quinta-feira, 31 de maio de 2018

Meditação/Nadia Malta/UMA PAUSA PARA BENDIZER AO SENHOR!


UMA PAUSA PARA BENDIZER AO SENHOR!
                                                                                            
Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e tudo o que há em mim bendiga ao seu santo nome. Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e não te esqueças de nem um só de seus benefícios” Salmo 103.1, 2.                                                               

Hoje é o ultimo dia do mês. Terminemos com ações de graças, através das palavras inspiradas de Davi, o Rei salmista!  Ele aqui, em sua profunda experiência pessoal com o Senhor, parece fazer uma pausa para contemplação. Uma pausa nas suas tantas lutas, para bendizer o santo nome do Altíssimo, por tudo que ele tem feito por sua alma. O salmo nos parece apontar para a completa obra redentora do Cristo. Davi num diálogo íntimo convida a sua alma para bendizer ao Senhor. Aliás, esta é uma marca do salmista, percebemos este tipo de diálogo íntimo também no salmo 42! Ali, ele investiga a razão da tristeza de sua alma! Que possamos à semelhança do salmista meditar sobre nossas dores íntimas, bem como aprender a glorificar ao Senhor pontuando o que ele tem feito por nossa alma! Agradecemos tão pouco!

Em tempos de uma religiosidade voltada apenas para o que é material e imediato, o homem contemporâneo tem perdido de vista a ação dos atributos eternos de Deus agindo sobre a sua vida. Esse tipo de comportamento tem levado muitos dos que se dizem cristãos, a uma aridez espiritual sem precedentes. Creio que, enquanto o Senhor não vem, seria bem oportuno o exercício de trazer à memória os feitos de Deus em nossas vidas. A medida do “ter” parece não encher nunca e isso tem gerado uma insatisfação constante e crescente, mesmo naqueles que se dizem discípulos do Cristo. Quantas enfermidades emocionais têm sido geradas a partir dessa insatisfação! O caminho da contemplação da majestade de Deus parece ser o mais indicado para sairmos de nossos casulos de egolatria! Só assim, experimentaremos uma íntima comunhão com o nosso amado Salvador!

 Davi em todo o salmo convoca a sua alma a bendizer o Senhor por todos os seus benefícios. Quais os benefícios que ele tinha em mente? Ele agradece: Pelo Perdão dos Pecados; Pela Saúde; Pelo Livramento da Morte e pela Vida Abundante; Pela Longevidade Produtiva. E ainda: Pela Ação compassiva de Deus, que faz justiça aos oprimidos que nele confiam; Pela Ação de sua graça que nos alcança, apesar de nós”; Pela Benignidade de Deus que conhece nossa fragilidade; Pela assistência de sua Misericórdia aos que o temem e guardam a sua aliança (para os quais é endereçado este salmo); E finalmente, Pela Soberania de Deus que domina sobre tudo e todos!

O salmista estende a convocação feita à sua alma, aos anjos, aos exércitos do Senhor, aos ministros de Deus, a todas as suas obras em todos os lugares! E ao final chama a atenção novamente de sua alma para bendizer ao Senhor, nos versículos. 20-22: “Bendizei ao SENHOR, todos os seus anjos, valorosos em poder, que executais as suas ordens e lhe obedeceis à palavra. Bendizei ao SENHOR, todos os seus exércitos, vós, ministros seus, que fazeis a sua vontade. Bendizei ao SENHOR, vós, todas as suas obras, em todos os lugares do seu domínio. Bendize, ó minha alma, ao SENHOR”. Que possamos à semelhança do salmista fazer a mesma coisa: BENDIZER O SANTO NOME DO SENHOR POR TODOS OS SEUS BENEFÍCIOS PARA COM A NOSSA ALMA! Amém! Nadia Malta  http://ocolodopai.blogspot.com.br/


quarta-feira, 30 de maio de 2018

Meditação/Nadia Malta/LEVANDO À SÉRIO A PALAVRA DE DEUS!


LEVANDO À SÉRIO A PALAVRA DE DEUS!
                                                                          
Ponde, pois, estas minhas palavras no vosso coração e na vossa alma; atai-as por sinal na vossa mão, para que estejam por frontal entre os olhos. Ensinai-as a vossos filhos, falando delas assentados em vossa casa, e andando pelo caminho, e deitando-vos, e levantando-vos. Escrevei-as nos umbrais de vossa casa e nas vossas portas,”  Deuteronômio 11:18-20.
                                                                                              

O livro de Deuteronômio é muito apropriadamente chamado de Segunda Lei. Aqui podemos ver que fé e obediência devem caminhar sempre juntas. Deuteronômio consegue resumir e por em foco a mensagem contida nos livros anteriores. O texto lido aponta para a necessidade de levarmos à serio a Palavra do Senhor. A mensagem tem uma primeira e imediata aplicação ao Israel do passado! Ao mesmo tempo é um alerta para todo o Israel espiritual de Deus formado de judeus e gentios convertidos ao Senhor Jesus Cristo em todas as épocas. O texto propõe um discipulado contínuo!

A palavra do Senhor é imutável! O que o Senhor requeria no passado, requer hoje, com a diferença que hoje, em Cristo estamos muito mais habilitados para a obediência que no passado! O fim da Lei é Cristo! Ele diz: “Se quiserdes e me ouvirdes, comereis o melhor desta terra”! Ele ainda lamenta: “Ah, se o meu povo me ouvisse”! A Lei não salva, apenas dá consciência de pecado e aponta para a necessidade de um Salvador. Ela serviu de aio, diz o apóstolo Paulo levando o homem à Graça (Jesus) para que ele seja salvo. Uma vez salvo e habilitado à obediência, esse homem é devolvido à Lei para que seja santificado!

Uma vez salvos, qual o nosso dever em relação à Palavra que procede da boca de Deus? Em Primeiro lugar: Devemos Guardá-la no coração (Para que ela gere vida). Só um coração transformado pela Palavra produz mudanças efetivas. O salmista no Salmo 119.11 diz: “Guardo no coração as tuas palavras, para não pecar contra ti”. Ainda em Deuteronômio ouvimos: “Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração;”. Em Segundo lugar: Devemos Ensiná-la aos filhos (Os princípios da palavra devem ser repassados para os nossos filhos, sobretudo, com o nosso testemunho). Esse é um discipulado que não cessa! O autor de Provérbios diz: “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele”; Ainda em Deuteronômio ouvimos: “Tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te. Também as atarás como sinal na tua mão, e te serão por frontal entre os olhos”. Os filhos aprendem mais com o testemunho que com as palavras dos pais!  Casa de pai é escola de filhos!

Em terceiro lugar: Devemos Mostrá-la em casa (A Palavra deve ser mostrada em casa não só de forma escrita, mas, sobretudo, testemunhal). Quantos familiares não se convertem por causa do péssimo testemunho dos que se dizem cristãos dentro dos lares! Tiago Em sua epístola traz mais luz à questão tratada aqui ao ordenar: “Portanto, despojando-vos de toda impureza e acúmulo de maldade, acolhei, com mansidão, a palavra em vós implantada, a qual é poderosa para salvar a vossa alma. Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos. Porque, se alguém é ouvinte da palavra e não praticante, assemelha-se ao homem que contempla, num espelho, o seu rosto natural; pois a si mesmo se contempla, e se retira, e para logo se esquece de como era a sua aparência. Mas aquele que considera, atentamente, na lei perfeita, lei da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte negligente, mas operoso praticante, esse será bem-aventurado no que realizar”. Atentemos para a Santa Palavra de Deus! Nadia Malta  http://ocolodopai.blogspot.com.br/

terça-feira, 29 de maio de 2018

Meditação/Nadia Malta/HÁ UM TEMPO PARA TUDO DEBAIXO DO CÉU!


HÁ UM TEMPO PARA TUDO DEBAIXO DO CÉU! 
                                                                            
Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu”. Eclesiastes 3.1                                                                

Busquemos discernimento para compreender o tempo de Deus para aquilo que diz respeito a nós! HÁ UM TEMPO PARA TODO PROPÓSITO DEBAIXO DO CÉU! Esta é a grande afirmação retórica do versículo citado. Contudo, será que compreendemos essa verdade? O contexto todo vai até o versículo 8 e foi escrito por Salomão! Ele em seus desejos carnais banalizou a tremenda sabedoria dada por Deus. E àquela altura da sua vida, reflete sobre todas as coisas vividas e perdidas. Não há nada pior na vida do que dizer: “Eu já tive, ou eu já fui!”. Aqui Salomão discerne que o Deus soberano, tem o controle do tempo, bem como de todas as coisas! A história do homem está absolutamente ligada ao tempo. Não ao tempo como o conhecemos: o kronos humano, de horas, minutos e segundos, mas ao kairós de Deus. Essas duas vertentes do tempo: humana e divina precisam estar alinhadas para que as coisas aconteçam do ponto de vista de Deus. No entanto, precisamos compreender, que enquanto elas não se alinham, Deus estará trabalhando em nós, em cada área de nosso caráter. Cabe a nós “facilitar” as coisas para Deus, nos deixando ministrar por ele; reconhecendo os nossos pecados e os confessando em arrependimento sincero de coração. As bênçãos descerão, quando for chegado o tempo de Deus!

O pregador (Salomão) pede aos seus ouvintes que olhem para o Alto e considerem o tempo.  Quando as coisas acontecem no kronos humano, movidas pela nossa pressa, o resultado é sofrimento e dor. Quando se anda com Deus, percebe-se que as situações obedecem a um curso. Não da vontade humana, mas de Deus. E o tempo entra como o mais misericordioso dos mestres da parte do Senhor, porque ele trata de acomodar todas as coisas em seus devidos lugares. O Senhor move águas, muitas vezes até turbulentas, para que sua vontade se cumpra.  Ao lermos todo o contexto que vai do versículo 1-8, descobrimos que há um tempo para todo propósito debaixo do Céu! Tempo de nascer e tempo de morrer! Tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou! Tempo de matar e tempo de curar! Tempo de edificar e tempo de derribar! Tempo de chorar e tempo de rir! Tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntá-las! Tempo de abraçar e tempo de afastar-se de abraçar! Tempo de buscar e tempo de perder; Tempo de guardar e tempo de deitar fora! Tempo de rasgar e tempo de coser! Tempo de estar calado e tempo de falar! Tempo de amar e tempo de aborrecer; Tempo de guerra e tempo de paz!

O nascimento e a morte não são contingências humanas, tanto física quanto espiritualmente. Nascemos e morremos porque assim Deus determinou. É tempo de nascer de Novo e é tempo de fazer morrer a nossa velha natureza pecaminosa. Os conceitos de plantar e colher estão sempre interligados. Não tem colheita sem semeadura, nem semeadura sem colheita. Quem planta colhe, não tem jeito, portanto cuidado com as sementes! É tempo de matar a carne de fome no tocante às suas inclinações e também é tempo de curar as feridas do passado, porque Deus quer que desfrutemos tempos de refrigério. É tempo de derribar os velhos altares erigidos em nossos corações em nome de Jesus Cristo. É tempo de edificar o altar ao Deus Vivo em nosso coração para ali o adorarmos em espírito e em verdade! É tempo de reaprender a chorar em quebrantamento de espírito lamentando pelos próprios pecados. É tempo de rir e de saltar de alegria pelo perdão que recebemos de Deus! Quando falamos em pedras, logo pensamos em obstáculos a transpor. No entanto, as pedras têm o seu papel na pedagogia de Deus. Cabe a nós decidir o que vamos fazer com elas: Se vamos usá-las como pedras de tropeço e muros de separação ou como pedras de passagem e pontes.

Há tempo de dizer olá, de dar as boas vindas e tempo de dizer adeus. Abrace as coisas boas e positivas e rejeite aquilo que não provém de Deus causando dor e sofrimento! Aqui fala do tempo de procurar por algo perdido; do tempo de limpar a casa, especialmente a casa espiritual que somos nós e do tempo de jogar fora o que não presta. Há coisas que devem ser guardadas e outras que devem ser jogadas fora, banidas da nossa vida para sempre! Há, portanto, um tempo para o luto. Para se enterrar de vez os velhos cadáveres apodrecidos que deixam malcheirosas as nossas vidas. São velhas lembranças, velhas mágoas, velhos traumas, velhos fantasmas que precisam ser exorcizados definitivamente de dentro de nós pela fé. É tempo de amar o bem e de aborrecer o mal. Aprendamos a discernir o tempo em nome de Jesus! Amém! Nadia Malta  http://ocolodopai.blogspot.com.br/

segunda-feira, 28 de maio de 2018

Meditação/Nadia Malta/SERÁ QUE, DE FATO, TEMOS FÉ?


SERÁ QUE, DE FATO, TEMOS FÉ?
                                                                           
                                                
                                                                 
De fato sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam”. Hebreus 11.6.                                                                     
            
                                                                           
O versículo lido é o cerne deste capítulo 11, que por sua vez é chamado de galeria dos heróis da fé.  Aqui encontramos a descrição de homens e mulheres dos quais o mundo não era digno. O que fez essas pessoas serem consideradas tão especiais? A manifestação de uma fé viva, que foi às ultimas conseqüências! Eles tiveram fé para viver e para morrer pelo Cristo! Temos a nítida impressão que muitos cristãos não levam à serio o que as Escrituras Sagradas dizem sobre o poder da fé. Alguém já disse que “o Senhor não trabalha seguindo o calendário de seres humanos apressados”. Isso é fato! Seria de grande proveito que lêssemos mais apuradamente e mais vezes sobre a ação efetiva da fé na vida de todos os servos de Deus mencionados neste capítulo 11. Quando voltamos ao versículo 1 deste contexto encontramos o autor de Hebreus dizendo: “Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem”. O que é um fato? É algo real, que já existe!

Descobrimos aqui que muitos em nosso meio não possuem esta certeza, nem mesmo buscam tê-la. Por isso reclamam de Deus pela falta de vitória. Até oram nos cultos de oração, mas não crêem de fato. Aqui está o grande problema! O apóstolo Paulo instrui em II Coríntios 4.13: “Tendo, porém, o mesmo espírito da fé, como está escrito: Eu cri; por isso, é que falei. Também nós cremos; por isso, também falamos!”. Precisamos crer e confessar esta fé, tanto para salvação quanto para a vitória nas lutas diárias. Esperar em Deus não é ficar de braços cruzados esperando que as coisas caiam prontas do céu! Esse esperar é lutar com as armas que o Senhor coloca à nossa disposição, dentre elas, a fé é a principal! É um crer mesmo contra toda esperança humana. O apóstolo João em sua primeira epístola diz: “porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo e está é a vitória que vence o mundo:  a nossa fé” (I Jo. 5.4).  O texto que lemos diz que sem fé é impossível agradar a Deus. O versículo 3 deste contexto nos assegura que a fé faz que o invisível venha a existir das coisas que não aparecem. Os que experimentaram esta fé saltaram muralhas, venceram gigantes e desbarataram exércitos. Entendeu o que o Espírito de Deus quer nos revelar aqui?

O autor da epístola faz aqui três afirmações que nos estimulam a praticar uma fé de resultados. Ele afirma: “De fato sem fé é impossível agradar a Deus”; “É necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe”; “E se torna galardoador dos que o buscam”. Em Habacuque 2.4 diz que “O justo viverá pela sua fé”. Aqui está a grande revelação que o Espírito Santo traz para nós: A fé genuína é uma manifestação de confiança no agir de Deus e isto o agrada. Aqui está outra grande revelação: A fé verdadeira faz que vejamos o invisível, ouçamos o inaudível e alcancemos o impossível para a glória de Deus, o nosso Pai.  Em nossas orações ao falarmos com Deus, precisamos entender que não estamos falando palavras ao vento, mas estamos nos dirigindo ao Deus Todo Poderoso numa audiência particular diante do Trono de Sua Graça. Ele é invisível, mas real!

Galardoar é presentear, é recompensar e é isso que o Senhor deseja fazer com cada um de seus filhos! Contudo, infelizmente não o temos levado à sério. Para que sejamos presenteados pelo Senhor com as nossas vitórias precisamos agradá-lo com a nossa fé. A fé ousada gera resultados! O que aprendemos com essa breve meditação? Falta de fé desagrada a Deus. Ele espera que manifestemos uma fé viva que opere resultados. Portanto agrade o Senhor confiando nele. Aproxime-se de Deus e creia que ele existe. Que a sua oração não seja uma mera confissão do pensamento positivo, mas uma certeza do agir de Deus. Com este tipo de fé veremos o invisível, ouviremos o inaudível e alcançaremos o impossível. O Senhor deseja ardentemente presentear, recompensar os que o buscam em verdade. Pela fé podemos saltar muralhas, desbaratar exércitos, fechar bocas de leões, dar ordens a montes e chamar à existência as coisas que não existem! Senhor, aumenta-nos a fé! Amém! Nadia Malta  http://ocolodopai.blogspot.com.br/

domingo, 27 de maio de 2018

Meditação/Nadia Malta/BEM-AVENTURADOS OS QUE RECORREM AO SENHOR!


BEM-AVENTURADOS OS QUE RECORREM AO SENHOR!
                                                                             
Perto está o SENHOR de todos os que o invocam, de todos os que o invocam em verdade. Bem-aventurado aquele que tem o Deus de Jacó por seu auxílio, cuja esperança está no SENHOR, seu Deus”. Salmos 145.18; 146.5.             

Estes salmos estão entre os muitos anônimos que encontramos na Palavra de Deus. O salmista aqui trata da bondade, grandeza e providencia de Deus! Trata também da sua fidelidade e da fragilidade do homem. O Senhor não desampara os que o buscam com sinceridade de coração!  Ele considera bem-aventurados os que recorrem a ele em meio às lutas e têm nele a sua esperança! Quando pensamos em bem-aventuranças logo nos lembramos do Sermão do Monte proferido por Jesus, especialmente no Evangelho segundo Mateus. No entanto, a Palavra do Senhor está repleta de bem-aventuranças dirigidas aos eleitos de Deus. Aprendemos que, embora muitos traduzam esta expressão de um modo simplista, o seu significado vai muito além de “feliz”! Bem-Aventurado significa aquele que goza de altos privilégios!

É sempre bom e oportuno percorrermos a trilha das “Bem-Aventuranças” por toda a Palavra do Senhor. Será que aqueles que são chamados de eleitos de Deus conseguem perceber aquilo que já receberam da parte dele? Creio que não, do contrário, não haveria tantos vivendo uma vida miseravelmente infeliz, por não conseguir desfrutar daquilo que têm direito como filhos! Precisamos despertar para as três verdades reveladas nesses dois versículos lidos: Primeira verdade: O Senhor está perto de todos os que o invocam com sinceridade de coração. O Senhor diz através do profeta Jeremias: “Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração. Serei achado de vós, diz o Senhor, e farei mudar a vossa sorte”.  Contudo, será que em nossas correrias frenéticas, pra lá e pra cá o temos buscado assim? Certamente que não!

Segunda verdade: É Bem-Aventurado aquele que tem o Deus de Jacó como seu auxílio. Nas agonias pelas quais passamos, acabamos recorrendo a seres humanos que são tão frágeis como nós!  E terminamos nos decepcionando por eles não poderem nos ajudar como esperamos. Só o Senhor é o nosso auxílio, nosso refúgio e fortaleza! Só Ele é o consolo presente em nossa tribulação! Recorramos a ele somente! Terceira verdade: É Bem-aventurado aquele cuja esperança está no Senhor seu Deus! A nossa esperança não é um mero sentimento é o Próprio Deus encarnado, Jesus Cristo! O profeta Jeremias diz ainda: “Bendito o homem que confia no Senhor e cuja esperança é o Senhor. Porque ele é como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e, no ano de sequidão não se perturba, nem deixa de dar fruto”. O que espera em Deus é frutífero em qualquer tempo!

Por que os que buscam ao Senhor, recorrem a ele e põem nele a sua esperança são bem-aventurados? Porque o Senhor é o Autor e Sustentador de todas as coisas. Porque o Senhor é Fiel. Porque ele acode ao necessitado. Porque o Senhor liberta os encarcerados. Porque Ele abre os olhos aos cegos. Porque Ele levanta os abatidos. Porque Ele ama os justos. Porque Ele é Deus amparador e faz justiça aos seus escolhidos. Porque Ele reina para sempre de geração em geração, nada foge ao seu controle soberano. A lista de razões é longa e neste pequeno espaço não caberia.  Das mãos do Senhor virão as infinitas possibilidades que nem sequer cogitamos. Ele é fiel e não falha nunca, Ele é imutável. Ele não demora a responder as nossas petições, ele capricha. Enquanto ele prepara a nossa bênção, ele nos prepara para recebê-la. O nosso Deus é Deus libertador. O Senhor é Deus revelador. Ele desvenda nossos olhos para que possamos meditar nas maravilhas da sua Lei. Aos seus eleitos ele não fala em segredo, mas reveladamente. O Senhor é Deus consolador. Ninguém que foi a ele com o coração abatido e contrito voltou com as mãos vazias. O Senhor é soberano e tem o controle de todas as coisas em suas mãos, nada está fora do seu comando. Tudo, absolutamente tudo tem um propósito da parte dele. Assim, nos aquietemos, recorramos a ele e esperemos tão somente nele! A resposta já está à caminho! Aleluia, Amém!  Texto/ Nadia Malta  http://ocolodopai.blogspot.com.br/

sábado, 26 de maio de 2018

Meditação/Nadia Malta/RELACIONANDO-SE COM DEUS INTIMAMENTE!


RELACIONANDO-SE COM DEUS INTIMAMENTE!
                                                     
Confie no Senhor e faça o bem; assim você habitará na terra e desfrutará segurança. Deleite-se no Senhor, e ele atenderá aos desejos do seu coração. Entregue o seu caminho ao Senhor; confie nele, e ele agirá: Ele deixará claro como a alvorada que você é justo, e como o sol do meio-dia que você é inocente. Descanse no Senhor e aguarde por ele com paciência;”. Sl. 37.3-7                                                                            

Este salmo  fala do contraste entre o justo e o perverso. Enquanto o perverso aparentemente não passa por grandes sofrimentos, o justo parece ser assolado sempre. Quando nos aprofundamos nas reflexões dos salmistas percebemos que as coisas não são bem assim e que a felicidade aparente do perverso é também temporária. E Jesus disse que passaríamos por aflições, mas precisamos ter bom ânimo porque ele venceu o mundo e nos habilitou para vencer. Fizemos um pequeno recorte deste salmo tão rico, para refletir sobre a necessidade de aprendermos a nos relacionar intimamente com o Senhor. Isto, em todo o tempo, especialmente, em meio às dificuldades pelas quais, inevitavelmente, passamos. O texto lido no inicio apresenta ordenanças da parte de Deus que são na verdade premissas para as promessas que as seguem.

Quanto mais ouço as pessoas mais tenho a certeza de que poucas são as que experimentam um relacionamento íntimo com o Senhor. O que me leva a essa triste conclusão? A forma como agem e reagem às dificuldades. Um relacionamento se constrói através da convivência e da intimidade. Quanto mais convivemos com uma pessoa, mas íntimos nos tornamos dela, chega-se ao ponto de gestos serem traduzidos sem que palavras sejam necessárias. Espiritualmente é do mesmo modo. Contudo, percebemos uma tendência hoje para o isolamento! Ninguém tem tempo pra ninguém, as pessoas estão cada vez mais inclinadas a morar sozinhas e multidões de ilhas humanas vão surgindo a cada dia. Jesus não propõe uma religião ritualisticamente mecânica nos moldes passados, mas uma religação do homem com Deus através da intimidade relacional. Isto precisa ser construído, do contrário murcharemos espiritualmente.

O texto aponta ações imperativas da parte de Deus, que são na verdade premissas para alcançarmos as promessas que ele tem para nós. Que ações são essas? Confiar no Senhor e fazer o bem; Agradar-se do Senhor; Entregar o caminho ao Senhor confiando nele; Descansar no Senhor e esperar nele! Confiança pressupõe conhecimento e o Senhor ordena aqui que confiemos nele e sejamos um canal da sua graça sobre a terra. Agradar aqui tem o sentido de deleitar-se, de desfrutar do Senhor. Experimentar Deus em nosso dia a dia. Colocar Deus em nosso cotidiano é um grande desafio para os que dizem professá-lo. Temos a impressão que muitos acham que o Senhor está apenas dentro das quatro paredes dos templos. Precisamos aprender a inserir Deus no caminho que percorremos! Ele precisa estar conosco no ônibus que apanhamos, na feira que fazemos, em nossa ida ao médico, em nossas conversas triviais, na hora das refeições, em nossos ambientes de trabalho e até em nossos relacionamentos humanos mais conflituosos. Ele quer participar até de nossas encrencas particulares e nos ajudar a desencrencá-las. Tudo em nossa vida diz respeito a ele. Só precisamos convidá-lo a participar conosco!

Alem de experimentar o Senhor em nosso dia a dia, é necessário aprender a entregar a ele todas as coisas com as quais não sabemos lidar. Todas as nossas impossibilidades. O Senhor tem sempre uma saída impensável ou impossível. Na verdade, o impossível é apenas uma de suas especialidades. Nunca sabemos como ele agirá, mas quando confiamos nele de verdade, sabemos que mais cedo ou mais tarde, ele de fato agirá. “Ele não se atrasa nunca, ele capricha!” como disse certo pensador cristão! Descansar, que palavra linda! Estamos todos ávidos por folga. Jesus é o DESCANSO de Deus. Descanso para nós não é um lugar, mas uma pessoa, e precisamos aprender a nos refugiar nele. Aprendemos que o Senhor também é a ESPERANÇA de Israel, portanto, além de descansar nele também podemos esperar nele, sempre! Que o Senhor nos visite com fome e sede cada vez maior da sua gloriosa presença em nome de Jesus, o Cristo! Amém! Texto de Nadia Malta  http://ocolodopai.blogspot.com.br/

sexta-feira, 25 de maio de 2018

Meditação/Nadia Malta/VIGIANDO E ORANDO PARA NÃO CAIR EM TENTAÇÃO!


VIGIANDO E ORANDO PARA NÃO CAIR EM TENTAÇÃO!
                                                        
  Vigiem e orem para que não caiam em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca". Mateus 26:41.                                                  

As palavras deste versículo foram proferidas por Jesus a poucas horas de sua prisão. Mesmo nas horas mais cruciais do Senhor aqui na terra, ele procurou ministrar aos seus discípulos preciosas lições, tendo em vista o que eles haveriam de passar. Nunca essas lições foram tão necessárias quanto nos dias em que vivemos, quando um evangelho de facilidades tem sido pregado a fim de atrair seguidores e lotar templos, sem que haja nenhum compromisso com o Senhor. Naquele dia, o Senhor entrou no Jardim do Getsâmane com seus discípulos e lá, se afastou para um lugar reservado levando consigo Pedro, Tiago e João, seus discípulos mais chegados. Ele os deixou em uma pequena vigília de intercessão, enquanto se afastava para orar sozinho, aquele era um momento dramático e decisivo para ele. Ao voltar por três vezes os encontrou dormindo. Vigiar e orar para nós, cristãos é uma questão de sobrevivência. Por isso, essa grande estratégia foi dada por Jesus aos seus discípulos no apagar das luzes de seu ministério terreno. Assim, andemos prudentemente em oração e vigilância para não cair em tentação, porque os dias são maus!

Quem precisa vigiar e orar? Todos os crentes: homens, mulheres, jovens, idosos, crianças, adolescentes, veteranos na fé ou novos convertidos. Todos indistintamente. Aprendemos aqui a necessidade de encontrarmos parceiros fiéis na oração e vigilância. Há sempre aqueles irmãos com os quais nos identificamos, procure-os e lhes proponha uma parceria de oração, não apenas para resolver problemas exteriores, mas especialmente para o fortalecimento pessoal. Homens de Deus procurem parceiros de oração! Mulheres de Deus procurem parceiras de oração! Cônjuges orem juntos, porque vocês são herdeiros da mesma graça de vida. Orem concordemente. Na oração de concordância abrimos passagem para Deus. Há crentes em sua casa? Reúna-os e ore concordemente e você verá a glória de Deus descer nas situações. Há lutas a serem vencidas, gigantes a serem derrubados e tentações a serem resistidas, não podemos nos descuidar da oração e da vigilância. A vigilância é o preço que pagamos pela nossa liberdade, tanto física, quanto espiritualmente! Quantos têm estado aprisionados pela trágica falta da vigilância!

O texto nos ensina três atitudes a serem tomadas para nos tornar vencedores nos momentos de fraqueza e crise: Reconhecer e aceitar o fato de que embora o nosso espírito esteja pronto, a nossa carne é fraca; Manter a vigilância constante e Orar e levantar intercessores. Somos seres tridimensionais. Somos na verdade um espírito, temos uma alma e habitamos em um corpo. O nosso espírito é recriado pelo Espírito de Deus. Passamos pela experiência única e definitiva do Novo Nascimento, através do sacrifício de Jesus na Cruz do Calvário! Somos Novas Criaturas, recriadas à imagem e semelhança de Deus. Isso acontece no âmbito do nosso espírito. A nossa alma (mente, personalidade) é renovada e transformada pela Palavra de Deus! E à medida que ela passa por essa transformação, vai tomando conhecimento da vontade revelada de Deus na Bíblia Sagrada.

O corpo, no entanto, não se converte. Ele deve ser domado, disciplinado pelo nosso espírito recriado e a nossa mente renovada. Por isso, nós somos uma guerra civil ambulante. A grande aliada do reconhecimento de nossas fraquezas é sem dúvida, a vigilância. É quando baixamos a guarda que cometemos os piores erros e levamos as piores quedas. Não brinque com o seu pecado! Não dê ouvidos às ofertas do mundo, nem aos estímulos do Diabo e muito menos aos apelos da sua carne. A orientação aqui é fugir! O muro de proteção de Deus para nós é a obediência. Se o rompermos seremos atacados pelas serpentes que estão ao derredor. Ore sempre, sem cessar. Pois, mesmo conscientes de nossas fraquezas, se não nos fortalecermos em Deus através da oração, seremos vergonhosamente nocauteados. Que o Senhor nos ajude e fortaleça nele e na força do seu poder! Amém! Texto de Nadia Malta  http://ocolodopai.blogspot.com.br/


quinta-feira, 24 de maio de 2018

Meditação/Nadia Malta/ELE CONTINUA LIBERTANDO OS CATIVOS!


Dia 24 de maio de 2018.

ELE CONTINUA LIBERTANDO OS CATIVOS!
                                                                                           
Por volta da meia-noite, Paulo e Silas estavam orando e cantando hinos a Deus; os outros presos os ouviam. De repente, houve um terremoto tão violento que os alicerces da prisão foram abalados. Imediatamente todas as portas se abriram, e as correntes de todos se soltaram”. Atos 16:25,26.                                             

Hoje gostaria de estimular você que me ouve a orar e louvar mesmo sacrificialmente em meio às cadeias que o oprimem! Este é um exercício de confiança Naquele que tudo pode. Confiança é a fé mais esperança andando juntas! O texto lido nos leva à cidade de Filipos, na região da Macedônia, na Ásia menor. Ali encontramos o Apóstolo Paulo e Silas, seu companheiro de jornada, no exercício do seu ministério.  Depois de serem tremendamente usados por Deus e do Senhor operar maravilhas através deles, esses homens, por uma artimanha maligna, são açoitados e presos. Mas na prisão eles oravam e cantavam, porque sabiam em quem criam! Eles sabiam também que de um jeito ou de outro seriam libertos. Quantos de nós não estamos nos sentindo assim, necessitados de libertação, de folga? Sentimo-nos aprisionados, feridos, perseguidos, encurralados e desesperadamente necessitados de uma intervenção poderosa de Deus em nossas vidas!

Muitas vezes as nossas cadeias não são físicas, mas emocionais ou espirituais. Muitos em nosso meio encontram-se presos ao medo, à intransigência, à jugos insuportáveis relacionais, à ansiedade, ou mesmo a vícios e inclinações. A Palavra de Deus diz em Jo 8.32, 36: “E conhecereis a Verdade, e a Verdade vos libertará. Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”. A Verdade chama-se JESUS CRISTO.  Nesta hora, o Espírito Santo de Deus quer falar com todos os que ouvem esta palavra, se sentem assim e carecem de uma estratégia do Alto para sair da situação onde se encontram. Jesus veio para libertar todos os cativos. O desejo de Deus é que nos livremos de todas as cadeias e de todos os grilhões que nos têm aprisionado.

Se você ainda não entregou a sua vida a Cristo, a resposta para essa situação chama-se: JESUS CRISTO; curve a sua cabeça agora mesmo e diga: Senhor Jesus Cristo eu te recebo como meu Senhor e salvador pessoal. Assume o controle soberano da minha vida, e livra-me da situação miserável que tenho vivido. Amém! Contudo, se você já é um servo e mesmo assim, as coisas estão indo de mal à pior; A resposta para esta situação também é JESUS CRISTO! Convido você agora mesmo a olhar para aquela prisão terrível, úmida, escura e malcheirosa de Filipos e diga o que você vê. Exatamente, dois servos de Deus, que não estavam em pecado; muito pelo contrário, estavam fazendo a obra de Deus e ainda assim, foram açoitados e aprisionados no pior lugar que se possa imaginar. Quero lhe dizer que o mesmo poder de Deus que estava à disposição de Paulo e Silas está à sua disposição agora mesmo!

O que aqueles homens fizeram diante daquela situação? Isso mesmo: Eles oravam e cantavam louvores a Deus. Como é possível orar e louvar quando o coração está pesado, ferido e até de certa forma decepcionado com Deus? Paulo e Silas oravam e cantavam louvores a Deus porque criam que Deus era a única saída possível para aquela situação. O cântico que ecoou naquela prisão escura, úmida e fedida foi tão impactante que os demais presos ficaram tão perplexos ao ponto de ficarem quietos e não esboçarem nenhuma reação contrária, apenas escutaram. Qual o resultado da atitude de Paulo e Silas? “De repente, sobreveio tamanho terremoto, que sacudiu os alicerces da prisão; abriram-se todas as portas, e soltaram-se as cadeias de todos”. A oração sincera e o sacrifício de louvor chegaram a Santa Habitação de Deus. A força do céu foi acionada; os poderes da terra foram abalados e o inferno recuou. Glória a Deus! Isso pode acontecer com você, agora mesmo. Não importa o tipo ou o nome da sua prisão. A de Paulo se chamava Filipos; a sua pode ser o medo, um vício; uma rejeição; um relacionamento abusivo; uma enfermidade; uma situação ou circunstancia até mesmo espiritual, não importa; o Deus que operou nos dias de Paulo e Silas opera hoje! Então Creia, ore e louve ao Deus que tudo pode. Faça isso mesmo em lágrimas e um terremoto do céu abalará os alicerces e quebrará as cadeias. A libertação acontecerá em nome de Jesus Cristo! Amem!Nadia Malta  http://ocolodopai.blogspot.com.br/


quarta-feira, 23 de maio de 2018

Meditação/Nadia Malta/A QUEM ESTAMOS SERVINDO EFETIVAMENTE?


A QUEM ESTAMOS SERVINDO EFETIVAMENTE? 
                                                                             
Se, porém, não lhes agrada servir ao Senhor, escolham hoje a quem irão servir, se aos deuses que os seus antepassados serviram além do Eufrates, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra vocês estão vivendo. Mas, eu e a minha família serviremos ao Senhor". Josué 24:15                                                                                  

O capítulo 24 do livro histórico de Josué traz as suas palavras de despedida ao povo de Israel. É importante lermos todo o capítulo.  No contexto dessas palavras encontramos o texto lido, que é uma renovação da aliança do povo com o Deus Todo Poderoso. O povo agora estava de posse da vitória. Acabara de entrar na Terra prometida e tudo quanto Deus dissera, se cumpriu. Atentemos para as palavras do versículo 13 deste mesmo capítulo, diz o Senhor: “Dei-vos a terra que não trabalhastes e cidades que não edificastes, e habitais nelas; comeis das vinhas e dos olivais que não plantastes”. Uma aliança é feita entre duas partes. Deus havia cumprido a parte dele, mas Israel aqui e acolá falhara em cumprir a sua, voltando-se para as práticas idólatras, aprendidas no Egito.

O Senhor a quem servimos é o Deus de pactos, de alianças! Ele reclama para si o povo que escolheu para louvor de sua glória. Ele não é Deus de rituais, mas de relacionamento. O problema da infidelidade do povo de Deus não é novo. Mesmo em nossos dias, conseguimos enxergar essa prática maligna. A tendência de abandonar o Senhor é antiga, sobretudo, em um tempo em que o espírito de engano tem se tornado muito mais sofisticado que naqueles dias, tentando seduzir de todas as maneiras, se possível, os eleitos do Senhor. As nossas infidelidades têm ferido a santidade de Deus, santidade é o único atributo que é ratificado três vezes: “Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos, a terra inteira está cheia da sua glória” (Isaías 6.3).  Essa tríplice declaração é para que o povo não esqueça que serve a um Deus que é SANTO. Contudo, parece que há um “Alzheimer espiritual” que nos tem feito perder de vista a santidade do Senhor. Deus é santo e quer que sejamos santos também! Ele próprio ordena: “Sede santos porque Eu Sou Santo”!

É tempo de renovar a nossa aliança com o Senhor, de passar a limpo o nosso relacionamento com ele temendo e tremendo ante a sua santidade. Deus requer fidelidade! E nos versículos 14-16 deste contexto, encontramos a palavra servir sete vezes. O que será que o Senhor quer nos dizer com isto? A nossa responsabilidade como povo escolhido implica em três atitudes: Temer (reverenciar) ao Senhor; Jogar fora os ídolos e Servir ao Senhor somente;  Escolher e Priorizar o Senhor. Temer ao Senhor não significa sentir medo de Deus, mas uma profundíssima consciência, de sua presença santa aonde quer que estejamos. Ele deseja que honremos e respeitemos a sua presença. Muitos se comportam como se Deus estivesse apenas dentro das quatro paredes da igreja visível; ali, oram, cantam, usam cacoetes e jargões pentecostais e vão seguindo entre aleluias e prevaricações. Até quando? Não há um só lugar onde possamos nos esconder de Deus!

Há um só Deus, que se manifesta em três pessoas distintas e inseparáveis: Pai, Filho e Espírito Santo. Quaisquer outros são falsos. O povo de Israel durante o tempo do cativeiro havia se paganizado, aderido aos hábitos seculares e religiosos dos egípcios, especialmente à prática maligna de recorrer a falsos deuses na forma de animais sempre que experimentavam dificuldades. Com o Israel espiritual de Deus não é diferente. Quantos ídolos têm sido entronizados às ocultas no coração do povo de Deus? No Reino de Deus não há servos temporários! O contrato, dura por toda a eternidade; a decisão de servi-lO não é uma brincadeira emocional; é algo para toda a vida presente e futura; ai daqueles que brincam de servir! A quem estamos servindo, afinal? A quem achamos que estamos enganando, a Deus? Certamente que não! O que o Senhor está requerendo de nós hoje? Precisamos restaurar o temor do Senhor em nosso coração, que é o princípio da sabedoria. Pense nisso sempre que tiver que sair e entrar; ir e vir; deitar e levantar; comprar e vender; trabalhar e se divertir! E lembre-se: não há um só lugar em que possamos nos esconder de Deus. Afinal, a quem estamos servindo efetivamente? Será que verdadeiramente estamos servindo ao Senhor com integridade e fidelidade de coração? Fica a reflexão! Faça como Josué, decida-se hoje, ratificar a sua aliança com o Deus Todo Poderoso e diga: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor!”. Nadia Malta  http://ocolodopai.blogspot.com.br/

terça-feira, 22 de maio de 2018

Meditação/Nadia Malta/PRATICANTES DA PALAVRA! SERÁ QUE SOMOS?


PRATICANTES DA PALAVRA! SERÁ QUE SOMOS?
                                                                 
Meus amados irmãos, tenham isto em mente: Sejam todos prontos para ouvir, tardios para falar e tardios para irar-se, pois a ira do homem não produz a justiça de Deus. Portanto, livrem-se de toda impureza moral e da maldade que prevalece, e aceitem humildemente a palavra implantada em vocês, a qual é poderosa para salvá-los. Sejam praticantes da palavra, e não apenas ouvintes, enganando-se a si mesmos.”. Tiago 1.19-22
                                                                                              

No texto lido que está em um contexto maior indo até o versículo 27, Tiago, chama a atenção dos seus leitores para a seriedade da prática da Palavra de Deus por aqueles que a professam. Muitos em nosso meio têm vivido no engano. Falam como crentes, gesticulam como crentes, usam cacoetes e jargões de crentes, até carregam uma Bíblia debaixo do braço, mas estão longe de serem chamados de filhos de Deus. Esses fora dos guetos cristãos deixam muito a desejar no testemunho.  A experiência da salvação produz uma profundíssima alteração na essência do ser humano.  O ato de Nascer de Novo é algo que vai além do entendimento humano, pois mexe com as estruturas não apenas emocionais, mas espirituais do homem. O nosso espírito é recriado pelo Espírito de Deus. É o que os teólogos chamam de regeneração. Através dessa experiência única, nos tornamos Novas Criaturas, as coisas velhas passam e tudo se faz novo.

Por que então temos visto tanta loucura no meio cristão dos nossos dias? Há um texto da Palavra de Deus que estremeço cada vez que o leio: Jesus diz em Mateus 7. 22, 23: “Muitos naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade”. O que dizer de um texto como este? Aqui Jesus fala dos embusteiros que são arremedos de cristãos. Que hoje possamos repensar nossa própria postura espiritual e nossa responsabilidade para com a Palavra de Deus e sua prática. Para que obtenhamos vitórias em nossas lutas diárias de nada adianta as correntes de oração, os jejuns intermináveis, os sacrifícios de tolos. O que o Senhor requer de nós é unicamente obediência à sua Santa Palavra, ouvir sem praticar é negligencia. E muitos a têm negligenciado deliberadamente para sua própria ruína.

De acordo com o texto lido temos três responsabilidades com a Palavra de Deus: Receber; Praticar e Compartilhar. Precisamos estar prontos para ouvir aquilo que o Senhor diz em sua Santa Palavra. Esse ouvir não é um mero escutar, mas um compreender e assimilar aquilo que nos é dito pelo Senhor. Precisamos ser tardios para falar. Esta recomendação tem dois sentidos: discutir contestadoramente a Palavra e o sentido de anunciá-la precipitadamente antes de vivê-la. Precisamos ser tardios para nos irar. Essa ira também tem dois sentidos: a ira contra Deus e sua Palavra, pelo fato da Palavra revelar, desmascarar os nossos pecados e a ira ao pregar a palavra e ela não ser aceita de pronto. De uma forma ou de outra, Tiago diz que “a ira do homem não produz a justiça de Deus”. Quando recebemos a Palavra com mansidão, sem ira ou revolta e acatamos o que ela diz, ela começa a gerar a vida de Deus em nosso coração.

Os que acreditam que são espirituais só porque ouvem a Palavra de Deus, enganam-se a si mesmos. Aqui Tiago compara a Palavra com um espelho revelador. O espelho tem essa função de revelar o que está torto, fora do lugar. O exame das Escrituras deve ser cuidadoso, sob a orientação do Espírito Santo. Ao lermos a Palavra precisamos aprender a perguntar ao Espírito de Deus: Como essa verdade se aplica a mim? Também precisamos compartilhar a Palavra de Deus. De que modo? Através de um falar sadio. A boca fala do que está cheio o coração. Através do serviço ao próximo. Através do santo testemunho. Manter-se incontaminado do mundo é o grande desafio do cristão. Será que somos praticantes da palavra ou ouvintes negligentes? Tempo de parar de nos enganar!
Texto de  Nadia Malta  http://ocolodopai.blogspot.com.br/

segunda-feira, 21 de maio de 2018

Meditação/Nadia Malta/UMA CHAMADA AO ARREPENDIMENTO E À CONVERSÃO!


UMA CHAMADA AO ARREPENDIMENTO E À CONVERSÃO!
                                                      
Portanto, eu vos julgarei, a cada um segundo os seus caminhos, ó casa de Israel, diz o SENHOR Deus. Convertei-vos e desviai-vos de todas as vossas transgressões; e a iniqüidade não vos servirá de tropeço.  Lançai de vós todas as vossas transgressões com que transgredistes e criai em vós coração novo e espírito novo; pois, por que morreríeis, ó casa de Israel? Porque não tenho prazer na morte de ninguém, diz o SENHOR Deus. Portanto, convertei-vos e vivei.Ez. 18.30-32                          

O texto lido faz parte do contexto do capítulo 18 do livro profético de Ezequiel e fala da responsabilidade pessoal em relação ao pecado. Se lermos todo o contexto veremos que ele coloca uma pá de cal sobre a questão complicada da maldição hereditária defendida por alguns. Deus não tem netos, só filhos! Assim como a salvação é pessoal e intransferível, o pecado também. Cada um responderá por suas ações e inclinações. Os filhos ceifam a sua própria semeadura, não a semeadura dos pais, ou seja, os filhos ceifam as punições dos pais se andarem em seus maus caminhos. Tem algo que não podemos perder de vista em nenhum momento da nossa caminhada, para a nossa própria saúde espiritual e emocional: A obediência está para a bênção, assim como a maldição está para a desobediência. As ações não salvam, mas testificam da salvação.

Em tempos de politicamente correto e de relativismos, a mensagem pregada hoje parece influenciada por essa tendência. O que foi feito da ousadia dos pregadores do passado? Na verdade, não somos pecadores porque pecamos, pecamos porque somos pecadores. Sem Jesus estão todos encerrados na condenação eterna. Pecar é errar o alvo estabelecido por Deus e ele vai pedir contas sim. O alvo de Deus é a obediência, o fim da Lei é Cristo para salvação de todo aquele que crê. Por isso é necessário que com ousadia proclamemos em tempo e fora de tempo que o inferno é real, que usar dois pesos e duas medidas não é de Deus e que o único Caminho que nos leva a Deus é Cristo. Jesus é o único mediador da Nova Aliança, é o Verbo de Deus que se fez carne e habitou entre nós, é o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores. Quem ainda não foi alcançado pela misericórdia de Deus precisa fazer isso hoje e quem já foi precisa andar em novidade de vida, abandonando as velhas inclinações.

O texto traz quatro ordenanças que não podemos perder de vista: Convertei-vos e Desviai-vos das vossas transgressões; Lançai de vós todas as vossas transgressões; Criai em vós um coração novo e um espírito novo e Convertei-vos e Vivei! As ordenanças começam e terminam com uma chamada a mudança de rota! Conversão demanda arrependimento e reconhecimento de pecado diante do Senhor! Sem arrependimento sincero de coração não há conversão genuína. É preciso lançar de nós as nossas transgressões. Graça de Deus não é licença para pecar. A liberdade dos filhos de Deus está em fazer a vontade de Deus, assim como a liberdade do pecador antes de ser regenerado, está na esfera do pecado em suas várias modalidades. O pecado na vida do servo deve ser um acidente de percurso não uma prática contínua e deliberada.

Criar em nós um coração novo e um espírito novo implica em alimentar e cuidar para não nos deixar enredar pelas teias do pecado. Somos ordenados a uma transformação pela renovação da nossa mente e isso só é possível pela palavra de Deus. O Senhor ordena aqui uma mudança dos padrões de pensamentos, tudo tem que se fazer novo para nós. O caminho da santificação é árduo e não há atalhos para ele. O que tem ocupado efetivamente a nossa mente, os nossos pensamentos? Converter-se leva à vida! Sim, Conversão leva à verdadeira Vida que é o próprio Cristo. Gostaria de terminar esta breve meditação com o convite gracioso do Senhor Jesus Cristo. Ele diz: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve”. Que ouçamos e atentemos ao convite suave da Graça de Deus! Amém! Amém! Nadia Malta  http://ocolodopai.blogspot.com.br/


domingo, 20 de maio de 2018

Meditação/Nadia Malta/ÁGUAS QUE VIVIFICAM E PURIFICAM DESCERÃO SOBRE NÓS!


ÁGUAS QUE VIVIFICAM E PURIFICAM DESCERÃO SOBRE NÓS!
                                                                                              
 Mediu ainda outros mil, e era já um rio que eu não podia atravessar, porque as águas tinham crescido, águas que se deviam passar a nado, rio pelo qual não se podia passar”. Ezequiel 47.5                                                                   

O texto citado está em um contexto maior que vai do versículo 1 até o versículo 12 e fala de uma visão gloriosa dada por Deus ao profeta Ezequiel em um tempo de cativeiro e dificuldade. O profeta é levado à entrada do templo e vê águas que saem do limiar do templo para o oriente. Ele é levado por um homem que se apresenta com um cordel de medir e começa a medir o nível das águas, cada vez que ele mede faz o profeta passar pelas águas, quanto mais ele entra, mais o nível da água sobe. Essas águas são vivificadoras e purificadoras e brotam do Trono de Deus. Temos falado inúmeras vezes neste espaço que a vida do cristão é uma vida de travessias. Há algum tempo falamos sobre a travessia de Jaboque (Gn. 32), que é a parte mais rasa do Rio Jordão onde se podia passar a pé ou a cavalo. Aquela travessia é chamada de travessia da maturidade. Mas fala também da obra de mudança efetuada pelo Espírito de Deus em nossas vidas.

Hoje gostaria de falar de uma enchente. Não de uma enchente qualquer, mas de uma enchente de águas purificadoras que descem do Trono de Deus, para inundar a vida dos fiéis. Quem de nós não gostaria de experimentar essa torrente do Rio de Deus? A visão de Ezequiel nos dá conta, que por onde essa torrente passou tudo ganhou vida. O próprio profeta parece não ter compreendido muito bem aquela visão. Há um rio cujas águas estão subindo e trarão transformação a quantos crerem e se entregarem ao Deus Vivo. O salmista no Sl 46.4 “diz: “Há um rio, cujas águas alegram a cidade de Deus, o santuário das moradas do Altíssimo”. O santuário das moradas do Altíssimo somos nós e Deus quer nos inundar com sua presença.

A visão de Ezequiel nos traz quatro revelações. As águas do Rio do Espírito de Deus estão subindo e haverá uma grande enchente na vida do povo escolhido. As águas dessa torrente subirão ao nível mais alto, às vésperas do ARREBATAMENTO da igreja. Esse Rio de vida trará renovo por onde passar. Esse Rio de vida trará restauração para os que se voltam para Deus e morte aos que rejeitarem o Senhor. Esse mover do Espírito nos fará pregar com ousadia a Palavra de Deus; fará que estendamos as mãos para curar, salvar, libertar e fazer sinais e prodígios, bem como para abençoar a quantos estiverem à nossa volta. As águas estão subindo, já não haverá parte rasa como em Jaboque, mas será um rio tão caudaloso, que precisaremos nos deixar levar pela força dessa torrente do céu em nome de Jesus Cristo. Essa inundação celestial tem chegado a lugares longínquos da terra, mas é desejo do Senhor que esse aguaceiro do céu venha sobre todos os que têm ansiado por um transbordar de Deus.

Ali, Ezequiel já não podia tomar pé, as águas eram profundas demais e o controle da situação não era mais do profeta, mas das águas. Quanto mais profundo navegamos nas águas do Espírito de Deus, mais as nossas vontades serão submetidas a Ele. Essas águas são vivificadoras, mas purificadoras também. E trarão conserto na vida de muitos. Tudo que você e eu experimentamos até aqui é pequeno demais em comparação ao que está porvir. Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito fala a igreja! O poder desse rio tem alcançado, mesmo no meio de perseguições, povos até então alheios e resistentes à Palavra de Deus. Não sabemos de que forma acontecerá esse grande mover, mas de modo assombrosamente maravilhoso ele acontecerá. Em Jo 3.8 diz: “O vento sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai; assim é todo o que é nascido do Espírito”. Esse rio também é aquele que precisa fluir em nós. Contudo, o “crente pantanoso”, rebelde, avesso às mudanças que o Espírito deseja operar, não conhece esse fluir. Do seu interior só flui e com abundancia: queixas, lamentações, mexericos, críticas, acusações e amarguras. Nem todos os que fazem parte do rol visível de membros das igrejas, fazem parte de fato, do rol dos que estão arrolados nos céus. Muitos ficarão de fora por causa da rebeldia e resistência à Palavra de Deus. O que você escolhe ser hoje: um “crente pantanoso” ou um rio de água viva? Nadia Malta  http://ocolodopai.blogspot.com.br/

Você poderá gostar também de...

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...