segunda-feira, 31 de maio de 2021

Meditação/Nadia Malta/CHAMADOS A CONFIAR: TÁ DIFÍCIL? PODERIA SER PIOR!

 CHAMADOS A CONFIAR: TÁ DIFÍCIL? PODERIA SER PIOR!

                                                                             


A mão do Senhor estava sobre mim, e por seu Espírito ele me levou a um vale cheio de ossos. Ele me levou de um lado para outro, e pude ver que era enorme o número de ossos no vale, e que os ossos estavam muito secos”. Ezequiel 37.1,2. 


Este capítulo traz a visão do Vale de Ossos secos dada ao profeta Ezequiel no meio da dura realidade do cativeiro de Babilônia. Quando tudo parecia absolutamente perdido eis que surge a mão de Deus com sua possibilidade impensável. Três coisas chamam a nossa atenção no texto: O Senhor faz que o profeta tenha a real dimensão do problema.  O Senhor confronta o profeta com uma pergunta. O Senhor manda que o profeta entre em ação. O que o texto nos leva a refletir em meio aos nossos próprios vales áridos? Já falamos isto outras vezes, mas é sempre bom repetir: Por mais difíceis que estejam as coisas para nós, pode haver realidades ainda piores. Por isso, sempre que as coisas se tornam muito difíceis resolvo passear no Vale de Ossos sequíssimos. Pessimismo, não, realismo esperançoso! É precisamente ali que somos profundamente ministrados com a certeza absoluta que não há impossíveis para o nosso Deus seja qual for a situação que nos aflige! Às vezes tudo que mais precisamos é um choque de lucidez! E o Senhor é também especialista em nos chamar à razão no meio das nossas dores mais profundas. Nos dias do profeta Ezequiel as coisas definitivamente não estavam fáceis. Ele experimentara na pele os rigores de um cativeiro que durou setenta anos.

A esperança da nação havia morrido, seus ossos haviam secado pela tristeza, abatimento e desesperança provocados pela situação. Não havia saídas, pelo menos, não humanas! Deus é especialista em saídas impensáveis, em caminhos impossíveis aos homens e em estratégias inimagináveis. Não podemos perder de vista que nas mãos divinas estão todas as infinitas possibilidades. Por isso o Senhor levou o profeta em visões de Deus para um passeio dos mais inquietantes. Ele o levou e colocou-o para andar ao redor de um vale de ossos muitos secos. Ele tinha que aprender a mensurar a dimensão da sua própria dor. É quando o Senhor faz a grande pergunta do texto que faz o profeta pensar: “Filho do homem, esses ossos poderão tornar a viver”? O profeta depois de observar atentamente a dimensão daquela situação responde da maneira mais sábia e prudente: "Ó Soberano Senhor, só tu o sabes". Não deveria ser assim conosco? Não deveríamos colocar nas mãos do Senhor a resposta que tanto ansiamos, antes de naufragarmos em nossas impossibilidades? O Senhor ainda convoca o profeta para participar da ação restauradora e vivificadora: Então ele me disse: "Profetize a esses ossos e diga-lhes: ‘Ossos secos, ouçam a palavra do Senhor”!

Talvez seja isto que está faltando: mandar o nosso problema, a nossa impossibilidade ouvir a palavra do Senhor! Ao obedecer à ordem do Senhor o profeta pode ver o poder da Palavra de Deus em ação bem debaixo do seu nariz: Ele profetizou e começou o grande mover. Cada osso procurou seu osso, se recompuseram formando esqueletos que foram cobertos de tendões, carnes, músculos e pele. Por fim o espírito foi soprado neles para que vivessem. E era um exército vivo na superfície do vale! Precisamente os que disseram que seus ossos haviam secado e perecido a sua esperança. Que lições tiramos do texto? Tempo de renovar a esperança e confiar no agir de Deus!  Ele não falha nunca!  Não há impossíveis para ele em todas as suas promessas! O que parecia o fim será um novo e glorioso começo! Nadia Malta

domingo, 30 de maio de 2021

Meditação/Nadia Malta/ NÃO DEIXEMOS QUE A ESPERANÇA SE PERCA!

 NÃO DEIXEMOS QUE A ESPERANÇA SE PERCA!

                                                                                   


Quero trazer à memória o que me pode dar esperança”! Lamentações 3.21. 


O Livro das lamentações do Profeta Jeremias, chamado de Profeta Chorão, foi escrito em um momento de profunda desesperança do povo de Deus em meio ao cativeiro de Babilônia. O livro é chamado de Poema Fúnebre para o funeral nacional. A nação se achava espiritualmente morta. A partir do versículo citado o profeta disse: Basta! Ao seu estado de alma e ele traz a razão da sua esperança: Ele descobre a necessidade de buscar na memória algo que o possa renovar a sua esperança. E na sequencia começa a lembrar efetivamente dos atributos de Deus. Ele lembra do amor e da misericórdia de Deus. Ele lembra da fidelidade de Deus. Ele lembra que o Senhor é tudo que ele tem. Ele lembra da bondade de Deus. O que podemos tirar dessa breve leitura? Na sequencia do versículo citado no inicio, o profeta começa a elencar a razão da sua esperança. Ele lembra da bondade, da fidelidade, das misericórdias do Senhor que são a razão de não sermos consumidos! O apóstolo Pedro em sua primeira epístola diz: que fomos regenerados para uma viva esperança! Assim, no meio das nossas dores, recorramos à Esperança Viva que jamais decepciona, chamada Cristo.

Quando os dias se tornam difíceis, os caminhos intransponíveis e as oposições nos assolam por todos os lados, hora de recorrer a Esperança Viva. Sim, com letra maiúscula, para nós não é um uma simples expectação positiva, mas uma pessoa chamada Cristo em cujas mãos estão todas as infinitas possibilidades. Creio que foi exatamente isto que aconteceu com o profeta Jeremias em meio ao doloroso cativeiro de Babilônia. Temos repetido muitas vezes neste espaço que os dias não têm sido fáceis para nenhum de nós, muito pelo contrário. Necessitamos de nos refugiar nessa Esperança Viva para poder sobreviver às investidas cada vez mais violentas dos nossos inimigos invisíveis através dos seus instrumentos humanos cada vez mais disponíveis. São tantas as afrontas!  Como diz a letra do antigo cântico: “Não dá, sem Jesus não dá pra viver”! Só com Jesus plasmado em nós podemos seguir em frente na força que só Ele supre!

Quando lemos essa afirmação do profeta Jeremias em meio ao seu livro das Lamentações, temos a impressão de que ele de repente caiu na real, como se costuma dizer. Ele acordou para uma realidade infinitamente maior que as dores do cativeiro. Apesar de Lamentações ser chamado de poema fúnebre, o profeta suspende a voz de lamento e entoa uma cântico de esperança no meio da sua agonia. Ele começa a evocar os atributos eternos e imutáveis de Deus. Não podemos perder de vista: Deus não falha nunca, mas a nossa humanidade limitada e míope insiste em perder essa verdade de vista, sobretudo, no meio das grandes agonias. Quantas lições preciosas nós aprendemos com o Profeta Chorão! O choro é lícito e terapêutico. A impaciência diante dos rigores das tribulações é aceitável. Mas precisamos nos recompor e voltar à Fortaleza como prisioneiros da esperança! Como diz o profeta Zacarias! Há uma promessa gloriosa de restauração aqui. Confiemos, pois quem fez a promessa é fiel para cumpri-la! Nadia Malta.

sábado, 29 de maio de 2021

Meditação/Nadia Malta/LÁGRIMAS SÃO OS MELHORES FERTILIZANTES PARA AS SEMENTES DE FÉ!

 LÁGRIMAS SÃO OS MELHORES FERTILIZANTES PARA AS SEMENTES DE FÉ!

                                                                                                 


Aqueles que semeiam com lágrimas, com cantos de alegria colherão. Aquele que sai chorando enquanto lança a semente, voltará com cantos de alegria, trazendo os seus feixes”. Salmos 126.5,6. 


Este salmo é um dos cânticos de romagens. Esses cânticos eram entoados durante as peregrinações para Jerusalém a fim de trazer à memória dos Israelitas os grandes feitos de Deus. Seus conteúdos iam desde adoração pelo que o Senhor é e pela gratidão pelas ações de Deus em favor do seu povo como livramentos de morte, libertações, curas e restaurações. Desconhecemos a autoria de boa parte deles especialmente este que aqui mencionamos. Contudo, percebemos que era alguém que tinha uma estreita experiência com o Senhor. O salmista faz uma dupla afirmação encorajadora àqueles que passaram pelos rigores do cativeiro de Babilônia: Os que semeiam com lágrimas ceifarão com alegria; E Quem sai andando e chorando enquanto semeia voltará com alegria carregando a sua colheita.

Este salmo canta a vitória e libertação do povo de Deus do cativeiro de Babilônia. Os israelitas tiveram a sua “sorte restaurada”, ficaram “como quem sonha”. Nunca vivemos um cativeiro literal. Nunca fomos levados de nossa pátria na condição de escravos, mas ao mesmo tempo temos experimentado muitos outros “cativeiros” que nos têm amargurado e dilacerado a alma. Ansiamos por libertações continuamente até mesmo a libertação deste tabernáculo terreno que nos aprisiona a esta vida tão cheia de armadilhas e percalços. Aguardamos o Senhor com o mesmo anseio que os guardas antigos ansiavam pelo o romper da manhã, quando os perigos se dissipavam.  A experiência do salmista encontra eco nas nossas próprias semeaduras sempre tão lacrimosas. Mas algo aqui chama a nossa atenção e consola os nossos corações: As semeaduras lacrimosas produzem colheitas jubilosas! Assim, não precisamos temê-las! E nessa esperança viva vamos seguindo e semeando incansavelmente. As nossas sacolas de sementes precisam chegar vazias ao final da jornada. A semeadura não pode parar, pois há uma colheita gloriosa e jubilosa esperando por nós!

A nossa colheita traz alegria para nós e testemunho para os que estão lá fora. Sim, grandes coisas tem feito o Senhor por nós por isso mesmo entristecidos estamos sempre alegres. Isto quer dizer que, embora os caminhos naturais sejam dolorosos enxergamos neles a sobrenaturalidade do Deus Vivo ao qual servimos. É Ele quem restaura a nossa sorte como faz com o leito dos rios no deserto. Aliás, Ele é especialista em colocar rios em terra seca e fazer caminhos no ermo. Nada é impedimento para Ele. Tem sido difícil para muitos de nós. Chega a ter momentos de um cansaço indizível, mas toda semeadura demanda empenho, diligente. Escolhe-se a semente, o terreno. Ara-se a terra. Retira-se dali as ervas daninhas, para só então. Lançar as sementes. O trabalho acabou? Claro que não! Agora é hora de múltiplas regas e podas até que se produza uma colheita satisfatória. E diante da colheita percebemos que todo esforço valeu a pena! Assim, não temamos as semeaduras lacrimosas. Invariavelmente voltaremos com júbilo trazendo nossos feixes! Nadia Malta

sexta-feira, 28 de maio de 2021

Meditação/Nadia Malta/VINDE E ADOREMOS AO SENHOR!

 VINDE E ADOREMOS AO SENHOR!

                                                                               


Eu te amo, ó Senhor, minha força. O Senhor é a minha rocha, a minha fortaleza e o meu libertador; o meu Deus é o meu rochedo, em quem me refugio. Ele é o meu escudo e o poder que me salva, a minha torre alta”. Salmos 18.1,2. 


Este salmo é atribuído a Davi, o rei salmista. Homem de muitos combates. O salmo 18 inteiro é uma grande declaração de amor, fé e confiança na ação divina em tempos de grandes e angustiosas batalhas enfrentadas pelo salmista. Embora, não enfrentemos exércitos visíveis, nem tenhamos muralhas literais para saltar, as nossas lutas não têm sido menores do que aquelas enfrentadas pelos servos de Deus do passado. Percebemos que os agentes infernais com seus exércitos invisíveis, mas reais estão por toda parte, sempre à espreita para nos atingir e nocautear tanto física quanto emocionalmente. Quantos servos de Deus enfermos da alma! A mente humana tem sido o campo de batalha preferido do adversário! Contudo, a despeito de todas as circunstancias a nossa volta fomos chamados a ser um aleluia da cabeça aos pés!

A adoração é a primeira vocação dada ao cristão e o salmista nos lembra desse chamado ao fazer as declarações dos versículos citados: Ele declara o seu amor pelo Senhor; Ele declara que o Senhor é a Fonte de sua força; e Ele declara que o Senhor é o Seu alto Refugio e o seu Salvador. O rei salmista foi um homem de inúmeras e grandes batalhas. Ele era chamado de homem segundo o coração de Deus dada a sua sensibilidade para ouvir a voz do Senhor e obedecer. Embora entendamos que esse título não signifique impecabilidade, pois os pecados de Davi são notórios, mas se percebe nele uma capacidade de reconhecê-los e se arrepender. Deveríamos imitá-lo nesse quesito! Davi conhecia intimamente o Deus ao qual servia. Ele sabia o valor da humildade e do santo temor! Ninguém jamais ouviu sair dos lábios do salmista palavra de ordem ao Senhor como: “Eu determino” ou “Eu exijo”. Ele simplesmente adorava e esperava em Deus. E assim viu grandes vitórias da parte do Senhor sobre a sua vida.

Davi entendia a necessidade vital de ser pastoreado pelo Supremo Pastor. Ele se deleitava em Deus! Só nesse relacionamento vivo ele poderia sobreviver à sanha assassina dos seus inimigos que não eram poucos. Ele conseguiu atravessar todos os campos de batalhas minimamente ferido. As cicatrizes que ficaram foram memoriais das suas superações. Ele sabia em quem cria. O Senhor era sua Força. A sua Fortaleza e o seu Libertador. O Senhor é o Rochedo da Nossa salvação o nosso Alto Refúgio, assim como fora de Davi. Ninguém pode atingir os que estão escondidos em Deus. Acima de qualquer coisa que possamos dizer a acerca de Davi, algo salta aos nossos olhos na postura daquele homem de Deus: Ele era essencialmente um adorador que tocava o coração do Pai com suas declarações. Suas palavras não eram apenas meras exterioridades para impressionar Deus, mas frutos de lábios que confessavam o santo e excelso nome do Senhor. O Senhor continua procurando adoradores que o adorem em espírito e em verdade. Só o espírito recriado do homem é capaz de adorar nesse nível tão profundo. Somos o povo que o Senhor formou para que lhe prestemos louvores. A genuína adoração é o único caminho da verdadeira vitória do fiel. Será que podemos fazer as declarações feitas pelo salmista nos versículos citados? Deus continua procurando verdadeiros adoradores! Será que não tem faltado essa inclinação para adoração em nós?  Nadia Malta

quinta-feira, 27 de maio de 2021

Meditação/Nadia Malta/QUE AS PROMESSAS DE DEUS SEJAM NOSSO ALIMENTO!

 QUE AS PROMESSAS DE DEUS SEJAM NOSSO ALIMENTO!

                                                                                


Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor, pois a antiga ordem já passou". Aquele que estava assentado no trono disse: "Estou fazendo novas todas as coisas! " E acrescentou: "Escreva isto, pois estas palavras são verdadeiras e dignas de confiança". Apocalipse 21.4,5. 


O livro do Apocalipse é chamado de Livro da Revelação das coisas vindouras. Apesar de ter acontecimentos ali que já se cumpriram, outros estão se cumprindo e outros ainda são para dias distantes. O livro é repleto de ricas e gloriosas promessas de Deus. Os versículos citados trazem preciosas promessas para dias vindouros: O Senhor enxugará os nossos olhos toda a lágrima; Não haverá morte, dor, tristeza, nem, pranto, porque a velha ordem já terá passado; E O Senhor fará novas todas as coisas. Vivamos e nos alimentemos das promessas do Senhor feitas aos seus escolhidos ou santos. Nada é melhor e mais alentador do que confiar em quem fez a promessa, pois Ele é fiel para cumpri-la no tempo que lhe apraz. A Bíblia chama o povo de Deus de santo. Essa nomenclatura não obedece ao padrão compreendido pelo mundo. Um santo de Deus não é alguém impecável, enclausurado, mas alguém que foi separado por Ele para louvor da sua glória. Alguém que embora esteja no mundo não faz mais parte dele. O santo de Deus é peregrino e forasteiro em terra alheia. Ele é um cidadão do céu vivendo uma experiência terrena. Nessa perspectiva todo cristão genuíno é um santo.

Os santos do passado enxergaram pela fé a promessa da Vinda do Cristo e foram abençoados. Cada episódio do passado apontava para o acontecimento glorioso do primeiro Advento. E tudo que lhes acontecia literalmente eram recursos didáticos de Deus para encorajar a espera da Promessa. Abraão esperou em Deus contra a esperança humana e aos cem anos foi pai de Isaac, filho da promessa. E através daquele filho veio a ser pai de numerosa nação. Os santos da nova Aliança aguardam ansiosos o próximo acontecimento profético, que é o Segundo Advento. A Promessa se cumpriu no passado e se cumprirá no futuro iminente. A vinda gloriosa do Senhor Jesus Cristo se avizinha! Ele virá não mais como o Servo sofredor, mas como Justo Juíz que julgará com cetro de ferro. Já podemos ouvir os sinais por toda a parte. Ele virá buscar os seus escolhidos dos quatro cantos da terra. Embora todos os livros bíblicos numa medida ou noutra mencione o assunto é em Apocalipse que essa Revelação fica mais explícita. E aqueles que têm ouvidos ouvirão o que o Espírito revela à igreja!

Ah, se não fosse a espera confiante pelas grandes e mui preciosas promessas, certamente não suportaríamos a insalubridade deste mundo tenebroso. Elas nos animam a seguir na caminhada e alcançar à Pátria Celestial. Sabemos em quem cremos! Os versículos mencionados no início nos asseguram que o Senhor enxugará dos nossos olhos toda a lágrima. Não haverá mais morte, tristeza, dor ou pranto, pois a antiga ordem terá passado e tudo se fará novo. O Senhor ainda se preocupou em nos garantir que as palavras ditas ali são fiéis e verdadeiras. São dignas de confiança. Assim todo o sofrimento terreno terá valido a pena diante da magnitude da glória porvir! Assim, Sigamos nessa bendita Esperança, sempre firmes nas promessas do Bom Salvador! Nadia Malta

quarta-feira, 26 de maio de 2021

Meditação/Nadia Malta/REAPRENDAMOS A CHORAR DIANTE DO SENHOR!

 REAPRENDAMOS A CHORAR DIANTE DO SENHOR!

                                                                                  


Minhas lágrimas têm sido o meu alimento de dia e de noite, pois me perguntam o tempo todo: "Onde está o seu Deus”? Salmos 42.3. 


Este salmo traz um anseio do salmista pela presença de Deus. Nada parecia preencher ou consolar o coração do salmista, só a presença viva do Senhor no coração do servo é capaz de mitigar esse anseio. O que havia no coração do salmista deve estar também no coração de todo fiel. Duas coisas chamam a atenção no versículo citado: A profunda dor do coração do salmista tendo as lágrimas como alimento. As palavras dos adversários do salmista que se levantam para escarnecer dele na hora da maior fragilidade. As palavras do salmista nos soam tão familiares, especialmente nos últimos tempos quando as demandas exigem demais de nós! Falta de fé? Não, claro que não, mas uma humanidade que insiste em mostrar a sua cara e se levantar contra tudo que esperamos e cremos! A vida exige demais! As pessoas exigem demais! As situações e circunstancias exigem demais! E quanto a isto, ninguém está livre de se sentir assim. Esse tipo de sentimento ou sensação interna é absolutamente democrático. Atinge a todos. O melhor a fazer é deixar o coração chorar!

 Bem-aventurados os que choram! O salmista se sentiu assim, sua alma ansiava pelo Deus vivo. Bem-aventurados os que não viram e creram, mas em muitos momentos precisamos sentir sim, um toque especial de Deus em nossa carne dilacerada e cansada. Ouço tantas pessoas amarguradas de espírito em nosso meio. Ouço também o grito da minha voz interna pedindo socorro ao Senhor. As lágrimas não alimentaram apenas o salmista naquela hora angustiosa, mas têm sido alimento para muitos de nós. Um dia Todo pranto cessará! Só no Senhor achamos consolação e renovo! Não conhecemos a situação histórica que fez as palavras deste salmo brotarem do coração do salmista. Também é irrelevante conhecer, até porque se mudam os cenários e os protagonistas, mas a dor humana que dilacera é a mesma. São medos, dúvidas, angústias profundas, esperas infindas por algo que ansiamos. É nessas horas que precisamos à semelhança do salmista lançar mão do solilóquio, que é a aquele diálogo íntimo com a nossa própria interioridade. Por um instante o salmista tirou os olhos dessa verdade e cambaleou igualzinho a nós! Assim, não nos sintamos culpados ou não chamemos para nós carga sobre carga.

O Senhor permitiu que esses episódios fossem registrados para a nossa instrução, edificação e consolação. Sair do eixo no meio das tribulações é uma realidade absolutamente possível e pode acontecer com qualquer um de nós, mas não podemos ficar nesse estado. Precisamos nos chamar à razão. O Senhor Jesus disse que neste mundo passaríamos por aflições, mas deveríamos ter bom ânimo, pois ele venceu o mundo e nos habilitou a vencer. O que aprendemos aqui? Passaremos por aflições, mas, não permaneceremos nelas. As lágrimas são alimentos indesejáveis, mas necessários. Hoje percebemos uma tendência para conter o choro e as pessoas se empanturram de remédios contentores das emoções que precisam ser exteriorizadas. O choro é lícito, a amargura em muitos momentos é inevitável, o desabafo é terapêutico, mas precisamos nos recompor e juntar os nossos cacos para não perder o Senhor de vista. Amém! Nadia Malta

terça-feira, 25 de maio de 2021

Meditação/Nadia Malta/CRISTO, O SACRIFÍCIO ACEITÁVEL!

 CRISTO, O SACRIFÍCIO ACEITÁVEL!

                                                                               


Então reconheci diante de ti o meu pecado e não encobri as minhas culpas. Eu disse: "Confessarei as minhas transgressões ao Senhor", e tu perdoaste a culpa do meu pecado. Ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos pecados de todo o mundo”. Salmos 32.5; 1 João 2.2. 


Enquanto o salmista enxergava com os olhos da fé numa perspectiva futura para o perdão dos pecados conquistado por Cristo, o apóstolo João mostra a consumação do plano de Deus para reconciliar o homem consigo perdoando e apagando os pecados. Os textos citados mostram: A relação entre arrependimento, confissão e perdão de pecados. O apóstolo João revela a solução definitiva para o problema do pecado: “Ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos pecados de todo o mundo”.  Em tempos pós-modernos, o sacrifício de Cristo tem sido banalizado e ele tem sido reduzido pelo humanismo secular e politicamente correto à simples condição de maior Líder ou maior Mestre. Até mesmo no meio de alguns guetos pseudo-cristãos, a Suprema Grandeza do Cristo tem sido minimizada e reduzida à simples condição de doador de bênçãos materiais para satisfazer os caprichos de homens que lhe impõem ordens e determinações. Quanta heresia, quanta blasfêmia! Entendemos que há os mal instruídos e os sinceramente equivocados, mas há ainda aqueles que deliberadamente tornam em libertinagem a Suprema Graça de Deus.

No passado o sangue do sacrifício era aspergido no dia da Expiação pelo sumo sacerdote, sobre a tampa da Arca da Aliança. Essa tampa era o Propiciatório. Todo aquele ritual apontava para dias vindouros, para a pessoa do Supremo Sacerdote Jesus Cristo, o próprio Deus encarnado. Ele é não só a Oferta, mas o Ofertante. Ele é a única Propiciação aceitável pelos nossos pecados. No passado a ira de Deus era apaziguada por um breve tempo. Com a propiciação do Cristo essa ira foi definitivamente apaziguada e fomos reconciliados com Deus. Agora estamos em paz! O salmista no versículo citado fala da bênção de receber o perdão de Deus mediante a confissão de pecados. Declaração ratificada pelo apóstolo João no versículo citado. Aquilo tudo era uma sombra das coisas porvir. O Senhor a si mesmo se ofereceu para que fôssemos reconciliados com Deus. Ele foi a única propiciação aceitável. Embora saibamos que essa propiciação é suficiente para pagar e apagar os nossos pecados e os do mundo inteiro, ela é eficaz apenas àqueles que verdadeiramente creem no Cristo. Esses recebem em seus corações a certeza dessa paz que excede a todo o entendimento.

Antes do sacrifício de Cristo estávamos encerrados na condenação eterna que é a eterna separação da presença favorável de Deus. A bênção da reconciliação com Deus é a mãe de todas as bênçãos! Ainda que não recebêssemos absolutamente nada nesta terra alem da Reconciliação com Deus, já teríamos recebido tudo! E esta seria razão mais que suficiente para andarmos de joelhos eternamente. A ira de Deus contra nós fora apaziguada, temos paz com Ele, isto é tudo! A obra está Consumada! O que aprendemos aqui? Nada poderia aplacar a ira de Deus contra os filhos da desobediência a não ser o sacrifício único, perfeito e suficiente do próprio filho de Deus.  Ele se fez carne. Tornou-se homem e a si mesmo se ofereceu como Cordeiro sem defeito e sem mácula, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. A propiciação do Cristo é suficiente para apagar os pecados do mundo inteiro, mas só é eficaz para os que creem no Cristo de todo o coração de toda alma e de todo o entendimento confessando-o como Senhor e Salvador. Nadia Malta

segunda-feira, 24 de maio de 2021

Meditação/Nadia Malta/QUE ESTEJAMOS PRONTOS PARA LANÇAR AS REDES DA FÉ!

 QUE ESTEJAMOS PRONTOS PARA LANÇAR AS REDES DA FÉ!

                                                                                    


Respondeu-lhe Simão: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos, mas sob a tua palavra lançarei as redes”. Lucas 5.5. 


Todos conhecem essa passagem. Jesus requisita o barco de Pedro para lhe servir de púlpito, ele já lavando as redes depois de uma pescaria frustrada de uma noite inteira. O texto mostra que: A hora  do poder da fé é a hora do fim das possibilidades humanas. As redes da nossa fé são lançadas nas águas profundas do Espírito Santo, não nas águas rasas das possibilidades humanas. A fé se manifesta sob o poder da Palavra Viva de Deus.  O passo de fé gera resultados visíveis para todos. Um dos grandes equívocos daqueles que desejam habitar o universo da fé é achar que quem a possui não experimenta momentos difíceis de angústias profundas, de enfermidades graves, de perdas e dores. Muito pelo contrário, é precisamente nessas horas que a nossa fé é provada e aprovada. Tanto precisamos de fé para enfrentar as dificuldades e nos livrar delas, quanto para vivenciá-las como propósito de Deus para a nossa edificação e crescimento espiritual. Conheço pessoas que oraram a vida inteira para se livrar de um “espinho na carne” e não foram livradas dele. Contudo, foram visitadas por Deus com graça suficiente para suportá-lo até o fim sem esmorecer. E o mais importante aqui é não perder de vista que como servos de Deus podemos passar sim por todo tipo de aflições. Todavia, o Senhor manda que tenhamos bom ânimo, pois assim como ele venceu o mundo nos habilitará a vencer.

Assim, nem toda depressão será curada. Nem todo câncer será extirpado. Nem toda perda será sanada. Contudo, o Senhor tem propósito em todas as coisas! O texto citado fala daquela tentativa infrutífera de Simão Pedro de pescar sem nada conseguir depois de uma noite inteira. A fé floresce sob o poder da Palavra de Deus. Aliás, ela vem pelo ouvir a Santa Palavra de Deus. Pedro empreendeu todo seu esforço, o texto diz que ele trabalhou a noite inteira sem nada conseguir, mas eis que vem a decisão mais acertada dele: “Mas sob a tua palavra lançarei as redes”. As “redes da nossa fé” precisam ser lançadas à despeito do nosso cansaço, da nossa frustração e sobretudo, dos nossos medos. Elas são lançadas porque recebemos a ordem de Deus para lançá-las e isto é tudo! É sob essa ordem suprema que as lançamos e saímos vitoriosos. Nem sempre ao lançar as “redes da fé” pescaremos o tipo de peixe que gostaríamos. É possível que não nos livremos de uma enfermidade grave ou de uma situação difícil, por exemplo, mas invariavelmente “pescaremos” força e firmeza para atravessá-las glorificando o excelso nome do Senhor.

Conheci tantos servos e servas do Senhor que enfrentaram vários tipos de câncer extremamente dolorosos, outros viveram vidas inteiras com patologias emocionais das quais nunca se livraram. Outros ainda sofreram perdas irreparáveis do ponto de vista humano. Contudo, todos foram revestidos de um poder indizível e no meio das suas aflições “tiveram bom ânimo” e venceram o mundo como Jesus venceu! Assim, ninguém que lança as suas redes sob o poder da Palavra permanece sem pescar nada! Haverá sempre uma pescaria que glorificará o nome do Senhor! O que aprendemos aqui? O Senhor se revela àqueles que se dispõem para ele. Somos chamados a manifestar uma fé sob o poder da palavra viva do Senhor. Os passos de fé geram resultados acima do esperado e surpreende a todos. Nadia Malta

domingo, 23 de maio de 2021

Meditação/Nadia Malta/PERSEVEREMOS NA FÉ, NO AMOR E NO SERVIÇO!

 PERSEVEREMOS NA FÉ, NO AMOR E NO SERVIÇO!

                                                                                    


“Deus não é injusto; ele não se esquecerá do trabalho de vocês e do amor que demonstraram por ele, pois ajudaram os santos e continuam a ajudá-los. Queremos que cada um de vocês mostre essa mesma prontidão até o fim, para que tenham a plena certeza da esperança, de modo que vocês não se tornem negligentes, mas imitem aqueles que, por meio da fé e da paciência, recebem a herança prometida”. Hebreus 6.10-12. 


Este capítulo todo trata do progresso da fé daqueles que uma vez foram alcançados e experimentaram o dom celestial, se tornando participantes do Espírito Santo. Há um crescendo em santificação, amor e serviço. O contexto citado fala especificamente da necessidade de seguirmos em perseverança e fé não negligenciando a obra de Deus na esperança da glória vindoura. Diz o Senhor: “É na vossa perseverança que ganhareis as vossas almas”! O autor da epístola encoraja seus leitores a: Não perderem de vista que Deus está atento ao empenho na sua obra; A Manterem a perseverança no amor e nos serviço; e A Não se tornarem negligentes, mas procurarem imitar a fé e a paciência daqueles que perseveraram e alcançaram a promessa.

Temos meditado nos últimos tempos à respeito dos dias maus nos quais vivemos. Ser Cristão hoje demanda esforço diligente para não nos deixar esmorecer pelo cenário tenebroso ao redor de nós. Perseverar até o fim é preciso! Há uma herança prometida esperando pelos que não desistem. No capítulo dez o autor desta epístola faz um apelo ao passado, não numa perspectiva saudosista, mas para evocar o testemunho daqueles que foram perseverantes até o fim. É muito fácil se deixar persuadir pelas adversidades e situações aflitivas em geral como se o Senhor não olhasse para nós. Elas têm o poder de nos distrair tirando a nossa atenção do Senhor! Assim, sigamos sem esmorecer na força que só ele supre! O Senhor não está com seus ouvidos moucos para que não nos possa ouvir nem com suas mãos encolhidas que não nos possa abençoar, antes ele está atento a tudo que nos diz respeito.

No capítulo onze o autor da epístola apresenta a galeria dos Heróis da fé, homens e mulheres dos quais o mundo não era digno.  Eles servem de testemunhas para os cristãos de todas as épocas. O que tem nos atrapalhado? O que tem amarrado os nossos pés de modo que não possamos correr desembaraçadamente? Que os nossos olhos estejam fitos no Cristo, autor e Consumador da nossa fé! O que aprendemos aqui? A grande lição deste texto é a necessidade de perseverança na carreira proposta. Nadia Malta

sábado, 22 de maio de 2021

Meditação/Nadia Malta/QUE O NOSSO VIVER FAÇA A DIFERENÇA NA ARIDEZ DESTE MUNDO!

 QUE O NOSSO VIVER FAÇA A DIFERENÇA NA ARIDEZ DESTE MUNDO!

                                                                           


                 

Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios. Remindo o tempo; porquanto os dias são maus. Efésios 5.15,16. 


A epístola aos efésios apresenta a Igreja como Corpo Vivo de Cristo sobre a terra. E para que este corpo faça a diferença é necessário seguir as diretrizes do Santo Espírito. O Senhor sinalizou o Caminho que é o próprio Cristo, com a sua Palavra. O apóstolo traz aqui três instruções à respeito de como devemos viver: Precisamos ter cuidado com o testemunho; Precisamos ser sábios não tolos; e Precisamos aproveitar as oportunidades, pois os dias são maus. A advertência do apóstolo Paulo nos versículos lidos nos leva a refletir. Precisamos atentar para as ordenanças do Senhor, pois são elas que sinalizam a nossa estrada e nos garantem uma caminhada segura. O salmista No Salmo 7.9 afirma que o Senhor é aquele que sonda os corações, isto significa que ele não se impressiona e muito menos se convence com as nossas exterioridades. Ele vai ao cerne do coração humano e lá já capta as intenções. Ele intercepta as palavras antes que elas nos cheguem à boca. O que verdadeiramente conta é o que ele encontra na nossa fonte. Tudo ele faz perfeita e esplendidamente!

Em tempos de dias maus, o apóstolo Paulo chama a nossa atenção em relação à maneira como vivemos. Somos observados por homens e por anjos. Viver aqui se subtende: Pensar, sentir, agir. O grande termômetro para as nossas ações, antes já intencionadas é o que fazemos quando ninguém que conhecemos está olhando. Já parou para pensar nisso? Vivemos um tempo de oportunidades tanto de evangelismo quanto de santificação. Será que o nosso viver tem feito a diferença? Cremos mesmo que o nosso amado Senhor está às portas. Basta uma breve olhada à nossa volta para chegarmos a esta conclusão: O amor tem a cada dia esfriado nos corações, a violência desenfreada, a promiscuidade sem precedentes, guerras, rumores de guerra, o saber se multiplicando a cada dia, grandes desastres naturais, a fé mercadejada por muitos, a completa inversão de valores. São só alguns dos sinais que testificam de uma vinda iminente! Assim, precisamos viver de modo digno da vocação para qual fomos alcançados. Que vocação é esta? É a santidade! Nunca foi tão oportuno o acatar as advertências da Palavra de Deus. Tudo parece nos confundir, assombrar e ameaçar. Chega de brincar de ser cristãos!

É na hora da prova que seremos confirmados ou vergonhosamente desmascarados. “A Palavra é lâmpada para os nossos pés e luz para o nosso caminho” diz o salmista,  em observá-la e absorvê-la está o segredo de um caminhar seguro. As perguntas aqui são: Como temos vivido? Tem o nosso viver glorificado ao Senhor? Somos instados a aproveitar ao máximo as oportunidades nesses dias maus. Quando olhamos para as situações com olhos espirituais percebemos que tudo é oportunidade da parte de Deus para crescimento e evangelismo. O apóstolo traz mais luz ao assunto e diz na sequencia: “Portanto, não sejam insensatos, mas procurem compreender qual é a vontade do Senhor.  Não se embriaguem com vinho, que leva à libertinagem, mas deixem-se encher pelo Espírito”. Em compreender e fazer a vontade do Senhor está um viver que faz a diferença! O que podemos aprender aqui? Como tem sido o nosso testemunho? Será que temos feito a diferença? O que somos quando ninguém está olhando? Temos aproveitado as oportunidades nesses dias maus? Nadia Malta

sexta-feira, 21 de maio de 2021

Meditação/Nadia Malta/O SENHOR JÁ PREPARA A NOSSA RESPOSTA!

 O SENHOR JÁ PREPARA A NOSSA RESPOSTA!

                                                                                     


Ficarei no meu posto de sentinela e tomarei posição sobre a muralha; aguardarei para ver o que ele me dirá e que resposta terei à minha queixa”. Habacuque 2.1. 


As antigas cidades fortificadas eram rodeadas de grandes muralhas e nas confluências dos muros haviam torres onde as sentinelas permaneciam atentas tanto para ver se algum mensageiro se aproximava ou mesmo se algum perigo  ameaçava a comunidade. Habacuque, o profeta-filósofo usa essa ilustração para falar da sua espera confiante no agir de Deus em resposta à sua oração-queixa. Nesta versão ele diz que ficará no seu posto, ele tomará posição sobre a muralha e aguardará o que o Senhor lhe dirá! E quanto a nós, aguardamos confiantes ou já perdemos a esperança? O texto aponta três ações que devemos ter no meio das dificuldades que fogem ao nosso controle: Subir para os lugares altos da adoração; Permanecer na Fortaleza; E Aguardar a resposta do Senhor na certeza que ela virá. O profeta se coloca deliberadamente na posição de espera, pois tem a certeza de que a sua resposta virá. Confiança gera equilíbrio pela certeza da ação que se espera. Mesmo que esta ação demore do ponto de vista humano, como foi o caso do profeta.

A situação vigente naqueles dias era desesperadora sob todos os aspectos. Havia um cativeiro em curso, mas isso não abalou a profunda convicção do profeta. Os algozes eram violentos demais e o cativeiro experimentado ali, aconteceu como resposta disciplinadora de Deus à nação impenitente. Quantas vezes o Senhor ao longo da história não usa nações ímpias como vara em suas mãos para disciplinar seu povo escolhido! O Senhor envia do céu a resposta e diz: O justo viverá pela sua fé ou fidelidade. Não é pelo que vemos ou sentimos, mas pelo que cremos. O Senhor disse ao salmista: “Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus!”. E aqui o Senhor não fala de uma quietude compulsória, apática, até porque é impossível se obrigar alguém a se aquietar, mas de uma posição confiante pela certeza do seu agir no tempo determinado por ele! Descansemos, pois a resposta está à caminho! Outro salmista dá o seu testemunho acerca dessa espera no salmo quarenta dizendo: “Esperei confiantemente no Senhor, ele se inclinou para mim e ouviu o meu clamor”! O cativeiro durou setenta anos.

Em todas as épocas sempre houve um remanescente fiel que se coloca na posição em oração e vigilância contínua. À medida que andamos com o Senhor vamos aprendendo a esperar e descansar nele. Há um tempo determinado para que seus desígnios se cumpram. Enquanto ele prepara as nossas respostas, também nos prepara para recebê-las. O descanso é a resposta que a confiança espera de nós! Por mais difíceis que sejam os nossos dias contamos com o socorro que vem do Senhor! Permaneçamos na Fortaleza! O que aprendemos aqui? Esperemos confiantemente pelo Senhor. Façamos isto no alto da Fortaleza. Esse não é um lugar literal, mas o lugar da intimidade com o Senhor. Oração e vigilância andam juntas. Descansemos, pois a nossa resposta já está à caminho. Nadia Malta

quinta-feira, 20 de maio de 2021

Meditação/Nadia Malta/ O SENHOR É O DEUS QUE REFRIGERA FORNALHAS!

 O SENHOR É O DEUS QUE REFRIGERA FORNALHAS!

                                                                                  


Mas, logo depois o rei Nabucodonosor, alarmado, levantou-se e perguntou aos seus conselheiros: "Não foram três homens amarrados que nós atiramos no fogo? “Eles responderam: "Sim, ó rei". E o rei exclamou: "Olhem! Estou vendo quatro homens, desamarrados e ilesos, andando pelo fogo, e o quarto se parece com um filho dos deuses".  Daniel 3. 24, 25. 


Todos aqueles que estão familiarizados com a Palavra de Deus conhecem esta história dos três amigos de Daniel: Sadraque, Mesaque e Abede-Nego. O Rei de Babilônia havia mandado erigir uma estátua na província e deu uma ordem expressa que todos deveriam se curvar diante daquele ídolo. Diz o arauto do rei: “Esta é a ordem que lhes é dada, ó homens de todas nações, povos e línguas: Quando ouvirem o som da trombeta, do pífaro, da cítara, da harpa, do saltério, da flauta dupla e de toda espécie de música, prostrem-se em terra e adorem a imagem de ouro que o rei Nabucodonosor ergueu. Quem não se prostrar em terra e não adorá-la será imediatamente atirado numa fornalha em chamas". Nada poderia ser mais claro! Há algumas verdades no texto que chama a nossa atenção: O Senhor responde ao ser desafiado pelos adversários; O Senhor honra a fidelidade e a ousadia do seu povo, sobretudo, quando este prefere obedecer ao Senhor; O Senhor surpreende até aqueles que se levantam contra nós. Ele mesmo entra na fornalha conosco; Os próprios opositores se curvam diante do Deus vivo.

Aqueles três jovens por se recusarem a se curvar diante da estátua do rei de Babilônia foram lançados na fornalha de fogo ardente. Babilônia era o centro da feitiçaria e idolatria do mundo antigo. A situação dos hebreus naqueles dias não era nada favorável e muito menos tranquila. Eles eram escravos e a sua condição pressupunha obediência incondicional. Contudo, quando se trata em manifestar a fidelidade requerida ao Senhor nada, nem ninguém pode se interpor entre nós e Ele. Nem a nossa vida é tida como preciosa. Foi isso que aconteceu naqueles dias com os três amigos de Daniel. E eles foram honrados diante de toda a corte do rei de Babilônia por sua fidelidade ao Senhor. Muitos outros servos também experimentaram momentos de grande aflição. A postura do servo do Senhor em relação a sua fidelidade a Ele precisa ser radical e inegociável. Aqui não há meio termo. Ou somos fiéis ou não somos.

Os amigos de Daniel foram às últimas consequências por sua fé no Deus único e verdadeiro. Nem a voracidade do fogo os assustou. Eles foram lançados atados dentro da fornalha acesa sobremaneira ao ponto de tragar os homens que os lançaram na fornalha e aqueles fiéis não foram sequer chamuscados. O Segredo daquele livramento? A presença do quarto homem na fornalha. O próprio Cristo pré-encarnado entrou com eles naquela fornalha. O Senhor não abandona seus fiéis! Só Ele consegue refrigerar o próprio fogo. Nem sempre somos livrados da fornalha, mas invariavelmente ele entra lá conosco e nos livra. O que aprendemos aqui? Servir ao Senhor não nos livra de experimentar fornalhas ardentes. O Senhor honra a nossa fidelidade. Nem sempre somos livrados da fornalha, mas ele mesmo entra na fornalha das nossas aflições. Assim, não temamos, Ele continua refrigerando fornalhas de modo que conseguimos suportá-las. Creio mesmo que se aqueles fiéis tivessem que glorificar o Senhor com sua morte ali, e seus corpos tivessem sido queimados eles não teriam sentido os rigores do fogo, pois o Senhor os teria arrebatado antes. Sejamos fiéis! Só o Senhor consegue refrigerar até o próprio fogo! Nadia Malta

quarta-feira, 19 de maio de 2021

Meditação/Nadia Malta/UMA GRANDIOSA REVELAÇÃO DO SOBRENATURAL DE DEUS!

 UMA GRANDIOSA REVELAÇÃO DO SOBRENATURAL DE DEUS!

                                                                                  


Ó profundidade da riqueza da sabedoria e do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e inescrutáveis os seus caminhos! "Quem conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro”? "Quem primeiro lhe deu, para que ele o recompense? "Pois dele, por ele e para ele são todas as coisas. A ele seja a glória para sempre! Amém”. Romanos 11:33-36. 


O apóstolo Paulo ao contemplar a profundidade da soberania de Deus é tomado por um êxtase indizível. Em poucas passagens esta sensação de tirar o fôlego. Depois de discorrer sobre a misericórdia de Deus para com todos como um ato de sua maravilhosa graça, o apóstolo explode numa adoração extraordinária. E sua adoração ele foca em três pontos: Primeiro ele fala da profundidade da sabedoria e do conhecimento de Deus, assim como dos seus juízos e caminhos inescrutáveis (que não se pode investigar ou compreender; incompreensível) e insondáveis.  Ele argumenta: quem se atreve a conhecer o Senhor se ele não o quiser revelar?  Ele fecha seu raciocínio afirmando que o Senhor é a fonte, o veículo e o fim de todas as Bênçãos concedidas. Ao meditar na maravilhosa sabedoria dos desígnios de Deus, o apóstolo Paulo parece explodir numa adoração que o leva a um êxtase. Chegamos a ficar sem fôlego tal é a natureza dessa revelação aqui descrita! Hoje não somos mais apenas seres terrenos, mas seres espirituais vivendo uma experiência terrena.

Estamos no mundo, mas não fazemos mais parte dele. Somos cidadãos dos céus, filhos gerados pelo Espírito de Deus: Nascidos de novo da água e do Espírito! Aleluia! Embora os nossos pés estejam na terra, o nosso olhar está na eternidade. Como peregrinos e forasteiros em terra alheia sentimos uma saudade incurável de nossa verdadeira Pátria! Como diz a letra do velho Hino: “Da linda Pátria estou bem longe... Cansado estou! Tenho de Jesus saudades, quando será que vou”? Fomos justificados pela fé em Cristo Jesus. Alcançados pelo favor imerecido de Deus ao qual chamamos graça, sem que houvesse em nós nada de bom ou meritório. Toda a iniciativa foi de Deus do princípio ao fim. Até o arrependimento para a salvação foi colocado por Ele em nossos corações. Sem ele continuaríamos irremediavelmente mortos em nossos delitos e pecados e encerrados na condenação eterna. O apóstolo Paulo nessa doxologia tem a revelação desse conhecimento e dessa sabedoria absolutamente insondável e inescrutável. A impressão que temos ao ler os escritos paulinos é de que ele já não estava na terra há muito tempo.  Seu olhar permanecia na eternidade, nos tesouros eternais da sabedoria divina. Nada poderia afetá-lo do ponto de vista humano, nem as piores torturas pelas quais passou culminando com a sua morte!

 Todo o sofrimento daqueles dias não poderia ser comparado à glória vindoura. Depois de contemplar a revelação da Soberania de Deus tudo para ele foi reputado em nada pela sublimidade do conhecimento de Cristo. Sim, as coisas espirituais se discernem espiritualmente! Por isso os olhos carnais não podem compreender nem enxergar as coisas do Espírito de Deus. Ninguém consegue perscrutar a mente de Deus. Ele é a Fonte bendita de toda boa dádiva e de todo dom perfeito. Ele é o veículo bendito que faz chegar à nós suas bênçãos infinitas. Ele é o propósito final dessas bênçãos existirem: Tudo é para a sua excelsa glória! Por isso é tão infantil e tolo fazer as “determinações a Deus propostas pelos ministros da prosperidade rasa”, eles não só “determinam”, mas “exigem” que Deus faça isso ou aquilo. Como se o Senhor fosse um empregado cósmico sujeito às ordens humanas. O que aprendemos aqui? Aqui somos instados a tirar os nossos olhos do que é temporal e colocá-los na eternidade. Curvemo-nos diante da Suprema Majestade nas Alturas. Deixemos de dar ouvidos a tanta bobagem pregada. Deixemos de ser meninos na fé. Adoremos ao Senhor: “A ele seja a glória para sempre! Amém”. Nadia Malta

terça-feira, 18 de maio de 2021

Meditação/Nadia Malta/SONDA-NOS, Ó SENHOR E DIRIGE-NOS PELO CAMINHO ETERNO!

 SONDA-NOS, Ó SENHOR E DIRIGE-NOS PELO CAMINHO ETERNO!

                                                                                      


Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece as minhas inquietações. Vê se há em minha conduta algo que te ofende, e dirige-me pelo caminho eterno”. Salmos 139.23,24. 


O presente salmo de autoria davídica trata da onipotência e onisciência de Deus. Mostra que nada foge ao controle soberano do Senhor. Nos versículos mencionados o salmista pede ao Senhor que faça uma santa auditoria em seu coração, que lhe mostre o que ele não consegue ver dentro de si mesmo. A oração do salmista aqui traz quatro petições que não podemos perder de vista enquanto estivermos vivos sobre a terra: Pede que o Senhor o sonde e conheça seu coração; Pede que o Senhor o prove e conheça as suas inquietações; Pede que o Senhor veja se há em sua conduta algo que o ofende; Pede que o Senhor o dirija pelo Caminho eterno. Como estamos todos necessitados de uma “auditoria” contínua do Espírito Santo em nossos corações! Que o Senhor venha com muita liberdade e faça um exame sistemático em cada recanto do nosso interior, sondando e perscrutando cada milímetro do nosso ser! E se houver algo que ofende ao Senhor, que ele com mais liberdade ainda nos conduza ao caminho eterno!

Não podemos perder de vista os três inimigos do cristão: O Mundo, o Diabo e a Carne. Qual o pior deles? Respondemos sem medo de errar: A Carne. O mundo apresenta o leque de opões que nos ajudam a fugir do padrão de Deus. O Diabo nos estimula a aceitar essas opções invariavelmente com o velho jargão do “não tem nada demais”! Contudo, os dois vilões anteriores trabalham com aquilo que a nossa Carne pecaminosa oferece a eles. É a Carne que anseia e fareja pelo pecado em suas múltiplas formas. Por isso tantas vezes somos instados a matá-la de fome no tocante aos seus apetites. Quantas coisas nos têm embaraçado os passos! Somos tão rápidos para perceber os erros dos outros e tão lentos e complacentes com os nossos próprios erros! Sobretudo, em um tempo que tudo é relativizado, as pessoas tendem a minimizar a gravidade de tudo para aplacar a própria consciência. O fato de termos sido alcançados pela ação salvadora da graça de Deus não nos torna impecáveis, mas pecadores justificados pela fé em Cristo Jesus. Embora estejamos livres da penalidade do pecado e do seu poder sobre nós, ou seja, podemos resistir a ele, ainda não estamos livres da sua presença. Ele jaz à nossa porta. Só estaremos definitivamente livres dele quando o nosso corpo mortal for revestido de imortalidade. Até lá a confissão de pecados é sempre oportuna e saudável.

Pecamos por pensamentos, palavras e ações. E é precisamente quando usamos a máscara da impecabilidade, sobretudo, ao acusar os outros com aquilo que nós mesmos praticamos que somos desmascarados pelos nossos pecados. Estejamos atentos a isto! Salvação é ato único. Santificação é ato contínuo. E nesse quesito, ninguém está pronto, muito pelo contrário, à medida que caminhamos com o Senhor vamos sendo transformados pela renovação da nossa mente por meio da Palavra Viva que procede da boca de Deus. Essa Palavra é o próprio Senhor redivivo! Sempre que algo foge do prumo de Deus somos acionados pelo alarme do Espírito Santo com um santo pesar. É a tristeza segundo Deus que produz vida. Ele vai sinalizando para nós que algo precisa ser consertado. O que aprendemos aqui? Cada vez que nos deixamos auditar pelo Senhor saímos renovados, revigorados. Contudo, o Senhor precisa ter acesso aos lugares mais insondáveis do nosso interior. É lá que armazenamos todo o lixo existencial que juntamos vida a fora.  Confissão gera perdão de pecados, perdão de pecados gera autoridade e autoridade, vida abundante. Tempo de confissão de pecados! Pensemos nisto! Nadia Malta

segunda-feira, 17 de maio de 2021

Meditação/Nadia Malta/O ESCOLHIDO DE DEUS NÃO RESISTE AO CHAMADO EFICAZ DA SUA GRAÇA!

 O ESCOLHIDO DE DEUS NÃO RESISTE AO CHAMADO EFICAZ DA SUA GRAÇA!

                                                                                 


Pois muitos são chamados, mas poucos são escolhidos. As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. Vocês não me escolheram, mas eu os escolhi para irem e darem fruto, fruto que permaneça, a fim de que o Pai lhes conceda o que pedirem em meu nome”. Mateus 22.14; João 10.27; João 15.16. 


Os textos lidos apontam para a ação soberana de Deus de chamar eficazmente aqueles que já são seus escolhidos. Este assunto tem causado muitas discussões teológicas e não estamos aqui para engrossar essa ou aquela fileira, mas não podemos deixar ouvir, considerar e acatar aquilo que irrefutavelmente está escrito na santa Palavra de Deus: Não há quem possa resistir ao chamado de Deus quando a sua Graça escolhe! Quando isto acontece o espírito morto do homem é vivificado ele tem sua visão e audição espiritual restauradas e só então, ele tem condição de responder afirmativamente ao chamado do Senhor!  O homem morto em seus delitos e pecados não tem condição de decidir ou escolher absolutamente nada, pois, não há comunicação entre ele e o Espírito de Deus. Os textos apontam para uma realidade que de modo nenhum pode ser negada. Essa realidade é percebida aqui através de três fatos: O chamado é para todos, mas poucos são os escolhidos. As ovelhas do Senhor têm os seus ouvidos abertos para ouvir a voz do Senhor.  Não escolhemos ou aceitamos a Cristo, muito pelo contrário, ele nos escolhe e aceita por um ato da sua soberana vontade.

O Senhor nos encontra e nos escolhe desde tempos eternos. Não é o apelo emocional e insistente de um ministro para que as pessoas “aceitem a Jesus” que vai fazê-las virem a ele. Antes é o chamado da Graça que se torna eficaz quando ela já escolheu e isto aconteceu desde de antes da fundação do mundo. São os mistérios insondáveis da soberania de Deus. A obra da Salvação é exclusivamente de Deus do começo ao fim. Até o arrependimento para salvação é colocado por Deus no coração do homem. Os que verdadeiramente creem no Cristo o confessam diante dos homens. A Palavra de Deus afirma que muitos são chamados e poucos os escolhidos. Por que um Deus de amor escolhe alguns e manda outros para o inferno? Esta é a pergunta que muitos fazem equivocadamente. Ele não escolhe mandar ninguém para o inferno, lá já estão todos. Ele escolhe tirar de lá alguns. Qual o critério? É o beneplácito da sua vontade. Um ato da sua excelsa soberania e pronto! Nada a acrescentar.  Não cabe a nós julgar os atos de Deus.

O Senhor afirma que as suas ovelhas ouvirão a sua voz e o seguirão. Por quê? Porque já haviam sido escolhidas antes mesmo do chamado. O reformador Lutero dizia que “as ovelhas do Senhor são marcadas nas orelhas e nas patas”. Elas ouvem e seguem. Assim, não fomos nós que escolhemos a ele, mas ele a nós. Com o propósito de frutificarmos para a vida eterna. Ovelha se multiplica em ovelha. Pedro não fez apelo no dia do Pentecostes, mas três mil pessoas se converteram. Paulo não fez apelo ao carcereiro de Filipos e ele e sua casa foram salvos. E em tantos outros casos nos quais não houve apelo, mas houve conversão. A Porta do céu continua aberta. Contudo, o Senhor chama numa frequência que só os escolhidos conseguem sintonizar. O evangelho precisa ser anunciado com palavras, mas, sobretudo, precisa ser vivido na prática. Só as ovelhas do Senhor ouvirão a sua voz e o seguirão para todo o sempre!  O que tudo isso nos ensina? O auto falante do céu continua fazendo o chamado da graça. Não somos nós que escolhemos ou aceitamos a Cristo. Antes Ele nos escolheu e aceitou. Não encontramos a Ele, antes ele nos encontrou. “Os perdidos éramos nós, não ele”. Nadia Malta.

Você poderá gostar também de...

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...