quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Esboço/Sermão/Pra. Nadia Malta/SEJAMOS RICOS PARA COM DEUS



SEJAMOS RICOS PARA COM DEUS!
Lucas 12. 13-21




Objetivo: Despertar os ouvintes quanto aos perigos da avareza.

Ideia Central do Texto (ICT):
Depois de ser procurado por um jovem, para que mediasse a partilha de uma herança, Jesus profere esta parábola para confrontá-lo em sua avareza.

Introdução:
Vivemos num mundo de competitividade. De muitas cobranças e muitas vezes somos seduzidos pelo ter demasiado, apenas com a finalidade de esbanjamento e futilidade

Quando Senhor nos concede recursos materiais, além de sobrevivermos, tirando o necessário para o nosso sustento, ele também deseja que aprendamos a acudir às necessidades daqueles que passam por dificuldades. 

Quanto mais se avizinha a Segunda Vinda de Cristo, mais e mais precisamos investir em sua obra. Para que o Evangelho chegue aos confins da terra custa caro. Precisamos despertar para isto!

O TEXTO NOS DESPERTA PARA TRÊS VERDADES:
  1. Tudo que temos, somos e sabemos pertence ao Senhor. Ele apenas nos coloca como mordomos de suas riquezas – Vs.15-18: “Então lhes disse: "Cuidado! Fiquem de sobreaviso contra todo tipo de ganância; a vida de um homem não consiste na quantidade dos seus bens". Então lhes contou esta parábola: "A terra de certo homem rico produziu muito bem. Ele pensou consigo mesmo: ‘O que vou fazer? Não tenho onde armazenar minha colheita’. "Então disse: ‘Já sei o que vou fazer. Vou derrubar os meus celeiros e construir outros maiores, e ali guardarei toda a minha safra e todos os meus bens”. Ver ainda I Timóteo 6.7-10: “Pois nada trouxemos para este mundo e dele nada podemos levar; por isso, tendo o que comer e com que vestir-nos, estejamos com isso satisfeitos. Os que querem ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitos desejos descontrolados e nocivos, que levam os homens a mergulharem na ruína e na destruição, pois o amor ao dinheiro é raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram a si mesmas com muitos sofrimentos. E ainda I Timóteo 6.17-19: Ordene aos que são ricos no presente mundo que não sejam arrogantes, nem ponham sua esperança na incerteza da riqueza, mas em Deus, que de tudo nos provê ricamente, para a nossa satisfação. Ordene-lhes que pratiquem o bem, sejam ricos em boas obras, generosos e prontos para repartir. Dessa forma, eles acumularão um tesouro para si mesmos, um firme fundamento para a era que há de vir, e assim alcançarão a verdadeira vida”.
  2. Não retenhamos as bênçãos de Deus apenas para o nosso próprio benefício. Somos abençoados para abençoar – V.19: “E direi a mim mesmo: Você tem grande quantidade de bens, armazenados para muitos anos. Descanse, coma, beba e alegre-se’.
  3. A vida verdadeiramente permanente é a eterna, não esta. O tempo aqui é fugaz, podemos ser chamados a qualquer momento – Vs. 20,21: "Contudo, Deus lhe disse: ‘Insensato! Esta mesma noite a sua vida lhe será exigida. Então, quem ficará com o que você preparou? "Assim acontece com quem guarda para si riquezas, mas não é rico para com Deus".
CONCLUSÃO: Atentemos para a advertência de Jesus em Mateus 6.19-21: "Não acumulem para vocês tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e furtam. Mas acumulem para vocês tesouros no céu, onde a traça e a ferrugem não destroem, e onde os ladrões não arrombam nem furtam. Pois onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração”.

Esboço/Sermão/Pra. Nadia Malta em 27.02.14 – www.ocolodopai.com
Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins de evangelismo e edificação, desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito Santo de Deus.



quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Esboço/Sermão/Pra. Nadia Malta/INSISTA, PERSISTA E NÃO DESISTA!


INSISTA, PERSISTA E NÃO DESISTA! Lucas 11.5-13



Objetivo: Estimular os ouvintes a persistirem em suas demandas diante de Deus.

Ideia Central do Texto (ICT):
O Evangelho de Lucas é chamado de Evangelho da oração. O texto lido remete a esta prática e nos estimula a não esmorecer em nossas demandas diante do Senhor. Persistamos, mesmo que pareça importuno da nossa parte.

Introdução:
Em certa cidade do interior de nosso Estado havia uma figura chamada de Maria Cabiló. Era bem conhecida por todos,  e, se havia um adjetivo para qualificá-la, seguramente era insistência importuna. Ela acabou dando origem a um ditado popular naquela cidade, sempre que se precisava fazer referencia a alguém insistente: “Maria Cabiló, quando quer, quer!”. Coitado daquele do qual ela pleiteava algo. Ela insistia até conseguir. Vencia pelo cansaço e conseguia pela importunação. Mais sábia que muitos crentes.

Num tempo de imediatismos, esmorecemos com muita facilidade. Não é bom que as coisas sejam assim. Parece que instantaneidade não é regra no Reino do Senhor e na maioria das vezes, a espera faz parte da resposta.

HÁ PRINCÍPIOS NO TEXTO QUE NORTEIAM AS NOSSAS DEMANDAS DE ORAÇÃO:
  1. Não há hora específica ou adequada para batermos à porta de um amigo verdadeiro, expondo a nossa necessidade Vs.5,6: Então lhes disse: "Suponham que um de vocês tenha um amigo e que recorra a ele à meia-noite e diga: ‘Amigo, empreste-me três pães, porque um amigo meu chegou de viagem, e não tenho nada para lhe oferecer”.
  • Jesus é o nosso maior e melhor amigo, além de nosso Sumo Sacerdote, insistamos com ele. O autor de Hebreus diz: “Assim sendo, aproximemo-nos do trono da graça com toda a confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça que nos ajude no momento da necessidade”. Hebreus 4:16. Assim, a hora adequada é a hora da necessidade.
  1. Não recuemos diante da aparente resposta negativa. Se aquele a quem recorremos é nosso amigo de verdade, temos intimidade para continuar insistindo – Vs. 7,9,10: "E o que estiver dentro responda: ‘Não me incomode. A porta já está fechada, e meus filhos estão deitados comigo. Não posso me levantar e lhe dar o que me pede’. "Por isso lhes digo: Peçam, e lhes será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta lhes será aberta. Pois todo o que pede, recebe; o que busca, encontra; e àquele que bate, a porta será aberta”.
  2. Receberemos tudo de que tivermos necessidade – Vs.8, 11-13: “Eu lhes digo: embora ele não se levante para dar-lhe o pão por ser seu amigo, por causa da importunação se levantará e lhe dará tudo o que precisar. "Qual pai, entre vocês, se o filho lhe pedir um peixe, em lugar disso lhe dará uma cobra? Ou se pedir um ovo, lhe dará um escorpião? Se vocês, apesar de serem maus, sabem dar boas coisas aos seus filhos, quanto mais o Pai que está no céu dará o Espírito Santo a quem o pedir!”.
  • Mesmo que como cristão já tenhamos o Espírito Santo, enquanto vida tivermos nesta terra é necessário um enchimento que proporcionará uma ação mais ampla e efetiva Dele. Clamemos ao Senhor por isto.
CONCLUSÃO: O que aprendemos com o texto?
  1. Levemos ao Senhor as nossas causas. Peçamos, busquemos, batamos até que sejamos atendidos.
  2. Não recuemos diante da aparente demora ou resposta negativa. Insistamos com persistência. Deus está nos treinando a confiar nele.
  3. A resposta virá. O Senhor nos dará tudo de que realmente tivermos necessidade.
Aleluia, Amém!
Esboço/Sermão/Pra. Nadia Malta em 26.02.14 – www.ocolodopai.com

Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins de evangelismo e edificação desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito Santo de Deus.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Esboço/Sermão/Pra. Nadia Malta/CUMPRAMOS O NOSSO PROPÓSITO!

CUMPRAMOS O NOSSO PROPÓSITO! Mateus 5.13-16
"Vocês são o sal da terra. Mas se o sal perder o seu sabor, como restaurá-lo? Não servirá para nada, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens. "Vocês são a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte. E, também, ninguém acende uma candeia e a coloca debaixo de uma vasilha. Pelo contrário, coloca-a no lugar apropriado, e assim ilumina a todos os que estão na casa. Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus".


Objetivo: Despertar a igreja para a sua verdadeira missão neste mundo, o propósito de ser sal e luz.

Ideia Central do texto:
No texto lido que vem logo após as Bem-aventuranças, Jesus usa as metáforas do sal e da luz para ilustrar a nossa missão neste mundo, tanto como crentes individualmente, quanto como igreja: O Corpo Vivo de Cristo sobre a terra.

Introdução:
Um antigo sermão de Charles Spurgeon, renomado pregador do passado, falando sobre este assunto, tinha como tema: “Alimentar as ovelhas ou divertir os bodes?” Os tempos mudaram, mas os problemas continuam os mesmos. As pessoas continuam buscando a Cristo pelo pão que perece, por isso é tão difícil hoje encontrarmos genuína conversão. E o que é mais grave a igreja tem compactuado e estimulado essa demanda, desde que as igrejas estejam cheias. Nem sempre multidão ou templos lotados, é sinônimo de sucesso ministerial. No passado as pessoas vinham a Cristo com quebrantamento de espírito e o choro era uma evidencia disso. Hoje já não se vê entregas de vidas ao Senhor movidas por uma consciência profunda de pecado. O que foi que mudou? Boa pergunta. Será que é possível encontrar a resposta?

Vamos tecer algumas considerações sobre o texto. O uso do sal no mundo antigo era imprescindível para a preservação de determinados alimentos, alem do seu uso culinário para acentuar o sabor dos pratos. Assim como a luz de pequenas lamparinas no passado eram tão importantes nas sociedades antigas sem energia elétrica.

O sal precisa cumprir o seu papel, do contrário tem que ser jogado fora, para nada mais presta. Assim é a missão do crente e da igreja como um todo, se não cumprir seu papel tem que ser lançado fora, para nada mais presta, senão para ser pisado pelos homens. Não cumpriu seu papel não é cristão de fato! A luz precisa ser luz e deve ser colocada no alto para que ilumine todo o ambiente! Temos sido luz? Será que temos cumprido nosso propósito?

O que temos visto hoje? A igreja contemporânea tem abandonado a pregação ousada e doutrinária da Palavra de Deus, praticada por Jesus e seus apóstolos, para ser agradável àqueles que ouvem.

Passou a aceitar e justificar frivolidades, sob o pretexto de ganhar multidões para Cristo. Onde estão, então, esses “convertidos”? Será que os dados que nos chegam sobre conversões em massa têm sido verdadeiros? Verdadeiros convertidos fazem a diferença no mundo!

No rol das funções da igreja, seguramente não está o entretenimento. O povo tem fome e sede da Palavra de Deus. Mas será que o alimento distribuído ao povo hoje, sobretudo pela igreja eletrônica, tem nutrido espiritualmente? Espaços caríssimos na mídia são usados para apregoar proselitismo eclesiástico, quando multidões famintas de Deus precisam receber o genuíno alimento que nutre para a vida eterna. Igreja não salva, denominação não salva. Só Cristo Salva!

Outra característica tanto do sal, quanto da luz é que precisam estar no lugar certo na hora certa, ou seja, sal só é útil fora do saleiro. Luz só é útil nas trevas. Ser crente dentro da igreja é fácil. Que possamos estar atentos a maior necessidade à nossa volta: e esta necessidade é uma só: da pessoa do Cristo!

O QUE O TEXTO NOS REVELA SOBRE O PROPÓSITO DA IGREJA?
  1. Fomos chamados para fazer a diferença: Vs. 13 a,  14 a: "Vocês são o sal da terra. "Vocês são a luz do mundo”.

  1. Precisamos cumprir o propósito para o qual fomos alcançados: Vs. 13 b, 14b, 15: “Mas se o sal perder o seu sabor, como restaurá-lo? Não servirá para nada, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte. E, também, ninguém acende uma candeia e a coloca debaixo de uma vasilha. Pelo contrário, coloca-a no lugar apropriado, e assim ilumina a todos os que estão na casa”.

  1. Quando cumprimos esse propósito, glorificamos o Santo nome do Senhor  – v. 16:Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus".
 Conclusão: PARA FAZERMOS A DIFERENÇA NO MUNDO CUMPRINDO O PROPÓSITO PARA O QUAL FOMOS ALCANÇADOS, HÁ TRÊS PILARES SOBRE OS QUAIS DEVEMOS NOS FIRMAR:

1. Comunhão (Koinonia) uns com os outros: Quando a palavra fala de comunhão não está falando de clubes eclesiásticos, de guetização da igreja, mas de interagir, não de forma transigente, se misturando com o mundo, mas influenciando positivamente onde se está plantado.

2. Evangelismo (Kerigma): anunciar, alimentar e fortalecer as ovelhas, em tempo e fora de tempo. E para isto não precisamos de títulos ou nos engajar em ministérios. Precisamos aprender a estratégia da igreja primitiva: cada um anunciava aquele que estava mais próximo de si. Ganhe pelo menos uma pessoa para o Senhor. Todos nós somos responsáveis por todos. Este é o sacerdócio universal dos santos de Deus!

3. Intercessão: orar, pagar o preço com jejuns e lágrimas em favor uns dos outros.

Aleluia, Amém!
Sermão/Pra. Nadia Malta em 16.02.14 – www.ocolodopai.com   


quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Esboço/Sermão/Pra. Nadia Malta/UMA CONSAGRAÇÃO CONTÍNUA GERA LIBERTAÇÃO!

UMA CONSAGRAÇÃO CONTÍNUA GERA LIBERTAÇÃO!   Rm 12.1,2


Objetivo: Exortar o povo de Deus a buscar uma transformação genuína para que possa desfrutar de sua vontade boa agradável e perfeita.

Ideia Central do texto (ICT):
O contexto desses versículos nos leva a compreender que o Senhor tem uma maneira segura de nos fazer conhecer a sua vontade para nós, mas para isto, algumas ordenanças precisam ser observadas.

A salvação em Jesus é uma obra completa e ele deseja que a desfrutemos como um todo. A morte vicária de Jesus na cruz do calvário, não significa apenas um seguro contra o fogo do inferno.

Temos o nosso espírito recriado pelo Espírito de Deus, nos tornamos novas criaturas, através do Novo nascimento.  Como meio de transformar os desejos da carne que habitavam em nós, no trato passado, O Senhor ordena uma transformação pela renovação da nossa mente, por meio da sua Santa Palavra. Com essa obra completa realizada em nós, poderemos desfrutar da plenitude que ele planejou para nós.

Ler a palavra, meditar nela, fazendo que ela ocupe o nosso pensamento nos fará praticá-la.  Os nossos atos são sempre, o resultado do que temos no nosso coração (mente). A boca sempre fala do que está cheio o coração. Contudo, o que efetivamente tem ocupado a nossa mente?

Introdução:
Jesus planejou para nós uma vida plena, abundante. Mas, será que temos experimentado essa plenitude? O que tem nos faltado? Vamos à igreja, lemos superficialmente a Palavra de Deus para cumprir uma disciplina espiritual, jejuamos, dizimamos, oramos, no entanto, temos dificuldade de experimentar a vontade de Deus em nossas vidas.

É fato que estamos distantes de experimentar a plenitude que Jesus prometeu. De quem é a culpa? Nossa, é claro! O maior problema para a maioria esmagadora dos crentes, é que a Palavra de Deus não é uma realidade em suas vidas. Aqui o apóstolo propõe que nos entreguemos ao Senhor num sacrifício vivo. Será que estamos dispostos?

O APÓSTOLO PAULO NESSE TEXTO APRESENTA TRÊS ORDENANÇAS PARA CORRIGIR ESSA DEFICIÊNCIA EM NOSSA VIDA ESPIRITUAL:

1. “Apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo...” – v.1:


2. “Não vos conformeis com o presente século” – v.2a:


3. “Transformai-vos pela renovação da vossa mente” – v.2b:


QUAL O PROPÓSITO PARA ACATARMOS ESSAS TRÊS ORDENANÇAS?
“Para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” – v.2c:

CONCLUSÃO: O que nós devemos fazer para experimentar vontade de Deus e viver libertos de todo o jugo?
  1. Entreguemo-nos a Deus sem reservas. Paremos de resistir a esse trabalhar. Ele não deseja que lhe sacrifiquemos coisas, mas que nos entreguemos a nós mesmos a cada dia como um sacrifício vivo, numa consagração contínua.
  2. Não imitemos o mundo ou nos conformemos com ele, somos cidadãos do Céu e apenas peregrinos e forasteiros nesta terra.
  3. Renovemos a nossa mente através da Santa Palavra de Deus. Leiamos a Bíblia, meditemos nela e a pratiquemos. Substituamos aquele velho lixo, adotando o padrão de santidade proposto pelo Senhor e só então veremos a manifestação da vontade boa, agradável e perfeita do Pai Celestial.

Aleluia, amém!
Sermão/Pra. Nadia Malta em 20.02.14 – www.ocolodopai.com
Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins evangelísticos e de edificação, desde que seja mencionada a fonte, e a fonte é o Espírito Santo de Deus.


quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

PRESERVE A SUA CURA, MANTENHA-SE LIBERTO! João 5.1-14


Objetivo: Despertar os ouvintes para o grande desafio de manterem-se libertos.

Idéia Central do Texto:
O texto lido conta a história de um paralítico que padecia ha 38 anos dessa enfermidade. Ele jazia com seu leito próximo ao tanque de Betesda (casa de misericórdia), para receber a sua cura.

Havia uma crença entre os judeus que afirmava, que de tempos em tempos um anjo vinha e agitava as águas do tanque e quem se lavasse nessas águas seria curado. Havia ali uma multidão enorme de pessoas com as mais diversas enfermidades esperando a mesma coisa: CURA.

Naquele dia específico, Jesus entra no pavilhão e encontra o paralítico e lhe faz uma pergunta: “Queres ser curado?”. O homem responde com uma queixa: “Não tinha quem o colocasse no tanque”, às vezes tendemos a transferir para os outros a responsabilidade por não conseguirmos ser abençoados, curados ou libertos. Jesus parece não se importar com a falta de objetividade da resposta do homem, ele sabia qual era a real situação ali e simplesmente dá a ordem para a cura. Tudo acontece muito rápido e a cura vem completa. O homem já saiu dali carregando o próprio leito.

A história é muito conhecida e dá margem a uma série de mensagens com abordagens diferentes, mas gostaria hoje de me deter em apenas um versículo, o v. 14. Aqui encontramos a idéia central do queremos abordar: “Se não nos mantivermos libertos, estaremos sujeitos a toda sorte de ataques”.

Introdução:
Tanto os velhos quanto os novos crentes, precisam permanecer vigilantes diante das astutas ciladas do maligno.

Vigilância para nós é uma questão de sobrevivência, o próprio Jesus nos alerta sobre isto. As armadilhas à nossa volta são tão sutis, que custamos a acreditar que por trás dessas situações tenha o dedo maligno do nosso adversário.

As Escrituras nos instruem que há duas situações em que somos atingidos pelo nosso inimigo: por permissão de Deus, para nos provar, como no caso de Jó ou por permissão nossa quando lhe abrimos brecha através dos nossos pecados. O homem da nossa história, como a maioria de nós parece se enquadrar bem no segundo caso. Fica patente que ele pecou por isso lhe sobreveio àquela paralisia.

Para que Jesus veio, afinal? Para desfazer as obras do diabo – I Jo 3.8b. O Senhor veio com essa atribuição e nos concedeu autoridade também para tal. Em Lc 10.19 ele diz: “Eis que vos dei autoridade para pisardes serpentes e escorpiões, e sobre todo o poder do mal; e nada absolutamente vos poderá causar dano”. Em Jo 14.12 Jesus diz que “se crermos nele, faremos as obras que ele fez e obras maiores ainda faremos, porque ele iria para junto do Pai”.

A nossa libertação, no entanto, depende do nosso andar: andar em santidade, andar em amor uns com os outros e andar em dignidade. O homem em questão certamente tropeçou em uma dessas formas de andar, não sabemos qual foi, mas sabemos qual a foi a conseqüência daquele tropeço: uma paralisia de trinta e oito anos.

JESUS DIZ DUAS COISAS ÀQUELE HOMEM: UMA PROCLAMAÇÃO E UMA ADVERTÊNCIA NO V.14, QUE NOS FAZEM PARAR PARA PENSAR:
  1. “Olhe que já estás curado!” – v.14ª:
  • Jesus simplesmente proclama: “Já estás curado!” Não ungiu com óleo, não passou tolha molhada com o seu suor, não o mandou beber água “fluidificada”, ele apenas deu uma ordem e a cura se efetuou. Aquele homem havia passado 38 anos de sua vida aprisionado por causa de uma enfermidade. Sua vida estivera estagnada, ele vivia de forma vegetativa e dependente. Quantos em nosso meio, embora não tenham uma paralisia visível, mas são paralíticos moral, espiritual e emocionalmente. Aprisionados a pecados que os tornam estagnados, vivendo uma vida de salvos, mas miseravelmente infelizes.  Um dia aquele homem teve um encontro verdadeiro com Jesus que mudou radicalmente a sua história.  Aquilo tão desejado aconteceu, não porque ele entrou no Tanque chamado Betesda, mas porque ele teve um encontro com a Misericórdia encarnada: JESUS CRISTO. Naqueles cinco pavilhões havia muitos enfermos, mas a Bíblia só relata a cura de apenas um.  Hoje talvez seja o dia de sua cura, de sua libertação.
  1. “Não peques mais, para que não te suceda coisa pior” – V.14b:
  • A segunda coisa dita ao paralítico é uma advertência séria. Vale para ele e vale para nós.  Aqui descobrimos que aquela enfermidade específica, era resultado de um pecado cometido pelo homem. Jesus é muito enfático: Olha que já estás curado; não peques mais, para que não te suceda coisa pior!”. O pecado concede ao adversário legalidade para agir contra nós em qualquer área de nossa vida: saúde física e emocional; bens e finanças; relacionamentos, especialmente os familiares (pais/filhos; marido/mulher; irmãos). Apesar de sabermos que a enfermidade entrou no mundo em decorrência do pecado dos nossos primeiros pais, o texto não afirma que toda enfermidade é resultado de um pecado específico, mas um pecado específico pode gerar enfermidade e morte.  A Bíblia diz que “o salário do pecado é a morte”. Analise agora a sua vida. Em que área você tem estado paralisado? Jesus está aqui hoje e deseja curá-lo dessa paralisia, receba a cura e abandone o pecado que o tem mantido paralítico, para que não lhe suceda coisa pior. O pecado pode ter várias faces: sentimentos negativos represados no coração; vícios, maus hábitos; maledicência, falta de perdão; falta de temor de Deus; rebelião; mentiras; prostituição, impurezas, incredulidade, a lista é interminável. Mas Jesus veio para os doentes, os sãos não precisam de médico. Por isso, façamos uma auditoria espiritual, deixando que o Espírito de Deus faça uma varredura em nossa alma e nos revele as áreas que precisam ser limpas. Sl 139.23,24.
O QUE ESSA HISTÓRIA NOS ENSINA?
  1. Aprendemos aqui que há duas maneiras através das quais o inimigo investe contra nós: por permissão de Deus para nos provar ou com permissão nossa através dos nossos pecados.
  2. Precisamos buscar Jesus em arrependimento sincero de coração, confessar e abandonar o pecado para que sejamos libertos.
  3. Precisamos entender de uma vez por todas que vigilância para nós é uma questão de sobrevivência e o único meio de nos mantermos libertos.
  4. Manter-se liberto é o grande desafio do crente.
  5. Um simples vacilo de nossa parte, pode nos levar a situações piores.
  6. Para terminar gostaria de juntar as palavras de Jesus no v. 6 e no v. 14: Queres ser curado? Olha que já estás curado; não peques mais, para que não te suceda coisa pior”.
Aleluia, Amém!Sermão/Pra. Nadia Malta em – em 19.02.14 www.ocolodopai.com   

Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins de evangelismo e edificação, desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito santo de Deus.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Artigo/Nadia Malta/O OUTONO CHEGOU PARA MIM!

O OUTONO CHEGOU PARA MIM!




A natureza é cíclica e as estações do ano marcam esses ciclos contínuos. Primeiro a exuberância da primavera com a variedade de suas flores perfumadas e extravagantemente coloridas. Depois vem o verão com a sua luminosidade e seus frutos maduros, doces e irresistíveis. É o auge do ciclo. Tudo muito claro, muito ensolarado e quente, sobretudo quando se vive em região tropical. Logo a seguir vem o outono chamando a uma renovação. As folhas empalidecem e caem, o vento torna-se brando e sussurrante, ficando apenas o tronco das árvores e suas raízes, sim, elas precisam ficar, permanecer para que possam dar continuidade aos ciclos. Finalmente, chega o inverno com as suas chuvas copiosas, regando e até inundando a terra. Mais parece um pranto por tudo que se foi. Contudo, o que parecia trazer destruição, traz abundancia fartura de alimentos e vida. Os açudes e barragens se enchem e recomeça todo o ciclo outra vez.

Quando paramos para pensar na vida humana, descobrimos que ela também é cíclica. Somos todos por algum tempo primaveras, verões, outonos e invernos. A primavera fala dos primeiros anos até o inicio da adolescência com toda a sua efervescência e exuberância típicas. O verão aponta para a juventude em seu auge. Á semelhança das árvores ao chegarmos ao outono que aponta para a maturidade, perdemos o viço, as folhas desbotam e caem, anunciando o inverno que se avizinha, final do ciclo. Como diz o meu marido, “o tempo é inexorável”. Ele tem toda razão.  O tempo é irredutível em seu propósito de completar os ciclos, não só na natureza, mas em nós humanos também. O outono chegou pra mim e ainda outro dia fui primavera e fui verão! Que seja bem-vindo! A luminosidade não é mais a mesma das estações anteriores, as cores são mais monocromáticas, mas a estação tem seus encantos. A maturidade traz consigo a desaceleração que antes não conhecíamos. A pressa dá lugar a marcha lenta, a observação e a escuta, substituem o falar desordenado e barulhento de antes, traduzimos olhares e coisas que não são ditas. Agora, as palavras já não são tão necessárias. Não há nostalgia. E caso fosse possível, não gostaria de voltar às estações anteriores. Quero completar meus ciclos, mesmo que as minhas folhas desbotem e caiam, quero que as minhas raízes estejam firmes em Deus. Que meus espaços estejam preenchidos com a presença viva do meu Cristo e ele me conduza em sua suficiência até que eu possa dizer como o apóstolo Paulo: “Combatí o bom combate, completei a carreira e guardei a fé!”.

O inverno certamente chegará, depois a primavera e novo verão, outro outono. As raízes que plantei ficarão e darão continuidade aos ciclos que seguem seu curso. Assim segue a vida inexoravelmente cíclica, nos dando a oportunidade de viver a plenitude de cada estação. Glorifiquemos ao nosso Deus, Criador e Pai.

Nadia Malta em 16.02.14

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Sermão/Pra. Nadia Malta/UMA FONTE A JORRAR PARA A VIDA ETERNA!

UMA FONTE A JORRAR PARA A VIDA ETERNA!
“Aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna” Jo.4.14


Objetivo: Mostrar aos ouvintes o resultado da verdadeira conversão no interior dos que recebem o Senhor como a Fonte de Água Viva.

Idéia Central do Texto (ICT):
O texto lido foi cuidadosamente garimpado de um contexto maior que relata o encontro transformador de Jesus com a mulher samaritana. Ele simplesmente emergiu da Palavra trazendo para nós uma grande revelação de Deus sobre o verdadeiro encontro com Cristo e seu resultado.

Quando lemos todo o relato descobrimos que aquela mulher tinha uma sede existencial tremenda, que ela confundia com uma sede física, a qual ela tentava saciar pulando de relacionamento em relacionamento. Na verdade, é o que muitos fazem. Jesus confronta esta mulher com a sua verdadeira necessidade. Havia uma sede em seu interior que não poderia ser saciada por nada ou mesmo ninguém humanamente falando. Contudo quando ela experimentou a verdadeira Água que dessedenta (A Palavra Viva de Deus - Jesus) houve uma mudança tão radical em seu coração que ela não podia mais se conter. Esta é a ideia central do texto.

Introdução:
Vivemos num tempo em que as pessoas vivem vazias de algo que elas mesmas não sabem o que é e por causa desse vazio andam sofregamente vagueando em busca de satisfações carnais.

Uns tentam buscar satisfação nos vícios de uma maneira geral como cigarro, drogas pesadas, álcool, jogos. Há ainda aqueles que vivem uma sexualidade absolutamente doentia, trocam de relacionamento como se troca de roupa, buscando em braços humanos o que só pode ser encontrado nos braços amorosos do Pai Celestial, através da pessoa de Jesus. Há os que procuram na religiosidade, sobretudo nas ascéticas (aquelas que levam o sujeito a se auto flagelar) refúgio para as suas inclinações e preenchimento para o vazio do coração.

O fato mais relevante aqui, é que há realmente um vazio enorme no coração do homem que só pode ser preenchido por Deus e por ninguém mais.

No texto lido Jesus nos faz uma grande revelação sobre aquele que o recebe verdadeiramente: O vazio acaba, essa pessoa torna-se plena, a sede cessa, ela se torna satisfeita.

QUERO DESTACAR AQUI TRÊS VERDADES SOBRE O QUE ACONTECE COM AQUELE QUE RECEBE O SENHOR DE MANEIRA GENUÍNA:
  1. Aquele que antes de receber Jesus era um deserto, sedento, além de saciar a sua sede transforma-se numa fonte:
  • O encontro com Jesus é restaurador, quando acontece de verdade, nada permanece do mesmo jeito. Tudo que estava morto ressuscita. Tudo que foi danificado é consertado, tudo que estava doente é sarado, tudo que era maldito torna-se bendito porque a glória do Senhor é manifesta. O Senhor tem o poder de dessedentar, de satisfazer plenamente. Diferentemente de todas as outras águas. A samaritana buscava encontrar de leito em leito uma satisfação, ela já havia passado por cinco maridos e aquele com o qual estava agora não era seu marido, era um caso, mais uma tentativa de realização pessoal frustrada. Que triste realidade! Jesus disse a mulher nos VS. 13, 14b: “Quem beber desta água, tornará a ter sede; aquele, porém, que beber da água que eu lhe der, nunca mais terá sede;” Assim como aquela mulher há inúmeras pessoas à nossa volta sedentas de Deus, mesmo dentro de um contexto religioso. Note que no v. 20 ela tenta travar uma discussão religiosa sobre o lugar da verdadeira adoração, ao que Jesus responde no v.23: Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus verdadeiros adoradores”. A chave para entendermos o que o Senhor fala aqui está no v. 22. A: “Vós adorais o que não conheceis, nós adoramos o que conhecemos”. Conhecer a Deus e relacionar-se com ele por intermédio de Cristo, transforma o coração desértico do homem numa fonte de água viva. O problema é que há muitos que o conhecem apenas de ouvir falar, quando seus olhos precisam contemplá-lo em espírito e em verdade! Há muitos que mesmo dentro do contexto da igreja desprezam a Fonte de Água Viva e preferem beber em cisternas rotas que não retêm as águas - Jr.2.13. Fonte é liberdade, movimento, cisterna é estagnação. E você é uma fonte ou uma cisterna?
  1. Aquele que antes de receber Jesus era um deserto torna-se uma fonte que não cessa de jorrar:
  • A estagnação acabou! A sede acabou! A aridez acabou! O vazio acabou! Aquela pessoa que antes estava ávida por receber, porque nada preenchia seu vazio torna-se plena, absolutamente satisfeita. E esse estado de satisfação e de plenitude gera doação, testemunho, frutificação para a glória de Deus. A samaritana tornou-se a primeira mulher missionária da história. Ela não se conteve, havia uma fonte a jorrar dentro dela e outros precisavam saber disso Nos VS. 28, 29 diz: “Quanto à mulher, deixou o seu cântaro, foi à cidade e disse àqueles homens: Vinde comigo e vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito.” Nada a detinha até seu cântaro foi deixado para trás. E você o que precisa deixar para trás e começar a jorrar?
  1. Essa fonte jorra numa direção: a eternidade:
  • Quando recebemos essa Água Viva, algo se transforma em nosso coração de tal maneira que experimentamos uma santa compulsão por anunciar tudo quanto o Senhor nos tem feito. Somos transformados numa fonte cujo objetivo é levar muitos à eternidade com Jesus. O Senhor nos visita com uma misericórdia indizível por aqueles que continuam vazios e com seus corações desérticos, sedentos, áridos e estéreis, embora não saibam disso.  O simples anúncio das Boas Novas é impactante quando é feito com autoridade, ou seja, quando a nossa experiência com o Cristo Vivo imprime autenticidade ao nosso testemunho. Todos conheciam a vida pregressa daquela mulher e as suas palavras traduziam agora a mudança real que se havia operado nela e nos versículos 39 e 40 encontramos o resultado do que Deus fizera através do que se operou naquela mulher:Muitos samaritanos daquela cidade creram nele, em virtude do testemunho da mulher, que anunciara: Ele me disse tudo quanto tenho feito. Vindo, pois, os samaritanos ter com Jesus, pediam-lhe que permanecesse com eles; e ficou ali dois dias”. Será que você tem jorrado com vistas à eternidade ou tem sido como o Mar Morto que só faz receber?
CONCLUSÃO: O que este texto nos revela?
  1. Quando recebemos Jesus em nossa vida como o nosso único e suficiente Salvador, nossa vida ganha um sentido, uma plenitude. O nosso coração desértico, carente, insatisfeito e sedento, além de saciado transforma-se em uma fonte.
  2. Como fontes vivas não cessamos de jorrar rios de água viva, que é a Santa Palavra de Deus. A estagnação acaba, a sede acaba, a procura acaba, o vazio acaba! Somos preenchidos, o Senhor nos torna plenos. Plenitude gera doação, testemunho e frutificação, isso porque não podemos conter o que recebemos.
  3. Essa fonte jorra numa direção: a eternidade com Jesus. Jorramos para alcançar nossos amigos, parentes, estranhos e conhecidos, há no coração uma santa compulsão para anunciar aquilo que recebemos de Deus.

Aleluia, amém!
Sermão/Pra. Nadia Malta em – 16.02.14 – www.ocolodopai.com
Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins de evangelismo ou edificação desde que seja mencionada fonte, e a Fonte é a Palavra de Deus!


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