segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Meditação/Nadia Malta/PRECISAMOS DE FÉ E PERSEVERANÇA PARA VENCER A NOVA CORRIDA!


PRECISAMOS DE FÉ E PERSEVERANÇA PARA VENCER A NOVA CORRIDA! 
                                                                                           
Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus. Considerai, pois, atentamente, aquele que suportou tamanha oposição dos pecadores contra si mesmo, para que não vos fatigueis, desmaiando em vossa alma”. Hebreus. 12.1-3. 

Precisamos nos encorajar mutuamente em meio aos desafios que surgirem a mantermos uma atitude perseverante e esperançosa em Cristo até completarmos a nova corrida proposta! O texto lido são as palavras iniciais de despedida do autor desta epístola. Aqui ele exorta seus leitores a manterem uma atitude de viva perseverança no Senhor em meio aos embates da vida. Estamos nos momentos finais do ano de 2018, e sem sombra de dúvida este foi um ano intenso para todos nós. Vivemos muitas emoções. Algumas boas, outras nem tanto. Foram batalhas sem fim com enfermidades físicas e emocionais, decepções, perdas irreparáveis, dificuldades relacionais sem conta, ausências irremediáveis, oposições se levantaram para nos fazer tremer nas bases e nos fazer perder o equilíbrio e a fé. Contudo, enquanto aqueles que não conhecem ao Senhor chegaram à extremos de desespero, os que têm um relacionamento íntimo com o Senhor, saíram escoriados, mas firmes em Deus, combateram o bom combate do ano, completaram a carreira e guardaram a fé. O novo ano se aproxima. O que esperar dele? É a grande pergunta de hoje. Certamente teremos novos desafios, um novo governo, novas batalhas, novos gigantes a derrubar e obstáculos novos a transpor. Que possamos caminhar firmes no novo ano olhando para o Cristo, nos apegando a ele e nos firmando nele perseverantemente em oração e vigilância, constantes. Só Cristo é a certeza da vitória mesmo em meio às lutas mais renhidas. É essa fé perseverante e esperançosa no Senhor que nos move a enfrentar tantas lutas sem esmorecer, mesmo que o nosso corpo adoeça ou morra, o nosso espírito se renova de dia em dia.

O texto lido aponta algumas ações que nos ajudarão na nova carreira proposta. Primeira Ação: Olhar para os que perseveraram antes de nós! Testemunhar é mostrar as evidencias. Todas as vezes que temos um grande desafio pela frente somos encorajados a olhar para a grande nuvem de testemunhas que viveu antes de nós e está descrita na grande galeria dos heróis da fé de Hebreus 11. Ali encontramos homens e mulheres dos quais o mundo não era digno, que pela sua fé foram às últimas conseqüências: fecharam a boca de leões, derrubaram gigantes, saltaram muralhas e desbarataram exércitos e outros pela mesma fé chegaram ao martírio sem desistir ou negar o Senhor. Olhar para estes heróis turbina a nossa fé. Se eles conseguiram nós também em Cristo conseguiremos. Segunda Ação: Desembaraçar-nos de todo o peso e do pecado que tem atravancado os nossos passos!  Ninguém corre carregando fardos, até a roupa do corredor precisa ser leve para lhe facilitar a corrida. Por que então, carregamos tantos fardos desnecessários e teimamos em carregar nossos pecados de estimação? Nos agarramos a tantas coisas que apesar de não serem pecados em si mesmas representam pesos para nós. São costumes, manias, exigências que de certa forma nos têm aprisionado e impedido que vivamos com leveza e experimentemos a plenitude que Jesus prometeu. Há ainda aqueles pecados de estimação que insistimos em não nos livrar, são aqueles ídolos ocultos que escondemos nos porões das nossas almas. São as velhas inclinações que teimamos em manter. Aliás, a teimosia que é a obstinação é considerada idolatria e culto a ídolos do lar. É tempo de nos livrarmos deles para que possamos completar essa carreira proposta para nós. Somos peregrinos e forasteiros nesta terra, aprendamos a andar com pouca bagagem.

Terceira Ação: Focar firmemente em Jesus considerando seus sofrimentos e oposições!  Jesus é o nosso único paradigma, ninguém sofreu mais que ele. Por isso ele sabe o que sentimos, ele conhece a nossa dor e se tornou “O sumo sacerdote que se compadece de nós, porque à nossa semelhança foi tentado em todas as coisas, porém sem pecados”. Os nossos olhos precisam estar fitos em Cristo, autor e consumador de nossa fé. Somos estimulados pelo autor de Hebreus a focar em Cristo não só no ano que se avizinha, mas em todos os dias em que o Senhor permitir que vivamos nesta terra. Muitos em nosso meio têm estado fatigados, desanimados e sentem a alma desmaiar dentro de si, tal a natureza das provações que têm experimentado. Entendemos que não é da vontade de Deus que venhamos a esmorecer diante dessas lutas diárias, contudo, para que isto não aconteça não podemos perder de vista nenhuma das ordenanças anteriores. Aflições, teremos com certeza, mas Jesus nos garante a vitória. Não sabemos o que nos espera em 2019, mas sabemos quem nos espera. Confiemos Nele: Autor e Consumador de nossa fé, Jesus Cristo! O que o texto nos ensina com vistas ao novo ano que se inicia? Olhemos para os que perseveraram em Cristo e completaram a corrida antes de nós. Desembaracemo-nos de todo o peso e do pecado que tão tenazmente tem nos assediado impedindo que corramos com desenvoltura a carreira da fé. Foquemos sempre em Jesus, considerando seus sofrimentos e oposições. Ele venceu para nos habilitar a vencer. Perseveremos esperançosos sempre no Senhor para não esmorecer na caminhada. Que o Senhor abençoe o novo ano aumentando a nossa fé, renovando a nossa esperança e perseverança, nos fortalecendo nele e na força do seu poder. Que ele nos faça mais que vencedores por meio de Jesus Cristo nosso Senhor e Salvador! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

domingo, 30 de dezembro de 2018

Meditação/Nadia Malta/CRISTO, A ÚNICA ESPERANÇA QUE NÃO DESAPONTA!


CRISTO, A ÚNICA ESPERANÇA QUE NÃO DESAPONTA! 
                                                                                    
Quero trazer à memória o que me pode dar esperança. As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade. A minha porção é o SENHOR, diz a minha alma; portanto, esperarei nele. Bom é o SENHOR para os que esperam por ele, para a alma que o busca”. Lm 3.21-25.                                                     

Não percamos de vista a Esperança Viva que é o Cristo! Se há um povo sobre a terra que não pode jamais perder a esperança, este é o povo de Deus, que foi regenerado para uma viva Esperança chamada Cristo! Vivemos em um tempo de grandes lamentações, por causa da realidade vigente.  Este livro do profeta Jeremias possivelmente é o que trata do sofrimento do povo de Deus da forma mais explícita que se possa imaginar. Já falamos sobre isto muitas vezes, mas é sempre oportuno lembrar! Diferentemente do livro de Jó, que trata do sofrimento de uma forma pessoal, Lamentações trata de uma tragédia a nível nacional. A assolação atingiu a todos indiscriminadamente. O povo de Deus havia sido levado cativo para Babilônia. Não há como exagerar a intensidade e a abrangência do sofrimento decorrente da queda de Jerusalém. Ali aconteceu o que as seguradoras de hoje chamariam de PT= perda foi total. Todos perderam tudo. O sofrimento atingiu o nível mais profundo até o canibalismo e o sacrilégio eram cometidos indiscriminadamente. O livro das Lamentações é muito apropriadamente chamado de cerimônia fúnebre da nação morta. O profeta Jeremias que já havia sido inevitavelmente contaminado pelas circunstancias ao seu redor, pára diante do caos e olha para a única Esperança que não desaponta: O Senhor!  Estamos no limiar do novo ano. O que nos aguarda? Não sabemos! Mas sabemos quem nos aguarda: O Deus Da Esperança! É inegável a desesperança que tem se instalado, sobretudo, em nosso país. Mais que nunca precisamos buscar o Senhor, olhar para Ele e esperar Nele! Os falsos profetas do passado que procuravam trazer falsas esperanças ao povo com relação ao fim do cativeiro de Babilônia têm surgido também em nossos dias.  No entanto, aquele cativeiro durou setenta anos (Jr. 25).

No meio do caos, o profeta Jeremias nos convida a olhar para o Senhor, a única Esperança que não desaponta! Este olhar nos faz enxergar três razões para não desesperar nem esmorecer. Primeira Razão: As misericórdias do Senhor não têm fim e se renovam a cada manhã! Jeremias parou e deixou de olhar para sua própria miséria para se lembrar da misericórdia de Deus. O Senhor é misericordioso é Aquele que sente a nossa dor, a nossa miséria.  O profeta continuou sentindo dor e sofrimento, mas cria no amor compassivo de Deus, apesar da dureza da cerviz do povo. Isso lhe deu forças para continuar pela fé exercendo seu difícil ministério. O cativeiro de Judá não foi enviado por Deus, mas foi permitido por ele por causa da rebelião do povo. O v. 39 diz: “Por que se queixa o homem vivente? Cada um queixe-se dos seus próprios pecados”. As misericórdias de Deus também são a causa de não sermos consumidos. Por isso não podemos perder de vista esse amor compassivo de Deus. Todas as vezes que o povo se rebelou e voltou-se para Deus arrependido, ele o recebeu e o acolheu com um amor desmedido. Foi assim no passado e é assim hoje. Segunda Razão: A grandeza da fidelidade de Deus!  Assim como as misericórdias de Deus se renovam a cada manhã, no final do dia podemos perceber a sua fidelidade. Já contou as bênçãos de hoje? Deus é fiel ao seu povo e espera pacientemente que ele descubra a sua fidelidade imutável. A consciência da misericórdia e da fidelidade de Deus fez Jeremias recobrar o ânimo em meio a todo o caos. A própria alma do profeta brada das profundezas: “A minha porção é o Senhor”. Pelo fato do Senhor ser a porção do profeta, ele poderia esperar nele o quanto fosse necessário. Isso não era confissão de pensamento positivo, era certeza do agir de Deus. E é essa certeza que precisamos ter em nossos dias!

Terceira Razão: A bondade do Senhor se manifesta aos que esperam nele! Jeremias não se deixou levar pelas falsas esperanças dos falsos profetas. Revelação do Senhor se cumpre, nem que para isso seja preciso setenta anos! Às vezes a espera faz parte da resposta e é um treinamento de Deus. A Palavra do Senhor nos assegura que Ele é bom e que a sua misericórdia dura para sempre. Contudo, a bondade e a misericórdia de Deus não nos dão licença para pecar nos voltando contra Ele. As bênçãos do Senhor estão disponíveis aos que andam em seus caminhos. O Senhor se coloca como um muro de fogo ao nosso redor, mas nós insistimos em romper esse muro com nossas rebeliões, e do lado de fora dele há serpentes que nos espreitam para dar o bote, trazendo dor, destruição, enfermidade e morte para as nossas vidas. Devemos atentar para a “bondade e severidade de Deus”. Sofrimento que não produz quebrantamento não é transformador e só produz revolta e murmuração. Que hoje possamos esquadrinhar os nossos caminhos, prová-los e voltarmos para o Senhor! O que aprendemos aqui? Por mais difíceis que sejam as nossas adversidades e assolações, elas poderiam ser ainda piores, à semelhança do que aconteceu a toda a nação de Judá nos dias do cativeiro de Babilônia! Quando Deus entende de nos consertar e trazer as mudanças pelas quais clamamos, ele usará todos os recursos, até mesmo as adversidades, dores e perdas. Precisamos aprender a olhar para a única Esperança que não desaponta: Cristo e seus atributos eternos e imutáveis: especialmente: Misericórdia, fidelidade e bondade. Aprendemos em Lamentações que mesmo no meio do sofrimento mais atroz Deus se manifesta ao seu povo dando-lhe oportunidade de mudança e crescimento. Pensemos nisto! Deus é a nossa fonte de cura e plenitude, busquemos, pois, a Ele! O cativeiro em Babilônia durou setenta anos, enquanto não se cumpriu o tempo não houve resposta de Deus. Por isso, aguarde o agir de Deus, a resposta vem, não desista! Olhemos para o Cristo, a Esperança que jamais desaponta! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

sábado, 29 de dezembro de 2018

Meditação/Nadia Malta/DEUS QUER QUE SEJAMOS PRÓSPEROS!


DEUS QUER QUE SEJAMOS PRÓSPEROS!
                                                                                       
Diz ainda o SENHOR: No tempo aceitável, eu te ouvi e te socorri no dia da salvação; guardar-te-ei e te farei mediador da aliança do povo, para restaurares a terra e lhe repartires as herdades assoladas; para dizeres aos presos: Saí, e aos que estão em trevas: Aparecei. Eles pastarão nos caminhos e em todos os altos desnudos terão o seu pasto. Não terão fome nem sede, a calma nem o sol os afligirá; porque o que deles se compadece os guiará e os conduzirá aos mananciais das águas. Transformarei todos os meus montes em caminhos, e as minhas veredas serão alteadas. Eis que estes virão de longe, e eis que aqueles, do Norte e do Ocidente, e aqueles outros, da terra de Sinim. Cantai, ó céus, alegra-te, ó terra, e vós, montes, rompei em cânticos, porque o SENHOR consolou o seu povo e dos seus aflitos se compadece”! Isaías 49. (8-13)26.  

Precisamos compreender o que é a verdadeira prosperidade do ponto de vista de Deus! O texto lido fala sobre a restauração prometida por Deus aos seus amados. As bênçãos do Senhor descem sobre os seus amados enquanto dormem. O Senhor diz em sua palavra que os que estão em Cristo experimentam uma nova vida. O assunto que mais ouvimos pela boca dos pregadores da palavra de Deus, na atualidade é sem dúvida prosperidade. Mas o que seria a verdadeira prosperidade tão propagada nos meios cristãos dos nossos dias? Será que seria apenas conquistar bens materiais, tesouros que a traça corrói e a ferrugem destrói? A Bíblia nos manda ajuntar tesouros no céu e o Senhor nos promete os tesouros escondidos e as riquezas encobertas. Certamente ele não está falando do pão que perece, mas de bens eternos. Ele nos assegura que veio ao mundo para nos dar vida e vida em abundancia. Esta é a verdadeira prosperidade do ponto de vista de Deus. O texto que lemos fala de restauração que é devolver algo ao formato do projeto original. Nesses dias ouvimos sobre restituição que é um dos aspectos dessa restauração. O que Deus tinha para seu povo, e que foi interrompido pela morte espiritual do homem no Éden, lhe é devolvido através do sacrifício completo, único e perfeito de Cristo na cruz do Calvário. Esta verdade precisa ser resgatada no meio da igreja. Quando somos encontrados pelo Senhor, passamos da morte para a vida, voltamos ao projeto original somos restaurados e alcançamos a verdadeira prosperidade.

O que a verdadeira prosperidade nos restitui no dia aceitável ao Senhor? Primeiro: Restitui a Comunhão com o Senhor que se havia perdido! Os versículos 8,9 em primeira instância se aplicam a pessoa de Cristo, o Messias prometido, mas tem também uma aplicação aos escolhidos de Deus de todas as épocas. O Senhor promete restaurar a comunhão perdida desde o Éden. O Senhor promete ouvir e socorrer seus amados. Jesus nos proporcionou isto, como Mediador da Nova aliança. Na condição anterior de mortos em nossos delitos e pecados estávamos separados de Deus, a comunicação havia cessado, mas esta comunhão foi restaurada graças ao livre acesso aberto para nós por meio do Senhor Jesus Cristo. Segundo: Restitui a Provisão e a Direção!  O homem distante de Deus anda a esmo, não tem um norte e o Senhor promete ser o Caminho que o levará ao Pai. Jesus disse em Jo.14.6: “Eu sou o Caminho e a Verdade e a Vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”. O Senhor também promete restituir a provisão de que o homem precisa para viver. E tudo de que precisamos é o próprio Senhor. O povo alcançado pela misericórdia do Senhor nunca mais sentirá fome nem sede, porque o nosso Cristo é a água que dessedenta e o verdadeiro Pão que veio do céu. A verdadeira sede e fome do homem não é de água e alimento, mas da presença de Deus. Jesus sustenta e direciona os que são seus. Terceiro: Restitui a Alegria e a Consolação! O Senhor é a Esperança de Israel. Em sua presença há plenitude de alegria e delícias perpetuamente. Ele se compadece dos aflitos e abatidos de espírito que a ele clamam de dia e de noite! Nele há gozo e consolação porque ele é o Pai de misericórdias e Deus de toda consolação. Em Is. 51.12, o Senhor diz: “Eu, eu sou aquele que vos consola; quem, pois, és tu, para que temas o homem que não passa de erva?”.

Quarto: Restitui a presença constante de Deus no meio do seu povo! A presença de Deus nos assegura proteção, ele diz que escreveu nosso nome nas palmas de suas mãos e que os nossos muros estão sempre em sua presença. A grande notícia é que não estamos mais sozinhos em nossas lutas diárias, ele é conosco e não precisamos temer. Ele promete em Hebreus 13.5b: “De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei!”. Quinto: Restitui os Filhos perdidos! A promessa de Deus é familiar. Ele alcançará todos os escolhidos. Não importa onde estejam voltarão ao convívio da família. Ele faz que a estéril seja alegre mãe de filhos. Assim como o maior ornamento da mulher israelita era ter os filhos ao redor de si, o Senhor chamará e alcançará todos os que são seus e que estavam aparentemente perdidos, para novamente se ajuntarem na casa do Pai. Sexto: Restitui a Honra diante dos poderosos! O Senhor promete honrar seus amados na presença dos adversários, ele fará o nosso cálice transbordar. Ele mesmo pelejará por nós e nos restabelecerá em honra e nunca mais seremos envergonhados, porque esperamos no Senhor! Sétimo: Restitui o Livramento das ações inimigas! Ai daqueles que se levantam para contender e oprimir o povo amado de Deus! Em Jr.15.11 o Senhor diz: “Na verdade, eu te fortalecerei para o bem, e farei que o inimigo te dirija súplicas no tempo da calamidade e no tempo da aflição”. O próprio Deus se levantará contra eles e os destruirá com um sopro de sua boca. Em Is. 51.22, 23 o Senhor diz: “Assim diz o Senhor, o Senhor teu Deus, que pleiteará a causa do seu povo: Eis que eu tomo da tua mão o cálice de atordoamento, o cálice da minha ira; jamais dele beberás; pô-lo-ei nas mãos dos que te atormentaram, que disseram a tua alma: Abaixa-te, para que passemos sobre ti; e tu puseste as costas como chão para os transeuntes”. O que aprendemos aqui? Para que o povo de Deus alcance a verdadeira prosperidade o Senhor promete restituir: A comunhão com ele; a provisão e direção; a alegria e a consolação; filhos que se haviam perdido; a honra diante dos adversários e o livramento das ações inimigas. O povo de Deus experimenta a paz que excede todo o entendimento. A tudo isto chamamos de prosperidade. Esta é a verdadeira prosperidade do ponto de vista bíblico! Atentemos para isto! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Meditação/Nadia Malta/O RETO JUIZ JULGA DE ACORDO COM A SUA SANTIDADE!


O RETO JUIZ JULGA DE ACORDO COM A SUA SANTIDADE!
                                                                                           
Tornei a levantar os olhos e vi, e eis um rolo voante. Perguntou-me o anjo: Que vês? Eu respondi: vejo um rolo voante, que tem vinte côvados de comprimento e dez de largura. Então, me disse: Esta é a maldição que sai pela face de toda a terra, porque qualquer que furtar será expulso segundo a maldição, e qualquer que jurar falsamente será expulso também segundo a mesma. Fá-la-ei sair, diz o SENHOR dos Exércitos, e a farei entrar na casa do ladrão e na casa do que jurar falsamente pelo meu nome; nela, pernoitará e consumirá a sua madeira e as suas pedras”. Zacarias 5:1-4. 

Mais uma vez percorramos a trilha da profecia de Zacarias e aprendamos com ela. Aqui estamos sendo chamados à santidade de vida! Santidade do ponto de vista bíblico não significa impecabilidade, mas separação para Deus! O profeta Zacarias, cujo nome significa Deus lembrou-se, é também chamado de profeta messiânico pelo numero de profecias trazidas acerca da Vinda do Messias. Aqui temos mais uma visão intrigante trazida da parte do Senhor por meio dele. É mostrado ao profeta um rolo voante, uma espécie de pergaminho com uma sentença escrita. Aqui vemos um veloz julgamento da parte de Deus sobre toda impiedade da terra. Vale lembrar que a velocidade aqui é medida pelo velocímetro de Deus, não o do homem! Aqui o que conta não é o Kronos humano, mas o Kairós de Deus! O curioso é que o rolo voante mencionado tem a medida exata do Santo dos Santos.

Duas coisas chamam a nossa atenção na visão trazida pelo Senhor ao profeta. Primeira Coisa: O profeta é chamado para ver o que estava escrito no rolo voante! A mensagem vindica santidade. O Senhor é Aquele que julga segundo a sua santidade. Ele é o paradigma, o modelo. Somos chamados a imitar Deus como filhos amados! Como podemos imitar Deus? Olhando para Cristo através da sua Palavra. O apóstolo Paulo ordena em Efésios 5.1: “Sede pois imitadores de Deus como filhos amados”. Essa imitação por outro lado, não é algo mecânico, caricato, mas um revestir-se do Senhor por meio do seu Santo Espírito. É o santo constrangimento de percebermos o Senhor aonde quer que estejamos e não apenas dentro das quatro paredes da igreja visível. Aqui cabe uma pergunta: Quem somos nós quando ninguém está olhando?

Segunda Coisa: A sentença decretada cairá sobre à casa do ofensor! A sentença aqui descrita cairá sobre a casa do ofensor, do transgressor, daquele que faz o mal e acha que ninguém o vê ou pune. Impossível diante desta palavra não olharmos para o que está acontecendo especialmente em nossa nação, quando a impunidade tem reinado em todas as instancias, as trapaças e negociatas tem alcançados patamares nunca vistos. Tudo isso tem se institucionalizado! Todos estão corrompidos! É quase desalentador olharmos o panorama à nossa volta! Quase esmorecermos, se não fora a confiança Naquele cujos olhos estão por toda a terra e perscrutam a tudo e a todos. Quando lemos um texto como este, que embora, tenha a sua aplicação primeira ao passado, percebemos que se aplica perfeitamente a situação vigente. Há um descrédito tão grande nas instituições humanas pela falência da ética, do respeito e  dos valores morais, que misericórdia!

A justiça de Deus parece demorada, mas ele dá oportunidade de arrependimento até o momento final. Ele não aplica sua severidade antes de exaustivamente aplicar a sua misericórdia!  Contudo, diante de tudo que temos visto e vivido percebemos que nada nem ninguém ficará impune. De Deus não se zomba! A sentença já saiu! E em breve o Juiz do Universo liberará a sentença já decretada e ai dos transgressores gananciosos e suas corrupções! Que possa haver mudança real nos corações antes que não fique pedra sobre pedra! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/



quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Meditação/Nadia Malta/UM TEMPO DE JUÍZO SEVERO SE APROXIMA, DESPERTEMOS!


UM TEMPO DE JUÍZO SEVERO SE APROXIMA, DESPERTEMOS!
                                                                       
“Outra vez, levantei os olhos e vi, e eis que quatro carros saíam dentre dois montes, e estes montes eram de bronze. No primeiro carro, os cavalos eram vermelhos, no segundo, pretos, no terceiro, brancos e no quarto, baios; todos eram fortes. Então, perguntei ao anjo que falava comigo: que é isto, meu senhor? Respondeu-me o anjo: São os quatro ventos do céu, que saem donde estavam perante o Senhor de toda a terra. O carro em que estão os cavalos pretos sai para a terra do Norte; o dos brancos, após eles; o dos baios, para a terra do Sul. Saem, assim, os cavalos fortes, forcejando por andar avante, para percorrerem a terra. O SENHOR lhes disse: Ide, percorrei a terra. E percorriam a terra. E me chamou e me disse: Eis que aqueles que saíram para a terra do Norte fazem repousar o meu Espírito na terra do Norte”. Zacarias 6:1-8.                                            

O Senhor chama seu povo a consertar seus caminhos e restaurar o santuário. O texto em apreço traz a última das oito visões dadas pelo Senhor ao profeta Zacarias. Todas as visões falam da mesma coisa: Restauração para o povo escolhido e julgamento para os ímpios de toda a terra. Esta especificamente traz um sentido escatológico, porque aponta para dias vindouros.  Temos trazido uma série de mensagens com vistas a uma preparação do povo de Deus para a Vinda do Senhor que dia a dia se avizinha. Essa preparação começa com a restauração do templo dele que somos nós! O que temos visto na terra hoje tem causado assombro. Nunca se viu tanta impiedade. A medida da iniqüidade tem transbordado e o mais grave, a tendência é piorar. Isto não é alarmismo, mas a constatação de uma realidade vigente. Como povo do Senhor precisamos de preparação para não envergonhar seu glorioso nome e para fazer o que precisa ser feito: Anunciar com ousadia o Cristo!

Olhemos para a visão e aprendamos com ela. Há três pontos nesta visão que precisamos  considerar.  Primeiro Ponto: Os Dois Montes de Bronze e as quatro carruagens! O profeta viu quatro carruagens saindo de entre duas montanhas de bronze. A visão parece-nos uma continuação da primeira visão, do capítulo primeiro: Os cavalos saindo de detrás das murteiras. Aqui, segundo alguns estudiosos encontramos uma representação do Monte Sinai e do Monte das Oliveiras, dentre os quais está o Vale de Josafá onde as nações receberão o justo julgamento da parte de Deus. Segundo Ponto: Os quatro cavalos e suas cores representativas de sentenças!  Encontramos aqui uma semelhança com as visões dadas a Daniel, a Ezequiel e a João no Apocalipse. Os quatro cavalos representam os poderes do céu que o Senhor usará como instrumentos do seu julgamento sobre toda impiedade. Os mesmos poderes que manifestam a ira de Deus sobre os ímpios, manifestarão a sua misericórdia sobre os escolhidos. Em Mateus 24.31 diz: “E ele enviará os seus anjos com grande som de trombeta, e estes reunirão os seus eleitos dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus”.

Terceiro Ponto: As Carruagens são enviadas aos quatro cantos da terra! Há aqui uma grande proclamação, seguida de uma ação efetiva! Deus fala e cumpre!  A visão como sempre, é cheia de elementos de difícil compreensão. Contudo, algo fica bem claro tanto a universalidade da graça, quanto a universalidade do julgamento. A terra do norte representa o sistema chamado de Babilônia, que embora tenha sido um lugar literal, berço da idolatria, da feitiçaria e de tudo que se levanta contra Deus, hoje é figura representativa de um sistema ímpio que se tem espalhado por toda a terra. Esse sistema está com os dias contados. A expressão “deram repouso ao meu Espírito” significa segundo alguns, que a justiça de Deus ficou satisfeita, a sua ira foi aplacada. Glorifiquemos ao Senhor!

Bondade e severidade são atributos do mesmo Deus. Não podemos perder isto de vista. Enquanto o ímpio recebe sobre si a ira divina para a perdição eterna, o escolhido é disciplinado para conserto e ainda que ele morra há esperança! Uma palavra para os eleitos: “Tenham cuidado, para que os seus corações não fiquem carregados de libertinagem, bebedeira e ansiedades da vida, e aquele dia venha sobre vocês inesperadamente. Porque ele virá sobre todos os que vivem na face de toda a terra. Estejam sempre atentos e orem para que vocês possam escapar de tudo o que está para acontecer, e estar de pé diante do Filho do homem". Lucas 21:34-36. Tempo de conserto!  Consertemos os nossos caminhos e voltemos ao Senhor! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/



quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Meditação/Nadia Malta/O SENHOR NOS CHAMA À RECONSTRUÇÃO!


O SENHOR NOS CHAMA À RECONSTRUÇÃO!
                                                                                    
Assim fala o SENHOR dos Exércitos: Este povo diz: Não veio ainda o tempo, o tempo em que a Casa do SENHOR deve ser edificada. Veio, pois, a palavra do SENHOR, por intermédio do profeta Ageu, dizendo: Acaso, é tempo de habitardes vós em casas apaineladas, enquanto esta casa permanece em ruínas? Ora, pois, assim diz o SENHOR dos Exércitos: Considerai o vosso passado. Tendes semeado muito e recolhido pouco; comeis, mas não chega para fartar-vos; bebeis, mas não dá para saciar-vos; vestis-vos, mas ninguém se aquece; e o que recebe salário, recebe-o para pô-lo num saquitel furado. Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Considerai o vosso passado. Subi ao monte, trazei madeira e edificai a casa; dela me agradarei e serei glorificado, diz o SENHOR. Esperastes o muito, e eis que veio a ser pouco, e esse pouco, quando o trouxestes para casa, eu com um assopro o dissipei. Por quê? – diz o SENHOR dos Exércitos; por causa da minha casa, que permanece em ruínas, ao passo que cada um de vós corre por causa de sua própria casa. Por isso, os céus sobre vós retêm o seu orvalho, e a terra, os seus frutos. Fiz vir a seca sobre a terra e sobre os montes; sobre o cereal, sobre o vinho, sobre o azeite e sobre o que a terra produz, como também sobre os homens, sobre os animais e sobre todo trabalho das mãos. O SENHOR despertou o espírito de Zorobabel, filho de Salatiel, governador de Judá, e o espírito de Josué, filho de Jozadaque, o sumo sacerdote, e o espírito do resto de todo o povo; eles vieram e se puseram ao trabalho na Casa do SENHOR dos Exércitos, seu Deus”. Ageu 1:2-11, 14; 2:2-9, 21-23. 

O Senhor aqui chama seu povo à reconstrução! A curta profecia de Ageu tem dois capítulos. Lemos inicialmente o primeiro capítulo e no decorrer da mensagem leremos o segundo. Ageu, cujo nome significa festivo, nasceu no cativeiro, ele volta a Jerusalém juntamente com Zorobabel numa das primeiras expedições.  A dura palavra do Senhor por meio de Ageu, neste curto livro profético, veio exortar o povo no pós-exílio babilônico, a consertar os seus caminhos, a reconstruir o templo, a rever o critério de prioridades e se voltar para ele em obediência e santidade. O Senhor relembra os rigores do cativeiro e as sentenças decretadas para os que andam em desobediência. A construção havia sido interrompida por causa, segundo alguns estudiosos, da oposição dos samaritanos. Pelo menos quatro coisas chamam a nossa atenção nesta curta profecia. Primeira Coisa: A desculpa esfarrapada do povo para não reconstruir a casa do Senhor! Mais uma vez uma palavra dirigida ao povo de Deus do passado com aplicações práticas e contemporâneas aos crentes de nossos dias. A obra do Senhor precisa ser priorizada. Colocá-la em caráter secundário é atrair a disciplina do Senhor. Somos exortados por Jesus, a buscar em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, as demais coisas nos serão acrescentadas. Quais têm sido as nossas desculpas para não nos envolver efetivamente nas coisas concernentes ao Reino de Deus?  Segunda Coisa: O Senhor censura, rejeita esta alegação, exorta o povo e o chama à razão com duras palavras! Os problemas econômicos de muitos é o resultado do descuido com as coisas concernentes ao Reino de Deus. E não estamos falando apenas de uma fidelidade mecânica aos dízimos e ofertas! Muitos dizimam e contribuem como se o dízimo fosse uma moeda de troca. Cadê a gratidão do coração. O Senhor não aceita nada por obrigação. Ele quer o nosso coração envolvido e rendido no Altar!

Terceira Coisa: O Senhor promete uma glória maior que a anterior! Em Ageu 2.2-9 o Senhor diz: "Pergunte ao governador de Judá, Zorobabel, filho de Sealtiel, ao sumo sacerdote Josué, filho de Jeozadaque, e ao restante do povo, o seguinte: “Assim o Senhor encorajou o governador de Judá, Zorobabel, filho de Sealtiel, o sumo sacerdote Josué, filho de Jeozadaque, e todo o restante do povo, de modo que eles começaram a trabalhar no templo do Senhor dos Exércitos, o seu Deus, no dia vinte e quatro do sexto mês do segundo ano do reinado de Dario”. ‘Quem de vocês viu este templo em seu primeiro esplendor? Comparado com ele, não é como nada o que vocês vêem agora? "Coragem, Zorobabel", declara o Senhor. "Coragem, sumo sacerdote Josué, filho de Jeozadaque. Coragem! Ao trabalho, ó povo da terra! ", declara o Senhor. "Porque eu estou com vocês", declara o Senhor dos Exércitos. Esta é a aliança que fiz com vocês quando vocês saíram do Egito: "Meu espírito está entre vocês. Não tenham medo". Assim diz o Senhor dos Exércitos: "Dentro de pouco tempo farei tremer o céu, a terra, o mar e o continente. Farei tremer todas as nações, que trarão para cá os seus tesouros, e encherei este templo de glória", diz o Senhor dos Exércitos. "Tanto a prata quanto o ouro me pertencem", declara o Senhor dos Exércitos. "A glória deste novo templo será maior do que a do antigo", diz o Senhor dos Exércitos. "E neste lugar estabelecerei a paz", declara o Senhor dos Exércitos”. Os que lamentaram a destruição do primeiro templo com a sua suntuosidade salomônica, lamentavam agora pelo pequeno e aparentemente insignificante alicerce do segundo templo. O Senhor diz que a glória desta casa será maior que a daquela. O Senhor Jesus o visitou muitas vezes. O próprio Deus encarnado pisou o seu chão. Ainda podemos enxergar aqui a responsabilidade e o privilégio de sermos templos vivos no qual habita o Deus vivo! Que grande e maior glória! Este é o lugar onde se estabelece a perfeita paz, advinda da reconciliação com Deus por meio do Cristo.

Quarta Coisa: O Senhor promete estabelecer seu domínio Messiânico! Em Ageu 2.21-23 o Senhor diz: "Diga a Zorobabel, governador de Judá, que eu farei tremer o céu e a terra. Derrubarei tronos e destruirei o poder dos reinos estrangeiros. Virarei os carros e os seus condutores; os cavalos e os seus cavaleiros cairão, cada um pela espada do seu companheiro". "Naquele dia", declara o Senhor dos Exércitos, "eu o tomarei, meu servo Zorobabel, filho de Sealtiel", declara o Senhor, "e farei de você um anel de selar, porque o tenho escolhido", declara o Senhor dos Exércitos”. O Senhor constitui Zorobabel como governador de Judá. Um ancestral legitimo de Cristo, segundo a carne, vindo da linhagem de Davi. O Senhor chama os líderes civis e espirituais a se santificarem para que seus sacrifícios sejam aceitos. Zorobabel aponta para Cristo em sua missão de renovar a aliança de Deus com a descendência de Davi. Tudo tem se cumprido! Assim, Cuidado com as nossas desculpas! Que possamos nos examinar a nós mesmos, consertar os nossos caminhos e nos voltarmos para o Senhor! É tempo de nos reconstruirmos como santuários vivos das moradas de Deus! Priorizemos a Ele e ao seu Reino! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Meditação/Nadia Malta/A BOA NOVA DE GRANDE ALEGRIA!

A BOA NOVA DE GRANDE ALEGRIA!
                                                                 
 “O anjo, porém, lhes disse: Não temais; eis aqui vos trago boa nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o salvador, que é Cristo, o Senhor”.  Lc. 2.10, 11.                                                 
                                         
Meditemos mais uma vez sobre o real sentido do Natal do Cristo!  Os versículos lidos estão inseridos no contexto do capítulo dois do Evangelho de Lucas, que relata o nascimento de Jesus Cristo. Até aí não percebemos nenhuma novidade, no entanto, ao garimparmos as palavras desses dois versículos anunciados pelo Anjo aos pastores, percebemos que elas respondem a pergunta inevitável nesses dias: O que realmente significa o Natal? Natal é nascimento, nascimento do Cristo, o Verbo que se fez carne, que tabernaculou para nos reconciliar com o Pai. A Boa Nova é que Deus está vivo, presente e agindo. Deus experimentou ser homem com suas dores e limitações. Ele fez isso para entender o homem do ponto de vista do homem. Por isso o Natal do Cristo é a Boa Nova de grande alegria e precisa ser festejado sempre, diariamente, cada vez que o Cristo nasce em um coração! Sem sombra de dúvida o Natal tem sido paganizado, cabe a nós recristianizá-lo. Não importa as razões da data instituída, o fato é que Jesus nasceu e isto deve ser lembrado sempre, mas se nesta época o apelo é maior, como cristãos nos esforcemos para não embarcar no paganismo que tem adentrado às igrejas. É nessa esperança Viva chamada Cristo que devemos nos alegrar. São poucos os que se lembram do Senhor Jesus Cristo, a Palavra Viva de Deus, o Verbo que se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de Verdade.  Ele mostrou a sua glória, como do unigênito do Pai, e, sobretudo, lembremos desse nascimento diário como a Brilhante Estrela da Alva que nasce em cada coração que o recebe, nas palavras do apóstolo Pedro em sua segunda epístola, como vimos esses dias. Por isso é sempre Natal para todo aquele que o recebe como Senhor e Salvador.

A humanidade tem vivido a cada ano um natal sem Cristo, vazio de sentido, esta é a triste realidade. Nunca se fez tão necessário os cristãos reivindicarem o lugar que é por direito do Cristo. Embora, saibamos que Jesus não nasceu em dezembro, todavia, Ele nasceu e este nascimento dividiu e mudou a história da terra e a história pessoal de todo aquele que o recebe como Senhor e Salvador. Portanto, celebremos! Os versículos citados no inicio revelam as três razões pelas quais devemos celebrar o nascimento do Cristo, essa Boa Nova de Grande Alegria! Primeira Razão: O Natal é a Boa Nova de grande alegria porque Jesus é o Salvador do mundo! Jesus veio realizar obra reconciliadora do homem com Deus, na verdade. Ele é a manifestação visível do Deus invisível, Ele é o único Caminho que nos leva ao Pai (Jo. 14.6). Ele é a nossa Esperança. Aliás, Ele é chamado de a Esperança de Israel, tanto Israel nação como o Israel espiritual de Deus, que é a Igreja. A triste condição do homem sem Deus é morto em seus delitos e pecados, Jesus veio como salvador para restaurar o relacionamento do homem com Deus. Ele veio para livrar o homem da morte eterna, que é a eterna separação de Deus.  O Apóstolo Paulo em Cl. 1.13-15 diz que o Senhor: “Nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados. Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação”. Precisamos nos alegrar porque Jesus é o nosso Salvador. Em Jo 3.16 o Senhor diz: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna”. Esse é o primeiro motivo de grande alegria para todo o povo: Jesus veio como Salvador para reconciliar o homem com Deus. Ele disse: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundancia”. Jo. 10.10b.

Segunda Razão: O Natal é a Boa Nova de grande alegria porque Jesus é o Cristo de Deus! A palavra Cristo significa Enviado, Consagrado, Ungido de Deus. Ele é o Messias prometido no Velho Testamento. Jesus é o “Rei dos Reis o Senhor dos Senhores”. Celebrar é preciso, pois assim, podemos dizer como o profeta Jeremias: “Preciso trazer à memória o que me pode dar esperança” (Lm 3.21). No meio da aridez de um mundo sem perspectiva, cultivar a esperança é fundamental, só a esperança em Deus nos pode dar alegria de que precisamos e esta alegria não é circunstancial, mas sobrenatural porque temos o nosso Senhor. Todos quantos crêem nele e o recebem se tornam súditos do Grande Rei e filhos de Deus. O segundo motivo de alegria para comemorarmos o natal de Jesus como a grande boa nova é que Ele é o Cristo prometido por Deus desde o princípio. Aqui Deus toma a iniciativa e vem na direção do homem. Alegremo-nos e regozijemo-nos nele! Terceira Razão: O Natal é a Boa Nova de grande alegria porque Jesus é o Senhor! Jesus é o Senhor, além de Salvador e Cristo. Isto significa que toda autoridade lhe foi dada no céu, na terra e embaixo da terra. Todos os universos visíveis e invisíveis estão debaixo do seu comando soberano. Jesus é o Soberano Senhor. Aquele que tem a Autoridade Máxima e está absolutamente no controle soberano de todas as coisas! Portanto Jesus Cristo, o Enviado de Deus alem de ser o nosso Salvador, Ele também deve ser recebido como Senhor da nossa vida. Nos dias do nascimento de Jesus, Cezar era o imperador e senhor de todo o império Romano e isso representava um jugo violento sobre todo o povo. Por isso, o terceiro motivo de grande alegria para comemorarmos o Natal é que nasceu o Verdadeiro e Soberano SENHOR, Aquele que possui toda a autoridade sobre tudo e todos, perto do qual Cezar ou qualquer outra autoridade terrena é reputada em nada. Assim, só Jesus Cristo é digno de toda honra e de toda glória porque Ele tem toda autoridade conferida pelo Pai. Jesus demonstrou a sua autoridade como Senhor sobre as enfermidades, deformidades, sobre os espíritos malignos, sobre as tentações, sobre as situações caóticas, sobre a morte, sobre as forças da natureza, sobre as tradições. Nas palavras do profeta Isaias (9.6) é dito: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome é Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da paz”. Recebê-Lo como Senhor pressupõe obediência. Se você já é um cristão, aleluia! Se ainda não é, e esta palavra tocou seu coração, se entregue hoje a Jesus Cristo. Convide-O para morar em seu coração e entregue a ele o Senhorio absoluto de sua vida. Que a Estrela da Alva nasça hoje em seu coração! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

Meditação/Nadia Malta/O SENHOR CUMPRE A SUA PROMESSA E DERRUBA OS OPRESSORES!


O SENHOR CUMPRE A SUA PROMESSA E DERRUBA OS OPRESSORES!
                                                                                   
Ai da cidade sanguinária, toda cheia de mentiras e de roubo e que não solta a sua presa! Eis que eu estou contra ti, diz o SENHOR dos Exércitos; levantarei as abas de tua saia sobre o teu rosto, e mostrarei às nações a tua nudez, e aos reinos, as tuas vergonhas. Lançarei sobre ti imundícias, tratar-te-ei com desprezo e te porei por espetáculo. Há de ser que todos os que te virem fugirão de ti e dirão: Nínive está destruída; quem terá compaixão dela? De onde buscarei os que te consolem? És tu melhor do que Nô-Amom, que estava situada entre o Nilo e seus canais, cercada de águas, tendo por baluarte o mar e ainda o mar, por muralha? Etiópia e Egito eram a sua força, e esta, sem limite; Pute e Líbia, o seu socorro. Todavia, ela foi levada ao exílio, foi para o cativeiro; também os seus filhos foram despedaçados nas esquinas de todas as ruas; sobre os seus nobres lançaram sortes, e todos os seus grandes foram presos com grilhões. Também tu, Nínive, serás embriagada e te esconderás; também procurarás refúgio contra o inimigo. Todas as tuas fortalezas são como figueiras com figos temporãos; se os sacodem, caem na boca do que os há de comer. Eis que as tuas tropas, no meio de ti, são como mulheres; as portas do teu país estão abertas de par em par aos teus inimigos; o fogo consome os teus ferrolhos. Tira água para o tempo do cerco, fortifica as tuas fortalezas, entra no barro e pisa a massa, toma a forma para os ladrilhos. No entanto, o fogo ali te consumirá, a espada te exterminará, consumir-te-á como o gafanhoto. Ainda que te multiplicas como o gafanhoto e te multiplicas como a locusta; ainda que fizeste os teus negociantes mais numerosos do que as estrelas do céu, o gafanhoto devorador invade e sai voando. Os teus príncipes são como os gafanhotos, e os teus chefes, como os gafanhotos grandes, que se acampam nas sebes nos dias de frio; em subindo o sol, voam embora, e não se conhece o lugar onde estão. Os teus pastores dormem, ó rei da Assíria; os teus nobres dormitam; o teu povo se derrama pelos montes, e não há quem o ajunte. Não há remédio para a tua ferida; a tua chaga é incurável; todos os que ouvirem a tua fama baterão palmas sobre ti; porque sobre quem não passou continuamente a tua maldade”? Naum  3:1, 5-19. 

Temos falado sobre a necessidade de consolação em meio a tudo que temos visto e vivido especialmente como nação. Nunca se viu um tempo de tanta assolação, não se pode confiar nem nas instituições, pois há uma falência delas. Façamos como o salmista, ele disse: “Elevo os meus olhos para os montes, de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do Senhor que fez os céus e a terra”! O texto lido traz o desfecho da sentença contra a grandiosa cidade de Nínive. Nínive representa a iniquidade e a assolação em seu grau mais exacerbado. Contudo, nem a poderosa e quase invencível cidade sanguinária dos dias antigos, do profeta Naum escapou da reta justiça de Deus. E assim são todos os opressores de todas as épocas.

Três coisas chamam a nossa atenção aqui. Primeira Coisa: A maldade do passado atravessa os séculos e ganha novos cenários e novos protagonistas! A cidade de Nínive teve a sua chance e a desprezou, ela calcou aos pés tão grande salvação. Agora receberá o castigo merecido. A ira de Deus se manifesta implacável sobre os que seguem seus caminhos de opressão, jugo e prostituição. O clamor dos ceifeiros tem subido aos ouvidos do Senhor dos Exércitos, como diz Tiago em sua epístola. A resposta está sendo preparada. Alguém já disse: “Deus não demora, ele capricha”. Assim como nos dias da poderosa Nínive, que caiu sem ter quem a levantasse, assim será sobre todos os que se levantam para assolar e oprimir o povo do Senhor. O povo do Senhor tem dono, como diz uma amada irmã. O jugo opressor tem vindo de toda parte. Temos esmorecido pelo peso das cargas, nos sentimos desassistidos do ponto de vista humano, mas como disse o salmista no salmo já citado: Esperemos o socorro, ele vem do Senhor! Entre os crimes citados estão a violência, as mentiras, o roubo, a corrupção desenfreada e a prostituição (o conseguir favores em troca de vultosas somas) e a feitiçaria sempre presente tanto no passado quanto no presente. Qualquer semelhança com os nossos dias, e particularmente, com a nossa nação, não é mera coincidência.

Segunda Coisa: O Senhor declara a sentença irrevogável e traz as obras à luz! “Eu estou contra você”, declara o SENHOR dos Exércitos, “vou levantar o seu vestido até a altura do seu rosto. Mostrarei às nações a sua nudez e aos reinos, as suas vergonhas”! O Senhor é aquele que traz as obras à luz e envergonha o adversário perante todos. Aquilo que fora tramado no lugar mais secreto será proclamado do alto dos eirados. Terceira Coisa: Quando a ira do Senhor se manifesta não tem volta! Tudo isto é teste de confiança no Deus que tudo pode e nenhum bem sonega aos que andam retamente. Ousemos confiar, esperar e descansar em Deus. Todos os esforços de Nínive para resistir aos ataques seriam em vão. Deus mostra aqui, que nem alianças militares nem o poder econômico mais sólido seriam suficientes para livrar a poderosa e aparentemente inatingível Nínive daqueles dias. E mesmo os líderes, listados no texto seriam incapazes de proteger a cidade condenada. Quando o Senhor bate o martelo e diz: “Estou contra ti!”. É sentença irrevogável, não há apelação! Aqui não cabe os recursos da justiça dos homens sempre cheia de brechas em suas leis frouxas. Quando a justiça de Deus se manifesta é  sinal de que a misericórdia já foi oferecida exaustivamente  e rejeitada! Quem viver verá! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


domingo, 23 de dezembro de 2018

Meditação/Nadia Malta/A ESTRELA DA ALVA CONTINUA NASCENDO NOS CORAÇÕES!


A ESTRELA DA ALVA CONTINUA NASCENDO NOS CORAÇÕES! 
                                                                            
Assim, temos ainda mais firme a palavra dos profetas, e vocês farão bem se a ela prestarem atenção, como a uma candeia que brilha em lugar escuro, até que o dia clareie e a estrela da alva nasça em seus corações”. (v. 19). II Pedro 1.16-21

Façamos uma pequena pausa em nossas reflexões sobre a realidade vigente e olhemos para o acontecimento que dividiu a história em antes e depois do Cristo! O texto todo que começa no versículo 16 indo até o 21 fala da superioridade da Palavra de Deus, especialmente no que diz respeito à vinda do Cristo tanto da primeira quanto da segunda vez. Jesus veio e virá outra vez! Tudo que fora dito pelos santos profetas do passado tem se cumprido cabalmente ao longo dos séculos. A grande convocação aqui é para recristianizarmos o Natal. Então mais uma vez, vamos lá: O que realmente significa o Natal? Natal é nascimento, nascimento do Cristo, o Verbo que se fez carne, que tabernaculou para nos reconciliar com o Pai. Não importa as razões da data instituída, o fato é que Jesus nasceu e isto deve ser lembrado sempre, mas se nesta época o apelo é maior, como cristãos nos esforcemos para não embarcar no paganismo que tem adentrado às igrejas. É nessa esperança Viva chamada Cristo que devemos nos alegrar. São poucos os que se lembram do Senhor Jesus Cristo, a Palavra Viva de Deus, o Verbo que se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de Verdade que mostrou a sua glória, como do unigênito do Pai, e, sobretudo, desse nascimento diário como a Brilhante Estrela da Alva que nasce em cada coração que o recebe, nas palavras do apóstolo Pedro, lidas no inicio. Por isso é sempre Natal para todo aquele que o recebe como Senhor e Salvador!

A humanidade tem vivido a cada ano um Natal sem Cristo, vazio de sentido, esta é a triste realidade! Nunca se fez tão necessário os cristãos reivindicarem o lugar que é por direito do Cristo. Embora saibamos que Jesus não nasceu em dezembro, todavia, Ele nasceu e este nascimento dividiu e mudou a história da terra e a história pessoal de todo aquele que o recebe como Senhor e Salvador. Portanto, celebremos como Maria no seu Magnificat, como Zacarias no seu Benedictus, como Simeão em seu cântico e os anjos da milícia celestial que apareceram aos pastores. Glorifiquemos ao Senhor, o Cristo de Deus, o nosso Salvador! Em Lc. 2.10, 11 diz: “O anjo, porém, lhes disse: Não temais; eis aqui vos trago boa nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o salvador, que é Cristo, o Senhor”. 

O apóstolo Pedro aqui chama a atenção dos seus leitores: A prestarem atenção na palavra profética acerca do nascimento do Cristo; A olharem para esta palavra como para uma candeia que brilha em lugar tenebroso e A olharem para a Verdadeira Luz que é o Cristo até que o dia clareie para os que o enxergarem e crerem Nele e Ele nasça em seus corações. Assim, Como deixar de se alegrar? Ele nasceu. Ele veio para ser Salvador, Cristo e Senhor de quantos crêem Nele. Ele veio reconciliar e virá para restaurar, para reunir seu povo dos quatro cantos da terra. Todos irão a Ele e gozarão de paz! E o futuro será glorioso. Não o veremos mais como o bebê que nasceu numa humilde manjedoura de Belém, ela está vazia. Não o veremos mais como O crucificado do Monte Calvário, a cruz está vazia e muito menos como Aquele que foi sepultado, pois Ele ressuscitou ao terceiro dia e vive pelos séculos dos séculos, seu túmulo está vazio. O Veremos como Aquele que está assentado num Alto e Sublime trono. Os lugares anteriormente citados estão vazios, porque um Trono está ocupado. O Rei Eterno Imortal ocupa seu lugar. O futuro do povo escolhido será glorioso, pois habitará com o Senhor para todo o sempre! Alegremo-nos e Glorifiquemos ao Senhor! Feliz Natal a todos quantos o receberam como Senhor e Salvador! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/



sábado, 22 de dezembro de 2018

Meditação/Nadia Malta/O SENHOR ADVERTE COM SEVERIDADE OS LÍDERES NO MEIO DO SEU POVO!


O SENHOR ADVERTE COM SEVERIDADE OS LÍDERES NO MEIO DO SEU POVO!
                                                                             
Disse eu: Ouvi, agora, vós, cabeças de Jacó, e vós, chefes da casa de Israel: Não é a vós outros que pertence saber o juízo? Os que aborreceis o bem e amais o mal; e deles arrancais a pele e a carne de cima dos seus ossos; que comeis a carne do meu povo, e lhes arrancais a pele, e lhes esmiuçais os ossos, e os repartis como para a panela e como carne no meio do caldeirão? Então, chamarão ao SENHOR, mas não os ouvirá; antes, esconderá deles a sua face, naquele tempo, visto que eles fizeram mal nas suas obras. Assim diz o SENHOR acerca dos profetas que fazem errar o meu povo e que clamam: Paz, quando têm o que mastigar, mas apregoam guerra santa contra aqueles que nada lhes metem na boca. Portanto, se vos fará noite sem visão, e tereis treva sem adivinhação; pôr-se-á o sol sobre os profetas, e sobre eles se enegrecerá o dia. Os videntes se envergonharão, e os adivinhadores se confundirão; sim, todos eles cobrirão o seu bigode, porque não há resposta de Deus. Eu, porém, estou cheio do poder do Espírito do SENHOR, cheio de juízo e de força, para declarar a Jacó a sua transgressão e a Israel, o seu pecado. Ouvi, agora, isto, vós, cabeças de Jacó, e vós, chefes da casa de Israel, que abominais o juízo, e perverteis tudo o que é direito, e edificais a Sião com sangue e a Jerusalém, com perversidade. Os seus cabeças dão as sentenças por suborno, os seus sacerdotes ensinam por interesse, e os seus profetas adivinham por dinheiro; e ainda se encostam ao SENHOR, dizendo: Não está o SENHOR no meio de nós? Nenhum mal nos sobrevirá. Portanto, por causa de vós, Sião será lavrada como um campo, e Jerusalém se tornará em montões de ruínas, e o monte do templo, numa colina coberta de mato”. Miquéias 3:1-12.  

Estejamos atentos para não nos deixar enredar nos laços dos falsos profetas e líderes da atualidade. Os três primeiros capítulos deste livro trazem palavras de juízo de Deus contra os líderes do seu povo. Uma dura profecia. Primeiro o Senhor fala para os governantes e para os sacerdotes! O jugo pela manipulação e pelo terror é antigo. Os caçadores de almas têm se tornado cada vez mais implacáveis no seu intento de caçar as almas e de angariar seguidores custe o que custar. Aqueles que deveriam conhecer a justiça praticam iniquidade, espoliam o pobre para se beneficiar como se achassem que ninguém os vê. O clamor dos oprimidos de todas as épocas sobe aos ouvidos do Senhor dos Exércitos. Nada fica oculto debaixo do sol. O Senhor mesmo virá em socorro dos que verdadeiramente são seus. Clamemos ao Senhor para que as obras dos que lideram seu povo sejam trazidas à luz.

Depois a palavra é dirigida duramente aos Profetas! O Senhor continua aqui usando seu verdadeiro profeta para trazer duras advertências aos líderes do seu povo, tanto civis quanto espirituais. Em todos os tempos, profetas mentirosos iludem os tolos com suas falsas profecias em troca de benefícios financeiros. O alicerce da perversidade ruíra! Os sacerdotes e líderes do povo se levantam para oprimir e assolar os amados de Deus. O texto diz: “Os seus cabeças dão as sentenças por suborno, os seus sacerdotes ensinam por interesse, e os seus profetas adivinham por dinheiro”. Não é o que temos visto em n ossos dias? Misericórdia! O Senhor enviará tempo de escuridão para eles. Todos eles serão envergonhados e constrangidos. A destruição virá sobre eles, sem ter quem os acuda! Assim como foi nos dias passados, será em nossos dias.  Quanta falsa profecia tem sido anunciada em nome do Senhor sem que ele nada tenha dito. São palavras que vem ao encontro do desejo dos corações, sem que seja requerido uma mudança real de atitudes. Querem a bênção, mas nenhum compromisso com o Senhor da bênção.

Precisamos aprender a discernir! A advertência feita pelo Senhor nos dias passados, serve para nós hoje. Nem todas as enfermidades sararão. Nem todos os estreitos serão alargados. Nem todas as tempestades se transformarão em bonança. Nem todos os traumas serão curados. Nem todas as perdas serão evitadas. Nem todas as dores cessarão. Nem todas as lágrimas secarão. Pelo menos, não deste lado da eternidade. O Senhor Jesus Cristo é a nossa suficiência, nele que nos fortalece podemos suportar todas as coisas! Antes, o sofrimento faz parte da estranha e eficaz didática de Deus! Deixemos de ser meninos na fé e no entendimento! Aprendamos a discernir! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/



sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Meditação/Nadia Malta/O SENHOR SE LEVANTA PARA ABATER OS OPRESSORES GANANCIOSOS DO SEU POVO!


O SENHOR SE LEVANTA PARA ABATER OS OPRESSORES GANANCIOSOS DO SEU POVO!
                                                                                           
O destruidor sobe contra ti, ó Nínive! Guarda a fortaleza, vigia o caminho, fortalece os lombos, reúne todas as tuas forças! (Porque o SENHOR restaura a glória de Jacó, como a glória de Israel; porque saqueadores os saquearam e destruíram os seus sarmentos.) Os escudos dos seus heróis são vermelhos, os homens valentes vestem escarlata, cintila o aço dos carros no dia do seu aparelhamento, e vibram as lanças. Os carros passam furiosamente pelas ruas e se cruzam velozes pelas praças; parecem tochas, correm como relâmpago. Os nobres são chamados, mas tropeçam em seu caminho; apressam-se para chegar ao muro e já encontram o testudo inimigo armado. As comportas dos rios se abrem, e o palácio é destruído. Está decretado: a cidade-rainha está despida e levada em cativeiro, as suas servas gemem como pombas e batem no peito. Nínive, desde que existe, tem sido como um açude de águas; mas, agora, fogem. Parai! Parai! Clama-se; mas ninguém se volta. Saqueai a prata, saqueai o ouro, porque não se acabam os tesouros; há abastança de todo objeto desejável. Ah! Vacuidade, desolação, ruína! O coração se derrete, os joelhos tremem, em todos os lombos há angústia, e o rosto de todos eles empalidece. Onde está, agora, o covil dos leões e o lugar do pasto dos leõezinhos, onde passeavam o leão, a leoa e o filhote do leão, sem que ninguém os espantasse? O leão arrebatava o bastante para os seus filhotes, estrangulava a presa para as suas leoas, e enchia de vítimas as suas cavernas, e os seus covis, de rapina. Eis que eu estou contra ti, diz o SENHOR dos Exércitos; queimarei na fumaça os teus carros, a espada devorará os teus leõezinhos, arrancarei da terra a tua presa, e já não se ouvirá a voz dos teus embaixadores”. Naum 2:1-13. 

Estamos todos carecidos de ânimo e encorajamento. Embora os habitantes de Nínive dos dias de Jonas tenham se arrependido dos seus maus caminhos, a geração de 150 anos depois voltou aos caminhos antigos. Creio que a pregação de Jonas foi muito mais pra ensinar a ele próprio a agir com misericórdia e compaixão. Aqui o profeta Naum é enviado para decretar a sentença de Deus contra a cidade rebelde. Este capítulo descreve este castigo e as preparações desesperadas, mas inúteis, para defender a cidade contra a ira de Deus. Em todas as épocas o povo de Deus enfrentou perseguições, opressões e jugos malignos. Creio que quando o Senhor permite tais coisas é como um tipo de recurso didático para aprendizado e edificação dos seus amados. É nesses momentos quando cessam as possibilidades humanas que se manifestam os infinitos recursos do Senhor. Quando os juízos de Deus se manifestam os moradores do mundo aprendem o que é a verdadeira justiça e os seus amados aprendem profunda dependência Dele. Os acontecimentos aqui descritos embora, literais em torno de 612 a.C, é oportuno fazermos uma comparação com os nossos dias, quando o jugo opressor tem assumido proporções inimagináveis.

Há pelo menos três coisas aqui que chamam a nossa atenção. O Senhor começa usando palavras desafiadoras ao opressor em quatro ordens específicas: “Guarde a fortaleza! Vigie a estrada! Prepare a resistência! Reúna todas as suas forças!”. Os assírios eram conhecidos por sua crueldade e poder bélico, do ponto de vista humano eram invencíveis. Assim é o que tem acontecido em nosso tempo, há muito povo do Senhor nesta terra de desmandos e assolações, de crueldade e vileza, de corrupção escancarada e roubalheira à olhos vistos.  O Senhor restaurará o que foi destruído pelo assolador: “O SENHOR restaurará o esplendor de Jacó; restaurará o esplendor de Israel, embora os saqueadores tenham devastado e destruído as suas videiras”. O Senhor não faz obra incompleta. Ai dos opressores gananciosos! Receberão o justo castigo!

O inimigo será exterminado definitivamente: “Estou contra você”, declara o SENHOR dos Exércitos, “queimarei no fogo os seus carros de guerra, e a espada matará os seus leões. Eliminarei da terra a sua caça, e a voz dos seus mensageiros jamais será ouvida”.  Quem poderá nos socorrer? Humanamente falando ninguém, pois não um justo, nenhum sequer. Contudo, confiemos Naquele que é o Justo Juíz, que mesmo assentado num Alto e Sublime Trono também se assenta com os filhos dos homens. É Ele quem interfere na história e não está com os ouvidos moucos para que não ouça o nosso clamor.  Clamemos, pois! Por mais bem guardada que esteja a fortaleza inimiga, por mais vigiada que estejam suas estradas, por mais preparada que esteja a sua resistência e por mais aparelhadas que estejam as suas forças, de lá mesmo o Senhor dos Exércitos derribará o vil assolador! Tão somente confiemos e esperemos Nele! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

           







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