domingo, 29 de janeiro de 2012

Sermão/Pra. Nadia Malta/TIRANDO AS VESTES NA PRESENÇA DE JESUS!

TIRANDO AS VESTES NA PRESENÇA DE JESUS!
(Só Jesus transforma desgraça em graça!)
João 8:1-11


OBJETIVO
Estimular pelo poder do Espírito Santo os ouvintes a tirarem suas vestes sujas diante do Senhor.

IDEIA CENTRAL DO TEXTO
Cada um dos evangelistas apresenta Jesus de uma maneira: Mateus mostra Jesus como o Messias prometido; Marcos, o apresenta como o Conquistador e se preocupa mais com suas obras do que com o seu caráter; Lucas, o apresenta como o Divino Salvador; e João faz questão de mostrar Jesus como o próprio Deus Encarnado.

No texto lido, João mostra os religiosos da época de Jesus armando uma cilada para fazê-lo tropeçar na Lei de Moisés e terem algo para acusá-lo.

Contudo, Jesus sendo Deus, conhecendo-lhes os pensamentos e intenções do coração, reverte aquela situação numa das mais pungentes oportunidades de manifestação da graça perdoadora de Deus.

INTRODUÇÃO
Cada vez mais me convenço que é desejo de Deus curar as nossas feridas mais profundas, pela Palavra Viva que procede da sua boca. Se formos a Ele com sinceridade de coração, deixando cair todas as máscaras e nos desnudando completamente diante de sua soberana presença, sairemos curados. Por que muitos não alcançam a cura? Talvez por não saberem como lidar com a culpa. Pecar é facílimo em todos os sentidos, o difícil é lidar com a culpa. 

O sentimento de culpa é uma das forças mais poderosas que existe, chegando a ser destrutivo se não for tratado. Muitos diante da culpa reagem das mais diversas maneiras e a Bíblia está cheia de exemplos: esquivam-se como Adão (Gênesis 3:11,12); endurecem-se como Caim (Gênesis 4:4,8,9); fogem como Moisés (Êxodo 2:11-15); enlouquecem como Saul (I Samuel 16:16b); comovem-se como Davi (Salmo 32:1-5); choram amargamente como Pedro (Mateus 26:75); suicidam-se como Judas (Mateus 27:2-5); reconhecem, se quebrantam como o filho pródigo e fazem o caminho de volta para o Pai (Lucas 15:18,19). Cada um age e reage de um jeito próprio.

É comum também transferir a culpa para os outros como forma de defesa. Aliás, essa reação é a preferida de muitos.

Há um poder libertador e terapêutico no reconhecimento e na confissão de pecado, que precisa ser experimentado por cada um de nós. Em Provérbios 28:13 diz assim: “O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que confessa e deixa alcançará misericórdia”. Reconhecer e confessar diante de Deus e se necessário diante da pessoa ofendida nos coloca no centro da promessa de Deus em Romanos 8:1“Nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus”. E ainda, em Miquéias 7:18,19“Quem, ó Deus, é semelhante a ti, que perdoas a iniquidade e te esqueces da transgressão do restante da tua herança? O Senhor não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer na misericórdia. Tornará a ter compaixão de nós; pisará aos pés as nossas iniquidades, e lançará todos os nossos pecados nas profundezas do mar”. Perdoar e receber perdão gera cura e libertação!


O TEXTO LIDO NOS TRAZ ALGUMAS REVELAÇÕES:

1. Haverá sempre acusadores ao redor, ávidos para condenar seus semelhantes (vs. 1-6):
  • Os Escribas e Fariseus, religiosos doutores da lei, são chamados de hipócritas (mascarados) tanto por João Batista quanto por Jesus. Eles possuíam uma fachada de ilibada conduta, mas foram comparados a sepulcros caiados (belos por fora e cheios de podridão e rapina por dentro). Eles trazem a Jesus o caso de uma mulher adúltera e perguntam o que Ele vai fazer. Cobram uma punição.
  • Mas Jesus não responde palavra e se inclina para escrever no chão. O que Ele escrevia? Ninguém sabe. Alguns teólogos mais presunçosos ousam dizer que Ele escrevia ali no chão os pecados, não da mulher, mas dos religiosos. Porque Ele não vê ou se impressiona com as nossas exterioridades, Ele sonda mentes e corações.
  • A primeira lição do texto é que não estamos aqui para julgar ou condenar os nossos semelhantes, mas para sermos canais da sua graça a fim de que os “desgraçados” sejam alcançados pela graça salvadora que redime e apaga pecados.
  • A mulher adúltera não pecou sozinha. Se ela foi apanhada em flagrante adultério, cadê o adúltero? Ele nem aparece na cena, se evadiu, cumpriu o seu papel naquela armação. A Lei de Moisés previa a pena capital para ambos, não apenas para a mulher (Deuteronômio 22:22). Talvez aquilo tudo tivesse sido preparado para apanhar Jesus nalguma falta.
  • O pior e mais grave de tudo é que muitas vezes as pessoas são usadas por satanás para acusar seus semelhantes. Toda acusação é maligna. E ainda há aqueles que congelam a imagem de alguém, pelo que aquela pessoa foi no passado, e não conseguem confiar na graça transformadora de Deus.
  • Se você se enquadra nessa categoria, saia daqui hoje com o firme propósito de mudar a sua atitude com relação à pessoa que está do seu lado. Profetize bênção sobre a vida dela em nome de Jesus Cristo. 

2. A graça é perdoadora, mas é também confrontadora (vs. 7-9):
  • O acusador, aquele que age sempre sob a eficácia de satanás, é insistente, ele quer ver a desgraça do outro, mas não resiste a uma boa confrontação. Invariavelmente foge, não deseja ser desmascarado e rejeita a própria cura.
  • Mais uma vez gostaria de insistir: Jesus é Deus e sonda mentes e corações, nossas exterioridades não o impressionam. A nossa aparência de piedade não toca o coração de Deus. O que toca a profundeza de Deus é a sinceridade do nosso coração. Ele nos vê nus, como realmente somos.
  • O Senhor deseja relacionar-se conosco de forma intima de modo que confiemos a Ele as nossas sujidades, os nossos pecados, as nossas cargas, culpas e busquemos o seu perdão. Quem age assim, encontra cura e libertação! 

3. A graça pode alcançar o pior pecador, porque ela tem a medida do amor de Deus – largura, altura, comprimento e  profundidade (Efésios 3:17-19) – (vs. 10,11):
  • O versículo nove no seu final diz que todos fugiram acusados pela própria consciência, ficando somente Jesus e a mulher. Note que a acusada não fugiu, ela se sentiu amada, apesar de sua nudez exposta.
  • Jesus ali não contemplou a nudez física daquela mulher, mas a nudez da alma. Ela teve a sua alma perscrutada pelo Senhor.
  • Aquela mulher não era uma pessoa feliz. Aliás, ninguém que vive em situação semelhante consegue ser feliz. Talvez ela não enxergasse uma saída para a sua vida e contentava-se com as migalhas de sentimentos, com aquilo que sobrava da esposa legítima. Era usada sexualmente e não se dava conta disso. Note que o texto não diz que ela era uma prostituta que ganhava dinheiro vendendo seu corpo, mas era adúltera, ela dividia um homem com outra mulher, ela vivia das sobras. Talvez este seja o seu caso e hoje Jesus veio para libertá-la. Minha irmã você não é uma lata de lixo, você é amada por Deus. Ele quer o melhor para a sua vida.
  • Além de toda humilhação que era a sua vida, ainda foi usada para a cilada preparada pelos religiosos contra Jesus e não teve a proteção nem do seu companheiro de pecado.
  • O texto lido traz uma série de contrastes: Lei e graça; treva e luz; escravidão e liberdade; desonra e honra; religiosidade de fachada e relacionamento íntimo com o Senhor.
  • Jesus ficando sozinho com aquela mulher, perguntou-lhe ternamente: “Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor! Então, lhe disse Jesus: Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais”. Perdão implica em abandono de pecados, em mudança de vida. 

CONCLUSÃO
O que você prefere, qual a sua escolha?
  1. A atitude dos religiosos que se achavam no direito de acusar seus semelhantes e rejeitaram o perdão de Jesus fugindo acusados pela própria consciência? Você vai fugir mais uma vez?
  2. Você vai continuar da mesma maneira com essa vida de desgraça, de trevas, de morte, de desonra e de migalhas? E com os mesmos velhos pecados encapados achando que o Senhor não os vê?
  3. Ou hoje você finalmente se sentiu tocado pelo Espírito Santo e resolveu tirar as velhas roupagens e deixar que o Senhor contemple a sua nudez e perdoe seu pecado? Perdão de pecados implica em mudança de vida. Jesus diz a você hoje: “Vai e não peques mais!”.
  4. Aquela mulher saiu perdoada e restaurada. E você? Como deseja sair deste lugar? 

Aleluia, amém!

Sermão/Pra. Nadia Malta em 29/1/2012 - nadiamalta@hotmail.com; pra.nadiamalta@gmail.com; http://ocolodopai.blogspot.com.

Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins evangelísticos e de edificação, desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito Santo de Deus.

sábado, 28 de janeiro de 2012

Artigo/Mark Dever/[9 Marcas] - PREGAÇÃO EXPOSITIVA



O ponto para começar a falar sobre as marcas da igreja saudável é onde Deus começa conosco – o modo como Ele fala conosco. Foi por aí que a nossa própria saúde espiritual veio, e é por esse caminho que a saúde de nossas igrejas virá também. Especialmente importante para qualquer um que esteja na liderança de uma igreja, mas particularmente para o pastor, é um compromisso com a pregação expositiva, um dos mais antigos métodos de pregação. Trata-se da pregação cujo objetivo é expor o que é dito em uma passagem particular da Bíblia, explicando cuidadosamente seu significado e aplicando-o à congregação (veja Neemias 8:8). Existem, evidentemente, muitos outros tipos de pregação. Sermões tópicos, por exemplo, coletam tudo o que a Bíblia ensina sobre um único assunto, como a oração ou a contribuição. A pregação biográfica aborda a vida de alguém na Bíblia e retrata-a como uma demonstração da graça de Deus e como um exemplo de esperança e fidelidade. Mas a pregação expositiva é algo diferente – uma explicação e aplicação de uma porção particular da Palavra de Deus.

“(…) os pregadores cristãos de hoje têm autoridade para falar da parte de Deus somente se proclamarem as palavras dEle.”

A pregação expositiva presume uma convicção na autoridade da Bíblia, mas é algo mais. Um compromisso com a pregação expositiva é um compromisso de ouvir a Palavra de Deus. Assim como os profetas do Antigo Testamento e os apóstolos do Novo Testamento não receberam apenas uma ordem para ir e falar, mas uma mensagem específica, os pregadores cristãos de hoje têm autoridade para falar da parte de Deus somente se proclamarem as palavras dEle. Assim, a autoridade do pregador expositivo começa e termina com as Escrituras. Às vezes, as pessoas podem confundir pregação expositiva com o estilo de um pregador expositivo predileto, mas não é fundamentalmente uma questão de estilo. Como outros já observaram, a pregação expositiva não é tanto sobre como nós dizemos o que dizemos, mas sobre como nós decidimos o que dizer. Não é marcada por uma forma particular, mas por um conteúdo bíblico.

Pode-se aceitar alegremente a autoridade da Palavra de Deus e até mesmo professar a convicção na inerrância da Bíblia; ainda assim se na prática (propositalmente ou não) alguém não prega expositivamente, nunca pregará além do que já sabe. Um pregador pode tomar um trecho das Escrituras e exortar a congregação em um tópico que é importante sem que ele realmente pregue o ponto abordado na passagem. Quando isso acontece, o pregador e a congregação só ouvem nas Escrituras o que eles já sabiam.

“Como outros já observaram a pregação expositiva não é tanto sobre como nós dizemos o que dizemos, mas sobre como nós decidimos o que dizer.”

Em contrapartida, quando pregamos uma passagem das Escrituras no contexto, expositivamente – tomando o ponto da passagem como o ponto da mensagem – nós ouvimos de Deus coisas que nós não pretendíamos ouvir quando começamos. Desde a chamada inicial ao arrependimento até a área de nossas vidas em que o Espírito nos condenou recentemente, a nossa salvação inteira consiste em ouvir a Deus de modos que nós, antes de ouvi-lo, nunca teríamos adivinhado. Esta submissão extremamente prática à Palavra de Deus deve ser evidente no ministério de um pregador. Não se deixe enganar: em última instância, é responsabilidade da congregação assegurar que as coisas sejam assim (observe a responsabilidade que Jesus põe sobre a congregação em Mateus 18, ou Paulo em II Timóteo 4). Uma igreja jamais pode colocar como supervisor espiritual do rebanho uma pessoa que não demonstra na prática um compromisso claro em ouvir e ensinar a Palavra de Deus. Agir assim é impedir inevitavelmente o crescimento da igreja, praticamente encorajando-a a só crescer até o nível do pastor. Se assim for, a igreja será conformada lentamente à mente dele, em vez de ser conformada à mente de Deus.

O povo de Deus sempre foi criado pela Palavra de Deus. Da criação em Gênesis 1 até a chamada de Abraão em Gênesis 12, da visão do vale dos ossos secos em Ezequiel 37 até a vinda da Palavra Viva, Deus sempre criou o Seu povo através da Sua Palavra. Como Paulo escreveu aos romanos, “a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo” (Romanos 10:17). Ou, como ele escreveu aos coríntios, “Visto como, na sabedoria de Deus, o mundo não o conheceu por sua própria sabedoria, aprouve a Deus salvar os que creem pela loucura da pregação” (I Coríntios 1:21).

“Uma igreja construída sobre a música – seja qual for o estilo – é uma igreja construída sobre a areia.”

A pregação expositiva sadia frequentemente é o manancial de crescimento em uma igreja. Na experiência de Martinho Lutero, tal atenção cuidadosa para com a Palavra de Deus foi o princípio da Reforma. Nós também precisamos estar comprometidos em sermos igrejas que sempre estão sendo reformadas de acordo com a Palavra de Deus.

Certa vez, quando eu estava ensinando em um seminário sobre puritanismo em uma igreja de Londres, eu mencionei que os sermões puritanos às vezes duravam duas horas. Diante disso, uma pessoa perguntou, “Quanto tempo sobrava para a adoração?” A suposição era de que ouvir a palavra de Deus pregada não constituía adoração. Eu respondi que muitos cristãos protestantes ingleses teriam considerado a possibilidade de ouvir a palavra de Deus no seu próprio idioma e de responder a ela nas suas vidas como a parte essencial da sua adoração. Se eles teriam tempo para cantar juntos seria comparativamente de pouca importância.

Nossas igrejas têm que recuperar a centralidade da Palavra na nossa adoração. Ouvir a Palavra de Deus e responder a ela pode incluir louvor e ações de graças, confissão e proclamação, e qualquer destas coisas pode vir na forma de canções, mas nenhuma delas precisa ter essa forma. Uma igreja construída sobre a música – seja qual for o estilo – é uma igreja construída sobre a areia. Pregar é o componente fundamental do pastorado. Ore por seu pastor, para que ele se dedique a estudar a Bíblia rigorosa, cuidadosa e seriamente, e para que Deus o conduza na compreensão da Palavra, na aplicação dela à sua própria vida, e na aplicação dela à igreja (veja Lucas 24:27; Atos 6:4; Efésios 6:19-20). Se você é um pastor, ore por estas coisas para si mesmo. Ore também por outros que pregam e ensinam a Palavra de Deus. Finalmente, ore para que nossas igrejas assumam um compromisso de ouvir a Palavra de Deus pregada expositivamente, de forma que os rumos de cada igreja sejam crescentemente moldados pela agenda de Deus expressa nas Escrituras. O compromisso com a pregação expositiva é uma marca de uma igreja saudável.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Sermão/Pra. Nadia Malta/PREVALECENDO SOBRE NOSSOS GIGANTES!

PREVALECENDO SOBRE NOSSOS GIGANTES!
I Samuel 17:50a


OBJETIVO
Estimular o povo de Deus a confrontar os seus gigantes e prevalecer sobre eles na força que o Senhor supre.

IDEIA CENTRAL DO TEXTO
Todo o capítulo 17 do livro I Samuel, fala do grande confronto de Davi com o gigante Golias. A luta de Davi ali tipifica as nossas lutas diárias com todos os gigantes que tentam nos derrubar de nossa posição em Cristo.

Golias, o filisteu, era um gigante que viveu no passado. Ele se levantou para afrontar os exércitos de Israel. Temido pelo seu tamanho descomunal, ele faz todo o Israel tremer e se acovardar diante de suas ameaças.

Todos conhecem essa história. A ideia central desse texto é que não há gigantes suficientemente fortes para nos destruir, quando os enfrentamos na força que o Senhor supre. A palavra-chave aqui é prevalecer.

INTRODUÇÃO
Em vários lugares nas Escrituras, especialmente no Livro dos Salmos (a maioria escrita por Davi), encontramos versículos que nos encorajam a enfrentar nossos gigantes confiando tão somente em Deus.

O medo tem sido o grande gigante enviado por Satanás para nos destruir. Por isso o Senhor se preocupou em dizer tantas vezes: “Não temas!”. A Bíblia diz que: “O Senhor é o nosso refúgio e fortaleza, consolo presente em nossa tribulação”.

Especialmente nos dias de hoje, que antecedem a segunda vinda de Cristo, somos confrontados diariamente com gigantes que tentam nos neutralizar e nos tirar de circulação para que não superemos obstáculos, desistamos de lutar e deixemos de fazer a obra de Deus.

Há um cântico antigo que diz: “Com Cristo no barco, tudo vai muito bem”. Esse deve ser o nosso mote dia após dia. A certeza da presença viva de Cristo conosco e a nossa experiência com Ele, fazem toda a diferença.

São tantos os gigantes que se levantam diante de nós! O medo é o principal deles. Esse medo tem nos paralisado e adoecido. Tem impedido que cresçamos na graça e no conhecimento de Deus. O medo tem sido um grande ladrão de sonhos. O que é possível fazer para prevalecer sobre ele, enquanto servos de Deus? Exercitar fé como uma certeza inabalável do agir de Deus.

Quando esses medos me assaltam, vou à presença do Senhor reconhecer, confessar a minha incredulidade e pedir perdão a Deus, pela pequenez da minha fé. Ninguém pode fazer nada por mim, a não ser o Senhor.

O que nos faz recuar diante de nossos gigantes? Certamente, a pequenez da nossa fé. Se tivermos uma fé do tamanho de um grão de mostarda poderemos falar a montes e eles serão removidos.

Por não confiarmos em Deus, nos sentimos fracos demais, pequenos demais para enfrentar os gigantescos problemas que surgem diante de nós.

Há ainda os que deixam de viver a plenitude daquilo que Deus tem para eles, porque fazem das coisas pequenas grandes gigantes.

O QUE PODEMOS APRENDER COM DAVI PARA PREVALECER SOBRE NOSSOS GIGANTES?

1. Precisamos nos posicionar diante do nosso gigante, tenha ele o tamanho que tiver (vs. 32-36):
  • O gigante filisteu chamado Golias era o maior guerreiro do exército inimigo. Sua estatura era de quase 3 m de altura, sua armadura pesava aproximadamente 70 kg, era assustador até mesmo olhar para aquela verdadeira máquina de guerra. Davi, nessa época, não passava de um adolescente. Tinha entre 17 e 20 anos, mas, na força do Senhor ele se posicionou.
  • Descubra quem ou qual é o gigante que tem lhe afrontado. Os gigantes têm nomes, o de Davi se chamava Golias, e o seu como se chama? Normalmente o nosso gigante se chama MEDO. MEDO de quê? Identifique-o. Qual o sobrenome do seu medo? São tantos os gigantes de medo que se levantam contra nós, que não conseguiríamos listá-los todos.
  • Vamos entregar os nossos medos ao Senhor sem pegá-los de volta.
  • A primeira coisa que Davi nos ensina aqui é não fugir da luta, não importa a aparência do oponente, o Senhor pelejará por nós ou através de nós. 

2. Precisamos ter ousadia para dar um salto de fé nas mãos de Deus (vs. 37,47):
  • Davi trouxe à memória o que Deus fizera por intermédio dele no passado. Do mesmo jeito que o Senhor o ajudou a matar um leão e um urso, o faria prevalecer agora.  Quantas vitórias Deus já lhe deu no passado? Experimente contar as bênçãos já recebidas. O Deus que operou no passado opera hoje.
  • Em Hebreus 11:1 é dito que a fé é uma firme convicção. Davi possuía essa firme convicção. Precisamos exercitar mais a nossa fé. 

3. Precisamos, como Davi, rejeitar as palavras derrotistas e de escárnio que são proferidas pelos inimigos (vs. 42-44):
  • Quando estamos enfrentando uma grande luta, tudo parece se levantar para nos intimidar e nos fazer retroceder. As palavras de derrota dos que se levantam contra nós, devem nos servir de alavanca para prosseguirmos e não como freios para nos paralisar e fazer estagnar.
  • Davi não fez caso das palavras de desprezo de Golias. Muitas vezes perdemos a luta porque prestamos atenção às palavras de derrota que chegam aos nossos ouvidos. É comum encontrarmos GOLIAS em nossas igrejas, em nossas famílias, no meio daqueles a quem chamamos de amigos. Cuidado também para não se tornar um Golias para os que estão ao seu redor!
  • Cuidado com o derrotismo e com as frases assassinas! Elas têm levado à derrota muitos servos de Deus.
  • Davi não se deixou impressionar ou intimidar diante daquele gigante. Ele olhou para AQUELE que é invisível e é infinitamente maior que qualquer gigante que se levante contra nós. 

4. Precisamos aprender com Davi a ter zelo pelo Senhor e por sua reputação (vs. 26b,36,46):
  • Golias, com as suas palavras insolentes, não estava afrontando apenas os exércitos de Israel, mas o próprio SENHOR DOS EXÉRCITOS.  Davi teve essa percepção.
  • Quando nos deixamos intimidar por qualquer gigante estamos difamando o Senhor que nos comprou com precioso sangue e tem cuidado de nós continuamente. 

5. Precisamos, à semelhança de Davi, rejeitar as armas e os recursos que não conhecemos e utilizar aquilo com que Deus tem nos equipado (vs. 39,40,45,49,50):
  • Davi rejeita a armadura de Saul e diz: “Não posso andar com isto, pois nunca usei. E Davi tira aquilo de sobre si”.
  • Ele escolheu como arma uma funda (tipo de estilingue) e cinco pedras lisas do ribeiro. Há os que dizem que as cinco pedras simbolizam cinco dos atributos de Deus: MARAVILHOSO, CONSELHEIRO, DEUS FORTE, PAI DA ETERNIDADE, PRÍNCIPE DA PAZ. Uma única pedra foi suficiente pra derrubar aquele gigante. Davi se posicionou e o Deus MARAVILHOSO entrou em ação. Ele é Aquele que faz e opera MARAVILHAS. Davi foi contra o gigante em o nome do Senhor dos Exércitos e isto fez toda a diferença! 

6. Precisamos aprender com Davi a prevalecer e a colocar nossos gigantes debaixo de nossos pés (vs. 51,54):
  • A fé ousada e incondicional de Davi o levou a prevalecer sobre aquele gigante. A vitória de Davi foi espetacular. Ele derrubou o gigante, pisou sobre ele e cortou-lhe a cabeça.
  • Pise hoje no seu medo e corte-lhe a cabeça, em nome de Jesus Cristo.
  • A cabeça do mal tem que ser cortada e lançada fora, para glória do nosso Deus. 

CONCLUSÃO
O que tudo isto nos ensina?
  1. Não importa o tamanho do nosso gigante, maior é o que está em nós.
  2. Nossos gigantes precisam ser identificados e confrontados em nome do Senhor dos Exércitos, na força que Ele supre.
  3. Para prevalecer sobre eles precisamos usar as armas de Deus e não dos homens. O Senhor diz através da sua Palavra que: “As armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus para derrubar fortalezas, anulando nós sofismas” (II Coríntios 10:4).
  4. Precisamos aprender a rejeitar as palavras de desânimo e derrota que lançam contra nós e seguir em frente na força do Senhor.
  5. Precisamos ter zelo pelo Senhor e sua reputação, para não difamá-Lo com a nossa incredulidade.
  6. Precisamos tributar ao Senhor toda honra e toda glória por nossas vitórias.
  7. Quero desafiar você agora a identificar seus gigantes, dê nomes a eles e em oração vá contra eles em o nome do Senhor dos Exércitos. 

Aleluia, amém!

Sermão/Pra. Nadia Malta em 25/1/2012 - nadiamalta@hotmail.com; pra.nadiamalta@gmail.com; http://ocolodopai.blogspot.com.

Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins evangelísticos e de edificação, desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito Santo de Deus.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Carta/Pra. Nadia Malta/CARTA AO MEU NETO DAVI!

CARTA ABERTA AO MEU NETO DAVI!

Meu querido Neto Davi: Que o Senhor, o Deus Todo Poderoso, o cubra de graça e misericórdia!

Estou certa de que seguirá os passos dos seus pais e avós. Por enquanto, você ainda é muito pequenininho e não entende essas coisas de gente grande, mas um dia compreenderá e certamente lerá estas palavras sem ajuda de ninguém e as levará a sério.

Você, meu amor, mesmo antes de vir ao mundo já era muito, muito amado, como tão apropriadamente significa seu nome (O Amado). Creio que Deus tem grandes coisas para você e tem grandes planos para a sua vida. Tomei emprestado do salmista, no Salmo 89:20-29, as promessas feitas por Deus ao Davi do passado, rogando ao Senhor que as aplique a sua vida: “Encontrei o meu servo Davi; ungi-o com o meu óleo sagrado. A minha mão o susterá, e o meu braço o fará forte. Nenhum inimigo o sujeitará a tributos; nenhum injusto o oprimirá. Esmagarei diante dele os seus adversários e destruirei os seus inimigos. A minha fidelidade e o meu amor o acompanharão, e pelo meu nome aumentará o seu poder. A sua mão dominará até o mar, e a sua mão direita, até os rios. Ele me dirá: ‘Tu és o meu Pai, o meu Deus, a Rocha que me salva’. Também o nomearei meu primogênito, o mais exaltado dos reis da terra. Manterei o meu amor por ele para sempre, e a minha aliança com ele jamais se quebrará. Firmarei a sua linhagem para sempre, o seu trono durará enquanto existirem céus”.

Você é o meu primeiro neto e será a continuação de minha passagem por esta terra. Deus o abençoe, meu queridinho. Que Ele em sua soberania e sabedoria o prepare e capacite para enfrentar o mundo com todos os seus desafios. Você encheu o coração desta avó de alegria, como um grande presente do céu, assim como um dia seu pai chegou também como um grande presente de Deus em nossas vidas. Há muito que aprender e caminhar, mas sei que assim como o Senhor foi com o Davi do passado, será com você por todos os dias de sua vida.

A sua chegada, pra mim, foi como se seu pai voltasse aos meus braços como um bebê. Os filhos crescem e batem suas asas como águias que se vão, mas voltam na forma de netos, que são filhos com açúcar e sem que tenhamos a responsabilidade de cuidar e educar, tarefa esta exclusiva dos pais, mas apenas de amar e amar muito, mimando sem estragar.

Você já tem o caráter de guerreiro, vocacionado para a vitória e sairá mais que vencedor de cada batalha, saltará quantas muralhas forem necessárias, desbaratará os exércitos que surgirem e abaterá quantos gigantes tentem assombrá-lo. A mão do Senhor está sobre a sua cabeça desde o ventre de sua mãe, e estará continuamente. Ande pelo Caminho, que é Jesus Cristo, e a glória do Pai estará sobre você. Que sobre a sua vida repouse sempre: a graça salvadora, sustentadora, fortalecedora e firmadora do Senhor. Você chegou para fazer a diferença em nossas vidas e para interferir positivamente em sua geração.

Seja muito, muito bem-vindo, meu queridinho, e obrigada por me dar o título mais honroso de minha vida: AVÓ!

Que Deus o abençoe sempre!

Vovó Nadia Malta
24/1/2012

domingo, 22 de janeiro de 2012

Sermão/Pra. Nadia Malta/UM REI NO QUINTAL COM O CORAÇÃO SEGUNDO O DE DEUS!

UM REI NO QUINTAL COM O CORAÇÃO SEGUNDO O DE DEUS
Salmo 89:20-29


OBJETIVO
Mostrar aos ouvintes que mesmo a despeito de nossas fraquezas, Deus nos escolheu e nos ungiu para sermos segundo o seu coração!

IDEIA CENTRAL DO TEXTO
O Salmo 89 fala da promessa de um reino messiânico, dado a linhagem de Davi. São 52 versículos, foi escrito por Etã, o ezraíta e as suas promessas encontram aplicação plena na pessoa do Senhor Jesus Cristo, que segundo a carne, veio através da linhagem de Davi. 

Nos versículos lidos, percebemos não as palavras do salmista, mas as palavras do próprio Deus, exaltando a Davi, seu ungido e lhe fazendo promessas.

INTRODUÇÃO
O que faz com que Deus, o Todo Poderoso, Criador e Sustentador de todas as coisas, possa falar elogiosamente de um simples mortal? Por que Davi (O Amado), querido rei e salmista de Israel foi chamado de: homem segundo o coração de Deus? (Atos 13:22). Talvez o próprio Davi também se perguntasse isso. Mas, quando olhamos para a vida de Davi descrita na Palavra do Senhor, é fácil descobrir a razão desse título elogioso que encerra também tanta responsabilidade em quem o carrega.

Assim como Davi, todos os eleitos do Senhor são homens e mulheres segundo o coração de Deus, apesar das suas fraquezas, vulnerabilidades, tortuosidades, limitações e inadequações, mas alcançados eficazmente pelo favor imerecido de Deus, regenerados pelo Santo Espírito.

Quando examinamos um pouco a vida de Davi, em I Samuel 16:1, encontramos Deus enviando o profeta Samuel à casa do belemita Jessé, pai de Davi. O Senhor diz assim na parte final do versículo: “porque dentre seus filhos, me provi de um rei”. Jessé fez passar diante de Samuel sete dos seus oito filhos, mas faltava o mais moço, que estava no campo apascentando as ovelhas de seu pai. Quando chegou a vez de Davi, o Senhor disse ao profeta Samuel no v. 12“Levanta-te e unge-o, pois este é ele”. Havia um rei no quintal de Jessé e ele nem sabia. Exatamente aquele que fugia aos padrões de escolha do homem.  Deus faz assim, Ele não vê o exterior, mas o coração do homem.  O que faz com que Deus escolha alguém e diga: “é este”; “é esta” – vou ungi-lo? A resposta é: Soberania, Presciência e Graça de Deus.

Deus queria levantar um novo rei no lugar de Saul e Davi era o escolhido. Davi, apesar de não ser perfeito, muito pelo contrário, possuía características interiores que só o Senhor podia ver.

O Senhor continua procurando homens e mulheres, nos quintais da vida, que fogem aos critérios humanos de escolha, sobre os quais ele possa dizer: “é este, é esta – vou ungi-lo”.

CARACTERÍSTICAS ENCONTRADAS EM DAVI QUE O LEVOU A SER CHAMADO DE HOMEM SEGUNDO O CORAÇÃO DE DEUS:

1. Davi era um adorador:
  • Davi tinha um coração inclinado a adorar ao Senhor. O adorador reconhece os atributos de Deus. Davi creditava a Deus os seus feitos, do mais simples ao mais complexo. Tudo era atribuído a Deus e ele o glorificava por isso.
  • O Senhor continua procurando adoradores que o adorem em espírito e em verdade.
  • Veja o que ele diz no Salmo 18:2“O Senhor é a minha rocha, a minha cidadela, o meu libertador; o meu escudo, a força da minha salvação, o meu baluarte”. E ainda, no Salmo 54:4“Eis que Deus é o meu ajudador, o Senhor é quem me sustém a vida”

2. Davi era obediente a Deus:
  • Davi possuía um coração adorador e uma inclinação para a obediência.
  • O prazer dele estava na Lei do Senhor. Quando teve oportunidade de matar Saul, seu inimigo, não o fez para não ferir um preceito da Lei de Deus, que proibia tocar nos seus ungidos, mesmo que isso pudesse custar a sua própria vida. Deus o honrou e o livrou de seus inimigos. Obedecer é melhor que sacrificar. 

3. Davi era humilde:
  • A Bíblia diz que o Senhor não se agrada do soberbo, do vaidoso. Veja o que diz Davi, no Salmo 131:1“SENHOR, não é soberbo o meu coração, nem altivo o meu olhar; não ando à procura de grandes coisas, nem de coisas maravilhosas demais para mim”.
  • Hoje é tão comum encontrarmos homens e mulheres de Deus alardeando uma super espiritualidade, quando deveriam exercitar a humildade. Tudo que temos, sabemos e somos provém de Deus e é para a glória dele. 

4. Davi era um homem determinado, focado em Deus:
  • Ele não era um fracote, medroso, indeciso; quando ele dizia vou fazer isto, pode ter certeza, que era exatamente o que faria.
  • Foi assim quando matou o leão, quando matou o urso; quando matou o gigante Golias; enfrentou tudo e todos, confiado em Deus e saiu vencedor.
  • Foi assim com Abigail, viúva de Nabal; quando ele a viu, disse: “essa vai ser minha esposa” e assim foi.
  • Até mesmo pra fazer bobagens ele também tinha determinação e a Bíblia não esconde seus pecados, pelo contrário.
  • Sabe por que ele não tinha medo? Porque ele sabia em que fora habilitado por Deus. Ele sabia manejar a funda (espécie de estilingue) como ninguém. Quando foi enfrentar Golias, Saul quis que ele usasse a sua armadura, mas ele respondeu: “não posso andar com isto, pois nunca usei” e preferiu usar a funda, pois era algo que ele dominava bem.
  • Qual é o seu dom? Valorize aquilo que você tem recebido de Deus; valorize o seu dom, invista nele. Busque como Davi aperfeiçoar seu ponto forte. Há uma diferença entre fazer algo na obra de Deus porque simplesmente queremos, e fazer porque fomos habilitados por Deus para fazer. Muitos ministérios fracassam pela falta desse entendimento. Quando Deus nos escolhe, Ele nos capacita. Então, para aquilo que você sabe que foi chamado para fazer, faça-o da melhor maneira, seja um especialista.
  • Deus tem um sonho e você faz parte dele, naquilo para o qual Ele o escolheu, capacitou e comissionou. 

5. Davi era rápido para resolver problemas; era prático nas atitudes e cheio de fé:
  • Davi não ficava remoendo problemas como muitos de nós; confiava em Deus para resolvê-los.
  • Não importava o tamanho do problema, fosse do tamanho de um leão, de um urso ou de um gigante de 3 m de altura; fosse um homem ou um exército, se algo precisasse ser feito, ele o faria, rapidamente. Diga hoje: “Eu preciso resolver o meu problema, e vou ser rápido, não vou adiar mais”. Tomar atitude é melhor que tomar remédios!
  • Resolução de problemas passa por atitudes, e muitas vezes nos acovardamos diante delas; Davi não temia tomar atitudes, ele sabia que com o Senhor ele saltaria muralhas e desbarataria exércitos (Salmo 18:29)Toda situação que enfrentamos tem um tipo de ganho para nós; às vezes esse ganho é inconsciente. E por causa desse ganho não tomamos atitude para mudar aquilo que nos aflige. Qual o seu ganho na situação que o aflige? 

6. Davi era rápido para se arrepender e mudar de atitude:
  • Quantas vezes Davi pecou, errou e se equivocou? Muitas, mas era rápido em reconhecer seus pecados sempre que confrontado, se quebrantar diante de Deus e arrependido mudava de atitude (Salmo 32:1-5).
  • Não permita que o pecado arme tenda em sua vida; quando demoramos em nos livrar do pecado, dele nos tornamos escravos irremediavelmente e acabamos desmascarados por ele. Confessar pecado é desmascará-lo e tirar do diabo a legalidade para nos acusar.
  • Veja o que diz Davi no Salmo 51:1,2“Compadece-te de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade, e segundo a multidão das tuas misericórdias apaga as minhas transgressões. Lava-me completamente da minha iniqüidade e purifica-me do meu pecado”.
  • Por isso, irmãos, quando o Senhor os confrontar com algum pecado, sejam humildes, não se escondam; confessem e abandonem o pecado para que possam alcançar misericórdia. 

QUAIS AS PROMESSAS FEITAS POR DEUS A DAVI, POR SER UM HOMEM SEGUNDO O SEU CORAÇÃO?
  1. O Senhor prometeu estar com ele e o fortalecer (vs. 20,21).
  2. Prometeu que o inimigo jamais prevaleceria contra ele (vs. 22,23).
  3. Prometeu que a sua fidelidade e bondade estariam sempre com Davi (v. 24).
  4. Prometeu alargar as suas fronteiras (v. 25).
  5. Prometeu que ele poderia chamá-lo de Pai (vs. 26,27).
  6. Prometeu que sua graça jamais se apartaria dele (v. 28).
  7. O Senhor estabeleceu com Davi a Aliança de um Reino Messiânico, e da sua linhagem suscitou o Redentor: Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador (v. 29). 

CONCLUSÃO
Que características apresentam aqueles que têm o coração segundo o de Deus?
  1. São adoradores, priorizam Deus.
  2. São inclinados a obedecer ao Senhor.
  3. Têm coração humilde e quebrantado diante de Deus.
  4. Possuem determinação e são focados em Deus, sabem em quem creem.
  5. Resolvem seus problemas confiados não em si mesmos, mas em Deus.
  6. Possuem facilidade de reconhecer pecados, confessá-los e abandoná-los. 

Aleluia, amém!

Sermão/Pra. Nadia Malta em 22/1/2012 - nadiamalta@hotmail.com; pra.nadiamalta@gmail.com; http://ocolodopai.blogspot.com.

Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins evangelísticos e de edificação, desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito Santo de Deus.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Sermão/Pra. Nadia Malta/A HORA É DE PREPARAÇÃO!

A HORA É DE PREPARAÇÃO!
Romanos 13:11-14
“E digo isto a vós outros que conheceis o tempo: já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos. Vai alta a noite, e vem chegando o dia. Deixemos, pois, as obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz. Andemos dignamente, como em pleno dia, não em orgias e bebedices, não em impudicícias e dissoluções, não em contendas e ciúmes; mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências”.


OBJETIVO
Levar a igreja a refletir na necessidade de preparação para a segunda vinda do Senhor Jesus Cristo.

IDEIA CENTRAL DO TEXTO
A Epístola do apóstolo Paulo aos Romanos é chamada muito apropriadamente de Evangelho segundo Paulo. Tem sido ao longo dos séculos a carta das grandes conversões. E não é sem razão que tem impactado gerações.

O apóstolo ao mesmo tempo em que é profundamente doutrinário, é também extremamente prático em suas colocações.

O capítulo 13 é recheado de advertências e ordenanças com relação à vida cotidiana dos cristãos. Ele ressalta as atitudes muito mais que as simples palavras. Ele encerra o capítulo trazendo uma viva direção para os crentes em Jesus de todas as épocas, aqueles que “conhecem o tempo” e sabem que a vinda de Cristo está agora ainda mais próxima. É tempo de preparação!

INTRODUÇÃO
O discurso religioso tem caído em descrédito, especialmente em nossa época, por causa dos que pregam e não vivem, pregam e não agem.

Mais que em qualquer outro tempo se faz necessário viver o evangelho, chamar o Cristo para o nosso caminhar diário. Falar, só se imprescindível, mas testemunhar sempre, mostrando as evidências de uma vida regenerada, transformada com atitudes que falam por si. Precisamos associar a oração, a fé e a ação. Deus não fará o que o homem foi habilitado por Ele para fazer.

O APÓSTOLO PAULO ORDENA ALGUMAS ATITUDES PRÁTICAS PARA AQUELES QUE CONHECEM O TEMPO E QUEREM ESPERAR PELO SENHOR COM UMA VIDA DE TESTEMUNHO:

1. Despertar do sono (v. 11):
  • Jesus está às portas e não podemos adormecer como as virgens néscias mencionadas na parábola pelo Senhor, que acabaram perdendo a hora da chegada do Noivo.
  • Que sono é esse que o Senhor menciona através do apóstolo Paulo? Certamente é o sono da apatia e da mornidão espiritual que tem levado muitos a arrefecer na fé e no testemunho, deixando-se envolver pelos apelos do mundo.
  • A oração vigilante é uma atitude da qual o discípulo não pode se apartar. 

2. Deixar as obras das trevas e se Revestir das armas da luz (v. 12):
  • As epístolas em geral, especialmente as Paulinas, têm falado incansavelmente da necessidade de nos desembaraçarmos das velhas atitudes e assumirmos a nova identidade de pessoas regeneradas, recriadas pelo Senhor. Falta uma transformação pela renovação da mente. Como fazemos isto? Por meio da Palavra viva e eficaz do Senhor. Transformar cada ordenança em alvo a ser alcançado é o grande desafio do discípulo de Cristo.
  • Falar de Jesus é facílimo, estampar textos bíblicos nas roupas e paredes é ainda mais fácil, no entanto, ter atitudes que proclamem o Cristo tem ficado cada vez mais raro. Por que será? Que possamos parar para refletir! 

3. Andar dignamente como em pleno dia (v. 13):
  • O texto aqui fica mais específico e enfático (note que o apóstolo está falando para crentes):
  • Andar como em pleno dia, de forma clara e transparente, sem ter nada a esconder. Não andar em orgias e bebedices. Não andar em impudicícias e dissoluções. Não andar em contendas e ciúmes.
  • O Senhor requer de nós uma vida de santidade, no sentido de separação do pecado, não de “santarronice” exterior, apenas para impressionar os tolos. Estamos no mundo, mas não somos dele, por isso não podemos ser coniventes com as suas práticas malignas. No entanto, devemos ter sensibilidade para agir e nos posicionar quando necessário. Quando devemos nos envolver com o mundo? Quando nos permitimos ser canais de Deus para alcançar quantos vivem distantes dele. 

4. Revestir-se do Senhor Jesus Cristo (v. 14a):
  • O segredo da santidade do discípulo de Cristo é se revestir dele. Como fazemos isso? A resposta está em Colossenses 3:12-16“Portanto, como povo escolhido de Deus, santo e amado, revistam-se de profunda compaixão, bondade, humildade, mansidão e paciência. Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor lhes perdoou. Acima de tudo, porém, revistam-se do amor, que é o elo perfeito. Que a paz de Cristo seja o juiz em seus corações, visto que vocês foram chamados a viver em paz, como membros de um só corpo. E sejam agradecidos. Habite ricamente em vocês a palavra de Cristo; ensinem e aconselhem-se uns aos outros com toda a sabedoria, e cantem salmos, hinos e cânticos espirituais com gratidão a Deus em seus corações” (NVI).
  • Aqui também vale salientar a necessidade de prudência e discernimento para perceber as artimanhas do maligno através daqueles que não querem o Cristo, mas apenas trazer embaraço e peso para aqueles que estão fazendo a obra de Deus. O Senhor nos ordena a sermos simples como as pombas e prudentes como as serpentes.

5. Nada dispor para a carne no tocante aos seus desejos (v. 14b):
  • A carne é sem dúvida o pior dos inimigos do homem. Juntamente com as ofertas do mundo e os estímulos do adversário, ela se coloca como um grande desafio a ser vencido pelos santos de Deus. Paulo ordena aqui a não nos deixarmos dominar pelos apelos da nossa carne.
  • A carne não se converte, precisa ser domada, subjugada no tocante às suas inclinações. Qual a inclinação da sua carne? Por quem ela clama dia e noite? Qual o anseio furioso, do qual você não consegue resistir ou domar? Identifique e mate a carne de fome nessa área específica, jejue dessa prática até a completa libertação. 

CONCLUSÃO
O que precisamos aprender como discípulos de Jesus?
  1. Precisamos despertar e nos preparar, pois o Senhor está às portas.
  2. Precisamos ter atitudes que proclamem o Cristo e falem mais alto que as nossas palavras.
  3. Precisamos andar em pleno dia de forma transparente e nos dispor a sermos canais para alcançar quantos vivem distantes de Deus.
  4. Precisamos ter Jesus como paradigma, nos revestir dele, seguir seus passos e pelo Espírito agir como Ele agiu.
  5. Precisamos jejuar em cada área de nossa carne que nos tem escravizado. Cada um conhece as suas fraquezas. Submetamo-nos ao Senhor. 

Aleluia, Amém!

Sermão/Pra. Nadia Malta em 18/1/2012 - nadiamalta@hotmail.com; pra.nadiamalta@gmail.com; http://ocolodopai.blogspot.com.

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quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Sermão/Pra. Nadia Malta/RELACIONANDO-SE INTIMAMENTE COM DEUS!

RELACIONANDO-SE INTIMAMENTE COM DEUS!
Salmo 37:3-7
“Confie no Senhor e faça o bem; assim você habitará na terra e desfrutará segurança. Deleite-se no Senhor, e ele atenderá aos desejos do seu coração. Entregue o seu caminho ao Senhor; confie nele, e ele agirá: Ele deixará claro como a alvorada que você é justo, e como o sol do meio-dia que você é inocente. Descanse no Senhor e aguarde por ele com paciência; não se aborreça com o sucesso dos outros, nem com aqueles que maquinam o mal.”

OBJETIVO
Levar o povo de Deus a experimentá-lo em um relacionamento íntimo com ele.

IDEIA CENTRAL DO TEXTO
Os salmos 37 e 73 falam do contraste entre o justo e o perverso. Enquanto o perverso aparentemente não passa por grandes sofrimentos, o justo parece ser assolado sempre.

Quando nos aprofundamos nas reflexões do salmista percebemos que as coisas não são bem assim e que a felicidade aparente do perverso é também temporária. E Jesus disse que passaríamos por aflições, mas precisamos ter bom ânimo porque Ele venceu o mundo e nos habilitou para vencer.

Fizemos um pequeno recorte deste salmo para refletir sobre a necessidade de aprendermos a nos relacionar intimamente com o Senhor em todo o tempo, especialmente em meio às dificuldades pelas quais passamos. O texto lido apresenta ordenanças da parte de Deus que são na verdade premissas para as promessas que as seguem.

INTRODUÇÃO
Quanto mais ouço as pessoas, mais tenho a certeza de que poucas são as que experimentam um relacionamento íntimo com o Senhor. O que me leva a essa triste conclusão? A forma como agem e reagem às dificuldades.

Um relacionamento se constrói através da convivência e da intimidade. Quanto mais convivemos com uma pessoa, mas íntimos nos tornamos dela, chega-se ao ponto de gestos serem traduzidos sem que palavras sejam necessárias. Espiritualmente é do mesmo modo. Contudo, percebemos uma tendência hoje para o isolamento, ninguém tem tempo pra ninguém, as pessoas estão cada vez mais inclinadas a morar sozinhas e multidões de ilhas humanas vão surgindo a cada dia.

Jesus não propõe uma religião ritualisticamente mecânica nos moldes passados, mas uma religação do homem com Deus através da intimidade relacional. Isto precisa ser construído, do contrário murcharemos espiritualmente.

O TEXTO LIDO APONTA AÇÕES IMPERATIVAS DA PARTE DE DEUS QUE SÃO NA VERDADE PREMISSAS PARA AS PROMESSAS QUE ELE TEM PARA NÓS:

1. Confia no Senhor e faze o bem (v. 3):
  • Confiar pressupõe conhecer, e o Senhor ordena aqui que confiemos nele e sejamos um canal da sua graça sobre a terra.
  • O que semearmos voltará para nós. Seja qual for a natureza da semente utilizada, colheremos do seu fruto. Para sermos canais de Deus é necessário nos alimentarmos da sua palavra, só assim habitaremos na terra e desfrutaremos de segurança. Essa segurança não é circunstancial, mas a confiança que estamos nas mãos de Deus. Ele está no controle de absolutamente tudo. O bem maior que podemos fazer aos outros é falar do amor de Deus, alcançar vidas para Jesus, sem perder de vista os atos concretos de amor que precisamos manifestar aos outros à nossa volta. 

2. Agrada-te do Senhor (v. 4):
  • Agradar aqui tem o sentido de deleitar-se, de desfrutar do Senhor, experimentar Deus em nosso dia a dia.
  • Colocar Deus em nosso cotidiano é um grande desafio para os que dizem professá-lo. Temos a impressão que muitos acham que o Senhor está apenas dentro das quatro paredes dos templos.
  • Precisamos aprender a inserir Deus no caminho que percorremos, no ônibus que apanhamos, na feira que fazemos, em nossa ida ao médico, em nossas conversas triviais, na hora das refeições, em nossos ambientes de trabalho e até em nossos relacionamentos humanos mais conflituosos. Ele quer participar até de nossas encrencas particulares e nos ajudar a desencrencá-las. Tudo em nossa vida diz respeito a Ele. Só precisamos convidá-lo a participar conosco.
  • Quando desfrutamos dele assim, Ele satisfará os desejos dos nossos corações. Esta é uma forma de galardoar os que o buscam em verdade. 

3. Entrega o caminho ao Senhor confiando nele (v. 5):
  • Além de experimentar o Senhor em nosso dia a dia, é necessário aprender a entregar a Ele todas as coisas com as quais não sabemos lidar. Todas as nossas impossibilidades.
  • O Senhor tem sempre uma saída impensável ou impossível. Na verdade, o impossível é apenas uma de suas especialidades. Nunca sabemos como Ele agirá. Mas, quando confiamos nele de verdade, sabemos que mais cedo ou mais tarde, Ele de fato agirá. “Ele não se atrasa, ele capricha!”
  • Diante de uma peleja, “Ele deixará claro como a alvorada que você é justo, e como o sol do meio-dia que você é inocente”

4. Descansa no Senhor e espera nele (v. 7):
  • Descansar. Que palavra linda! Estamos todos ávidos por folga.
  • Jesus é o DESCANSO de Deus. Descanso para nós não é um lugar, mas uma pessoa, e precisamos aprender a nos refugiar nele.
  • Aprendemos que o Senhor também é a ESPERANÇA de Israel, portanto, além de descansar nele, também podemos esperar nele. Sempre! 

CONCLUSÃO
O que o salmista nos ensina?
  1. Precisamos aprender a nos relacionarmos intimamente com o Senhor.
  2. Se quisermos desfrutar das promessas de Deus, precisamos atentar para as suas ordenanças.
  3. O Senhor nos ordena a: Confiar nele e fazer o bem, Desfrutá-lo em nosso dia a dia, Entregar o nosso caminho a Ele com confiança e finalmente Experimentá-lo como nosso Descanso e a nossa Esperança viva. 

Aleluia, amém!

Sermão/Pra. Nadia Malta em 12/1/2012 - nadiamalta@hotmail.com; pra.nadiamalta@gmail.com; http://ocolodopai.blogspot.com.

Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins evangelísticos e de edificação, desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito Santo de Deus.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Sermão/Pra. Nadia Malta/A QUEM ESTAMOS SERVINDO EFETIVAMENTE?

A QUEM ESTAMOS SERVINDO EFETIVAMENTE?
Josué 24:14-16
“Agora temam o Senhor e sirvam-no com integridade e fidelidade. Joguem fora os deuses que os seus antepassados adoraram além do Eufrates e no Egito, e sirvam ao Senhor. Se, porém, não lhes agrada servir ao Senhor, escolham hoje a quem irão servir, se aos deuses que os seus antepassados serviram além do Eufrates, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra vocês estão vivendo. Mas, eu e a minha família serviremos ao Senhor”. Então o povo respondeu: “Longe de nós abandonar o Senhor para servir outros deuses!”


OBJETIVO
Levar o povo de Deus a renovar a sua aliança com Ele!

IDEIA CENTRAL DO TEXTO
O capítulo 24 do livro de Josué traz as suas palavras de despedida ao povo de Israel. No contexto dessas palavras encontramos o texto lido, que é uma renovação da aliança do povo com o Deus Todo Poderoso.

O povo agora estava de posse da vitória. Acabara de entrar na Terra prometida e tudo o quanto Deus dissera, se cumpriu. Atentemos para as palavras do versículo 13 deste mesmo capítulo: “Dei-vos a terra que não trabalhastes e cidades que não edificastes, e habitais nelas; comeis das vinhas e dos olivais que não plantastes”.

Uma aliança é feita entre duas partes. Deus havia cumprido a parte dele, mas Israel aqui e acolá falhara em cumprir a sua, voltando-se para as práticas idólatras, aprendidas no Egito.

INTRODUÇÃO
O Senhor a quem servimos é o Deus de pactos, de alianças e reclama para si o povo que escolheu para louvor de sua glória. Ele não é Deus de rituais, mas de relacionamentos.

O problema da infidelidade do povo de Deus não é novo. Mesmo em nossos dias, conseguimos enxergar essa prática maligna. Como diz o Senhor em Jeremias 2:13“Dois males cometeu o meu povo: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm as águas”. Percebemos um lamento de Deus, nas palavras do seu profeta. A tendência de abandonar o Senhor é antiga, sobretudo em um tempo em que o espírito de engano está muito mais sofisticado que naqueles dias, tentando seduzir se possível, os eleitos do Senhor de todo jeito.

As nossas infidelidades têm ferido a santidade de Deus, santidade é o único atributo que é ratificado três vezes: “Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos, a terra inteira está cheia da sua glória” (Isaías 6:3) e esta tríplice declaração é para que o povo não esqueça que serve a um Deus que é SANTO. Contudo, parece que há um “Alzheimer espiritual” que nos tem feito perder de vista a santidade do Senhor. Deus é santo e quer que sejamos santos também!

É tempo de renovar a nossa aliança com o Senhor, de passar a limpo o nosso relacionamento com ele temendo e tremendo ante a sua santidade.

Deus requer fidelidade, nos versículos 14-16 deste contexto, encontramos a palavra servir sete vezes. O que será que o Senhor quer nos dizer com isto?

A NOSSA RESPONSABILIDADE COMO POVO ESCOLHIDO IMPLICA EM TRÊS ATITUDES DAS QUAIS NÃO PODEMOS FUGIR:

1. Temer (reverenciar) ao Senhor (v. 14a):
  • Temer ao Senhor não significa sentir medo de Deus, mas uma profundíssima consciência de sua presença santa aonde quer que estejamos. Ele deseja que honremos e respeitemos a sua presença.
  • Muitos se comportam como se Deus estivesse apenas dentro das quatro paredes da igreja visível; ali, oram, cantam, usam cacoetes e jargões pentecostais e vão seguindo entre aleluias e prevaricações. Até quando?
  • O salmista diz no Salmo 139:7,8“Para onde me ausentarei do teu espírito? Para onde fugirei da tua face? Se subo aos céus, lá estás; se faço a minha cama no mais profundo abismo. Lá estás também”.
  • O pastor e a liderança da igreja não são “fiscais da fazenda celestial” nem estão vendo quando você fecha aquele negócio escuso, mas Deus está; não estão vendo quando você entra no bar e enche a cara, afinal de contas ninguém tá vendo mesmo, mas Deus está; não estão vendo quando você compra aquele livro ou revista com uma doutrina espúria, absolutamente contrária à Palavra do Senhor e se deleita naquela leitura buscando explicação para as suas dificuldades, ao invés de buscar refúgio nele, mas Deus está; não estão vendo quando você tem aquele encontro furtivo com aquela pessoa de quem você diz estar apaixonado, enquanto a pessoa com a qual você tem uma aliança está em casa ou trabalhando, mas Deus está vendo; não estão vendo quando você desonra, humilha e defrauda seus pais idosos, mas Deus está. Não estão vendo quando você jovem crente usa as redes sociais para publicar fotos sensuais cheias de caras e bocas, mas Deus está; não estão vendo quando você entra no cinema ou leva para assistir em casa aquele filme que é frontalmente contra a Palavra de Deus, mas Deus está e tantas outras coisas, as quais o apóstolo Paulo diz que “o só referir é vergonha”. Por isso, tantas portas de legalidade têm sido abertas, e depois você diz que não sabe o porquê está passando por este vale tão árido! Tema ao Senhor meu irmão, em nome de Jesus!
  • Quando as nossas práticas se tornam contrárias ao que apregoamos é sinal que perdemos o temor de Deus. “O Temor do Senhor é o princípio da sabedoria”

2. Jogar fora os ídolos e Servir ao Senhor somente (vs. 14b e 15a):
  • Há um só Deus, que se manifesta em três pessoas distintas e inseparáveis: Pai, Filho e Espírito Santo. Quaisquer outros são falsos.
  • O povo de Israel durante o tempo do cativeiro havia se paganizado, aderido aos hábitos seculares e religiosos dos egípcios, especialmente à prática maligna de recorrer a falsos deuses na forma de animais sempre que experimentavam dificuldades. Com o Israel espiritual de Deus não é diferente. Quantos ídolos têm sido entronizados no coração do povo de Deus?
  • No Reino de Deus não há servos temporários, o contrato dura por toda a eternidade; a decisão de servi-lo não é uma brincadeira emocional; é algo para toda a vida presente e futura. Ai daqueles que brincam de servir!
  • Josué afirma que essa decisão deve ser feita com integridade e fidelidade; Deus não aceita corações divididos; a rendição precisa ser plena e total.
  • Muitos querem servir ao Senhor e ao dinheiro ou querem um Deus self–service, que atenda seus desejos egoístas e carnais; quando não são atendidos, agem como crianças mimadas, batem o pé e dizem: “Não quero mais saber desse Deus” ou “não vou mais aquela igreja”. Meninice espiritual! Acorda, igreja!
  • Alguns ainda tentam espiritualizar seus desejos carnais, sua cobiça, com uma maquiagem de fidelidade, dizendo: “Ah, eu quero que Deus me abençoe, com muito dinheiro para eu poder contribuir para a sua obra”. E para isso cai nas mais absurdas ministrações sobre prosperidade, mas Deus conhece tanto as verdadeiras intenções daquele coração que fecha a porta, dando somente o necessário.
  • A quem estamos servindo, afinal? A quem achamos que estamos enganando? A Deus? Certamente que não! 

3. Escolher e Priorizar o Senhor (v. 15b):
  • Josué fez a escolha certa: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor”. Nós também precisamos fazer.
  • Será que nós podemos bradar como Josué, ainda que pela fé: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor”?
  • Ninguém é obrigado a servir a Deus, a entregar-se a Ele; mas se fez essa escolha, ela deve ser com integridade, de forma plena, “porque, de Deus não se zomba”.
  • Escolher a Deus significa dar a ele a primazia em todas as coisas; dar-lhe o primeiro lugar em nossa vida.
  • Essa decisão deve ser consciente e permanente para se tornar restauradora.
  • O povo então, tocado pelas palavras ungidas de Josué, declarou: “Longe de nós, o abandonarmos o Senhor”

CONCLUSÃO
O que o Senhor está requerendo de nós hoje?
  1. Precisamos restaurar o temor do Senhor em nosso coração, que é o princípio da sabedoria. Pense nisso sempre que tiver que sair e entrar; ir e vir; deitar e levantar; comprar e vender; trabalhar e se divertir – lembre-se: não há um só lugar em que possamos nos esconder de Deus.
  2. Afinal, a quem estamos servindo efetivamente? Será que verdadeiramente estamos servindo ao Senhor com integridade e fidelidade de coração? Fica a reflexão!
  3. Faça como Josué, decida-se hoje, ratifique a sua aliança com o Deus Todo Poderoso e diga: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor”

Aleluia, Amém!

Sermão/Pra. Nadia Malta em 11/1/2012 - nadiamalta@hotmail.com; pra.nadiamalta@gmail.com; http://ocolodopai.blogspot.com.

Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins evangelísticos e de edificação, desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito Santo de Deus.

domingo, 8 de janeiro de 2012

Sermão/Pra. Nadia Malta/DECIDA HOJE MUDAR DE ROTA!

DECIDA HOJE MUDAR DE ROTA!
Ezequiel 18:30-32


OBJETIVO
Levar a igreja a se conscientizar da necessidade de mudar de rota.

IDEIA CENTRAL DO TEXTO
O texto lido faz parte do contexto do capítulo 18 do livro profético de Ezequiel e fala da responsabilidade pessoal em relação ao pecado. Se lermos todo o contexto veremos que ele coloca uma pá de cal sobre a questão complicada da maldição hereditária defendida por alguns. Logo no início do capítulo encontramos o Senhor falando pela boca do profeta dizendo o seguinte nos vs. 2-4“Que tendes vós, vós que, acerca da terra de Israel, proferis este provérbio: Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos é que se embotaram? Tão certo como eu vivo, diz o SENHOR DEUS, jamais direis este provérbio em Israel. Eis que todas as almas são minhas; como a alma do pai, também a alma do filho é minha; a alma que pecar, essa morrerá”. Deus não tem netos, só filhos!

Assim como a salvação é pessoal e intransferível, o pecado também. Cada um responderá por suas ações e inclinações. Os filhos ceifam a sua própria semeadura, não a semeadura dos pais, ou seja, os filhos ceifam as punições dos pais se andarem em seus maus caminhos. Tem algo que não podemos perder de vista em nenhum momento da nossa caminhada, para a nossa própria saúde espiritual e emocional: A OBEDIÊNCIA ESTÁ PARA A BÊNÇÃO, ASSIM COMO A DESOBEDIÊNCIA ESTÁ PARA A MALDIÇÃO. As ações não salvam, mas testificam da salvação, de um viver transformado.

INTRODUÇÃO
Em tempos de politicamente correto e de relativismos, a mensagem pregada hoje parece influenciada por essa tendência.

O que foi feito da ousadia dos pregadores do passado? Pecado tem que ser chamado pelo nome, não podemos minimizá-lo usando termos como deslize, tropeço, falha ou coisa semelhante. “O pecado é muito mais do que uma atitude ou uma série de atitudes; é a constituição do próprio homem” (Arthur W. Pink). Na verdade, não somos pecadores porque pecamos, pecamos porque somos pecadores. Pecar é errar o alvo estabelecido por Deus e Ele vai pedir contas, sim. O alvo de Deus é a obediência, o fim da Lei é Cristo para todo aquele que crê.

Por isso é necessário que com ousadia proclamemos em tempo e fora de tempo que o inferno é real, que usar dois pesos e duas medidas não é de Deus e que o único Caminho que nos leva a Deus é Cristo. Jesus é o único mediador da Nova Aliança, é o Verbo de Deus, é o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores.

Quem ainda não foi alcançado pela misericórdia de Deus precisa fazer isso hoje e quem já foi precisa andar em novidade de vida, abandonar as velhas inclinações.

O TEXTO LIDO APONTA QUATRO ORDENANÇAS PARA AQUELES QUE JÁ FORAM ALCANÇADOS VERDADEIRAMENTE POR DEUS E DESEJAM ANDAR EM NOVIDADE DE VIDA:

1. Convertei-vos e desviai-vos das vossas transgressões (v. 30b):
  • Cada um de nós conhece as próprias áreas interiores que precisam ser libertas. O texto ordena: “Convertei-vos e desviai-vos de todas as vossas transgressões; e a iniquidade não vos servirá de tropeço”. Aqui o profeta manda que nos desviemos daquilo que nos aprisiona, enfraquece e serve de tropeço. Não adianta brincar com fogo e tentar a Deus. A ordem aqui é fugir de tudo que o mundo insiste em nos oferecer, que o diabo nos estimula a fazer e a nossa carne clama.
  • Conversão é mudança de rota, para vencer um pecado ou inclinação maligna precisamos, depois de regenerados pelo Espírito de Deus, matar a carne de fome. Jejuar especificamente. O apóstolo Paulo diz: “Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e nada disponhais para a carne no tocante as suas concupiscências” (Romanos 13:14). 

2. Lançai de vós todas as vossas transgressões (v. 31a):
  • Aqui somos advertidos a rejeitar de todo coração e de não voltar às velhas práticas, vigiar para não cometer os mesmos pecados.
  • Graça de Deus não é licença para pecar. A liberdade dos filhos de Deus está em fazer a vontade de Deus, assim como a liberdade do pecador antes de ser regenerado, está na esfera do pecado em suas várias modalidades. O pecado na vida do servo deve ser um acidente de percurso não uma prática contínua e deliberada. Quem tem o Espírito se constrange diante de uma inclinação ou de um pecado consumado e se arrepende. Paulo diz: “Não sobreveio a vocês tentação que não fosse comum aos homens. E Deus é fiel; ele não permitirá que vocês sejam tentados além do que podem suportar. Mas, quando forem tentados, ele lhes providenciará um escape, para que o possam suportar” (NVI – I Coríntios 10:13). 

3. Criai (alimentai, cuidai) em vós um coração novo e espírito novo (v. 31b):
  • Criar aqui tem o sentido de cuidar, alimentar, não de gerar, porque Deus é quem gera e regenera. Depois de regenerados pelo Espírito Santo de Deus, somos capacitados a mudar a rota. Somos ordenados a uma transformação pela renovação da nossa mente e isso só é possível pela palavra de Deus.
  • Não podemos olhar para trás, precisamos aproveitar a nova oportunidade que o Senhor nos concede.
  • O Senhor ordena aqui uma mudança dos padrões de pensamentos, tudo tem que se fazer novo para nós. O caminho da santificação é árduo e não há atalhos para Ele. O que tem ocupado efetivamente a nossa mente, os nossos pensamentos? 

4. Convertei-vos e vivei (v. 32b):
  • Conversão também leva à verdadeira Vida que é o próprio Cristo. E Ele mesmo diz: “Eu Sou o caminho, e a Verdade, e a Vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14:6).
  • É desejo de Deus, sim, que vivamos em plenitude e experimentemos a abundância preparada por Ele para nós. Jesus é o Bom Pastor que deu a sua vida pelas ovelhas, diferentemente do ladrão que veio somente para roubar, matar e destruir. Ele veio para que tenhamos vida e vida em abundância (João 10:10). Que possamos nos apropriar daquilo que já nos foi concedido.
  • O Dr. Shedd diz que este “é o convite amoroso de Deus, que na obra de Cristo se repete com fervor redobrado da parte de Deus, o preço já foi pago. Do Senhor vem também a fé que habilita o homem a ser salvo pela graça divina de Cristo, o mais Ele fará até o dia final”.
  • Jesus, em Mateus 11:28-30, faz o grande convite da graça a todos que tiverem ouvidos para ouvir: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve”.
  • A condição do homem sem Deus é legal e espiritualmente morto em seus delitos e pecados. Só através de Cristo Jesus somos vivificados e habilitados para fazer a vontade de Deus. 

CONCLUSÃO
O que o texto nos ordena a fazer:
  1. Que nos arrependamos e nos desviemos do mal.
  2. Que não voltemos às velhas práticas do passado.
  3. Que busquemos viver em novidade de vida de acordo com o coração novo e o espírito novo que recebemos.
  4. Que nos arrependamos e vivamos em plenitude. 

Aleluia, amém!

Sermão/Pra. Nadia Malta em 8/1/2012 - nadiamalta@hotmail.com; pra.nadiamalta@gmail.com; http://ocolodopai.blogspot.com.

Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins evangelísticos e de edificação, desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito Santo de Deus.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Sermão/Pra. Nadia Malta/A OBRA DA SALVAÇÃO É COMPLETA!

A OBRA DA SALVAÇÃO É COMPLETA!
Jeremias 52:31-34


OBJETIVO
Levar a igreja a buscar discernimento para compreender o plano de salvação preparado pelo Senhor desde tempos eternos.

IDEIA CENTRAL DO TEXTO
O texto lido encerra o livro profético de Jeremias com uma nota visível da graça de Deus.  Trata da restauração do rei Joaquim de Judá, sua libertação do cativeiro e o seu restabelecimento em honra.

O rei Evil-Merodaque foi o sucessor de Nabucodonosor e em seu curto reinado de dois anos, foi o instrumento usado por Deus para essa restauração. Ele não está na lista daqueles que são chamados de tipos de Cristo, embora possamos enxergar aqui em sua ação graciosa para com o rei Joaquim algo que tipifica o que Cristo fez aos seus escolhidos.

INTRODUÇÃO
Uma das tarefas mais difíceis como pregadores do Evangelho é fazer com que os ouvintes compreendam o propósito de Deus para suas vidas. Na verdade, essa tarefa é mesmo impossível, visto que só o Espírito de Deus pode comunicar com eficácia essa verdade. Uma das coisas que mais chama a atenção na Santa Palavra de Deus é a sua preocupação em sinalizar quanto ao seu propósito de salvar o homem. O Senhor faz isso de Gênesis a Apocalipse.

É comum ouvirmos irmãozinhos dizerem: “Deus tem um plano para sua vida!”. No entanto, esta afirmação tem sido banalizada e quem a ouve acaba achando que ela nada mais é que jargão de crente. Afinal, todo crente diz isso!

Ainda assim, mesmo correndo o risco de acharem que estou falando um “crentês arcaico e que estou usando um velho e surrado clichê, gostaria de fazer essa já tão usada afirmação: “Deus tem um plano glorioso para cada um dos seus escolhidos!”. E nesse plano inclui: libertação do império das trevas, perdão de pecados, regeneração do velho espírito morto, restauração da comunhão com Deus, livramento da morte eterna, vida nova e abundante, nova oportunidade de recomeçar. A isto chamamos de salvação, essa obra é completa e abrangente. Tudo se faz novo! Tudo isso nos é concedido pela graça mediante a fé, não por obras para que ninguém se glorie.

O TEXTO LIDO NOS APONTA ALGUMAS AÇÕES DA GRAÇA DE DEUS EM RELAÇÃO AOS ESCOLHIDOS, QUE NOS LEVAM A COMPREENDER A ABRANGENCIA DA OBRA SALVÍFICA:

1. Libertação do Cárcere (v. 31): No ano trinta e sete do exílio do rei Joaquim de Judá, no ano em que Evil-Merodaque tornou-se rei de Babilônia, ele libertou o rei Joaquim de Judá da prisão no dia vinte e cinco do décimo segundo mês”.
  • Joaquim foi libertado do cativeiro, Deus lembrou-se do seu escolhido. Ele continua lembrando-se dos seus escolhidos que ainda estão aprisionados e a libertação virá para todos. O apóstolo Paulo falando aos colossenses nos diz que fomos transportados do reino das trevas e levados para o reino do Filho do amor de Deus, Jesus.
  • O escrito da dívida que era contra nós foi rasgado, estamos livres da condenação eterna. Jesus, nosso Cordeiro pascal, foi imolado para que nós tivéssemos vida e vida em abundância. 

2. Intimidade e Honraria (v. 32): Ele falou bondosamente com ele e deu-lhe um assento de honra mais elevado do que os dos outros reis que estavam com ele na Babilônia”.
  • O Senhor nos honra e prepara uma mesa para nós na presença dos nossos adversários, faz o nosso cálice transbordar.
  • Passamos a gozar da intimidade com o Senhor. Nós que estávamos separados dele por nossas obras malignas agora desfrutamos de sua presença gloriosa. E o mais encantador na obra da salvação é que toda iniciativa é de Deus, não do homem. 

3. Comunhão e Nova Roupagem (v. 33): Desse modo Joaquim tirou as roupas da prisão e pelo resto da vida comeu à mesa do rei”.
  • Além da comunhão com o Senhor, recebemos uma nova roupagem, estamos cobertos pelo sangue de Jesus derramado em favor de nós na cruz do Calvário. Estamos cobertos pela justificação em Cristo Jesus.
  • Participamos da mesa com o Senhor, nos alimentamos nele e de sua Santa Palavra. Comemos a sua carne e bebemos o seu sangue. Somos fortalecidos, firmados e fundamentados em Cristo, a nossa Rocha eterna. 

4. Suprimento Perene (v. 34): Dia após dia o rei da Babilônia deu a Joaquim uma pensão diária enquanto ele viveu, até o dia de sua morte”.
  • O Senhor providencia para nós provisão espiritual, emocional e física. O Senhor diz através do profeta Joel: "Vou compensá-los pelos anos de colheitas que os gafanhotos destruíram: o gafanhoto peregrino, o gafanhoto devastador, o gafanhoto devorador e o gafanhoto cortador, o meu grande exército que enviei contra vocês. Vocês comerão até ficarem satisfeitos, e louvarão o nome do Senhor, o seu Deus, que fez maravilhas em favor de vocês; nunca mais o meu povo será humilhado. Então vocês saberão que eu estou no meio de Israel. Eu sou o Senhor, o seu Deus, e não há nenhum outro; nunca mais o meu povo será humilhado.” (Joel 2:25-27)
  • Há uma provisão e uma prosperidade preparada para os escolhidos de Deus. Esta é a verdadeira e real prosperidade, que é espiritual e repercute emocionalmente e até física e materialmente, se o nome do Senhor tiver que ser glorificado através dos bens que ele possa colocar em nossas mãos, sobretudo, aqueles recursos para que o evangelho chegue aos confins da terra. 

CONCLUSÃO
O que o texto nos ensina?
  1. Precisamos nos alegrar, porque já fomos libertos do império das trevas. O jugo que havia sobre nós foi quebrado. Estamos livres!
  2. Podemos adentrar o Santo dos Santos porque o véu foi rasgado, o acesso à presença do Pai está liberado, hoje nos relacionamos direta e intimamente com ele. Fomos restabelecidos em honra.
  3. Podemos comer na mesa do Rei e ele continua chamando seus escolhidos dos quatro cantos para virem à Grande Ceia do Cordeiro. Já recebemos uma nova roupagem, a roupa do cativeiro já nos foi tirada.
  4. Temos Suprimento perene, por toda eternidade, pelos séculos dos séculos.
  5. Aqueles que têm ouvidos para ouvir ouvirão e entenderão esta palavra e serão habilitados a desfrutar de todas essas bênçãos descritas aqui, em nome de Jesus. 

 Aleluia, amém!

Sermão/Pra. Nadia Malta em 4/1/2012 - nadiamalta@hotmail.com; pra.nadiamalta@gmail.com; http://ocolodopai.blogspot.com.

Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins evangelísticos e de edificação, desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito Santo de Deus.

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