quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Meditação/Nadia Malta/E QUANDO A ESPERA FAZ PARTE DA RESPOSTA?

E QUANDO A ESPERA FAZ PARTE DA RESPOSTA?

Até quando, Senhor? Para sempre te esquecerás de mim? Até quando esconderás de mim o teu rosto? Até quando terei inquietações e tristeza no coração dia após dia? Até quando o meu inimigo triunfará sobre mim? Olha para mim e responde, Senhor meu Deus. Ilumina os meus olhos, do contrário dormirei o sono da morte; os meus inimigos dirão: "Eu o venci", e os meus adversários festejarão o meu fracasso. Eu, porém, confio em teu amor; o meu coração exulta em tua salvação. Quero cantar ao Senhor pelo bem que me tem feito”. Salmos 13.1-6.

                                                                                             


Ultimamente como temos experimentado essa realidade aflitiva que é esperar em meio às nossas angustias! E quando quase nos repreendemos pela nossa inquietação descobrimos que não estamos sós nesse compasso de espera. De repente este salmo salta-me aos olhos. E aqui encontramos Davi, o rei salmista, homem segundo coração de Deus partilhando dos nossos sentimento em relação a espera por soluções vindas do alto!

Em sua oração de fé o salmista ousadamente confronta o Senhor em sua aparente demora em responder a sua oração. O texto é cheio de indagações feitas ao Senhor. Ele pergunta ao Senhor a razão de ter sido esquecido por ele. Ele foi absolutamente sincero e transparente diante do Eterno. E não é isso que sentimos diante da expectativa por uma resposta de oração? Pois é, não estamos sozinhos tem muito mais gente que se sente como nós!

Será que Deus não se comove com o nosso sentimento? O salmista traz perguntas que muitas vezes sentimos vontade de fazer ao Senhor, mas não ousamos tanto: “Até quando, Senhor? Para sempre te esquecerás de mim? Até quando esconderás de mim o teu rosto? Até quando terei inquietações e tristeza no coração dia após dia? Até quando o meu inimigo triunfará sobre mim? Para onde nos viramos há uma situação aflitiva em curso, roubando o sossego, tirando o chão e nos deixando sobressaltados!

Apesar de todos os pesares o salmista recupera o fôlego, sacode o mofo daquela situação que o aflige e faz a grande declaração de fé do texto: “Eu, porém, confio em teu amor; o meu coração exulta em tua salvação. Quero cantar ao Senhor pelo bem que me tem feito”. E fé genuína é isso: Ver o invisível, ouvir o inaudível e esperar o impossível! Cada vez mais, à medida que avançamos na estrada da fé, somos treinados nessas esperas que parecem não ter fim. Parece-me que é de autoria de John Piper a frase que diz: “O Senhor não trabalha segundo o cronograma de seres humanos apressados”. Certíssimo. Quando tudo parece demorado demais é o Senhor preparando o vaso para a confiança absoluta! Caio Fernando Abreu afirma: “Deus não demora, ele capricha”!  Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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