terça-feira, 31 de janeiro de 2023

MEDITAÇÃO/NADIA MALTA/CHAMADOS A PERSEVERAR NA FÉ E NA ORAÇÃO!

 CHAMADOS A PERSEVERAR NA FÉ E NA ORAÇÃO!

Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e, a quem bate, abrir-se-lhe-á. Ou qual dentre vós é o homem que, se porventura o filho lhe pedir pão, lhe dará pedra? Ou, se lhe pedir um peixe, lhe dará uma cobra? Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará boas coisas aos que lhe pedirem? Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles; porque esta é a Lei e os Profetas”. Mateus 7.7-12. 


Mais uma vez busquemos encorajamento para não desistir de pleitear as nossas causas diante de Deus. O texto é bem conhecido e faz parte do Sermão do Monte, no qual Jesus dá instruções acerca da oração persistente. Jesus aqui traz princípios e estabelece um contraste para ilustrar o nosso dever de orar sempre sem esmorecer: Primeiro princípio: O que pede recebe; Segundo princípio: O que busca encontra; Terceiro princípio: O que bate abrir-se-lhe-á; Quarto princípio: Façamos aos outros exatamente o que gostaríamos que fizessem a nós! E O Senhor mostra o Contraste entre os homens que são maus e o Deus que é bondade! Vivemos em um tempo de imediatismo e instantaneidade. E queremos transportar esse conceito para as coisas de Deus. Queremos tudo pra ontem! Alguém já disse que o “Senhor não trabalha seguindo o cronograma de seres humanos apressados”. Enquanto esperamos, Ele trabalha em nós nos ensinando confiança e quietude.

No salmo 40.1 o salmista diz: “Esperei com confiantemente pelo Senhor; Ele se inclinou para mim e me ouviu quando clamei por socorro!”. Perseverança e confiança andam juntas. Não podemos dissociá-las. O que pedimos ao Senhor com instancia e humildade atrai a sua compaixão. Enquanto a exigência arrogante é alvo de repúdio! Ouvi outro dia uma frase atribuída ao Padre Fábio de Melo, que diz assim “Sofra a demora de Deus com paciência, pois o que Ele fará por você será inexplicável!”. Um bom conselho aos apressados! Sejamos insistentes em nossas orações: Peçamos, Busquemos e Batamos. Sem esmorecer ou desistir. Façamos isto humildemente.  Se os homens são em sua essência malignos e mesmo assim sabem dar boas dádivas aos seus filhos, o Pai celestial não fará infinitamente mais que seres humanos imperfeitos?

Não duvidemos das infinitas possibilidades que vem do Senhor. Toda boa dádiva e todo dom perfeito vem Dele, do Pai das Luzes. Contudo, chequemos a razão do nosso pedido e peçamos, busquemos e batamos sempre sem nos esquecer de ao final dos nossos rogos acrescentar: “Contudo, faça-se a tua vontade, não a minha!”. E não percamos de vista que, o Senhor não trabalha segundo nossos cronogramas apressados! Pratiquemos a regra de ouro, o que queremos que façam a nós façamos aos outros.  O que aprendemos aqui?  Pratiquemos a perseverança em nossas orações. Há situações difíceis que só o Senhor para entrar com a providencia. Em relação a essas não há nada humano que possamos fazer. Hora de recuar e clamar sem desistir. Os princípios as serem observados são: Pedir, Buscar, Bater e sempre fazer aos outros aquilo que queremos que nos façam (agir com justiça e equidade). E não nos esqueçamos se os homens maus sabem dar boas coisas aos seus filhos o que não fará O Pai das Luzes? Nadia Malta

segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

Meditação/Nadia Malta/CHAMADOS PARA SER REFLEXOS DO CRISTO! TEMOS SIDO?

 CHAMADOS PARA SER REFLEXOS DO CRISTO! TEMOS SIDO?

“Ninguém, depois de acender uma candeia, a põe em lugar escondido, nem debaixo do alqueire, mas no velador, a fim de que os que entram vejam a luz. São os teus olhos a lâmpada do teu corpo; se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso; mas, se forem maus, o teu corpo ficará em trevas.  Repara, pois, que a luz que há em ti não sejam trevas. Se, portanto, todo o teu corpo for luminoso, sem ter qualquer parte em trevas, será todo resplandecente como a candeia quando te ilumina em plena luz. Ao falar Jesus estas palavras, um fariseu o convidou para ir comer com ele; então, entrando, tomou lugar à mesa. O fariseu, porém, admirou-se ao ver que Jesus não se lavara primeiro, antes de comer. O Senhor, porém, lhe disse: Vós, fariseus, limpais o exterior do copo e do prato; mas o vosso interior está cheio de rapina e perversidade. Insensatos! Quem fez o exterior não é o mesmo que fez o interior? Antes, dai esmola do que tiverdes, e tudo vos será limpo. Mas ai de vós, fariseus! Porque dais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as hortaliças e desprezais a justiça e o amor de Deus; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas. Ai de vós, fariseus! Porque gostais da primeira cadeira nas sinagogas e das saudações nas praças. Ai de vós que sois como as sepulturas invisíveis, sobre as quais os homens passam sem o saber!”. Lucas 11.33-44                                                      


Neste capítulo Jesus traz ilustrações sobre a repercussão da palavra de Deus no coração de quem a ouve. O texto citado mostra Jesus extraindo da vida cotidiana o exemplo da candeia, que deve ser colocada no alto do velador para iluminar toda a casa. Em seguida ele aplica a ilustração dada à vida de um religioso que o convida para jantar e se choca por Jesus não obedecer ao ritual de purificação antes de comer. Que lição aquele religioso recebeu! Jesus lança três AIS sobre os religiosos que se achavam iluminados pela palavra de Deus: Primeiro Ai: Contra os que colocam a religiosidade exterior acima da justiça ou do amor de Deus; Segundo Ai: Contra os que valorizam o prestígio, o aplauso e a honra dos homens mais que a glória de Deus; e Terceiro Ai: Contra Aqueles que são fontes de contaminação ao invés de instrumentos da graça salvífica. Prestemos atenção ao poder revelador da Palavra de Deus. Não, não estou falando desse poder na vida do outro, mas em nossa própria vida. Sejamos luz! Façamos a diferença com atos concretos de amor! O Senhor não está preocupado com o cerimonialismo de fachada, antes Ele deseja que o glorifiquemos com atos concretos de amor. O grande desafio para os cristãos de todas as épocas é fazer com  que aquilo que falamos se reflita no que fazemos. Do contrário, somos grandes farsas!

O Senhor sempre coloca em nosso caminho  oportunidades de fazer brilhar a sua luz! Essas oportunidades são como fotômetros de Deus para ver quanto de sua luz há em nós, que dizemos ser cristãos! Que a luz que dizemos que há em nós não seja trevas! O poder revelador da palavra de Deus é semelhante ao poder da luz que se revela sem esforço. Nada fica oculto diante dela. Palavra de Deus é luz que brilha neste mundo escuro e expõe as obras ocultas das trevas, principalmente as que estão no coração do homem. Não é de se admirar que as palavras mais duras do Senhor foram dirigidas aos religiosos de sua época. E o que nos faz pensar que seria diferente com os religiosos de nosso tempo? Outro dia li um artigo muito bem escrito que falava do pior pecado e no início o articulista trazia algumas perguntas instigantes para fazer o leitor imaginar qual seria o pior dos pecados. E ao final ele revelava que o pior dos pecados é aquele sem arrependimento. Assim, o pior pecado é achar que não temos pecados!

O que o Texto nos leva a refletir? Fomos chamados para fazer a diferença, temos feito? Cada um de nós é controlado pela luz ou pelas trevas. Não há meio termo, o destino do filho de Deus é a aurora não o crepúsculo. Muitas pessoas até começam a andar na luz, mas com o passar do tempo retrocedem, endurecem o coração, tornam-se opacas, resistentes à penetração da luz e as trevas acabam prevalecendo. Outros acreditam estar seguindo a luz, mas a sua religiosidade é tão repulsiva que na realidade estão seguindo a escuridão, como os religiosos dos dias de Jesus e acabam afastando aqueles que querem seguir ao Senhor. Felizmente há os que são verdadeiros luzeiros no meio de uma geração pervertida e corrupta, brilham como candeias em lugar tenebroso, e aonde quer que estejam revelam a luz do Cristo. Reflitamos sobre isto! Quanto da luz que é o Cristo tem brilhado em nós? Nadia Malta

domingo, 29 de janeiro de 2023

Meditação/Nadia Malta/CUIDADO COM AS CARTAS DO INFERNO!

 Dia 29 de Janeiro de 2023.

CUIDADO COM AS CARTAS DO INFERNO!

https://www.youtube.com/watch?v=Asc1U5ILDGA

Tendo Ezequias recebido a carta das mãos dos mensageiros, leu-a; então, subiu à Casa do SENHOR, estendeu-a perante o SENHOR  e orou perante o SENHOR, dizendo: Ó SENHOR, Deus de Israel, que estás entronizado acima dos querubins, tu somente és o Deus de todos os reinos da terra; tu fizeste os céus e a terra. Inclina, ó SENHOR, o ouvido e ouve; abre, SENHOR, os olhos e vê; ouve todas as palavras de Senaqueribe, as quais ele enviou para afrontar o Deus vivo”. II Reis 19.14-16.                                         


O texto lido trata da grande ameaça sofrida pelo rei Ezequias de Judá, por parte do rei Senaqueribe da Assíria, que prometia invadir o pequeno reino de Judá e ainda diz palavras insolentes contra o Senhor. Atitude de Ezequias e resposta de Deus: Atitude do rei: O Rei estende perante o Senhor a afronta recebida e ora; Resposta de Deus: O Senhor ouve, responde e entra com a providencia. Na verdade, quando um verdadeiro servo de Deus é afrontado, o próprio Deus é afrontado, pois somos chamados pelo seu nome. Em sua angustia, Ezequias vestiu-se de roupas de luto e entrou no templo do Senhor. Enviou mensageiros ao profeta Isaías e ali derrama seu coração numa das orações mais tocantes da palavra de Deus. O rei estende diante de Deus, a carta recebida de Senaqueribe.

Quantas mensagens do inferno nós temos recebido nos últimos tempos! Quer sejam escritas ou de viva voz. São notícias ameaçadoras de todas as partes, instrumentos malignos são usados como porta-vozes, mas a fonte é uma só: o inimigo das nossas almas! São intimações de justiça que nos apanham de surpresa. São notícias de dívidas que não fizemos. São resultados de exames que apontam para doenças graves. São demissões inesperadas, quando há tantos compromissos a serem honrados. São ordens de despejo. Pedidos de divórcio, quando achávamos que estava tudo bem. Palavras maledicentes que machucam e entristecem os nossos corações. A lista é interminável. Contudo, seja qual for o conteúdo dessas mensagens do inferno, o propósito é desestabilizar a nossa fé e atingir em cheio a nossa interioridade para nos tirar de combate. E no final das contas afrontar o Deus vivo.

O que fazer, então? Ir à sala do Trono do Juiz do Universo! Diante de qualquer demanda, luta, ou ameaça, recorramos ao Senhor, estendamos diante Dele aquilo que nos aflige e vem para nos afrontar. Façamos isto com absoluta sinceridade de coração. Fiquemos atentos, pois enquanto esperamos Deus envia consolo. Não podemos deixar que o nosso desespero nos impeça de ouvir a voz de Deus através de vários instrumentos levantados para nos consolar. Aguardemos já em ação de graças aquilo que Deus fará. E estejamos certos, será muito mais de que tudo aquilo quanto pedimos ou sequer pensamos. O que fazer diante das demandas da vida? Confiar no Senhor e apresentar diante dele as nossas demandas. Esperar e descansar No Senhor, pois a resposta vem. Sermão/Nadia Malta


sábado, 28 de janeiro de 2023

Meditação/ Nadia Malta/É PRECISO DAR VOZ À NOSSA ANCESTRALIDADE QUE CLAMA!

 É PRECISO DAR VOZ À NOSSA ANCESTRALIDADE QUE CLAMA!

                                                                               


Nesses dias de recolhimento obrigatório tem me vindo à mente as vozes das avós, bisavós e de toda uma ancestralidade de mulheres fortes, guerreiras, desbravadoras que viveram em tempos idos, dias de profunda agonia ante a lembrança da maneira vil como eram tratadas em um mundo de supremacia masculina. O pior é que tudo parecia tão encaixado, que até as injustiças pareciam justas. Afinal, eram apenas mulheres! Quem se importava? Parece que tudo era do jeito que tinha que ser. Será mesmo? Lembro-me da minha avó paterna, quanto sofrimento! Sertaneja, extremamente batalhadora. Mulher, que apesar de analfabeta se fazia ouvir em um tempo em que as mulheres não tinham voz nem vez. Diante das agruras da seca que castigava aquelas paragens dos cafundós da Paraíba, ela bradava: “Não há nada pior que parir na seca”! Ela era revoltada com casamento e dizia: “É muito sofrimento e só a mulher é quem sofre”! A minha avó materna não ficava atrás. Foram dezesseis filhos nascidos de tempo como se costumava dizer e quatorze criados no meio de muita dificuldade, além é claro, da infidelidade experimentada. Dor, Sofrimento, Amargura. Era o mote de ambas!

Filhos naqueles dias eram feitos aos borbotões sem que elas tivessem direito a recusa! Muitas vezes os “resguardos” nem se completavam. Eram quebrados e as mulheres logo já estavam grávidas de novo.  Emendava-se uma gravidez na outra. Elas não podiam dizer: Não! Maridos que chegavam dos roçados, como brutos sem razão e nunca se davam por satisfeitos. A sensibilidade era zero, o que valia era o instinto! Essas mulheres tinham que “servi-los”! E haja geração e mais geração de filhos da necessidade ou herdeiros das agonias e do instinto quase animalesco! Seca, chão esturricado pela estiagem, gado miúdo que só tinha pele e osso, água escassa ou nenhuma. Muitas vezes o que se tinha pra comer era um punhado de farinha seca para dividir pra muitos. Minha avó sertaneja “aprendeu a fazer milagres” dando de comer a todos ficando ela por último. Quantos anjos enterrados, meu Deus! Não sobreviveram aos peitos secos de suas mães e também dos animais. Já nasciam fadados a morrerem prematuramente. Esses eram mais felizes, pois se livraram das agruras da vida! Quase posso ouvir a voz de lamento da minha avó paterna, nascida Maria de Deus, como tantas outras “Marias” naqueles rincões. Todas com a mesma sorte ou falta dela. No seu dizer experiencial ela costumava vaticinar: “Parir é o derradeiro ramo de vida”! E ainda: “Não agüento mais ver filho morrer”! As dores da alma podiam ser vistas no olhar da minha avó e de outras tantas “Marias”.

Hoje cabe a nós filhas, netas, bisnetas, tetranetas dar voz à nossa ancestralidade de mulheres sofridas e quase invisíveis. Os ecos das vozes daquelas mulheres valorosas clamam para serem ouvidos e cabe a nos dar voz e vez  a todas elas. Que suas vozes reverberem! Não, não falo de um feminismo que tem feito as mulheres irem para os extremos dessa cadeia de desmandos e desigualdades. Ninguém é superior a ninguém! Não há supremacia entre seres humanos criados à imagem e semelhança de Deus! Todo extremo é prejudicial. Falo da urgência da valorização, da igualdade de direitos e de oportunidades, de uma humanização das relações, de vida digna, de oportunidades igualitárias de trabalho. Somos todos humanos ou o quê? Quanto feminicídio! Quanta agressão! Quanta violência! Precisamos nos firmar, sobretudo, pela inteligência e pela coerência. Homens e mulheres foram criados para andar lado a lado. Ninguém é dono de ninguém, não nesta terra! Não se pode tratar seres humanos como se fossem coisas! Hora de nos levantar resgatando talentos adormecidos dando voz e vez à toda nossa ancestralidade que anseia por ser ouvida! Nadia Malta (2020 com alguns acréscimos em 28.01.2023)

Meditação/Nadia Malta/QUE SEJAMOS TRANSFORMADOS PELA RENOVAÇÃO DA NOSSA MENTE!

 QUE SEJAMOS TRANSFORMADOS PELA RENOVAÇÃO DA NOSSA MENTE! 

Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. Rm 12.1,2. 


O contexto desses versículos nos leva a compreender que o Senhor tem uma maneira segura de nos fazer conhecer a sua vontade para nós, mas para isto, algumas ordenanças precisam ser observadas. O que o Senhor nos ordena aqui: Oferecei-vos como sacrifício vivo! Não se conformem com o mundo! E Transformem-se pela renovação da vossa mente! O Senhor ordena uma consagração contínua. Um jejum ininterrupto. Um Culto racional, que passa por nossa vontade. O que o Senhor está requerendo de nós aqui? Entreguemo-nos a Deus sem reservas. Paremos de resistir a esse trabalhar. Ele não deseja que lhe sacrifiquemos coisas, mas que nos entreguemos a nós mesmos a cada dia como um sacrifício vivo numa consagração contínua. O padrão de Cristo é altíssimo e vai alem da religiosidade exterior dos escribas e fariseus do passado. Fomos alcançados pela graça salvadora para uma santificação progressiva. Com essa obra sendo completada dia a dia em nós, poderemos desfrutar da plenitude que ele planejou para nós.

Ler a Palavra, meditar nela, fazendo que ela ocupe o nosso pensamento nos fará praticá-la.  Os nossos atos são sempre, o resultado do que temos no nosso coração (mente). A boca sempre fala do que está cheio o coração. Contudo, o que efetivamente tem ocupado a nossa mente? Entreguemos os membros do nosso corpo no altar do sacrifício, especialmente aquelas áreas de vulnerabilidade. Que os nossos membros sejam instrumentos de graça e justiça de Deus, não de desgraça e iniquidade. Se os nossos membros nos fazem pecar, os ofereçamos sem reservas no altar do sacrifício! Matemos a nossa carne de fome no tocante aos seus desejos. A salvação em Jesus é uma obra completa e ele deseja que a desfrutemos como um todo. Ele morreu a nossa morte e ressuscitou para que andemos em novidade de vida! Novidade de vida significa transformação real. Aqui o apóstolo propõe que nos entreguemos ao Senhor num sacrifício vivo e contínuo. Será que estamos dispostos? Temos andado assim ou somos só religiosos de fachada? Jesus nos ordena a não nos amoldar ao mundo. Não imitemos o mundo ou nos conformemos com ele, somos cidadãos do Céu e apenas peregrinos e forasteiros nesta terra.

O mundo tem se revelado cada vez mais insalubre. Cada vez mais irrespirável. O grande perigo é que tendemos a nos conformar, nos amoldar. Contudo, conformismo com o mundo cheira a morte! Por isto, Paulo ordena um não conformismo! Uma transformação pela renovação da nossa mente. Renovemos a nossa mente através da Santa Palavra de Deus. Leiamos a Bíblia, meditemos nela e a pratiquemos. Substituamos aquele velho lixo, adotando o padrão de santidade proposto pelo Senhor e só então veremos manifestação da vontade boa, agradável e perfeita do Pai Celestial. Ele planejou para nós uma vida plena, abundante. Mas, será que temos experimentado essa plenitude? O que tem nos faltado? Vamos à igreja, lemos superficialmente a Palavra de Deus para cumprir uma disciplina espiritual, jejuamos, dizimamos, oramos, no entanto, temos dificuldade de experimentar a vontade de Deus em nossas vidas.  É fato que estamos distantes de experimentar a plenitude que Jesus prometeu. De quem é a culpa? Nossa, é claro! O maior problema para a maioria esmagadora dos cristãos, é que a Palavra de Deus não é uma regra de fé e prática. Acatemos as três ordenanças: Ofereçamo-nos ao Senhor! Não nos conformemos ao mundo! E que sejamos Transformados pela renovação da nossa mente, através da Santa Palavra de Deus! Nadia Malta.               

 

Meditação/Nadia Malta/JESUS CRISTO É A NOSSA ÚNICA ESPERANÇA!

 JESUS CRISTO É A NOSSA ÚNICA ESPERANÇA!

Quão amáveis são os teus tabernáculos, SENHOR dos Exércitos! A minha alma suspira e desfalece pelos átrios do SENHOR; o meu coração e a minha carne exultam pelo Deus vivo!”. Salmo 84.1, 2.                                                      


Este salmo tem sido muito apropriadamente chamado de “a pérola dos salmos” é a lamentação saudosa de um israelita que se encontrava distante de Jerusalém, por alguma causa desconhecida. Embora seja atribuído aos filhos de Corá ou Coré, Spurgeon em seu livro Esboços Bíblicos dos Salmos diz: “Importa pouco quando foi escrito esse salmo, ou por quem; para nós, ele exala um perfume davídico”. Impossível não concordar com ele! Aqui encontramos as declarações de alguém que saudoso “suspira e desfalece pelos átrios do Senhor”. O salmista se sentia assim, por causa da distancia que se encontrava do seu local de adoração. A ausência involuntária daquele local levou-o a sentir uma profunda saudade do templo e da presença de Deus. O cerne deste texto é a necessidade profunda e vital que temos da comunhão contínua com o Senhor. Essa comunhão com Deus e com o irmão vai além do ativismo e da religiosidade de fachada. Ser cristão é uma das coisas que não podemos fazer sozinhos, isolados. A comunhão junto com a pregação da palavra e a oração são os pilares que sustentam a igreja. Para a grande maioria o Senhor deixou de ser atraente. Tem que haver uma atração”circense” para que as pessoas queiram ir à igreja! Lamentável!

O Salmista manifesta seu anseio por Deus e diz suas razões. Primeira: O prazer do salmista está no Senhor; Segunda: A força do salmista está no Senhor; e Terceira: A confiança do salmista está no Senhor! Todo cristão fiel sente um tipo de saudade inexplicável da casa do Pai, anseia por proteção e luz neste mundo de densas trevas. Inconformados por estarmos fora do nosso lugar de origem, voltar para casa é tudo que desejamos. E quanto a nós, onde está o nosso verdadeiro prazer? Aquele cuja força está em Deus, faz do deserto um jardim regado. Os olhos do peregrino não estão no tamanho, nem nos percalços da estrada, mas no seu final, na alegria da chegada. O combustível do peregrino é a sua vida de oração e a sua vida intima de comunhão com Deus. Onde ou em quem temos buscado nos fortalecer? Quando caminhamos pela fé, colocamos o Senhor e sua vontade em primeiro lugar, só a partir daí, podemos alinhar nossas prioridades. Percebemos com tristeza que a igreja ocidental tem trocado a Casa do Senhor por qualquer coisa! Como é difícil encontrar almas que anseiem e desfaleçam pelos átrios do Senhor! A mesa do banquete tem estado posta, mas os convidados não têm sido dignos! Ainda há tempo de mudar essa triste realidade!

O mundo definitivamente não é o nosso lugar, por isso, peregrinar aqui não é fácil. A jornada do peregrino não é linear, antes é cheia de curvas, obstáculos e segue ladeira acima. Livremo-nos dos pesos e do pecado que tem nos assediado! O cristão fiel busca os altares do Senhor! Mais uma vez nos lembramos da igreja ocidental: desdenhosa, irreverente, vazia de conteúdo doutrinário, barulhenta, farta de liberdade e recursos, fastiosa das coisas de Deus e do próprio Deus. Temos nos contaminado com as fórmulas e estratégias de entretenimento do mundo e as importamos para a igreja. Esses “atrativos” servem de iscas, não para as verdadeiras ovelhas, mas para bodes insatisfeitos. Mas cadê o anseio e o desfalecimento das nossas almas pelos átrios do Senhor? Há muitos anos atrás, mais de trinta, creio, a igreja experimentou um grande despertamento espiritual. As pessoas buscavam os templos contavam os dias para a hora do culto! Naquela época se podia ver nos carros, nas casas e principalmente nos lábios dos cristãos o seguinte lema: JESUS CRISTO É A ÚNICA ESPERANÇA! Era uma pequena faixa branca com as letras verdes. Hoje precisamos mais do que nunca levantar essa bandeira e fazer esse brado ecoar em todos os lugares por onde passarmos: JESUS CRISTO É A NOSSA ÚNICA ESPERANÇA! Nadia Malta. 27 de Janeiro de 2023.

Meditação/Nadia Malta/NÃO DEIXE QUE AS SOBRECARGAS TIREM A VISÃO DE DEUS!

 NÃO DEIXE QUE AS SOBRECARGAS TIREM A VISÃO DE DEUS! Êxodo 5.6-13. 

Naquele mesmo dia, pois, deu ordem Faraó aos superintendentes do povo e aos seus capatazes, dizendo: Daqui em diante não torneis a dar palha ao povo, para fazer tijolos, como antes; eles mesmos que vão e ajuntem para si a palha. E exigireis deles a mesma conta de tijolos que antes faziam; nada diminuireis dela; estão ociosos e, por isso, clamam: Vamos e sacrifiquemos ao nosso Deus. Agrave-se o serviço sobre esses homens, para que nele se apliquem e não deem ouvidos a palavras mentirosas. Então, saíram os superintendentes do povo e seus capatazes e falaram ao povo: Assim diz Faraó: Não vos darei palha. Ide vós mesmos e ajuntai palha onde a puderdes achar; porque nada se diminuirá do vosso trabalho. Então, o povo se espalhou por toda a terra do Egito a ajuntar restolho em lugar de palha. Os superintendentes os apertavam, dizendo: Acabai vossa obra, a tarefa do dia, como quando havia palha”. Êxodo 5.6-13.                          


O texto mostra o momento na história do povo de Deus, quando o Senhor levanta Moisés para libertá-lo. Sempre que algo grande da parte de Deus está vindo para o seu povo escolhido, o adversário entra em cena para tentar tirar o olhar das bênçãos de Deus e colocar nas cargas impostas por ele. O objetivo disso é nos fazer deixar de adorar e antes murmurar contra Deus! Guarde esse alerta e não esmoreça diante das cargas! Estamos vivendo dias difíceis sobre a terra e especialmente em nossa nação. E o pior é que estamos distraídos e sobrecarregados com o acúmulo de cargas impostas pelo adversário para que não adoremos. Há enfermidades e tribulações muitas.

Há ocupações que nos deixam de fora das assembléias solenes. Tudo e nada tem sido motivo para não nos ajuntarmos para adorar ao Senhor. Enquanto isto na “sala da injustiça”, o adversário tem tramado projetos iníquos contra o povo do Senhor. Acordemos! Gostaria de chamar a atenção para alguns princípios do texto que nos servem de alerta: O adversário toma conhecimento dos planos de Deus para o seu povo e tenta boicotá-los; O Adversário enfurecido começa a impor cargas e cargas ao povo escolhido, desafiando o Senhor; O Alvo do adversário é atingido, quando o povo começa a se queixar do Senhor; Moisés intercede pelo povo e o Senhor promete livrá-lo.

O que aprendemos aqui?  Sempre que grandes cargas nos são impostas, tem bênção grande vindo para nós! Cuidado para não nos deixar sobrecarregar com essas cargas impostas pelo adversário com o fim de tirar a nossa atenção da grande bênção que se avizinha. O alvo do adversário é atingido quando começamos a nos queixar de Deus e em nossas murmurações o acusamos. Aquietemo-nos! O Senhor sempre vem em nosso socorro! Acordemos! Nadia Malta em 26.01.23.

 

 

quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

Meditação/Nadia Malta/ANDEMOS COMO FILHOS DA GRAÇA NÃO DA DESGRAÇA!

 ANDEMOS COMO FILHOS DA GRAÇA NÃO DA DESGRAÇA!

                                                                                  


Quando cair o teu inimigo, não te alegres, e não se regozije o teu coração quando ele tropeçar; para que o SENHOR não veja isso, e lhe desagrade, e desvie dele a sua ira”. Provérbios 24.17,18.           


O autor de provérbios traz palavras que nos fazem estremecer nas bases! Se o nosso inimigo cai, tropeça e nos regozijamos, isto desagrada o Senhor. E ele desviará do nosso inimigo a sua ira. Advinha para cima de quem? Ao Senhor pertence a vingança, não a nós. Isso é sério demais! O texto nos chama a  atenção enquanto cristãos professos, a determinadas posturas nossas em relação aos nossos semelhantes: Sabemos que o Senhor é misericórdia e também justiça; Quantas vezes já não desejamos que descesse fogo do céu e consumisse os nossos adversários; Manifestamos o DNA de filhos do trovão ao proferir imprecações contra os nossos inimigos; O que realmente merecíamos era que descesse fogo do céu e nos consumisse; O que temos feito com as ordens do Senhor: De andar a segunda milha? De dar também a túnica ao que nos tira a capa? De espalhar brasas vivas sobre a cabeça do inimigo saciando-lhe a fome e a sede? De oferecer a outra face? De sermos benignos e compassivos até com os ingratos e maus? De amar os inimigos e orar pelos que nos perseguem? Por que oramos e não vemos respostas? Por causa da malignidade abrigada nos porões escuros dos nossos corações! Tenhamos cuidado para não sermos irremediavelmente desmascarados pelos nossos pecados! 

Bondade e severidade são lados da mesma moeda! Contudo, Ele não autorizou seus filhos a aplicarem a sua severidade. Antes fomos chamados para ser santos e misericordiosos como Ele é Santo e Misericordioso. A velha natureza é sempre evidenciada quando estamos em litígio com alguém. É nessas horas que emerge de nós o que tempos de pior! “Cheios de razão”, sempre tendemos a querer justiça de Deus para os outros e a sua graça para nós! João que antes era chamado de Filho do Trovão e quis pedir fogo do céu sobre Samaria, transformou-se em apóstolo do amor.  Temos visto com tristeza no meio dos que se dizem servos a prevalência da ação dos “Filhos do Trovão”. Não precisamos sair dos guetos eclesiásticos para encontrá-los.  Esquecemos que as situações experimentadas por nós dentro e fora dos nossos redutos, dentro e fora dos nossos lares são oportunidades dadas por Deus para exercitarmos a graça e a misericórdia que recebemos apesar de nós! Aliás, as misericórdias do Senhor renovadas sobre nós, manhã após manhã são a causa de já não termos sido consumidos.

O que temos visto? Maridos amaldiçoando esposas e vice versa, esquecendo-se que são herdeiros da mesma graça de vida, como também da mesma desgraça. Amaldiçoar o cônjuge é se amaldiçoar! Filhos desonrando e amaldiçoando pais e vice versa. Irmãos se digladiando. É, o amor tem realmente esfriado e até congelado nos corações! Vivemos à espreita, emboscando a queda dos que se opõem a nós para que festejemos. Que cristianismo é este que achamos que praticamos? Coremos de vergonha! Confessemos diante de Deus as palavras malditas proferidas contra os nossos semelhantes! Palavras são bumerangues! Sempre voltam para nós! Tenhamos cuidado com as inclinações da nossa carne, elas dão para a morte! As armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus para destruir fortalezas, anulando nós os sofismas que nós mesmos proferimos! O padrão de Cristo é altíssimo e a sua ordem é perdoar 70 x 7, detalhe, por dia! Ainda há tempo de mudar a rota e nos transformar em discípulos do amor! Que a transformação comece em cada um de nós! Que sejamos transformados de filhos da desgraça em filhos da graça! Nadia Malta

terça-feira, 24 de janeiro de 2023

Meditação/Nadia Malta/CUIDEMOS DA NOSSA ESTRUTURA ESPIRITUAL!

 CUIDEMOS DA NOSSA ESTRUTURA ESPIRITUAL!

Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando? Todo aquele que vem a mim, e ouve as minhas palavras, e as pratica, eu vos mostrarei a quem é semelhante. É semelhante a um homem que, edificando uma casa, cavou, abriu profunda vala e lançou o alicerce sobre a rocha; e, vindo a enchente, arrojou-se o rio contra aquela casa e não a pôde abalar, por ter sido bem construída. Mas o que ouve e não pratica é semelhante a um homem que edificou uma casa sobre a terra sem alicerces, e, arrojando-se o rio contra ela, logo desabou; e aconteceu que foi grande a ruína daquela casa.”. Lucas 6.46-49. 


O texto lido faz parte do Sermão do Monte e aqui Jesus chama a atenção dos seus ouvintes para a necessidade de estar em obediência. Chamá-lo de Senhor implica em dar a ele o senhorio de nossas vidas! Jesus usa aqui a ilustração da casa bem alicerçada para ensinar à respeito da casa espiritual, que mesmo sujeita à reveses, se mantém de pé. O Senhor traz duas ilustrações à respeito dos que o chamam de Senhor: Aquele que o ouve e o obedece é o construtor prudente; e Aquele que o ouve e não o obedece é o construtor imprudente. Casas bem alicerçadas são resistentes! Em nossa vizinhança quando os prédios altos estavam sendo construídos, as casas vizinhas foram vistoriadas para ver se agüentariam o impacto do bate estacas. Como as edificações seriam muito altas, as estacas (grandes colunas de ferro) seriam colocadas em grande quantidade e muito profundas. Cada vez que uma estaca estava sendo batida a nossa casa e as demais estremeciam. Contudo, apesar do forte impacto que sofremos por muitos dias consecutivos, permanecemos de pé! Que sejamos construções sólidas com fundamentos profundos esta é a ilustração feita pelo Senhor à respeito das edificações espirituais daqueles que confiam Nele e lhe obedecem. Ouvir a Palavra de Deus e negligenciá-la é arranjar uma grande encrenca. Somos comparados a uma construção, resta saber que tipo de construção.

Os dias em que vivemos demandam fé e obediência, talvez mais que em qualquer outra época. A Vinda de Cristo se avizinha, precisamos estar bem firmados.  São muitas as enchentes, os vendavais e toda sorte de adversidades que se levantam contra nós. Sem contar com os “bate estacas” da vida que nos surpreendem a cada momento. Tudo concorre para nos fazer esmorecer na fé e derrubar a nossa estrutura espiritual. O nosso alicerce precisa estar bem fundamentado sobre a Rocha que é o próprio Cristo.  Lemos a Palavra, decoramos versículos, mas rejeitamos a sua prática. É como se comêssemos cardápios e esperássemos ser nutridos, como disse certo ministro da palavra. Temos ouvido a Palavra e tendido a garimpar versículos que respaldem os nossos desejos carnais. Rejeitando aqueles que pressupõem consertos e mudanças efetivas. Queremos as bênçãos, mas não o compromisso com o Senhor das bênçãos! Chamar Jesus de Senhor significa que Ele tem o senhorio de nossa vida. Significa que Ele requer obediência e fé.

A letra do velho hino diz: “Quantos que corriam bem, de ti longe agora vão!”. O que aconteceu com esses? Creio que fizeram uma péssima edificação. Suas casas não tinham alicerces profundos eram edificações na areia, poderiam até ser belas por fora, mas a estrutura era frágil.  Seus construtores não cavaram profunda vala para encontrar a Rocha e ali edificar a sua casa. Quando os rios transbordam, quando os ventos açoitam e as tempestades descem com a sua fúria arrastam o que não tem base sólida. Todos nós mais cedo ou mais tarde enfrentamos intempéries. Sabemos que elas passam, resta saber o que ficará de pé! O coração anda triste com tudo que tenho visto e ouvido, sobretudo, no meio dos que se dizem cristãos. Quanta fragilidade nas construções espirituais! Misericórdia! Anseio pela Vinda do Cristo, mas quando Ele vier “porventura, achará fé na terra?”. O que Ele encontrará de pé? Que paremos para vistoriar a nossa construção espiritual, ainda dá tempo de fazermos os consertos necessários! Que possamos buscar a profundidade dessa Rocha Eterna.  Deixemos de transitar na superficialidade! Que o Senhor nos fortaleça, ajude e sustente! Nadia Malta

segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

Meditação/Nadia Malta/QUE OS OLHOS DE MUITOS VOLTEM A VER!

 QUE OS OLHOS DE MUITOS VOLTEM A VER!

E foram para Jericó. Quando ele saía de Jericó, juntamente com os discípulos e numerosa multidão, Bartimeu, cego mendigo, filho de Timeu, estava assentado à beira do caminho e, ouvindo que era Jesus, o Nazareno, pôs-se a clamar: Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim! E muitos o repreendiam, para que se calasse; mas ele cada vez gritava mais: Filho de Davi, tem misericórdia de mim! Parou Jesus e disse: Chamai-o. Chamaram, então, o cego, dizendo-lhe: Tem bom ânimo; levanta-te, ele te chama. Lançando de si a capa, levantou-se de um salto e foi ter com Jesus. Perguntou-lhe Jesus: Que queres que eu te faça? Respondeu o cego: Mestre, que eu torne a ver. Então, Jesus lhe disse: Vai, a tua fé te salvou. E imediatamente tornou a ver e seguia a Jesus estrada fora.”.  Marcos 10.46-52. 


O texto é dos mais conhecidos e conta a história do cego de Jericó. Não sabemos a razão que o fizera perder a visão. Havia outros cegos, inclusive de nascença, mas este um dia havia enxergado e por alguma razão que desconhecemos perdera a visão e à beira do caminho esmolava. Também não sabemos por quanto tempo estivera naquela situação. A história deste cego é para mim inspiradora por várias razões. Gosto da sua consciência do real senso de necessidade. Gosto da prontidão e da rapidez com que busca o Cristo. E mais ainda da rapidez de sua resposta objetiva ao ser indagado sobre o que queria que o Senhor lhe fizesse. Alguns aspectos dessa narrativa chamam a nossa atenção de modo especial: Aquele cego era alguém conhecido e deveria fazer parte do povo da aliança; Ele não era cego de nascença. Ele pede para tornar a ver; e Ele não perde a chance de clamar pelo Filho de Davi e é objetivo quanto à sua real necessidade. E ainda larga aquilo que era a sua aparente segurança.

O texto diz que ele se chamava Bartimeu e era filho de certo Timeu. Ou seja, era alguém conhecido, além do que deveria ser um filho da Aliança, pois conhecia o Título messiânico de Jesus: Filho de Davi! Era alguém da vizinhança. Certa vez conversei com um oftalmologista acerca deste texto. Perguntei-lhe sobre as razões que levam alguém a perder a visão. Aquele jovem médico me trouxe uma lista enorme de razões, mas duas delas me chamaram a atenção: O excesso de determinados tipos de luz incidindo sobre os olhos sem proteção (a luminosidade produzida pelas soldas, por exemplo) e a ausência total de luz. Aqui cabem algumas perguntas: Por que muitos são atraídos por determinados tipos de luminosidade, mesmo sabendo que elas podem lhes tirar a visão? Por que a verdadeira Luz, que é o Cristo é repulsiva para outros que preferem permanecer na escuridão? Por que outros ainda, mesmo tendo andando por certo tempo no Caminho Luminoso preferem agora o caminhar marginal e trôpego das sombras? A resposta para a todas as perguntas é uma só: O prazer fugaz do pecado pede escuridão, anonimato. Esses esquecem que a Verdadeira Luz é perscrutadora e reveladora! Nada lhe fica oculto!

Aquele cego por alguma razão perdera a visão, mas ao ouvir que Jesus se aproximava não perdeu tempo e clamou por Ele. Felizmente há os que mesmo tendo perdido momentaneamente a visão, têm a chance de ouvir Jesus passar e conseguem gritar por Ele! E o que é melhor: são ouvidos por Ele! Perderam a visão física para a ganhar a espiritual É inevitável aqui não compararmos esta situação com a de muitos que até “Corriam bem, mas do Senhor, longe agora vão!”. O que aconteceu? O que os levou à miopia e consequentemente à cegueira?  Que o Senhor revele a resposta! Na situação que Bartimeu chegara, a sua única segurança era a sua capa e ele a lança de si e de um salto vai ter com o Senhor. Que aqueles que perderam a visão, possam ouvir o Cristo, lançar de si as suas velhas e surradas capas. Que de um salto possam ir ter com o Cristo e tenham sua visão restaurada!  Não importa a razão da nossa cegueira, clamemos pelo Cristo e Ele nos ouvirá. Resistamos à oposição da multidão, o propósito dela é nos desviar do Cristo.  Sejamos objetivos quanto à nossa real necessidade e digamos isto a Jesus. Larguemos as nossas capas e o sigamos! Nadia Malta em 23.01.23.

domingo, 22 de janeiro de 2023

Meditação/Nadia Malta/É TEMPO DE PREPARAÇÃO E VIGILÂNCIA! ACORDEMOS!

 É TEMPO DE PREPARAÇÃO E VIGILÂNCIA! ACORDEMOS!

https://www.youtube.com/watch?v=8LoVwfbZWIY&t=13s

Irmãos, relativamente aos tempos e às épocas, não há necessidade de que eu vos escreva; pois vós mesmos estais inteirados com precisão de que o Dia do Senhor vem como ladrão de noite. Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vêm as dores de parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão. Mas vós, irmãos, não estais em trevas, para que esse Dia como ladrão vos apanhe de surpresa;  porquanto vós todos sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite, nem das trevas.  Assim, pois, não durmamos como os demais; pelo contrário, vigiemos e sejamos sóbrios”.  I Tessalonicenses 5.1-6. 


Este é mais um dos textos escatológicos do apóstolo Paulo que nos instrui quanto à necessidade de acordarmos para aquele dia glorioso. O texto nos lembra de que relativo aos tempos e épocas, já fomos inteirados que este acontecimento tão esperado pelos cristãos de todas as épocas virá de repente. Aqueles que são de Cristo devem viver como se Ele viesse já. Aqui o apóstolo aponta a forma e um sinal que antecederá aquele dia glorioso: A Forma: É dito que o Senhor virá como ladrão à noite. Essa figura aponta para algo repentino, sem aviso prévio. Façamos uma pausa nas nossas lutas diárias para olharmos para o horizonte sobrenatural e contemplarmos com os olhos da fé a Vinda do Senhor que é certa e repentina! O que estamos vivendo e vendo é o princípio das dores.

Aqui cabem algumas perguntas quanto à nossa própria vida espiritual: Como tem sido o nosso andar enquanto cristãos professos? Será que o nosso testemunho tem impactado os que estão à nossa volta? Se Cristo viesse hoje, onde estaríamos nós, dentre os que estão acordados e atentos ou entre os que dormem? O Sinal: Quando estiverem falando de paz e segurança. Somos chamados como filhos da Luz a andar em vigilância e sobriedade. Temos andado assim? Estejamos atentos, sobretudo, ao que deixamos de fazer. Invertemos prioridades. Machucamos com atitudes. Investimos no material em detrimento do que tem peso de eternidade. Corremos como malucos de um lado para o outro buscando bens e prazeres transitórios desta terra, enquanto o tesouro do céu continua em baixa, cada vez mais vazio!

Ausentamo-nos do Cristo e das pessoas amadas, filhos, pais, irmãos, cônjuges numa busca desenfreada pelo ter em detrimento do ser. A frase que mais ouvimos hoje é: “não tenho tempo!”. Tenhamos cuidado com as sementes plantadas, elas germinam, quer sejam boas ou más! E a colheita pode ser bem dolorosa! Aquele dia poderá ser de luz ou trevas, dependendo do lado em que estivermos! Que o Senhor nos fortaleça e prepare para aquele dia tão esperado. Nada daquilo que corremos tão avidamente para alcançar levaremos conosco, só o amor com que nos amarmos uns aos outros! Atentemos para isto! O texto de Paulo nos chama ao despertamento, à prontidão, à santidade e à preparação!  Atentemos! Nadia Malta

sábado, 21 de janeiro de 2023

Meditação/Nadia Malta/QUE NADA DISPONHAMOS PARA A CARNE NO TOCANTE AOS SEUS APETITES!

 QUE NADA DISPONHAMOS PARA A CARNE NO TOCANTE AOS SEUS APETITES!

E digo isto a vós outros que conheceis o tempo: já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos. Vai alta a noite, e vem chegando o dia. Deixemos, pois, as obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz. Andemos dignamente, como em pleno dia, não em orgias e bebedices, não em impudicícias e dissoluções, não em contendas e ciúmes; mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências”. Romanos 13.11-14.                                                                         


Os versículos lidos apontam para a Segunda Vinda de Cristo. Há outros textos escatológicos do apóstolo Paulo, mas este aqui especificamente apela solenemente aos cristãos, não apenas de Roma daqueles dias, mas aos cristãos de todas as épocas a viverem de modo digno do Senhor. É tempo de restauração da santidade! Os últimos acontecimentos mundiais têm chamado à nossa atenção e reacende o interesse e a especulação quanto ao Dia glorioso da Vinda do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Muitas têm sido as profecias, as visões à esse respeito. Temos visto e ouvido muitas coisas nesses dias. A palavra ou palavras de ordem continuam as mesmas do passado: Vigilância e Santidade. A grande pergunta aqui é: Se Jesus voltasse hoje, quem subiria? Paulo traz aqui algumas advertências pertinentes: Os que conhecem o tempo precisam despertar do sono, sobretudo em relação à negligencia para com a obra de Deus; O dia está amanhecendo precisamos nos desvencilhar das obras das trevas e nos revestir das armas da Luz.; e Revistamo-nos do Senhor Jesus Cristo sem nada dispor para a carne.

Precisamos acordar e deixar de olhar desdenhosamente, para o que está acontecendo aos nossos irmãos no oriente. Não estamos excluídos da perseguição! O apóstolo diz que seus leitores conhecem o tempo, ele não fala de datas literais, mas daquilo que há de acontecer! Embora não saibamos o dia e a hora da Segunda Vinda do Senhor, estamos vendo os sinais à nossa volta e isto desde que os pais adormeceram. Esses sinais que têm se intensificado a cada dia, são ecos daquele Dia tão esperado! A nossa indolência em nos envolver efetivamente na obra tem impedido que muitos recebam a Palavra de vida eterna. O nosso salvador está agora mais perto de que quando no princípio cremos. Os últimos acontecimentos mundiais são ecos dessa vinda, repito! Desde que Jesus voltou ao Pai e o Espírito Santo desceu sobre a Igreja, tem sido requerido desta uma preparação para aquele dia glorioso da Vinda do nosso amado Senhor! Somos chamados pelo apóstolo Paulo a andar dignamente como em pleno dia. Muito, muito sério!

Essa chamada do apóstolo reacende a discussão, especialmente sobre cristianismo praticado no ocidente. Contendas, ciúmes ministeriais. Estrelismos na indústria Gospel de musica. Divisões dentro das igrejas locais. A visão limitada de guetos tem tomado o lugar da visão de Reino unido. Condutas de uma transigência perniciosa que só depõem contra o evangelho de Cristo.  Há guerras e rumores de guerra. Fome e peste por todos os lados. O amor tem esfriado dos corações, mais que isto, tem congelado nos corações. Há insensibilidade por todos os lados!  A grande perseguição ao povo de Deus já começou faz tempo e as igrejas locais no ocidente têm estado sonolentas, mais preocupadas com eventosinhos que as fazem inchar que com o crescimento real do Reino de Deus. Cada líder quer mostrar desempenho com planos de carreira bem delineados como nas grandes corporações. Paulo radicaliza e propõe aqui que nos revistamos do próprio Cristo e nada disponhamos para a carne no que diz respeito aos seus desejos. Nada menos que isto é suficiente! A igreja como um todo precisa olhar para fora dos seus portões. Os campos estão brancos para a ceifa, cadê os trabalhadores? É tempo de acordar e agir enquanto podemos! Despertemos do sono e da preguiça, há uma obra a ser feita. Nenhum trabalhador pode ser dispensado. O “ide” é uma ordem, não simples sugestão! Abandonemos as obras das trevas. Revistamo-nos do Cristo. Nadia Malta

sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

Meditação/Nadia Malta/LEVEMOS À SÉRIO A SANTA PALAVRA DE DEUS! A HORA DO RECREIO ACABOU!

 LEVEMOS À SÉRIO A SANTA PALAVRA DE DEUS! A HORA DO RECREIO ACABOU!

Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e na força do seu poder.  Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo;  porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes”. Efésios 6.10-12.                                  


O Senhor abre em sua Palavra algumas janelas para que vejamos o mundo espiritual. Ele o faz  apenas para a nossa instrução sobre as questões concernentes à batalha espiritual. Uma dessas janelas é aberta aqui por meio do apóstolo Paulo. No entanto, naquilo que a Bíblia se cala, também devemos nos calar. Cabe a nós vigiar e não nos deixar devorar! Muitas vezes somos atingidos em cheio porque negligenciamos essa verdade. Claro que não é o adversário em pessoa que está ao nosso derredor, porque ele não é onipresente, creio que ele designa um dos seus demônios, cujo apetite pode ser saciado nos porões da nossa carnalidade. Creio que esses seres do mal se alimentam do pó da nossa carne. E é aqui que entram aquelas obras da carne mencionadas pelo apóstolo Paulo na sua carta aos gálatas. Lista que também pode ser chamada despensa de ração de demônios.

Estamos em guerra. Isto é fato! A terra é uma arena de santificação e ao mesmo tempo uma arena de guerra. E essas duas áreas não são excludentes. Na maioria dos casos precisamos guerrear pela nossa santificação. E santificados guerrear contra o mal. É assim que as coisas funcionam! A igreja não é um transatlântico de turismo, mas um navio de guerra singrando mares turbulentos. Ignorar ou negligenciar essa verdade é por em risco a própria liberdade. Aliás, tem uma afirmação cuja autoria ninguém sabe ao certo que diz: “O preço da liberdade é a eterna vigilância”. O adversário, visto que não cria é um oportunista que se aproveita dos nossos vacilos para atacar e sempre o faz na hora do maior cansaço ou da maior fragilidade. Assim agiam os amalequitas, tipo de satanás, contra o Israel do passado, na travessia do deserto. O QUE APRENDEMOS COM O APÓSTOLO PAULO AQUI? Precisamos nos fortalecer em Deus; Precisamos nos revestir da armadura de Deus; E A nossa verdadeira luta é espiritual. A primeira coisa que aprendemos é que para vencer o adversário precisamos estar fortalecidos em Deus! O que significa isto? Significa buscá-lo com inteireza de coração e andar em sua dependência.

O Senhor nos capacita com sua armadura e com as armas de guerra. Atentemos para elas. Conhecer a utilidade de cada peça da armadura nos dá estratégia de combate para usarmos a arma ofensiva e defensiva que é a espada do Espírito, a Palavra de Deus. Jesus no deserto combateu o adversário com esta arma invencível, embora, o inimigo tentasse usá-la fora dos seus respectivos contextos. Saiu envergonhado. O apóstolo chama a nossa atenção para o fato de que a nossa luta não é contra seres humanos, mas contra hostes do mal nas regiões celestes. Embora saibamos que o inimigo de nossas almas também faz uso de seres humanos como seus instrumentos preferidos, os nossos verdadeiros inimigos são espirituais. Oremos e abençoemos esses seres humanos, mas lutemos frontalmente contra o verdadeiro adversário que é satanás. Empenhemo-nos tenazmente contra ele. Assim, não briguemos com o nosso cônjuge, com o nosso vizinho, com o nosso chefe, com o nosso irmão ou quem quer que seja que se oponha a nós, briguemos com satanás. Desfiramos contra ele toda artilharia colocada à nossa disposição. O QUE APRENDEMOS AQUI? Que tal se em vez de nos devorarmos uns aos outros, irmos para o front e lutarmos contra o verdadeiro inimigo que é espiritual? Que tal nos levantarmos agora mesmo e na autoridade conferida pelo Senhor ordenarmos ao adversário que bata em retirada das nossas casas, das nossas famílias, das nossas vidas, em nome de Jesus Cristo?  Nadia Malta

quinta-feira, 19 de janeiro de 2023

Meditação/Nadia Malta/UM GRITO DE ALERTA À NAÇÃO DA CRUZ: ATENTEMOS PARA OS DOIS CAMINHOS!

 UM GRITO DE ALERTA À NAÇÃO DA CRUZ: ATENTEMOS PARA OS DOIS CAMINHOS!

                       https://www.youtube.com/watch?v=3oaVfX4hUu8&t=69s

Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela), porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela”. Mateus 7.13, 14.

                                                                             


O Senhor em sua instrução no Sermão do Monte fala desses dois caminhos e dessas duas portas. São portas que levam à caminhos diametralmente contrários. Resta saber por qual porta entramos e que caminho, estamos de fato percorrendo!  Duas portas e dois caminhos. Figura ilustrativa do Caminho que leva a pátria celestial e do caminho que leva à perdição eterna. Nunca esses dois caminhos ficaram tão evidentes como em nosso tempo! A hora é de reflexão! Temos assistido em nossos dias barbáries cometidas contra os cristãos em todo o mundo. São assassinatos à luz do dia, anunciados e perfidamente colocado em vídeos editados com legendas e título para que o mundo assista em suas salas de estar comendo pipoca. Perdemos a capacidade de nos indignar. Perdemos a capacidade de orar com sofreguidão pelos irmãos perseguidos. Se não orarmos e nos indignarmos, não haverá quem ore por nós quando chegar a nossa vez de sermos perseguidos institucionalmente!  Esquecemos que a perseguição àqueles irmãos do oriente não nos exclui. Se somos membros do mesmo Corpo, quando um membro sofre, todos os demais devem sofrer com ele. Os algozes nos chamaram de a Nação da Cruz. Somos sim, com muita honra. Hajamos como cidadãos do Reino! O Senhor aponta duas portas e dois caminhos com destinos diferentes. Por qual deles estamos andando? A Porta estreita e o Caminho apertado. Percorrido por poucos! A porta larga e o caminho espaçoso. Percorrido por muitos!

Aquele que foi realmente alcançado pela graça transformadora tem uma profunda convicção da sua cidadania celestial e sabe que tanto a Porta, quanto o Caminho apontam para a pessoa do Cristo. Por que é difícil adentrar essa Porta e percorrer esse Caminho? A estreiteza aqui não permite que adentremos por esta Porta e muito menos que percorramos o Caminho levando conosco as velhas bagagens da velha vida. Esse peregrino precisa ter os pés desembaraçados! É necessário que haja uma mudança na essência. O nascer e criar-se num lar cristão não faz de nós cristãos de fato. A experiência de novo nascimento é individual. Os que verdadeiramente nasceram de novo superam os percalços do Caminho, porque entendem que Jesus é tanto a Porta de acesso ao Reino, quanto o Caminho, assim como o Destino. Esses são perseguidos, assolados, caluniados, em sua trajetória. São surpreendidos por vales áridos, por desertos abrasadores e gigantes de todos os tamanhos. Esses experimentam toda sorte de aflição e tribulação, mas têm bom ânimo porque sabem em quem crêem.  Muitos em nosso tempo têm experimentado a estreiteza do Caminho literalmente, tendo a própria vida ceifada por amor ao Cristo! São os mártires do nosso tempo! Só os que pertencem à Nação da Cruz percebem isto! Cristianismo é entrega, é abnegação é altruísmo é adoração em espírito e em verdade. O Senhor continua procurando os verdadeiros adoradores para lhes conferir a cidadania celestial. Esses adentrarão perseverantemente pela Porta estreita e completarão a jornada pelo Caminho apertado, pois sabem quem os espera.

Quanto aos que buscam as facilidades da porta larga e do caminho espaçoso, embora, muitas vezes arrolados no rol da membresia da igreja visível, não possuem a cidadania celestial de fato. Esses barganham facilmente a sua adoração por bens materiais e os reinos do mundo conferidos por aquele que disse: “Tudo isto te darei se prostrado me adorares!”. Enquanto muitos estão ocupados em suas questões de só menos importância, tem se levantado uma grande perseguição sobre a terra contra a nação da Cruz. Precisamos mais que nunca estar atentos aos embustes travestidos de santidade e sabedoria. O que aprendemos aqui: Que o Senhor nos sustente, firme, ajude e fortaleça nessa travessia cada vez mais difícil! Que tenhamos restaurada em, nós a capacidade de nos indignar e sofrer pelo irmão. Que lutemos com as armas espirituais! Que sintamos uma compulsão pela santidade. Jesus está às portas! E Que hajamos como a Nação da Cruz! Nadia Malta

 

quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

Meditação/Nadia Malta/SIGAMOS COM OS OLHOS FITOS EM CRISTO!

 

SIGAMOS COM OS OLHOS FITOS EM CRISTO!

                                                                                   


Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus”. Hebreus 12.1, 2.                                                                     


Saindo da galeria dos heróis da fé, o autor de Hebreus traz uma chamada oportuna a um andar desembaraçado. Aqui vale uma pergunta: O que tem nos embaraçado os passos? Há uma carreira de fé proposta para nós. E quando imaginamos uma corrida sabemos que é impossível empreendê-la com algo amarrando ou embaraçando os nossos passos. Muitos de nós temos vivido como se algo impedisse os nossos passos.  Temos a impressão que há cordas invisíveis nos amarrando as pernas ou mesmo pesos que nos dificultam o andar. O que tem acontecido conosco? Peçamos ao Santo Espírito que nos ajude a entender e resolver essa questão! O Autor de hebreus traz pelo menos duas verdades para nos encorajar nessa corrida proposta: Ele aponta para a nuvem de testemunhas do passado; É preciso que nos desembaracemos dos pesos e do pecado que tenazmente nos assediam.

Todos aqueles heróis da fé venceram a corrida e nos encorajam a vencer. Há muitos irmãos nossos do passado remoto e recente que  empreenderam essa corrida com maestria antes de nós e formam a grande nuvem de testemunhas que nos encoraja a continuar. Aqueles irmãos conseguiram, nós conseguiremos. O corredor precisa ser bem treinado e disciplinado. Precisa também usar uma roupa adequada, calçados adequados. Tudo tem que ser feito com muita aplicação, perseverança e disciplina. O corredor também sabe a importância de andar desembaraçadamente, sem deixar que nada seja um peso que lhe impossibilite os passos. O que nos faz pensar que com a corrida da fé não tem obstáculos, sobretudo, quando a pista de corrida é estreita, cheia de obstáculos e ladeira acima? O atleta bem treinado conhece os segredos da sua modalidade. Assim como conhece também as suas limitações. Precisamos, no entanto, de tenacidade, empenho para nos livrar de todos os pesos, que constitui tudo aquilo que impede o nosso caminhar. Precisamos dispensar uma atenção especial a pecaminosidade que ainda reside em nossa velha natureza. A vigilância e a oração devem estar sempre juntas, do contrário, seremos surpreendidos com aquilo que é providenciado pelo mundo e estimulado pelo diabo para atender aos apelos da nossa carne. E aí sim, vamos estar bem embaraçados.

Há uma carreira da fé proposta pelo Senhor para nós, somos comparados a atletas num estádio. Os que correm nos estádios correm por uma coroa perecível. Nós corremos por uma coroa indestrutível, o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. Contudo, a nossa corrida por esta terra não é fácil. Precisamos nos preparar para empreendê-la com sabedoria! Aqui vale outras duas perguntas: Temos identificado os pesos e os pecados que tenazmente tem nos assediado? Temos lutado para nos livrar deles? Corramos perseverantemente focados em Cristo, o Autor e Consumador da nossa fé. Jesus venceu para que vencêssemos. O segredo para alcançarmos a vitória é mirar no Senhor, Autor e Consumador da nossa fé. Jesus é o nosso foco sempre. Tirar o olhar do Cristo é sucumbir aos nossos apelos carnais mais entranhados. Oremos, vigiemos e nos desembaracemos dos pesos e pecados e assim conseguiremos vencer a corrida! Não percamos de vista aqueles que venceram antes de nós! Somos encorajados por eles para seguir adiante. Eles conseguiram, nós conseguiremos. Identifiquemos os pesos e os pecados que nos embaraçam e nos livremos deles.  Perseveremos na corrida, focados no Cristo, Aquele que venceu para que pudéssemos vencer. Nadia Malta

terça-feira, 17 de janeiro de 2023

Meditação/Nadia Malta/O SENHOR PRESENTEIA OS QUE O BUSCAM!

 O SENHOR PRESENTEIA OS QUE O BUSCAM!

De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam”. Hebreus 11.6.                                                           


                                 

O texto lido está no contexto do capítulo onze, a chamada galeria dos heróis da fé. Aqui somos levados a pensar sobre o que nos impulsiona ao Senhor em nossas orações. O texto revela duas grandes verdades sobre às nossas orações! Primeira: Sem fé não agradamos a Deus. Aos nos aproximarmos de Deus precisamos crer que ele é real; e Os que se aproximam do Senhor crendo que Ele é real são presenteados por Ele e com Ele. Que linda revelação trazida pelo Espírito Santo através do autor de Hebreus acerca do Senhor! Aqui cabe uma pergunta: Com que disposição nos aproximamos de Deus? Quando nos dirigimos a Ele em oração cremos verdadeiramente que Ele é real? Ou será que nos acostumamos a repetir orações como mantras para acalmar nossa mente angustiada e ansiosa?

A fé é a firme convicção de fatos que ainda não são vistos, mas já são absolutamente reais no reino espiritual, através dela enxergamos com os olhos sobrenaturais aquilo que ainda não se materializou! Tenho convivido com homens e mulheres de fé que ousaram crer à despeito de toda oposição das circunstâncias. E foram às últimas consequências por esta fé no Deus Vivo! Este capítulo apresenta a grande galeria dos heróis da fé. Homens e mulheres dos quais o mundo não era digno. Eles viram a glória de Deus se manifestar através da ressurreição dos seus mortos, da restauração da saúde, da purificação do pecado, da libertação de ações malignas, do livramento de grandes oposições. Pela fé saltaram muralhas, desbarataram exércitos, venceram gigantes. Contudo, também pela fé outros foram martirizados, passaram a fio de espada, foram serrados pelo meio, decapitados, queimados vivos. Todos eles manifestaram uma fé real para viver e para morrer pelo Senhor!

O texto citado acima diz que sem fé é impossível agradar ao Senhor. E aqueles que se aproximam Dele precisam crer que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam. E qual é o galardão ou presente reservado para àqueles que buscam o Senhor com inteireza de coração? O próprio Senhor é o Grande e incomparável Galardão! Somos presenteados com Ele! Os heróis da fé citados por causa da sua certeza da presença real de Deus foram presenteados vendo o invisível, ouvindo o inaudível e alcançando aquilo que parecia impossível. O que aprendemos aqui? Aproximemo-nos do Senhor na certeza que Ele é real.  Essa certeza move o coração do Pai ao nosso favor. Nadia Malta

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