terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Meditação/Nadia Malta/SE CRERMOS VERDADEIRAMENTE, ENTÃO, CONFESSAREMOS!

SE CRERMOS VERDADEIRAMENTE, ENTÃO, CONFESSAREMOS!

"A palavra está perto de você; está em sua boca e em seu coração", isto é, a palavra da fé que estamos proclamando: Se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo. Pois com o coração se crê para justiça, e com a boca se confessa para salvação” Romanos 10.8-10.

                                                                                         


A palavra da fé tem sido exaustivamente proclamada, muito embora, em certos casos, insinceramente, todavia tem sido pregada. Porém, só aqueles que têm seus ouvidos abertos a ouvirão, a receberão e confessarão o Senhor Jesus Cristo como Salvador pessoal. A Palavra cumprirá o propósito para o qual foi enviada, não importa quem é o instrumento.  O texto esclarece que “A palavra está perto de você; está em sua boca e em seu coração". Contudo, é necessário confessar com a nossa boca e crer verdadeiramente que Cristo ressuscitou dentre os mortos. Se assim o fizermos seremos salvos. O apóstolo Paulo completa a sua explicação dizendo: “Pois com o coração se crê para justiça, e com a boca se confessa para salvação”.

O ato de confissão parece simples e é, só que neste caso precisa ser movido pela fé genuína. Se o que confessarmos acerca do Cristo não descer para o coração, no sentido de espírito, não gerará vida! Confessar da boca para fora muitos o fazem, sem que haja nenhuma transformação. Certa vez Jesus falou sobre a dificuldade de serem salvos os que confiam nas riquezas. Diz o texto do evangelho segundo Marcos: “Os discípulos ficaram perplexos, e perguntavam uns aos outros: "Neste caso, quem pode ser salvo? "Jesus olhou para eles e respondeu: "Para o homem é impossível, mas para Deus não; todas as coisas são possíveis para Deus". A salvação é iniciativa e obra de Deus!

Ao ouvirem os apelos feitos por pregadores, sob determinada intensidade de luz, por exemplo,  ou mesmo com uma música que mexa com as emoções, muitos vão à frente levantando suas mãos e acabam aumentando a estatística que engrossa as fileiras da igreja visível. É comum ouvirmos proclamações do tipo: “O culto foi uma bênção foram muitos os que se converteram!”. Não pode haver afirmação mais precipitada! Conversão é mudança de rota, é regeneração do espírito morto. É passar da morte para a vida.


A fé verdadeira gera confissão verdadeira! Os que verdadeiramente creem no Cristo o confessam como Senhor e Salvador. Aqui não se trata da fé árida dos demônios, eles creem e até tremem, mas continuam demônios. Aqui se trata da fé que gera transformação genuína. Falando aos coríntios o apóstolo Paulo menciona mais uma vez essa fé que gera confissão dizendo: “Está escrito: "Cri, por isso falei". Com esse mesmo espírito de fé nós também cremos e, por isso, falamos, porque sabemos que aquele que ressuscitou ao Senhor Jesus dentre os mortos, também nos ressuscitará com Jesus e nos apresentará com vocês”. Assim, se cremos, então confessemos tanto para a salvação quanto para a vitória! A fé que não produz passos ousados não é fé de fato! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Meditação/Nadia Malta/SEJAMOS COMO UM JARDIM REGADO!

SEJAMOS COMO UM JARDIM REGADO!

O jejum que desejo não é este: soltar as correntes da injustiça, desatar as cordas do jugo, pôr em liberdade os oprimidos e romper todo jugo? Não é partilhar sua comida com o faminto, abrigar o pobre desamparado, vestir o nu que você encontrou, e não recusar ajuda ao próximo?”. Isaías 58: 6,7.

                                                                                            


No passado era comum o uso das práticas ascéticas, ou seja, tudo que apontava para um sofrimento autoinfligido com a finalidade de “impressionar” ao Senhor para tentar conseguir algo da parte dele. Algo absolutamente inútil. O Senhor por meio do profeta Isaías estabelece as regras para o verdadeiro jejum que o agrada. Um jejum exterior, sem um arrependimento sincero de coração não produz nenhum resultado. O povo fazia esse tipo de jejum de fachada e ainda confrontava o Senhor dizendo: “Por que jejuamos’, dizem, ‘e não o viste? Por que nos humilhamos, e não reparaste?”. O Senhor responde: “No dia do seu jejum vocês fazem o que é do agrado de vocês, e exploram os seus empregados. Seu jejum termina em discussão e rixa, e em brigas de socos brutais. Vocês não podem jejuar como fazem hoje e esperar que a sua voz seja ouvida no alto”.

O Senhor continua confrontando o povo em relação à sua queixa: “Será esse o jejum que escolhi, que apenas um dia o homem se humilhe, incline a cabeça como o junco e se deite sobre pano de saco e cinzas? É isso que vocês chamam jejum, um dia aceitável ao Senhor?”. Temos mencionado neste espaço inúmeras vezes que o Senhor não se impressiona com as nossas exterioridades hipocritamente piedosas. Ele não só vê, mas sonda os nossos corações. Os olhos do Senhor são perscrutadores. E por meio do profeta Joel o Senhor ratifica essa verdade dizendo: “E rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes; e convertei-vos ao Senhor vosso Deus; porque ele é misericordioso e compassivo, tardio em irar-se e grande em benignidade, e se arrepende do mal”.

Jejum aponta para arrependimento sincero de coração, para mudança sincera de vida, de rota e de propósitos. O jejum não é uma barganha com Deus. Não se barganha com quem não precisa de nada! Jejum é uma substituição da comida que alimenta a carne pelo alimento espiritual. Nem sempre o que nos aprisiona é o alimento físico que comemos no prato, há tantas inclinações que alimentam a nossa carne, das quais precisamos jejuar para nos libertar!


O texto traz atitudes práticas associadas ao jejum, agradável: O romper as correntes da injustiça e da impiedade, o desatar as cordas do jugo, a libertação daqueles aos quais oprimimos. O Senhor também se lembra dos necessitados à nossa volta aos quais devemos acudir: Alimentando, abrigando e vestindo. E mais que se evite a falsidade no falar e o dedo acusador.  O resultado dessa atitude? Deixemos que o próprio Senhor fale: “Aí sim, você clamará ao Senhor, e ele responderá; você gritará por socorro, e ele dirá: Aqui estou. a sua luz despontará nas trevas, e a sua noite será como o meio-dia. O Senhor o guiará constantemente; satisfará os seus desejos numa terra ressequida pelo sol e fortalecerá os seus ossos. Você será como um jardim bem regado, como uma fonte cujas águas nunca faltam”. Que paremos aqui para meditar sobre todas essas coisas! Sonda-nos, ó Senhor, converte-nos a ti e nos purifica! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

domingo, 29 de janeiro de 2017

Meditação/Nadia Malta/NÃO DEIXEMOS QUE AS PEDRAS CLAMEM POR NÓS!

NÃO DEIXEMOS QUE AS PEDRAS CLAMEM POR NÓS!

Quando ele já estava perto da descida do monte das Oliveiras, toda a multidão dos discípulos começou a louvar a Deus alegremente, em alta voz, por todos os milagres que tinham visto. Exclamavam: "Bendito é o rei que vem em nome do Senhor!".  "Paz no céu e glória nas alturas!". Alguns dos fariseus que estavam no meio da multidão disseram a Jesus: "Mestre, repreende os teus discípulos! "Eu lhes digo", respondeu ele, "se eles se calarem, as pedras clamarão". Lucas 19.37-40.

                                                                                           


É incrível a ação dos religiosos empedernidos! Em todas as épocas os cheios de regras e fórmulas humanas estão sempre apostos para criticar e trazer palavras que em nada ajudam a disseminação do Evangelho de Cristo. São pedras de tropeço. Naqueles dias por ocasião da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, os discípulos cheios de alegria gritavam em alta voz: “: "Bendito é o rei que vem em nome do Senhor!".  "Paz no céu e glória nas alturas!".

Era impossível conter a alegria pelo que eles haviam visto e ouvido da parte do Senhor! Mas os fariseus vieram logo falar com o Senhor pedindo que ele repreendesse seus discípulos. É quando Jesus responde dizendo: "se eles se calarem, as pedras clamarão". Assim somos nós os que fomos alcançados pelo favor imerecido de Deus! É impossível nos conter e fazer calar a nossa voz. É preciso falar em tempo e fora dele que Jesus, o Cristo, é o nosso Salvador! Ele é o único mediador entre Deus e os homens.

Não importa quem somos ou que temos. Não importa a nossa raça ou o nosso gênero, se somos jovens ou velhos temos que falar, pregar, anunciar exaustivamente. Essa mensagem precisa chegar aos confins da terra! Jesus está às portas! O seu IDE é para todos indistintamente sem nos importar com os fariseus modernos. Eles estão por toda a parte, sempre ávidos para criticar os que estão fazendo a obra, que eles deveriam fazer e não fazem. Porque na verdade, seu propósito é fazer discípulos para si, não para o Senhor!


Deus usa quem quer e quando quer. Lembrei-me agora da jumenta que falou com o insensato Balaão. O Senhor é o mesmo e ainda pode fazer jumentas falarem e pedras clamarem para confrontar a insensatez e a religiosidade de fachada dos que se dizem cristãos. Acho que ando cansada, mas nem mesmo o cansaço pode me deter! Tenho recebido tantas críticas, algumas até agressivas e desrespeitosas, mas sigo na força que o Senhor supre! Enquanto o Senhor for servido e me conservar com vida sobre a terra estarei fazendo o que fui chamada a fazer: Anunciar o Cristo! Lembrei-me agora da velha e centenária tia Bibia Malta, que nunca deixou de anunciar o Cristo e quando se viu impossibilitada de andar, mas ainda lúcida, pediu que lhe colocassem uma cama de lona encostada à janela que dava para a rua e ali distribuía folhetos cristãos com os que passavam em sua calçada. Que façamos assim sem nos importar com as críticas e malcriações dos fariseus modernos! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

sábado, 28 de janeiro de 2017

Meditação/Nadia Malta/RANCOR, FÚRIA E INVEJA. QUE TAL BUSCAR LIBERTAÇÃO?

RANCOR, FÚRIA E INVEJA. QUE TAL BUSCAR LIBERTAÇÃO?

O rancor é cruel e a fúria é destrutiva, mas quem consegue suportar a inveja?” Provérbios 27:4.

                                                                                         

                                                                                     
O autor de Provérbios com a sabedoria peculiar dada por Deus faz aqui uma série de advertências à respeito da obras infrutíferas das trevas, também chamadas de obras da carne pelo  apóstolo. Diz ele falando aos Gálatas: “Ora, as obras da carne são manifestas: imoralidade sexual, impureza e libertinagem; idolatria e feitiçaria; ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, facções e inveja; embriaguez, orgias e coisas semelhantes. Eu os advirto, como antes já os adverti, que os que praticam essas coisas não herdarão o Reino de Deus”. Que o Senhor ajude os seus a se libertarem dessas inclinações!

Quanta inclinação maligna em nós tem espalhado destruição e dor profunda nos corações dos que estão ao redor e nos são caros! Quantas histórias nos têm chegado ao conhecimento protagonizadas por essas inclinações! Quantos relacionamentos partidos, quantos lares destroçados! São danos irreparáveis que repercutem por toda uma vida. Os consultórios de psiquiatras e psicólogos estão lotados de pessoas totalmente quebradas por essas ações! Tempo de libertação e cura!

O grande problema que tenho percebido nos meios cristãos é que querem o Cristo como o Justificador, mas o Justificador também é o que santifica. Santificação é um esvaziamento progressivo de todas as obras da carne ainda presentes na vida do justificado! O Senhor é o Libertador por excelência e sem santificação ninguém verá a Deus. A santificação acontece num crescendo! Enquanto vida tivermos nesta terra estaremos sendo trabalhados por Deus. Ninguém do lado de cá está pronto. Ainda que vivamos uma vida de reclusão monástica, sem contato algum com o mundo exterior com seus apelos e ofertas, mesmo assim será preciso a consciência de pecado e do que em nós precisa ser tratado.


O texto em questão fala do rancor, que é um ódio profundo. Da fúria destrutiva, que é uma explosão violenta de ira. E da inveja, que segundo o dicionário “é o desgosto provocado pela felicidade ou prosperidade alheia, o desejo irrefreável de possuir ou gozar o que é de outrem ou mesmo ser o outro!” Que trio, hein! Primeiro imaginemos que essa trio ainda habite em nós como cristãos. Precisamos reconhecer, confessar diante do Senhor e clamar por libertação. O trabalho aqui é árduo e de parceria com o Espírito Santo. Ele não faz a obra sozinho! E quando encontramos esse trio numa só pessoa? E quando essa pessoa é alguém muito próximo com a qual temos inevitavelmente que conviver? E quando a pessoa em questão não é cristã e no caso, o cristão somos nós? Bem, aí, a situação fica bem complicada! Creio que é o Senhor nos colocando numa sala de aula prática para que aprendamos a ser despenseiros da sua multiforme graça! Os que mais necessitam da ação da graça são os que menos merecem! Que sejamos capacitados para isto! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Meditação/Nadia Malta/CUIDADO, A IMPACIÊNCIA PODE MATAR!

CUIDADO, A IMPACIÊNCIA PODE MATAR!

“Importunando-o ela todos os dias com as suas palavras e molestando-o, apoderou-se da alma dele uma impaciência de matar”. Juízes 16.16.

                                                                                            


A advertência que dá título à meditação de hoje pode ser entendida no sentido literal. Todos conhecem a história de Sansão um dos juízes de Israel, cuja força descomunal havia sido dada por Deus. O texto é por demais conhecido e serve de alerta a quantos se deixam persuadir pela ação da importunação “azucrinadora” de alguém ao pé do ouvido. É preciso dar um basta retumbante! Às vezes o instrumento dessa ação é alguém muito próximo, até mesmo o próprio cônjuge ou outro familiar qualquer. Mas seja quem for devemos buscar o socorro do Senhor para nos libertar dessa ação maligna e devastadora!

Sansão se envolvera com uma filisteia chamada Dalila ao ponto de fazer algo que entristeceu o coração de Deus. Ele era um nazireu do Senhor. Alguém separado desde o ventre para a obra de Deus, não poderia beber vinho ou bebida forte, nem cortar o cabelo. Deveria casar-se no meio do seu povo. Mas ele encantado com a formosura da mulher acaba com seus pés no laço mortal dos seus inimigos. Nesses dias falamos sobre a ira, uma obra da carne que tem cegado o entendimento de muitos em nossos meio. A impaciência nos parece uma irmã gêmea da ira. Há um fio tênue que separa a ambas ou talvez nem separe. Creio que elas andam juntas e trabalham em parceria. Onde achamos uma certamente a outra está por perto.

Todos que têm familiaridade com a Palavra de Deus conhecem esta triste história. Dalila usando de uma chantagem emocional, diz ela: “Como dizes que me amas, se não está comigo o teu coração? Já três vezes zombaste de mim e ainda não me declaraste em que consiste a tua grande força”. Ela finalmente com sua astúcia convence o impaciente Sansão a entregar o segredo de sua força, depois de algumas tentativas frustradas, ela finalmente arranca-lhe o segredo. A impaciência ou impulsividade é a força propulsora das grandes angustias! Dalila deveria conhecer a inclinação de Sansão para a impulsividade e a única maneira de fazê-lo ceder era importuná-lo. Fazer a vontade do importuno para se livrar da importunação é pagar um alto preço. Assim, cuidado impaciente, há sempre um importuno por perto como agente do diabo para roubar a sua paz!

Quando transportamos essa situação para os nossos dias paramos para pensar quantas vezes não nos damos mal por causa da impaciência e da impulsividade? Por outro lado quantas vidas já foram prematuramente ceifadas por causa dessa inclinação maligna. Satanás tem seus instrumentos sempre prontos para lhe executar os desígnios. Toda impaciência e impulsividade têm o seu ônus e muitas vezes o prejuízo é a perda da própria vida! Sansão perdeu a bênção e a sua vida. A impulsividade não calcula os prejuízos e age. Sansão já havia experimentado a astúcia de Dalila outras vezes, mas ainda assim caiu em sua teia. O texto diz: “Importunando-o ela todos os dias com as suas palavras e molestando-o, apoderou-se da alma dele uma impaciência de matar”. Quantos problemas e prejuízos seriam evitados se parássemos para pensar antes de tomar as nossas decisões sem nos deixar levar pelas emoções! De nada adianta chorar o leite derramado! A Bíblia diz que na multidão dos conselheiros há sabedoria e segurança! Quem seriam esses conselheiros? Servos de Deus mais experientes. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Meditação/Nadia Malta/ATENTEMOS ÀQUELE QUE CHAMA!

ATENTEMOS ÀQUELE QUE CHAMA!

                                                                                            

Quando ia passando, viu a Levi, filho de Alfeu, sentado na coletoria e disse-lhe: Segue-me! Ele se levantou e o seguiu”. Marcos 2.14.

                                                                                          


Este é um daqueles textos que nos fazem parar para pensar. O que faria um bem sucedido coletor de impostos, um publicano, considerado o pior dos pecadores odiado pelos religiosos daqueles dias, atender a um chamado tão incisivo e inusitado de alguém como Jesus? É inevitável que paremos aqui e imaginemos a cena. Levi sentado na coletoria no meio aos muitos afazeres que seu expediente exigia e de repente, alguém passa e simplesmente ordena que o siga e ele vai!

O que podemos imaginar que aconteceu? Só há uma resposta plausível: Os que verdadeiramente ouvem o chamado da Graça não resistem! Na verdade, Ele continua chamando, mas só os que têm ouvidos ouvirão e o seguirão irresistivelmente como fez o ocupado Levi. O Reformador Lutero disse que “as ovelhas do Senhor são marcadas nas orelhas e nas patas, elas o ouvirão e o seguirão!”. Que tremenda verdade! O próprio Senhor disse: “As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem”. E continua sendo assim!

Ele ainda completa a sua afirmação acerca das suas ovelhas dizendo: “Eu lhes dou a vida eterna, e elas jamais perecerão; ninguém as poderá arrancar da minha mão. Meu Pai, que as deu para mim, é maior do que todos; ninguém as pode arrancar da mão de meu Pai”. Quanta segurança para os que são dele verdadeiramente! Não se trata aqui dos que são apenas religiosos seguidores de tradições humanas, mas aqueles que se relacionam intimamente com o Senhor. São esses os que não resistem ao seu chamado e o seguem aonde quer que Ele vá!


Era difícil compreender até para aqueles que estavam ao redor do Senhor e ele é interpelado pelos religiosos. Diz o texto: “Os escribas dos fariseus, vendo-o comer em companhia dos pecadores e publicanos, perguntavam aos discípulos dele: Por que come [e bebe] ele com os publicanos e pecadores? Tendo Jesus ouvido isto, respondeu-lhes: Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes; não vim chamar justos, e sim pecadores”. O critério do chamado continua o mesmo: Ele não veio chamar justos e sim pecadores ao arrependimento. Não é de se estranhar que as palavras mais duras do Mestre tenham sido dirigidas aos que se consideravam hipocritamente muito justos, muito piedosos. Os religiosos dos dias de Jesus continuam fazendo escola através dos séculos. Que seus corações sejam tocados e quebrantados enquanto há tempo. Somos todos pecadores necessitados da ação da graça de Deus. Que ouçamos à voz dAquele que chama tanto para a salvação quanto para a santificação. Do lado de cá da eternidade ninguém está pronto! Abandonemos aquilo que tão tenazmente tem nos assediado e atentemos Àquele que chama! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Meditação/Nadia Malta/"QUERO. SEJA PURIFICADO!”.

"QUERO. SEJA PURIFICADO!”.

Um leproso aproximou-se dele e suplicou-lhe de joelhos: "Se quiseres, podes purificar-me!”.  Cheio de compaixão, Jesus estendeu a mão, tocou nele e disse: "Quero. Seja purificado!”. Imediatamente a lepra o deixou, e ele foi purificado”. Marcos 1.40-42.

                                                                                         


Segundo os estudiosos a lepra mencionada nos relatos bíblicos era toda enfermidade de pele de aspecto repugnante e incapacitante, não apenas a hanseníase conhecida hoje. Por isso mesmo esse tipo de enfermidade era um símbolo do pecado. Jesus curou muitos leprosos, mas este episódio é cheio de significado didático. Aquele homem aproxima-se do Senhor com um pedido na forma de afirmação. Ele diz: “Se quiseres, podes purificar-me!”.  Esse tipo de afirmação aponta para uma fé real. Certamente ele já ouvira falar de Jesus ou até mesmo presenciara alguma intervenção miraculosa do Senhor. Do contrário, não viria a ele com tanta certeza.

A lepra dos tempos bíblicos era uma enfermidade segregadora. Afastava o enfermo não só da comunidade, mas do convívio da própria da própria família. Ele era obrigado a morar fora da cidade, sozinho ou no meio de outros leprosos. Outra coisa em relação à doença é o fato deles terem que gritar obrigatoriamente ao passar mesmo a certa distancia das outras pessoas: Leproso, leproso! Em nosso tempo fala-se muito em preconceito disso e daquilo, mas nada se compara a uma ação discriminatória naquele nível!

Embora a lepra como todas as demais doenças sejam uma consequência do pecado da humanidade como um todo, nem toda enfermidade é consequência de um pecado especifico. Quando aquele homem se aproxima do Senhor com seu pedido cheio de certeza ouve a resposta tão esperada do Mestre: "Quero. Seja purificado!”. E o texto diz que ele imediatamente foi purificado e a alegria foi tão grande, que mesmo a despeito da severa advertência de Jesus para não divulgar a ninguém o que lhe acontecera era impossível contê-lo!


Todos os que sinceramente se aproximam do Senhor desejando seu socorro sairão de posse de vitória. A lepra sendo símbolo do pecado não só naqueles dias, também simboliza a nossa necessidade de purificação de toda enfermidade espiritual. Todos nós somos portadores de um tipo de lepra que segrega, nos separando de Deus, até que o Senhor venha e nos purifique e nos traga de volta ao convívio do Pai Celestial! E uma vez alcançada essa purificação é impossível nos conter! Um dia o Senhor nos alcançou e purificou! Ele restaurou a nossa comunhão, nos reconciliando com Deus! É preciso contar a todos quem é a Fonte eterna dessa cura e libertação: Jesus, o Cristo de Deus! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Meditação/Nadia Malta/TEMPO DE ABANDONAR A IRA, ELA CEGA O ENTENDIMENTO!

TEMPO DE ABANDONAR A IRA, ELA CEGA O ENTENDIMENTO!

Agora, Senhor, tira a minha vida, eu imploro, porque para mim é melhor morrer do que viver". O Senhor lhe respondeu: "Você tem alguma razão para essa fúria?". Jonas 4.3,4.

                                                                                           


A ira é uma obra da carne que tem dominado muitas vidas mesmo nos meios cristãos. Não é incomum ouvirmos histórias de homens e mulheres de Deus que vivem às voltas com esse impulso ou inclinação que tanto sofrimento tem causado aos que estão ao redor! Um ataque de fúria pode deixar danos irreparáveis, sobretudo, na vida de familiares que se doam caridosamente em prol daqueles seus amados aprisionados pelo cárcere da ira! Aqui não se trata de não nos irarmos, por exemplo, com as injustiças do mundo, essa é uma ira lícita. Contudo, devemos ter cuidado para a nossa ira não se transformar em raiz de amargura, como nos instrui o apóstolo Paulo. Ele diz: “Irai-vos, mas não pequeis!”. Precisamos ter cuidado com a ira desnecessária e sob qualquer pretexto, tão comum em tantas pessoas.

Como é difícil conviver com uma bomba relógio! Sim, pois é exatamente isto que o iracundo  se torna. Alguém que nunca sabemos quando nem o porquê das suas explosões. Às vezes ele engole enormes camelos e se engasga com minúsculos mosquitos. Tudo assume uma proporção descomunal. Viver em um constante sobressalto é adrenalina pura, não há coração que aguente! O iracundo é ingrato e rabugento, nada o satisfaz! Tudo para ele é ofensivo! O livro de Jonas tem muito a nos ensinar sobre a ira. O salmista também nos aconselha: “Evite a ira e rejeite a fúria; não se irrite: isso só leva ao mal”.

Jonas era filho de Amitai e foi levantado por Deus como profeta, para levar uma palavra de alerta aos Ninivitas. Jonas conhecia a ação violenta daquele povo e não queria fazer cumprir a vontade de Deus. Ele tinha receio que Deus em sua misericórdia perdoasse aquele povo. Foge, então, para o extremo oposto, que era Társis, mas encontra no caminho uma tempestade é lançado ao mar onde e engolido por uma grande peixe. Depois de orar no ventre do peixe, o Senhor faz com que seja vomitado na praia e só então, mesmo a contra gosto, vai à Nínive cumprir a ordem de Deus. A cidade para ser totalmente percorrida era preciso três dias. Jonas fez o percurso correndo e gritando de má vontade a ordem dada por Deus em apenas um dia. O povo, sobrenaturalmente, entendeu, começa a se arrepender e Deus não aplica o castigo determinado. Jonas irado sai da cidade e ao longe esbraveja amuado .


O Senhor vendo a reação do seu profeta iracundo faz crescer um arbusto que lhe fizesse sombra, ele se alegra, mas logo pela manhã o Senhor envia um verme que come as folhas reacendendo a ira de Jonas, que deseja a morte dizendo: “Para mim seria melhor morrer do que viver". Deus o confronta: “Você tem alguma razão para estar tão furioso por causa da planta? “Respondeu ele: "Sim, tenho! E estou furioso a ponto de querer morrer". Ele ficou com tanta pena da planta e teve tão pouca misericórdia das pessoas! O Senhor diz ao profeta que a cidade tinha mais de 120.000 pessoas que não sabiam discernir a mão direita da esquerda e também muitos animais, não deveria ele ter misericórdia? É assim que a ira faz cegando o entendimento! Diante dos nossos ataques de ira, que possamos nos fazer a mesma pergunta feita por Deus a Jonas: "Você tem alguma razão para essa fúria?". Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Meditação/Nadia Malta/CORAGEM, ELE VAI SEMPRE ADIANTE DE NÓS!

CORAGEM, ELE VAI SEMPRE ADIANTE DE NÓS!

Mas, depois de ressuscitar, irei adiante de vocês para a Galiléia”. O anjo disse às mulheres: "Não tenham medo! Sei que vocês estão procurando Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui; ressuscitou, como tinha dito. Venham ver o lugar onde ele jazia. Vão depressa e digam aos discípulos dele: ‘Ele ressuscitou dentre os mortos e está indo adiante de vocês para a Galiléia. Lá vocês o verão’. Notem que eu já os avisei!”. Mateus 26:32; Mateus 28:5-7.

                                                                                         


A promessa do reencontro e seu cumprimento nos versículos citados! Encontro tanta consolação nessas palavras! Embora os discípulos do Senhor tivessem já recebido o aviso da parte dele de que ressuscitaria e iria adiante deles para a Galileia e lá eles o veriam, a realidade toda era tão triste! É tão difícil para a nossa humanidade limitada entender as coisas espirituais, sobretudo, nas horas de dores profundas! Nada como em meio ao nosso desespero, uma palavra consoladora que se cumpre! O Senhor é especialista em consolação e em fazer raiar o dia no meio das noites mais escuras das nossas almas!

A Galileia representava a certeza do reencontro com o Mestre Amado! Para nós representa a certeza da presença, do agir e da soberania divina que se adianta aos nossos medos e inquietações. O próprio Jesus aparece àquelas mulheres, desta vez não era a palavra do anjo apenas, mas a do próprio Senhor: “De repente, Jesus as encontrou e disse: "Salve!”. Elas se aproximaram dele, abraçaram-lhe os pés e o adoraram. Então Jesus lhes disse: "Não tenham medo. Vão dizer a meus irmãos que se dirijam para a Galiléia; lá eles me verão".

Lancemos sobre Ele os nossos muitos temores e inquietações! Ele, além de cuidar de nós se adianta a nós na estrada que percorreremos. Não sabemos como será a jornada, e isto tem sido motivo para as noites insones de muitos, mas sabemos quem é Aquele que até o vento e o mar lhe obedecem. Ele é tanto o Caminho quanto o Destino Eterno. Os dias têm sido maus e difíceis para muitos de nós. Temos lidado com medos e incertezas humanas que quase nos sufocam! E se experimentar esses reveses com Jesus ao nosso lado já não é fácil, o que dizer daqueles que ainda não o conhecem e nem experimentaram uma fé viva e relacional?

Fico imaginando a alegria no coração daquelas mulheres ao verem o Senhor ressurreto diante delas, depois das horas amargas de tristeza experimentadas. Também fico encantada com a ternura e sensibilidade de Jesus para com as mulheres. Elas foram as primeiras testemunhas da ressurreição, assim como foram as privilegiadas portadoras das boas novas para os discípulos! Gostaria de terminar com as palavras do Senhor ditas por meio de Moisés a Josué lá no livro de Deuteronômio: “O próprio Senhor irá à sua frente e estará com você; ele nunca o deixará, nunca o abandonará. Não tenha medo! Não se desanime!”.  Assim, sigamos sem temer! Ele já foi adiante de nós e nos aguarda vitorioso! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


domingo, 22 de janeiro de 2017

Meditação/Nadia Malta/ESCOLHAS MALDITAS SE PERPETUAM ATRAVÉS DOS SÉCULOS!

 ESCOLHAS MALDITAS SE PERPETUAM ATRAVÉS DOS SÉCULOS!

“Então perguntou o governador: “Qual dos dois vocês querem que eu lhes solte”? “Responderam eles: "Barrabás!". Perguntou Pilatos: "Que farei então com Jesus, chamado Cristo? “Todos responderam: "Crucifica-o!". "Por quê?”. “Que crime ele cometeu?”, perguntou Pilatos. Mas eles gritavam ainda mais: "Crucifica-o!". Mateus 27.21-23.

                                                                                              


A inversão de valores não é algo novo, muito pelo contrário, essa tendência é antiga e tem atravessado séculos e se perpetuado pela história da humanidade caída. O homem morto em seus delitos e pecados só faz escolhas malditas e vai se confirmando na sua maldade! Na verdade, todos são semelhantes aos ninivitas dos dias do Profeta Jonas, que não sabiam discernir a mão direita da mão esquerda!

Diante do governador Pilatos, estavam aqueles dois homens: Jesus Cristo, o Justo e Barrabás, o ladrão e salteador.  Justo x Injusto! Quem foi escolhido? O Injusto é claro! O governador sabia que Cristo era inocente e tinha lhe sido entregue por causa da inveja e astúcia dos líderes religiosos, e até mesmo por haver sido advertido por sua esposa que tivera um sonho acerca de Jesus. Ele até acreditava que o povo escolheria Aquele que tanto bem lhe fizera, mas manipulado pelos religiosos, o povo escolheu o ladrão! Era o justo sendo entregue pelo injusto. O inocente pelo pecador! A morte do Cordeiro sem defeito e sem mácula pelos pecadores, representados aqui por Barrabás.

Com receio de se tornar protetor de um inimigo de Roma Pilatos, como o fizera pensar os religiosos, então, lava as mãos e entrega o Cristo para a crucificação. Embora tudo aquilo estivesse escrito e determinado pelo próprio Deus ao mandar o seu Filho unigênito para morrer em nosso lugar, podemos perceber que o cenário que levou a crucificação continua o mesmo. As manobras políticas, do autobenefício, o jogo de poder e interesses, as manipulações, os favores escusos e, sobretudo, a inversão vergonhosa de valores tudo isso continua a prevalecer. E nada vai mudar, pelo menos não antes da Vinda do Cristo como Reto e Soberano Juiz!


E muitos continuam ávidos pela crucificação de tudo que é justo, puro e bom! O certo virou errado e tem sido até criminalizado. O errado virou certo. É o politicamente correto que conta. Encontramos como definição de Política: “é a habilidade para tratar das relações humanas com o objetivo de obter os resultados desejados”. Resta saber que manobras deverão ser feitas nessas relações humanas, para que os resultados desejados sejam alcançados! Ao que parece nesse caso, o que vigora é o “Vale tudo” tramado inescrupulosamente! Quantas vezes têm Jesus sido crucificado por nossos atos, pensamentos, escolhas e palavras! Quantas vezes escolhemos o Barrabás das nossas inclinações em detrimento do Cristo! A Rocha Eterna só pode ser ferida uma vez e vezes sem conta a temos ferido! Para que pudéssemos ter vida Ele foi para o Calvário em nosso lugar. Que possamos nos lembrar daquela hora dolorosa! Escolhamos o Cristo para a vida, enquanto há tempo! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

sábado, 21 de janeiro de 2017

Meditação/Nadia Malta/O SENTIDO DA VIDA É GLORIFICAR AO SENHOR COM TODO O NOSSO SER!

O SENTIDO DA VIDA É GLORIFICAR AO SENHOR COM TODO O NOSSO SER!

Então os fariseus e os mestres da lei perguntaram a Jesus: "Por que os seus discípulos não vivem de acordo com a tradição dos líderes religiosos, em vez de comerem o alimento com as mãos ‘impuras’?”. "Ele respondeu: "Bem profetizou Isaías acerca de vocês, hipócritas; como está escrito: ‘Este povo me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. Em vão me adoram; seus ensinamentos não passam de regras ensinadas por homens”.  Marcos 7. 5-7.

                                                                                          


A hipocrisia dos religiosos dos dias de Jesus encontra eco nos dias de hoje. Uma profecia de Isaias é aqui citada pelo Cristo em relação aos religiosos daqueles dias. É possível enganar a alguns durante certo tempo, mas não a todos por toda a vida! Máscaras caem! É tempo de autoexame e também de pedirmos ao Senhor que sonde o nosso coração, para ver se há em nós caminhos maus e nos conduzir ao Caminho eterno que é o Cristo!

Quando discurso e prática estão dissociados, o resultado é trágico. É a lei do “faça o que eu digo, não o que eu faço!”. Esta é a fórmula perfeita para fabricar religiosos caçadores de almas, cheios de regras e imposições, com seus corações incompassivos e distantes do Senhor. Lembrei-me agora de certo filme, cujo título era: “Eu sei o que vocês fizeram no verão passado!”. Pois bem, O Senhor sabe o que fizemos tanto no verão passado, quanto em todos os demais verões, outonos, invernos e primaveras. Os cabelos todos da nossa cabeça estão contados. Isto deveria nos fazer temer e tremer diante do Senhor, até porque não há um só lugar onde podemos nos esconder de Deus. Somos um povo criado e alcançado para louvor da glória de Deus! Honremos com os lábios, mas não antes de honrar com o coração!

O Dr. Shedd em seu comentário sobre o assunto diz acerca dos Fariseus e Mestres da lei daqueles dias: “Eles pulverizaram a Lei com 613 regras; 248 mandamentos; 365 proibições. Tudo isto escorado por 1521 emendas”. Tudo para respaldar seus intentos malignos. Um verdadeiro absurdo! Jesus os chamou de hipócritas! O Senhor citando o profeta diz no texto citado: “‘Este povo me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. Em vão me adoram; seus ensinamentos não passam de regras ensinadas por homens”.  


Temos dito inúmeras vezes neste espaço: O Cristianismo é relacional. O modelo, o paradigma é o Cristo. A adoração ou honra da boca pra fora pode até convencer e impressionar os homens, mas não convence o Senhor! O Senhor é o Deus que procura os verdadeiros adoradores, que o adorem Espírito e em verdade. Conheci muitas pessoas que não foram evangelizadas, mas caçadas e aprisionadas por espertalhões travestidos de evangelistas. Elas viveram um evangelho de angústia. Tudo por causa da teologia de terror a eles apregoada. Esses jamais conheceram a vida interior abundante que Jesus prometeu: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundancia!”. Esses pregoeiros da desgraça, não da graça se esquecem da regra de ouro mencionada pelo Cristo no Sermão do Monte: “Assim, em tudo, façam aos outros o que vocês querem que eles lhes façam; pois esta é a Lei e os Profetas". E cada um dará contas de si mesmo a Deus! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Meditação/Nadia Malta/SERÁ QUE QUEREMOS MESMO SER CURADOS?

SERÁ QUE QUEREMOS MESMO SER CURADOS?

Um dos que estavam ali era paralítico fazia trinta e oito anos. Quando o viu deitado e soube que ele vivia naquele estado durante tanto tempo, Jesus lhe perguntou: "Você quer ser curado?". Disse o paralítico: "Senhor, não tenho ninguém que me ajude a entrar no tanque quando a água é agitada. Enquanto estou tentando entrar, outro chega antes de mim". Então Jesus lhe disse: "Levante-se! Pegue a sua maca e ande". João 5.5-8.

                                                                                             


Há curas e curas! A história desse paralítico que jazia ali aguardando uma cura que não veio, pelo menos não da forma que ele imaginava que viesse tem muito a nos ensinar acerca das nossas mazelas. O curioso aqui é que o Senhor entra naquele pavilhão onde estavam muitos enfermos das mais diferentes enfermidades e não consta no relato que ele curou outros. Parece que aquela visita do Senhor tinha endereço certo, àquele paralítico que passara a vida dependendo da “boa vontade” de alguém que o colocasse no tanque quando a água fosse supostamente agitada por um anjo como era a crença corrente!

Quantas patologias paralisantes têm estragado vidas, pelo simples fato das pessoas enfermas não quererem de fato ser curadas! Invariavelmente essas “doenças” trazem à reboque algum tipo de ganho e não é interessante para esses “enfermos” receberem a cura. Até porque essa cura demanda algum tipo de esforço pessoal, de atitude. E esse passo vai fazê-los sair de sua zona de conforto, até mesmo do “coitadismo”. É tão mais simples deixar que as coisas permaneçam como estão!

É mais fácil culpar os outros pelas nossas desditas: pais, mães, situações, circunstancias. O leque de algozes é grande! Não importa o que fizeram conosco. O que está feito está feito! O que vamos fazer com isso de agora por diante é o que realmente conta. Vamos deixar que a nossa vida seja desgraçada e permanecer paralisados? Vamos abortar sonhos e desperdiçar talentos? Ou vamos tomar a atitude e dar o passo de fé em busca da nossa cura ou libertação? Jesus entra no pavilhão e faz uma pergunta direta e objetiva àquele paralítico: "Você quer ser curado?". Jesus vai ao cerne da questão. Era um fato irrefutável aquele! O homem em questão era um paralítico, mas será que ele realmente queria se ver livre de sua paralisia? A Bíblia diz que as coisas velhas já passaram e tudo se fez novo. Um dia Jesus entrou em nossa vida assim como entrou naquele pavilhão! Jesus é a nossa chance de reescrever a nossa história e andar em novidade de vida! Mas afinal, queremos mesmo ser curados? Não é possível ser alcançado pela graça e continuar desgraçadamente infelizes!


É diferente da pergunta também objetiva feita ao cego de Jericó, depois de gritar seguindo a Jesus pedindo por misericórdia, o Senhor para e lhe pergunta: “O Que queres que eu te faça?” e ele também objetivamente responde: “Que eu torne a ver!”, o que significa que um dia ele havia enxergado e por alguma razão perdera a visão. Era vital recuperá-la. Ele poderia ter pedido uma casa, algum meio de subsistência visto que era um mendigo, mas ele não poderia ser mais objetivo: “Que eu torne a ver!”. De tudo que se perdera a coisa mais preciosa era sem dúvida a visão! Talvez o homem paralítico fosse mais cego que o mendigo de Jericó!  Todos nós precisamos de cura! Resta saber se queremos essa cura. E quando há uma recusa para a cura é porque a enfermidade gera algum tipo de ganho! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Meditação/Nadia Malta/CUIDADO COM A FALSA PIEDADE E OS PROSÉLITOS DA MENTIRA!

CUIDADO COM A FALSA PIEDADE E OS PROSÉLITOS DA MENTIRA!

Ai de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas! Vocês devoram as casas das viúvas e, para disfarçar, fazem longas orações. Por isso serão castigados mais severamente. "Ai de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas, porque percorrem terra e mar para fazer um convertido e, quando conseguem, vocês o tornam duas vezes mais filho do inferno do que vocês”. Mateus 23.14,15.

                                                                                          


A criatividade para o mal é profícua e parece não ter limites, mas tem sim. E é o Senhor que põe termo a todo intento maligno dos corações. Este capítulo traz uma série de advertências de Jesus acerca dos motivos escusos, das inclinações malignas que visam o prejuízo do próximo e lucro de quem as pratica. O Senhor traz as suas advertências aqui na forma de “ais”, ou seja, ele já traz uma sentença para cada ação perniciosa.

O Senhor fará justiça a seus escolhidos que a ele clamam de dia e de noite. O versículos citados foram tirados de um contexto maior, aqui o Senhor fala de duas situações bem conhecidas na pós-modernidade: primeiro a aparência exterior de piedade com o propósito de usurpar e à esse respeito fala o apóstolo Paulo em suas instruções a Timóteo: “Se alguém ensina falsas doutrinas e não concorda com a sã doutrina de nosso Senhor Jesus Cristo e com o ensino que é segundo a piedade, é orgulhoso e nada entende. Esse tal mostra um interesse doentio por controvérsias e contendas acerca de palavras, que resultam em inveja, brigas, difamações, suspeitas malignas e atritos constantes entre pessoas que têm a mente corrompida e que são privados da verdade, os quais pensam que a piedade é fonte de lucro”. Quanta enganação tem proliferado em nossos dias! E o povo sofre por falta de conhecimento da Palavra de Deus! O ignorante é como o cego, muitas vezes se deixa levar por guias também cegos ou que enxergam demais, especialmente os próprios cofres e bolsos!

Esses justificam seus atos malignos fazendo longas e emocionais orações carregadas de trejeitos muito bem ensaiados para impressionar e confundir! A segunda ação mencionada no texto é a avidez para se fazer discípulos, não para o Senhor, mas para os pregoeiros da mentira e do engano. E esses se tornarão duas vezes mais filhos do inferno do que seus instrutores. As palavras do Cristo são duras. Sua sentença não tarda.


O apóstolo Paulo ainda em suas instruções ao pastor Timóteo diz: “De fato, a piedade com contentamento é grande fonte de lucro, pois nada trouxemos para este mundo e dele nada podemos levar; por isso, tendo o que comer e com que vestir-nos, estejamos com isso satisfeitos”. A piedade com contentamento é fonte de lucro espiritual, não material. Quanto ao fazer discípulos, recebemos a ordem de anunciar o Cristo e ganhar almas para ele, não para nós. O Senhor não nos constituiu caçadores ou prisioneiros de almas! Somos apenas semeadores, despenseiros da multiforme graça de Deus. Despertemos e façamos a obra enquanto é dia, a noite vem quando não vamos poder trabalhar. Tenhamos cuidado com a falsa piedade e os prosélitos da mentira! Jesus está às portas, não nos deixemos enganar! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Meditação/Nadia Malta/SERÁ QUE O QUE OUVIMOS É O QUE FOI DITO!

SERÁ QUE O QUE OUVIMOS É O QUE FOI DITO!

Meus amados irmãos, tenham isto em mente: Sejam todos prontos para ouvir, tardios para falar e tardios para irar-se, pois a ira do homem não produz a justiça de Deus”. Tiago 1.19,20.

                                                                                  

Vivemos em um mundo de velocidade, de altas tecnologias, quando as comunicações ocorrem de forma rápida fazendo uma informação percorrer a terra em questão de frações de segundos. Contudo, ainda é necessário que tenhamos atenção com o que ouvimos e a maneira como fazemos as nossas leituras tanto de textos quanto de situações. Um ponto, uma vírgula ou mesmo um ponto e vírgula podem mudar totalmente o sentido de uma frase. E não há velocidade ou tecnologia que substitua uma boa escuta e uma boa leitura e isto vale para qualquer área da vida humana. Atentemos!

O texto citado no inicio está no contexto que fala da prática da Palavra de Deus. Tiago, o meio irmão de Jesus, diz com muita propriedade: “Sejam todos prontos para ouvir, tardios para falar e tardios para irar-se, pois a ira do homem não produz a justiça de Deus”. Para que e Palavra seja praticada precisa ser ouvida com a devida atenção. Nas minhas longas escutas tenho visto e ouvido de tudo. E algo fica muito claro ao meu coração: quanta dor seria evitada se conseguíssemos corrigir esse tipo de inclinação!

Lembro-me de uma amada irmã que passou uns dez anos com verdadeiro ódio de mim por causa de uma escuta e interpretação precipitada de algo que falei. Depois daquele longo tempo tive a oportunidade de esclarecer e fazê-la compreender que jamais dissera o que ela havia imaginado! Quanto tempo de comunhão perdido! Aquela irmã querida passou dez anos de sua vida cultivando uma ira desnecessária a meu respeito. Uma pena! Parece que o adversário é especialista em se interpor entre o que dizemos e o que é ouvido pelo outro.


Por outro lado tem a nossa impulsividade que precisa ser tratada e só é possível através desses episódios tão dolorosos. Lembrei-me agora de certa ocasião em que uma outra querida irmã me perguntou: “Jesus proibiu tomar a ceia, por que então, tomamos?”. Perguntei perplexa aonde ela havia visto essa proibição. Ela de pronto respondeu: em Mateus 26.29. Vamos ao Texto: “Eu lhes digo que, de agora em diante, não beberei deste fruto da videira até aquele dia em que beberei o vinho novo com vocês no Reino de meu Pai". Ela abriu a sua Bíblia e o leu para mim da seguinte forma: “Eu lhes digo que, de agora em diante, não bebereis deste fruto da videira até aquele dia em que beberei o vinho novo com vocês no Reino de meu Pai". A irmã acrescentou um “s” ao verbo beber que mudou totalmente  o sentido do texto. Pedi que ela lesse o texto repetidas vezes e devagar até que percebesse o equivoco. Graças a Deus percebeu! Assim são as nossas percepções impulsivas sobre tantas coisas que ouvimos e ou lemos. As palavras de ordem para nós em relação à essas coisas são: paciência, atenção e cuidado! E que Deus nos ajude e cure a nossa impulsividade! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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