quinta-feira, 29 de março de 2012

Sermão/Pra. Nadia Malta/UMA PREPARAÇÃO PARA A VITÓRIA!

UMA PREPARAÇÃO PARA A VITÓRIA!
Rm 12.12


Objetivo: Estimular a igreja a assumir uma postura vencedora diante das batalhas enfrentadas.

Ideia Central do texto (ICT):
O texto lido faz parte das virtudes recomendadas pelo apóstolo Paulo aos seus leitores em Roma.

A idéia central aqui é fazer com que o crente através da alegria esperançosa, da paciência confiante e da oração perseverante, assuma uma postura vencedora perante a igreja e perante o mundo que o cerca.

Introdução:
Enquanto o Senhor me conceder forças para falar, estarei proclamando essa verdade: O Senhor é a nossa esperança e pode mudar todas as coisas, nos fazendo vitoriosos em nossas lutas diárias.

Será que os que nos ouvem crêem verdadeiramente nisso? O que temos visto? Crentes tristes, abatidos, derrotados, desesperançados, impacientes e que desistiram de orar. Aqui está a fórmula da derrota.

Gostaria de encorajar você hoje a ler todo esse contexto que vai do versículo 9 até o 21 deste mesmo capítulo. Ali, o apóstolo Paulo traz direções extremamente práticas de como agir diante das situações que nos cercam. O próprio apóstolo Paulo fala sobre o efeito e desígnio das aflições da vida: que é produzir em nós eterno peso de glória acima de toda comparação. Contudo não é fácil atravessar esses momentos difíceis, mas na força que o Senhor supre somos mais que vencedores.

QUAIS AS ORDENS DO ESPÍRITO DE DEUS ATRAVÉS DO APÓSTOLO PAULO AOS QUE SE PREPARAM PARA VENCER EM MEIO ÀS LUTAS DA VIDA?
1.     “Regozijai-vos na esperança” – VS. 12. a:
  • De que esperança o apóstolo está falando aqui? Quando olhamos para I Pe 1.3 encontramos o aquele Apóstolo dizendo: Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo”
  • A primeira coisa que descobrimos aqui é que fomos regenerados (nascemos de novo) para manifestar uma viva esperança, baseada na ressurreição do próprio Cristo, o qual é a nossa esperança. Aliás, esperança é uma característica visível dos regenerados em Cristo Jesus. “Jesus Cristo em nós é a esperança da glória!”. Cl.1.27
  • O Espírito de Deus completa a revelação em I Pe 3.15 dizendo: Antes santificai a CRISTO, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós”.
  • Quando o crente deixa de manifestar esperança, ele também deixa à semelhança de Moisés no limiar da Terra Prometida, de santificar o Senhor em seu coração. E acaba perdendo a sua bênção.
  • E isso depõe contra o Evangelho e contra o nome do Próprio Senhor. Essa atitude contrária a Palavra de Deus rouba a nossa vitória.
  • Essa esperança referida aqui não se restringe apenas a eternidade, mas a vitória nos embates da vida, e nas tribulações que nos açoitam.
  • Por isso quero mais uma vez encorajar você a partir de hoje a assumir uma atitude de alegre esperança por causa da ressurreição de Cristo.
  • O Senhor venceu o mundo, os poderes das trevas para que nós também pudéssemos vencer. Jo 16.33
  • Procure proclamar essa esperança a quantos estiverem à sua volta. Nosso Cristo vive e não está alheio ao seu problema, antes tem o controle de tudo e prepara a sua vitória. Is 64.4
  • O crente precisa aprender a entrar no sobrenatural de Deus e a semelhança de Abraão esperar mesmo contra a esperança. Rm 4.18. Os que não desistem alcançam a promessa.
  • Portanto, Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos!” – Fp 4.4; ver ainda Pv. 10.28
2.      “Sede pacientes na tribulação” – v.12 b:
  • A paciência está intimamente ligada à fé, a confiança. Não é fácil atravessar desertos abrasadores, mergulhar em águas profundas e turbulentas ou mesmo entrar em vales áridos, mas tudo isso tem o seu lugar na perfeita pedagogia de Deus. Tudo isso é inevitável e imprescindível ao nosso crescimento. Rm 15.4; I Pe. 2.20
  • A ansiedade de vencê-los não altera em nada seu curso, apenas nos adoece e frustra. Por isso aceite a exortação de Hb 12.12: Restabeleça as mãos decaídas e os joelhos trôpegos”.
  • Aqui o Senhor nos chama a exercitar a fé que é a certeza do agir de Deus. Hb 11.1; Ele não propõe uma letargia demencial, mas uma quietude confiante no agir de Deus. Sl 46.10
3.     “Na oração, perseverantes” – v. 12 c:
  • Em I Ts 5.17 o próprio Paulo diz: Orai sem cessar”. Aqui ele fala de uma sintonia contínua com o Trono da Graça.
  • Recolha o braço de carne, pare de se debater, de argumentar, de confrontar e clame em todo o tempo; entre naquela conspiração santa com o Espírito de Deus. O mais Ele fará, não você.
  • Muitos em nosso meio perderam a perspectiva de vitória porque deixaram que a esperança jubilosa se esvaísse; se impacientaram com o tamanho do gigante e desistiram de orar.
  • Hoje o Senhor chamou você a este lugar para restaurar a sua alegria, a sua paciência e a sua vontade de orar, em nome de Jesus Cristo!
  • Conferir as seguintes Escrituras: Jó. 42.10; Jr. 29.12; Mt. 10.22; Mt. 26.36; Lc. 21.19; Hb. 10.36; Ap. 2.2; Ap. 14.12;
CONCLUSÃO: O que aprendemos aqui?
  1. Regozije-se na esperança. Sua esperança não é um sentimento é uma pessoa: JESUS CRISTO e Ele vive! – I Tm 1.2 b
  2. Seja paciente na tribulação, ela tem prazo de validade.
  3. Persevere na oração. Recolha o braço de carne e deixe o Senhor operar.
Aleluia, Amém!
Sermão/Pra. Nadia Malta em 29.03.12 – nadiamalta@hotmail.com; pra.nadiamalta@gmail.com; http://ocolodopai.blogspot.com     
Este material pode ser reproduzido para fins de evangelismo e edificação, desde que seja mencionada a fonte, e a fonte é o Espírito Santo de Deus.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Sermão/Pra. Nadia Malta/A ÚNICA SAÍDA QUANDO NÃO HÁ SAÍDA!

A ÚNICA SAÍDA QUANDO NÃO HÁ SAÍDA!Confia os teus cuidados ao Senhor, e ele te susterá; jamais permitirá que o justo seja abalado”. Sl.55.22

Objetivo: Levar o povo de Deus a recobrar o ânimo diante de situações aparentemente insolúveis, pois o Senhor tem o controle absoluto de todas as coisas e na hora certa chegará com a providência.

Ideia Central do Texto (ICT):
Segundo alguns estudiosos este salmo foi escrito por ocasião da rebelião de Absalão contra ao seu pai o rei Davi (II Sm caps. 15-18)

O rei ali experimentou uma das maiores dores de sua vida, a traição do filho que o desrespeitou e quis usurpar o trono. Provavelmente Davi pela primeira vez não soubesse o que fazer efetivamente. Que atitude tomar diante de um conflito nessas proporções, quando o opositor é o próprio filho?

 Quanto mais intima é a ligação entre as pessoas envolvidas em um conflito, mais difícil se torna tomar atitudes. É necessário que algo do céu venha para oxigenar o nosso coração. E é precisamente sobre esse oxigênio celestial que gostaria de falar hoje.

Introdução:
 Temos falado nesses dias sobre a grande batalha espiritual travada diariamente por todos os servos de Deus, especialmente, os que querem andar piedosamente. Isto é fato, todos indistintamente estamos às voltas com algum tipo de batalha. As armas do Adversário são muitas e todas com grande potencial de destruição.

Uma das armas mais usadas por nosso inimigo é a falta de sensibilidade no meio da irmandade com as dores dos outros. Cada um se preocupa apenas com a sua própria dor, seu próprio sofrimento. A maior dificuldade é sempre a que atinge a nossa carne, a maior dor é sempre a nossa e não estamos nem aí  para as dores dos irmãos. Na verdade, tendemos a banalizar a dor que não dói em nós.

Em geral os que estão à nossa volta tentam apontar soluções simplistas como: “não ligue”, “isso passa”, “saia, vá pra outro lugar”, “simplesmente ignore a situação” entre tantas pérolas da autoajuda. As pessoas agem em relação às outras como se sentimento fosse uma máscara que pudéssemos tirar ou colocar ao nosso bel prazer. Como se aqueles que têm um laço conosco pudessem ser descartados de uma hora para outra. Os conflitos familiares geram inquietação, angustia e tristeza, adoecendo o corpo e a alma. Em uma situação assim, mais que nunca precisamos de um bálsamo do céu que proteja nossa interioridade e uma direção do Alto que nos aponte o que fazer. Foi assim com Davi e é assim com cada um de nós.

A EXPERIENCIA DE DAVI NOS APONTA A SAÍDA QUANDO NÃO HÁ SAÍDA:
1.     Confiar nossos cuidados ao Senhor:
  • Em outro salmo (37.5) o próprio Davi diz: “Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele e o mais ele fará”. Confiamos?
  • O grande problema dessa entrega é que ela, muitas vezes, não é real. Lemos ou ouvimos uma palavra da parte de Deus como esta e simplesmente fazemos uma entrega apenas emocional. Saímos da igreja e tratamos de pegar de volta o nosso fardo ou seguramos em uma beirada da questão fazendo um cabo de guerra com o Senhor.  Entregou, solte o fardo, confie e espere nele. Não entendemos ainda que Deus é Deus e é soberano e tem verdadeiramente o controle de tudo em suas santas mãos, por mais que não consigamos compreender seus caminhos.
  • Davi não tinha o que fazer naquela situação e aprendeu que entregar ao Senhor de todo o coração lhe valeria um descanso na hora da prova. Ele não arremeteria contra o seu próprio filho por pior que ele fosse. Do Senhor viria os socorro e veio! Sl. 121.1
  • Confiar cuidados ao Senhor é ter certeza de que ele vai agir e da melhor maneira possível. Davi certamente não cogitou a possibilidade de perder seu filho, por pior que ele fosse, mas a própria postura daquele jovem não deixou alternativa, não houve arrependimento, quebrantamento ou mudança de atitude. Muitas vezes Deus entra com uma providencia drástica para livrar um servo seu da aflição em que se encontra.
  • Não sei quais são os cuidados que afligem a sua vida, mas de uma coisa tenho certeza, se você não sabe o que fazer, então confie seus cuidados ao Senhor e ele agirá. De que maneira?
2.     Ele sustentará o aflito:
·         O Senhor promete firmeza àqueles que se entregam a ele em verdade. Do ponto de vista humano nunca estaríamos prontos para os agires de Deus. Mas quando ele entra com a providencia nas nossas demandas, também traz à reboque a força de que precisamos para enfrentar a solução trazida por ele.
·         A solução para Davi veio na forma da morte de Absalão seu filho, parece um recurso cruel. Nada conseguiu demover aquele jovem príncipe de sua rebelião contra seu pai, chance ele teve. Oportunidade ele teve, mas rejeitou.
·         Davi precisou chorar aquela morte, mas o tempo do luto acabou. Os que estavam à sua volta não compreendiam que Absalão alem de ser um inimigo sanguinário era também seu filho amado, por isso o rei precisou ser sustentado pelo Senhor e se viu livre dos cuidados que lhe afligiam o coração. II Sm 18.33
3.     Ele jamais permitirá que o justo seja abalado:
  • Abalado aqui tem o sentido de lançado fora. O justo de Deus jamais é lançado fora de sua presença. Ainda que as dores sejam tão intensas e queiramos desistir, ele não permite.
  • Os que confiam no Senhor são como o monte de Sião que não se abala, mas permanece firme para sempre. Sl. 125.1
  • É assim que o Senhor deseja que nos posicionemos firmes em suas promessas gloriosas.
  • As palavras desse versículo encontram eco nas palavras de Pedro e Paulo em I Pe 5.6,7 e Fp 4.6,7: “Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte, lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós”. “Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas diante de Deus as vossas petições, pela oração e pela súplica com ações de graças. E a paz de Deus que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus!”.
CONCLUSÃO: O que fazer quando não sabemos o que fazer?
  1. Entregar o nosso cuidado ao Senhor de todo o nosso coração e confiar que ele fará o melhor na situação. Todas as possibilidades estão em suas mãos.
  2. Confiar que ele nos sustentará diante da situação e, sobretudo diante daquilo que ele fará.
  3. Confiar na Palavra do Senhor quando ele diz que jamais o justo será abalado, lançado fora de sua presença.
Aleluia, amém!
Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins de evangelismo e edificação, desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito Santo de Deus.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Estudo Bíblico/Pra. Nadia Malta/IV ESTUDO EM APOCALIPSE

Igreja Cristã Missionária Betel
Av. Abdo Cabús, 95 A Candeias Jaboatão PE
CEP 54.440-350  Fone: 3469 3704
Ministério: Pr. Manoel Malta – Pra. Nádia Maltahttp://ocolodopai.blogspot.com
Série de Estudos em Apocalipse
IV Estudo: Visão Panorâmica do Livro – 4ª Parte Quanto ao Conteúdo – Capítulos 1-18

Introdução: Até aqui, vimos uma referência ao autor, aos leitores, ao tema, propósito e versículos-chave, bem como a ocasião em que foi escrito e o seu esboço. Agora veremos também de maneira panorâmica o conteúdo deste maravilhoso livro capítulo a capítulo.

Cap. 1 – Jesus Cristo é mostrado aqui, como ele voltará: O Soberano Senhor da Igreja e Juiz de toda a terra.
 O Rev. Hernandes Dias Lopes chama a nossa atenção para dez características distintas do Noivo da igreja em sua glória e majestade, vistas por João:
1. Suas Vestes (v. 13) - Falam de Cristo como Sacerdote e Rei. Ele nos conduz a Deus e reina sobre nós.
2. Sua Cabeça (v. 14) - Falam da sua divindade, da sua santidade e da sua eternidade.
3. Seus Olhos (v. 14) - Falam da sua onisciência que a tudo vê e perscruta. Ele é o juiz diante de quem tudo se desnuda.
4. Seus Pés (v.1.5) - Isso fala da sua onipotência para julgar os seus inimigos. Convém que ele reine até que ponha todos os seus inimigos debaixo dos seus pés (1 Co 15:23).
5. Sua Voz (v. 15) - Isso fala do poder irresistível da sua Palavra, do seu julgamento. No seu juízo desfalecem palavras humanas. A voz de Cristo detém a última palavra e é a única a ter razão.
6. Sua Mão (v. 16) - A mão direita é a mão de ação, com a qual age e governa. Isso mostra o seu cuidado com a igreja. Ninguém pode arrebatar você das mãos de Cristo (Jo 10:28).
7.  Sua Boca (v. 16) - Essa Palavra aqui não é o Evangelho, mas a Palavra do juízo. A única arma de guerra usada pelo Cristo conquistador no capítulo 19 é a Espada que saía da sua boca (19:5). Essa é a cena do tribunal, onde é proferida a sentença judicial, e precisamente sem contestação.
8. Seu Rosto (v. 16) - A visão agora não é mais de um Cristo servo, perseguido, preso, esbofeteado, com o rosto cuspido, mas do Cristo cheio de glória. A luz do sol supera o brilho dos candeeiros.
9.  Sua Perenidade - O Primeiro e o Último (v. 17) - Ele é o criador, sustentador e consumador de todas as coisas. Ele cria, controla, julga e plenifica todas as coisas. Cristo aqui é enaltecido como vitorioso sobre o último inimigo, a morte.
10.  Sua Vitória Triunfal (v. 18) - João está diante do Cristo da cruz, que venceu a morte. Ele não apenas está vivo, mas está vivo para sempre. Ele não só ressuscitou, ele venceu a morte e tem as chaves da morte e do inferno. Quem tem as chaves tem autoridade. Jesus recebeu do Pai toda autoridade no céu e na terra (Mt 28:18). Jesus tem não apenas a chave do céu (3:7), mas também a chave da morte (túmulo). Agora a morte não pode mais infligir terror, porque Cristo está com as chaves, podendo abrir os túmulos e levar os mortos à vida eterna.

Caps. 2 e 3 – A última mensagem profética é exortativa para a Igreja, mostra como ela se desenvolveria na terra.

Caps. 4 e 5 - Traz a descrição da Sala do Trono de Deus e do momento em que Jesus Cristo recebe a herança (A Terra), com todas as provas que ele é o legítimo herdeiro.

Cap. 6 –
  1. Começa a Tribulação – O Anticristo – (O cavaleiro do cavalo Branco) aparece como o 1º juízo de Deus; ele vem com a aparência de um pacificador, mas na verdade será um grande ditador mundial; essa figura do v.2 é diferente da descrição de Ap 19.11, que se trata do Senhor Jesus Cristo, A Testemunha Fiel e Verdadeira.
  2. Quem ficou na Terra? A falsa igreja, as nações ímpias e a nação de Israel.
  3. Começam os juízosOs juízos de Deus caem sobre a Terra em 3 séries de 7 juízos: Selos, Trombetas e Taças; os eventos são progressivos e vão do ponto de partida do 1º Selo até o ponto principal e final que é a volta de Cristo – cap. 19.
  4. Com o aparecimento do Anticristo surgem: A guerra, a fome e a morte; aparecem no Céu os primeiros mártires da Tribulação; na Terra os juízos continuam: grandes terremotos, o sol e a lua se alteram, caem as estrelas e o mundo sabe claramente que é o julgamento de Deus; o cap. 24 de Mateus traz um resumo do período da Tribulação -  ver I Ts 4.13-15.

Cap. 7 – São separados e selados os 144.000 israelitas (12.000 de cada tribo de Israel); o resultado do trabalho deles é uma inumerável multidão de salvos; em apenas 7 anos se verão multidões de salvos em Jesus Cristo.

Caps. 8 e 9 – Abre-se o 7º Selo que contém as 7 Trombetas e continuam os juízos das trombetas.
Cap. 10 – João é animado e alimentado para continuar sua mensagem.

Cap. 11 – Duas Testemunhas pregam e fazem sinais em Jerusalém por 3 ½ anos. Então, serão mortas pelo Anticristo, ficarão 3 ½ dias insepultas, após os quais ressuscitarão e subirão ao céu à vista de todos; logo a seguir haverá um grande terremoto e morrerão 7000 pessoas; a sétima Trombeta é tocada e há louvores no céu pela proximidade do Reino De Cristo.

Cap. 12 – Aqui está o resumo da história de Israel em relação a Satanás (a mulher do v.1 é a nação de Israel); a segunda metade dos 7 anos é chamada de Grande Tribulação ou angústia de Jacó; será tremenda a perseguição desencadeada contra Israel; o pacto de paz é quebrado pelo Anticristo – ver as 70 semanas de Daniel – Dn 9.20-27.

Cap. 13 – Traz a descrição do Anticristo e do falso profeta e como eles agirão.
Cap. 14 – Temos aqui várias “manchetes” todas anunciando a vitória de Cristo; há o anúncio que o juízo vai se consumar e o “lagar” (a terra) será pisado.

Cap. 15 – Os últimos juízos são derramados pelas 7 Taças. Vemos os salvos que morreram na Tribulação, agora no céu e são chamados de “vencedores da besta”.

Obs. Deus avisa que até que a última Taça seja derramada, ninguém pode entrar no santuário. Isto significa que não haverá intercessores até que os juízos se completem.

Cap. 16 – Os últimos juízos caem; os homens ficam doentes; morre todo ser vivente no mar; as águas doces se tornam em sangue; o sol queima os homens; o governo do Anticristo é diretamente atingido. O Rio Eufrates acaba de secar e dá passagem aos exércitos do oriente. O Anticristo reúne os exércitos do mundo para a batalha contra Israel (Armagedon). Há terremoto e chuva de pedras de 40k.
Obs. Nesta altura o que falta acontecer é a volta de Cristo; mas antes de escrever o final glorioso, João recebe os detalhes sobre a destruição de Babilônia narrada nos caps. 17 e 18.

Caps. 17 e 18 – Babilônia= sistema econômico, político, social e religioso ANTIDEUS; aqui se registra também a reação dos homens e do céu diante da destruição de Babilônia.

Aplicação Prática: O que mais chamou a sua atenção até aqui, no que diz respeito ao conteúdo do Apocalipse? Justifique

Textos para serem lidos durante a semana
Seg. Ap 20;         Ter. Ap 21;         Qua. Ap 22;   Qui. Mt 24;   Sex. Mc 13;   Sáb. Lc 21.

Versículo para memorizar: Venho sem demora. Conserva o que tens, para que ninguém tome a tua coroa” – Ap 3.11

Pra. Nadia Malta/Estudo Bíblico/Compilação
Bibliografia:
  • Bíblia de Estudo Pentecostal.
  • Bíblia Shedd
  • Comentário Expositivo – Warren W. Wiersbe
  • Comentário Expositivo: Apocalipse O Futuro Chegou – Hernandes Dias Lopes




domingo, 25 de março de 2012

Sermão/Pra. Nadia Malta/FIQUEM ATENTOS, ESTAMOS EM GUERRA!

FIQUEM ATENTOS, ESTAMOS EM GUERRA!
Daniel 10:5-21


OBJETIVO
Exortar os crentes a ficar atentos e se posicionar como guerreiros de Deus no meio da guerra espiritual na qual estão engajados.

IDEIA CENTRAL DO TEXTO
O capítulo 10 deste livro fala de uma resposta dada por Deus à oração e consagração (jejum) do profeta Daniel. Em Dn 10.2,3 diz: Pranteei por três semanas. Manjar desejável não comí, nem carne, nem vinho entraram na minha boca, nem me ungi com óleo algum, até que passaram as três semanas inteiras”.

Depois do período de consagração, Daniel teve uma visão magnificamente impactante (VS.4-6). Os teólogos dizem que ele viu o próprio Senhor (O Cristo pré-encarnado/numa teofania). Aquela visão o deixou prostrado, exaurido.

O assunto tanto da visão, quanto da sua revelação diz respeito à nação de Israel. Contudo, esse relato oferece princípios para todos os cristãos, sobretudo, e especialmente aos que têm chamado intercessor: não podemos perder de vista aquilo que o Espírito de Deus deseja nos revelar sobre o grande mover espiritual que acontece quando dobramos nossos joelhos para interceder. Uma verdadeira guerra está sendo deflagrada nas regiões celestes e nessa guerra não há território neutro, nem há opção para nós, de não querer nos envolver, pois já estamos envolvidos, alistados e arregimentados. Que possamos nos posicionar atentamente como guerreiros de oração, porque a ordem é vencer ou vencer!

INTRODUÇÃO
No meio do povo de Deus podemos perceber duas correntes distintas: aqueles que conseguem ver o diabo em tudo e em todos, e os que o ignoram completamente, achando que ele é uma invencionice dos fanáticos. As duas posições são estratégias do próprio adversário para alcançar seus intentos.

Precisamos buscar em Deus o discernimento equilibrado para compreender a guerra na qual estamos envolvidos, quer queiramos ou não. Nessa guerra do Adversário contra o povo de Deus vale tudo, até usar seres humanos como instrumentos malignos para nos atingir, até mesmo dentro de nossa própria família. A nossa luta, contudo, não é contra carne e sangue, mas contra aquele que está por trás delas (o próprio Adversário e suas hostes infernais).

Pela misericórdia de Deus, aqui acolá ele nos abre uma cortina através de sua Santa Palavra que nos revela o que acontece no mundo espiritual, como no caso do texto lido.

A EXPERIÊNCIA DE DANIEL NOS APONTA PELO MENOS TRÊS PRINCÍPIOS QUE NORTEIAM AS NOSSAS LUTAS ESPIRITUAIS MAIS INTENSAS:

1. Quando oramos e jejuamos em consagração a Deus, grandes coisas acontecem -  VS.5-9: Levantei os olhos e olhei, e eis um homem vestido de linho, cujos ombros estavam cingidos de ouro puro de Ufaz; o seu corpo era como o berilo, o seu rosto, como um relâmpago, os seus olhos, como tochas de fogo, os seus braços e os seus pés brilhavam como bronze polido; e a voz das suas palavras era como o estrondo de muita gente. Só eu, Daniel, tive aquela visão; os homens que estavam comigo nada viram; não obstante, caiu sobre eles grande temor, e fugiram e se esconderam. Fiquei, pois, eu só e contemplei esta grande visão, e não restou força em mim; o meu rosto mudou de cor e se desfigurou, e não retive força alguma. Contudo, ouvi a voz das suas palavras; e, ouvindo-a, caí sem sentidos, rosto em terra”.

  • A visão descrita nos VS. 5,6 aplica-se a pessoa do próprio Cristo pré-encarnado. Aquela visão deixou o profeta sem forças fisicamente, mas o fortaleceu espiritualmente para grandes revelações da parte de Deus. No meio de grandes batalhas espirituais muitas vezes nos encontramos assim, mas, Deus invariavelmente vem em nosso auxílio nos fortalecendo e renovando.
2. Quando clamamos ao Senhor com o coração quebrantado e contrito, ele nos ouve – VS.10-12: Eis que certa mão me tocou, sacudiu-me e me pôs sobre os meus joelhos e as palmas das minhas mãos. Ele me disse: Daniel, homem muito amado, está atento às palavras que te vou dizer; levanta-te sobre os pés, porque eis que te sou enviado. Ao falar ele comigo esta palavra, eu me pus em pé, tremendo. Então, me disse: Não temas, Daniel, porque, desde o primeiro dia em que aplicaste o coração a compreender e a humilhar-te perante o teu Deus, foram ouvidas as tuas palavras; e, por causa das tuas palavras, é que eu vim”.

  • Daniel era um homem de oração; ele sofria pelo seu povo e estava acostumado a longos períodos de jejum e naquela ocasião encontrava-se cansado e sem forças pela natureza daquela magnífica visão. O Senhor ministra forças a seu servo amado. No v.12 o anjo revela ao profeta que ele não deveria temer, porque “desde” o primeiro dia que ele aplicou o coração a compreender e a se humilhar perante o seu Deus, foram ouvidas as suas palavras e por causa das suas palavras a resposta foi enviada. Note que a oração de Daniel não era algo mecânico, da boca pra fora, mas era uma expressão da dor que estava no coração do profeta; ele orava com o coração quebrantado diante de Deus – (v.2).
3. Há uma importante guerra espiritual acontecendo agora nas regiões celestes e não estamos fora dela – VS. 13-21: Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu por vinte e um dias; porém Miguel, um dos primeiros príncipes, veio para ajudar-me, e eu obtive vitória sobre os reis da Pérsia. Agora, vim para fazer-te entender o que há de suceder ao teu povo nos últimos dias; porque a visão se refere a dias ainda distantes. Ao falar ele comigo estas palavras, dirigi o olhar para a terra e calei. E eis que uma como semelhança dos filhos dos homens me tocou os lábios; então, passei a falar e disse àquele que estava diante de mim: meu senhor, por causa da visão me sobrevieram dores, e não me ficou força alguma.  Como, pois, pode o servo do meu senhor falar com o meu senhor? Porque, quanto a mim, não me resta já força alguma, nem fôlego ficou em mim. Então, me tornou a tocar aquele semelhante a um homem e me fortaleceu; e disse: Não temas, homem muito amado! Paz seja contigo! Sê forte, sê forte. Ao falar ele comigo, fiquei fortalecido e disse: fala, meu senhor, pois me fortaleceste. E ele disse: Sabes por que eu vim a ti? Eu tornarei a pelejar contra o príncipe dos persas; e, saindo eu, eis que virá o príncipe da Grécia. Mas eu te declararei o que está expresso na escritura da verdade; e ninguém há que esteja ao meu lado contra aqueles, a não ser Miguel, vosso príncipe”.

  • Daniel orou, jejuou, se quebrantou, mas a resposta a sua oração demorou vinte e um dias para chegar. Por que a resposta não veio imediatamente após  oração do profeta amado? Porque um anjo “perverso”, um demônio havia sido enviado da parte do Adversário para atacar o anjo de Deus que trazia a resposta. Essa revelação pode ser uma das explicações sobre aquelas nossas orações ainda não respondidas. Se você anda em fidelidade e obediência diante de Deus e ainda não obteve resposta, creia, pode ter demônio se levantando para se opor a sua resposta. Continue crendo e nessa posição de fidelidade, que o assunto agora é com o próprio Senhor. Ele dos altos céus enviará reforço angelical; dará ordens aos seus anjos ao seu respeito.
  • A investida foi tão violenta que precisou de um anjo de alta hierarquia celestial para aquele combate. O demônio que se opôs ao anjo de Deus é chamado aqui de “príncipe da Pérsia”; esse anjo caído havia sido incumbido de providenciar que o rei da Pérsia fizesse aquilo que satanás queria.
  • Por isso Miguel, o Arcanjo encarregado de ministrar a Israel veio, de modo que a resposta da oração de Daniel não fosse impedida de chegar. Aprendemos aqui que nada pode impedir as nossas vitórias quando andamos em fidelidade ao Senhor! Assim como foi com Daniel, é com cada um dos que andam em fidelidade para com Deus.
  • Não podemos perder de vista que incontáveis hostes infernais se levantam continuamente para se opor a Cristo, sua obra e seu povo. A responsabilidade do cristão é se apropriar da vitória de Cristo no calvário pela fé e se revestir de toda a armadura de Deus que está em Efésios 6.10-18. Entendendo que a nossa luta não é contra sangue e carne, mas contra principados e potestades, príncipes espirituais da maldade nas regiões celestes.
  • Quando oramos segundo a vontade de Deus e em quebrantamento de espírito, Deus dá ordens aos seus anjos para lutarem em nosso favor, mesmo que não façamos idéia das batalhas que estão sendo travadas nessa guerra invisível – II Rs 6.17
  • Oração e jejum (consagração) é a chave da vitória nas grandes batalhas espirituais. A falta de oração é o motivo pelo qual, muitas igrejas e crentes individualmente encontram-se fracos e derrotados. Se quisermos ser vitoriosos em nossas batalhas diárias, precisamos atentar para essas coisas e nos tornar sóbrios e vigilantes, procurando discernir onde está o nosso adversário e o apóstolo Pedro nos ajuda nisso – I Pe 5.8.
CONCLUSÃO
O que aprendemos aqui sobre essa Guerra espiritual da qual fazemos parte?
  1. Há uma importante guerra espiritual acontecendo agora nas regiões celestes e não estamos fora dela. Que possamos estar atentos, pois o nosso Adversário é astuto e não podemos lhe ignorar os desígnios.
  2. Quando oramos e jejuamos em consagração a Deus, grandes revelações da parte dele nos são enviadas.
  3. Quando oramos com o coração quebrantado e contrito, Deus nos ouve e envia respostas.

Aleluia, amém!


Sermão/Pra. Nadia Malta em 25/3/2012 - nadiamalta@hotmail.com; pra.nadiamalta@gmail.com; http://ocolodopai.blogspot.com.


Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins evangelísticos e de edificação, desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito Santo de Deus.

sábado, 24 de março de 2012

Artigo/Bel.Sergio Ricardo Gonçalves Dusilek/DEBORA UMA PASTORA NO ANTIGO TESTAMENTO!

Débora, Uma "Pastora" no Antigo Testamento!

 Existem certas narrativas bíblicas que me fazem pensar num Deus alegre e "brincalhão". Narrativas estas que devem fazer Deus dar "boas risadas" com o incômodo que elas provocam nos homens por ocasião do afrontamento dos seus paradigmas e preconceitos.

Por isso é preciso que entendamos que a literatura bíblica, tendo a sua narrativa atrelada ao contexto cultural da época em que foi escrita apresenta, por vezes vocabulário limitado, cujas palavras não conseguem retratar a intensidade e plenitude dos acontecimentos ali contidos.

 Creio que a história de Débora, Juízes 4.4-5.32, tipifica bem essa situação. Embora tivesse todas as características de uma "pastora", o texto não a apresenta como tal, e sim como juíza e profetisa (aliás, diga-se de passagem, com a noção de juiz e profeta, só e Samuel). Isto se explica por dois fatores principais:
A idéia de "pastorado" quando aplicado à condução de pessoas, só tomou forma na época de Ezequiel e Jeremias, passando ao homem uma noção até então atrelada à Pessoa de Iavé, Gênesis 49.24; Salmos 23.1. Dessa forma extingue-se a possibilidade de o escritor, na época em que o livro foi escrito, referenciá-la como tal.
A palavra mais próxima do vocábulo "pastor" no Antigo Testamento, tendo em vista as atribuições e funções que exerce era "sacerdote". Só que esta ocupação na época de Débora estava em descrédito, em virtude da falta de preparo, espiritualidade e seriedade dos sacerdotes de então.

Afinal de contas, por que não pastoras?
Nesse período havia um descaso e banalização do sacerdócio (exemplificado por Mica, Juízes 17-18, tão grande que praticamente não dava para conceber a ideia da existência de uma pessoa que falasse e oficiasse em nome de Deus e fosse conhecida como sacerdote). Ser sacerdote era sinônimo de estar com o "filme queimado", de pessoa sem palavra e sem caráter. Para falar de Débora, o escritor precisava usar uma terminologia que, ao mesmo tempo, fosse conhecida e não provocasse uma distorção da imagem que queria retratar. Daí as palavras juíza e profeta, Juízes.

O texto porém conta a vida de Débora que, conquanto tenha sido qualificada como juíza e profeta, realmente agiu como "pastora". Senão vejamos: diante de um povo em sofrimento por causa da opressão externa, Juízes 4.3, ela certamente, falando em nome do Senhor como profetisa (a profecia é uma característica fundamental na vida de um pastor) teve também a sensibilidade e o discernimento para ouvir a voz do Senhor e a sua convocação para reviravolta, Juízes 4.6; como alguém que conhecia o seu rebanho, sabia exatamente quem convocar para liderar o povo nessa empreitada, Juízes 4.6; como líder, e cheia de fé no cumprimento da Palavra divina, soube encorajar Baraque para que assumisse tal tarefa, Juízes 4.6,7.; como exemplo que era e diante da insegurança do mesmo Baraque, acompanhou a expedição, Juízes 4.9; na integridade que possuía, "abriu o jogo" e sinceramente revelou de antemão para Baraque que a glória da vitória não caberia a ele, em decorrência da sua insegurança e incredulidade, Juízes 4.9; na sua humildade elevou um cântico ao Senhor pela vitória conquistada, Juízes 5.1-4,13; na sua sabedoria, conduziu o povo que por quarenta anos esteve em sossego e em paz, Juízes 5.32; no referencial de vida e fé que era, contaminou Israel de uma forma que só após esse período é que o povo voltou a pecar contra o Senhor, Juízes 6.1.

Quem não sonha com um pastor que transmita a mensagem de Deus, caráter profético, que tenha uma palavra de alento oriunda do Alto para o seu coração sofrido por esse sistema desumanizante nos quais estamos inseridos? Quem não quer um pastor sensível à voz do Senhor com discernimento, qualidade ímpar de um juiz, para ministrar à vida das pessoas e da igreja com visão do micro e do macrocosmo? O que não pensar do pastor que, além de tudo, seja humilde, dependente do Pai, líder capaz (não só para conduzir, mas também para incentivar), sincero e com uma integridade que inspire a todas as suas ovelhas? E se esse "sonho de pastor", com todas essas qualidades fosse do sexo feminino? Por que não a acolheríamos como pastora?

E o que não dizer de Débora? Será que nós aceitaríamos hoje como profetisa e juíza, isto é, como pastora? Será que teríamos coragem de perder uma pessoa com esse potencial em nome de um paradigma que não acredita na existência de pastores (as) desse nível? Para aqueles que ainda teimam em alimentar esses sonhos inversos, o Livro de Juízes revela uma "pastora" que, com todas as falhas que deveria possuir enquanto pessoa, nos legou um exemplo de vida, ministério e condução do rebanho num momento complicado da história de Israel. Penso que exemplos como o de Débora estão contidos na Bíblia para nos mostrar que, sendo as diferenças e os preconceitos do homem criações do pecado, e não de Deus, Gênesis 1.27; Mateus 19.8, faz-se necessária uma criteriosa reavaliação de alguns conceitos, como a questão do critério "sexo" para o exercício do ministério pastoral. Precisamos de uma vez por todas entender que o ministério na ótica do Senhor está calcado em valores sublimes, em uma conduta ética aprovada. De fato, não daria para entender a grandiosidade de um Deus, assim qualificado na Sua Palavra, que vinculasse o ministério pastoral à sexualidade de seus filhos. AFINAL DE CONTAS, POR QUE NÃO PASTORAS?

Autor: Sérgio Ricardo Gonçalves Dusilek  Bacharel em Teologia e Mestrado em Filosofia
Fonte: Texto extraído da revista Mulher Cristã

quarta-feira, 21 de março de 2012

Sermão/Pra. Nadia Malta/A HORA É DE VIGILÂNCIA!

A HORA É DE VIGILÂNCIA!
Mateus 26:41





OBJETIVO
Exortar a igreja como um todo e a cada crente em particular a redobrar a oração e a vigilância.

IDEIA CENTRAL DO TEXTO
As palavras deste versículo foram proferidas por Jesus a poucas horas de sua prisão. Como reconhecidamente vivemos dias maus sobre a terra, a advertência do Senhor naquele dia é extremamente oportuna para nós hoje. 

Naquele dia, o Senhor entrou no Jardim do Getsâmane com seus discípulos e lá, se afastou para um lugar reservado levando consigo Pedro, Tiago e João, seus discípulos mais chegados. Ele os deixou em uma pequena vigília de oração, enquanto se afastava para orar sozinho, aquele era um momento dramático e decisivo para ele. Ao voltar por três vezes os encontrou dormindo. Aquele sono dos discípulos tipifica nossos momentos de descuido no meio da jornada por esta terra. Somos aqui exortados à oração vigilante. Atentemos para isto.

INTRODUÇÃO
Estamos falando nesses dias sobre arrependimento e conversão como prerrogativas para que experimentemos refrigério. Arrependimento e conversão pedem oração vigilante. Quem precisa vigiar e orar? Todos os crentes: homens, mulheres, jovens, idosos, crianças, adolescentes, veteranos na fé ou novos convertidos. Todos indistintamente. Homens de Deus procurem parceiros de oração! Mulheres de Deus procurem parceiras de oração! Cônjuges orem juntos, porque vocês são herdeiros da mesma graça de vida. Juntos derrubaremos fortalezas malignas que se levantam para nos destruir.

Orem concordemente. A Bíblia diz em Mt 18.19, 20: “Em verdade também vos digo que, se dois dentre vós, sobre a terra, concordarem à respeito de alguma coisa, que, porventura pedirem, ser-lhe- á concedida por meu Pai que está no céu. Onde houver dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles”. Há crentes em sua casa? Reúna-os e ore concordemente e você verá a glória de Deus descer na situação. Há lutas a serem vencidas, gigantes a serem derrubados e tentações a serem resistidas, não podemos nos descuidar da oração e da vigilância. Às vezes os maiores gigantes são os desejos malignos que militam em nossa própria carne.

A ADVERTÊNCIA DE JESUS APONTA PARA TRÊS ATITUDES QUE NOS LEVARÃO A VITÓRIA SOBRE OS NOSSOS PECADOS E INCLINAÇÕES:

  1. Primeira atitude: Reconhecer e aceitar o fato de que embora o nosso espírito esteja pronto, a nossa carne é fraca:
  • Precisamos compreender que o ser humano é tridimensional. Somos na verdade um espírito; temos uma alma e habitamos em um corpo. I Ts 5.23; Hb 4.12. O nosso espírito é recriado pelo Espírito de Deus. Passamos pela experiência única e definitiva do Novo Nascimento, propiciado pelo sacrifício de Jesus na Cruz do Calvário, nos tornamos Novas Criaturas, recriadas à imagem e semelhança de Deus. Isso acontece no âmbito do nosso espírito.
  • A nossa alma (mente, personalidade) é renovada e transformada pela Palavra de Deus – Rm 12.1,2; à medida que ela passa por essa transformação, vai tomando conhecimento da vontade revelada de Deus na Bíblia Sagrada. O corpo, no entanto, não se converte. Ele deve ser domado, disciplinado pelo espírito recriado e a mente renovada. Por isso, nós somos uma guerra civil ambulante. O nosso corpo mortal só se converterá por ocasião da Segunda Vinda de Jesus. Ele se revestirá de incorruptibilidade, será glorificado à semelhança do corpo de Cristo. I Co 15.53
  • Não podemos perder de vista que há três frentes de oposição ao cristão: O Mundo, o Diabo e a Carne. É a chamada trindade maligna. Como age essa trindade? Em absoluta unidade: O mundo oferece o leque de opções para pecar; o Diabo estimula a aceitarmos a oferta do mundo, sobretudo com o velho e eficaz clichê: “não tem nada demais” ou ainda “é só essa vez, que mal pode fazer?”; mas é a carne que clama pelo pecado. Reconhecer e aceitar a fragilidade de nossas inclinações carnais é o primeiro passo para vencê-las. Nem o mundo, nem o Diabo podem obrigar você a fazer aquilo que você não quer.
  1. A segunda atitude:  Vigiar Sempre:
  • A grande aliada do reconhecimento de nossas fraquezas é sem dúvida, a vigilância. É quando baixamos a guarda que cometemos os piores erros e levamos as piores quedas. Em Mt 10.16 Jesus alerta: Eis que eu vos envio com o ovelhas para o meio de lobos; sede, portanto, prudentes como as serpentes e símplices como as pombas”.
  • Não brinque com o seu pecado! Não dê ouvidos às ofertas do mundo, nem aos estímulos do Diabo e muito menos aos apelos de sua carne. “Não há gigantes no território dos desejos carnais”, portanto, o remédio aqui é fugir! O muro de proteção de Deus para nós é a obediência. Se o rompermos seremos atacados pelas serpentes que estão ao derredor. Ec 10.8
  • Coloque limites em você mesmo. Estabeleça linhas de defesa. Mate de fome a sua carne e afugente o demônio que deseja se alimentar dela. Mt 18.7-9. Não alimente as serpentes à sua volta!
  • Fique esperto, tem uma torcida contra ao seu derredor esperando a sua queda. Somos observados por homens e por anjos (eleitos e caídos). Portanto, não ande por aquele caminho; não faça mais aquele tipo de negócio aparentemente vantajoso, mas que pode colocá-lo numa situação difícil, não saia naquela companhia; não faça aquela concessão; não entre naquele lugar; deixe o talão de cheques e o cartão de crédito em casa para não comprar desnecessariamente; não fume aquele cigarro, não experimente aquela droga, o prazer momentâneo pode levá-lo a um câncer ou enfisema; se está com sede beba água, suco ou refrigerante; evite o primeiro gole daquela bebida, mesmo em casa, costume de casa vai à praça, já diziam os antigos.
  • No que tange as inclinações e apelos da carne, somos instruídos pela Palavra de Deus a fugir. Se nos expomos deliberadamente à tentação fica muito mais difícil resistir e não pecar! Não deixe que a cobiça (a tentação) dê a luz ao pecado. “Uma boa retirada é sempre sinal de valentia”.
  • Você tem sido vigilante e colocado guarda em sua área vulnerável?
  1. A terceira atitude: Orar e Levantar Intercessores:
  • Ore sempre, sem cessar. Pois, mesmo conscientes de nossas fraquezas, se não nos fortalecermos em Deus através da oração, seremos vergonhosamente nocauteados. Não conseguiremos vencer sozinhos, por isso não estamos propondo um conjunto de regras a seguir, mas um relacionamento intimo com o Deus vivo.
  • Clame ao Senhor, confesse-lhe suas fraquezas e peça-lhe fortalecimento – Ef. 6.10
  •  No modelo de oração que o senhor nos ensinou em Mt 6.13 ele diz: Não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal, pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre”. Só pelo poder de Deus através da oração poderemos resistir aos apelos da carne.
  • Não fique só, busque ajuda de intercessores, compartilhe a sua dificuldade. Jesus fez isso no v. 38 ele disse: A minha alma está profundamente triste até a morte; ficai aqui e vigiai comigo”.
  • A oração do crente deve ser algo contínuo – I Ts 5.17; Ef 6.18.
  • Você tem orado e buscado um parceiro de oração para resistir às tentações? Não? Então faça isso já!
CONCLUSÃO
O que o Espírito de Deus deseja que aprendamos hoje?
  1. Busque um parceiro de oração e vigilância. A oração de concordância move os céus ao seu favor. Jamais fique só em momentos de intensa luta espiritual. Revele o motivo da sua luta, Jesus revelou o motivo dele aos seus discípulos mais chegados no v.38.
  2. Reconheça e confesse diante de Deus as suas fraquezas e inclinações. Confesse também ao seu parceiro de oração para que ele ore e vigie com você e o ajude a resistir às suas tentações.
  3. Vigie, fique atento a esses apelos da carne e não brinque com o pecado.
  4. Ore, ore, ore sem cessar pedindo ao Senhor que o fortaleça e liberte das tentações.

Aleluia, amém!

Sermão/Pra. Nadia Malta em 14/7/2010 - nadiamalta@hotmail.com; pra.nadiamalta@gmail.com; http://ocolodopai.blogspot.com.


Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins evangelísticos e de edificação, desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito Santo de Deus.

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