sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Meditação/Nadia Malta/NO DIA DA CEIFA ONDE SEREMOS ENCONTRADOS?


NO DIA DA CEIFA ONDE SEREMOS ENCONTRADOS?

Se algum homem se levantar para te perseguir e buscar a tua vida, então, a tua vida será atada no feixe dos que vivem com o SENHOR, teu Deus; porém a vida de teus inimigos, este a arrojará como se a atirasse da cavidade de uma funda”. I Samuel 25.29. 

O versículo lido está inserido num contexto maior, o qual se refere ao momento em que Abigail esposa de Nabal apazigua Davi, impedindo-o de se vingar do seu marido. O marido de Abigail, Nabal era homem maligno em todo o seu trato como diz o texto. Ele se recusou a acudir Davi numa hora de extrema necessidade. Abigail, prudentemente prepara o socorro de que Davi e seus homens precisavam e vai ao seu encontro com um pedido formal de perdão. Ali, ela faz a grande revelação do versículo lido. Embora o texto todo seja bastante rico, gostaria de me ater naquilo que é dito no versículo lido acerca daquele que pertence ao Senhor: “Se alguém se levantar para te perseguir, e para buscar a tua vida, então a vida de meu senhor será atada no feixe dos que vivem com o Senhor teu Deus; porém a vida de teus inimigos ele arrojará para longe, como se a atirasse da cavidade de uma funda”. A ideia central aqui aponta para alguém que pertence ao Senhor e é protegido por ele.

A cada dia que passa fica mais difícil saber quem é de Deus e quem não é. Mesmo no meio daqueles que exteriormente tem uma aparência de santidade. As notícias que chegam através da mídia dos que se dizem crentes são estarrecedoras. O sobrenome Gospel tem respaldado tanta loucura e tanta heresia que assombra. E assim os que se dizem crentes vão amargando derrota após derrota, pois o adversário tem alcançado larga vantagem contra eles. Há uma necessidade contínua de auto-exame. Em vez de prestarmos atenção ao andar do outro, olhemos para nós mesmos e façamos a seguinte pergunta: “Onde estou atado, no feixe dos que vivem com o Senhor ou noutro feixe?”. O texto traz duas revelações importantes àquele que é verdadeiramente de Deus. Primeira revelação: Sua vida está atada no feixe dos que vivem com o Senhor. Vejamos alguns textos que remetem a essa ideia: “Foi o próprio Senhor, o nosso Deus, que nos tirou, a nós e a nossos pais, do Egito, daquela terra de escravidão, e realizou aquelas grandes maravilhas diante dos nossos olhos. Ele nos protegeu no caminho e entre as nações pelas quais passamos” Josué 24:17; “Ele guardará os pés dos seus santos, mas os ímpios serão silenciados nas trevas, pois não é pela força que o homem prevalece” 1 Samuel 2:9; “O Senhor o protegerá de todo o mal, protegerá a sua vida” Salmos 121:7.

Segunda revelação: Os seus inimigos serão arrojados para longe por Deus como se fossem atirados da cavidade de uma funda. O Senhor lida com os nossos inimigos. Ele peleja por nós. É o nosso vingador. “Mas os teus inimigos, Senhor, os teus inimigos perecerão; serão dispersos todos os malfeitores!” Salmos 92:9; “O Senhor, o seu Deus, que está indo à frente de vocês, lutará por vocês, como fez no Egito, diante de seus próprios olhos” Deuteronômio 1:30: “Eles lutarão contra você, mas não o vencerão, pois eu estou com você e o protegerei", diz o Senhor” Jeremias 1:19. O que aprendemos aqui? Os anjos já estão descendo para a ceifa. Precisamos ser achados fieis atados no feixe dos que vivem com o Senhor, do contrário seremos envergonhados pelos nossos adversários tanto humanos quanto espirituais. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Meditação/Nadia Malta/QUAIS OS SACRIFÍCIOS AGRADÁVEIS A DEUS?


QUAIS OS SACRIFÍCIOS AGRADÁVEIS A DEUS?
                                                                    
Por meio de Jesus, pois, ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o seu nome. Não negligencieis, igualmente, a prática do bem e a mútua cooperação; pois, com tais sacrifícios, Deus se compraz”. Hb. 13.15,16. 

O texto lido faz parte das considerações finais da carta aos Hebreus. Há aqui um convite aos leitores para que saiam do sistema religioso cheio de regras e experimentem uma identificação com o Cristo num relacionamento íntimo e verdadeiro. Esse relacionamento íntimo leva o cristão a andar numa constante perspectiva de vitória. É exatamente essa certeza do agir de Deus que traz ao coração do crente uma visão da vitória, mesmo antes dela se concretizar. Isso não é ufanismo irresponsável, é fé viva. O cristão verdadeiro é chamado para andar em fé. Muitas vezes esse andar requer de nós cantarmos na agonia das tempestades da vida, este cântico não é uma atitude hipócrita de fingimento, como se não tivéssemos consciência do que está acontecendo, mas é uma manifestação da fé nAquele que tem o controle de tudo em suas mãos. O sacrifício de louvor ou cântico na agonia é uma comemoração da vitória antes mesmo da batalha. Através dele chamamos à existência o que ainda não existe aos olhos humanos, porque sabemos em quem cremos. Quando o crente canta ou trabalha para Deus em meio às lágrimas, o sobrenatural de Deus se move a seu favor. O texto fala em sacrifício e sacrifício lembra altar.  No santuário do A.T. havia o altar de bronze usado para oferecer os sacrifícios de sangue e o altar de ouro para oferecer incenso, numa representação das orações subindo a presença de Deus. O altar do cristão na Nova Aliança é o próprio Jesus Cristo no coração do crente.

O autor desta epístola cita dois sacrifícios agradáveis a Deus, os quais devemos oferecer sempre: Primeiro sacrifício: O Louvor contínuo. Certo pensador cristão disse: “O cristão deve ser um aleluia da cabeça aos pés”. Na Velha Aliança os “levitas cantores” (porque todos os que trabalhavam no templo eram levitas, não apenas os cantores, como se pensa hoje em dia) se revezavam em turnos, noite e dia no santuário, de modo que houvesse sempre louvor diante do Senhor. Essa prática já apontava para o que Deus desejava que fosse feito na Nova Aliança. Hoje Cristo se torna o Altar de sacrifício em nosso coração. Isto significa que Nele, nós podemos louvar e servir, mesmo que signifique fazer isso de forma sacrificial. Esse tipo de oferta é feita na força que o Senhor supre. O texto lido diz que este sacrifício deve ser oferecido “sempre” à semelhança do que acontecia no A.T. independentemente das circunstancias. Esse sacrifício é fruto da sinceridade e veracidade da confissão de fé que fizemos à respeito do nome de Jesus Cristo. Se essa confissão de fé foi verdadeira, então nós poderemos sim, entoar cânticos e servi-lo mesmo na agonia. No meio desse tremendo sacrifício seremos curados, libertos e alcançaremos nossas vitórias mais retumbantes. O verdadeiro louvor não é entoado apenas pelos nossos lábios, mas através do nosso serviço a Deus. Muitas vezes não estamos nos sentido bem para fazer a obra de Deus e o adversário se aproveita disso para nos fazer recuar com mentiras do tipo: “você não pode servir a Deus sem estar sentido de todo o seu coração, isso é hipocrisia”; mais uma vez volto a insistir: Não vivemos pelo que sentimos, mas pelo que cremos. No entanto, quando rompemos a barreira da oposição do inimigo e nos colocamos à mercê de Deus, para fazer a sua obra, ele não só nos capacita, mas nos honra e sustenta. O resultado desse passo de fé é surpreendente: O cheiro de vida que exala desse sacrifício sobe a presença de Deus e é respondido na forma de grandes vitórias. “Quem com lágrimas semeia, com júbilo ceifará”. Sl 126.5. Como é fácil para o santo aflito começar a se queixar e sentir pena de si mesmo recusando-se a servir ao Senhor! Mas hoje, o Espírito Santo nos revela que: “Há um altar em nosso coração sobre o qual precisamos ministrar em nome e na força de Jesus Cristo!”.

Segundo sacrifício: A prática do bem e da cooperação mútua. Aqui engloba tudo o que possamos fazer uns pelos outros, mesmo com sacrifício próprio, para que o nome do Senhor seja glorificado e não o nosso. Descobrimos que essas obras também são efetuadas por meio de Jesus Cristo. Tudo que fazemos em termos de obras, até um simples copo de água fria oferecido por nós a um sedento, deve ser feito para glorificar o Senhor e não para cobrarmos dos outros: Gratidões, reverências ou deferências especiais. Devemos dar com uma mão sem que a outra veja. Por que a prática do bem e a mútua cooperação são consideradas sacrifícios? Porque do ponto de vista bíblico devem suplantar o ego vaidoso que deseja aplausos e dar toda honra e toda glória unicamente a Deus. O Senhor não divide a gloria dele com ninguém e fomos chamados para ser meros instrumentos e canais da sua multiforme graça. Quer ser vitorioso? Ofereça-se a Deus em sacrifício! Note que este tipo de sacrifício não é com vistas à salvação, mas a santificação e a vitória. O sacrifício para a salvação Cristo já o fez por nós. Louve ao Senhor com a sua voz e com as suas atitudes, mesmo que seja em meio à agonia. Você só conseguirá fazer isso se a sua confissão de fé a respeito de Jesus tiver sido verdadeira. Pratique boas obras e a cooperação mútua, não para receber o aplauso dos homens, mas para a honra e glória do seu Senhor. Faça essas coisas, não na sua própria força, mas na força que o Senhor supre. Amém! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Meditação/Nadia Malta/UMA MENSAGEM DE FÉ E ESPERANÇA PARA HOJE!


UMA MENSAGEM DE FÉ E ESPERANÇA PARA HOJE!
                                                                             
"Você, porém, ó Israel, meu servo, Jacó, a quem escolhi, vocês, descendentes de Abraão, meu amigo, eu os tirei dos confins da terra, de seus recantos mais distantes eu os chamei. Eu disse: "Você é meu servo"; eu o escolhi e não o rejeitei. Todos os que o odeiam certamente serão humilhados e constrangidos; aqueles que se opõem a você serão como nada e perecerão. Embora procure os seus inimigos, você não os encontrará. Os que guerreiam contra você serão reduzidos a nada. Por isso não tema, pois estou com você; não tenha medo, pois sou o seu Deus. Eu o fortalecerei e o ajudarei; Eu o segurarei com a minha mão direita vitoriosa. Pois eu sou o Senhor, o seu Deus, que o segura pela mão direita e lhe diz: Não tema; eu o ajudarei. Não tenha medo, ó verme de Jacó, ó pequeno Israel, pois eu mesmo o ajudarei", declara o Senhor, seu Redentor, o Santo de Israel”. Isaías 41:8-14.    
                  
Encorajemo-nos mutuamente a não temer diante dos ataques malignos, confiar e esperar em Deus, porque dele vem a nossa ajuda. Todo o contexto que vai de Is. 41.1 até 44.28 mostra que o Senhor é maior que nossos medos. Segundo os estudiosos da Bíblia Sagrada, encontramos nela trezentos e sessenta e seis vezes a expressão “Não temas”. Em sete ocasiões no livro de Isaías, só neste contexto mencionado o Senhor diz: “Não temas!” e suscita libertador. Embora o texto se refira a Ciro levantado por Deus como instrumento para aplicar a sua justiça naqueles dias, aponta profeticamente para o nosso verdadeiro e único Redentor, o Senhor Jesus Cristo. Ao encarar a difícil tarefa de reconstrução de Jerusalém, os judeus remanescentes tiveram motivos de sobra para temer. Contudo, havia um grande e suficiente motivo para não ter medo: O Senhor estaria com eles para lhes garantir a vitória. A idéia central aqui é o exercício da confiança no Deus que por nós tudo executa. Temos falado em batalha espiritual. Fato que não podemos perder de vista em nenhum momento. Muitos seres espirituais do mal se levantam para nos assolar, afrontar e destruir. O medo é um deles e tem sido sempre uma grande arma nas mãos do adversário para nos assombrar e paralisar. João em sua primeira carta diz: “Aquele que teme não é aperfeiçoado no amor” e ainda “o perfeito amor lança fora o medo”. Nenhum de nós está pronto em relação à não temer. Todos nós tememos, porque a obra ainda não terminou em nós. Estamos ainda crescendo na graça e no conhecimento de Deus. No entanto, estamos em tempo de exercitar a ousadia que vem de Deus. Orar, buscar o Senhor e ler a sua palavra, meditando nos seus ensinamentos em obediência, é o grande antídoto para os nossos medos. Alguém já disse: Alimente a sua fé e os seus medos morrerão de fome!

Precisamos de encorajamento para nos levantar como guerreiros de Deus contra os gigantes infernais que se levantam contra nós. As palavras encorajadoras de Deus aos judeus cativos afirmavam que eles não precisavam temer nem o rei Ciro, nem Babilônia. Ciro estava a serviço dos intentos de Deus e Babilônia seria destruída e logo desapareceria. Assim são os que sem causa demandam a nossa vida, ou se convertem ou serão exterminados. Deus hoje deseja nos encorajar em meios às lutas que enfrentamos, tanto pessoalmente, quanto como igreja do Senhor sobre a terra. O texto nos traz algumas afirmações de Deus em relação ao seu povo no passado que se aplicam também a nós hoje. Primeira Afirmação: Somos eleitos de Deus; Segunda Afirmação: Por sermos escolhidos de Deus não devemos temer, pois não estamos sozinhos; Terceira Afirmação: O Senhor abate os que se levantam contra seu povo. Quarta afirmação: O Senhor elegeu um povo sobre a terra, para ser chamado pelo seu nome. Primeiramente os judeus descendentes de Abraão segundo a carne, depois os descendentes espirituais, que é a sua igreja. Somos povo de propriedade exclusiva de Deus. Nação santa e sacerdócio real. O Senhor nos escolheu para proclamarmos as virtudes Daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.

Temos o selo do Deus vivo sobre nós! As nossas lutas, na verdade não são nossas, são lutas de Deus. Ele nos promete fortalecer, ajudar e sustentar com a sua mão direita fiel e vitoriosa. A mão poderosa de Deus estará sustentando a nossa minúscula e frágil mão. Ai daqueles que se levantam contra nós. O v. 14 chama Israel de “vermezinho de Jacó” no sentido da nação ter sido pisoteada pelos povos opressores, mas esse “vermezinho” será capaz de grandes proezas, pois o Senhor o sustem.  O Senhor nos livra da opressão envergonhando e confundindo todos os que estão indignados contra nós. Os que contendem conosco perecerão e serão reduzidos a nada. Porque na verdade não pelejam contra nós, mas contra o Deus Todo Poderoso, que por nós tudo executa. Os que pelejam contra nós serão reduzidos a nada e a coisa de nenhum valor. Os que se levantam para nos demandar a vida serão procurados, mas não serão achados, porque a boca do Senhor o disse. Assim como foi com Israel nação nos dias passados, é e será assim conosco. O Senhor é Deus de Vitória e Varão de Guerra e ele não muda. Continua marchando à nossa frente. Tudo que ele requer de nós é que andemos em santidade e obediência, o mais ele fará. Encorajemo-nos mutuamente: Dias melhores virão! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

terça-feira, 28 de agosto de 2018

Meditação/Nadia Malta/DESAFIADOS A PERMANECER FIRMES NO SENHOR!

DESAFIADOS A PERMANECER FIRMES NO SENHOR!
                                                                
Por esta causa, me ponho de joelhos diante do Pai, de quem toma o nome toda família, tanto no céu como sobre a terra, para que, segundo a riqueza da sua glória, vos conceda que sejais fortalecidos com poder, mediante o seu Espírito no homem interior; e, assim, habite Cristo no vosso coração, pela fé, estando vós arraigados e alicerçados em amor, a fim de poderdes compreender, com todos os santos, qual é a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais tomados de toda a plenitude de Deus”. Efésios 3.14-19. 

Esta é a segunda oração do apóstolo pelos efésios. Enquanto na primeira oração ele pede que seus leitores ali recebam sabedoria e discernimento, aqui ele pede que haja firmeza na fé. Por causa das próprias tribulações o apóstolo Paulo se põe de joelhos em favor dos efésios, para que eles não desfalecessem por causa dele, lembramos que o apóstolo estava preso quando escreveu esta epístola e muitos se escandalizaram por isto. A idéia central desta oração feita por Paulo é o seu pedido ao Senhor por seus leitores para que mantenham o equilíbrio, a firmeza e a alegria mesmo em meio às dificuldades, tanto pessoais quanto daqueles que estão ao seu redor. O Senhor afirma em Os. 4.6 que seu povo está sendo destruído por falta de conhecimento. Mas, alem da falta de conhecimento, há ainda outra razão pela qual não desfrutamos das bênçãos de Deus para nós: As nossas rebeliões contra o Senhor e sua Santa Palavra. Muitos deixam de beber na Fonte de água Viva, Jesus, para beber de cisternas rotas que não retêm as águas. Rebelião não é uma simples desobediência, mas uma inclinação para andar independentemente de Deus. Essa autonomia tem levado muita gente a uma situação de derrota irreversível.

Em sua oração o apóstolo Paulo faz três pedidos ao Senhor por seus leitores não só do passado, mas de todas as épocas. Primeiro pedido: Pelo Fortalecimento com poder mediante o Espírito Santo. Segundo pedido: Para Que Cristo habite no coração do crente pela fé. Terceiro pedido: Para Que seus leitores sejam tomados de toda plenitude de Deus. O Senhor testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. O poder do Santo Espírito está à nossa disposição, nos conduzindo, fortalecendo e capacitando a resistir às dificuldades. Mas isto só acontecerá àqueles que de fato são filhos de Deus. Esses são ensináveis. Como filhos e herdeiros de Deus a condenação foi afastada de nós. O escrito da dívida foi cancelado. O peso da culpa nos foi tirado. Temos leveza e paz para viver, independentemente das circunstancias. Por que, então, tanta fraqueza em nosso meio? Somos levados a pensar em duas razões: Porque não levamos à sério o que somos e temos em Cristo Jesus ou porque ainda não alcançamos a posição de filhos e herdeiros. Em Ef. 6.10 Paulo ordena: “Quanto ao mais sede fortalecidos no Senhor e na força do seu poder”. O Espírito Santo é a fonte de nossa força e poder, ele nos assiste em nossa fraqueza.


Em Jo. 14.23 Jesus diz: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada”. A habitação de Cristo em nós é promessa de Deus e Cristo em nós é a esperança da glória. Essa habitação se torna efetiva quando estamos alicerçados e arraigados em amor. “Em sua presença há plenitude de alegria e delícias perpetuamente”. Sl.16.11; Será que há uma razão maior para a nossa alegria e firmeza, senão o fato de sermos habitação de Cristo e compreendermos “qual seja a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade do amor de Deus que excede todo o entendimento”? Conhecer e praticar o amor de Cristo nas situações à nossa volta é a grande prerrogativa para alcançarmos essa plenitude. Só aí nossos espaços serão todos tomados, preenchidos pelo Senhor. Não haverá mais lugar para os apelos da carne. O padrão exigido por Deus é altíssimo, mesmo impossível de ser alcançado por seres humanos imperfeitos. Contudo, somos capacitados pelo Espírito Santo a andar nesse prumo estabelecido por Deus. O homem natural não pode entender as coisas do Espírito de Deus, só o homem espiritual regenerado Nascido de Novo tem condições de fazer a vontade de Deus. Tudo que precisamos fazer é dar passos de fé em obediência àquilo que nos é ordenado na Santa Palavra de Deus e renunciar a nossa inclinação à autonomia. Somos de Cristo, fomos comprados por alto preço. Como obter tudo que o apóstolo pede para seus leitores? Gostaria de responder a essa pergunta com as palavras do próprio apóstolo Paulo em Fp. 2.13-16: “Porque Deus é quem efetua em vós, tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade. Fazei tudo sem murmuração nem contendas, para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo, preservando a palavra da vida, para que, no Dia de Cristo, eu me glorie que não corri em vão, nem me esforcei inutilmente”. Que sejamos firmados nele! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Meditação/Nadia Malta/DESVENDA OS NOSSOS OLHOS, Ó SENHOR !


DESVENDA OS NOSSOS OLHOS, Ó SENHOR !
                                                                              
Desvenda os meus olhos, para que eu contemple as maravilhas da tua lei. Faze-me atinar com o caminho dos teus preceitos, e meditarei nas tuas maravilhas”. Salmos 119.18, 27. 

O salmo 119 é uma exaltação à excelência da Palavra de Deus. Os versículos lidos falam especificamente da necessidade de buscarmos entendimento para compreendermos a Santa Palavra de Deus. Este entendimento não é meramente intelectual, mas carece de uma revelação por parte do Senhor. Na ultima meditação falamos da necessidade urgente da igreja contemporânea buscar tanto o discernimento, quanto a sabedoria do Alto, imprescindíveis em tempos de perseguição e de certa forma até de “criminalização” do cristianismo. Os “cristofóbicos” têm se levantado com muita fúria contra nós, estejamos atentos! É imperativo buscar a revelação de Deus nas situações que nos cercam, perceber o que está verdadeiramente por trás de cada situação que nos assola. E a partir daí agir com sabedoria. Nunca se viu tanto cristão sem saber discernir a mão direita da mão esquerda como os habitantes de Nínive dos dias do profeta Jonas. Que o Senhor em sua graça nos conceda espírito de sabedoria e de revelação para não envergonharmos o seu nome.

O salmista no texto lido faz dois pedidos, os quais todos nós precisamos ter constantemente em nossos lábios. Primeiro Pedido: Que os seus olhos sejam desvendados para que ele possa contemplar as maravilhas da Lei do Senhor; Segundo Pedido: Ele pede para atinar com o caminho dos preceitos de Deus para que ele possa meditar nas suas maravilhas. Desvendar= revelar, descobrir, discernir. O que a Palavra diz sobre isto? Vejamos alguns textos. Na oração de Salomão ele pede: “Dá, pois, ao teu servo um coração cheio de discernimento para governar o teu povo e capaz de distinguir entre o bem e o mal. Pois, quem pode governar este teu grande povo?”. 1 Reis 3:9; o Apóstolo Paulo diz: “Quem não tem o Espírito não aceita as coisas que vêm do Espírito de Deus, pois lhe são loucura; e não é capaz de entendê-las, porque elas são discernidas espiritualmente  1 Coríntios 2:14; “Mas o alimento sólido é para os adultos, os quais, pelo exercício constante, tornaram-se aptos para discernir tanto o bem quanto o mal”. Hebreus 5:14.

Atinar significa não só compreender, mas saber aplicar (Sabedoria). Vejamos o que a Palavra do Senhor diz sobre isto: “Pois o Senhor é quem dá sabedoria; de sua boca procedem o conhecimento e o discernimento” Provérbios 2:6; “A boca do justo profere sabedoria, e a sua língua fala conforme a justiça” Salmos 37:30; “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria; todos os que cumprem os seus preceitos revelam bom senso. Ele será louvado para sempre!” Salmos 111:10; “Prefiram a minha instrução à prata, e o conhecimento ao ouro puro, pois a sabedoria é mais preciosa do que rubis; nada do que vocês possam desejar compara-se a ela” Provérbios 8:10-11; “Com sabedoria se constrói a casa, e com discernimento se consolida. Pelo conhecimento os seus cômodos se enchem do que é precioso e agradável. O homem sábio é poderoso, e quem tem conhecimento aumenta a sua força” Provérbios 24:3-5; Como obter sabedoria e discernimento! Tiago responde “Se algum de vocês tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá livremente, de boa vontade; e lhe será concedida. Peça-a, porém, com fé, sem duvidar, pois aquele que duvida é semelhante à onda do mar, levada e agitada pelo vento” Tiago 1:5-6. Qual a conseqüência de se obter Sabedoria e discernimento? “Quem é sábio e tem entendimento entre vocês? Que o demonstre por seu bom procedimento, mediante obras praticadas com a humildade que provém da sabedoria. Contudo, se vocês abrigam no coração inveja amarga e ambição egoísta, não se gloriem disso, nem neguem a verdade. Esse tipo de "sabedoria" não vem do céu, mas é terrena, não é espiritual e é demoníaca. Pois onde há inveja e ambição egoísta, aí há confusão e toda espécie de males. Mas a sabedoria que vem do alto é antes de tudo pura; depois, pacífica, amável, compreensiva, cheia de misericórdia e de bons frutos, imparcial e sincera” Tiago 3:13-17. Clamemos por discernimento e sabedoria, deixemos de lado um pouco as nossas necessidades físicas e materiais e nos apliquemos nesse clamor. A sabedoria que vem do Alto é pura e nos faz andar de forma pacífica, amável, compreensiva, cheia de misericórdia, frutífera, imparcial e sincera. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

domingo, 26 de agosto de 2018

Meditação/Nadia Malta/PRECISAMOS URGENTEMENTE DE SABEDORIA E DISCERNIMENTO!


PRECISAMOS URGENTEMENTE DE SABEDORIA E DISCERNIMENTO!
                                                                          
Por essa razão, desde que ouvi falar da fé que vocês têm no Senhor Jesus e do amor que demonstram para com todos os santos, não deixo de dar graças por vocês, mencionando-os em minhas orações. Peço que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o glorioso Pai, lhes dê espírito de sabedoria e de revelação, no pleno conhecimento dele. Oro também para que os olhos do coração de vocês sejam iluminados, a fim de que vocês conheçam a esperança para a qual ele os chamou, as riquezas da gloriosa herança dele nos santos e a incomparável grandeza do seu poder para conosco, os que cremos, conforme a atuação da sua poderosa força”. Efésios 1. 15-19. 

O texto é a primeira oração feita pelo apóstolo Paulo em favor dos efésios. Essa epístola foi escrita como uma encíclica (uma carta circular) que deveria ser enviada a todas as igrejas gentílicas da Ásia menor, como o objetivo de apresentar a igreja como o Corpo Vivo de Cristo sobre a terra. Nos dias de Paulo, a igreja enfrentou a ação nefasta dos judaizantes. Eles tentavam impedir a obra realizada pelo apóstolo para edificação da igreja, infiltrando no meio dela vários ensinos heréticos que feriam a liberdade da graça. Nos versículos 15 e 16 deste contexto, encontramos o apóstolo mencionando a fé e o amor daqueles irmãos uns pelos outros. No entanto, ainda faltava algo essencial na vida espiritual daqueles queridos: Sabedoria e discernimento. Parece que essa é também uma necessidade da igreja do século XXI. Por ser o Corpo de Cristo, a igreja precisa se revestir da sabedoria do Senhor, que é o seu cabeça. Esta oração apostólica é um clamor por esta sabedoria e o discernimento, tão necessários para a nossa sobrevivência espiritual em tempos de relativismos. Gostaria terminar este mês e começar o novo orando por sabedoria e discernimento. Tem faltado isto em nosso meio. Façamos uma pausa nas nossas necessidades materiais e físicas para nos aplicarmos neste clamor tão oportuno em nossos dias. 

Sendo esta uma carta circular, como já fora dito, também é endereçada a nós hoje, sobretudo, porque temos enfrentado muitos ventos doutrinários contrários à Santa Palavra de Deus, além de uma tentativa diabólica de transformar em libertinagem a graça do Senhor. O clamor de Paulo naqueles dias nos alcança hoje, façamos coro com o apóstolo. Atentemos para as quatro petições apostólicas aqui: Primeira petição: Que o Deus do Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória conceda a igreja Espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele; Segunda petição: Que a igreja tenha os olhos do coração iluminados para compreender a esperança do seu chamamento; Terceira petição: Que a igreja aprenda a apreciar a riqueza da glória de Cristo sobre ela e Quarta petição: Que a igreja possa meditar continuamente na Suprema Grandeza do poder de Deus para com ela, segundo a eficácia da força do Seu poder. O Senhor nos exorta em sua Palavra a buscar conhecê-lo. Ele se queixa inclusive de que essa falta de conhecimento é a causa da destruição do seu povo. Em Os. 4.6 ele diz: “O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta conhecimento”. E em Os. 6.3 o profeta convoca: “Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor”. Esse conhecimento não cessa e não é apenas teórico, mas experiencial. À medida que caminhamos com o Senhor vamos sendo moldados por ele. Essa sabedoria e revelação que vêm do Senhor não permitem que sejamos enganados pela tolice dos homens, nem pelos sofismas do Adversário, mestre da mentira e do engano. O povo de Deus precisa aprender com a estratégia dos habitantes de Beréia: Enquanto Paulo pregava, eles iam para a palavra para ver se as coisas de fato se passavam assim. Hoje se engole tudo e não faltam aqueles que vivem a apregoar as invencionices que dão “ibope”. Tudo isso debaixo do jugo de uma teologia de terror que tem aprisionado a muitos sob o tacão de líderes que dão mais poder ao Adversário que a nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Precisamos sim, de sabedoria e da revelação, mas isso só é possível através do conhecimento experiencial de Deus, por meio da Palavra e do Santo Espírito.

Fomos chamados e escolhidos com o propósito principal de nos tornar filhos de Deus, membros de sua família, esse é o maior dos privilégios, que muitos não compreendem; mas há também os vários objetivos ministeriais específicos que precisamos conhecer. Você tem sentido um ardor no coração por um trabalho específico na seara do mestre? Se sente, ore para que o Senhor complete a revelação e o capacite para atuar na área do seu chamado. Não deprecie aquilo que você já recebeu de Deus. Foi restaurada em nós a imagem e semelhança de Deus, isso no âmbito do nosso espírito recriado. O Senhor nos transformou em transporte da vida de Deus; em santuários vivos das moradas do Altíssimo. O Espírito Santo se move e age por nosso intermédio; é a glória de Deus em nós, apesar de nós. O nosso espírito recriado recebe as impressões do Espírito de Deus, que nos capacita a realizar a sua obra na terra. E isso é maravilhoso demais aos nossos olhos. O Poder Supremo de Deus nos resgatou do reino das trevas, quando estávamos mortos em nossos delitos e pecados e nos transportou para o Reino do Filho do seu amor: JESUS. A ele foi dado todo o poder no céu, na terra e embaixo da terra. Grandiosa é a obra da salvação, nos conferindo remissão de pecados, libertação do poder do pecado, da ação maligna do Adversário. Também nos concedeu: Plenitude do Espírito Santo, autoridade, nos tornando filhos de Deus. Se o cristão tivesse consciência do poder que está sobre ele, poderia experimentar a vida abundante de plenitude, liberdade e graça que o Senhor tem reservado para os que o buscam e o adoram em espírito e em verdade. Atentemos para essas petições e que possamos dizer amem ao seu cumprimento em nossas vidas! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

sábado, 25 de agosto de 2018

Meditação/Nadia Malta/PEDINDO E JÁ AGRADECENDO SEMPRE!


PEDINDO E JÁ AGRADECENDO SEMPRE!
                                                                        
O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele o meu coração confia, nele fui socorrido; por isso o meu coração exulta, e com o meu cântico o louvarei. O Senhor é a força do seu povo, o refúgio salvador do seu ungido. Salva o teu povo e abençoa a tua herança; apascenta-o e exalta-o para sempre”. Sl. 28.7-9. 

O salmos de número 28 mostra o salmista Davi mais uma vez numa situação difícil, pedindo socorro a Deus. A razão do problema que o levou a clamar ao Senhor é desconhecida, mas envolve pessoas ímpias, dissimuladas, que fingem ser amigas e na verdade procuravam arruiná-lo. Os versículos lidos encerram o salmo onde Davi ensina a prática da oração paciente, já acompanhada de ações de graças. O Senhor ouviu as vozes súplices do salmista. Como filhos de Deus, precisamos aprender a seguir pedindo e agradecendo sempre. Esta parece ser uma prática daqueles que confiam no Senhor, tanto no passado como nos dias atuais. Temos falado muitas vezes sobre a fé e a esperança que andam juntas formando o que chamamos de confiança ou fé em ação. Os que confiam no Senhor não são envergonhados. Em Jr. 17.7,8 diz: “Bendito o homem que confia no Senhor e cuja esperança é o Senhor. Porque ele é como a árvore plantada junto às águas, que estende as raízes para o ribeiro e não receia quando vem o calor, mas sua folha fica verde; e, no ano de sequidão não se perturba, nem deixa de dar frutos”.

Confiar no Senhor não significa apatia ou inação, mas a certeza que cada passo dado está debaixo da vontade de Deus. Por isso que o salmista estimula seus leitores a já agradecer mesmo antes da vitória ser visível. Por causa dessa esperança viva o apóstolo Paulo em Fp. 4.6,7 diz: “Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo porém, sejam conhecidas diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus”. Algo tem nos chamado a atenção nos últimos tempos cada vez que lemos a Palavra de Deus: É a incidência de atitudes de ações de graças naqueles que experimentaram um agir efetivo de Deus em suas vidas, bem como, o impacto dessa gratidão no coração do Pai celestial. Vivemos um tempo onde as pessoas se esquecem com muita facilidade dos agires de Deus nas horas difíceis. Não há palavra mais feia que ingratidão. Quando Jesus curou os dez leprosos, dos quais nove eram judeus, se admirou que só um estrangeiro (samaritano) tivesse voltado para agradece. Rendamos, pois, graças a Deus em tudo!

O salmista experimenta essa confiança e encerra o seu poema fazendo cinco descobertas importantes: O Senhor é a sua força; O Senhor é o seu escudo; No Senhor ele confia; Deus não fortaleceu apenas o salmista, mas é a força do seu povo escolhido e O Senhor é o refúgio salvador do seu ungido. É tudo! Ele fortaleceu o salmista quando ele se achava sem coragem para o combate. A luta de Davi possivelmente era contra inimigos visíveis e o Senhor o assistiu em sua fraqueza. Quantas vezes nos sentimos assim: Desanimados, sem combustível celestial para continuar as nossas lutas diárias? Em Deus somos fortalecidos para continuar a jornada. O Senhor tem sido a nossa força diante das demandas diárias, são muitas as dificuldades que nos cercam, no entanto ele tem se feito presente e precisamos declarar isso aos que estão à nossa volta. Que as nossas vitórias sejam credenciadas ao Senhor. Confiar é mais que simplesmente ter fé. É fé em ação, fé que espera. Fé que se move, que sustenta, que alimenta e dá conforto àquele que recorreu ao Senhor. Davi sabe que do Senhor virá o socorro, por isso ele se alegra e louva o seu nome. A palavra da fé precisa ser internalizada em nossos corações a fim de gerar vida em nós, visto que fé é uma certeza daquilo que se espera, é a convicção de fatos que ainda não são vistos. O salmista aqui chama atenção dos seus leitores para o fato de poderem contar com o Senhor sempre, em toda e qualquer situação. O mesmo Deus que agiu no passado age hoje. Busquemos ao Senhor! Não há o que temer! Estamos escondidos em Cristo. Esse refúgio maravilhoso está à nossa disposição. Aqui o salmista encerra o salmo com uma oração pelo povo de Deus ele diz no v.9: “Salva o teu povo e abençoa a tua herança, apascenta-o e exalta-o para sempre!”. O Senhor é especialista em fazer caminhos na tormenta e transformar lamento em júbilo. Rendamos graças ao Senhor! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Meditação/Nadia Malta/O SENHOR JÁ ENVIOU O NOSSO SOCORRO! CHEGA JÁ!


O SENHOR JÁ ENVIOU O NOSSO SOCORRO! CHEGA JÁ!
                                                                           
Levanto os meus olhos para os montes e pergunto: De onde me vem o socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra. Ele não permitirá que você tropece; o seu protetor se manterá alerta, sim, o protetor de Israel não dormirá, ele está sempre alerta! O Senhor é o seu protetor; como sombra que o protege, ele está à sua direita. De dia o sol não o ferirá, nem a lua, de noite. O Senhor o protegerá de todo o mal, protegerá a sua vida. O Senhor protegerá a sua saída e a sua chegada, desde agora e para sempre”. Salmos 121:1-8.                                                                                        

Encorajemo-nos mutuamente a perseverar em nossa confiança em Deus. Ele protege os seus amados até enquanto dormem. A segurança para os que viajavam pelas perigosas estradas de Israel era algo preocupante. Os perigos eram muitos: o tempo frio ou quente demais, a escassez de água e a presença constante de salteadores. Tanto os peregrinos do passado quanto os de hoje precisam desesperadamente da proteção do Senhor! Hoje vivemos em um mundo no qual a segurança está cada vez mais deficiente. O mal tem se tornado cada vez mais sofisticado e somos ameaçados e assolados de todas as formas. Como peregrinos de Deus, em nossa jornada por esta vida carecemos nos sentir seguros, porque os perigos que nos cercam são tão reais e ameaçadores quanto os enfrentados pelos peregrinos que viajavam pela região montanhosa de Israel, naqueles dias.

Deus é o nosso único refúgio e fortaleza, consolo bem presente nas tribulações. Temos vivido dias de muitas angustias ante as circunstancias que se nos apresentam, as saídas humanas para as situações difíceis ficam cada vez mais escassas. As pessoas anseiam por respostas para as tantas dificuldades que as assolam. São perdas irreparáveis, enfermidades graves, separações sem explicações, os relacionamentos ficam cada vez mais descartáveis, sem contar com o declínio natural da idade que traz à reboque tantas dificuldades. São tantos flagelos que não dá para descrevê-los todos. Contudo, é exatamente nessas horas quando tudo parece não ter saída que contamos com os infinitos recursos de Deus. Recorramos, pois, a ele! A experiência do salmista aponta para alguns princípios em meio às lutas mais intensas: Precisamos aprender a olhar acima dos montes; O Senhor não dorme e está atento ao nosso sofrimento; O Senhor é o nosso abrigo seguro; Contamos com o cuidado amoroso do nosso Pai Celestial. Os apóstatas e os gentios confiavam nos “deuses” estranhos, adorados nos montes. O povo fiel olhava e olha acima dos montes, para o Grande e Todo Poderoso Deus que criou os céus e a terra e tudo o que neles há. Isto significa que o Senhor tem e sempre terá o controle soberano de todas as coisas. Ousemos confiar nele em todas as situações! Ele tem caminhos insondáveis e saídas impensáveis!

O Senhor se preocupa com os nossos pés, isto significa que ele não quer que tropecemos, mas que façamos caminhos retos para os nossos passos para que não sejamos extraviados. Mesmo quando dormimos Deus nos guarda, porque ele não dorme. Ele nos cerca pela frente e por detrás com alegres cantos de livramento. No Sl 32.8 lemos: “Instruir-te-ei e te ensinarei o caminho que deves seguir; e, sob as minhas vistas, te darei conselho”. Deus não está apenas sentado num alto e sublime trono, nos assistindo de longe; ele interage conosco e interfere sempre que for necessário. No Sl.34.7 diz: “O anjo do SENHOR acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra”. Isto não significa que não passamos por dificuldades e aflições; quando ele permite tais situações, é para um fim proveitoso. Não precisamos temer a nada, porque o cuidado amoroso de Deus está ao nosso redor. O apóstolo Pedro em I Pe 5.7 diz: “... lançando sobre ele toda a vossa ansiedade porque ele tem cuidado de vós”. As coisas não têm sido fáceis para nenhum de nós! Contudo, perseveremos em oração confiante à espera da resposta que vem do céu. Não percamos de vista em nenhum momento que: Não precisamos temer a nada, porque o cuidado amoroso de Deus está ao nosso redor. Estamos indo pra casa. “Quem pode se queixar da jornada quando o caminho nos conduz ao lar?”. Meditemos neste pensamento sem desanimar, a nossa resposta já está à caminho! Que o Senhor nos conduza em triunfo! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Meditação/Nadia Malta/DOS POÇOS DE EXAUSTÃO DA VIDA!


DOS POÇOS DE EXAUSTÃO DA VIDA!
                                                                     
Das profundezas clamo a ti, SENHOR. Escuta, Senhor, a minha voz; estejam alertas os teus ouvidos às minhas súplicas. Se observares, SENHOR, iniquidades, quem, Senhor, subsistirá? Contigo, porém, está o perdão, para que te temam. Aguardo o SENHOR, a minha alma o aguarda; eu espero na sua palavra. A minha alma anseia pelo Senhor mais do que os guardas pelo romper da manhã. Mais do que os guardas pelo romper da manhã, espere Israel no SENHOR, pois no SENHOR há misericórdia; nele, copiosa redenção. É ele quem redime a Israel de todas as suas iniquidades”. Salmo 130. 

O salmo 130 é de autoria desconhecida e traz um clamor contínuo de alguém que se encontra em um profundo abismo interior, em um poço de exaustão, mas que invoca o Senhor e é ouvido por ele. Muitos de nós estamos experimentando isso neste exato momento! É um misto de impotência e abandono profundo e indizível. Estamos vivendo em um tempo em que não é incomum encontrarmos pessoas abatidas, vivendo em verdadeiros abismos emocionais, suportando compulsoriamente cargas insuportáveis. O que tem levado essas pessoas a experimentarem tais estados de alma? As razões são múltiplas, mas não queremos entrar no mérito dessa questão. Vamos nos ater ao estado em si. Há situações dessas que não há nada humano que se possa fazer, a não ser esperar pelo sobrenatural de Deus. O Socorro em muitas dessas horas dolorosas só pode vir do Senhor! O texto lido nos mostra a realidade desse problema, sobretudo, no meio do povo escolhido. E é precisamente aqui que muitos em nosso meio experimentam o aparente silêncio de Deus. O que agrava a situação. Como vencer tais vales? A resposta é uma só: Buscando ao Senhor com absoluta sinceridade de coração e nos dispor a fazer o que ele ordena em sua Santa Palavra. E se ele diz para esperar e confiar! Esperemos e confiemos! Quando o buscamos em verdade, com uma disposição obediente, ele nos ouve e opera as mudanças que são necessárias em nossas vidas. Foi isso que o salmista fez e nós precisamos aprender a fazer. Fácil? Muito pelo contrário! Contudo seremos libertos!

Antes de olharmos para o salmo mais profundamente, gostaria de lembrar que muitos servos de Deus experimentaram momentos nos quais se sentiram abandonados por Deus, como se estivessem no fundo de um abismo. Gostaria também de lembrar que não estamos falando daquela depressão patológica que muitos têm e por puro preconceito não procuram um psiquiatra e se recusam a tomar remédios, mas daquelas situações ou momentos depressivos, até podemos chamar assim, que qualquer um de nós está sujeito a experimentar. Vale lembrar que os servos que experimentaram esse sentimento, não estavam em pecado, mas fazendo a vontade de Deus. Aprendemos aqui, que estar no centro da vontade de Deus não nos isenta de atravessarmos vales sombrios. Em Mateus 26.38 – Encontramos Jesus dizendo: “Minha alma está profundamente triste; até a morte”; em Números 11.15 – encontramos o legislador Moisés pedindo ao Senhor que o mate de uma vez, tal era o seu fardo; em Jeremias 20.14-17 – O profeta amaldiçoa o dia do seu nascimento; em I Reis 19.4 – Elias pediu para si a morte; em Jó 17.13-15 – o velho sofredor nada mais espera da vida; e quando chegamos em II Coríntios 1.8 – encontramos o apóstolo Paulo falando da natureza da tribulação que ele enfrentou na Ásia, ao ponto de desesperar da própria vida. Todas essas situações e outras tantas foram vividas por servos de Deus de grande envergadura espiritual. O autor deste salmo também viveu um momento assim.

O que esses estados de alma nos levam a sentir: A incômoda sensação de abismo; A espera pelo alento do céu; O desejo que amanheça e se veja a luz; Um anseio por liberdade. Ufa, Precisamos de refrigério e folga! A sensação no vale é de morte, de sepultura. A Bíblia diz que somos levados a morte o dia todo. A situação aqui retrata a imagem de alguém que se encontra no fundo de um abismo clamando ao Senhor. Podemos clamar ao Senhor dos abismos que encarceram a nossa alma. São abismos de medo, de desesperança, de profunda perplexidade diante da realidade inevitável à nossa volta, de rejeição familiar, de derrota, de apatia, de depressão, de pecados dos quais não conseguimos nos libertar! E até mesmo de situações que nos tiram o chão, que são aquelas mudanças inevitáveis pelas quais passamos. São Ciclos que se completam e outros que se iniciam e que embora não sejam maus em si mesmos, nos assustam. Toda mudança assusta! Quantas vezes passamos por pequenas mortes em nosso dia a dia! Não importa o que nos levou ao abismo, desde que busquemos ao Senhor com sinceridade de coração, num clamor contínuo e só aí, seremos ouvidos e acudidos. Precisamos nos livrar da sensação devastadora de sufocamento que tantas vezes nos tem assolado. Clamemos por um sopro do céu que renove as nossas forças.  O salmista agora nos transporta para as torres de vigia, onde os guardas aguardavam ansiosos pelo amanhecer. A luz além de dissipar as trevas tem a finalidade de revelar os inimigos. Aguardamos ansiosos que o dia amanheça para nós. Ansiamos pela vinda do Senhor! Por último, o anseio do salmista é a sua completa libertação. Descanso, refrigério e folga! Palavras benditas que tanto necessitamos experimentar! Aqui, ele evoca, traz à memória os feitos de Deus no passado. O Senhor é o mesmo ontem, hoje e eternamente. Nele não há variação ou sombra de mudanças. O Senhor nos ouve quando clamamos a ele mesmo que pareça distante e alheio às nossas súplicas. O Alento que tanto necessitamos está à caminho. Experimentaremos um novo recomeço. Por mais difícil que seja a escuridão da noite que atravessamos, vai amanhecer. Ergamos as nossas cabeças porque a nossa redenção se aproxima. Amém! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/



quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Meditação/Nadia Malta/QUER VITÓRIA? SEJA FIEL AO SENHOR!

QUER VITÓRIA? SEJA FIEL AO SENHOR!
                                                                   
 “Eu te amo, ó SENHOR, força minha. O SENHOR é a minha rocha, a minha cidadela, o meu libertador; o meu Deus, o meu rochedo em que me refugio; o meu escudo, a força da minha salvação, o meu baluarte. Invoco o SENHOR, digno de ser louvado, e serei salvo dos meus inimigos. Laços de morte me cercaram, torrentes de impiedade me impuseram terror. Cadeias infernais me cingiram, e tramas de morte me surpreenderam. Na minha angústia, invoquei o SENHOR, gritei por socorro ao meu Deus. Ele do seu templo ouviu a minha voz, e o meu clamor lhe penetrou os ouvidos”. SALMOS 18.1-6.  

A sujeição ao Senhor em fidelidade obediente faculta grandes vitórias sobre os adversários. Este salmo de Davi é um cântico de triunfo, louvor e gratidão ao Senhor. É uma grande celebração em testemunho por todas as vitórias dadas pelo Senhor sobre os seus inimigos. Assim, o Cântico mescla louvor, gratidão e testemunho. Sempre tributando ao Senhor toda honra e toda glória. A mensagem trazida aqui chama a nossa atenção para a necessidade de uma sujeição sincera ao Senhor. Fidelidade é fé mais obediência. É também inegociável, foi assim no passado é assim hoje. Aliás, graça de Deus não nos isenta de obedecê-lo, muito pelo contrário, nos capacita a fazer a sua vontade. O salmo tem ao todo 50 versículos, vale a pena lê-lo todo em atitude reverente e responsiva de fé e adoração. Interessante e edificante ler todo o poema. Temos falado muito nos últimos tempos em avivamento: A sujeição obediente é a chave de um poderoso derramar de Deus e a prerrogativa de grandes vitórias. O Senhor preparou Davi para ser rei de Israel fazendo-o atravessar vias dolorosas. Quando o Senhor tem um propósito em nossas vidas, e ele sempre o tem, tudo será usado para nos capacitar. O Senhor é especialista em nos preparar para aquilo que ele tem para nós. Às vezes, os mais afiados formões de Deus para nos esculpir segundo a imagem de Cristo são os nossos entes queridos mais chegados como: Pais, filhos e irmãos de sangue. O Senhor não pula etapas quando o que está em jogo é a nossa preparação e capacitação e ele é implacável no seu intento, até que estejamos prontos. Foi assim com os servos do passado e é assim hoje.

Quanto mais endurecemos o nosso coração para o que Deus quer nos ensinar, mais tempo passaremos nos vales e desertos. No entanto, todas as pessoas que freqüentaram a escola de preparação de Deus que são esses vales e desertos da vida aprenderam a erigir altares ao Senhor e ali oferecer-se em sacrifício o que lhe é precioso. Altar é lugar de despojamento, de esvaziamento, de entrega, de rendição, lugar de morte, sobretudo, do velho EU. Já falamos sobre isto muitas vezes. No deserto, estamos apenas nós e Deus, mais ninguém. Ali precisamos aprender a nos render. Levar ao altar do sacrifício nossas vontades e desejos. Deus quer que nos esvaziemos para que ele possa nos encher. A glória de Deus não ocupa o mesmo lugar que o “velho homem” com as suas velhas práticas malignas. Sujeição obediente em fidelidade gera frutos benditos. Obediência e fidelidade geram testemunho. Gera Luz de entendimento celestial através da qual somos capacitados para fazer coisas fora do nosso alcance natural. Também gera a percepção que a salvação para nós é um escudo bendito.

Quando andamos em fidelidade, somos livrados dos inimigos que nos assolam de um jeito ou de outro. Paulo falando aos Filipenses diz que precisamos ser “luzeiros no meio de uma geração pervertida e corrupta”. Será que temos sido? O Senhor derrama luz em nossas trevas, mas muitas vezes sofremos de um tipo de miopia espiritual que tem nos impedido de ver essa luz resplandecer em nossas vidas. Muitos têm andado por caminhos contrários à vontade de Deus achando que não estão sendo vistos, mas a Luz do Senhor é especialista em desmascarar pecados ocultos. Os escolhidos de Deus recebem a cobertura do sangue de Jesus Cristo, O Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.  Esse sangue é uma blindagem santa sobre seus eleitos. O Senhor nos protege e alarga nossos caminhos para que nossos pés não vacilem. Ele mesmo está ao nosso redor como um muro de fogo. O próprio Senhor vem lutar por nós quando lhe obedecemos às ordenanças. O Senhor ainda fará “que o inimigo nos dirija súplicas no dia da calamidade e no tempo da aflição”. Aprendemos algumas verdades importantes aqui com o salmista. Deus está requerendo do seu povo unidade, obediência, fidelidade e rendição à sua soberana vontade. Fomos chamados para ser luz, sal e perfume. Um coração dividido que serve ao Senhor e a outros deuses não alcançará nada dele. O Senhor não divide a sua glória com ninguém. No entanto, em fidelidade ao Senhor poderemos desbaratar exércitos e saltar muralhas porque um só com Deus é maioria. Quando estivermos nele e ele em nós, pediremos o que quisermos e assim será feito em nome de Jesus Cristo nosso Senhor e Salvador! A salvação para nós é capacete e escudo. O Senhor luta as batalhas dos seus fiéis e coloca terror no coração dos nossos adversários. Amém! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

terça-feira, 21 de agosto de 2018

Meditação/Nadia Malta/SOCORRO SENHOR!


SOCORRO SENHOR!
                                                    
Ó Deus, redime a Israel de todas as suas tribulações” - Sl. 25.22. 

Quantas situações aparentemente sem saídas têm nos assolado! Clamemos pelo socorro do céu, por auxílio divino, sobretudo, nessas horas dolorosas! O salmista aqui apresenta a sua súplica por auxílio divino por conta das dificuldades da vida. O texto nos mostra Davi cercado de inimigos e apesar de seus pecados, ele recorre ao Senhor clamando por sua misericórdia. Não conhecemos a situação histórica específica que originou este salmo, mas de certa forma ele é representativo de todas as nossas lutas diárias, em nossa peregrinação por esta vida. A ideia central aqui é a confiança plena em Deus demonstrada pelo salmista, em meio a essas lutas e que deve ser exercitada por cada um de nós. O salmista Davi assim como nós, foi um homem de muitas batalhas e muitos inimigos. Todos nós enfrentamos “lutas por fora e temores por dentro”, como bem falou o apóstolo Paulo.

Precisamos à semelhança do salmista, bem como do próprio apóstolo Paulo e de tantos homens e mulheres de Deus mencionados nas Sagradas Escrituras, buscar uma intimidade com Deus continuamente. Mais cedo ou mais tarde enfrentamos dificuldades e aflições, mas podemos recorrer ao Senhor e alcançar misericórdia e socorro. O salmista se apegou a três verdades imutáveis em meio às suas lutas. Primeira Verdade: O nosso socorro vem do Senhor. Davi entende isto, sabe em quem crê, por isso recorre ao Deus Todo Poderoso, criador e sustentador do céu e da terra. Quando as saídas e recursos humanos cessam podemos contar com as infinitas possibilidades de Deus. O Senhor é Aquele que habita num Alto e Sublime Trono, mas também habita no abatido e contrito de espírito, que treme da sua Palavra, o qual ele constituiu seu santuário vivo. Aprendamos com o salmista a testemunhar em meio às dificuldades já por antecipação. Nossa vitória é certa. Há momentos em que tudo que temos a fazer é esperar no Senhor, adorá-lo e clamar pelo socorro divino. Nem sempre compreendemos o agir de Deus em nossa vida e quando isto acontece só nos resta confiar sem duvidar. Buscar a sabedoria e o discernimento é fundamental. Davi também se reconhece pecador e apela à misericórdia de Deus. Temos orado assim?

Segunda Verdade: O salmista confia no Senhor, pois seus atributos são imutáveis. Davi pára para pensar nos atributos imutáveis de Deus. Ele se lembra da bondade do Senhor de sua retidão, de sua misericórdia que dura para sempre. Os atributos imutáveis e eternos de Deus nos garantem que Deus não falha nunca e nunca chega atrasado.  Quando aprendermos a descansar Nele trilharemos seguros pelos seus retos caminhos. Ele tem um plano para cada um de nós e quer que nos acheguemos a ele de forma íntima para gozar de sua presença gloriosa. A intimidade do Senhor é para os que o temem aos quais ele dá a conhecer a sua vontade. Os que se submetem a ele recebem a sua direção, provisão e proteção. Terceira Verdade: A confiança em Deus é galardoada, presenteada com grandes vitórias. Davi volta à essência de sua oração e conta ao Senhor o que o aflige. São os inimigos ao seu redor sempre armando laços para seus pés e as inquietações do seu coração. Ele enfrentou solidão, medos, mágoas profundas, pecados não confessados, decepções e tantas outras coisas que afligiam a sua alma. Há ocasiões em que a nossa obediência ao Senhor leva amigos e familiares a se voltarem contra nós. Muitos em nosso meio têm deixado que feridas do passado arruínem às suas vidas, vivendo em função delas. Em Deus podemos nos libertar dessas feridas malignas que nos têm aprisionado. Davi não sucumbiu à vitimização. Ele foi em frente, venceu porque olhou para o Senhor. Deus perdoa e apaga nossos pecados confessados em arrependimento sincero e os lança nas profundezas do mar. Davi sentia medo como você e eu. Ele reconhecia esse medo diante de Deus. O medo tem paralisado a vida de muitos de nós. Este assunto é tão sério que segundo alguns estudiosos, na palavra de Deus ele colocou nada mais, nada menos que 366 vezes a expressão: “Não temas!”. Às vezes experimentamos uma mistura de sentimentos negativos, que nos cega, e nos faz perder o rumo. Davi também sentiu desespero e pediu ao Senhor libertações. E quanto a nós, quais são as nossas cargas, quem são os inimigos que nos assolam? Busquemos ao Senhor! Ele é a nossa saída. Dele vem o nosso socorro! Clamemos por ele em todo o tempo! Ele pode curar nossos corações feridos, restaurar nossas forças, firmar nossos joelhos vacilantes e as nossas mãos decaídas, perdoar nossos pecados, preencher nossos espaços vazios, dissipar nossos medos, nos libertar do desespero e desbaratar os exércitos inimigos ao nosso redor, claro,  se nos achegarmos a ele de forma íntima, confiante e pessoal. Entreguemo-nos a ele! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Meditação/Nadia Malta/RECORRAMOS AO SENHOR: ELE SEMPRE ACODE OS QUE NELE CONFIAM!


RECORRAMOS AO SENHOR: ELE SEMPRE ACODE OS QUE NELE CONFIAM!
                                                                     
Coloquei toda minha esperança no Senhor; ele se inclinou para mim e ouviu o meu grito de socorro. Ele me tirou de um poço de destruição, de um atoleiro de lama; pôs os meus pés sobre uma rocha e firmou-me num local seguro. Pôs um novo cântico na minha boca, um hino de louvor ao nosso Deus. Muitos verão isso e temerão, e confiarão no Senhor”. Salmos 40:1-3                                                                           

Este salmo de gratidão é de autoria davídica inspirado nos livramentos dados por Deus ao salmista. É uma das muitas orações de fé em meio às adversidades enfrentadas por ele: Lutas, gigantes, perdas, oposições, tramas malignas, ameaças e tantas outras. Já falamos sobre esse texto inúmeras vezes, mas é sempre oportuno voltarmos a ele em meio às nossas próprias lutas, que não têm sido poucas e não nos dão trégua, muito pelo contrário.  À medida que caminhamos essas lutas vão se tornando cada vez mais intensas! Até quando, Senhor? Davi, chamado de homem segundo o coração de Deus enfrentou muitas lutas internas e externas. Pecou, caiu, arrependeu-se, levantou-se porque o Senhor o susteve. Na verdade, se não fosse o Senhor que esteve ao seu lado, seus inimigos o teriam engolido vivo. A jornada do rei salmista nos inspira a buscar somente o Senhor, em meio às nossas lutas. Confesso que tenho andado meio cansada, até mesmo desencorajada e entristecida de ver tanta doidice no meio do povo de Deus, ou pelo menos, no meio daqueles que dizem ser. O que tem acontecido com a fé, com a perseverança, com a própria esperança? Esta é seguramente uma pergunta que clama por resposta. O fato é que meus olhos andam cansados e preciso de um renovo do céu!

Como tem sido difícil fazer a obra de Deus nesses dias de imediatismos e determinismos! Criam teologias absolutamente espúrias para convencer os tolos. Todos buscam fórmulas mágicas para resolver seus problemas e tem prioritariamente seus olhares focados no aqui e no agora. É como se todo aquele sacrifício sangrento de Jesus na cruz tivesse acontecido para que apenas pudéssemos adquirir coisas, bens materiais nesta terra. Poucos pensam na eternidade, poucos querem compromisso com o abençoador. A pressa tem roubado a capacidade de escutar o outro e, sobretudo, de escutar o Senhor. O que foi feito da prática da contemplação, do aquietar-se na presença do Senhor? É tempo de criarmos pausas em nossas correrias diárias e fazermos releituras de textos das Sagradas Escrituras que nos levem a testemunhos inspiradores de homens e mulheres de Deus do passado que experimentaram clamar, esperar e confiar em Deus e foram acudidos por ele.

O Senhor responde aos que confiam e esperam nele pelo menos de quatro maneiras: O Senhor se inclina e ouve os que clamam a ele por socorro; O Senhor ergue o abatido, que a ele clama e firma-lhes os pés sobre uma rocha; O Senhor troca a voz de lamento por um novo cântico de louvor e ações de graças e finalmente, O mover de Deus na vida daqueles que clamam por ele, servirá de testemunho aos que estão à sua volta. Assim, Clamemos e esperemos confiantemente em Deus com inteireza de coração e experimentemos a certeza do seu agir. O Senhor é especialista em nos tirar dos poços lamacentos do pecado e firmar os nossos pés sobre a Rocha Eterna que é o próprio Cristo. É desejo do coração de Deus substituir a nossa voz de lamento por um novo e alegre cântico de gratidão e louvor a ele. O agir de Deus em nossa vida além de glorificar o Seu Santo nome, serve de testemunho aos que estão à nossa volta. Recorramos ao Senhor e Ele nos acudirá! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


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