quinta-feira, 30 de junho de 2022

Meditação/Nadia Malta/ O SENHOR PELEJA POR NÓS!

 O SENHOR PELEJA POR NÓS!

                                                                                     


No terceiro ano de Ciro, rei da Pérsia, foi revelada uma palavra a Daniel, cujo nome é Beltessazar; a palavra era verdadeira e envolvia grande conflito; ele entendeu a palavra e teve a inteligência da visão. Naqueles dias, eu, Daniel, pranteei durante três semanas. Manjar desejável não comi, nem carne, nem vinho entraram na minha boca, nem me ungi com óleo algum, até que passaram as três semanas inteiras. No dia vinte e quatro do primeiro mês, estando eu à borda do grande rio Tigre, levantei os olhos e olhei, e eis um homem vestido de linho, cujos ombros estavam cingidos de ouro puro de Ufaz; o seu corpo era como o berilo, o seu rosto, como um relâmpago, os seus olhos, como tochas de fogo, os seus braços e os seus pés brilhavam como bronze polido; e a voz das suas palavras era como o estrondo de muita gente. Só eu, Daniel, tive aquela visão; os homens que estavam comigo nada viram; não obstante, caiu sobre eles grande temor, e fugiram e se esconderam. Fiquei, pois, eu só e contemplei esta grande visão, e não restou força em mim; o meu rosto mudou de cor e se desfigurou, e não retive força alguma. Contudo, ouvi a voz das suas palavras; e, ouvindo-a, caí sem sentidos, rosto em terra”. Daniel 10.1-9. 


Ler o livro profético de Daniel é sempre reconfortante, pois ali percebemos de uma maneira mais portentosa e visual as intervenções de Deus nas horas mais dramáticas de nossas batalhas nas arenas desta vida! Daniel tem uma dessas visões arrebatadoras das aparições teofanicas do Cristo pré-encarnado. A visão foi tão tremenda e arrebatadora que não lhe restou força nenhuma. Deixando-o quase desfalecido. Daniel recebeu uma revelação de Deus e ao discerni-la entra em consagração e busca ao Senhor de todo seu coração. Ele precisava de respostas. As lutas que temos enfrentado são imensas e não poucas. Em certas ocasiões temos a nítida impressão que não vamos suportar. As forças nos fogem. Contudo, é precisamente nesses momentos que mais devemos buscar o Senhor numa consagração contínua. Esta é estratégia eficaz de combate. O adversário tem estado furioso contra o povo da Cruz!

O texto aponta alguns princípios para alcançarmos vitória no meio das nossas lutas: A disposição para a busca do Senhor em consagração; Quem busca encontra; Diante da majestade do Senhor nenhum mortal permanece de pé; Só o Senhor é quem pode fortalecer e consolar seus servos; e Muitas vezes a demora de Deus em responder é porque Ele está pelejando por nós! Busquemos o Senhor em consagração genuína, não para barganhar com Deus, mas para estreitar o nosso relacionamento com Ele. É precisamente aí que recebemos grandes revelações da parte do Senhor. Quando buscamos o Senhor de todo o coração Ele se deixa encontrar. E nos revela coisas grandes e ocultas que não sabemos como foi dito a Jeremias. Humilhemo-nos sob a mão poderosa do Senhor e ele em tempo oportuno nos exaltará. Instrui o apóstolo Pedro.

Houve uma resistência maligna por vinte e um dias. Havia uma batalha sendo travada nas regiões celestes para que a resposta do profeta chegasse. Claro que a situação ali era específica e se referia ao povo cativo, mas será que não poderíamos estabelecer um paralelo com as lutas enfrentadas por nós e que apesar de clamarmos sofregamente, as respostas demoram tanto a chegar? Estamos no meio de uma arena de guerra da qual somos participantes ativos. Nossas lutas não são contra seres humanos, embora eles sejam agentes do mal muitas vezes, para nos afrontar e atingir. Nossa real luta é contra seres espirituais. O que aprendemos aqui?  Precisamos nos dispor a buscar mais o Senhor em consagração contínua. Continuemos o nosso clamor em santificação contínua. A resposta pode até parecer atrasada, mas ela virá e seremos fortalecidos, consolados e livrados. Nadia Malta

quarta-feira, 29 de junho de 2022

Meditação/Nadia Malta/UMA SAUDADE QUE PARECE NÃO TER FIM E NÃO TEM MESMO!

 

UMA SAUDADE QUE PARECE NÃO TER FIM E NÃO TEM MESMO! 

                                                                                  


Os dias não têm sido nada fáceis pra mim! Associar a necessidade de seguir em frente com a sua ausência é uma tarefa titânica. Todos, na melhor das boas intenções, dão suas opiniões! São muitos os “especialistas“ em luto! No entanto, eles esquecem que as experiências deles são absolutamente singulares, já falei isso outras tantas vezes. São lições que só serviram para eles até porque os protagonistas dos lutos vivem ou viveram histórias únicas. Histórias essas, alicerçadas em relacionamentos também únicos. Não existem dois relacionamentos iguais. O que serviu para cada um deles não serve para mais ninguém. A solução e o consolo são personalizados. Os lutos únicos geram uma saudade que realmente não tem fim. Ela pode até ir se transformando em algo sereno, mas fim ela não tem. Fico pensando no que você, meu amor, me diria se pudesse falar comigo na atual situação! Talvez não dissesse nada, simplesmente me abraçasse, como fez tantas vezes, e o seu abraço quente me diria: “Calma meu amor, vai ficar tudo bem”! Será?

Minha saudade é barulhenta e não me dá sossego. Ela consegue me encontrar em todos os meus esconderijos. Estou tentando ensinar a ela quietude, mas ela não é boa aluna! Busco refúgio nos meus escritos, nas orações, nas minhas muitas escutas de pessoas sofredoras. Refugio-me em atividades artesanais. Vou pra minha oficina inventar coisas. Estou sempre fazendo algo pra tentar me esconder dessa saudade tão cheia de tudo que vivemos. Ela esmaga meu peito em todas as horas do dia. E ainda que não fosse o cenário exterior da nossa casa, do nosso quintal com as mangueiras plantadas por você, da igreja que você tanto zelava e tudo o mais, o que fazer com o meu cenário interior em que o vejo em todos os recantos da minha alma em todas as horas dos meus dias? E no final do dia a saudade teimosa e nada caridosa, certamente me embosca e me alcança no silêncio do nosso quarto. Aí o coração se derrama pra valer, não tem jeito, e acabo me rendendo e chorando no colo da própria saudade, que ironia!

Na minha vida inteira tive muitos alunos de todos os tipos! Plantei em seus corações, inúmeras sementes dos saberes aprendidos, tanto academicamente quanto pela vida, mas nunca pensei em ter uma aluna tão difícil e voluntariosa quanto essa saudade teimosa que insiste em me machucar. Contudo, a minha esperança é mais teimosa que eu e a minha saudade juntas. Aliás, sou viciada na Esperança. Não vou desistir de domar essa aluna rebelde e logo, logo poderei desfrutar da serenidade das lembranças de tudo que vivemos juntos você e eu. Agora, toda essa saudade dolorosa que sinto escoa em lágrimas ou em forma de escritos até aquele dia em que nos encontraremos e viveremos eternamente juntos! Com todo o meu amor, Nadia Malta

Meditação/Nadia Malta/SOMOS FILHOS DA LUZ NÃO DAS TREVAS!

 SOMOS FILHOS DA LUZ NÃO DAS TREVAS!

                                                                                     


A vereda do justo é como a luz da alvorada, que brilha cada vez mais até à plena claridade do dia”. Provérbios 4.18. 


Há algumas coisas que não podem ser detidas ou sequer escondidas. Quando elas aparecem, chegam chegando, como se costuma dizer! Trata-se da luz, do perfume e do sal. Impossível não se perceber a luz, a menos que se seja cego. Impossível não se perceber um perfume ou deixar de sentir uma comida salgada. Essas coisas se denunciam por si mesmas. Razão pela qual foram usadas como exemplo daqueles que servem ao Senhor. Essas coisas falam de testemunho eloqüente! Jesus disse que seus seguidores são o sal da terra e a luz do mundo. O apóstolo Paulo diz: “E graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo, e por meio de nós manifesta em todo o lugar a fragrância do seu conhecimento. Porque para Deus somos o bom perfume de Cristo”.

Há duas verdades que aprendemos aqui em relação a esse andar luminoso: O Caminho do justo é claro como a luz da alvorada. Esse caminho vai se tornando cada vez mais luminoso até a plena claridade. Como foi dito antes todas essas coisas são credenciais, contudo gostaria de olhar mais acuradamente para a luz na perspectiva da vereda do justo, citada no versículo mencionado no inicio. Que ilustração tremenda da parte do Senhor por meio do autor de Provérbios. Não olhemos para as palavras dos que parecem justos aos olhos humanos, olhemos antes para o seu caminhar. Andar é algo dinâmico. O texto diz que “a vereda do justo é como a luz da alvorada, que brilha cada vez mais até a perfeita claridade”. Em outra versão diz: “Até ser dia perfeito!”, ou seja, quando a claridade é plena. Sim, não há como deter a alvorada nem a intensidade da luz ao meio dia!

A Vereda do justo é a própria Luz chamada Cristo. Paulo falando aos efésios diz: “Porque outrora vocês eram trevas, mas agora são luz no Senhor. Vivam como filhos da luz”. João diz: “Falando novamente ao povo, Jesus disse: "Eu sou a luz do mundo. Quem me segue, nunca andará em trevas, mas terá a luz da vida”. Se alguém é de Deus este andará na Luz e jamais se contentará com as trevas. Aqui cabe uma pergunta: E quanto a nós, qual o grau de luminosidade da nossa vereda? É tempo de tirarmos o nosso olhar do irmão e olharmos para dentro de nós! O que aprendemos aqui? É tempo de auto-exame, de um mergulho em nossa interioridade.  Não somos do crepúsculo e sim da aurora.  Fomos chamados para ser luzeiros no meio de uma geração pervertida e corrupta, como diz o apóstolo Paulo. Temos sido? Nadia Malta

terça-feira, 28 de junho de 2022

Meditação/Nadia Malta/PERMANEÇAMOS FIRMES NA FÉ APESAR DOS PESARES!

 PERMANEÇAMOS FIRMES NA FÉ APESAR DOS PESARES!

Mesmo não florescendo a figueira, não havendo uvas nas videiras; mesmo falhando a safra de azeitonas, não havendo produção de alimento nas lavouras, nem ovelhas no curral nem bois nos estábulos, ainda assim eu exultarei no Senhor e me alegrarei no Deus da minha salvação. O Senhor Soberano é a minha força; ele faz os meus pés como os do cervo; ele me habilita a andar em lugares altos”. Habacuque 3.17-19. 


Habacuque chamado também de profeta filósofo, ao mesmo tempo em que se sentia incomodado pela intensa impiedade do povo de Deus, não entendia porque o Senhor, dentro da visão dele, retardava o julgamento dos inimigos do seu povo. O livro é entremeado por intercessão e espera pelas respostas de Deus. Ele termina seu escrito com uma das mais tocantes orações da Bíblia Sagrada. Os versículos lidos no inicio é o final de sua oração. Uma das grandes revelações do livro é que “o justo vive pela fé!”. Ele termina com uma tocante declaração de fé apesar de todos os pesares! É impossível não nos lembrar da grande declaração de fé do profeta Habacuque ao final do seu curto livro profético. Sobretudo, quando “as nossas próprias figueiras estão destituídas de flores, quando as nossas videiras deixaram de frutificar e há falha nas nossas safras de azeitona”. Manifestar uma fé viva quando tudo nos vai bem é fácil demais!

A grande declaração de fé do profeta em meio a intensa luta traz algumas verdades quanto ao exercício da fé verdadeira: A fé do justo não depende das circunstancias; A força para continuar crendo apesar dos pesares vem do Soberano Senhor! A fé genuína produz resultados. Percebemos que o desafio de crer tem sido a cada dia intensificado, mais parece aquele tipo de jogo que muda de fase e se torna cada vez mais difícil. Os pesares têm se tornado praticamente insuportáveis, mas apesar deles Deus não perdeu o controle, embora as nossas forças tendam a se esvair. A fé do tipo “ainda que” é requerida de nós a todo o momento. O profeta nos ensina a avançar à despeito de tudo e de todos. A tristeza nos paralisa, o medo nos faz retroceder. Habacuque crê no Deus da sua salvação. Ele exulta nEle. A força para continuar crendo apesar dos pesares vem do Soberano Senhor! Onde ou em quem o profeta buscava forças para seguir em frente? Eles mesmo responde: “O Senhor Soberano é a minha força”. Olha aqui a grande estratégia de vitória. Confiar no nosso Soberano Senhor. Dele vem o socorro do profeta e o nosso. Confiar demanda relacionamento. A nossa fé não pode ser árida, ela precisa ser relacional, do contrário não sobreviveremos às lutas nas quais estamos inevitavelmente engajados.

No meio da luta intensa o profeta sabe em quer crê. Ele sabe que o Senhor reina sobre tudo e todos. Nada vem como obra do acaso. Esse controle soberano não falha. Qual o resultado dessa confiança irrestrita do profeta no Soberano Senhor? Ele faz os meus pés como os do cervo; ele me habilita a andar em lugares altos”. Os cervos ou corsas são animais das alturas. Eles bebem nas altas fontes e se refugiam nas alturas das rochas. Seus pés são treinados para subir por lugares íngremes. Assim são os pés daqueles que andam em fé e fidelidade. Serão do mesmo modo habilitados para as alturas.  O que o texto nos ensina em meio às nossas lutas? O justo vive pela fé, aliás, esta é a grande declaração do livro. Somos desafiados a crer apesar dos pesares. A nossa força para crer vem do Soberano Senhor. Autor e Consumador da nossa fé, Jesus, o Cristo de Deus! A fé genuína produz resultados sobrenaturais. Permaneçamos firmes sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel!  Nadia Malta

segunda-feira, 27 de junho de 2022

Meditação/Nadia Malta/A GRAÇA DE DEUS É O NOSSO ESCUDO!

 A GRAÇA DE DEUS É O NOSSO ESCUDO!

“Pois tu, Senhor, abençoas o justo; o teu favor o protege como um escudo”. Salmos 5.12. 


Como entender tal afirmação do salmista se aqui e acolá estamos sempre às votas com lutas tão intensas? Na verdade este é um daqueles textos bíblicos que quando lido isoladamente dá margem a muitas conclusões equivocadas. Precisamos ler a Bíblia à luz da própria Bíblia. Se lermos este versículo à luz do contexto geral encontramos logo no inicio os versículos (1-3) e ali o salmista diz: “Escuta, Senhor, as minhas palavras, considera o meu gemer. Atenta para o meu grito de socorro, meu Rei e meu Deus, pois é a ti que imploro. De manhã ouves, Senhor, o meu clamor; de manhã te apresento a minha oração e aguardo com esperança”. Passamos pelas aflições à luz de duas verdades imutáveis segundo o versículo lido: O Senhor abençoa o justo (justificado pela fé). E bênção de Deus não é só livramento, mas fortalecimento e firmeza na fé para atravessarmos os vales áridos; A graça eterna do Senhor nos serve de escudo diante das lutas que enfrentamos. Coisas espirituais se discernem espiritualmente.

O próprio salmista em outro salmo diz “São muitas as aflições do justo, mas o Senhor de todas o livra!”. E ainda o próprio Cristo nos encorajando a ter ânimo nas aflições da vida diz Ele: “No mundo passais por aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo!”. Ele venceu e nos habilitou a vencer! Sim, o Senhor é o nosso Escudo. Ele é o nosso Refúgio e a nossa Fortaleza, Ele é o Consolo presente em nossas tribulações. Nem sempre somos livrados de entrar nas fornalhas ardentes, mas invariavelmente Ele entra lá conosco e nos ajuda a resistir ao fogo e de lá saímos mais que vencedores.  Muitos ensinos espúrios têm sido apregoados desde tempos imemoriais, no sentido de perverter o genuíno ensino das Escrituras.  Temos ouvido mensagens que asseguram que aqueles que são do Senhor não experimentam dores, enfermidades graves ou mesmo dificuldades financeiras. E ainda dizem que se essas coisas acontecerem é por causa de pecados ou falta de fé. Meu Deus quanta insanidade! Por causa de tais ensinos, muitos cristãos mal instruídos além dos reveses naturais da vida ainda experimentam a carga de se sentirem crentes de quinta categoria. Misericórdia!

O que devemos ter em mente sempre no meio das nossas lutas? O Senhor abençoa o justo primeiro com a salvação. A graça que é o favor imerecido de Deus, não age apenas na salvação, e mesmo que assim fosse já estava de bom tamanho, contudo esse favor de Deus nos sustenta, nos fortalece e firma os passos no Caminho para atravessarmos os vales áridos inevitáveis desta vida. A graça é para nós um escudo. Nosso espírito vivificado pelo Espírito de Deus está  protegido. A obra da salvação é completa. O maligno não nos toca, pelo menos, não espiritualmente. O nosso espírito regenerado não se degenera. Ainda que morramos há esperança. Paulo apóstolo afirma que “ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o nosso homem interior se renova de dia em dia!”. Diz ainda o salmista em outro salmo: “Do Senhor vem a salvação dos justos; ele é a sua fortaleza na hora da adversidade”. Avancemos em confiante esperança!  Nadia Malta

domingo, 26 de junho de 2022

Meditação/Nadia Malta/FÉ É UMA CERTEZA ABSOLUTA NOS AGIRES DE DEUS!

 FÉ É UMA CERTEZA ABSOLUTA NOS AGIRES DE DEUS!

                                                                                    


Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem. De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam”. Hebreus 11.1, 6. 


O capítulo onze desta epístola é chamado de Galeria dos heróis da fé. Aqui encontramos um elenco de homens e mulheres dos quais o mundo não era digno. Eles exercitaram sua fé indo até as ultimas consequências. Viveram e morreram por ela. Nada os demovia da certeza inabalável dos agires de Deus. Eles tiveram fé para viver ou morrer pelo que acreditavam. Não a fé pela fé. Muitos têm fé em muitas coisas, mas aqui se trata da fé no Senhor, O Deus Todo Poderoso que fez os céus e a terra e sustenta tudo com a Palavra do seu poder. Aquele que mesmo nas situações adversas não perde o controle de nada. Os versículos citados nos apresentam algumas verdades acerca da verdadeira fé: Fé é a certeza das coisas que esperamos. Aqui não se trata de confissão do pensamento positivo, mas certeza das infinitas possibilidades de Deus. É convicção de fatos que ainda não são vistos. Não são vistos, mas são fatos no reino espiritual. Sem fé não agradamos a Deus.

Quando Tiago fala em se orar com fé buscando sabedoria ele dá o direcionamento dessa oração e diz: “Peça-a, porém, com fé, sem duvidar, pois aquele que duvida é semelhante à onda do mar, levada e agitada pelo vento. Não pense tal homem que receberá coisa alguma do Senhor”; A dúvida já nos leva a derrota.  Jesus disse a Pedro ao tirar os olhos dele e colocá-los na tempestade: “Homem de pequena fé, por que duvidaste?”. A dúvida é o porém que estraga a fé! Aproximemo-nos de Deus na certeza que ele existe. Deus é real, não uma lenda humana. Ele recompensa aqueles que o buscam nessa convicção. Nenhum dos que esperam nele e recorrem a ele será envergonhado. Vale a pena ler todo capítulo e ver o testemunho de cada um, a começar pelo justo Abel passando pelos santos profetas que viveram no passado. Lista a qual podem ser acrescentados muitos outros nomes que viveram tanto tempo depois, até mesmo em nossos dias. O autor da epístola define fé como uma certeza daquilo que esperamos, numa outra versão diz: “a firme convicção de fatos que ainda não vemos!”.

Fato é algo verdadeiro, que existe, não uma mera possibilidade! Aqui cabe uma pergunta: Se fé é a firme convicção de fatos, como ainda não são vistos? Arrisco um palpite: Creio que se trate de algo que já podemos contemplar com os olhos espirituais. Essa certeza é comunicada ao nosso interior pelo Espírito de Deus! Quando essa certeza se estabelece em nosso coração dessa maneira, ninguém pode demovê-la de nós! A corrida da fé é ganha olhando firmemente para o Autor e Consumador da nossa fé, Jesus, o Cristo de Deus! É Ele quem traz à existência o que ainda não existe do ponto de vista humano, mas já é uma realidade no reino espiritual. O que aprendemos com esta breve meditação sobre fé? Se fé é uma certeza inabalável nos agires de Deus, será que temos essa certeza? Conheço muitos “heróis” da fé contemporâneos tanto homens quanto mulheres de Deus que experimentaram a sua fé da maneira mais profunda. Eles possuíam essa certeza inabalável. Fé é um dos aspectos do fruto do Espírito. Seu canteiro é a situação adversa. O autor da epístola em sua explicação sobre fé ainda diz: “Sem fé é impossível agradar a Deus, pois quem dele se aproxima precisa crer que ele existe e que recompensa aqueles que o buscam”. Sim, Deus é real e se torna presenteador daquele que o busca de todo coração, tendo a certeza que Ele existe. Não falamos às paredes quando oramos, mas ao Deus Vivo que age e interage conosco. Tão somente confiemos!  Nadia Malta

sábado, 25 de junho de 2022

Meditação/Nadia Malta/ATENTEMOS PARA OS CAMINHOS E PENSAMENTOS DO SENHOR!

 ATENTEMOS PARA OS CAMINHOS E PENSAMENTOS DO SENHOR!

Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o SENHOR, porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos”. Isaías 55.8-9. 


Os pensamentos e caminhos de Deus são diferentes dos nossos. Não queiramos compreendê-los.  Esses caminhos e pensamentos são maiores e mais altos que os nossos (fora da lógica humana limitada). Quanto mais caminhamos com o Senhor, mais e mais percebemos que não se pode enquadrá-lo em nossas formas. Em nossas lógicas humanas. Ele tem em suas mãos infinitas e incompreensíveis possibilidades. Não nos atrevamos a tentar fechar conceitos, chegar a conclusões ou definir ações relativas a Ele. Ele é Soberano e faz tudo como lhe apraz. E Ele não terminou a obra em nenhum de nós, do contrário, nem estaríamos mais aqui. Ele não trabalha segundo os ditames humanos e muito menos dentro dos nossos cronogramas apressados. Não há nada mais didático do que pacientemente vê-Lo trabalhar. Nossa mente não tem a capacidade de alcançar os propósitos futuros das ações do Senhor. E Ele é mestre em usar caminhos que fogem da lógica humana. Lembram-se de Filipe em Samaria? Tudo estava dando muito certo ali, as pessoas se convertendo ao Cristo e sendo curadas de enfermidades e libertas de espíritos imundos e ele manda seu servo sair de lá e ir à estrada de Gaza que estava deserta. O propósito? Alcançar um homem que por sua vez alcançaria seu povo. Agora faz sentido!

Uma coisa, no entanto, é visível, quando Ele entende de trabalhar em nós, de moldar o nosso caráter, Ele será implacável no seu intento! Por meio do profeta Jeremias Ele traz mais luz a questão e diz: “Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês", diz o Senhor, "planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro”. Aprendemos que a vontade de Deus para nós é sempre boa, agradável e perfeita. Contudo, a nossa visão limitada nos impede de enxergar os desígnios de Deus e seus caminhos para que essa vontade se cumpra.  Quando Ele fala por meio do salmista dizendo: “Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus!”. Tudo faz parte de um plano muito maior do que a nossa vã compreensão pode alcançar. Muitas vezes Ele tenta nos falar por um sussurro, como não prestamos atenção ele usa seu megafone infalível que são as situações incompreensíveis do ponto de vista humano. Ao final tudo se encaixará perfeitamente porque nenhum dos seus planos pode ser frustrado.

O que aprendemos aqui? O Senhor não deseja nos causar dano, embora muitas vezes seja isto que pensemos. Ele tem um futuro glorioso para cada um de nós. O grande problema é ter paciência para esperar o “enquanto” de Deus. E o grande antídoto para essa espera é confiar nas suas grandes e mui preciosas promessas. Lembremo-nos da borboleta que jamais seria o que é se não atravessasse a etapa dolorosa de crisálida! Assim somos nós, seres em transformação até que cheguemos ao que Deus planejou para nós! Até lá não resistamos às ordens de Deus e não nos espantemos com seus caminhos e agires! Nadia Malta

sexta-feira, 24 de junho de 2022

Meditação/Nadia Malta/CUIDADO COM A SEMEADURA, DE DEUS NÃO SE ZOMBA!

 CUIDADO COM A SEMEADURA, DE DEUS NÃO SE ZOMBA!

“Pois o dia do SENHOR está próximo para todas as nações. Como você fez, assim lhe será feito. A maldade que você praticou recairá sobre você. Não se deixem enganar: de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear, isso também colherá”. Obadias 1.15; Gálatas 6.7. 


As palavras do Senhor tanto por meio do profeta Obadias quanto do apóstolo Paulo falam da mesma coisa: Semeadura e Colheita ou Lei do retorno, como muitos chamam. Não se colhe um fruto diferente da semente que se plantou, nem se recebe uma ação diferente da que se praticou. Ações e escolhas, são como bumerangues, quer sejam boas ou más voltam sempre para nós.  Muitas vezes queremos em vão mudar esse curso. Esta lei é implacável, nada pode mudá-la. A força de uma Lei é inegociável. Um velho provérbio chinês diz: “Podemos escolher o que plantamos, mas seremos obrigados a colher o que semeamos!”. O Dia do Senhor é o dia da sua vinda, mas podemos também fazer aqui uma aplicação ao dia das nossas colheitas. Ambos os textos apontam para verdades inegociáveis: O Dia do Senhor se aproxima. De Deus não se zomba.  O que semearmos colheremos inexoravelmente!

As nações que se levantaram contra o povo de Deus pagaram um alto preço e isto em todas as épocas. Esta Lei é válida tanto para nações quanto para indivíduos. Muitos raciocinam assim: “Mas eu me converti e a Bíblia diz que o Senhor perdoa pecados e apaga transgressões, por que estou passando por isso? O Senhor não me castigaria por algo que ele já perdoou”. Raciocínio está certíssimo, com uma ressalva, não é castigo, é colheita de uma semeadura feita. Semeou vai colher! E isto é imutável. Se semeamos no passado inevitavelmente colheremos não tem jeito. Quanta coisa poderíamos ter feito diferente, mas não fizemos. Numa curva ou outra do caminho essas ações nos emboscarão. Quanto ao passado não há nada que possamos fazer, mas podemos escolher com cuidado as novas sementes que plantaremos. Delas dependerá a nova colheita.

O apóstolo Paulo é categórico: “De Deus não se zomba. Pois o que o homem semear, isso também colherá”. Fato incontestável. Paulo ainda continua trazendo suas instruções a esse respeito: “Quem semeia para a sua carne, da carne colherá destruição; mas quem semeia para o Espírito, do Espírito colherá a vida eterna. E não nos cansemos de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos, se não desanimarmos”. Se esta Lei é válida quanto à espécie de semente também o é para a quantidade de semente e falando aos coríntios o apóstolo Paulo ainda instrui: “Lembrem-se: aquele que semeia pouco, também colherá pouco, e aquele que semeia com fartura, também colherá fartamente”. Embora a primeira aplicação aqui seja outra, podemos também aplicar o princípio ao que estamos tratando hoje. Assim, semeemos com abundancia para o Espírito e colheremos vida eterna. O que aprendemos aqui? Antes de quebrar maldições e se deixar enganar por todos os “pantins” das “igrejas-mercado”, como quebra de maldições e atos proféticos, verifiquemos se o que estamos vivendo não é uma colheita de uma semeadura feita no passado ou até mesmo o curso natural das coisas. Aprendemos também que o melhor adubo para as nossas semeaduras é a oração e a melhor rega são as lágrimas. Aqueles que assim fazem voltarão com alegria trazendo seus feixes diz por experiência própria o salmista. Atentemos! Nadia Malta

quinta-feira, 23 de junho de 2022

Meditação/Nadia Malta/O DESAFIO DE SER CRISTÃO EM NOSSO TEMPO!

 O DESAFIO DE SER CRISTÃO EM NOSSO TEMPO!

                                                                                   


Quem me serve precisa seguir-me; e, onde estou, o meu servo também estará. Aquele que me serve, meu Pai o honrará”. João 12.25,26.


Os textos citados estão exatamente no contexto que fala do episódio em que alguns gregos queriam ver Jesus. André e Filipe discípulos do Senhor vão comunicar a ele do desejo dos gregos de vê-lo. Jesus responde de um modo, que ao olharmos grosseiramente parece não ter entendido o recado. Na verdade, ele entendeu e muito bem o verdadeiro intento do coração daqueles e de tantos outros até mesmo dentre os judeus. Não é sem razão que justo aqui ele fale tão pormenorizadamente à respeito da sua própria morte e do desafio que teriam que enfrentar aqueles que queriam segui-lo. O texto nos leva a três verdades: Servir e seguir andam juntos. Seguir implica em sacrifício. Servir implica em abdicar da própria vida se for preciso. Jesus diz aqui logo nos versículos anteriores: “Digo-lhes verdadeiramente que, se o grão de trigo não cair na terra e não morrer, continuará ele só. Mas se morrer, dará muito fruto. Aquele que ama a sua vida, a perderá; ao passo que aquele que odeia a sua vida neste mundo, a conservará para a vida eterna”.

Outro dia li uma frase notável de C. S. Lewis a esse respeito: “Se alguém procura uma religião que o deixe confortável, certamente não é o cristianismo!”. Uma grande verdade. “As ovelhas do Senhor são marcadas nas orelhas e nas patas, elas o ouvem e o seguem” disse o reformador Lutero, à despeito de todo e qualquer sacrifício. Os que são de Deus querem Deus. O cristianismo contemporâneo, no entanto, tem “vendido” uma “imagem” absolutamente oposta. Tudo se promete em troca de adeptos: Riqueza, poder, saúde, uma vida prazerosa. Por isso é tão difícil encontrar aqueles que verdadeiramente queiram seguir e servir sacrificialmente. Os versículos 34-36 dizem: “Replicou-lhe, pois, a multidão: Nós temos ouvido da lei que o Cristo permanece para sempre, e como dizes tu ser necessário que o Filho do Homem seja levantado? Quem é esse Filho do Homem? Respondeu-lhes Jesus: Ainda por um pouco a luz está convosco. Andai enquanto tendes a luz, para que as trevas não vos apanhem; e quem anda nas trevas não sabe para onde vai. Enquanto tendes a luz, crede na luz, para que vos torneis filhos da luz. Jesus disse estas coisas e, retirando-se, ocultou-se deles”. Segundo alguns comentaristas aqui encerra o ministério público de Jesus, daqui para frente ele passa a ministrar aos seus discípulos. Muitos líderes têm apostado na ideia da postura de sucesso. Todos muito bem vestidos com suas roupas de grife dirigindo seus carrões importados, ostentando suas joias. Até se endividam para alcançar tais status. Uma busca frenética do prazer pelo prazer. Uma ressurreição do hedonismo? E para convencer seus ouvintes fazem longas orações com suas vozes cuidadosamente impostadas dentro das regras de oratória. E até gestos cuidadosamente pensados dentro das regras de PNL (Programação neurolinguistica).

Há uma diferença abissal entre unção e persuasão. A primeira só os que estão cheios de Deus possuem, quanto à segunda é usada pelos caçadores de almas sempre a postos. “Nem todo o que diz Senhor, Senhor entrará no Reino dos céus!”.  O que tudo isto nos ensina? Precisamos anunciar o Cristo sim, em tempo e fora dele. Contudo só os que tiverem olhos e ouvidos espirituais serão tocados e perceberão. Nenhum esforço humano pode contribuir para isto. Essa obra é de Deus. “Não é para quem quer ou quem corre, mas para aqueles dos quais Deus se compadece. Tudo vem dele, é para ele e acontece por meio dele!”. Crer no Cristo segui-lo e servi-lo implica em sacrifício e só os que são eficazmente chamados serão também eficazmente habilitados para tal. Nadia Malta

quarta-feira, 22 de junho de 2022

Meditação/Nadia Malta/UM CLAMOR PELA PRESENÇA DE DEUS!

 UM CLAMOR PELA PRESENÇA DE DEUS!

                                                                                


Mas eles insistiram muito com ele: "Fique conosco, pois a noite já vem; o dia já está quase findando". Então, ele entrou para ficar com eles”. Lucas 24.29. 


Este é sem dúvida, pelo menos para mim, um dos textos mais tocantes da Palavra de Deus! A dor daqueles discípulos à caminho da aldeia de Emaús após a morte de Jesus é semelhante a dor de cada um de nós ao nos sentir sozinhos e desamparados tantas vezes. Não falo da solidão de pessoas, mas da solidão existencial mesmo. Daquela solidão que enche o nosso coração de um vazio insuportável. Como essa solidão é humana e democrática, numa certa medida atinge a todos nós! Muitos julgam aqueles discípulos demonstrando um jogo do contente em meio às dores e perdas da vida. Jesus estava certo como sempre. Somos sim demorados para entender e crer tudo o que Ele tem nos dito. São tantos os obstáculos que se levantam para embarreirar a nossa fé e a emoção é o pior deles! “Crer é pensar” diz John Stott. Como seria bom se aprendêssemos a criticar nossos próprios pensamentos e emoções! Mas a boa notícia é que Ele sempre vem ao nosso encontro e se coloca ao nosso lado compreendendo o que sentimos na nossa fragilidade humana.

Aqueles pobres discípulos tristes e deprimidos naufragaram em sua dor, assim como cada um de nós tantas vezes. Tudo parecia irremediavelmente perdido. O Mestre amado em quem eles haviam depositado a sua confiança e esperança estava morto. Tudo perdera o sentido, havia um crepúsculo no coração deles. Só restava desânimo, dor e desesperança. A tristeza era tanta que não reconheceram o Cristo andando com eles. Jesus se coloca no meio deles, pergunta de que eles estavam falando e começa a discorrer acerca de tudo que as Escrituras falam sobre ele próprio. O coração deles ardia o tempo todo, mas sem discernimento. Os olhos daqueles discípulos estavam como que impedidos de o reconhecer. É, tristeza faz isso! E se foi assim com aqueles que tiveram o privilégio de ver o Senhor face a face nos dias de sua carne, o que se dirá de nós? Continuamos seguindo vezes sem conta para o nosso Emaús de cada dia!

Emaús representa a rota das nossas fugas. É para lá que corremos sempre cabisbaixos sempre que a jornada se torna insuportável. Tanto pode ser um lugar exterior ou interior. É o refúgio das dores mais atrozes. Até já falamos sobre isto outras vezes, mas sempre voltamos ao assunto, pois a necessidade de fuga é sempre recorrente na vida do servo de Deus. E não é falta de fé. É humanidade frágil! Sobretudo, quando as coisas dão errado do ponto de vista humano. Embora o nosso coração arda ao ouvir a sua voz por meio da palavra e das impressões do Espírito Santo em nossos corações, a dor que dilacera o nosso coração nos faz perder a visão. E só quando Jesus faz menção de seguir adiante é que paramos e apelamos: “Fica conosco, já é tarde e o dia já está quase findando”. Ele fica e abre os nossos olhos! Louvado seja Deus!  Nadia Malta

terça-feira, 21 de junho de 2022

Meditação/Nadia Malta/ NÃO SEJAMOS INSENSATOS, MAS SÁBIOS!

 NÃO SEJAMOS INSENSATOS, MAS SÁBIOS!

Tenham cuidado com a maneira como vocês vivem; que não seja como insensatos, mas como sábios, aproveitando ao máximo cada oportunidade, porque os dias são maus. Sejam sábios no procedimento para com os de fora; aproveitem ao máximo todas as oportunidades. O seu falar seja sempre agradável e temperado com sal, para que saibam como responder a cada um” Efésios 5.15,16; Colossenses 4.5,6. 


As instruções paulinas nas duas epístolas visam levar seus leitores a um andar que glorifique o santo e excelso nome do Senhor. O apóstolo pontua de maneira prática como seria esse andar testemunhal: Um viver sábio e sensato. Aproveitar as oportunidades de anunciar o Cristo. Ter um falar agradável, temperado com sal que transmita graça. Fomos chamados para frutificar e testemunhar nesta terra. Se a ocuparmos inutilmente seremos cortados e lançados ao fogo! O cristão não pode viver de maneira insensata, mas deve primar por um viver em sabedoria atento a cada oportunidade de apresentar Cristo aos que não o conhecem. Esse viver sábio é testemunhal e passa pelo zelo com os que são de fora. Temos afirmado aqui inúmeras vezes que somos observados por homens e por anjos eleitos e caídos.

Que estejamos atentos às oportunidades de anunciar o Cristo com palavras se for preciso, mas, sobretudo com ações. Palavras sem vida no altar já não convencem ninguém. São facilmente desmascaradas. O maior sermão é o que é pregado com a vida. O nosso falar precisa ser agradável, temperado com sal, ou seja, ter a motivação certa que possa transmitir graça aos que ouvem e responder a cada um conforme a necessidade. Nunca se viu tanta mentira no meio dos que se dizem cristãos. Quanta vida dupla! O Senhor nos adverte que: o diabo é mentiroso e o pai da mentira. Portanto, entendemos que o mentiroso é filho do diabo. Nada pode ser mais destrutivo que um falar leviano, crítico, injurioso e maledicente. Não somos fiscais da “fazenda celestial” para fazer auditoria da vida do irmão! E como esta prática tem encontrado adeptos em nosso meio. Cuidado com os que tentam se engrandecer denegrindo o outro. Misericórdia! Temos testemunhado com pesar vidas completamente destroçadas por causa da ação danosa de línguas ferinas que abusaram do “sal” e provocaram “hipertensão espiritual”. Sal tem que ser usado na medida certa!

O que podemos aprender aqui? A preocupação do apóstolo com a saúde espiritual da comunidade cristã é grande e visível. E este zelo apostólico alcança a igreja em todas as épocas. Como tem sido difícil conter os absurdos travestidos de espiritualidade! Fomos chamados para ser sal, luz e perfume. Essas coisas por si mesmas se anunciam sem que haja necessidade de aviso prévio. Não podemos perder de vista essa santa vocação. Ainda falando aos efésios Paulo diz: “Nenhuma palavra torpe saia da boca de vocês, mas apenas a que for útil para edificar os outros, conforme a necessidade, para que conceda graça aos que a ouvem”. Nada com cheiro de peixe podre deve sair dos nossos lábios como o julgamento precipitado ou o criticismo repulsivo que coloca seu autor sempre na posição de incólume! Ninguém é impecável! Esse, sem dúvida, não é um viver que agrada ao Senhor e muito menos o glorifica! Lembremo-nos das ações de graças de Paulo pelos tessalonicenses ele diz: “Sempre damos graças a Deus por todos vocês, mencionando-os em nossas orações. Lembramos continuamente, diante de nosso Deus e Pai, o que vocês têm demonstrado: o trabalho que resulta da fé, o esforço motivado pelo amor e a perseverança proveniente da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo”. Será que essas palavras poderiam ser aplicadas a nós? Receio que não! Pensemos sobre isto e nos coloquemos como guardas, “fiscais”, mas da nossa própria vida!  Nadia Malta

segunda-feira, 20 de junho de 2022

Meditação/Nadia Malta/MORREMOS COM CRISTO PARA ANDAR EM NOVIDADE DE VIDA!

 MORREMOS COM CRISTO PARA ANDAR EM NOVIDADE DE VIDA!

Se morrestes com Cristo para os rudimentos do mundo, por que, como se vivêsseis no mundo, vos sujeitais a ordenanças: não manuseies isto, não proves aquilo, não toques aquiloutro, segundo os preceitos e doutrinas dos homens? Pois que todas estas coisas, com o uso, se destroem. Tais coisas, com efeito, têm aparência de sabedoria, como culto de si mesmo, e de falsa humildade, e de rigor ascético; todavia, não têm valor algum contra a sensualidade”. Colossenses 2:20-23. 


O arrazoado do apóstolo Paulo aqui visa coibir a ação nefasta dos falsos mestres daqueles dias com suas falsas doutrinas que pretextavam uma pseudo piedade, na verdade eles queriam aprisionar as almas em seus laços malignos e invólucros feiticeiros. A chamada “teologia do terror”! Aqueles cujas mentes não estavam firmadas em Cristo como cabeça de Todo Corpo se deixavam persuadir. Paulo traz argumentos aos seus leitores quanto a essa questão: Se realmente morreram com Cristo para o mundo por que se sujeitam às suas regras? Essas coisas estão destinadas a perecer porque vem de homens. Essas coisas podem até ter aparência de piedade, mas não são eficazes na luta contra o pecado. Apenas testificam de uma falsa religiosidade. Será que isto acontecia apenas naqueles dias? Claro que não! Hoje podemos com pesar assistir a ressurreição desses invólucros feiticeiros com seus rigores ascéticos. Falando aos Gálatas o apóstolo recomenda: “Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão".

Claro que essa liberdade não é licença para fazer a vontade da carne e a esse respeito Paulo diz: “Irmãos, vocês foram chamados para a liberdade. Mas não usem a liberdade para dar ocasião à vontade da carne; pelo contrário, sirvam uns aos outros mediante o amor”. Aqui está o paradigma para as nossas ações: Jesus Cristo. Ele nos libertou. É, pois, o nosso verdadeiro dono. Olhar para o Cristo e fazer o que Ele ordena nos faz andar em segurança. Claro que nem sempre conseguimos, afinal não somos impecáveis, logo o alarme do Espírito Santo acende a nossa consciência adormecida e nos arrependemos e entra em ação o advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo. Ele é também o que nos justifica.

O que tudo isto nos ensina de fato? Falando aos romanos, Paulo traz mais luz a essa questão dizendo: “Porquanto o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo; Pois quem serve a Cristo desta forma é agradável a Deus e estimado por todas as pessoas”. E aqui ouvimos o apóstolo falar de interioridade, não da aparência exterior de piedade como muitos querem impor.  Claro que tudo podemos fazer, mas nem tudo nos convém. A nossa liberdade não pode causar escândalo ao irmão mais fraco na fé. Devemos ter esse zelo com o nosso irmão por quem Jesus também morreu. Desfrutemos, pois, da alegria do Espírito Santo e nada disponhamos para a carne no tocante às suas inclinações e apetites, não por exigências de homens, mas por amor ao Senhor! Nadia Malta

domingo, 19 de junho de 2022

Meditação/Nadia Malta/QUE SEJAMOS LIBERTOS E OS NOSSOS OLHOS VEJAM!

 QUE SEJAMOS LIBERTOS E OS NOSSOS OLHOS VEJAM!

                                                                                    


E conhecerão a Verdade, e a Verdade os libertará. Portanto, se o Filho os libertar, vocês de fato serão livres”. João 8.32, 36. 


O texto citado traz afirmações que mudam a história daqueles que as recebem: Os que conhecem a verdade são libertos. Aqueles, aos quais o Filho libertar serão de fato livres. Não há sensação mais desoladora do que a de se sentir aprisionado. Seja qual for o elemento opressor. Às vezes o que nos oprime são contingências ou jugos familiares, contudo, o pior jugo ainda é o espiritual. Olhar para o Cristo como a Verdade que liberta é alentador sob todos os aspectos. Só aqueles que conheceram um jugo espiritual sabem do que estamos falando aqui.  No encontro de Pilatos com Jesus relatado nos evangelhos, prestemos atenção a este diálogo: “Então, você é rei!", disse Pilatos. Jesus respondeu: "Tu dizes que sou rei. De fato, por esta razão nasci e para isto vim ao mundo: para testemunhar da verdade. Todos os que são da verdade me ouvem". "Que é a verdade?”, perguntou Pilatos”. Esta pergunta ecoa ainda hoje. Ficou sem resposta naqueles dias porque Jesus e Pilatos estavam falando de coisas diferentes. Enquanto Pilatos talvez tivesse em mente o conceito filosófico acerca da verdade, a própria Verdade estava diante dele e ele não tinha olhos para perceber.

Talvez a pergunta correta fosse: “Quem é a Verdade?”. O silêncio de Jesus aqui não significa que ele não soubesse a resposta sobre o assunto, visto que ele próprio é a Verdade. Aliás, esta resposta já havia sido dada antes mesmo da pergunta ser formulada. Jesus em outro momento deste mesmo Evangelho traz a resposta à pergunta de Pilatos, ele diz: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim”. O Senhor é a Vereda e o Destino para os que se encontram sem rumo. Ele é a Verdade para os que estão encarcerados pelo engano e é a Vida para todos os que estão mortos em seus delitos e pecados. Contudo, se faz necessário que os olhos espirituais sejam desvendados para que se possa compreender aquilo que aqui está sendo tratado. A Verdade se revela a quem quer se revelar!

O que aprendemos aqui? Quando o Filho nos liberta, verdadeiramente seremos livres. Nossa alma experimenta algo indizível, o nosso espírito é vivificado e nunca mais teremos outros senhores sobre nós.  Experimentaremos a liberdade dos filhos de Deus, que não é licença para pecar, mas para um andar numa Vereda luminosa que vai brilhando mais e mais até que seja dia perfeito. Somos o povo da Aurora, não do crepúsculo! A Verdade ilumina os olhos do nosso entendimento de modo que nada mais nos aprisionará. Somos resgatados do velho cativeiro. Somos de Cristo, Cristo é nosso! Tudo se faz novo! Verdadeiramente somos livres!  Nadia Malta

sábado, 18 de junho de 2022

Meditação/Nadia Malta/E QUANDO ORDENS DE DEUS NOS PARECEM ESTRANHAS?

 

E QUANDO ORDENS DE DEUS NOS PARECEM ESTRANHAS?

Um anjo do Senhor disse a Filipe: "Vá para o sul, para a estrada deserta que desce de Jerusalém a Gaza". Ele se levantou e partiu”. Atos 8.26,27ª.


Filipe, o evangelista, estava em Samaria numa jornada evangelística onde tudo estava dando muito certo. As pessoas entregando suas vidas a Jesus, muitas libertações de espíritos malignos acontecendo, outras tantas sendo curadas de enfermidades graves. O que estava acontecendo ali, através da instrumentalidade de Filipe era o sonho de todo evangelista ou pregador da palavra. Mas ainda assim, o Senhor envia seu anjo para dar uma ordem expressa a Filipe que vá para um lugar que estava deserto. Isto não faz sentido algum, pelo menos, não do ponto de vista humano e mais especialmente ainda do ponto de vista dos “marqueteiros religiosos” dos nossos dias. Filipe não discute obedece e parte para o lugar indicado. Quantas vezes não somos impactados com ordens e decisões de Deus que nos parecem maluquice da nossa cabeça?

Há situações que compreenderemos. Outras não, pelo menos, não deste lado da eternidade. Quem disse que entenderemos tudo que nos sucede? Na verdade temos mais perguntas que respostas. Tudo na vida de um servo faz parte da preparação de Deus para com ele.  Você sairia de Samaria, onde tudo estava dando certo e iria para uma estrada deserta? Pois é, que ordem mais estranha, será que veio mesmo de Deus? Qualquer um de nós certamente faria esta pergunta. Filipe não, ele simplesmente obedeceu. Ele conhecia bem o autor da ordem, talvez já tivesse recebido outras ordens semelhantes. Intimidade é assim, conhecemos aqueles que nos são íntimos sem que sejam necessárias explicações. Se isto é uma realidade entre seres humanos, por que imaginamos que seria diferente com o nosso Pai Celestial?

O que aprendemos com esta situação? Ao chegar ao local indicado Filipe encontra a razão da ordem aparentemente estranha e o texto relata: “No caminho encontrou um eunuco etíope, um oficial importante, encarregado de todos os tesouros de Candace, rainha dos etíopes. Esse homem viera a Jerusalém para adorar a Deus e, de volta para casa, sentado em sua carruagem, lia o livro do profeta Isaías. E o Espírito disse a Filipe: "Aproxime-se dessa carruagem e acompanhe-a". Então Filipe correu para a carruagem, ouviu o homem lendo o profeta Isaías e lhe perguntou: "O senhor entende o que está lendo?". Ele respondeu: "Como posso entender se alguém não me explicar? "Assim, convidou Filipe para subir e sentar-se ao seu lado”. A palavra foi entregue e mais uma vida ganha para Cristo que se tornou instrumento para ganhar outras tantas em seu país! Ordem de Deus não se discute, se cumpre! Nadia Malta

sexta-feira, 17 de junho de 2022

Meditação/Nadia Malta/MELHOR CONFIAR NO SENHOR QUE NO HOMEM!

 MELHOR CONFIAR NO SENHOR QUE NO HOMEM!

Assim diz o Senhor: "Maldito é o homem que confia nos homens, que faz da humanidade mortal a sua força, mas cujo coração se afasta do Senhor. Ele será como um arbusto no deserto; não verá quando vier algum bem. Habitará nos lugares áridos do deserto, numa terra salgada onde não vive ninguém. Mas bendito é o homem cuja confiança está no Senhor, cuja confiança nele está. Ele será como uma árvore plantada junto às águas e que estende as suas raízes para o ribeiro. Ela não temerá quando chegar o calor, porque as suas folhas estão sempre verdes; não ficará ansiosa no ano da seca nem deixará de dar fruto". Jeremias 17.5-8. 


O texto na verdade, começa um pouco antes e estabelece o contraste entre aquele que coloca sua confiança no homem e o que efetivamente confia no Senhor. O profeta traça um perfil bem lúcido dos dois tipos de confiança. E aqui cabe uma pergunta: Em quem temos colocado a nossa confiança neste tempo de incertezas? Vale parar para meditar sobre isto! Quantas decepções poderia ser evitadas se confiássemos mais em Deus que nos homens! O nosso país atravessa uma das maiores crises de confiança da sua história, na verdade, não só o país, mas todo o mundo. Percebemos então, a contemporaneidade da Palavra de Deus. O texto do profeta Jeremias escrito há tanto tempo em um contexto de cativeiro, traz palavras que se adéquam perfeitamente a realidade vigente.

Não seria o que estamos vivendo também um tipo de cativeiro? O profeta diz: “Maldito é o homem que confia nos homens, que faz da humanidade mortal a sua força, mas cujo coração se afasta do Senhor. Ele será como um arbusto no deserto; não verá quando vier algum bem. Habitará nos lugares áridos do deserto, numa terra salgada onde não vive ninguém”. Aqueles que priorizam a inteligência humana com seus conchavos em detrimento da sabedoria de Deus amargam derrotas irremediáveis. O profeta diz que esta pessoa será como um arbusto solitário no deserto e é chamada de maldita! E por se afastar de Deus não enxergará bem nenhum. Em contrapartida, aquele que ousa confiar em Deus apesar de todos os pesares e prognósticos humanos será como uma árvore plantada junto às águas, que estende suas raízes para o ribeiro e ali bebe nas águas profundas. Esta pessoa jamais deixará de dar frutos mesmo em tempo de calor e sequidão ao redor. O calor das provas não assusta aquele que confia no Eterno. O exercício da confiança deve ser uma constante na vida do servo de Deus. Confiança e esperança andam juntas!

O que aprendemos com todo esse arrazoado? A difícil estrada da confiança absoluta, muitas vezes se torna intransitável pelos entulhos das impossibilidades. Mas ousemos avançar por ela e enxergar Aquele que tem o controle absoluto de todas as coisas em suas soberanas mãos.  Não sejamos tolos de confiar em nosso enganoso coração, ele é corrupto e nos trai o tempo todo. Coração aqui fala de emoções. Não nos deixemos levar por elas.  O Senhor afirma por intermédio de Jeremias: "Eu sou o Senhor que sonda o coração e examina a mente, para recompensar a cada um de acordo com a sua conduta, de acordo com as suas obras”. Atentemos para isto e ousemos crer e esperar mesmo contra a esperança! Nadia Malta

quinta-feira, 16 de junho de 2022

Meditação/Nadia Malta/TODA HONRA E TODA GLÓRIA AO SENHOR, SEMPRE!

 TODA HONRA E TODA GLÓRIA AO SENHOR, SEMPRE!

                                                                                      


E ele é o cabeça do corpo da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência”.  E sujeitou todas as coisas a seus pés, e sobre todas as coisas o constituiu como cabeça da igreja, Que é o seu corpo, a plenitude daquele que cumpre tudo em todos”. Colossenses 1.18; Efésios 1.22-23. 


Não tentemos ofuscar o brilho do Cristo, chamando para nós a glória pelos feitos na obra dele! Aqui há a junção de dois textos de duas epístolas Colossenses e Efésios. Enquanto a primeira apresenta Jesus como a cabeça da igreja a segunda apresenta a igreja como Corpo de Cristo. Jesus em todas as coisas tem a primazia, a preeminência. E como seguidores dele não podemos aceitar nada menos que isto. Toda tentativa de tirar ou obscurecer a centralidade do Cristo é blasfema, por melhor que sejam as intenções. Ele é tudo em todos! Jesus é o nosso dono, ele pagou a nossa dívida com seu sangue. Ambos os textos citados no inicio apontam para verdades essenciais que não podemos negligenciar. Jesus é o Cabeça do Corpo da Igreja e tem a primazia, a preeminência sobre tudo e todos.Tudo e todos estão sujeitos a Ele. Não há autônomos no Reino de Deus. Tudo que somos, temos ou sabemos vem dele e é para a exclusiva glória dEle.

É com pesar que nós temos testemunhado em nosso tempo algo que já atravessa séculos, que é a tentativa de tirar a centralidade do Cristo. Isto acontece tanto em obras quanto em palavras. Esta inclinação é praticada pelos sinceramente equivocados por não terem um conhecimento da palavra e pelos que agem de má fé, com o fim de alcançarem uma notoriedade maligna. Já mencionei esta pequena ilustração outras vezes, mas é sempre oportuno trazer à memória. Conta-se que certa igreja recebera numa manhã um pastor de pequena estatura. E um garotinho perguntou a mãe: “Cadê aquele pastor que não deixa a gente ver Jesus?”. O menino se referia ao pastor titular daquela comunidade que por ser muito alto encobria um vitral com a figura do Cristo, que ficava por trás dele no púlpito. É assim que muitos têm feito procurado encobrir o Cristo em suas ações e palavras. Em se tratando de Brasil por causa do grande caldeirão espiritual no qual estamos inseridos, a facilidade dessas práticas é muito maior. Enquanto cristãos não podemos nos calar diante de tudo isto.

O Senhor procura adoradores que o adorem em espírito e em verdade, não através de objetos ou práticas místicas. Isso é uma forma de idolatria. Através do evangelho segundo João, Jesus diz: “Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade”. Dentro de um contexto idólatra como o nosso, muitos não conseguem dissociar essa adoração de objetos aos quais são atribuídos poderes miraculosos. E assim a centralidade do Cristo vai sendo minada malignamente por essas práticas. Os ídolos têm muitos disfarces, eles são muito espertos!  Assim todo cuidado é pouco para não empanar o brilho da glória de Deus nas nossas práticas religiosas! O Senhor não divide a sua glória com ninguém! Nadia Malta

quarta-feira, 15 de junho de 2022

meditação/Nadia Malta/CUIDADO COM AS DISTRAÇÕES, ANTES BUSQUEMOS AS COISAS DO ALTO!

 CUIDADO COM AS DISTRAÇÕES, ANTES BUSQUEMOS AS COISAS DO ALTO!

                                                                                    


Portanto, já que vocês ressuscitaram com Cristo, procurem as coisas que são do alto, onde Cristo está assentado à direita de Deus. Mantenham o pensamento nas coisas do alto, e não nas coisas terrenas. Pois vocês morreram, e agora a sua vida está escondida com Cristo em Deus”. Colossenses 3.1-3. 


Tiremos os olhos do que é supérfluo e foquemos no que é essencial. O apóstolo Paulo faz aqui uma chamada veemente aos seus leitores para que tirem os olhos daquilo que é efêmero e os coloque nas coisas do alto. Buscar e pensar nas coisas do alto nos assegura desapego com as coisas terrenas. O apóstolo insiste na razão desse apelo, diz ele: “Pois vocês morreram, e agora a sua vida está escondida com Cristo em Deus”. A pergunta é: Será que temos a consciência dessa morte com Cristo ou tudo que vivemos em termos espirituais até aqui não passa de mero emocionalismo ou uma grande farsa? Quando experimentamos verdadeiramente o Cristo nunca mais seremos os mesmos. O Senhor é plasmado em nós de tal maneira que as velhas coisas passam e tudo se faz novo. Já não somos mais nós que vivemos, mas Ele vive em nós! Será esta uma realidade pra todos que professam conhecê-lo?

Já não pertencemos a nós mesmos e o foco da nossa atenção precisa ser o próprio Cristo, Autor e Consumador da nossa fé. Se o Senhor não tiver a primazia em nossa vida tem algo de errado com a nossa conversão. E esta é uma questão que temos que ter sempre em mente. Corremos tanto de um lado para o outro, muito ocupados com as coisas terrenas como se elas fossem eternas. Desgastamo-nos à toa. Buscamos títulos. Amealhamos haveres e esquecemos que tudo ficará aqui! Preferimos as coisas em detrimento das pessoas e, sobretudo, daquilo que é eterno. Trocamos sem culpa o espiritual pelo terreno!

Quais são as coisas do alto, sobre as quais Paulo fala no texto citado no inicio? Falando aos Filipenses ele responde: “Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento”. Proteger o pensamento é preciso. O autor de Provérbios ratifica dizendo: “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida”. O nascedouro das boas ou más ações é o pensamento ou o coração. O que temos armazenado lá? Tempo de examinarmos a nós mesmos e voltarmos ao Senhor!  Nadia Malta

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