quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Sermão/Pra. Nadia Malta/VERDADEIRAMENTE SOMOS LIVRES!

VERDADEIRAMENTE SOMOS LIVRES!
Rm. 8.1-11


Objetivo: Levar os ouvintes que já foram alcançados pela graça salvadora a experimentarem a vida abundante.

Ideia Central do Texto (ICT):
A maior ênfase deste contexto é a ação do Espírito Santo na vida dos que foram alcançados pela graça salvadora, gerando uma vida de plenitude. Como diz o Dr. Shedd em seu comentário desse texto: “Condenação aqui não é simplesmente o contrário de justificação, mas a plena certeza de que não estamos mais sujeitos à servidão penal!”.

A epístola aos romanos é considerada pelos estudiosos como o mais bem fundamentado compendio de teologia bíblica. E este contexto particularmente tem sido chamado de “A grande declaração de liberdade do cristão!”.

Introdução:
A grande pergunta aqui é: Para onde temos nos inclinado?  Para a carne ou para o Espírito. Somos livres sim para fazer a vontade do Pai celestial. Não estamos dizendo com isso que o cristão é impecável, muito pelo contrário, a própria Bíblia está repleta de servos de Deus que pecaram feio, mas constrangidos se arrependeram e voltaram para o Pai em legitimo quebrantamento.

Em Gálatas 5.1, 13 o apóstolo Paulo diz: “Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois firmes e não vos submetais, de novo a jugo de escravidão. Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade; porém, não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor”.

O QUE NOS É REVELADO POR PAULO NESTE TEXTO?
  1. Não há mais condenação para os regenerados – v.1: “Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus”.
  • Note que o texto não diz: nenhum erro, nenhum fracasso, nenhum pecado. Muitos servos do passado erraram, fracassaram e pecaram, mais ainda assim não foram condenados, embora receberam na carne as conseqüências de suas atitudes pecaminosas. O erro, fracasso ou pecado na vida do cristão é puramente acidental, ele não vive na prática do pecado deliberadamente. O falso crente, no entanto, apesar de ter uma capa exterior de piedade, vive na prática do pecado. O que ele faz em oculto, o só referir é vergonha. Condenação é sentença que leva à morte eterna. A lei condena, mas o cristão tem uma nova relação com a Lei. Pelo Espírito Santo somos libertados do poder e da penalidade do pecado, porém ainda não de sua presença. Por isso a atitude de vigilância da nossa parte deve ser constante.
  1. Há uma nova lei em vigência e estamos debaixo de sua jurisdição – v.2: “Porque a Lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte”.
  • Em João 8:36  Jesus afirma: “Portanto, se o Filho os libertar, vocês de fato serão livres”. Fomos livrados pelo sacrifício de Cristo na cruz do Calvário da lei do pecado e da morte. O que dizia essa lei? A alma que pecar essa morrerá, porque o salário do pecado é a morte. A penalidade foi aplicada substitutivamente por meio de Cristo. Assim, fomos crucificados com Cristo e livrados da penalidade e do poder do pecado. E agora ressuscitados com Ele andamos em novidade de vida! A Lei de Deus não mudou! Mas vestiu-se de uma nova roupagem. A mesma lei do pecado e da morte para os não salvos transformou-se na Lei do Espírito da vida para os salvos (os que estão em Cristo Jesus). Paulo diz em  Gálatas 2:19  “Pois, por meio da lei eu morri para a lei, a fim de viver para Deus”. Passamos para uma esfera de vida completamente distinta, ou seja, aquele esforço humano, puramente carnal para não pecar era inútil. Foi preciso que a graça de Deus encarnada (Jesus) nos regenerasse, para recebermos poder para resistir ao pecado nas diversas formas que ele se apresenta.

  1. Antes de Cristo, além da lei não poder salvar ainda condenava – v.s 3-4: “Porquanto, o que fora impossível à lei no que estava enferma pela carne, isso fez Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no tocante ao pecado; e, com efeito, condenou Deus, na carne o pecado, a fim de que o preceito da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito”.
  • O sacrifício de Cristo na cruz do calvário de forma vicária (substitutiva) fez que morrêssemos condenados pela lei e nele ressuscitássemos para andar em novidade de vida. Só através da nova vida em cristo fomos capacitados a obedecer os preceitos de Deus de forma suave. Jesus sofreu os rigores da lei, no que tange à condenação, para que nele tivéssemos liberdade e vida abundante. Como assim? Paulo explica em 2 Coríntios 5:21: “Deus tornou pecado por nós aquele que não tinha pecado, para que nele nos tornássemos justiça de Deus”. E ainda em Gálatas 3.13 diz: “Cristo nos redimiu da maldição da lei quando se tornou maldição em nosso lugar, pois está escrito: "Maldito todo aquele que for pendurado num madeiro".

  1. Há os que se inclinam para a carne e os que se inclinam para o Espírito VS. 5-11: “Porque os que se inclinam para a carne cogitam das coisas da carne; mas os que se inclinam para o Espírito das coisas do Espírito. Porque o pendor da carne dá a morte, mas o do Espírito, para a vida e paz. Por isso, o pendor da carne é: inimizade contra Deus, pois não está sujeito á Lei de Deus, nem mesmo pode estar. Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus. Vós, porém, não estão na carne, mas no Espírito, se, de fato, o Espírito de Deus habita em vós. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo esse tal não é dele. Se, porém, Cristo está em vós o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o espírito é vida, por causa da justiça. Se habita em vós o Espírito daquele que ressuscitou a Jesus dentre os mortos, esse mesmo que ressuscitou a Cristo Jesus dentre os mortos vivificará também o vosso corpo mortal, por meio do seu Espírito, que em vós habita”.
  • A inclinação da carne dá para a morte e a do Espírito para vida e paz. Não existe território neutro, ou estamos na esfera da carne ou na esfera do Espírito. O que Paulo quer nos dizer aqui? Morte aqui significa não só a morte literal, mas toda ausência de vida em todas as áreas da existência humana: física, financeira, relacional, emocional e espiritual. Por exemplo: Como podemos ter saúde física se nos inclinamos a manter hábitos que agridem o santuário de Deus? Como podemos ter uma vida financeira saudável se mesmo sendo dizimistas fieis, nos inclinamos a nos endividar gastando mais do que ganhamos? Como podemos ter relacionamentos saudáveis se nos inclinamos à intolerância? Como podemos ter uma vida emocional equilibrada se não cultivamos o fruto do Espírito? Como podemos ter uma vida espiritual cheia de plenitude se temos perdido o temor do Senhor? Essas são algumas das inclinações da carne que têm levado morte às vidas de muitos crentes. Agora, quando nos inclinamos para ouvir e obedecer à voz suave do Espírito Santo, o resultado é vida e paz! Ainda há tempo de nos arrependermos e voltarmos à prática das primeiras obras.

CONCLUSÃO: Deixo algumas reflexões do texto:
    1. Não há mais nenhuma condenação para nós que estamos em Cristo. Jesus pagou o preço para a nossa redenção. Estamos livres e habilitados para andar em novidade de vida.
    2. Estamos livres da lei do pecado e da morte. A nossa liberdade, no entanto, não é licença para pecar.
    3. Só através da nova vida em Cristo fomos capacitados a obedecer aos preceitos de Deus de forma suave.
    4. Uma vez regenerados fomos capacitados a domar a nossa carne para que ela se incline para o Espírito e experimente vida e paz.

Aleluia, amém!
Sermão/Pra. Nadia Malta em 29.01.14 – www.ocolodopai.com
Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins de evangelismo e edificação desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito Santo de Deus.


domingo, 26 de janeiro de 2014

Sermão/Pra. Nadia Malta/NÃO BANALIZE O PODER DESTRUTIVO DO MAL, MESMO EM PEQUENAS DOSES!

NÃO BANALIZE O PODER DESTRUTIVO DO MAL, MESMO EM PEQUENAS DOSES!
Ec 10.1-3
Assim como a mosca morta produz mau cheiro e estraga o perfume, também um pouco de insensatez pesa mais que a sabedoria e a honra. O coração do sábio se inclina para o bem, mas o coração do tolo, para o mal. Mesmo quando anda pelo caminho, o tolo age sem o mínimo bom senso e mostra a todos que não passa de um tolo”.


Objetivo: Chamar a atenção da igreja para o que é aparentemente inofensivo. Um apelo à santificação!

Idéia central do texto:
Eclesiastes é um livro que parece ácido principalmente quando o lemos superficialmente. Olhando mais acuradamente, o livro parece uma estrada bem sinalizada cuja palavra de ordem implícita é sem dúvida: CUIDADO! O contexto lido, por exemplo, ilustra o perigo da tolice, da estultícia, da insensatez que acaba destruindo vidas, reputações, relacionamentos e até ministérios.

O apóstolo Paulo diz em II Co 2.15: somos para com Deus o bom perfume de Cristo”. Contudo, se não vigiarmos corremos o risco de sermos estragados pelo enxame de moscas enviado pelo adversário.

Introdução:

O texto fala do perigo da estultícia, da tolice, da insensatez que tem levado muitos a resvalarem os pés em sua caminhada no Caminho que é Jesus.

Hoje, a permissividade, distração e o descuido têm levado muitos a se perderem irremediavelmente. Portanto, é tempo de acordar, ainda há tempo de reverter o prejuízo que as “moscas” têm tentado causar aos nossos preciosos unguentos. Deixamos de vigiar e abrigamos “moscas mortas” naquilo que é mais precioso para nós. Salomão fez isso e se deu muito mal.

Hoje quero chamar a sua atenção para o perigo do “não tem nada demais”. CUIDADO, para não banalizarmos o poder destrutivo daquilo que é aparentemente inofensivo! Esse é o problema da mosca morta no perfume. Quantas moscas mortas têm caído em nosso perfume e não temos nos dado conta? E nisso, o homem mais sábio falhou, portanto, devemos ter cuidado e vigiar sempre!

HÁ NO CONTEXTO DUAS EXORTAÇÕES QUE NÃO PODEM SER NEGLIGENCIADAS:

  1. Cuidado com o mal em pequenas doses aparentemente inofensivas – v.1: “Assim como a mosca morta produz mau cheiro e estraga o perfume, também um pouco de insensatez pesa mais que a sabedoria e a honra”.
  • Podemos pensar: “Qual o problema? Tira a mosca e pronto”. Só que depois que ela cai ali, contamina e a desgraça está feita. A principal lição que tiramos do texto é: que as pequenas coisas, podem causar grandes estragos.  E aí está uma grande estratégia do adversário. O texto quer mostrar que um pouco de insensatez num segundo pode pesar mais que a sabedoria e a honra de uma vida toda! Santidade é inegociável, é ordem de Deus aos regenerados. A palavra do Senhor diz em I Pe.1.15,16: “Mas, assim como é santo aquele que os chamou, sejam santos vocês também em tudo o que fizerem, pois está escrito: "Sejam santos, porque eu sou santo". E ainda em Hebreus 12:14: “Esforcem-se para viver em paz com todos e para serem santos; sem santidade ninguém verá o Senhor”. Portanto, não banalize o poder do mal. A palavra de ordem aqui é CUIDADO, lembra? Outro dia li um comentário de alguém sobre este texto que dizia mais ou menos assim: “Já parou pra pensar, por que não pegamos saúde com ninguém? No entanto, pegamos doenças. Somos contaminados por vírus e bactérias, que embora microscópicos têm o poder de derrubar exércitos”. O Senhor nos deu capacidade para discernir. São as pequenas concessões, as pequenas transigências que levam às grandes quedas! Muitas vezes fazemos concessões e brincamos com coisas que sabemos ser daninhas. O resultado invariavelmente é desastroso e irremediável. Acabamos atraindo mau cheiro e decomposição para as nossas vidas e de nossas famílias. Prestemos atenção ao alarme do Espírito cada vez que ele disparar, mas para que ele dispare um alerta, precisamos estar cheios dele e “nada dispor para  a carne no tocante às suas concupiscências!” Rm.13.14. Todo bom perfumista tem que ser cuidadoso. Ele sabe que precisa cobrir muito bem o seu recipiente de perfume, para evitar surpresas desagradáveis; a cobertura para nosso “recipiente de perfume” é a obediência a Deus através de sua Santa Palavra. O fruto desse descuido é amargo e tem repercussão por toda eternidade. Que Deus nos ajude e tenha misericórdia de nossos descuidos. A ordem de Deus é que haja santificação, separação das práticas malignas adotadas como normativas pelo mundo caído. O Senhor não opera na ilegalidade das nossas escolhas malditas. Pedimos que Deus mude a nossa história, mas não queremos que ele mexa naquilo que fizemos de modo ilegal, fora de sua vontade soberana.  Voltar ao projeto original muitas vezes implica em grandes demolições e desconstruir velhas estruturas, velhos padrões dói. Isto nos faz lembrar da ordem de Deus dada a Josué em Js.3.5: "Santifiquem-se, pois amanhã o Senhor fará maravilhas entre vocês". Também somos remetidos às palavras do apostolo Paulo em II Co.7.1: “Amados, visto que temos essas promessas, purifiquemo-nos de tudo o que contamina o corpo e o espírito, aperfeiçoando a santidade no temor de Deus”.

  1. Cuidado com a inclinação do seu coração, sobretudo, quando ninguém está olhando! – VS.2,3: “O coração do sábio se inclina para o bem, mas o coração do tolo, para o mal. Mesmo quando anda pelo caminho, o tolo age sem o mínimo bom senso e mostra a todos que não passa de um tolo”.
  • Coração aqui fala de vontade da carne. Para que lado tem se inclinado o seu coração? A escolha é sempre nossa! Jesus no Evangelho de Mateus capítulo 7.13,14 – fala das duas estradas e das duas portas, uma porta estreita e um caminho apertado que levam a vida eterna, enquanto a porta larga e o espaçoso caminho levam a perdição. O sábio discerne que mesmo o caminho sendo apertado e a porta estreita levarão à vida eterna. Ao passo que o tolo ouve os conselhos do seu coração inclinado a satisfazer seus desejos e acaba escolhendo o caminho das facilidades aparentes. Cuidado com os desejos que assaltam de forma compulsiva! Eles não vêm de Deus, mas do nosso enganoso coração. Em Jr.17.9,10 diz: O coração é mais enganoso que qualquer outra coisa e sua doença é incurável. Quem é capaz de compreendê-lo? "Eu sou o Senhor que sonda o coração e examina a mente, para recompensar a cada um de acordo com a sua conduta, de acordo com as suas obras”. Por isso o Senhor pede em Pv.23.26: Meu filho, dê-me o seu coração; mantenha os seus olhos em meus caminhos”. O salmista diz em Sl 119.11: “Guardo no coração as tuas palavras para não pecar contra ti”. Aqui está o antídoto para domar o coração e suas exigências: Entregá-lo diariamente ao Senhor, oferecê-lo no altar do sacrifício e enchê-lo da palavra de Deus! Em Rm.12.1,2 Paulo, apóstolo ordena: “Portanto, irmãos, rogo-lhes pelas misericórdias de Deus que se ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; este é o culto racional de vocês. Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”.
CONCLUSÃO: Deixo algumas reflexões do texto para nossa meditação:
  1. Cuidado, com as “moscas mortas” que têm voejado sobre nós. Protejamos nosso frasco de perfume! Somos os frascos de perfume de Cristo e precisamos exalar um cheiro agradável. Que tipo de cheiro temos exalado?
  2. Cuidado com a banalização do poder destruidor das pequenas coisas, estejamos atentos! Um pequeno descuido pode ser fatal, perdemos a liberdade, a paz, a família, a comunhão com Deus a saúde e até a própria vida. Corte o mal pela raiz e livre-se dele antes que ele se instale e estrague tudo.
  3. Cuidado com a inclinação do seu coração! Não dê ouvidos às suas sugestões! Antes, ofereça-se continuamente ao Senhor e se encha de sua Palavra! O Espírito usa como sinal de alerta aquilo que você já armazenou!
  4. Quero terminar com as palavras da oração do salmista no Salmo 139:23-24:Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece as minhas inquietações. Vê se em minha conduta algo que te ofende, e dirige-me pelo caminho eterno”.
Aleluia, Amém!Sermão/Pra. Nadia Malta em 26.01.14 – www.ocolodopai.com


quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Sermão/Pra. Nadia Malta/QUERO ME ESCONDER!

 QUERO ME ESCONDER! Salmo 91
Aonde temos buscado abrigo?                                                                      


Objetivo: Levar os ouvintes a buscar em Deus o seu refúgio e aprender a descansar à Sua Sombra, para desfrutar de uma vida de plenitude.

Idéia Central do Texto (ICT):
O salmo 91 é um dos inúmeros salmos anônimos (apesar de muitos estudiosos o atribuírem a Moisés) A idéia central dele é advertir quanto aos perigos desta vida.

A situação histórica aqui parece ser os quarenta anos que o povo de Israel ficou no deserto. O salmista adverte sobre armadilhas ocultas, pragas mortais, terrores durante a noite e flechas durante o dia, tropeçar em pedras e enfrentar leões e cobras! Por isso não podemos deixar de associá-lo aos perigos enfrentados pelos santos de hoje em sua jornada por esta vida rumo à pátria celestial. O salmo 91 usa muitas metáforas para ilustrar aquilo que o salmista quer ensinar. O Esconderijo do Altíssimo= lugar da obediência; da íntima comunhão, da adoração e da oração. A Sombra do Onipotente = lugar de descanso e refrigério. Pavês e escudos= a Palavra de Deus como proteção para os grandes e pequenos perigos; Jesus em sua oração sacerdotal em Jo 17.17 diz: “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.” O Esconderijo do Altíssimo é o lugar da segurança do crente; se o visitarmos apenas de vez em quando, encontraremos refúgio apenas de vez em quando; mas, se habitarmos nele, descansaremos à sombra do Onipotente e nada nos poderá abalar.

Introdução:
Ouvir os preceitos de Deus sem a devida inclinação a obedecê-los, é arranjar um grande problema. É abrir uma porta de legalidade para que o adversário venha nos assolar. O exercício da autoridade é respaldado na obediência ao Senhor e a sua Santa Palavra, bem como a uma vida de intima comunhão e adoração.

Os Cristãos que procuram diariamente os gabinetes pastorais das igrejas precisam discernir esta verdade: obediência, gera santificação; santificação, gera autoridade; autoridade, gera vida abundante.

Se quisermos vitórias em nossas vidas devemos acatar a ordem de Tg 4.8: Purificai as mãos pecadores; e vós que sois de ânimo dobre, limpai o coração”. Do contrário, seremos vergonhosamente assolados e fustigados pelo nosso adversário sem que haja socorro.
O profeta Jeremias em Lm 3.39,40 diz: Por que, pois, se queixa o homem vivente? Queixe-se cada um de seus próprios pecados. Esquadrinhemos os nossos caminhos, provemo-los e voltemos para o Senhor”.

O SALMISTA APONTA A SAÍDA PARA NOSSAS LUTAS E O SEU RESULTADO:
  1. Precisamos nos refugiar em Deus   – VS. 1-4: Aquele que habita no abrigo do Altíssimo e descansa à sombra do Todo-poderoso pode dizer ao Senhor: Tu és o meu refúgio e a minha fortaleza, o meu Deus, em quem confio. Ele o livrará do laço do caçador e do veneno mortal. Ele o cobrirá com as suas penas, e sob as suas asas você encontrará refúgio; a fidelidade dele será o seu escudo protetor”.

  • Precisamos de sombra, de refúgio. Não tem sido fácil suportar o calor abrasador com cheiro de enxofre que sai das nossas rebeliões contra Deus. O mundo está cada vez mais insalubre. Busquemos a ele, façamos dele a nossa morada. Há muitos que querem o benefício da sombra, sem qualquer compromisso com ela. Que o Senhor nos visite com uma insatisfação, só satisfeita por sua presença gloriosa e alentadora. A parte mais importante da vida do cristão é aquela que somente Deus pode ver. Uma vida “oculta” de comunhão, oração, obediência e adoração nos leva a uma nova percepção dos agires de Deus. Ele é o nosso refúgio e fortaleza. Ele nos esconde, prepara e fortalece depois nos manda de volta ao campo de combate a fim de lhe servir e testemunhar em meio às lutas da vida, para que o seu nome seja glorificado. Sl 46.1: “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia”; 27.5; 31.19,20; 94.22; 142.5. O lugar mais seguro da terra é uma sombra, não uma sombra qualquer, mas a Sombra do Onipotente. Por meio de Jesus Cristo encontramos descanso para as nossas almas. Ele é o nosso Sabbat. Cl 3.3,4.  Jesus usa a figura dos pintinhos se escondendo sob as asas da galinha para descrever a proteção conferida pela salvação. Mt 23.37; Lc 13.34 e o salmista a descreve como um lugar de abrigo sob a proteção do Todo Poderoso. Precisamos ter consciência desse lugar que na verdade é uma pessoa: JESUS, o CRISTO de Deus. Nada, nem ninguém poderá nos atingir ou arrebatar de suas mãos, se estivermos nele verdadeiramente. Jo 10.27-29. Aqueles que habitam no Senhor permanecem seguros quando estão fazendo a sua vontade. Até que tenham completado o seu trabalho, os servos do Senhor são indestrutíveis. O que nos falta para termos uma vida “oculta” de comunhão, adoração, oração e obediência a Deus?

  1. Protegidos em Deus, temos paz e vencemos os temores– VS. 5-13: “Você não temerá o pavor da noite, nem a flecha que voa de dia, nem a peste que se move sorrateira nas trevas, nem a praga que devasta ao meio-dia. Mil poderão cair ao seu lado, dez mil à sua direita, mas nada o atingirá. Você simplesmente olhará, e verá o castigo dos ímpios. Se você fizer do Altíssimo o seu refúgio, nenhum mal o atingirá, desgraça alguma chegará à sua tenda. Porque a seus anjos ele dará ordens a seu respeito, para que o protejam em todos os seus caminhos; com as mãos eles o segurarão, para que você não tropece em alguma pedra. Você pisará o leão e a cobra; pisoteará o leão forte e a serpente”.

  • Não estamos sozinhos em nossas lutas diárias. O Senhor visita as nossas inadequações, nos dando estratégias de ação em nossa caminhada. Não precisamos temer, pois o Senhor e seus anjos nos guardam. Ah, se compreendêssemos a profundidade do “Não temas” de Deus, providenciado para cada dia do ano! Naqueles dias as viagens eram muito arriscadas (o que não é muito diferente das cidades grandes dos nossos dias, com a violência ao nosso redor). O salmista aqui fala de perigos concretos: o “terror noturno”, “seta que voa de dia”, “peste que se propaga nas trevas”, “mortandade que assola ao meio dia”. Todos esses perigos que assolavam o peregrino daqueles dias assolam o de hoje, mas o mesmo Deus que livrou o do passado livra o de hoje. Por que sentimos tanto medo? I Jo 4.18

  1. Refugiados em Deus desfrutaremos do seu amor, da sua presença e seremos ouvidos em nossos clamores – VS. 14-16: "Porque ele me ama, eu o resgatarei; eu o protegerei, pois conhece o meu nome. Ele clamará a mim, e eu lhe darei resposta, e na adversidade estarei com ele; vou livrá-lo e cobri-lo de honra. Vida longa eu lhe darei, e lhe mostrarei a minha salvação.”

  • O Senhor falou e anunciou o que faria por aqueles de seu povo que verdadeiramente o amavam e o reconheciam por meio de uma vida de obediência, comunhão e adoração. Dentre as bênçãos prometidas estão o livramento, a proteção e a longevidade. Uma coisa é os médicos nos ajudarem a viver mais alguns anos, mas Deus tem o poder de acrescentar mais anos à nossa vida e fazer esses anos valerem a pena para louvor da sua glória. Sl 92.12-15. Por que não temos alegria em nossa vida de fé? Ne 8.10; Sl 16.11

CONCLUSÃO: O que aprendemos aqui?
  1. Precisamos experimentar esse lugar sobrenatural de refúgio.
  2. Precisamos experimentar a paz que já foi conquistada para nós na cruz do calvário. Essa paz não é circunstancial, mas baseada na promessa de Deus de estar conosco sempre e em sua ordem para “não temer” porque ele nos protege e nos esconde à Sua Sombra.
  3. Precisamos aprender a desfrutar da presença gloriosa de Deus. Só essa presença nos confere paz, alegria, e resposta às nossas orações.

Aleluia, Amém!

Sermão/Pra. Nadia Malta em 22.01.14 – nadiamalta@hotmail.com.

domingo, 19 de janeiro de 2014

Sermão/Pra. Nadia Malta/SAINDO DA CARNALIDADE PARA UMA VIDA DE PLENITUDE!

SAINDO DA CARNALIDADE PARA UMA VIDA DE PLENITUDE!
   Gn. 32.22-32


Objetivo: Advertir o povo de Deus que há lutas travadas por nós com o próprio Deus, com um fim de nos esvaziarmos de nós mesmos e nos enchermos dele.

Idéia Central do Texto:
O texto lido registra o momento na vida de Jacó filho de Isaac e neto de Abraão, quando ele voltava à terra dos seus pais, para reconciliar-se com o seu irmão Esaú, depois de haver, anos atrás ter-lhe usurpado o direito de primogenitura.

Nesse retorno ele faz a travessia mais decisiva de sua vida. Ele transpõe o Vau de Jaboque, e ali ele enfrenta uma intensa luta noturna com o Senhor. Segundo Warren.W. Wiersbe, “aquela luta teve o propósito tanto de revelar Deus a Jacó, como também de uma auto-revelação. Jacó foi confrontado consigo mesmo”.

A idéia central aqui é mostrar a necessidade de estarmos face a face com Deus e diante de nós mesmos, sem máscaras.

Nem sempre as lutas enfrentadas por nós são ações malignas, muitas vezes o próprio Deus vem nos confrontar para descobrirmos quem somos na verdade.

Introdução:
A vida do servo de Deus é uma vida de travessias. Hoje gostaria de falar sobre a travessia de Jaboque. Aliás, a palavra Jaboque = lugar de travessia; lugar de luta; de esvaziar e transbordar. Jaboque é o lugar do verdadeiro avivamento (esvaziamento do eu e transbordamento do Espírito Santo). É possível ser salvo, totalmente envolvido na obra de Deus, e ainda assim não ser governado plenamente pelo Senhor. É possível expulsar demônios, curar enfermos, realizar milagres, discernir espíritos, produzir grandes obras em nome de Jesus e ainda assim, ser também um obreiro da iniqüidade, um refém das próprias inclinações. Parecem fortes essas palavras, mas retratam uma realidade. Que o Espírito de Deus nos dê sabedoria para discerni-las e acolhê-las!

Essas pessoas amam sinceramente o Senhor, “mas há aquela coisa em suas vidas”, da qual não conseguem se desvencilhar. Mais cedo ou mais tarde todos nós precisamos atravessar Jaboque.

O Mar Vermelho foi atravessado por uma multidão de uma só vez. O rio Jordão pode ser atravessado com um vitorioso exército do Senhor ao redor, mas Jaboque se atravessa só. Ali não têm conselheiros, não tem amigos, facilitadores ou ajudadores. A luta naquele lugar é pessoal, solitária. Em Jaboque é só você e Deus! Lá é o lugar onde Deus trata conosco, não apenas em relação ao pecado, mas em relação ao nosso próprio caráter. Saímos da religiosidade árida e entramos numa espiritualidade relacional íntima com Deus. Saímos da carnalidade para uma vida crucificada e dependente de Deus!

Enfrentamos muitas lutas noturnas como Jacó, especialmente na busca por respostas para perguntas do tipo: “Quem sou eu na realidade?”, “Por que tendo a repetir velhos padrões familiares?”, “Por que não consigo me libertar desta inclinação maligna?”, “O que Deus deseja de mim?” e tantas e tantas outras.
Gostaria de falar hoje para os muitos “combatentes noturnos” que se debatem para descobrir quem são. Falo para aqueles que não se satisfazem com respostas superficiais ou ensaiadas, mas para os que se dispõem a mergulhar em Deus e lutar com ele para obter as suas respostas. Esses são os verdadeiros buscadores de Deus.

Jacó era alguém que buscava respostas, assim como você e eu. Muitos de nós temos lutado noite à dentro com anjos de Deus, tentando extrair uma bênção daquilo que parece prestes a nos destruir. Com Jacó foi assim, ele lutou e prevaleceu e prevalecer aqui não é derrotar Deus, mas permanecer firme nele até que ele nos transforme completamente. Alem da bênção, ele saiu da luta com uma nova identidade. Deus deseja isso para nós também.

 EM JABOQUE, NO MEIO DAQUELA TRAVESSIA ACONTECERAM DOIS ENCONTROS DECISIVOS, RESULTANTES DA LUTA NOTURNA DE JACÓ:

  1. Jacó encontrou-se com o Senhor – vs.22-26:
  • A solidão tem sido chamada de sala de audiência de Deus”. Deus vem ao nosso encontro, no lugar onde estamos e nos leva ao lugar onde deseja que estejamos. Jacó passou a maior parte da vida lutando com as pessoas: irmão, pai, sogro, esposas – Deus se manifestou a ele como um lutador implacável. Como será que ele se manifestará a você? Nesse encontro com Deus, a religião dá lugar à espiritualidade. Vinte anos antes em Betel, Jacó teve uma experiência religiosa e o Senhor prometeu abençoa-lo. Do ponto de vista material, a promessa foi cumprida. No entanto, as bênçãos de Deus são infinitamente maiores do que rebanhos e servos. Deus quer imprimir em seus filhos o seu próprio caráter. Jacó descobriu naquela “noite escura da alma” que havia passado toda a sua vida lutando contra Deus e resistindo à sua vontade. Ele precisava entender que o único caminho da vitória é a entrega total. Os discípulos de Jesus experimentaram isso também. Jaboque é o lugar da rendição, da submissão completa. É atribuída a A. W. Tozer pensador cristão, a seguinte frase: “O Senhor não pode abençoar plenamente um homem, enquanto não o tiver vencido”. O autor de hebreus diz: “Horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo”. Deus é implacável quando decide nos consertar. O Vau de Jaboque é o grande divisor de águas na vida do cristão. Todos nós mais cedo ou mais tarde o atravessamos. Ali como Jacó, ficamos a sós com Deus. Jacó ali fez passar tudo quanto possuía, porque enxergou que era preciso mais que bens materiais, ele queria o próprio Deus e agarrou-se a ele. Será que o temos buscado assim? Será que temos ansiado por Deus como a corça sedenta anseia pelas correntes das águas do Salmos 42?
  1. Jacó encontrou-se consigo mesmo – vs. 27-32:
  • Deus precisa saber se reconhecemos aquilo que somos. Por isso o Senhor perguntou a Jacó: Como te chamas?”. Da ultima vez que ele ouviu essa pergunta, ele mentiu. Em Gn 27.18,19 – seu pai lhe perguntou: Quem es tu, meu filho?”e Jacó disse: Sou Esaú, teu filho primogênito”. Fez isso para se apoderar da bênção da primogenitura. Jacó=usurpador, mentiroso, enganador. Na verdade, a pergunta de Deus a ele, queria dizer: “Você vai continuar usando máscara, ou vai admitir quem é, e permitir que eu o transforme?”. A mesma pergunta Deus nos faz hoje: Como te chamas?”. Será que como Jacó, vamos admitir quem somos para que Deus nos transforme? Ele disse: eu sou Jacó (usurpador, enganador, mentiroso). Será que neste momento, neste lugar de travessia você pode admitir: “Eu sou o arrogante e vaidoso”, “Eu sou o crítico incorrigível!”, “Eu sou o fracassado”, “Eu sou o preguiçoso e aproveitador”, “Eu sou o mentiroso”, “Eu sou o pornográfico”, “Eu sou o adúltero”, “Eu sou o dependente químico que não reconhece que precisa de ajuda!”, “Eu sou o frustrado”, “Eu sou o grosseiro e violento com a minha família”, “Eu sou o idólatra disfarçado de zeloso!”, “Eu sou o ciumento, o possessivo”, “Eu sou o pretensioso”, “Eu sou uma eterna vitima”, “Eu sou o melindroso”, “Eu sou o rejeitado”. Deixe que o Espírito de Deus ministre ao seu coração, quem você é realmente. Deus quer trocar essa sua identidade hoje como fez com Jacó, mas para isto ele precisa ouvir se você sabe quem é. Se não confessarmos a nossa real identidade, não há nada que Deus possa fazer por nós.  Na Bíblia receber um novo nome significa CHANCE PARA RECOMEÇAR. O novo nome dado a Jacó foi Israel. Embora os estudiosos não cheguem a um consenso, muitos afirmam que o significado mais apropriado para Israel é: “Permita que Deus o governe”. Outro significado muito citado é: “Príncipe de Deus”. Sendo um ou outro, de qualquer modo, o príncipe está debaixo da autoridade do soberano, é governado por ele. Jacó lutou com Deus e prevaleceu, através de um novo caráter. Deus quer nos transformar em novas pessoas, com corações puros e mãos limpas. Ele quer zerar a nossa história. Só uma vida verdadeiramente crucificada com Cristo e ressuscitada com Ele pode nos tirar da carnalidade para a plenitude espíritual.  Jacó não saiu ileso daquela experiência dramática. Ele saiu ferido na juntura da coxa. Aquele ferimento o fez manquejar pelo resto da vida. Essa experiência tem sido chamada pelos teólogos de “aleijamento compensador”, aquela era uma cicatriz memorial da sua mudança de caráter. O nome Israel também está destinado a nós, se nos deixarmos governar por Deus nos nossos Vaus de Jaboque.  Jacó deu o nome daquele lugar de Peniel= a face de Deus – o velho Jacó havia morrido; no lugar do crente carnal surgiu um novo homem; um homem  espiritual que não pensava mais em armações para obter lucro. Ele viu Deus face a face e isso o deixou pleno. Tudo o mais se esvaziou de importância. Precisamos atravessar Jaboque e experimentar Peniel em nome de Jesus! Isto é Avivamento!

CONCLUSÃO: O que a travessia de Jaboque nos ensina?

  1. Não poderá haver vitória gloriosa sobre o ego e sobre o pecado, enquanto não atravessarmos Jaboque.
  2. Jaboque é o lugar onde a religiosidade de fachada dá lugar à espiritualidade experiencial com Deus.
  3. Jaboque é o lugar da completa submissão a Deus.
  4. Jaboque é o lugar onde descobrimos quem somos. É o lugar da nossa transformação e da nossa nova identidade. Ali passamos a ser governados por Deus. É o lugar da maturidade. É o lugar do verdadeiro avivamento. Ali vemos Deus face a face. Depois de Jaboque nunca mais seremos os mesmos.
Aleluia, Amém!
Sermão/Pra. Nadia Malta em 19.01.14 – www.ocolodopai.com

Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins de evangelismo e edificação, desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito Santo de Deus.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Esboço/Sermão/Pra. Nadia Malta/POR QUE CREMOS E AINDA ASSIM, SOFREMOS?

POR QUE CREMOS E AINDA ASSIM, SOFREMOS? II Co 4.16-18

“Por isso não desanimamos. Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia, pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles. Assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno”.(NVI)


Objetivo: Estimular o povo de Deus a tirar os olhos daquilo que é visível e parece ameaçador e colocá-los naquilo que é invisível.

Ideia Central do Texto:
Esse texto do apóstolo Paulo fala do desígnio e efeito das aflições na vida do cristão, que é produzir uma glória eterna acima de toda comparação, através de valores e critérios eternos.

O exercício da fé viva em meio às aflições da vida nunca foi tão necessário. Através das palavras do apóstolo Paulo entendemos que há um propósito para passarmos por elas. No texto lido, Ele nos ensina a atravessar essas aflições sem perder de vista aquilo que Deus tem para nós. Essa é a ideia central deste texto.

Introdução:
Por que será que este assunto tem sido vez por outra trazido a nós pelo Espírito Santo? Creio que a resposta é óbvia: Temos enfrentado muitas aflições. Basta um rápido olhar para as nossas próprias vidas para chegarmos a essa conclusão. O Senhor certamente deseja que amadureçamos na fé e no conhecimento de Deus. Infelizmente, muitos de nós, mesmo a despeito de muitos anos de “estrada”, ainda continuamos meninos na fé.

Deus está treinando guerreiros de fé sobre a terra para ver o invisível e ouvir o inaudível. O Senhor deseja sarar as famílias, restaurar os lares. Embora as aflições enfrentadas sejam reais, precisamos atentar para outra realidade paralela: aquilo que está acontecendo no mundo invisível, tanto da parte de Deus quanto da parte do nosso adversário.

O Senhor afirma em Os 4.6 que O seu povo está sendo destruído por falta de conhecimento e em Os 6.3 ele convoca: “Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor; e ele descerá sobre nós como a chuva, como a chuva serôdia que rega a terra”.

PAULO TRAZ AQUI TRÊS EXORTAÇÕES PARA ENFRENTARMOS AS AFLIÇÕES SEM QUE TENHAMOS QUE ESMORECER:
1.       “Não devemos desanimar diante das aflições” – v.16: Por isso, não desanimamos; pelo contrário, mesmo que o nosso homem exterior se corrompa, contudo, o nosso homem interior se renova de dia em dia”.
  • Jesus diz em João 16.33: “Eu lhes disse essas coisas para que em mim vocês tenham paz. Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo". O salmista no Salmo 27.14 ainda encoraja: “Espere no Senhor. Seja forte! Coragem! Espere no Senhor.
2.       As aflições que enfrentamos tem o propósito de produzir em nós o caráter de Cristo – v.17: Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós, eterno peso de glória, acima de toda comparação”. Ver ainda Romanos 5:3-4:Não só isso, mas também nos gloriamos nas tribulações, porque sabemos que a tribulação produz perseverança; a perseverança, um caráter aprovado; e o caráter aprovado, esperança”.
  •  Veja o que diz o salmista no Salmo 34.19: “O justo passa por muitas adversidades, mas o Senhor o livra de todas”. Falando aos romanos em Rm 8.28,29 Paulo afirma: “Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito. Pois aqueles que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos”.   Mais uma vez recorremos ao salmista em Sl 119.67,71, 80: “Antes de ser castigado, eu andava desviado, mas agora obedeço à tua palavra. Foi bom para mim, ter sido castigado, para que aprendesse os teus decretos. Seja o meu coração íntegro para com os teus decretos, para que eu não seja humilhado”.
3.       Não se assombre com a aparência da aflição, mantenha os olhos Naquele que é  invisível  – v.18:  “Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não veem são eternas”.
  •  Em II Coríntios 5.7 Paulo diz: “Porque vivemos por fé, e não pelo que vemos”.   Falando sobre Moisés o autor de Hebreus diz em Hb.11.27: “Pela fé, ele abandonou o Egito, não ficando amedrontado com a cólera do rei; antes permaneceu firme como quem vê aquele que é invisível”.

CONCLUSÃO: O que o texto nos ensina hoje?
  1. Não desanime diante das aflições e tempestades da vida. Elas fazem o nosso espírito amadurecer e se renovar.
  2. As aflições e tribulações têm propósito de produzir em nós o caráter de Cristo e isto tem peso de eternidade!
  3. Não importa o tamanho e a aparência das aflições, maior é Aquele que é invisível e está em nós e no controle de tudo!
Aleluia, Amém!

Sermão/Pra. Nadia Malta em 15.01.14 – www.ocolodopai.com

domingo, 12 de janeiro de 2014

Esboço/Sermão/DESGRAÇA TRANSFORMADA EM GRAÇA!

DESGRAÇA TRANSFORMADA EM GRAÇA! Jo. 8.1-11


Objetivo: Estimular pelo poder do Espírito Santo os ouvintes a tirarem suas vestes sujas diante do Senhor.

Ideia Central do texto (ICT):
O texto lido mostra os religiosos da época de Jesus armando uma cilada para fazê-lo tropeçar na Lei de Moisés e terem algo para acusá-lo.
Jesus conhecendo-lhes os pensamentos e intenções do coração reverte aquela situação numa das mais pungentes oportunidades de manifestação da graça perdoadora de Deus.

Introdução:
Cada vez mais me convenço que é desejo de Deus curar as nossas feridas mais profundas, pela Palavra que ele tem pregado. Se formos a ele com sinceridade de coração deixando cair todas as máscaras e nos desnudando completamente diante de sua soberana presença. Por que muitos não alcançam a cura? Talvez por não saberem como lidar com a culpa. Pecar é facílimo em todos os sentidos, o difícil é lidar com a culpa.

O sentimento de culpa é uma das forças mais poderosas que existe, chegando a ser destrutivo se não for tratado. Diante da culpa as pessoas reagem das mais diversas maneiras e a Bíblia está cheia de exemplos: Escondem-se como Adão – Gn.3.11,12; Endurecem-se irremediavelmente como Caim – Gn.4.4,8,9; Fogem como Moisés – Êx. 2.11-15; Enlouquecem como Saul – I Sm. 16.16b; Comovem-se como Davi – Sl.32.1-5; Choram amargamente como Pedro – Mt. 26.75; Suicidam-se como Judas – Mt.27.2-5; Reconhecem, se quebrantam como o filho pródigo e fazem o caminho de volta para o Pai – Lc.15.18, 19.

Você já experimentou o poder libertador da confissão? Em Pv. 28.13 diz assim: “O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que confessa e deixa alcançará misericórdia”. Reconhecer e confessar diante de Deus e se necessário diante da pessoa ofendida nos coloca no centro da promessa de Deus em Rm. 8.1: “Nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus”. E ainda em (Miquéias) Mq. 7.18,19: “Quem, ó Deus, é semelhante a ti, que perdoas a iniqüidade e te esqueces da transgressão do restante da tua herança? O Senhor não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer na misericórdia. Tornará a ter compaixão de nós; pisará aos pés as nossas iniqüidades, e lançará todos os nossos pecados nas profundezas do mar”. Perdoar e receber perdão gera cura e libertação!

EMBORA, O EPISÓDIO PRESSUPONHA UMA GRANDE ARMAÇÃO PARA APANHAR JESUS NALGUMA FALTA, TORNOU-SE UMA RICA OPORTUNIDADE DE MANIFESTAÇÃO DA GRAÇA PERDOADORA DO SENHOR. OLHANDO PARA A SITUAÇÃO APRENDEMOS PELO MENOS TRÊS VERDADES:
  1. Haverá sempre os acusadores de plantão ávidos para condenar seus semelhantes – VS. 1-6:

  1. A graça é perdoadora, mas é também confrontadora – v.s 7-9:

  1. A graça pode alcançar o pior pecador porque ela tem a medida do amor de Deus (largura, altura, o comprimento e a profundidade – Ef.3.17-19) - VS. 10,11:
CONCLUSÃO: O que você prefere, qual a sua escolha?
  1. A atitude dos religiosos que se achavam no direito de acusar seus semelhantes e rejeitaram o perdão de Jesus fugindo acusados pela própria consciência? Você vai fugir mais uma vez?
  2. Você vai começar mais um ano da mesma maneira com essa vida de desgraça, de trevas, de morte, de desonra de migalhas? E com os mesmo velhos pecados encapados achando que o Senhor não os vê?
  3. Ou hoje você finalmente se sentiu tocado pelo Espírito Santo e resolveu tirar as velhas roupagens e deixar que o Senhor contemple a sua nudez e perdoe seu pecado? Perdão de pecados implica em mudança de vida. Jesus diz a você hoje: Vai e não peques mais!”.
  4. Aquela mulher saiu perdoada e restaurada e você como deseja sair deste lugar?
Aleluia, amém!
Sermão/Pra. Nadia Malta em 12.01.14 – www.ocolodopai.com
Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins de evangelismo e edificação desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito Santo de Deus.



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