terça-feira, 30 de junho de 2020

Meditação/Nadia Malta/O SEGREDO DA FRUTIFICAÇÃO É A PERMANÊNCIA!


O SEGREDO DA FRUTIFICAÇÃO É A PERMANÊNCIA!

  Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta; e todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda. Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado; permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como não pode o ramo produzir fruto de si mesmo, se não permanecer na videira, assim, nem vós o podeis dar, se não permanecerdes em mim”. João 15:1-4.                                                                  

Busquemos um viver dependente do Senhor através da PERMANÊNCIA no Cristo. Em um tempo de inconstâncias o grande desafio do cristão é permanecer em Cristo! Todo capítulo 15 do evangelho de João trata da comunhão, da produtividade e da vitória daqueles que estão em Cristo. Para ilustrar essa relação estreita de comunhão com Cristo, o Senhor usa a figura do ramo ligado à videira. Vivemos em um mundo de muitas dependências. A única real dependência que devemos ter é do Cristo. Essa dependência gera equilíbrio, vitória e produtividade para o Reino de Deus. Assim, o cristão precisa ser um dependente irremediável de Cristo. E é o próprio Senhor que diz: “Sem mim nada podeis fazer!”. A videira é uma das árvores-símbolo de Israel. A videira verdadeira é a Celestial, Nosso Senhor Jesus Cristo e inclui os seus ramos que somos nós. Os ramos não se sustentam sozinhos, não há ramos independentes da videira. Os ramos fora da videira morrem, porque não recebem a seiva que os nutre. A palavra-chave nesse capítulo é PERMANECER. Guarde esta palavra, pois ela é o segredo da nossa vitória. Encontramos a palavra permanecer 12 vezes neste capítulo, em permanecermos no Senhor está a nossa saúde espiritual, nosso equilíbrio e a nossa produtividade. Ai de nós se não permanecermos! Parece que tem alguém querendo nos dizer algo através dessa santa permanência!

Há uma necessidade vital de compreendermos os princípios descritos na Santa Palavra de Deus, ao mesmo tempo só poderemos compreender esses princípios através de uma vida de intimidade com o Senhor. Na corrida desenfreada para conseguir respostas para nossas demandas, deixamos de observar princípios que estão claros na Bíblia Sagrada, para nortear nossos passos. Os “mestres” dos nossos dias têm aproveitado a fraqueza e necessidade dos incautos, para difundir suas doutrinas descompromissadas com a Verdade de Deus: JESUS. Nada acontece fora Dele. Nada substitui a obediência e intimidade com Deus através de Cristo. Aqueles que pulam etapas do crescimento espiritual, no sentido de receber as bênçãos pela “determinação” das mesmas, ou mesmo outros métodos, se frustram porque as respostas não vêm. Quando lemos todo o capítulo encontramos quatro evidencias claras da nossa permanência em Cristo: Quando permanecemos em Cristo produzimos frutos; Quando permanecemos em Cristo sentimos o Agricultor nos podando; Quando permanecemos em Cristo desfrutamos de uma plenitude sobrenatural de alegria que vem do próprio Cristo; e Quando permanecemos em Cristo temos as nossas orações respondidas.

O Permanecer na Videira produz frutos. Que frutos são esses? Guardamos os mandamentos porque permanecemos no amor de Deus. Sentimos uma verdadeira compulsão por levar pessoas a Cristo. Crescemos em santidade e obediência. Testemunhamos em tempo e fora de tempo. Evidenciamos o Fruto do Espírito. Somos impulsionados a praticar boas obras e serviço para a glória do Senhor. Percebemos quando estamos sendo podados por Deus. São aquelas perdas no mundo para ganhar no Reino de Deus. Experimentamos a paz que excede o entendimento em meio a essa poda por vezes dolorosa. Provas nem sempre são castigos de Deus, por mais que amemos as nossas plantações entendemos que é necessário podá-las para que se tornem mais frutíferas, mais produtivas. Qual o segredo para aguentar a poda? Permanecer na Videira. Quando permanecemos ligados vitalmente à Videira, podemos superar as dores da poda, porque somos nutridos com a seiva que nos fortalece. As nossas orações serão respondidas porque estarão de acordo com a vontade de Deus. Quanto mais estreita for a ligação dos ramos com a Videira, maior será a quantidade de seiva recebida por esses ramos. Não precisa que ninguém fiscalize um cristão fiel, a permanência em Cristo faz a diferença. Fomos escolhidos, tirados do mundo de trevas e enxertados na Videira Verdadeira para fazer a vontade de Deus. PERMANEÇAMOS na Videira! Precisamos entender e pela fé criar uma consciência viva dessa permanência em Cristo, a bem de nossa saúde física, emocional e espiritual. Que o Senhor nos liberte de todo espírito de autonomia e nos ajude a depender dele mais e mais! Nadia Malta.

segunda-feira, 29 de junho de 2020

Meditação/Nadia Malta/TEMPO DE RENOVAR A NOSSA ALIANÇA COM O SENHOR!


TEMPO DE RENOVAR A NOSSA ALIANÇA COM O SENHOR!

Agora, pois, temei ao Senhor e servi-o com integridade e com fidelidade; deitai fora os deuses aos quais serviram vossos pais dalém do Eufrates e no Egito e servi ao Senhor. Porém, se vos parece mal servir ao Senhor, escolhei, hoje, a quem sirvais: se aos deuses a quem serviram vossos pais que estavam dalém do Eufrates ou aos deuses dos amorreus em cuja terra habitais. Eu e a minha casa serviremos ao Senhor. Então, respondeu o povo e disse: Longe de nós o abandonarmos o Senhor para servirmos a outros deuses”; Josué 24:14-16                                                                

O tempo em que estamos vivendo pede a renovação da nossa aliança com o Senhor. Que possamos nos posicionar em relação a nossa fé, a quem queremos servir de fato! Este capítulo final do livro de Josué traz as suas palavras de despedida ao povo de Israel. No contexto dessas palavras encontramos o texto lido que convoca para uma renovação da aliança do povo com o Deus Todo Poderoso. O povo agora estava de posse da vitória. Acabara de entrar na Terra prometida e tudo quanto Deus dissera, se cumpriu. Uma aliança é feita entre duas partes. Deus havia cumprido a parte dele, mas Israel aqui e acolá falhara em cumprir a sua, voltando para às práticas de infidelidade espiritual, aprendidas no Egito. O problema da infidelidade do povo de Deus não é novo. Mesmo em nossos dias, conseguimos enxergar essa prática maligna. Como diz o Senhor por meio do profeta Jeremias: “Dois males cometeu o meu povo: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm as águas”.

Percebemos um lamento de Deus, nas palavras do seu profeta. A tendência de abandonar o Senhor é antiga. Aqui e acolá foi preciso que o Senhor depois de usar exaustivamente a sua misericórdia aplicasse uma ação disciplinadora sobre seu povo! A passagem de Josué que lemos no início, nos dá conta dessa triste realidade. Do mesmo jeito que Deus agiu no passado, age nos nossos dias, porque ELE É FIEL e não pode negar-se a si mesmo. Tudo que temos que fazer é confiar tão somente nele, recorrer somente a ele e esperar inteiramente nele, esta é a nossa parte na aliança. A nossa responsabilidade como povo escolhido por Deus, implica em três atitudes, das quais não podemos fugir: Temer ao Senhor; Servir ao Senhor somente; e Escolher o Senhor. Temer ao Senhor não significa sentir medo de Deus, mas uma profundíssima consciência, de sua presença aonde quer que estejamos. Temos nos comportado como se Deus estivesse apenas dentro das quatro paredes da igreja visível. Ali, oramos, cantamos, usamos cacoetes e jargões pentecostais e vamos seguindo com um pé no mundo e outro no reino, entre aleluias e prevaricações. Até quando? Precisamos restaurar o temor do Senhor em nosso coração, que é o princípio da sabedoria. Pense nisso sempre que tiver que sair e entrar; ir e vir; deitar e levantar; comprar e vender; trabalhar e se divertir – lembre-se: Não há um só lugar em que possamos nos esconder de Deus.

No Reino de Deus não há servos temporários, o contrato, dura por toda a eternidade. Servi-lO não é uma brincadeira emocional, é algo para toda a vida presente e futura. Ai daqueles que brincam de servir! Josué afirma que essa decisão deve ser feita com integridade e fidelidade. Deus não aceita corações divididos, a rendição precisa ser plena e total. A quem queremos servir, afinal? A quem achamos que estamos enganando, a Deus? Certamente que não! Será que verdadeiramente temos servido ao Senhor com integridade e fidelidade de coração? Josué fez a escolha certa. Será que nós podemos bradar como Josué, ainda que pela fé: “Eu e a minha casa serviremos ao senhor”?  Ninguém é obrigado a servir a Deus, a entregar-se a Ele, mas se fez essa escolha, ela deve ser com integridade, de forma plena, “porque, de Deus não se zomba”. Escolher a Deus significa dar a ele a primazia em todas as coisas, dar-lhe o primeiro lugar em nossa vida. O povo então, tocado pelas palavras ungidas de Josué, declarou: “Longe de nós, o abandonarmos o Senhor”. Faça como Josué, decida-se hoje, ratifique a sua aliança com o Deus Todo Poderoso e diga: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor!”. Nadia Malta

domingo, 28 de junho de 2020

Meditação/Nadia Malta/SÓ SUSTENTADOS POR DEUS PERMANECEMOS DE PÉ!


SÓ SUSTENTADOS POR DEUS PERMANECEMOS DE PÉ!
                                                                                    
  Os que confiam no Senhor são como o monte Sião, que não se abala, firme para sempre. Como em redor de Jerusalém estão os montes, assim o Senhor, em derredor do seu povo, desde agora e para sempre. O cetro dos ímpios não permanecerá sobre a sorte dos justos, para que o justo não estenda a mão à iniquidade. Faze o bem, Senhor, aos bons e aos retos de coração. Quanto aos que se desviam para sendas tortuosas, levá-los-á o Senhor juntamente com os malfeitores. Paz sobre Israel”! Salmos 125. 

Estamos sendo treinados a permanecer firmes no Senhor, apesar dos percalços da vida que não são poucos! Este salmo tem uma autoria desconhecida, mas certamente foi escrito por alguém que confiava em Deus de forma irrestrita. É provável que tenha sido escrito no tempo de Esdras e Neemias, logo após o cativeiro babilônico. De qualquer modo o testemunho aqui é inspirador! A sua idéia central é chamar os fiéis a permanência em Deus, a exercitarem uma confiança inabalável. Aqui descobrimos que fé eficaz é aquela que nos leva a confiar incondicionalmente. A Palavra chave aqui é PERMANECER. Permaneçamos, então! Temos ouvido falar a respeito da fé e sua eficácia em nossas vidas, porque “sem fé é impossível agradar a Deus”. Descobrimos na Palavra de Deus que se a nossa fé for do minúsculo tamanho de um grão de mostarda, seremos capazes de mover os montes que têm obstaculado as nossas vitórias. Que fé é essa? É a fé no Deus vivo! Somos chamados a confiar no Senhor. E essa confiança faz derreter os medos que nos paralisam. Descobrimos que confiança é fé em ação turbinada pela Esperança Viva, que é o Próprio Jesus, o Cristo de Deus. A cada dia que passamos sobre a terra somos desafiados por vários embates a confiarmos em Deus de maneira irrestrita, do contrário sucumbiremos!

E não podemos perder de vista as astúcias do nosso adversário, pois um de seus principais objetivos é minar a nossa confiança em Deus e em suas mui grandes e preciosas promessas. Para tal ele levanta fortalezas de dúvidas, preocupações e inquietações em nossos corações, essas fortalezas geram enfermidades e há muitos doentes no meio do povo de Deus. O nosso desafio? PERMANECER firmes em Deus! A Confiança mantém o Cristão firmado em Deus. O salmista não diz que como povo de Deus “devemos ser como o monte Sião”, mas sim “que somos como o monte Sião”. Se somos como o monte Sião, então vivamos como tal, firmes no Senhor e na força do seu poder. Somos edificados sobre a Rocha: Jesus Cristo. A Confiança mantém o Cristão em obediência. A fé verdadeira no Deus vivo, gera profunda reverencia no coração do cristão, que por sua vez o leva a fazer a vontade do Senhor, andando em obediência.  O Senhor assegura que "O Cetro do ímpio não prevalecerá sobre a sorte dos justos”. O que isso quer dizer? Quer dizer que quando andamos em fidelidade que é fé+obediência ao Senhor, ele pelejará por nós e ai dos que se levantam contra nós. A Confiança mantém o Cristão em oração.  

O Senhor nos ensinou a orar sem cessar e jamais esmorecer. Viver pela fé é manter os olhos fixos em Deus e descansar em suas promessas. Uma vida contínua de oração nos mantém numa santa e eficaz “conspiração” com o Senhor. E essa santa “subversão” nos leva a desbaratar exércitos e a saltar muralhas, por mais intransponíveis que elas possam parecer. Quem confia, não pára de orar! A verdadeira Confiança mantém viva a Esperança do Cristão. As pessoas que professam uma fé verdadeira são “viciadas” na esperança. O futuro é sempre nosso aliado, quando Jesus é o nosso Senhor. Não é fácil trilhar o caminho estreito. No entanto, ele conduz à vida, enquanto o largo conduz à morte e destruição. Não podemos perder de vista o fato de que nem sempre compreendemos os meios de intervenção do Senhor nas situações que nos cercam. Às vezes a própria demora em intervir faz parte da resposta que Ele tem para nós. Só não podemos perder a confiança. O Senhor é chamado no livro do profeta Jeremias de “Esperança de Israel”. Olhemos, pois, pela fé para ele, Jesus, a nossa Esperança Viva! Nadia Malta.

sábado, 27 de junho de 2020

Meditação/Nadia Malta/O LOUVOR SINCERO BROTA DE LÁBIOS QUE CONFESSAM O SENHOR!


O LOUVOR SINCERO BROTA DE LÁBIOS QUE CONFESSAM O SENHOR!
                                                                              
Por volta da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam louvores a Deus, e os demais companheiros de prisão escutavam. De repente, sobreveio tamanho terremoto, que sacudiu os alicerces da prisão; abriram-se todas as portas, e soltaram-se as cadeias de todos”. Atos 16:25,26.                                                                 

Numa prisão da cidade de Filipos encontramos o Apóstolo Paulo e Silas, seu companheiro de jornada presos sob a falsa acusação de estarem tumultuando a cidade. Chamamos a atenção para o fato de que os verdadeiros cristãos nos trazem lições preciosas até mesmo nas horas de agonia profunda. Depois de serem tremendamente usados por Deus para libertar uma mulher cativa de um espírito de adivinhação e do Senhor operar maravilhas através deles, esses homens, por uma artimanha maligna, são açoitados e presos. Mas na prisão eles oravam e cantavam, porque sabiam em quem criam e sabiam também que de um jeito ou de outro seriam libertos. Quantos estão se sentindo assim, necessitados de liberdade, de folga! Sentem-se aprisionados, criticados, acusados injustamente, feridos, perseguidos, encurralados e desesperadamente necessitados de uma intervenção poderosa de Deus em suas vidas. Muitas vezes essas cadeias não são físicas, mas emocionais ou espirituais. Muitos em nosso meio se encontram presos ao medo, à intransigência, a jugos insuportáveis, à ansiedade, ou mesmo a vícios e inclinações. Nesta hora, o Espírito Santo de Deus quer falar com todos os que ouvem esta palavra, se sentem assim e carecem de uma estratégia do Alto para sair da situação onde se encontram.

Uma grande estratégia do céu é “oferecer a Deus sempre por meio de Jesus sacrifício de louvor que é fruto de lábios que confessam o seu nome”, diz o autor de Hebreus. Aliás, há dois sacrifícios que precisamos aprender a oferecer ao Senhor em meio às nossas lutas: Um é o sacrifício de louvor oferecido tão eficazmente por Paulo e Silas naquela prisão de Filipos, o outro é o sacrifício de ações de graças tão usado pelos salmistas em suas lutas diárias. Enquanto primeiro é um cântico na agonia que é entoado para glorificar o Senhor no meio do sofrimento, o segundo é a gratidão pela vitória antes mesmo do fim do combate. As aflições servem para provar e aprovar o verdadeiro cristão. Paulo e Silas oravam e cantavam louvores a Deus porque criam que Deus era a única saída possível para aquela situação. Você ouviu? Eles oravam e cantavam louvores a Deus, mesmo açoitados e presos. E muitos, por causa de suas cadeias fazem isso em lágrimas. O relato parece loucura? Como é possível orar e louvar quando o coração está pesado, ferido e até de certa forma decepcionado com Deus? Qual o segredo daqueles homens? Eles criam, tinham absoluta convicção que a sua saída só poderia vir de Deus e começaram a cantar um hino de vitória mesmo antes do final da batalha.  

Eles tinham duas opções: Se rebelar e cheios de ira fomentar um motim ou exercitar uma fé viva no Deus Vivo que pode todas as coisas. Eles preferiram a segunda opção. E você o que prefere? Prefere continuar nessa prisão em que se encontra ou prefere exercitar uma fé viva como a de Paulo e Silas? A pior das prisões é a que encarcera o nosso espírito. A escolha é sempre nossa. Fomos alcançados para andar em liberdade.  A oração sincera e o sacrifício de louvor chegaram a Santa Habitação de Deus. A força do céu foi acionada. Os poderes da terra foram abalados e o inferno recuou. Glória a Deus! Isso pode acontecer com você, agora mesmo. O Senhor mandou um terremoto e estremeceu, sacudiu as bases daquele lugar. De repente é isso que está faltando na sua vida: Acionar a força do céu, a artilharia celestial ao seu favor através da oração e do louvor a Deus. Tome uma atitude, comece agora mesmo, ofereça ao Senhor a sua oração e o seu sacrifício de louvor. Quando os alicerces daquela prisão foram sacudidos, abriram-se todas as portas e soltaram-se todas as cadeias, todos foram libertos. De repente, o que precisa ser sacudido são os seus alicerces espirituais, seus conceitos pré-concebidos, as velhas crenças cheias de teia de aranha precisam ser questionadas, talvez, tudo que você precise agora seja estreitar o seu relacionamento com o Cristo vivo.  Comece a orar e louvar a Deus e não tema os terremotos, porque eles provocam quebra de cadeias e abertura de portas. Até os terremotos têm o seu lugar nos planos perfeitos de Deus, creia! Nadia Malta


sexta-feira, 26 de junho de 2020

Meditação/Nadia Malta/AQUIETEMOS O CORAÇÃO, DEUS TEM UM PLANO!


AQUIETEMOS O CORAÇÃO, DEUS TEM UM PLANO!

                                                                                 
Assim diz o Senhor: Logo que se cumprirem para a Babilônia setenta anos, atentarei para vós outros e cumprirei para convosco a minha boa palavra, tornando a trazer-vos para este lugar. Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais. Então, me invocareis, passareis a orar a mim, e eu vos ouvirei. Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração. Serei achado de vós, diz o Senhor, e farei mudar a vossa sorte; congregar-vos-ei de todas as nações e de todos os lugares para onde vos lancei, diz o Senhor, e tornarei a trazer-vos ao lugar donde vos mandei para o exílio”. Jeremias 29:10-14.

O texto citado foi extraído da carta de Deus por meio do profeta Jeremias aos cativos em Babilônia. A finalidade desta carta era alertar o povo à respeito tanto da dureza dos seus corações e chamá-lo ao arrependimento, quanto dos falsos profetas que profetizavam segundo o desejo do coração do povo, que era se libertar do jugo de Babilônia. Jeremias usado pelo Senhor alerta o povo a não confiar nos profetas e sonhadores mentirosos que se levantaram para agradar o povo em detrimento da vontade de Deus. Nem sempre o cativeiro é um mal em si mesmo, muitas vezes ela faz parte da estranha e eficaz didática de Deus para colocar as coisas em seus devidos lugares. Nenhum mestre de Deus é tão eloqüente e tão convincente quanto o sofrimento. Temos falado repetidas vezes sobre o propósito da pandemia que estamos vivendo! Que o Senhor nos dê discernimento para compreender! O socorro de que precisamos vem efetivamente apenas de Deus! Precisamos ficar espertos e não dar ouvidos aos profetas e sonhadores que se levantam como pedras de tropeço para nos tirar a atenção quanto à vontade de Deus.

A dificuldade, a tribulação, o cativeiro tem prazo de validade, tem tempo para acabar; Não estranhemos os métodos de Deus para cumprir seus propósitos em nossas vidas; Nenhuma oração fica sem resposta, ao tempo de Deus todas serão respondidas. E não nos esqueçamos: Não também é resposta! Enquanto o Senhor prepara a vitória, prepara o nosso coração para recebê-la. Enquanto não se cumprirem os dias determinados para que sejam consolidadas as mudanças em nossos corações, nada acontecerá. Esse tempo de certa forma é determinado por nós. Quanto mais nos endurecemos, mais a vitória será postergada. Não adianta os mestres da auto-ajuda e ou os gurus tentarem dizer o contrário, nem profeta, nem visionário, nem prognosticador. Propósito de Deus se cumpre! Deus é Soberano e tem um plano para cada um de nós!

Quando pedimos algo ao Senhor, só ele conhece o tempo e o modo de fazer o que desejamos. A ferramenta que ele vai usar para quebrar o coração endurecido vai depender do material de que é feito aquele coração. Ele poderá usar do pequeno martelo a dinamite. Uma coisa o texto deixa bem claro: Tudo concorrerá para o bem. Ele tem pensamentos de paz e não de mal para nos dar o fim que desejamos. Aquilo que parece ter vindo para nos destruir, vem exatamente para nos reconstruir! O Seu Caminho é Perfeito Sempre, por mais doloroso e íngreme que pareça! O Senhor é especialista em aparar lágrima de fiel e receber suas orações. Sobretudo, aquelas que brotam de um coração quebrantado e contrito. Deus se agrada da sinceridade de coração. Na verdade ele sonda mentes e corações para nos dar aquilo que precisamos. O Senhor deseja de nós um relacionamento íntimo com ele. Ele não olha nem se impressiona com as nossas práticas religiosas exteriores, como longos jejuns sem mudanças de atitudes. Ele se importa com o que vê em nossos corações. Só quando Ele for buscado assim com inteireza de coração, então, Ele se deixará achar e mudará as nossas circunstancias. Aquietemo-nos Ele sabe o que faz! Nadia Malta


quinta-feira, 25 de junho de 2020

Meditação/Nadia Malta/ESTAMOS TODOS SENDO REFEITOS PELO OLEIRO DIVINO!


ESTAMOS TODOS SENDO REFEITOS PELO OLEIRO DIVINO!
      
Palavra do Senhor que veio a Jeremias dizendo: Dispõe-te, e desce à casa do oleiro, e lá ouvirás as minhas palavras. Desci à casa do oleiro, e eis que ele estava entregue a sua obra sobre as rodas. Como o vaso que o oleiro fazia de barro se lhe estragou na mão, tornou a fazer dele outro vaso, segundo bem lhe pareceu. Então, veio a mim a Palavra do Senhor: Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? – Diz o Senhor; eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel”.  Jr 18.1-6. 

 Busquemos discernimento para compreender o mover de Deus e nos entregar sem resistência ao seu trabalhar. O texto lido mostra Jeremias, no exercício do seu difícil ministério profético, sendo enviado à casa do oleiro onde receberia instruções de Deus a respeito de como ele trabalha na vida do seu povo escolhido. O Senhor costuma usar coisas e situações simples e corriqueiras para nos ensinar lições preciosas. Desta vez, antes de Jeremias levar ao povo desobediente a mensagem de Deus, ele deveria ir à casa do oleiro e ver de perto o seu processo de trabalho para a fabricação de vasos. O trabalho do oleiro ilustra bem a maneira como Deus pode trabalhar na vida de seus escolhidos, com o fim de quebrar sua resistência para que se voltem ao Senhor e se tornem vasos de honra em suas mãos habilidosas. Ah, se tivéssemos percepção espiritual para discernir quando e quanto Deus está trabalhando em nós! Todos os grandes homens e mulheres usados como instrumentos de Deus em todos os tempos experimentaram ou estão experimentando esse processo transformador.

Muitas vezes é necessário que desçamos ao Vale, porque é lá que se encontra a maior e mais bem equipada Sala de aula de Deus. Para que um vaso seja feito, precisa passar por um processo longo e nada simples. O que descobrimos na Olaria de Deus? Lá é lugar de aprendizado; A olaria fica num vale, precisamos nos dispor a descer para sermos ministrados por Deus; O Senhor não descarta vaso escolhido, mas o refaz segundo bem lhe parecer; Como este barro somos nós nas mãos do Oleiro Divino. O barro escolhido precisa ser separado; Ser Curtido; Ser Pisado; Passar por alguns Acréscimos; Ser Moldado; e Ser Cozido. Há muitos tipos de barro, mas poucos servem para a fabricação de vasos utilitários, isso porque nem todos podem ser modelados. Vale salientar aqui que o mérito não é do barro, mas das mãos habilidosas e transformadoras do oleiro.  O vaso que Jeremias viu sendo feito, estragou-se nas mãos do oleiro, isto acontece quando o barro não está bem curtido. Quanto maior o curtimento, maior a liga; quanto maior a liga, maior a resistência. Nesta fase, o barro fica aparentemente jogado num canto, levando água e sol, e é assim que as impurezas vêm à tona até ficar pronto para a fase seguinte. Conosco é do mesmo jeito: quanto maior for a obra que Deus tem para nós, maior será o “curtimento”.

Quando o barro escolhido sai do curtimento, vai para um lugar onde é literalmente pisado, amassado. Pisar o barro faz com que as bolhas de ar nele contidas, sejam retiradas para que não danifiquem o vaso depois de pronto. A figura do ar em bolhas aqui, nos remete àqueles sentimentos como orgulho, vaidade, soberba, arrogância, autoconfiança excessiva, e tantas outras coisas que deixam o ego de muitos inflado como um balão danificando o vaso do Senhor. Para eliminar esse “ar” somos pisados, humilhados, machucados até que toda bolha de “ar” seja esvaziada do nosso coração. O vaso na mão do oleiro quebrou-se, porque além de não ter sido bem curtido e pisado, faltou algum ingrediente para que se tornasse resistente. Para a fabricação de vasos utilitários, é necessário depois do curtimento e do pisamento, acrescentar palha fina e pedra triturada, para que se tornem resistentes. Só os jarros para adorno é que não necessitam de acréscimos, são frágeis por natureza, não tem nenhuma serventia a não ser enfeitar. Deus quer vasos resistentes para ser usados por ele, não jarros de adorno. Aqui precisamos da mistura preciosa de santidade, humildade, compromisso com Deus, submissão, fé e obediência. Sem essa mistura não resistiremos à glória e a unção de Deus sobre nós. O barro é colocado sobre a roda do oleiro e ali, vai receber a forma de acordo com a vontade e criatividade do oleiro. Mesmo já nessa altura do processo, quando as mãos hábeis e sensíveis do oleiro tocam o barro e sentem alguma imperfeição, ainda há tempo daquele vaso ser desmanchado e refeito.  Hora do cozimento. Só o barro escolhido e bem trabalhado agüenta as altas temperaturas do forno da olaria. É o batismo de fogo com o qual somos batizados por Jesus depois de recebermos o batismo com o Espírito Santo. Muitos neste momento, no meio do povo escolhido estão sendo submetidos às altas temperaturas das tribulações e adversidades. Se você é uma dessas pessoas, creia, Deus tem uma grande obra na sua vida. Quanto maior for a temperatura do forno da olaria, maior será o propósito para o vaso escolhido. Que o Senhor nos ajude a resistir! Nadia Malta.


quarta-feira, 24 de junho de 2020

Meditação/Nadia Malta/UMA PALAVRA DE ESPERANÇA AOS DESALENTADOS!


UMA PALAVRA DE ESPERANÇA AOS DESALENTADOS!
                                                                                  
Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas sejam arrebatadas do aprisco, e nos currais não haja gado, todavia, eu me alegro no Senhor, exulto no Deus da minha salvação. O Senhor Deus é a minha fortaleza, e faz os meus pés como os da corça, e me faz andar altaneiramente. Ao mestre de canto. Para instrumentos de cordas”. Habacuque 3:17-19. 

Tentemos como povo de Deus mudar as nossas atitudes diante das circunstancias. Fácil? Não, só pela Fé! Os versículos lidos encerram as palavras de Habacuque, o profeta filósofo, com a mais comovente das confissões de fé das Escrituras. As palavras deste livro brotaram do coração perplexo do profeta, ante a perturbação causada pela impiedade de Judá, bem como a vara usada por Deus (os caldeus) para disciplinar seu povo. A grande declaração revelada neste livro encontra-se em (2.4): “O justo viverá pela fé!”. Essa declaração é a essência do relacionamento com o Pai Celestial. Os que conhecem o Senhor devem enxergá-lo mesmo através do véu denso das adversidades. Estamos todos caminhando rumo à maturidade espiritual, pois vivemos dias difíceis sobre a terra, especialmente nesses dias de pandemia. Nunca foi tão necessário nos apossarmos das provisões espirituais encontradas na Santa Palavra de Deus. Os recursos divinos nos equipam para a superação e nos fortalecem para as vitórias mais espetaculares que estão por vir. Alcançar essas vitórias, no entanto, passa por uma postura ousada de fé e como afirma o profeta: “O justo viverá pela fé!”. Não nos esqueçamos dessa verdade!

Seguir em frente é preciso, apesar de todos os pesares! O grande desafio é romper em fé e viver o hoje, o agora de Deus. Precisamos seguir em frente deixando para trás tudo que tem nos assediado e correr perseverantemente como atletas espirituais, rumo ao prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus! Temos uma nova largada a cada dia e tudo que alcançaremos começa com uma decisão: “Tudo posso Naquele que me fortalece!”. Tudo posso...  Suportar, superar, vencer, resolver, alcançar, restaurar, renovar, etc. Aprendamos com o profeta Habacuque, que apesar da situação de assolação à sua volta e tudo concorrer para que ele sucumbisse por excessiva tristeza, ele decidiu “Se alegrar no Senhor e exultar no Deus de sua salvação!”. Habacuque sabia em quem cria e quanto a nós? O que as palavras finais de Habacuque nos ensinam para a largada de cada dia? Não nos impressionemos com as circunstancias; Tomemos a firme decisão de não nos deixar contaminar pelas circunstancias, antes busquemos a sobrenaturalidade da alegria do Senhor, que é o Deus da nossa salvação; Declaremos que Deus é a razão de nossa força e alegria. O que o profeta estava vendo era de fato desolador. E assim como nós hoje, não havia nada humano em que se apegar, mas ele ouve a voz do Senhor e seu intimo se renova. É exatamente assim que nos sentimos muitas vezes, as nossas forças são minadas pelas circunstancias, mas ainda assim somos desafiados a viver pela fé.

As mudanças que queremos começam em nós! Abdiquemos das escolhas malditas! Façamos a nossa lista de mudanças e busquemos a parceria com o Espírito Santo. Declaremos pela fé a nossa vitória ao invés de erguermos monumentos aos nossos fracassos. Que possamos dizer hoje: Eu me comprometo a doar e me doar mais que receber; A amar mais que exigir amor; A abrir passagem para Deus operar, ao invés de agir com as próprias forças; A ser menos melindroso e mais grato; Menos mentiroso; A tratar as pessoas a minha volta com mais humanidade e ternura; A ser uma bênção; A sorrir mais; A ser mais sensível a necessidade dos meus irmãos; A ser mais pacificador; A priorizar Deus em minha vida e ter mais responsabilidade com a sua obra; A ser sal e luz; A ser mais comprometido com a obra de Deus. Façamos a nossa própria lista, entremos em parceria com o Senhor e certamente Ele nos ajudará a cumpri-la. O apóstolo Paulo declara que a sua suficiência vem de Deus, em outras palavras, é exatamente isso que Habacuque diz no texto. Que também assumamos o compromisso de declarar a nossa fé onde quer que estejamos. O Senhor é a nossa Rocha, a nossa fortaleza. E ele, só ele, dá aos nossos pés a ligeireza das corças e nos faz andar altaneiramente. Nadia Malta.


terça-feira, 23 de junho de 2020

Meditação/Nadia Malta/BUSQUEMOS UM TRANSBORDAR DE DEUS!


BUSQUEMOS UM TRANSBORDAR DE DEUS!
                                                                        
 Por esta razão, também nós, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós e de pedir que transbordeis de pleno conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual; a fim de viverdes de modo digno do Senhor, para o seu inteiro agrado, frutificando em toda boa obra e crescendo no pleno conhecimento de Deus; sendo fortalecidos com todo o poder, segundo a força da sua glória, em toda a perseverança e longanimidade; com alegria, dando graças ao Pai, que vos fez idôneos à parte que vos cabe da herança dos santos na luz” Cl 1.9-12 (ARA). 

Colossenses é uma das cartas de Paulo escritas da prisão, provavelmente em Roma. A epístola é assim como Efésios, uma carta circular ou encíclica. Colossenses apresenta Jesus como cabeça da igreja. As orações paulinas feitas da prisão têm uma característica curiosa, ele nunca pede por questões pessoais sejam materiais ou físicas. O grande alvo dessas orações é pelas necessidades espirituais dele e do povo de Deus de maneira geral. Precisamos aprender com o apóstolo Paulo a priorizar a nossa vida espiritual, o nosso viver com Deus, esta na verdade é a nossa principal e maior necessidade. Jesus está às portas e nunca foi tão necessário preparação e prontidão por parte de sua Noiva, a Igreja. Ansiemos por um transbordar de Deus!

O que ele pede para seus leitores? Que tenham sabedoria e entendimento espiritual; Que vivam de um modo digno do Senhor; Que sejam frutíferos e cresçam no conhecimento de Deus; Que sejam fortalecidos para enfrentar as dificuldades; e Que estejam sempre alegres, que sejam perseverantes, longânimos e gratos a Deus.  Paulo pede que eles transbordem do pleno conhecimento da vontade de Deus em toda a sabedoria e entendimento espiritual. Precisamos investir tempo em nossas orações, clamando a Deus por esse entendimento e sabedoria que procedem dele. Hoje é comum encontrarmos aqueles que se dizem cristãos tomando atitudes e fazendo escolhas absolutamente carnais. Sempre movidos pelo emocionalismo, não permitindo que a vontade de Deus prevaleça. A verdadeira sabedoria espiritual deve se refletir na vida diária. Na verdade, para o cristão não existe vida espiritual e secular, o que realmente existe é vida transformada pelo Espírito Santo aonde quer que ele esteja.

O caráter prático da vida cristã deve ser resumido em duas palavras: Andar e testemunhar. E esse andar-testemunho começa a partir do nosso lar, das dificuldades que enfrentamos no dia-a-dia. Esmorecemos e nos desesperamos com muita facilidade por coisas banais. Precisamos frutificar em toda boa obra. Trabalhar para o Senhor é um ato adorador, para isso não é necessário um púlpito ou pregação formal, mas um compartilhar diário daquilo que Cristo fez por nós. É necessário trabalhar enquanto é dia, a noite vem quando não poderemos mais trabalhar. E já tem anoitecido em muitos lugares da terra. Frutificar e aprender andam juntos. “Sigamos e prossigamos em conhecer o Senhor” diz o profeta Oseias. Paulo fala de uma excelência moral, que devemos ter como alvo. Conhecimento, obediência e serviço também precisam estar associados ao fortalecimento do filho de Deus. O cristão precisa ser fortalecido no Senhor também para não sucumbir às fraquezas e inclinações da carne. O cristão verdadeiro não desiste de Deus nunca, pois ele sabe em quem crê. Assim, busquemos esse transbordar diário da presença de Deus! Nadia Malta.




segunda-feira, 22 de junho de 2020

Meditação/Nadia Malta/BUSQUEMOS DIREÇÕES E RESPOSTAS DE DEUS!


BUSQUEMOS DIREÇÕES E RESPOSTAS DE DEUS!
                                                                          
Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e, a quem bate, abrir-se-lhe-á. Ou qual dentre vós é o homem que, se porventura o filho lhe pedir pão, lhe dará pedra? Ou, se lhe pedir um peixe, lhe dará uma cobra? Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará boas coisas aos que lhe pedirem? Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles; porque esta é a Lei e os Profetas”. Mateus 7:7-11, 12.                              

O texto faz parte do Sermão do Monte, no qual Jesus dá instruções acerca da oração constante. Vivemos em um tempo de imediatismo e instantaneidade. E queremos transportar esse conceito para as coisas de Deus. Alguém já disse que o “Senhor não trabalha seguindo o cronograma de seres humanos apressados”. Enquanto esperamos Ele nos ensina confiança e quietude. No salmo 40.1 o salmista diz: “Esperei com confiantemente pelo Senhor; Ele se inclinou para mim e me ouviu quando clamei por socorro!”. Perseverança e confiança andam juntas. Não podemos dissociá-las. Ouvi uma frase atribuída ao Padre Fábio de Melo, que diz assim “Sofra a demora de Deus com paciência, pois o que Ele fará por você será inexplicável”! Um bom conselho para os apressados!

Em sua instrução sobre oração o Senhor usa três argumentos: A oração deve ser contínua e Ele aponta três ações envolvidas; O Senhor estabelece um comparativo entre nós e Ele: Se nós que somos maus, sabemos dar boas dádivas aos nossos filhos, Deus que é a própria bondade não dará boas dádivas aos que lhe pedirem? Pedir, Bater, Buscar. Quem pede recebe, quem busca encontra e a quem bate, se lhe abrirá. Em Mateus 21.22 nos é dito que “E tudo o que pedirem em oração, se crerem, vocês receberão”; Tiago diz em Tg.1.6: “Peça-a, porém, com fé, sem duvidar, pois aquele que duvida é semelhante à onda do mar, levada e agitada pelo vento”. Em I João 3.22 recebemos mais luz sobre este assunto: “E recebemos dele tudo o que pedimos, porque obedecemos aos seus mandamentos e fazemos o que lhe agrada”; O Senhor diz através do profeta Jeremias: “Buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração. Serei achado de vós, diz o Senhor…”. Aprendemos aqui que ao pedir, buscar e bater devemos fazer com fé obediente e um coração íntegro.

Será que pedimos de fato coisas boas? Boas pra quem? Tiago responde a esta questão em Tiago 4:3 – “Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites”. Um pedir egoísta não obterá resposta de Deus. O versículo 12 aqui mencionado é chamado de regra de ouro. A abrangência de ações que devemos ter em relação aos outros é grande e isto inclui os nossos ofensores e perseguidores. Sejamos insistentes em nossas orações: Peçamos, Busquemos e Batamos. Sem esmorecer ou desistir e não nos esqueçamos: Deus não trabalha de acordo com nossos cronogramas apressados. Não duvidemos das possibilidades que vem do Senhor. Toda boa dádiva e todo dom perfeito vem Dele, do Pai das Luzes. Contudo, chequemos a razão do nosso pedido e peçamos, busquemos e batamos sempre sem nos esquecer de ao final dos nossos rogos dizer sempre: “Contudo faça-se a tua vontade, não a minha!”. Pratiquemos a regra de ouro, o que queremos que façam a nós façamos aos outros. Nadia Malta.

domingo, 21 de junho de 2020

Meditação/Nadia Malta/TEMOS SUSPIRADO COM SAUDADES DE CASA!


TEMOS SUSPIRADO COM SAUDADES DE CASA!
                                                                                 
Quão amáveis são os teus tabernáculos, Senhor dos Exércitos! A minha alma suspira e desfalece pelos átrios do Senhor; o meu coração e a minha carne exultam pelo Deus vivo”! Salmos 84:1,2.                                                       

Mais que em qualquer outra época os verdadeiros cristãos têm sentido uma saudade enorme da Casa do Pai. O ar aqui na terra está quase irrespirável. E parece que esse sentimento não é algo novo. Aqui encontramos as declarações de alguém que saudoso “suspira e desfalece pelos átrios do Senhor”. O salmista se sentia assim, por causa da distancia que se encontrava do seu local de adoração. A palavra átrio está associada aos locais sagrados, embora o dicionário traga outro significado. Os israelitas tinham por obrigação se apresentar diante do Senhor três vezes por ano, para as festas religiosas principais: Pães Azimos ou asmos (páscoa); Semanas ou Primícias (sega do trigo) e Colheita (do fim do ano). Mesmo depois que os israelitas entraram na Terra Prometida, aquelas festas continuaram a lembrá-los como marcos, de que eles ainda eram peregrinos aqui na terra, seu verdadeiro lar era o celestial. A ausência involuntária do local de adoração levou o salmista a sentir uma profunda saudade do templo e da presença de Deus.

A ideia central deste texto é a necessidade profunda e vital que temos da comunhão com Deus. Essa comunhão torna-se luz e proteção àqueles que a buscam de todo o coração. Todo cristão fiel sente um tipo de saudade inexplicável da casa do Pai, anseia por proteção e luz neste mundo de densas trevas. Inconformados com este mundo, voltar para casa é tudo que desejamos. Deus é luz para nós mesmo em meio as mais densas trevas e mesmo que esse corpo mortal adoeça ou morra, Ele é nossa proteção e refúgio. Mesmo que o nosso corpo caminhe por lugares tenebrosos de dores, dificuldades, perseguições e lutas externas e internas, ainda assim nosso espírito recriado resiste na esperança de chegar em casa.  O mundo definitivamente não é o nosso lugar, por isso, peregrinar aqui não é fácil. A jornada do peregrino não é linear, antes é cheia de curvas, obstáculos e segue ladeira acima. Caímos e nos levantamos muitas vezes, mas o Senhor é Poderoso para nos suster.

As pessoas lá fora, buscam avidamente fórmulas mágicas para atenuar o stress e seus efeitos. Tentam preencher o vazio da alma com tantas coisas, que não passam de paliativos. No entanto, o único remédio eficaz para os males que afligem a humanidade, chama-se JESUS CRISTO, que em nós é a esperança da glória! Acontece, que a maior dificuldade, o maior problema enfrentado hoje é a própria insensibilidade dos corações, sobretudo, para reconhecer que só JESUS é a resposta suficiente para todas as dores do homem. O salmista aqui dá três motivos para prestar seu culto ao Senhor: O prazer do salmista está no Senhor; A força do salmista está no Senhor; e A confiança do salmista está no Senhor. Precisamos resgatar o prazer pelo Senhor e pela sua Santa Palavra. Bem-aventurados os que habitam na casa do Senhor e o louvam continuamente. Precisamos nos fortalecer no Senhor que é Sol e Escudo, para os que nele se refugiam. Bem-aventurados os que se fortalecem no Senhor. Precisamos confiar nossos cuidados ao Senhor, porque só ele pode nos sustentar e impedir que sejamos abalados! Feliz o Homem que confia no Senhor! Nadia Malta


sábado, 20 de junho de 2020

Meditação/Nadia Malta/AQUIETA O NOSSO CORAÇÃO, Ó SENHOR!


AQUIETA O NOSSO CORAÇÃO, Ó SENHOR!
                                                                      
Tu, Senhor, conservarás em perfeita paz aquele cujo propósito é firme; porque ele confia em ti. Senhor, concede-nos a paz, porque todas as nossas obras tu as fazes por nós”. Isaías 26:3, 12.                                                                 

O texto lido é um cântico de confiança na proteção divina. Aqui o profeta convoca ao descanso aqueles que confiam em Deus verdadeiramente. Gostaria de trazer uma reflexão que considero sempre oportuna, especialmente nos dias de lutas intensas que temos enfrentado. Por que nos inquietamos tanto e nos abatemos ao ponto de perder o sono, a saúde e paz diante das lutas que nos assolam? O que tem boicotado a nossa paz? Essas são perguntas que não têm encontrado respostas. Por outro lado, até me atrevo a responder: Creio que a nossa humanidade frágil tem boicotado a nossa fé, diante dos embates da vida. Não somos auto-suficientes, antes devemos depender em tudo do nosso Senhor. O texto nos aponta duas direções para experimentarmos essa Paz: Firmar a nossa mente em Deus; Reconhecer que de nós mesmos não conseguiremos alcançar essa paz em meio às circunstancias. Recorramos Àquele que faz todas as nossas obras por nós!

Para que estejamos firmados e bem fundamentados, o alicerce precisa ser sólido. O profeta no versículo 4 diz: “Confiem para sempre no Senhor, pois o Senhor, somente o Senhor, é a Rocha eterna”. O que nos remete a outra pergunta: Estamos verdadeiramente firmados na Rocha Eterna que é o Cristo, ao ponto de não nos deixar abalar? A resposta é uma só: Claro que não! As nossas emoções, a nossa mente nos traem a todo instante. Somos distraídos e assombrados pelas circunstancias. E é aí, que o adversário alcança larga vantagem sobre nós! A paz se manifesta por causa da confiança em quem entregamos os nossos cuidados. Apresentar nossos pedidos a Deus já com ações de graças é um exercício espiritual saudável. Pressupõe certeza do agir de Deus. Ao agradecer por algo que ainda nem foi recebido faz que a nossa mente comece a se acostumar com a idéia e uma certeza começa a ser estabelecida em nosso coração.

No Salmo 40 o salmista diz: “Ele me tirou de um poço de destruição, de um atoleiro de lama; pôs os meus pés sobre uma rocha e firmou-me num local seguro”. E em Mateus 7.24 Jesus diz: “Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as pratica é como um homem prudente que construiu a sua casa sobre a rocha”. A grande verdade é que não estamos tão firmados assim em Deus. Precisamos buscar viver essa confiança plena no Deus que tudo pode e que tem o controle soberano de todas as coisas. Busquemos do Senhor essa paz que excede todo o entendimento. Ele é a Fonte. Que o nosso alicerce seja a Rocha Eterna que é o Cristo. Confiemos Nele! Esperemos Nele mesmo contra toda esperança humana e apesar de todos os pesares! Nadia Malta.

sexta-feira, 19 de junho de 2020

Meditação/Nadia Malta/ENTREGUEMOS AO SENHOR AQUILO QUE NOS AMEAÇA!


ENTREGUEMOS AO SENHOR AQUILO QUE NOS AMEAÇA!
                                                                       
Tendo Ezequias recebido a carta das mãos dos mensageiros, leu-a; então, subiu à Casa do Senhor, estendeu-a perante o Senhor e orou perante o Senhor, dizendo: Ó Senhor, Deus de Israel, que estás entronizado acima dos querubins, tu somente és o Deus de todos os reinos da terra; tu fizeste os céus e a terra” 2 Reis 19:14,15. 

Entreguemos ao Senhor aquilo que nos ameaça e confiemos na sua providencia. O texto lido também é mencionado pelo profeta Isaías no capítulo 37 e trata da grande ameaça sofrida pelo rei Ezequias de Judá, por parte do rei Senaqueribe da Assíria, que prometia invadir o pequeno reino de Judá e ainda diz palavras insolentes contra o Senhor. Na verdade, quando um servo de Deus é afrontado, o próprio Deus é afrontado, pois somos chamados pelo seu nome. Em sua angústia, Ezequias vestiu-se de roupas de luto e entrou no templo do Senhor. Enviou mensageiros ao profeta Isaías e ali derrama seu coração numa das orações mais tocantes da Palavra de Deus. O rei estende diante de Deus, a carta recebida de Senaqueribe. O Senhor ouve, responde e entra com a providência.

O rei Senaqueribe é um adversário perigoso e astuto. Quantas mensagens do nosso adversário temos recebido nos últimos tempos! Mensagens que vêm das mais diferentes formas. Quer sejam escritas ou de viva voz. São notícias ameaçadoras de todas as partes, instrumentos malignos são usados como porta-vozes, mas a fonte é uma só: O inimigo das nossas almas! São intimações de justiça que nos apanham de surpresa. São notícias de dívidas que não fizemos. São resultados de exames que apontam para doenças graves. São demissões inesperadas, quando há tantos compromissos a serem honrados. Pedidos de divórcio, quando achávamos que estava tudo bem. Palavras maledicentes que machucam e entristecem os nossos corações. A última dessas mensagens é essa pandemia que assola o planeta inteiro. Na verdade, a lista é interminável! Contudo, seja qual for o conteúdo dessas mensagens do inferno, o propósito é desestabilizar a nossa fé e afrontar o Deus vivo. O que fazer, então? Apresentá-las em oração diante de Deus!

Diante da ameaça sofrida por Ezequias, ele tomou três atitudes decisivas: Ele estende a ameaça sofrida diante de Deus; Deus responde a oração sincera do seu servo e conforta seu coração, prometendo providencia; e Deus cumpre a sua promessa de livramento. Quando oramos com sinceridade, apresentando diante de Deus a nossa queixa ou Ele nos capacita a resolver a questão ou entra Ele mesmo com a providência sobrenatural. Percebemos aqui a preocupação de Ezequias, não apenas de se livrar da situação, mas que o nome do Senhor seja glorificado através da vitória. Diante de qualquer demanda, luta, ou ameaça, recorramos ao Senhor, estendamos diante Dele aquilo que nos aflige e vem para afrontá-lo. Façamos isto com absoluta sinceridade de coração. Fiquemos atentos, pois enquanto esperamos Deus envia consolo. Não podemos deixar que o nosso desespero nos impeça de ouvir a voz de Deus através de vários instrumentos levantados para nos consolar. Estamos todos aflitos por causa dessa pandemia que ameaça dizimar a muitos. Façamos como Ezequias! Aguardemos já em ação de graças aquilo que Deus fará. E estejamos certos, será muito mais de que tudo aquilo quanto pedimos ou sequer pensamos.  Nadia Malta.

quinta-feira, 18 de junho de 2020

Meditação/Nadia Malta/NOSSA ESPERANÇA ESTÁ MAIS VIVA QUE NUNCA!


NOSSA ESPERANÇA ESTÁ MAIS VIVA QUE NUNCA!
                                                                                  
Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens.” I Co 15.19.                             

A ressurreição de Cristo é o penhor da nossa própria ressurreição, por isso temos uma viva esperança. No texto lido, o apóstolo Paulo fecha uma questão iniciada no versículo primeiro. Nesse contexto, do qual lemos apenas o versículo chave, o apóstolo fala aos seus leitores em Corinto sobre a importância da ressurreição de Cristo, que é o cerne do evangelho da graça e a razão maior da confissão de nossa esperança. Leiamos todo o capítulo. Por isso não dá para falar em esperança de cristão sem falar de ressurreição. Sabemos que já houve uma ressurreição do nosso espírito, outrora morto em seus delitos e pecados, mas aguardamos o dia da ressurreição de nossos corpos que serão glorificados à semelhança do corpo de Cristo. Aqueles que não estavam tão firmes na fé se deixaram contaminar pela filosofia dos céticos gregos, tornando-se desalentados e sem esperança. Nesse capítulo 15 de I Coríntios, o apóstolo fala da ressurreição do corpo, fato que acontecerá na segunda vinda de Jesus Cristo. Essa é uma realidade que não podemos perder de vista, do contrário, todo o evangelho se esvaziaria de sentido, bem como a nossa fé e a razão da esperança que há em nós.
                        
Ser cristão não é apenas ter fé na pessoa de Jesus Cristo. Antes, ser cristão é aquele que crê no Cristo vivo, ressurreto, como revelado na mensagem integral do evangelho. O evangelho é mais que o perdão dos pecados e a regeneração do espírito, inclui a ressurreição de Cristo que é o penhor, a garantia da nossa própria ressurreição, bem como a subseqüente renovação de toda a criação. A revelação do evangelho tem uma repercussão em todo o cosmos, não apenas no momento presente, mas por toda a eternidade. Paulo traz à memória dos Coríntios quatro verdades acerca da ressurreição que não podemos perder de vista: Primeira: Ele traz à memória dos Coríntios a mensagem que ele havia pregado e eles receberam e creram; Segunda: Ele traz à memória dos Coríntios tudo que as Escrituras do Antigo Testamento já haviam falado sobre o assunto; Terceira: Ele traz à memória dos Coríntios o testemunho daqueles que viram o Senhor ressurreto;  e Quarta: Paulo encerra a sua defesa trazendo à memória dos Coríntios o fato da grande inutilidade que o Evangelho teria e da própria fé em Cristo, caso Ele não houvesse ressuscitado.

Paulo havia pregado àqueles irmãos a mensagem integral do evangelho. Houve mudanças reais. Um salvador morto não poderia salvar ou transformar ninguém. Os leitores de Paulo haviam recebido a palavra, crido em Jesus, e, agora se encontravam firmados nessa verdade libertadora. Caso ele lhes tivesse falado de um Cristo morto, não teria havido genuína conversão. O que eles precisavam agora era manter firme a sua confissão de fé e rejeitar a falácia dos falsos mestres gregos, que estava contaminando a igreja. Paulo apela para o testemunho das Escrituras do Antigo Testamento. A síntese do evangelho é: Cristo morreu. Foi sepultado. Ressuscitou. Apareceu a muitos e voltará. Ao todo foram doze aparições mencionadas pelos evangelhos e o livro de Atos. Depois foi visto por mais de 500 irmãos de uma só vez. Todavia, uma das principais testemunhas desse evento glorioso foi o próprio Paulo. Negar a ressurreição seria tornar o cristianismo uma ilusão, uma farsa. Não haveria perdão dos pecados. Não haveria regeneração do espírito. A ressurreição é o cerne da esperança do cristão, não só nesta vida, mas na vindoura. Como diz o hino: “Porque ele vive, posso crer no amanhã”. Porque Cristo ressuscitou, nós também ressuscitaremos! Cristo vive e reina pelos séculos dos séculos! A NOSSA ESPERANÇA ESTÁ MAIS VIVA QUE NUNCA! Nadia Malta.

quarta-feira, 17 de junho de 2020

Meditação/Nadia Malta/TEMPO DE ANDAR EM UNIDADE!


TEMPO DE ANDAR EM UNIDADE!
                                                                                 
Ora, pois, trazei-me um tangedor. Quando o tangedor tocava, veio o poder de Deus sobre Eliseu. Este disse: Assim diz o SENHOR: Fazei, neste vale, covas e covas. Porque assim diz o SENHOR: Não sentireis vento, nem vereis chuva; todavia, este vale se encherá de tanta água, que bebereis vós, e o vosso gado, e os vossos animais. Isto é ainda pouco aos olhos do SENHOR; de maneira que também entregará Moabe nas vossas mãos”. II Reis 3.15-18. 

Façamos a obra de Deus em comunhão e unidade, enquanto podemos trabalhar. O texto lido faz parte de um contexto maior que mostra o episódio na história do povo de Deus, quando após a morte do rei Acabe, os moabitas que tinham um acordo com Israel de pagar tributo àquela nação, romperam esse acordo e se levantaram para guerrear contra o povo do Senhor. Jorão, rei de Israel, filho de Acabe não aceita e convoca o rei Josafá de Judá e ao rei de Edom para juntos formarem uma força-tarefa para guerrearem contra os moabitas.  Os três reis seguem com seus exércitos, e em determinado momento, após sete dias de marcha, falta água para os exércitos e para o gado que os seguiam. O rei Josafá então pergunta se não há algum profeta de Deus para que o Senhor seja consultado. Os servos do rei de Israel se lembram de Eliseu. Josafá reconhece que está com ele a Palavra do Senhor, o procura e ele dá a orientação da parte de Deus.

Estamos para testemunhar um tempo, onde um grande mover de Deus se levantará sobre a terra. Vidas serão alcançadas, pessoas serão libertas, curadas, lares serão restaurados e relacionamentos serão transformados e fortalecidos. O Senhor está preparando a Noiva para subir!  Os dias que vivemos têm sido de grande agonia, a terra parece que entrou em convulsão, jamais vimos tantas catástrofes naturais, a sociedade experimenta uma inversão de valores nunca vista antes, leis contrárias à vontade de Deus são promulgadas por homens ímpios, a violência e a promiscuidade imperam por todos os lados. Sem contar com essa pandemia que tem assolado o mundo e matado milhares. Contudo, a hora não é de desespero, mas de nos firmarmos na Santa Palavra de Deus. Creio firmemente que os dias caóticos em que vivemos antecedem o arrebatamento da igreja, já podemos ouvir os ecos da Vinda do Grande Rei Jesus! Isto não é uma profecia como tantas que foram feitas ao longo da história, quando muitos até se atreveram a marcar datas, mas uma constatação baseada nos acontecimentos mencionados na Bíblia Sagrada como sinais.

O poder de Deus derramado nesses dias será sem precedentes e surpreenderá até os mais céticos, porque tem em vista uma preparação para aquele Dia glorioso.  Por outro lado as forças das trevas têm se mobilizado com muita fúria, através de muitas frentes de combate para perseguir e abater o povo escolhido e fazê-lo decair de sua posição em Cristo, quebrando a unidade, e fazendo-o arrefecer na fé. Muitos desistirão, enquanto outros perseverarão até o fim. Esses serão salvos. O momento é de cosmovisão, é de visão de Reino Unido, muitos exércitos transformados em um grande e poderoso exército, capaz de abalar o inferno, saqueá-lo e povoar o céu. O povo de Deus mais que nunca precisa perder a visão de guetos e olhar para a seara que é grande e tem poucos trabalhadores efetivamente comprometidos. O texto nos oferece três princípios que nos nortearão nesses dias: É necessário unidade e parceria no trabalho e na busca do Senhor; Quando recorremos a Deus em unidade, ele vem em nosso auxílio de forma assombrosamente maravilhosa; e Quando nos achegamos a Deus em unidade, a sua resposta é infinitamente maior do que pensamos. O momento que estamos vivendo é grave, portanto, precisamos ter a visão de reino unido, não de guetos eclesiásticos isolados. Que as nossas diferentes percepções doutrinárias daquilo que não é essencial, não sejam usadas como motivações tolas para quebrar a unidade do corpo de Cristo provocando contendas de opiniões. É possível haver unidade na diversidade! A hora da igreja é de resiliência, ou seja, de resistir e superar as grandes pressões, contudo, só unidos pelo vínculo da cruz seremos fortes e poderemos enfrentar as lutas que nos assolam. Um reino dividido não subsiste. Quando buscamos a Deus em unidade ele nos socorre, nos concedendo mais do que pedimos. Peçamos perdão ao Senhor por nossas posturas facciosas, restauremos a unidade como povo escolhido e nos preparemos para o que Deus fará! O Rei está vindo! Preparemo-nos! Nadia Malta.




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