terça-feira, 31 de março de 2015

Meditação/Nadia Malta/OUSEMOS LOUVAR A DEUS NA AGONIA!


OUSEMOS LOUVAR A DEUS NA AGONIA!


Por volta da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam louvores a Deus, e os demais companheiros de prisão escutavam. De repente, sobreveio tamanho terremoto, que sacudiu os alicerces da prisão; abriram-se todas as portas, e soltaram-se as cadeias de todos”. At. 16. 25, 26




Que sejamos estimulados como povo de Deus a oferecer ao Senhor sacrifícios de louvor no meio das nossas agonias.  Foi o que aconteceu na cidade de Filipos, região da Macedônia, na Ásia menor. Numa prisão da cidade o Apóstolo Paulo e Silas, seu companheiro de jornada, sob a falsa acusação de estarem tumultuando a cidade louvavam ao Senhor, apesar da situação. Depois de serem tremendamente usados por Deus para libertar uma mulher cativa de um espírito de adivinhação e do Senhor operar maravilhas através deles, esses homens, por uma artimanha maligna, são açoitados e presos. Mas na prisão eles oravam e cantavam, porque sabiam em quem criam e sabiam também que de um jeito ou de outro seriam libertos. Sim, somos libertos quer na vida quer na morte! Quem louva ao Senhor no meio da agonia enxerga Aquele que é invisível, mas real!
Quantos estão se sentindo assim, necessitados de liberdade, de folga? Sentem-se aprisionados, criticados, acusados injustamente, feridos, perseguidos, encurralados e desesperadamente necessitados de uma intervenção poderosa de Deus em suas vidas. Muitas vezes essas cadeias não são físicas, mas emocionais ou espirituais. Muitos em nosso meio encontram-se presos ao medo, à intransigência, a jugos insuportáveis, à ansiedade, ou mesmo a vícios e inclinações. Creio que o Espírito Santo de Deus quer falar com todos os que recebem esta palavra, se sentem assim e carecem de uma estratégia do Alto para sair da situação onde se encontram.
Uma grande estratégia do céu é “oferecer a Deus sempre por meio de Jesus sacrifício de louvor que é fruto de lábios que confessam o seu nome”, diz o autor de Hebreus. Aliás, há dois sacrifícios que precisamos aprender a oferecer ao Senhor em meio às nossas lutas: Um é o sacrifício de louvor oferecido tão eficazmente por Paulo e Silas naquela prisão de Filipos, o outro é o sacrifício de ações de graças tão usado pelos salmistas em suas lutas diárias. Enquanto primeiro é um cântico na agonia que é entoado para glorificar o Senhor no meio do sofrimento, o segundo é a gratidão pela vitória antes mesmo do fim do combate.
Agora, preste atenção aqui! Não importa o tipo, o local ou o nome da sua prisão. A de Paulo era em Filipos. A sua pode ser o medo, um vício.  Uma rejeição, um relacionamento, uma enfermidade, uma situação ou circunstancia não importa. O Deus que operou nos dias de Paulo e Silas opera hoje, então ore e louve ao Deus que tudo pode. A força daquela atitude de fé de Paulo e Silas moveu céus e terra a favor deles. A mesma coisa pode acontecer com todo aquele que agir de igual modo. Por isso ore e cante você mesmo. O Senhor deseja ouvir a sua voz, mesmo em lágrimas. À semelhança de Paulo e Silas, quando você for liberto, os que estão ao seu redor também serão em nome do Senhor Jesus Cristo. Há muitos cativos em nosso meio que o Senhor deseja libertar. O que tem faltado?  Passos ousados de fé! Glorifiquemos ao Senhor no meio das nossas agonias! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


segunda-feira, 30 de março de 2015

Meditação/Nadia Malta/SENHOR CONCEDE-NOS A PAZ, CONFIAMOS EM TI!

SENHOR CONCEDE-NOS A PAZ, CONFIAMOS EM TI!


Tu, SENHOR, conservarás em perfeita paz aquele cujo propósito é firme; porque ele confia em ti. SENHOR, concede-nos a paz, porque todas as nossas obras tu as fazes por nós!”. Isaias 26. 3, 12.



Precisamos a cada dia ser encorajados a depositar a nossa confiança em Deus, embora tudo concorra para pensarmos o contrário. O texto citado é um cântico de confiança na proteção divina. Aqui o profeta convoca ao descanso aqueles que confiam em Deus verdadeiramente.
Esta é uma reflexão que considero sempre oportuna, especialmente em dias de lutas intensas e temores profundos. Por que nos inquietamos tanto e nos abatemos ao ponto de perder o sono, a saúde e a paz diante das lutas que nos assolam? O que tem boicotado a nossa paz? Essas são perguntas que não têm encontrado respostas.
A palavra traduzida aqui como propósito tem o significado de mente. Então o versículo ficaria assim: “Tu, SENHOR, conservarás em perfeita paz aquele cuja mente é firme; porque ele confia em ti”. Para que a nossa mente esteja firme é necessário alicerce sólido. O profeta no versículo 4 diz: “Confiem para sempre no Senhor, pois o Senhor, somente o Senhor, é a Rocha eterna”. O que nos remete a outra pergunta: Estamos verdadeiramente firmados na Rocha Eterna que é o Cristo, ao ponto de não nos deixar abalar? A resposta é uma só: Claro que não! Não estamos tão firmados assim em Deus. Precisamos buscar viver essa confiança plena no Deus que tudo pode e que tem o controle soberano de todas as coisas. As nossas emoções, a nossa mente nos traem a todo instante. Somos distraídos e assombrados pelas circunstancias. E é aí, que o adversário alcança vantagem sobre nós! A paz se manifesta por causa da confiança em quem entregamos os nossos cuidados. Só os que estão firmados em Deus experimentam essa paz sobrenatural.
Apresentar nossos pedidos a Deus já com ações de graças é um exercício espiritual saudável e agradável a Deus. Pressupõe certeza de  seu  agir. Ao agradecer por algo que ainda nem foi recebido faz que a nossa mente comece a se acostumar com a ideia. Uma certeza começa a ser estabelecida em nosso coração. Fé é uma certeza, lembra? Busquemos do Senhor essa paz que excede todo o entendimento. Ele é a Fonte. Que o nosso alicerce seja a Rocha Eterna que é o Cristo. Confiemos Nele, esperemos Nele mesmo contra toda esperança humana! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/




domingo, 29 de março de 2015

Meditação/Nadia Malta/SINCRONIZEMOS A COREOGRAFIA MESMO QUE ISTO NOS MACHUQUE OS PÉS!

SINCRONIZEMOS A COREOGRAFIA MESMO QUE ISTO NOS MACHUQUE OS PÉS!

Andai no Espírito e jamais satisfareis as concupiscências da carne. Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer. Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito”. Gl 5. 16,17,25




Que sejamos estimulados a buscar um andar no Espírito, buscando discernimento para cada situação. Aqui o apóstolo Paulo estabelece um contraste entre o andar no Espírito e o andar cambaleante na carne. É interessante ler todo o capítulo. O andar na liberdade do Espírito acontece mediante uma legítima intimidade com o Cristo Vivo. Essa liberdade do Espírito nos leva a um andar segundo o querer de Deus, não segundo o nosso. Os passos devem estar sincronizados, como na coreografia de uma dança. A coreografia deve estar em harmonia do contrário prejudica a todos. Li um livro certa vez cujo nome é Ouse Dançar com Deus, que fala exatamente disto. Acertemos o passo, olhando para o Cristo. Sejamos sensíveis à voz do Espírito Santo que nos conduz como parceiro nesta dança da vida! Já viu os pés de um bailarino ou bailarina? Os mais dedicados têm seus pés machucados, marcados. Mas vale à pena quando o propósito maior é atingido. Somos livres sim, mas para fazer a vontade de Deus mesmo que isto nos custe algumas dores, machucados e cicatrizes!
Assim como no passado uma nuvem guiava o povo durante o dia e uma coluna de fogo durante a noite, séculos depois, “outra nuvem e ou coluna de fogo” desceu para guiar os crentes. Veio na forma de línguas de fogo e pairou sobre os 120 discípulos de Jesus reunidos no Cenáculo no dia de Pentecostes, mas aquela chama não se extinguiu ali. Como muitos imaginam. Ela alcançou os que estão perto e alcançará os que ainda estão longe. A partir dali, os cristãos genuínos passariam a viver no Espírito que passou a habitar neles, mas é preciso mais que isso, é preciso rendição, submissão à liderança e vontade do Espírito, isto se constitui num genuíno andar no Espírito.
Agora preste atenção: É preciso fazer calar as outras vozes que como zabumbas retumbantes querem impedir que ouçamos a voz suave e terna do Espírito Santo de Deus. Um grande perigo tem rondado toda uma geração de crentes em nossos dias. Esses cristãos têm tomado decisões e agido sem consultar o Senhor, vivendo sob uma pretensa liberdade. Decidem tudo, simplesmente baseados no que acham ou pensam ser o melhor. Depois comunicam a sua decisão ao Senhor e querem que ele como um burocrata cósmico coloque seu carimbo de  deferimento. As coisas não são assim! Qual o resultado desse agir à revelia de Deus? O resultado é catastrófico. É o mesmo que agitar um “enxame” de abelhas espirituais, trazendo desespero, sofrimento, confusão, dor e muita frustração com relação à “religião ou religiosidade” de aparência. As pessoas não têm a devida paciência e perseverança para esperar pela resposta de Deus às suas consultas e o resultado é que acabam culpando o próprio Deus por seus fracassos. Aprendamos a consultar o Senhor e agir de acordo com seus ditames! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/




sábado, 28 de março de 2015

Meditação/Nadia Malta/BASTA DE CONIVÊNCIA COM OS QUE ANDAM DESORDENADAMENTE!

BASTA DE CONIVÊNCIA COM OS QUE ANDAM DESORDENADAMENTE!




Exortamo-vos, também, irmãos, a que admoesteis os insubmissos, consoleis os desanimados, ampareis os fracos e sejais longânimos para com todos”. Nós vos ordenamos, irmãos, em nome do Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo irmão que ande desordenadamente e não segundo a tradição que de nós recebestes”. I Tessalonicenses 5.14; II Tessalonicenses 3.6.



Que sejamos encorajados como igreja a um andar de modo a glorificar ao Senhor no cuidado e na responsabilidade de uns com os outros. E essa responsabilidade também passa por não se deixar manipular pelas falsas necessidades dentro da comunidade. Segundo um relatório trazido por Timóteo, alguns irmãos ali andavam desordenadamente sem observar a sã doutrina, deixando de trabalhar e explorando uns aos outros. Paulo escreve de Corinto para aquela comunidade, exortando-a a manter uma conduta digna e ordeira tanto na comunhão dos santos quanto na vida pessoal. O apóstolo traz algumas ordenanças ao final da primeira epístola com o propósito de levar aqueles irmãos a um andar digno da vocação a que foram chamados, especialmente no que diz respeito ao cuidado e responsabilidade de uns para com os outros.
As palavras aqui trazidas também se aplicam aos cristãos contemporâneos de forma muito oportuna. Atentemos para elas. Peçamos ao Senhor que sonde o nosso coração e onde houver caminhos maus, Ele com toda liberdade os conserte, nos reconduzindo ao Caminho eterno. Entendemos que muitos agem como Caim, que ao ser perguntado por Deus onde estava seu irmão, respondeu: “Acaso sou eu tutor do meu irmão?”. Somos sim, responsáveis pelos nossos irmãos na fé. O dever de cuidar não é só do pastor, mas todos nós somos cuidadores e num certo grau pastoreamos. Mas há muitos que não se deixam cuidar, são como pés de mandacaru cheios de espinhos, impossível abraçá-los! Neste caso, recuemos sem culpa e apenas oremos por eles.

Somos exortados de maneira imperativa pelo apóstolo a: Aconselhar os insubmissos, consolar os desanimados, amparar os fracos e ser tolerantes para com todos. Creio que o apóstolo está ordenando essas práticas em relação aos irmãos em Cristo, que acatam esses cuidados e se dispõem a ser ministrados. No entanto, precisamos buscar do Senhor discernimento para perceber quais são aqueles se misturam em nosso meio, mas não são dos nossos. Infiltram-se com o propósito de tirar vantagem e, sobretudo, tirar a paz da comunidade semeando contendas. Querem as bênçãos, mas não compromisso com o Abençoador! São arrogantes, acusadores e ingratos. São maledicentes, caluniadores, encrenqueiros e espalham contendas. São usurpadores e exploradores dos irmãos. São como o Mar Morto que só recebe sem dar nada. Querem ser ajudados, mas não ajudam ninguém. Meu pai costumava dizer: “Um amigo bom ajuda o outro, tem gente que quer ser o outro a vida toda!”. Ao final da sua Carta aos Romanos o apóstolo Paulo também adverte: “Rogo-vos, irmãos, que noteis bem aqueles que provocam divisões e escândalos, em desacordo com a doutrina que aprendestes; afastai-vos deles, porque esses tais não servem a Cristo, nosso Senhor, e sim a seu próprio ventre; e, com suaves palavras e lisonjas, enganam o coração dos incautos”. A ordem aqui é apartar-se desses. O apóstolo Paulo também diz: “Se possível, no que depender de vós tende paz com todos os homens”. Nem sempre é possível! Preservar a unidade nesses casos é ser conivente com o erro. Estejamos atentos e sempre que necessário digamos: BASTA! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

sexta-feira, 27 de março de 2015

Meditação/Nadia Malta/O SOFRIMENTO NA VIDA DE UM VERDADEIRO CRISTÃO TRAZ TRANSFORMAÇÕES REAIS!

O SOFRIMENTO NA VIDA DE UM VERDADEIRO CRISTÃO TRAZ TRANSFORMAÇÕES REAIS!


 “Por isso, não desanimamos; pelo contrário, mesmo que o nosso homem exterior se corrompa, contudo, o nosso homem interior se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação, não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não veem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas.”. II Co 4.16-18




O texto nos estimula enquanto povo de Deus a não desanimar no meio das aflições da vida. Encoraja-nos a tirar os olhos daquilo que é visível e parece ameaçador e colocá-los naquilo que é invisível, mas eterno. O apóstolo Paulo fala do desígnio e efeito das aflições na vida do cristão, que é produzir uma glória eterna acima de toda comparação, através de valores e critérios eternos. O sofrimento na vida de um verdadeiro servo de Deus gera transformação, pois a fé no Cristo vence o sofrimento. Na vida do ímpio gera revolta contra Deus.
O exercício da fé viva em meio às aflições da vida nunca foi tão necessário. Através das palavras do apóstolo Paulo nós entendemos que há um propósito para passarmos por elas. No texto citado Ele nos ensina a atravessar essas aflições sem perder de vista aquilo que Deus tem para nós.  Por que será que este assunto tem sido vez por outra trazido a nós pelo Espírito Santo? Creio que a resposta é óbvia: Temos enfrentado muitas aflições. Basta um rápido olhar sobre as nossas próprias vidas para chegarmos a essa conclusão. O Senhor certamente deseja que amadureçamos na fé e no conhecimento de Deus. Infelizmente, muitos em nosso meio, mesmo a despeito de muitos anos de “estrada”, ainda continuam meninos na fé. Os fruticultores de banana usam o carbureto de cálcio para acelerar o processo de maturação das frutas verdes. Transportando isto para o mundo espiritual, o sofrimento é esse “carbureto” do céu para que amadureçamos. Todos os recursos serão usados para que cheguemos àquela estatura que Deus tem para nós! E isto tem a ver com a obra que Ele deseja que façamos. Todas as pessoas de desertos se tornaram em homens e mulheres de altares!
Deus está treinando guerreiros de fé sobre a terra para ver o invisível e ouvir o inaudível. O Senhor deseja sarar as famílias, restaurar os lares. Embora as aflições enfrentadas sejam reais, precisamos atentar para outra realidade paralela: aquilo que está acontecendo no mundo invisível, tanto da parte de Deus quanto da parte do nosso adversário. Como diz o profeta Oseias: “Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor; e ele descerá sobre nós como a chuva, como a chuva serôdia que rega a terra”.  Nadia Malta http://ocolodopai.blogspot.com.br/



quinta-feira, 26 de março de 2015

Meditação/Nadia Malta/NEM NEOFARISAISMO NEM LIBERALISMO!

NEM NEOFARISAISMO NEM LIBERALISMO!

                                   

Estamos ficando craques em engolir camelos e nos engasgarmos com facilidade com pequenos mosquitos. Sobretudo, quando os camelos são nossos e os mosquitos são dos outros. Somos rápidos no gatilho para enxergar e apontar erros nos outros. Esses, enxergamos com potentes lentes de aumento.
E quanto aos nossos pecados, aqueles que escondemos à sete chaves nos porões de nossas almas? Esquecemos que cedo ou tarde seremos desmascarados e que toda acusação acontece sob a eficácia de satanás e sob às máscaras da nossa própria hipocrisia. "Aquele que pensa estar em pé veja que não caia!".
Hoje tendemos a extremos. Tenho medo dos radicais, dos excessivamente fundamentalistas! Quantas guerras ditas “santas” têm sido deflagradas ao longo dos séculos por visões equivocadas desses extremistas! Tende-se hoje ao neofarisaismo (travestido de um neo puritanismo que está há anos luz de distância dos alicerces daquele movimento legitimo de defesa da sã doutrina) ou ao liberalismo irresponsável. Enquanto o primeiro enxerga pecado em tudo e em todos, o segundo diz que nada é pecado, tudo é permitido.
Nem liberalismo, nem farisaísmo. Todo zelo cego é fanatismo, todo liberalismo é anárquico! Busquemos antes um andar equilibrado e em amor no Caminho que é Cristo! Livra-nos, Ó Deus de todo extremismo. Ajuda-nos a praticar o teu amor na forma mais pura, sem o viés da transigência com o pecado! Que o legalismo exacerbado não se sobreponha ao amor que apaga multidão de pecados! Nadia Malta

Meditação/Nadia Malta/AGUARDEMOS AQUELA POSSIBILIDADE IMPENSÁVEL!


AGUARDEMOS AQUELA POSSIBILIDADE IMPENSÁVEL!     

                                       
 “Disse o SENHOR a Moisés: Por que clamas a mim? Dize aos filhos de Israel que marchem. E tu, levanta o teu bordão, estende a mão sobre o mar e divide-o, para que os filhos de Israel passem pelo meio do mar em seco. Na vigília da manhã, o SENHOR, na coluna de fogo e de nuvem, viu o acampamento dos egípcios e alvorotou o acampamento dos egípcios; emperrou-lhes as rodas dos carros e fê-los andar dificultosamente. Então, disseram os egípcios: Fujamos da presença de Israel, porque o SENHOR peleja por eles contra os egípcios”. Êx 14.15, 16, 24,25.



Exercitemos a nossa fé em Deus baseada, em suas promessas e em seus grandes feitos. Deus é fiel e sua Palavra se cumpre! O texto lido nos remete aos dias em que o povo de Israel estava sendo conduzido por Moisés para fora do território egípcio, depois de um cativeiro de 430 anos. O povo de certa maneira, havia se acostumado com o cativeiro e sentia saudades do Egito. Mesmo apesar dos grandes feitos de Deus, Israel se desespera, se inquieta e murmura ante a perseguição de faraó e seu exército.  Naquela situação desesperadora e sem saída, o Senhor entra com a única saída impensável: Abrir o mar! O nosso Deus é Deus de milagres. Deus de maravilhas. Deus de saídas inesperadas, impossíveis e impensáveis. Tudo o que precisamos é crer e confiar. O resto é com ele.
O milagre em nossa vida é uma possibilidade absolutamente real. Falo do verdadeiro milagre, não do milagre vendido, comercializado, fabricado que é tão facilmente propagado em nossos dias quando as pessoas dão ordens a Deus como se ele fosse um empregado cósmico. Muitos têm dado ordens a Deus exigindo que Ele aja segundo a vontade do homem não a Dele. O milagre acontece na vida daqueles que plantam sementes gloriosas de fé. Foi assim com Moisés e com tantos homens e mulheres de Deus do passado e do presente. O texto de Hb 11.27 diz que Moisés: “permaneceu firme como quem vê aquele que é invisível”. Aprendamos a ver Aquele que é invisível, mas real!
O próprio Senhor pergunta em sua palavra: “Acaso há, coisa demasiado difícil ou maravilhosa demais para mim?”. O povo murmurou porque havia se acostumado com o cativeiro. Muitas vezes nos comportamos assim, manifestamos uma disposição mental e um coração de escravos.  Apesar da incredulidade e murmuração do povo, havia alguém ali, que testemunhava e confiava em Deus: esse alguém era Moisés! Então, a desculpa de que só você é crente em sua casa, não funciona, se você crer verdadeiramente, verá a glória de Deus na situação. Pare com a murmuração e comece a marchar na direção da sua vitória! Um só com Deus é maioria. O salmista no Sl 18.29 diz; “Pois contigo desbarato exércitos, com o meu Deus eu salto muralhas”. Quando exercitamos a nossa fé, como Moisés, descobrimos que faraó e seu exército não representam, nenhuma ameaça para nós, porque o Senhor é quem peleja por nós.

Há tanto a aprender ainda. O Espírito que está em nós é de amor, poder e moderação. Precisamos aprender a nos aquietar diante de Deus e ter sensibilidade espiritual para esperar a hora do seu agir. Precisamos aprender a controlar a língua. A nossa murmuração tem atrapalhado as nossas vitórias, impedindo a manifestação do sobrenatural de Deus a nosso favor. Precisamos aprender a marchar como bons soldados de Cristo, ao comando Dele, nosso Grande General. O Senhor é o mesmo e continua abrindo mares para que o seu povo passe a pé enxuto. Marchemos sob as ordens de Deus na direção do nosso milagre! A Ele toda honra toda glória e todo o louvor! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

quarta-feira, 25 de março de 2015

Meditação/Nadia Malta/OS QUE ESTÃO EM CRISTO SÃO VENCEDORES!

OS QUE ESTÃO EM CRISTO SÃO VENCEDORES!


A seguir, foi Jesus levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo”. Mateus 4. 1.




Podemos sim vencer as tentação nos fortalecendo em Cristo. Ele venceu para que pudéssemos vencer. O texto citado é um dos mais intrigantes relatados pelos Evangelhos. Ele vai até o versículo onze e começa dizendo que Jesus foi levado pelo Espírito Santo ao deserto, para ser tentado pelo Diabo. Como entender essa ação do Espírito Santo? A experiência da tentação do Jesus homem, o preparou para ser o nosso Sumo Sacerdote Perfeito que em todas as coisas foi tentado, mas sem pecado. Jesus resistiu à tentação como homem, não como Deus, não devemos imaginar que ele usou seus poderes divinos para derrotar o diabo e é o apóstolo Paulo que nos instrui acerca dessa questão em sua carta aos Filipenses. Ele usou os mesmos recursos espirituais colocados à nossa disposição: o poder do Espírito Santo e o poder da Palavra (está escrito).
A tentação envolve a vontade e os desejos e Jesus veio para fazer a vontade do Pai e deseja que assim o façamos. O adversário esperou a hora da fragilidade maior e tentou o Senhor em todas as áreas de nossas inclinações. Ele apela à satisfação da necessidade da carne, insinuando falta de amor e cuidado de Deus. Ele apela ao orgulho e a vaidade, propondo um exibicionismo e finalmente apela a fugir do sofrimento propondo um atalho para o reino. Não podemos esquecer que o primeiro Adão perdeu a batalha, mesmo num jardim aprazível encerrando a humanidade no pecado e na morte. Mas Jesus, o segundo Adão venceu aquela batalha contra Satanás no deserto depois de quarenta dias e quarenta noites de jejum.  Ele continuou vencendo-o em outras tantas, culminando em sua vitória final com a sua morte e ressurreição. Por tudo isso, queremos ressaltar que o propósito da tentação de Jesus é mostrar que ele foi tentado e resistiu para que toda criatura no céu, na terra e debaixo dela soubesse que ele é o Grande CONQUISTADOR! Ele desmascarou Satanás e suas táticas e o derrotou. E todo que está Nele está habilitado a vencer!
No Deserto aprendemos a lidar e vencer nossas próprias inclinações e fraquezas (as tentações). É no deserto que aprendemos a dizer NÃO ao Mundo ao Diabo e a Carne. Vale salientar aqui que, se o adversário foi ousado para tentar o Filho de Deus, o que ele não fará conosco? Por isso é preciso vigilância e oração. A tentação em si não é pecado. Para ilustrar essa verdade Lutero, o reformador, disse: “Não podemos impedir que o passarinho sobrevoe a nossa cabeça, mas podemos impedi-lo de fazer ninho sobre ela”. A Palavra de Deus levada à sério através da obediência e a presença do Espírito Santo em nós garantem a vitória sobre as tentações.  Jesus enfrentou e venceu a tentação, para nos habilitar a vencer também. Somos vocacionados para a vitória. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


terça-feira, 24 de março de 2015

Meditação/Nadia Malta/QUE TAL ESQUADRINHARMOS OS NOSSOS PRÓPRIOS CAMINHOS?

QUE TAL ESQUADRINHARMOS OS NOSSOS PRÓPRIOS CAMINHOS?


Por que, pois, se queixa o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus próprios pecados. Esquadrinhemos os nossos caminhos, provemo-los e voltemos para o SENHOR”. Lamentações 3.39-40.

                                                    


Façamos um autoexame de nossas próprias ações e suas consequências. Talvez assim encontremos explicações para aquilo que experimentamos hoje! O profeta Jeremias começa o contexto com uma pergunta: “De que se queixa, pois, o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus próprios pecados”. A partir dessa pergunta ele propõe que esquadrinhemos e provemos os nossos caminhos para só então, voltarmos ao Senhor! Esquadrinhar pressupõe: “Examinar de maneira minuciosa; analisar detalhadamente”. Façamos assim!
Gostaria de fazer hoje a mesma pergunta feita pelo profeta ao povo de Deus do passado: De que temos nos queixado? Será que a razão dos nossos estreitos não seria aquelas coisas que insistimos em não confessar? O nosso grande receio é que estejamos sendo cauterizados em nossa capacidade de julgar a nós mesmos.
Estamos ficando craques em engolir camelos e nos engasgarmos com facilidade com pequenos mosquitos. Sobretudo, quando os camelos são nossos e os mosquitos são dos outros. Somos rápidos no gatilho para apontar os erros dos outros. Esses, enxergamos com potentes lentes de aumento. E quanto aos nossos pecados, aqueles que escondemos à sete chaves nos porões de nossas almas? Esquecemos que toda acusação acontece sob a eficácia de satanás e sob as máscaras da nossa própria hipocrisia. Hoje tendemos a extremos. Tende-se ao neofarisaismo ou ao liberalismo. Enquanto o primeiro enxerga pecado em tudo e em todos, o segundo diz que nada é pecado, tudo é permitido. Nem liberalismo, nem farisaísmo. Todo zelo cego é fanatismo, todo liberalismo é anárquico! Busquemos antes um andar equilibrado no Caminho que é Cristo!
Voltemos à pergunta inicial feita pelo profeta. Paremos de acusar os outros pelos reveses que sofremos. Queixemos-nos dos nossos próprios pecados! Antes de buscar saídas externas para as nossas encrencas pessoais, esquadrinhemos os nossos próprios caminhos. Façamos esse exame dentro de nós. Chequemos as intenções do nosso coração enganoso, submetendo-o a sondagem do Espírito Santo. Voltemos então, para Deus em arrependimento sincero de coração e oremos confessando a ele o nosso pecado.  O Senhor é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/




segunda-feira, 23 de março de 2015

Meditação/Nadia Malta/COMPAIXÃO: QUANDO A DOR DO OUTRO DÓI EM MIM!

COMPAIXÃO: QUANDO A DOR DO OUTRO DÓI EM MIM!


Em dia subsequente, dirigia-se Jesus a uma cidade chamada Naim, e iam com ele os seus discípulos e numerosa multidão. Como se aproximasse da porta da cidade, eis que saía o enterro do filho único de uma viúva; e grande multidão da cidade ia com ela. Vendo-a, o Senhor se compadeceu dela e lhe disse: Não chores!”. Lucas 7.11-13

                                                



Somos chamados à compaixão e à responsabilidade com todos os desesperados, perdidos e aflitos ao nosso redor. Sobretudo, com aqueles que o Senhor traz para muito perto! O texto lido mostra Jesus em Naim ressuscitando o filho único de uma viúva, que sequer lhe pediu ajuda. Isto aconteceu no dia seguinte a cura do servo do centurião. Muitos seguiam a Jesus por causa daquela cura, eles vinham celebrando a vida, a esperança, a alegria, a saúde, a possibilidade. Aquele era sem dúvida o Bloco da Vitória, liderado pelo Autor da Vida.
Jesus entra em Naim com seus discípulos e grande multidão que vinha com ele, encontra-se com outra multidão que acompanhava o cortejo fúnebre do filho único de uma viúva. O curioso aqui é que a mulher não recorre a ele, não se queixa, mas a dor experimentada por ela é tão grande que transcende qualquer palavra e toca o íntimo do Senhor.  A compaixão do mestre enxerga e sente a dor da perda, da desesperança e do desamparo profundo. O exercício da compaixão nos leva a sentir a dor do outro em nosso coração. A compaixão é diferente da pena furtiva que sentimos por alguém, mas que logo se dissipa. O coração compassivo além de sentir a dor e a necessidade do outro, se move em sua direção para mitigar o sofrimento.  Não há nada mais terapêutico do que no meio da nossa dor nos envolvermos com a dor do outro!
O Senhor tem em todos os tempos chamado homens e mulheres de corações compassivos que possam acudir os desgraçados ao seu redor. Ele já nos capacitou para isto e prestaremos contas dessa mordomia. Há multidões de desgraçados, de desesperançados. É o grande Bloco dos mortos vivos que se arrasta como ovelhas que não têm pastor. Seu estandarte é visível e representa uma existência sem Deus. Cabe a nós, como representantes da Vida, sair de nossa zona de conforto, levantar o estandarte da graça de Deus e anunciar com ousadia que a verdadeira Vida existe sim e se chama JESUS, O CRISTO DE DEUS! Contudo, cadê a compaixão do Bloco da Graça de Deus? Cadê o nosso estandarte? Estandarte é insígnia fala de identificação. Em cânticos dos Cânticos diz: “E o seu estandarte sobre mim é o amor”.

Que hoje possamos dizer: “Eis-me aqui, Senhor, envia-me a mim!”. A fatura da nossa indolência e comodismo chegará. Seremos cobrados pela liberdade e os recursos que foram colocados à nossa disposição e não usamos! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

domingo, 22 de março de 2015

Meditação/Nadia Malta/PEDIR, BUSCAR, BATER!

PEDIR, BUSCAR, BATER! 

Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e, a quem bate, abrir-se-lhe-á”. Mateus 7.7-8.



Mais uma vez busquemos encorajamento para não desistir de pleitear as nossas causas diante de Deus. O texto é bem conhecido e faz parte do Sermão do Monte, no qual Jesus dá instruções acerca da oração constante.

Vivemos em um tempo de imediatismo e instantaneidade. E queremos transportar esse conceito para as coisas de Deus. Alguém já disse que o “Senhor não trabalha seguindo o cronograma de seres humanos apressados”. Enquanto esperamos, Ele nos ensina confiança e quietude. No salmo 40.1 o salmista diz: “Esperei com confiantemente pelo Senhor; Ele se inclinou para mim e me ouviu quando clamei por socorro!”. Perseverança e confiança andam juntas. Não podemos dissociá-las. O que pedimos ao Senhor com instancia e humildade atrai a sua compaixão. Enquanto a exigência arrogante é alvo de repúdio!

Ouvi nesses dias uma frase atribuída ao Padre Fábio de Melo, que diz assim “Sofra a demora de Deus com paciência, pois o que Ele fará por você será inexplicável!”. Um bom conselho aos apressados! Sejamos insistentes em nossas orações: Peçamos, Busquemos e Batamos. Sem esmorecer ou desistir. Façamos isto humildemente.  E não nos esqueçamos: Deus não trabalha de acordo com nossos cronogramas apressados! Não duvidemos das infinitas possibilidades que vem do Senhor. Toda boa dádiva e todo dom perfeito vem Dele, do Pai das Luzes. Contudo, chequemos a razão do nosso pedido e peçamos, busquemos e batamos sempre sem nos esquecer de ao final dos nossos rogos dizer sempre: “Contudo, faça-se a tua vontade, não a minha!”. Pratiquemos a regra de ouro, o que queremos que façam a nós façamos aos outros. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/



sábado, 21 de março de 2015

Meditação/Nadia Malta/CHAMADOS PARA FAZER A DIFERENÇA! TEMOS FEITO?

CHAMADOS PARA FAZER A DIFERENÇA! TEMOS FEITO?

                                                        

 “Se, portanto, todo o teu corpo for luminoso, sem ter qualquer parte em trevas, será todo resplandecente como a candeia quando te ilumina em plena luz. Ao falar Jesus estas palavras, um fariseu o convidou para ir comer com ele; então, entrando, tomou lugar à mesa. O fariseu, porém, admirou-se ao ver que Jesus não se lavara primeiro, antes de comer. O Senhor, porém, lhe disse: Vós, fariseus, limpais o exterior do copo e do prato; mas o vosso interior está cheio de rapina e perversidade”. Lucas 11.36-39.

                                                                    


Prestemos atenção ao poder revelador da Palavra de Deus. Não, não estou falando desse poder na vida do outro, mas em nossa própria vida. Sejamos luz! Façamos a diferença com atos concretos de amor! O Senhor colocará em nosso caminho a oportunidade de fazer brilhar a sua luz que há em nós, se acaso houver! Que a luz que dizemos que há em nós não seja treva!
Neste capítulo Jesus traz ilustrações sobre a repercussão da palavra de Deus no coração de quem a ouve. O texto citado mostra Jesus extraindo da vida cotidiana o exemplo da candeia, que deve ser colocada no alto do velador para iluminar toda a casa. Em seguida ele aplica a ilustração dada à vida de um religioso que o convida para jantar e se choca por Jesus não obedecer ao ritual de purificação antes de comer. Que lição aquele religioso recebeu! O poder revelador da palavra de Deus, semelhante ao poder da luz se revela sem esforço. Nada fica oculto diante dela.  O auto de Hebreus diz: “Pois a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais afiada que qualquer espada de dois gumes; ela penetra ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e julga os pensamentos e intenções do coração. Nada, em toda a criação, está oculto aos olhos de Deus. Tudo está descoberto e exposto diante dos olhos daquele a quem havemos de prestar contas”. Hebreus 4:12-13A (NVI). Palavra de Deus é luz que brilha neste mundo escuro e expõe as obras ocultas das trevas, principalmente as que estão no coração do homem.
Não é de se admirar que as palavras mais duras do Senhor foram dirigidas aos religiosos de sua época. E o que nos faz pensar que seria diferente com os religiosos de nosso tempo? Esta semana li um artigo muito bem escrito que falava do pior pecado e no início o articulista trazia algumas perguntas instigantes para fazer o leitor imaginar qual seria o pior dos pecados. E ao final ele revelava que o pior dos pecados é aquele sem arrependimento. Assim, o pior pecado é achar que não temos pecados!
Cada um de nós é controlado pela luz ou pelas trevas. Não há meio termo, o destino do filho de Deus é a aurora não o crepúsculo. O mais assustador é que algumas pessoas até começam a andar na luz, mas com o passar do tempo retrocedem, endurecem o coração, tornam-se opacas, resistentes à penetração da luz e as trevas acabam prevalecendo. Há ainda aquelas que acreditam estar seguindo a luz, mas a sua religiosidade é tão repulsiva que na realidade estão seguindo a escuridão, como os religiosos dos dias de Jesus. Felizmente há os que são verdadeiros luzeiros no meio de uma geração pervertida e corrupta, brilham como candeias em lugar tenebroso, e aonde quer que estejam revelam a luz do Cristo. Reflitamos sobre isto! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


sexta-feira, 20 de março de 2015

Meditação/Nadia Malta/CALMA, DEUS FARÁ JUSTIÇA AOS SEUS ESCOLHIDOS!

CALMA, DEUS FARÁ JUSTIÇA AOS SEUS ESCOLHIDOS!

 “Não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que a ele clamam dia e noite, embora pareça demorado em defendê-los? Digo-vos que, depressa, lhes fará justiça. Contudo, quando vier o Filho do Homem, achará, porventura, fé na terra?”. LUCAS 18.7,8.



Precisamos perseverar na oração sem esmorecer. Deus não trabalha segundo “o cronograma de seres humanos apressados”. Às vezes a própria espera faz parte da resposta. É Deus tratando a nossa ansiedade! É interessante ler todo o contexto que começa no versículo primeiro. Jesus conta esta parábola para instruir seus ouvintes sobre o dever de orar sempre sem esmorecer. Lucas menciona as viúvas mais frequentemente que os demais evangelistas. Apesar de Deus ter instruído seu povo a cuidar das viúvas, naquela época era extremamente difícil essas mulheres se sustentarem. A Igreja primitiva considerava a responsabilidade com as viúvas algo sério.
Para compreendermos essa parábola, gostaria de situá-la em seu contexto original. O Tribunal daquela época, não era o prédio sofisticado de hoje, mas uma tenda móvel que se deslocava no horário e itinerário estipulado pelo juiz. Este se sentava em seu interior com toda a pompa, sempre cercado de assistentes, que por sua vez “facilitavam” o acesso ao juiz daqueles que traziam seus pleitos para serem julgados. Muitas vezes faziam isso em troca de “favores financeiros”. Prática comum em nossos dias, mas que tem atravessado os séculos.
Em se tratando de uma viúva pobre, ela precisava superar os grandes obstáculos de sua condição. Por ser mulher, praticamente não existia socialmente. Não poderia pleitear suas próprias causas. Era viúva, não possuía um marido que a representasse perante o tribunal. Era pobre e mesmo que quisesse, não poderia pagar suborno aos assistentes do juiz para que lhe favorecesse. Assim, era absolutamente impossível ouvida pelo juiz. Todo esse arrazoado inicial é para que possamos compreender a impossibilidade de tal viúva em ter a sua demanda resolvida. Contudo, nos chama atenção que essa mulher, mesmo em circunstâncias tão adversas, não desistiu. A principal lição do texto é: Não desistir diante das impossibilidades e orar sempre!
As maiores e mais hostis batalhas em nossas vidas como filhos de Deus, são ganhas de joelhos dobrados em oração. Aquilo que não podemos resolver com recursos humanos, busquemos os infinitos recursos de Deus. É na santa conspiração com o Espírito Santo de Deus que alcançamos o impossível!
Como aquela viúva, não devemos desistir da luta. Antes devemos batalhar em oração continuamente. Se uma viúva desvalida e estrangeira recebeu o que necessitava, o que não poderá receber os filhos e herdeiros de Deus? Deus não é como aquele juiz egoísta. Ele não é “pirangueiro” como costumamos dizer aqui em Pernambuco, ele é um Deus de derramar e derrama profusamente sobre os seus. Ele se torna galardoador dos que o buscam em verdade. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
                                   

                                     

quinta-feira, 19 de março de 2015

Meditação/Nadia Malta/NÃO SE DEIXE ABATER COM AS CARTAS DO INFERNO!

NÃO SE DEIXE ABATER COM AS CARTAS DO INFERNO!


Tendo Ezequias recebido a carta das mãos dos mensageiros, leu-a; então, subiu à Casa do SENHOR, estendeu-a perante o SENHOR  e orou perante o SENHOR, dizendo: Ó SENHOR, Deus de Israel, que estás entronizado acima dos querubins, tu somente és o Deus de todos os reinos da terra; tu fizeste os céus e a terra. Inclina, ó SENHOR, o ouvido e ouve; abre, SENHOR, os olhos e vê; ouve todas as palavras de Senaqueribe, as quais ele enviou para afrontar o Deus vivo”. II Reis 19.14-16.



Como povo de Deus estendamos perante o Senhor as ameaças recebidas e confiemos na sua providencia. O texto lido trata da grande ameaça sofrida pelo rei Ezequias de Judá, por parte do rei Senaqueribe da Assíria, que prometia invadir o pequeno reino de Judá e ainda diz palavras insolentes contra o Senhor.
Na verdade, quando um verdadeiro servo de Deus é afrontado, o próprio Deus é afrontado, pois somos chamados pelo seu nome. Em sua angustia, Ezequias vestiu-se de roupas de luto e entrou no templo do Senhor. Enviou mensageiros ao profeta Isaías e ali derrama seu coração numa das orações mais tocantes da palavra de Deus. O rei estende diante de Deus, a carta recebida de Senaqueribe. O Senhor ouve, responde e entra com a providencia. Senaqueribe é apontado como um dos tipos de satanás. Um adversário perigoso e astuto com grande poder de fogo. Não subestimemos os seus intentos!
Quantas mensagens do inferno nós temos recebido nos últimos tempos! Quer sejam escritas ou de viva voz. São notícias ameaçadoras de todas as partes, instrumentos malignos são usados como porta-vozes, mas a fonte é uma só: o inimigo das nossas almas! São intimações de justiça que nos apanham de surpresa. São notícias de dívidas que não fizemos. São resultados de exames que apontam para doenças graves. São demissões inesperadas, quando há tantos compromissos a serem honrados. São ordens de despejo. Pedidos de divórcio, quando achávamos que estava tudo bem. Palavras maledicentes que machucam e entristecem os nossos corações. A lista é interminável.
Contudo, seja qual for o conteúdo dessas mensagens do inferno, o propósito é desestabilizar a nossa fé e atingir em cheio a nossa interioridade para nos tirar de combate. E no final das contas afrontar o Deus vivo. O que fazer, então? Ir à sala do Trono do Juiz do Universo! Diante de qualquer demanda, luta, ou ameaça, recorramos ao Senhor, estendamos diante Dele aquilo que nos aflige e vem para nos afrontar. Façamos isto com absoluta sinceridade de coração. Fiquemos atentos, pois enquanto esperamos Deus envia consolo. Não podemos deixar que o nosso desespero nos impeça de ouvir a voz de Deus através de vários instrumentos  levantados para nos consolar. Aguardemos já em ação de graças aquilo que Deus fará. E estejamos certos, será muito mais de que tudo aquilo quanto pedimos ou sequer pensamos. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
                                    

                  

quarta-feira, 18 de março de 2015

Meditação/Nadia Malta/TRANSFORMADOS CONHECEREMOS A VONTADE PERFEITA DE DEUS!

TRANSFORMADOS CONHECEREMOS A VONTADE PERFEITA DE DEUS! 

Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. Rm 12.1,2.



O contexto desses versículos nos leva a compreender que o Senhor tem uma maneira segura de nos fazer conhecer a sua vontade para nós, mas para isto, algumas ordenanças precisam ser observadas. Entreguemos os membros do nosso corpo no altar do sacrifício, especialmente aquelas áreas de vulnerabilidade. Que os nossos membros sejam instrumentos de graça e justiça de Deus, não de iniquidade. Se os nossos membros nos fazem pecar, os ofereçamos sem reservas no altar do sacrifício! A salvação em Jesus é uma obra completa e ele deseja que a desfrutemos como um todo. Ele morreu a nossa morte e ressuscitou para que andemos em novidade de vida! Novidade de vida significa transformação real. Temos andado assim ou somos só religiosos de fachada?
O Senhor ordena uma transformação pela renovação da nossa mente, por meio da sua Santa Palavra. Com essa obra completa realizada em nós, poderemos desfrutar da plenitude que ele planejou para nós. Ler a palavra, meditar nela, fazendo que ela ocupe o nosso pensamento nos fará praticá-la.  Os nossos atos são sempre, o resultado do que temos no nosso coração (mente). A boca sempre fala do que está cheio o coração. Contudo, o que efetivamente tem ocupado a nossa mente?
Jesus planejou para nós uma vida plena, abundante. Mas, será que temos experimentado essa plenitude? O que tem nos faltado? Vamos à igreja, lemos superficialmente a Palavra de Deus para cumprir uma disciplina espiritual, jejuamos, dizimamos, oramos, no entanto, temos dificuldade de experimentar a vontade de Deus em nossas vidas.  É fato que estamos distantes de experimentar a plenitude que Jesus prometeu. De quem é a culpa? Nossa, é claro! O maior problema para a maioria esmagadora dos crentes, é que a Palavra de Deus não é uma realidade em suas vidas. Aqui o apóstolo propõe que nos entreguemos ao Senhor num sacrifício vivo e contínuo. Será que estamos dispostos?
O que o Senhor está requerendo de nós aqui? Entreguemo-nos a Deus sem reservas. Paremos de resistir a esse trabalhar. Ele não deseja que lhe sacrifiquemos coisas, mas que nos entreguemos a nós mesmos a cada dia como um sacrifício vivo numa consagração contínua. Não imitemos o mundo ou nos conformemos com ele, somos cidadãos do Céu e apenas peregrinos e forasteiros nesta terra. Renovemos a nossa mente através da Santa Palavra de Deus. Leiamos a Bíblia, meditemos nela e a pratiquemos. Substituamos aquele velho lixo, adotando o padrão de santidade proposto pelo Senhor e só então veremos manifestação da vontade boa, agradável e perfeita do Pai Celestial. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
                 


terça-feira, 17 de março de 2015

Meditação/Nadia Malta?QUANDO O OLEIRO RESOLVE NOS REFAZER! UI, UI, UI!

QUANDO O OLEIRO RESOLVE NOS REFAZER! UI, UI, UI!

Palavra do Senhor que veio a Jeremias dizendo: Dispõe-te, e desce à casa do oleiro, e lá ouvirás as minhas palavras. Desci à casa do oleiro, e eis que ele estava entregue a sua obra sobre as rodas. Como o vaso que o oleiro fazia de barro se lhe estragou na mão, tornou a fazer dele outro vaso, segundo bem lhe pareceu. Então, veio a mim a Palavra do Senhor: Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? – Diz o Senhor; eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel”.   Jeremias 18.1-6.
                                                  



Precisamos BUSCAR DISCERNIMENTO para compreender o mover de Deus e se entregar sem resistência ao seu trabalhar. O texto lido mostra Jeremias, no exercício do seu difícil ministério profético em tempos de cativeiro. Ele foi enviado à casa do oleiro onde receberia instruções de Deus a respeito de como ele trabalha na vida do seu povo escolhido.
O Senhor costuma usar coisas e situações simples e corriqueiras para nos ensinar lições preciosas. Prestemos atenção. Tudo tem um propósito didático. Desta vez, antes de Jeremias levar ao povo desobediente a mensagem de Deus, ele deveria ir à casa do oleiro e ver de perto o seu processo de trabalho para a fabricação de vasos. O trabalho do oleiro ilustra bem a maneira como Deus pode trabalhar na vida de seus escolhidos, com o fim de quebrar sua resistência para que se voltem ao Senhor e se tornem vasos de honra em suas mãos habilidosas. Ah, se tivéssemos percepção espiritual para discernir quando e quanto Deus está trabalhando em nós!
O Trabalhar de Deus não é igual com todos, mas quando o Senhor entende de moldar um escolhido seu, ele se torna implacável até que aquele escolhido se torne um vaso de honra para louvor de sua glória. Todos os grandes homens e mulheres usados como instrumentos de Deus em todos os tempos experimentaram ou estão experimentando esse processo de transformação. Todos foram à Olaria de Deus! O grande problema, é que invariavelmente, por falta de maturidade ou discernimento atribuímos ao adversário àquilo que está sendo operado pelo próprio Deus.
Muitas vezes é necessário que desçamos ao Vale, porque é lá que se encontra a maior e mais bem equipada Sala de aula de Deus. Para que um vaso seja feito, precisa passar por um processo longo e nada simples. O doloroso trabalhar do Oleiro Divino produz vasos de honra.
De repente essa solidão que sentimos parecendo que todos resolveram nos ignorar, nem nossas orações são respondidas como você queremos. É Deus curtindo o barro, para tirar as impurezas. Não resistamos a esse trabalhar! As humilhações, perseguições e afrontas que temos sofrido. É Deus pisando o barro para tirar as bolhas causadas pelas sementes malditas que ele não plantou. São as bolhas de ar do orgulho, vaidade, soberba, arrogância, prepotência, mentira, autoconfiança excessiva. Deus quer esvaziar o nosso ego e enchê-lo da presença do Espírito Santo. O Senhor está acrescentando santidade, humildade, compromisso com ele e sua obra, submissão, fé e obediência a ele. Deus está nos moldando na forma de Jesus.
O fogo da prova que nos tem sobrevindo não é para nos destruir, mas para testar a resistência do vaso. Peçamos graça a Deus para aguentar o processo doloroso do Oleiro, porque o resultado será maravilhoso e glorificará o nome do Senhor. Deus precisa de vasos de honra para louvor de sua excelsa glória e pela graça seremos um deles! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


                           

Você poderá gostar também de...

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...