram comparados os apóstatas?
  2. Por trazerem sempre visões, sonhos e revelações, como foram chamados no V.8?
  3. Como podemos identificá-los?

Textos para serem lidos durante a semana:
Seg. Zc 1.1-21; 2.1-13; 3.1-10                    Ter. Zc 4. 1-14; 5.1-11; 6.1-15;
Qua. Zc 7.1-14; 8.1-23;                               Qui. Zc 9.1-17; 10.1-12; 11.1-17;
Sex. Zc 12.1-14; 13.1-9;                              Sáb. 14.1-21.


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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Estudo Bíblico/Pra. Nadia Malta/ IV ESTUDO NA EPÍSTOLA DE JUDAS

Série de Estudos na epístola de Judas
IV Estudo: As Características da Apostasia – Vv. 4 b,c, 8-10,16-19


Introdução: No estudo anterior vimos Judas chamando a atenção dos seus leitores para os exemplos negativos do Velho Testamento. Havia neles rebelião, desobediência, imoralidade, incredulidade, falta de respeito e torpe ganância. Em todos os casos, aqueles que pecaram infringindo leis espirituais receberam em si mesmos a devida punição. O que nos faz pensar que conosco pode ser diferente? “A Alma que pecar, essa morrerá”

Características da Apostasia
  1. Transforma a graça de Deus em licença para a imoralidade –v.4b – no v. 8 diz que aqueles apóstatas “contaminavam a carne”= negavam a influencia das ações físicas no espírito, por isso procuravam atender a todos os apelos da carne, diferentemente dos que agiam em colossos, que praticavam a auto flagelação para purificação do espírito. Ambas as práticas são contrárias à Palavra de Deus. Tanto Judas quanto Paulo e Pedro, chamam a atenção para o equilíbrio e a sobriedade, bem como a constante vigilância – ver I Co 16.13; I Pe 5.8; Rm 13.14
  2. Nega a divindade de Cristo – v.4c – Tt 1.16; o espírito de apostasia não reconhece a supremacia de Cristo. Precisamos levantar o estandarte do Rei Jesus! Ele próprio é a nossa Bandeira e as trevas têm que recuar à simples menção do seu poderoso nome, aleluia!
  3. Rejeita governo e difama autoridades superiores – vv.8,10 – II Pe 2.10,11,12b; o espírito de apostasia, acha-se autônomo, detentor da revelação, se levanta contra tudo que vem do Senhor, através dos seus santos – Êx 22.28; todo rebelde, insubmisso acha-se superior a todos, fala mal, critica, julga, difama; no v.9 Judas mostra que nem o arcanjo Miguel, se atreveu proferir juízo infamatório contra satanás, mas limitou-se a dizer: “O Senhor te repreenda”, colocando-o sob a autoridade do Senhor. Assim devemos colocar um guarda à porta dos nossos lábios, para não emitirmos julgamentos, críticas ou juízos infamatórios contra nossas autoridades superiores, sejam elas seculares ou eclesiásticas. A difamação é conseqüência do orgulho daqueles que pretensiosamente, confiam na sua própria sabedoria – Pv 16.5; 6.16-19; I Sm 2.3
  4. Degenera e transforma seus praticantes em Brutos sem razão – v.10 – a apostasia embrutece, cauterizando a consciência de quem a pratica, fazendo com que não raciocinem adequadamente – II Pe 2.12a
  5. Torna seus praticantes descobridores de defeitos - v.16a são murmuradores e descontentes; eternos insatisfeitos; comportam-se como fiscais dentro das comunidades – II Pe 2.18
  6. Leva seus praticantes a se tornarem aduladores dos outros visando proveito próprio v.16b – um elogio sincero, nos leva a glorificar a Deus através dos dons ou atributos do outro; mas um elogio falso por motivos interesseiros, torna-se numa forma de prostituição.
  7. Escarnece e promove divisões; seus praticantes seguem seus próprios instintos perversos, são totalmente destituídos de Deus – v.17-19 – II Pe 3.2,3; ver a advertência de Paulo em : I Co 1.10,11-18; II Ts 3.6,14; II Jo 1.10,11; esses falsos mestres são contados com os gentios que não conhecem a Deus – Rm 1.29-32

Aplicação Prática
  1. Quais as características da apostasia? Qual a que mais chamou a sua atenção?
  2. Qual a advertência do v. 17?

Textos para serem lidos durante a semana:

Seg. Nm 13.1-24; Ter. Nm 13.25-33; Qua. Nm 14.1-12; Qui. Nm 14.13-19; Qua. Nm 14.20-38; Sáb. Nm 14.39

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