domingo, 31 de maio de 2020

Meditação/Nadia Malta/DE FATO E DE DIREITO JÁ SOMOS LIVRES!


DE FATO E DE DIREITO JÁ SOMOS LIVRES!
                                                                                  
Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus”. Romanos 8:1. 

Todos os que já foram alcançados pela graça salvadora já experimentam a plena liberdade.  Não há mais condenação. A sentença já foi decretada Pelo Supremo Juiz e o escrito da dívida foi apagado.  Leiamos todo o contexto até o versículo 11. A maior ênfase deste contexto é a ação do Espírito Santo na vida dos que foram alcançados pela graça salvadora, gerando uma vida de plenitude. Como diz o Dr. Shedd em seu comentário desse texto: “Condenação aqui não é simplesmente o contrário de justificação, mas a plena certeza de que não estamos mais sujeitos à servidão penal!”. A epístola aos romanos é considerada pelos estudiosos como o mais bem fundamentado compêndio de teologia bíblica. E este contexto particularmente tem sido chamado de “A grande declaração de liberdade do cristão!”. Somos livres sim para fazer a vontade do Pai celestial. Não estamos dizendo com isso que o cristão é impecável, muito pelo contrário, a própria Bíblia está repleta de servos de Deus que pecaram feio, mas constrangidos se arrependeram e voltaram para o Pai em legitimo quebrantamento de espírito.

O que nos é revelado pelo apóstolo Paulo neste contexto? Não há mais condenação para os regenerados; Há uma nova lei em vigência e estamos debaixo de sua jurisdição; Antes de Cristo, além da lei não poder salvar ainda condenava; e Há os que se inclinam para a carne e os que se inclinam para o Espírito. Note que o texto não diz: Nenhum erro, nenhum fracasso, nenhum pecado, mas, nenhuma condenação. Muitos servos do passado erraram, fracassaram e pecaram, mais ainda assim não foram condenados, embora receberam na carne as conseqüências de suas atitudes pecaminosas. O erro, fracasso ou pecado na vida do verdadeiro cristão é puramente acidental, ele não vive na prática do pecado deliberadamente. O falso cristão, no entanto, apesar de ter uma capa exterior de piedade, vive na prática do pecado. O que ele faz em oculto, o só referir é vergonha. Condenação é sentença que leva à morte eterna. A lei condena, mas o cristão tem uma nova relação com a Lei. Pelo Espírito Santo somos libertados do poder e da penalidade do pecado, porém ainda não de sua presença. Por isso a atitude de vigilância da nossa parte deve ser constante.

Fomos livrados pelo sacrifício de Cristo na cruz do Calvário da lei do pecado e da morte. O que dizia essa lei? A alma que pecar essa morrerá (morte espiritual ou eterna separação de Deus), porque o salário do pecado é a morte. A penalidade foi aplicada substitutivamente por meio de Cristo. Assim, fomos crucificados com Cristo e livrados da penalidade e do poder do pecado. E agora ressuscitados com Ele andamos em novidade de vida! A Lei de Deus não mudou! Mas vestiu-se de uma nova roupagem. A mesma lei do pecado e da morte para os não salvos transformou-se na Lei do Espírito da vida para os salvos (os que estão em Cristo Jesus). Passamos para uma esfera de vida completamente distinta, ou seja, aquele esforço humano, puramente carnal para não pecar era inútil. Foi preciso que a graça de Deus encarnada (Jesus) nos regenerasse, para recebermos poder para resistir ao pecado nas diversas formas que ele se apresenta. O sacrifício de Cristo na cruz do calvário de forma vicária (substitutiva) fez que morrêssemos condenados pela lei e nele ressuscitássemos para andar em novidade de vida. Só através da nova vida em cristo fomos capacitados a obedecer os preceitos de Deus de forma suave. Jesus sofreu os rigores da lei, no que tange à condenação, para que nele tivéssemos liberdade e vida abundante. A inclinação da carne dá para a morte e a do Espírito para vida e paz. Não existe território neutro, ou estamos na esfera da carne ou na esfera do Espírito. O que Paulo quer nos dizer aqui? Morte aqui significa também, não só a morte espiritual, mas toda ausência de vida em todas as áreas da existência humana: Física, financeira, relacional, emocional e espiritual. Ainda há tempo de nos arrependermos e experimentarmos a nossa liberdade em Cristo. Nadia Malta.

sábado, 30 de maio de 2020

Meditação/Nadia Malta/CUIDADO: O MAL TAMBÉM SE DISFARÇA EM DOSES HOMEOPÁTICAS!


CUIDADO: O MAL TAMBÉM SE DISFARÇA EM DOSES HOMEOPÁTICAS!
                                                                           
 Assim como a mosca morta produz mau cheiro e estraga o perfume, também um pouco de insensatez pesa mais que a sabedoria e a honra. O coração do sábio se inclina para o bem, mas o coração do tolo, para o mal. Mesmo quando anda pelo caminho, o tolo age sem o mínimo bom senso e mostra a todos que não passa de um tolo”. Eclesiastes  10.1-3. 

Atentemos para o que é aparentemente inofensivo. Um apelo à santificação! Eclesiastes é um livro que parece ácido principalmente quando o lemos superficialmente. Olhando mais acuradamente, o livro parece uma estrada bem sinalizada cuja palavra de ordem implícita é sem dúvida: CUIDADO! O contexto lido, por exemplo, ilustra o perigo da tolice, da estultícia, da insensatez que acaba destruindo vidas, reputações, relacionamentos e até ministérios. O texto fala do perigo da insensatez que tem levado muitos a resvalarem os pés em sua jornada no Caminho que é Jesus. Fomos livrados do poder do pecado e da sua penalidade, mas não ainda da sua presença. Hoje, a permissividade, a distração e o descuido têm levado muitos a se perderem irremediavelmente. Portanto, é tempo de acordar, ainda há tempo de reverter o prejuízo que as “moscas” têm tentado causar aos nossos preciosos unguentos. Deixamos de vigiar e abrigamos “moscas mortas” naquilo que é mais precioso para nós. Salomão fez isso e se deu muito mal. Hoje quero chamar a sua atenção para o perigo do “não tem nada demais”. CUIDADO, para não banalizarmos o poder destrutivo daquilo que é aparentemente inofensivo! Esse é o problema da mosca morta no perfume. Quantas moscas mortas têm caído em nosso perfume e não temos nos dado conta? E nisso, o homem mais sábio falhou, portanto, devemos ter cuidado e vigiar sempre!

Há no contexto duas exortações que não podem ser negligenciadas: Cuidado com o mal em pequenas doses aparentemente inofensivas; Cuidado com a inclinação do seu coração, sobretudo, quando ninguém está olhando! Podemos pensar: “Qual o problema? Tira a mosca e pronto”. Só que depois que ela cai ali, contamina e a desgraça está feita. A principal lição que tiramos do texto é: Que as pequenas coisas, podem causar grandes estragos.  E aí está uma grande estratégia do adversário. O texto quer mostrar que um pouco de insensatez num segundo pode pesar mais que a sabedoria e a honra de uma vida toda! Santidade é inegociável, é ordem de Deus aos regenerados. Portanto, não banalize o poder do mal. A palavra de ordem aqui é CUIDADO, lembra? Outro dia li um comentário de alguém sobre este texto que dizia mais ou menos assim: “Já parou pra pensar, por que não pegamos saúde com ninguém? No entanto, pegamos doenças. Somos contaminados por vírus e bactérias, que embora microscópicos têm o poder de derrubar exércitos”. Estamos vendo isso nesses dias de pandemia.  O Senhor nos deu capacidade para discernir e não a temos usado. São as pequenas concessões, as pequenas transigências que levam às grandes quedas! Muitas vezes fazemos concessões e brincamos com coisas que sabemos ser daninhas. O resultado invariavelmente é desastroso e irremediável. Acabamos atraindo mau cheiro e decomposição para as nossas vidas e de nossas famílias. Todo bom perfumista tem que ser cuidadoso. Ele sabe que precisa cobrir muito bem o seu recipiente de perfume, para evitar surpresas desagradáveis; a cobertura para nosso “recipiente de perfume” é a obediência a Deus através de sua Santa Palavra. O fruto desse descuido é amargo e tem repercussão por toda eternidade. Que Deus nos ajude e tenha misericórdia de nossos descuidos.

Coração no contexto fala de vontade da carne. Para que lado tem se inclinado o seu coração? A escolha é sempre nossa! Deixo algumas reflexões do texto para nossa meditação: Cuidado, com as “moscas mortas” que têm voejado sobre nós. Protejamos os frascos de perfume de Cristo que somos nós. Precisamos exalar um cheiro agradável. Que tipo de cheiro temos exalado? Cuidado com a banalização do poder destruidor das pequenas coisas, estejamos atentos! Um pequeno descuido pode ser fatal, perdemos a liberdade, a paz, a família, a comunhão com Deus a saúde e até a própria vida. Corte o mal pela raiz e livre-se dele antes que ele se instale e estrague tudo. Cuidado com a inclinação do seu coração! Não dê ouvidos às suas sugestões! Antes, ofereça-se continuamente ao Senhor e se encha de sua Palavra! O Espírito usa como sinal de alerta aquilo que você já armazenou! Atentemos! Nadia Malta.

sexta-feira, 29 de maio de 2020

Meditação/Nadia Malta/APRENDAMOS A NOS ESCONDER EM DEUS!


APRENDAMOS A NOS ESCONDER EM DEUS!
                                                                         
O que habita no esconderijo do Altíssimo e descansa à sombra do Onipotente diz ao Senhor: Meu refúgio e meu baluarte, Deus meu, em quem confio.  Pois ele te livrará do laço do passarinheiro e da peste perniciosa. Cobrir-te-á com as suas penas, e, sob suas asas, estarás seguro; a sua verdade é pavês e escudo. Não te assustarás do terror noturno, nem da seta que voa de dia, nem da peste que se propaga nas trevas, nem da mortandade que assola ao meio-dia. Caiam mil ao teu lado, e dez mil, à tua direita; tu não serás atingido. Somente com os teus olhos contemplarás e verás o castigo dos ímpios. Pois disseste: O Senhor é o meu refúgio. Fizeste do Altíssimo a tua morada. Nenhum mal te sucederá, praga nenhuma chegará à tua tenda. Porque aos seus anjos dará ordens a teu respeito, para que te guardem em todos os teus caminhos. Eles te sustentarão nas suas mãos, para não tropeçares nalguma pedra. Pisarás o leão e a áspide, calcarás aos pés o leãozinho e a serpente. Porque a mim se apegou com amor, eu o livrarei; pô-lo-ei a salvo, porque conhece o meu nome. Ele me invocará, e eu lhe responderei; na sua angústia eu estarei com ele, livrá-lo-ei e o glorificarei. Saciá-lo-ei com longevidade e lhe mostrarei a minha salvação”. Salmos 91:1-16.                                                      

Busquemos refúgio em Deus e aprendamos a descansar à Sua Sombra. Só em Deus nos sentimos seguros. O salmo 91 é um dos inúmeros salmos anônimos (apesar de muitos estudiosos o atribuírem a Moisés). A idéia central dele é advertir quanto aos perigos desta vida. A situação histórica aqui parece ser os quarenta anos que o povo de Israel ficou no deserto. O salmista adverte sobre armadilhas ocultas, pragas mortais, terrores durante a noite e flechas durante o dia, tropeçar em pedras e enfrentar leões e cobras! Por isso não podemos deixar de associá-lo aos perigos enfrentados pelos cristãos de hoje em sua jornada por esta vida rumo à Pátria celestial. O Esconderijo do Altíssimo é o lugar da segurança do fiel; se o visitarmos apenas de vez em quando, encontraremos refúgio apenas de vez em quando; mas, se habitarmos nele, descansaremos à sombra do Onipotente e nada nos poderá abalar. Ouvir os preceitos de Deus sem a devida inclinação a obedecê-los, é arranjar um grande problema. É abrir uma porta de legalidade para que o adversário venha nos assolar. O exercício da autoridade é respaldado na obediência ao Senhor e a sua Santa Palavra, bem como a uma vida de intima comunhão e adoração. Os Cristãos que procuram diariamente os gabinetes pastorais das igrejas precisam discernir esta verdade: Obediência gera santificação; santificação gera autoridade; autoridade gera vida abundante. 

O salmista aponta as estratégias para nos sentirmos seguros: Precisamos nos refugiar em Deus; Protegidos em Deus, teremos paz e venceremos os temores; Refugiados em Deus desfrutaremos do seu amor, da sua presença e seremos ouvidos em nossos clamores. Precisamos de sombra, de refúgio. Não tem sido fácil suportar o calor abrasador com cheiro de enxofre que sai das nossas rebeliões contra Deus. O mundo está cada vez mais insalubre. Busquemos a Deus, façamos dele a nossa morada. Há muitos que querem o benefício da sombra, sem qualquer compromisso com ela. A parte mais importante da vida do cristão é aquela que somente Deus pode ver. Uma vida “oculta” de comunhão, oração, obediência e adoração nos leva a uma nova percepção dos agires de Deus. Ele é o nosso refúgio e fortaleza. Ele nos esconde, prepara e fortalece depois nos manda de volta ao campo de combate a fim de lhe servir e testemunhar em meio às lutas da vida, para que o seu nome seja glorificado. Não estamos sozinhos em nossas lutas diárias. O Senhor visita as nossas inadequações, nos dando estratégias de ação em nossa caminhada. Não precisamos temer, pois o Senhor e seus anjos nos guardam. Ah, se compreendêssemos a profundidade do “Não temas” de Deus, providenciado para cada dia do ano!

Naqueles dias as viagens eram muito arriscadas (o que não é muito diferente do nosso tempo com a violência ao nosso redor). O salmista aqui fala de perigos concretos: o “terror noturno”, “seta que voa de dia”, “peste que se propaga nas trevas”, “mortandade que assola ao meio dia”. Não tem sido isso que temos vivido especialmente nesses dias? Contudo, o mesmo Deus que livrou no passado livra hoje. O Senhor fez promessas ao seu povo que anda em obediência, comunhão e adoração. Dentre as bênçãos prometidas estão o livramento, a proteção e a longevidade. Que o Senhor nos ensine a nos esconder nele em nome de Jesus Cristo! Nadia Malta.


quinta-feira, 28 de maio de 2020

Meditação/Nadia Malta/ENCONTRO VERDADEIRO COM DEUS GERA TRANSFORMAÇÃO!


ENCONTRO VERDADEIRO COM DEUS GERA TRANSFORMAÇÃO!
                                                                                  
 Disse este: Deixa-me ir, pois já rompeu o dia. Respondeu Jacó: Não te deixarei ir se me não abençoares. Perguntou-lhe, pois: Como te chamas? Ele respondeu: Jacó. Então, disse: Já não te chamarás Jacó, e sim Israel, pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens e prevaleceste. Tornou Jacó: Dize, rogo-te, como te chamas? Respondeu ele: Por que perguntas pelo meu nome? E o abençoou ali. Àquele lugar chamou Jacó Peniel, pois disse: Vi a Deus face a face, e a minha vida foi salva”. Gênesis 32:26-30”. 

O texto lido registra o momento na vida de Jacó filho de Isaac e neto de Abraão, quando ele voltava à terra dos seus pais, para reconciliar-se com o seu irmão Esaú, depois de haver, anos atrás lhe usurpado o direito de primogenitura. Nesse retorno ele faz a travessia mais decisiva de sua vida. Ele transpõe o Vau de Jaboque, e ali ele enfrenta uma intensa luta noturna com o Senhor. A idéia central aqui é mostrar a necessidade de estarmos face a face com Deus e diante de nós mesmos, sem máscaras. Nem sempre as lutas enfrentadas por nós são ações malignas, muitas vezes o próprio Deus vem nos confrontar para descobrirmos quem somos na verdade. A vida do servo de Deus é uma vida de travessias. Hoje gostaria de falar sobre a travessia de Jaboque. Aliás, a palavra Jaboque = lugar de travessia; lugar de luta; de esvaziar e transbordar. Mais cedo ou mais tarde todos nós precisamos atravessar Jaboque. A luta naquele lugar é pessoal, solitária. Em Jaboque é só você e Deus! Lá é o lugar onde Deus trata conosco, não apenas em relação ao pecado, mas em relação ao nosso próprio caráter. Saímos da religiosidade árida e entramos numa espiritualidade relacional íntima com Deus. Precisamos sair da carnalidade para uma vida crucificada e dependente de Deus!

 Enfrentamos muitas lutas noturnas como Jacó, especialmente na busca por respostas para perguntas do tipo: “Quem sou eu na realidade?”, “Por que tendo a repetir velhos padrões familiares?”, “Por que não consigo me libertar desta inclinação maligna?”, “O que Deus deseja de mim?” e tantas e tantas outras. Gostaria de falar hoje para os muitos “combatentes noturnos” que se debatem para descobrir quem são. Falo para aqueles que não se satisfazem com respostas superficiais ou simplistas, mas para os que se dispõem a mergulhar em Deus e lutar com ele para obter as suas respostas. Jacó era alguém que buscava respostas, assim como você e eu. Muitos de nós temos lutado noite à dentro com anjos de Deus, tentando extrair uma bênção daquilo que parece prestes a nos destruir. Com Jacó foi assim, ele lutou e prevaleceu e prevalecer aqui não é derrotar Deus, mas permanecer firme nele até que ele nos transforme completamente. Alem da bênção, ele saiu da luta com uma nova identidade. Deus deseja isso para nós também. Em Jaboque  Jacó se encontrou com o Senhor e consigo mesmo;  A solidão tem sido chamada de “sala de audiência de Deus”. Deus vem ao nosso encontro, no lugar onde estamos e nos leva ao lugar onde deseja que estejamos. Jacó passou a maior parte da vida lutando com as pessoas. Deus se manifestou a ele como um lutador implacável. Nesse encontro com Deus, a religião dá lugar à espiritualidade.  Jacó descobriu naquela “noite escura da alma” que havia passado toda a sua vida lutando contra Deus e resistindo à sua vontade. Ele precisava entender que o único caminho da vitória é a entrega total.

Deus precisa saber se reconhecemos aquilo que somos. Por isso o Senhor perguntou a Jacó: “Como te chamas?”. Da ultima vez que ele ouviu essa pergunta, ele mentiu e se fez passar pelo irmão Esaú. Jacó=usurpador, mentiroso, enganador. Na verdade, a pergunta de Deus a ele, queria dizer: “Você vai admitir quem é, e permitir que eu o transforme?”. A mesma pergunta Deus nos faz hoje: “Como te chamas?”.  Será que como Jacó, vamos admitir quem somos para que Deus nos transforme? Ele disse: eu sou Jacó (usurpador, enganador, mentiroso). Será que neste momento de travessia você pode admitir: “Eu sou o arrogante e vaidoso”, “Eu sou o crítico incorrigível!”, “Eu sou o adultero”, “Eu sou o fracassado”, “Eu sou o preguiçoso e aproveitador”, “Eu sou o mentiroso”, “Eu sou o pornográfico”, “Eu sou o frustrado”, “Eu sou o grosseiro e violento com a minha família”, “Eu sou o ciumento, o possessivo”, “Eu sou o pretensioso”, “Eu sou uma eterna vitima”, “Eu sou o melindroso”, “Eu sou o rejeitado”. Deixe que o Espírito de Deus ministre ao seu coração, quem você é realmente. Deus quer trocar essa sua identidade hoje como fez com Jacó, mas para isto ele precisa ouvir se você sabe quem é.  O novo nome dado a Jacó foi Israel: “Príncipe de Deus”. Jacó lutou com Deus e prevaleceu, através de um novo caráter. Deus quer nos transformar em novas pessoas, com corações puros e mãos limpas. Ele quer zerar a nossa história. Só uma vida verdadeiramente crucificada com Cristo e ressuscitada com Ele pode nos tirar da carnalidade para a plenitude espiritual.  Nadia Malta.

quarta-feira, 27 de maio de 2020

Meditação/Nadia Malta/VIVEMOS TEMPOS "DESCONEGRIDOS"!


VIVEMOS TEMPOS “DESCONEGRIDOS”! 

Estranhou a palavra? Pois é! Esta palavra é uma espécie de neologismo usado por certo homem de Deus de saudosa memória sempre que as coisas fugiam ao entendimento. Era uma maneira de definir o indefinível, de nomear o inominável. Tudo que temos visto e experimentado nesses dias nos parece sim absolutamente “desconegrido”. Estamos vivendo uma pandemia por um vírus extremamente letal que tem deixado um rastro de mortes absurdo. Contudo, podemos testemunhar outra pandemia não menos letal. Assistimos impotentes a pandemia da falta de caráter, de ética, de moral, de lisura, do desprezo pela ciência em detrimento de “achismos”, da falta de transparência, dos fóruns privilegiados que têm premiado a impunidade. Tudo isso por meio de tramas infernais feitas na calada da noite para lesar uma população já tão combalida pelos reveses da vida. Há um descaso generalizado, sobretudo, com os mais carentes. Até a Palavra de Deus tem sido usada sem temor e absolutamente fora do seu contexto, como aconteceu há mais de 2000 anos no deserto da Judéia para tentar o Filho de Deus. Ah se o povo da cruz entendesse a força que tem à sua disposição!

A cada dia somos surpreendidos com notícias avassaladoras vindas de todas as instancias do poder constituído, que devastam a nossa alma sabotando a nossa confiança e esperança já tão mortalmente feridas. É preciso acordar, mais que isso, despertar e buscar as armas certas para combater tudo que tem nos assolado. As armas espirituais mais potentes: A fé e a oração. É preciso nos livrar do viés partidário, abandonar os políticos de estimação e clamar com toda força dos nossos corações, para que Deus revele totalmente e de maneira irrefutável os planos das trevas e traga tudo que está oculto à luz. Nunca vimos algo dessa magnitude. Que os verdadeiros cristãos que de fato, conhecem a Verdade (Cristo), possam ser libertos por ela. Que não nos deixemos enganar por palavras persuasivas de uma falsa religiosidade. Sem nos esquecer que nem todo aquele que diz: “Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus”! “Não há um justo, nenhum sequer”! Não há um senso de bem comum, antes há uma disputa animal por bens particulares, por enriquecimento ilícito, por privilégios sem méritos. Muitos têm feito seus palanques vergonhosamente sobre os túmulos e os leitos das vitimas da pandemia física e isto sem pudores.

O amor tem esfriado radicalmente dos corações, mais que isso, tem congelado. A compaixão já não existe, a empatia muito menos. Nesses dias entre tantos casos inomináveis vimos o de uma mulher que matou cruelmente seu filho de 11 anos, dentre outras histórias escabrosas. Misericórdia, Senhor! Acode-nos! A violência doméstica tem se multiplicado de uma forma assustadora nesses dias. Olhar para Brasília dá náuseas. Olhar para os centros políticos dos estados e municípios nos deixa atônitos, perplexos, sem ar. Tudo fruto das nossas escolhas malditas. Meu pai contava que houve um crime bárbaro na Cidade de Patos na Paraíba nos idos da década de trinta. O criminoso era filho de uma família influente e abastada da cidade. Aconteceu o julgamento e o tal criminoso foi inescrupulosamente inocentado, algo que causou uma revolta geral. Pois bem, na manhã seguinte do dito julgamento, um dos inúmeros doidos que perambulavam nas ruas da cidade andava de um lado para outro em frente à casa do juiz olhando para o chão. Aquele doidinho que parecia mais lúcido que os demais habitantes ao ser indagado sobre o que procurava, ele respondeu: “A justiça de Patos que o diabo carregou”. Parece que o aconteceu conosco foi infinitamente pior que o que aconteceu naqueles dias. O “Encardido” alem de carregar a nossa justiça, também carregou a vergonha, a ética, o caráter, a honestidade e outras tantas coisas através dos seus muitos adeptos. Não ponhamos a nossa mão no fogo por nenhum político são todos “farinha do mesmo saco” e mais cedo ou mais tarde se revelam e dizem a que vieram. Pensar, assuntar, refletir, pesar prós e contras não dói. Sejamos simples como as pombas e prudentes como as serpentes. Parece que os filhos das trevas realmente são muito mais hábeis que os filhos da luz! Não precisamos de máscaras e sim de uma armadura! Tempo de despertar e aprender a discernir! Nadia Malta

Meditação/Nadia Malta/NÃO PODEMOS DESANIMAR DIANTE DAS TEMPESTADES DA VIDA!


NÃO PODEMOS DESANIMAR DIANTE DAS TEMPESTADES DA VIDA!
                                                                                   
Por isso não desanimamos. Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia, pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles. Assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno”. II Co 4.16-18. 

Estimular o povo de Deus a não desanimar diante daquilo que é visível e parece ameaçador é uma necessidade constante. Esse texto do apóstolo Paulo fala do desígnio e efeito das aflições na vida do cristão, que é produzir uma glória eterna acima de toda comparação, através de valores e critérios eternos. Fé e sofrimento não são excludentes como muitos imaginam e apregoam. O exercício da fé viva em meio às aflições da vida nunca foi tão necessário. Através das palavras do apóstolo Paulo entendemos que há um propósito para passarmos por elas. No texto lido, ele nos ensina a atravessar essas aflições sem perder de vista aquilo que Deus tem para nós. Essa é a ideia central deste texto. Por que será que este assunto tem sido vez por outra trazido a nós pelo Espírito Santo? Creio que a resposta é óbvia: Temos enfrentado muitas aflições. Basta um rápido olhar para as nossas próprias vidas para chegarmos a essa conclusão. Nesses dias, especialmente temos enfrentado uma aflição mundial sem precedentes, com essa pandemia que tem assolado a terra inteira e ceifado muitas vidas. O Senhor certamente deseja que amadureçamos na fé e no conhecimento de Deus.

Os guerreiros de Deus são forjados nas fornalhas das aflições. E Ele está treinando guerreiros de fé sobre a terra para andar no sobrenatural. O Senhor deseja sarar as famílias, restaurar os lares, mudar a ordem das nossas prioridades, pois estávamos ocupados demais para perceber o que estava fora de ordem em nossas vidas. Embora as aflições enfrentadas sejam reais, precisamos atentar para outra realidade paralela: Aquilo que está acontecendo no mundo invisível, tanto da parte de Deus quanto da parte do nosso adversário. O apóstolo Paulo traz três exortações para enfrentarmos as aflições sem que tenhamos que esmorecer: “Não devemos desanimar diante das aflições”; As aflições que enfrentamos têm o propósito de produzir em nós o caráter de Cristo; e Não nos assombrar com a aparência da aflição, mantenhamos os olhos Naquele que é invisível. Crer em Cristo não nos isenta de passar pelas aflições da vida, antes nos habilita para vencê-las. Paulo era alguém experimentado na fornalha das aflições, não um cristão de fachada. Ele aqui não se refere ao desânimo enquanto emoção, sujeito às circunstancias. Ele fala de um padrão de fé que vê alem daquilo que é visto com os olhos humanos. A percepção sobrenatural de Paulo era tão grande que o faz afirmar que ainda que a aflição seja tão violenta ao ponto de destruir o nosso corpo físico, o nosso homem interior (nosso espírito) se renovará de dia em dia. Isso é que é fé viva!

Paulo não está fazendo aqui uma apologia masoquista ao sofrimento, pois não tem nada de agradável em sofrer tribulações. Mas às vezes é necessário. Ele está nos alertando para ficarmos espertos, porque essas dificuldades pelas quais passamos alem de propósito, têm prazo de validade. Por isso, A cruz que carregamos hoje repercutirá na eternidade em obediência, fidelidade e amor ao Senhor!  A terceira exortação de Paulo para os seus leitores justifica as anteriores. Precisamos entender que o mundo invisível é o único verdadeiramente real. Se nos preocupássemos em olhar para o mundo invisível como Deus deseja, jamais nos sentiríamos desanimados, abatidos ou destruídos diante das aflições da vida. Paulo nesse versículo estimula os seus leitores de todas as épocas a aprenderem a enxergar com os olhos sobrenaturais. Só os que vivem por fé, aprendem a olhar o sofrimento de outra perspectiva. Somos seres espirituais vivendo uma experiência terrena e como tais precisamos pensar e agir de acordo como o que somos. Tudo que vemos terá fim um dia; mas aquilo que só é visto com os olhos espirituais, permanecerá para sempre. Como adquirir essa percepção do mundo espiritual? Através do conhecimento de Deus pela Palavra e revelação do Espírito Santo.  O que aprendemos aqui? Não desanimemos diante das aflições e tempestades da vida. Elas fazem o nosso espírito amadurecer e se renovar. As aflições e tribulações têm propósito de produzir em nós o caráter de Cristo e isto tem peso de eternidade! Não importa o tamanho e a aparência das aflições, maior é Aquele que é invisível e está em nós e no controle de tudo! Nadia Malta.

terça-feira, 26 de maio de 2020

Meditação/Nadia Malta/NINGUÉM ESTÁ FORA DO ALCANCE DA GRAÇA SALVADORA!


NINGUÉM ESTÁ FORA DO ALCANCE DA GRAÇA SALVADORA!
                                                                          
Jesus, entretanto, foi para o monte das Oliveiras. De madrugada, voltou novamente para o templo, e todo o povo ia ter com ele; e, assentado, os ensinava. Os escribas e fariseus trouxeram à sua presença uma mulher surpreendida em adultério e, fazendo-a ficar de pé no meio de todos, disseram a Jesus: Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério. E na lei nos mandou Moisés que tais mulheres sejam apedrejadas; tu, pois, que dizes? Isto diziam eles tentando-o, para terem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia na terra com o dedo. Como insistissem na pergunta, Jesus se levantou e lhes disse: Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra. E, tornando a inclinar-se, continuou a escrever no chão. Mas, ouvindo eles esta resposta e acusados pela própria consciência, foram-se retirando um por um, a começar pelos mais velhos até aos últimos, ficando só Jesus e a mulher no meio onde estava. Erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém mais além da mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor! Então, lhe disse Jesus: Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais.”] João 8:1-11. 

O texto lido mostra os religiosos da época de Jesus armando uma cilada para fazê-lo tropeçar na Lei de Moisés e terem algo para acusá-lo. Jesus conhecendo-lhes os pensamentos e intenções do coração reverte aquela situação numa das mais pungentes oportunidades de manifestação da graça perdoadora de Deus. Se formos ao Senhor com sinceridade de coração deixando cair todas as máscaras e nos desnudando completamente diante de sua soberana presença sairemos perdoados. Por que muitos não alcançam a cura? Talvez por não saberem como lidar com a culpa. Pecar é facílimo em todos os sentidos, o difícil é lidar com a culpa.  O sentimento de culpa é uma das forças mais poderosas que existe, chegando a ser destrutivo se não for tratado. Diante da culpa as pessoas reagem das mais diversas maneiras e a Bíblia está cheia de exemplos. Você já experimentou o poder libertador da confissão? Perdoar e receber perdão gera cura e libertação!

Olhando para aquela situação aprendemos pelo menos três verdades: Haverá sempre os acusadores de plantão ávidos para condenar seus semelhantes; A graça é perdoadora, mas é também confrontadora; e A graça pode alcançar o pior pecador porque ela tem a medida do amor de Deus (largura, altura, o comprimento e a profundidade). Os Escribas e Fariseus, religiosos doutores da lei, foram chamados de hipócritas (mascarados) tanto por João Batista quanto por Jesus. Eles possuíam uma fachada de ilibada conduta, mas foram comparados a sepulcros caiados (belos por fora e cheios de podridão e rapina por dentro). Eles trazem a Jesus, o caso de uma mulher adúltera e perguntam o que ele vai fazer. Cobram uma punição. Mas Jesus não responde palavra e se inclina para escrever no chão. O que ele escrevia? Ninguém sabe, alguns teólogos mais ousados ousam dizer que ele escrevia ali no chão os pecados, não da mulher, mas dos religiosos. Porque ele não vê ou se impressiona com as exterioridades, ele sonda mentes e corações. A primeira lição do texto é que não estamos aqui para julgar ou condenar os nossos semelhantes, mas para sermos canais da sua graça a fim de que os “desgraçados” sejam alcançados pela graça salvadora que redime e apaga pecados.

O acusador, aquele que age sempre sob a eficácia de satanás, é insistente, ele quer ver o circo pegar fogo, quer ver a desgraça do outro, mas não resiste a uma confrontação. Invariavelmente fogem, não desejam ser desmascarados e rejeitam a própria cura. O versículo nove no seu final diz que “Todos fugiram acusados pela própria consciência, ficando somente Jesus e a mulher”. Note que a acusada não fugiu, ela se sentiu amada, apesar de sua nudez exposta. Aquela nudez foi abençoada. Jesus ali não contemplou a nudez física, mas a nudez da alma. Havia sentimentos que só o Senhor pode perceber. Alem de toda humilhação que era a sua vida ainda foi usada para a cilada preparada pelos religiosos contra Jesus e não teve a proteção nem do seu companheiro de pecado. O texto lido traz uma série de contrastes: Lei e graça; treva e luz; escravidão e liberdade; desonra e honra, religiosidade de fachada e relacionamento íntimo com o Senhor.  O que escolhemos experimentar? Graça ou desgraça? Nadia Malta.



segunda-feira, 25 de maio de 2020

Meditação/Nádia Malta/VIVAMOS O NOSSO CHAMADO: SEJAMOS LUZ!


VIVAMOS O NOSSO CHAMADO: SEJAMOS LUZ!
                                                                      
Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte; nem se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que se encontram na casa. Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus”. Mateus 5:14-16.                                                                               

Temos a responsabilidade inegociável de emanar a luz do Cristo com o nosso próprio testemunho. O texto lido faz parte do Sermão do Monte e através dele Jesus chama a atenção dos seus ouvintes sobre a importância, a necessidade, e a responsabilidade de testemunhar para a glória de Deus. Conta-se que há muitos anos em certa cidade do nosso interior, um padre, pároco local foi eleito prefeito daquela localidade e elegeu como seu secretário de governo, seu homem de inteira confiança, um protestante. A escolha foi feita baseada no testemunho pessoal daquele homem de Deus, considerado um santo nos moldes bíblicos. A luz de Cristo que brilhava através daquele servo era conhecida até dos seus opositores.

Lembrando-nos desse relato, imaginamos: E quanto aos nossos dias? Será que com facilidade encontramos homens como aquele, do qual os próprios opositores davam testemunho? O testemunho verdadeiro é comparado ao bom perfume, ao sal e a luz.  As três metáforas remetem a coisas que por si só se auto-anunciam, porque pela própria natureza delas não podem permanecer escondidas. Assim sejamos nós! Jesus é a Luz do mundo aqueles que o seguem não andarão em trevas. O texto aponta três verdades sobre o que o Senhor espera de nós:  Que sejamos luz. Em Provérbios 4:18 diz: “A vereda do justo é como a luz da alvorada, que brilha cada vez mais até à plena claridade do dia”. A luz que brilha através de nós não pode ser difusa, desfocada, mas abrangente e crescente. Que a nossa luz seja manifesta e todos que estão à nossa volta sejam iluminados por ela. Vejamos também Provérbios 13:9: “A luz dos justos resplandece esplendidamente, mas a lâmpada dos ímpios apaga-se”.

Que a nossa luz manifesta através de nossas boas obras, glorifique ao nosso Pai que está no céu, servindo de testemunho para os que estão ao nosso redor. Ver ainda Efésios 2:10: “Porque somos criação de Deus realizada em Cristo Jesus para fazermos boas obras, as quais Deus preparou de antemão para que nós as praticássemos”; Em Filipenses 2.15 ouvimos: “Para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo”. O que aprendemos aqui? Fomos chamados para ser luz e mais que isto, testificar da verdadeira Luz, que é o Cristo. Que tipo de luz temos emanado? Jesus faz uma séria advertência trazendo mais luz sobre esta verdade em Lucas 11:34-36 ouçamos “Os olhos são a candeia do corpo. Quando os seus olhos forem bons, igualmente todo o seu corpo estará cheio de luz. Mas quando forem maus, igualmente o seu corpo estará cheio de trevas. Portanto, cuidado para que a luz que está em seu interior não sejam trevas. Logo, se todo o seu corpo estiver cheio de luz, e nenhuma parte dele estiver em trevas, estará completamente iluminado, como quando a luz de uma candeia brilha sobre você". Que possamos viver o nosso chamado sendo luz em um mundo de densas trevas. Nadia Malta

domingo, 24 de maio de 2020

Meditação/Nadia Malta/UMA QUARENTENA QUE NOS HABILITOU PARA A VITÓRIA!


UMA QUARENTENA QUE NOS HABILITOU PARA A VITÓRIA!
                                                                                   
A seguir, foi Jesus levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. E, depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome. Então, o tentador, aproximando-se, lhe disse: Se és Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães. Jesus, porém, respondeu: Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus. Então, o diabo o levou à Cidade Santa, colocou-o sobre o pináculo do templo e lhe disse: Se és Filho de Deus, atira-te abaixo, porque está escrito: Aos seus anjos ordenará a teu respeito que te guardem; e: Eles te susterão nas suas mãos, para não tropeçares nalguma pedra. Respondeu-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus. Levou-o ainda o diabo a um monte muito alto, mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles e lhe disse: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares. Então, Jesus lhe ordenou: Retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto. Com isto, o deixou o diabo, e eis que vieram anjos e o serviram”. Mateus 4:1-11.                                   

Fortalecidos em Cristo podemos vencer todas as dores. Ele venceu para que pudéssemos vencer. O texto lido é um dos mais intrigantes relatados pelos Evangelhos. Ele começa dizendo que Jesus foi levado pelo Espírito Santo ao deserto, para ser tentado pelo Diabo. Como entender essa ação do Espírito Santo? Depois de um longo jejum de 40 dias e 40 noites. Jesus venceu aquela batalha contra o Adversário e continuou vencendo-o em outras tantas, culminando em sua vitória final na sua morte e ressurreição. Por tudo isso, a idéia central aqui é ressaltar que o propósito daquela quarentena e tentação de Jesus é mostrar que ele foi tentado para que toda criatura no céu, na terra e debaixo dela soubesse que ele é o CONQUISTADOR! Ele desmascarou o Adversário e suas táticas e o derrotou. Por causa de sua vitória, podemos vencer toda e qualquer tentação. Aquela quarentena foi uma preparação para nós.

Há duas grandes salas de aula de Deus: o Vale e o Deserto. Toda vez que somos levados pelo Espírito Santo para uma delas, já vamos habilitados para sair vencedores. Enquanto no Vale aprendemos a vencer as provações: Enfermidades, dificuldades financeiras, perseguições, perdas e dores, no Deserto aprendemos a lidar e vencer nossas próprias inclinações e fraquezas (as tentações). É no deserto que aprendemos a dizer NÃO ao Mundo ao Diabo e a Carne. A experiência da tentação de Jesus, o preparou para ser o nosso Sumo Sacerdote. Jesus resistiu à tentação como homem, não como Deus, não devemos imaginar que ele usou seus poderes divinos para derrotar o diabo. Ele usou os mesmos recursos espirituais colocados à nossa disposição: o poder do Espírito Santo e o poder da Palavra (está escrito). A tentação envolve a vontade e os desejos e Jesus veio para fazer a vontade do Pai e deseja que assim o façamos.

A tentação de Jesus foi real e teve como alvo a vitória sobre o apelo das três áreas distintas da nossa natureza humana: O Apelo à satisfação da necessidade da carne, insinuando falta de amor e cuidado de Deus; O Apelo ao orgulho e a vaidade, propondo um exibicionismo; e o Apelo a fugir do sofrimento; um atalho para o reino. Depois de um jejum de 40 dias e 40 noites, Jesus estava fisicamente debilitado e faminto. Aquele era o momento oportuno de semear dúvidas quanto ao amor e cuidado de Deus, bem como a sua própria filiação. Aliás, o adversário é um oportunista. O tentador insinua que o Pai não amava Jesus e que ele poderia agir independentemente do Pai. A segunda tentação é mais sutil. Desta vez o Adversário também usa a Palavra. O tentador levou o Senhor ao pináculo do templo, cerca de 150m acima do Vale de Cedrom e citou o Sl. 91.11,12 completamente fora do seu contexto, propondo que Jesus pulasse lá de cima, porque “está escrito” ali que Deus promete cuidar dos seus. É importante olhar com atenção a resposta de Jesus, ele disse: TAMBÉM está escrito e cita Dt 6.16: “Não tentarás o Senhor teu Deus”.  O tentador insiste e não desiste nunca, aliás, ele apenas muda de estratégia, tornando-se mais sutil a cada ataque. Nessa tentação ele oferece a Jesus um atalho para o reino. A grande sutileza aqui era livrar Jesus do sofrimento da cruz em troca de receber dele a adoração só devida ao Altíssimo. Jesus tinha plena consciência de sua missão; não pode haver ressurreição sem cruz! O evangelho sem cruz é capenga, um evangelho de facilidades, raso, sem compromisso com Deus. Jesus mais uma vez rejeita aquela tentação com a Palavra. Ninguém pode chamar outros a obediência antes de obedecer. Que possamos entender essas coisas em nome de Jesus Cristo. Nadia Malta.


sábado, 23 de maio de 2020

Meditação/Nadia Malta/HORA DE ACERTAR O PASSO E SINCRONIZAR A MARCHA!


HORA DE ACERTAR O PASSO E SINCRONIZAR A MARCHA!
                                                                    
Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne. Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer. Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito. Gálatas 5: 16, 17, 25. 

No texto lido, Paulo estabelece um contraste entre o andar no Espírito e o andar na carne. Ainda falando sobre o andar no Espírito, assunto iniciado há alguns dias, tão necessário àqueles que foram alcançados pela Graça regeneradora do Senhor. Há uma necessidade vital de acertarmos o passo, de sincronizarmos a marcha no compasso do Senhor.  A liberdade do Espírito nos leva a um andar segundo o querer de Deus, não segundo o nosso. Somos livres sim, mas para fazer a vontade de Deus. O Espírito Santo, a terceira pessoa da Trindade foi enviado para ser o nosso consolador, o nosso conselheiro e o nosso guia infalível. Há somente duas formas de o cristão andar: Na carne ou no Espírito; se estamos andando numa, certamente não estamos andando na outra, a escolha é nossa. A carne tem os seus próprios interesses, sua vontade, seus caprichos e seus apetites. O cristão carnal faz tudo que escolhe e deseja fazer pra agradar aos apelos da carne, e só depois comunica a Deus. Já o andar no Espírito é justamente o oposto. O cristão espiritual escolhe por amor a Cristo fazer a vontade do Espírito, seus ouvidos são treinados para ouvir-lhe a voz mansa e suave. Assim como Jesus andou segundo a vontade do Pai, devemos andar de acordo com a vontade do Espírito Santo. Se formos bem honestos, iremos admitir que o céu é o último lugar que buscamos quando queremos orientação para uma decisão.

A partir do Pentecostes, os cristãos genuínos passariam a viver no Espírito que passou a habitar neles, mas é preciso mais que isso, é preciso rendição, submissão à liderança e vontade do Espírito, isto se constitui num genuíno andar no Espírito. Andar no Espírito é dizer Sim as promessas de Deus para nós. Agora preste atenção: A voz do adversário além de gritar acusações, leva-nos a agir intempestivamente sem consultar a Palavra de Deus. A voz da nossa carne leva-nos a buscar satisfazer os seus prazeres e saciar seus apetites, também de forma incontrolável. A voz do mundo apregoa todos os meios para darmos vazão aos nossos apetites, enquanto a voz do Espírito, irá nos encorajar a confirmar a sua direção através da oração e da Palavra de Deus. É preciso fazer calar as outras vozes que como zabumbas retumbantes querem impedir que ouçamos a voz suave e terna do Espírito Santo de Deus. Um grande perigo tem rondado toda uma geração de cristãos em nossos dias. Esses cristãos têm tomado decisões e agido sem consultar o Senhor, vivendo sob uma pretensa liberdade. Decidem tudo, simplesmente baseados no que acham ou pensam ser o melhor. Depois comunicam a sua decisão ao Senhor e querem que ele como um burocrata coloque seu carimbo de aprovação. As coisas não são assim! O resultado desse agir à revelia de Deus é sempre catastrófico?

As pessoas não têm a devida paciência e perseverança para esperar pela resposta de Deus às suas consultas e o resultado é que acabam culpando o próprio Deus por seus fracassos. O que o Espírito de Deus deseja falar aos que têm ouvidos para ouvir? Ainda há tempo de você parar aí mesmo onde está e dizer Não ao Mundo, Não ao Diabo e Não a Carne. Será que essa decisão, esse empreendimento, esse relacionamento, ou seja lá, o que você pretende fazer é da vontade de Deus? Se você consultou e o Senhor ainda não se manifestou, então, pare se aquiete e espere a hora de Deus. Deus não está procurando religiosos cheios de regras, mas adoradores cheios dele, que andem na sua presença. Não basta ter ou viver no Espírito; é preciso Andar no Espírito; Ele é a nossa segurança. E a ordem aqui é para acertar o passo e sincronizar a marcha pelo padrão do Espírito Santo. Atentemos! Nadia Malta.

sexta-feira, 22 de maio de 2020

Meditação/Nadia Malta/NÃO NOS ESQUEÇAMOS DE CONTAR AS BÊNÇÃOS!


NÃO NOS ESQUEÇAMOS DE CONTAR AS BÊNÇÃOS!
                                                                         
Vinde, ouvi, todos vós que temeis a Deus, e vos contarei o que tem ele feito por minha alma” Sl 66.16.                                                      

É preciso cultivar uma atitude de ações de graças por tudo que o Senhor tem feito por nós, em nós e por meio de nós. Estamos em meio a uma pandemia que tem assolado o mundo inteiro. Muitas vidas têm sido ceifadas, algumas em idade avançada e outras entre a infância e a juventude. Contudo, o Senhor tem concedido por sua graça oportunidade aos que ficaram. Oportunidade de fazer tudo diferente e fazer a diferença neste mundo tão árido, sobretudo, de manifestar a gratidão tão negligenciada. O versículo lido faz parte do salmo 66. Que é na verdade uma santa convocação para que o povo de Deus aprenda a agradecer e a glorificar a Ele por todos os seus feitos. O desejo do salmista aqui é glorificar o Senhor por suas maravilhas. Ele fala numa acalorada proclamação de tudo que o Senhor tem realizado no meio do seu povo. Quase podemos ouvir a sua voz de júbilo. A autoria deste salmo não é conhecida, mas entendemos que foi escrito por alguém de coração extremamente grato a Deus e que enxergava em tudo a mão do Todo Poderoso.

Que tal aprender a trocar a voz de lamento pela gratidão e louvor ao Deus Todo Poderoso que por nós tudo executa? Precisamos começar o nosso dia agradecendo ao Senhor por tudo que ele é e tudo que ele tem feito por nós, em nós e por meio de nós. No entanto, nesse quesito gratidão ainda estamos muito aquém do desejável. O apóstolo Paulo diz “em tudo daí graças porque esta é a vontade de Deus”. Assim como a obediência, a gratidão também deve ser exercitada. Que possamos despertar para praticá-la. O texto aponta alguns princípios sobre a postura de ações de graças: Deus rege tudo e todos; Atentemos para o que o Senhor já fez; Em sua soberania muitas vezes o Senhor permite que sejamos assolados; As dificuldades não devem nos impedir de fazer a obra do Senhor, mesmo sacrificialmente; Devemos testemunhar sempre das obras de Deus.

Deus precisa ser reconhecido em todas as nossas vitórias e falar delas dá a ele toda a honra e toda glória. E é exatamente isso que o salmista faz aqui, ele RECONHECE QUE o Senhor ESTÁ no controle soberano de todas as coisas. E é isto que somos encorajados a fazer hoje, mesmo em meio a esta intensa luta pela vida, pois o Senhor está ao nosso lado. Ele tem misericórdia de nós! O milagre para nós é uma possibilidade real. Precisamos também criar o habito de contar as bênçãos recebidas e então veremos o quanto o Senhor já operou em nossas vidas. O salmista aqui reconhece que mesmo aquelas situações difíceis pelas quais passou, tinham um propósito didático de Deus para que ele chegasse a um fim proveitoso e isso é razão para agradecer. O Senhor o trouxe a um lugar espaçoso. Quantos inimigos vencidos na força que o Senhor supre! Quantas muralhas derrubadas sob o comando do Senhor! Quantos gigantes abatidos em nome do Senhor dos Exércitos! Testemunhemos sobre os feitos de Deus! Falemos disso em todo o tempo, não cessemos de anunciar a misericórdia e a benignidade do Senhor! Quer vivamos, quer morramos temos Esperança, a Esperança Viva: Cristo! Nadia Malta.


quinta-feira, 21 de maio de 2020

Meditação/Nadia Malta/SOU MARIA, MAS NÃO A QUE VAI COM AS OUTRAS!


SOU MARIA, MAS NÃO A QUE VAI COM AS OUTRAS!
                                                                                


E foi acrescentado Maria ao meu nome, mas seguramente não sou das que vão com as outras. Aprendi desde cedo que a voz do povo não é a voz de Deus, do contrário, lá atrás não se tinha escolhido Barrabás, em lugar de Jesus. E esse tipo de escolha maldita tem feito escola através dos séculos. O povo parece que tem preguiça de pensar, de pesar prós e contras e acaba metendo os pés pelas mãos e fazendo escolhas malditas. É fraco para pegar amizade como diria um velho e sábio tio. Essas escolhas acabam trazendo à reboque conseqüências igualmente malditas. É perigoso ser de primeira informação. Costuma-se dizer que a primeira impressão é a que fica, não necessariamente. Aqueles que querem convencer usarão de todos os artifícios para conseguir o seu intento. As histórias têm sempre dois lados ou até mais.
Sim, tenho a estranha mania de pensar, de examinar bem as situações. Até mesmo porque a Palavra de Deus me ensina a examinar tudo e reter o que é bom. Gosto de recuar, de ler nas entrelinhas, de observar expressões, gestuais e olhares. Não consigo me satisfazer com respostas simplistas sem profundidade. Lamentavelmente as pessoas são passionais, e parciais demais em suas posturas e se deixam persuadir com muita facilidade. Uma platéia perfeita para os espertos de plantão! Somos instruídos pela sabedoria do Alto a sermos “prontos para ouvir, tardios para falar e tardios para nos irar”! Acatemos essa ordenança vital para a vida e a piedade.
Tenho cá as minhas cismas que dificilmente compartilho com alguém, senão com poucos. Antes espero o tempo passar para ver se elas têm fundamento ou não. Não quero ser leviana nas conclusões apressadas. Contudo, antes do coração ficar em paz, não me atrevo a dar nenhum passo ou emitir qualquer opinião. E isto vale para absolutamente tudo. Vivemos em um tempo em que a confiabilidade está em baixa. Os que almejam o poder usam de todos os meios para conseguir o que querem. Tenho visto muitos lobos em pele de cordeiros tentando enganar até mesmo aqueles que se acham muito espertos. Não tenho medo dos que são escancaradamente malignos em suas múltiplas formas. Antes temo os que se fazem passar por benignos, sempre a apregoar suas boas intenções. Delas o inferno está cheio. Misericórdia!
Há um ditado popular antigo que diz: “Quer saber outro quem é? Então, coma um quilo de sal com ele”! Quanta sabedoria nessa expressão! Sejamos mais atentos, menos parciais e menos passionais. Gosto de esperar a ação inexorável do tempo. Nada fica oculto debaixo do céu. E a minha oração é uma só: Que as obras dos que exercem autoridade sejam irrefutavelmente trazidas à luz! Creio que já estamos vendo as primeiras respostas a esta oração! Que Deus tenha misericórdia de nós, nos acuda e abençoe a nossa nação. Nadia Malta em 21.05.20.

Meditação/Nadia Malta/QUE O NOSSO VIVER SEJA TESTEMUNHAL!


QUE O NOSSO VIVER SEJA TESTEMUNHAL!
                                                                                  
Vivei em paz uns com os outros. Exortamo-vos, também, irmãos, a que admoesteis os insubmissos, consoleis os desanimados, ampareis os fracos e sejais longânimos para com todos. Evitai que alguém retribua a outrem mal por mal; pelo contrário, segui sempre o bem entre vós e para com todos. Regozijai-vos sempre. Orai sem cessar. Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco. Não apagueis o Espírito. Não desprezeis as profecias; julgai todas as coisas, retende o que é bom;abstende-vos de toda forma de mal”. 1 Tessalonicenses 5:13-22. 

Que possamos nos encorajar mutuamente a andar de modo testemunhal no cuidado e na responsabilidade uns com os outros. O texto lido faz parte das ordenanças finais do apóstolo Paulo aos cristãos de Tessalônica. Ele soube por Timóteo que alguns irmãos ali andavam desordenadamente. Paulo escreve de Corinto para aquela comunidade, exortando-a a manter uma conduta digna e ordeira tanto na comunhão dos santos quanto na vida pessoal. Ao final da epístola ele envia preceitos.  O propósito desses preceitos era levar aqueles irmãos a um andar digno da vocação a que foram chamados, especialmente no que diz respeito ao cuidado e responsabilidade uns para com os outros. As palavras aqui trazidas também se aplicam aos cristãos contemporâneos de forma muito oportuna. Atentemos para elas.

Temos sido convocados para uma nova jornada pós pandemia. Esperamos que um novo ciclo seja inaugurado. Estamos tendo uma nova chance e nada mais oportuno que renovarmos a nossa aliança com o nosso Deus. Peçamos a Ele que sonde o nosso coração e onde houver caminhos maus, Ele com toda liberdade os conserte, nos reconduzindo ao Caminho eterno. Uma tendência do pós-modernismo que têm adentrado a igreja contemporânea é o fato das pessoas se voltarem mais para si mesmas, para seus interesses pessoais em detrimento da dor do outro. E nesses dias temos aprendido a enxergar o outro. Estamos vivendo a mesma tempestade, embora em barcos diferentes e precisamos desesperadamente uns dos outros. Temos agido vergonhosamente como Caim, que ao ser perguntado por Deus onde estava seu irmão, respondeu: “Acaso sou eu tutor do meu irmão?”. Somos sim, responsáveis pelos nossos irmãos na fé. O dever de cuidar não é só do pastor ou do padre, mas todos nós somos cuidadores uns dos outros e num certo grau pastoreamos.

O apóstolo Paulo pontua alguns preceitos em relação aos irmãos e a nós mesmos: Preceitos em relação aos irmãos (Viver em paz; advertir os ociosos; confortar os desanimados, ser paciente com todos); Preceitos em relação a nós mesmos (Alegrar-se sempre; Orar continuamente; Ser grato; Ser paciente nas tribulações; Não apagar o Espírito; Não tratar com desprezo as profecias (pregação da Palavra); Afastar-se de toda forma de mal). Fomos alcançados para ser canais da multiforme graça de Deus e Ele nos confia a responsabilidade de aconselhar, cuidar e exercitar paciência com os nossos irmãos, aliás, é através deles que o Fruto do Espírito é desenvolvido em nós. A convivência, a comunhão é um grande exercício de piedade. Atentemos para isto! O segredo para avançarmos nessa estrada tão íngreme dos relacionamentos é manter a alegria no coração pela presença de Deus, manter a sintonia com o Trono da Graça através da oração contínua, ter um coração agradecido mesmo à despeito das circunstancias, prestar atenção ao que diz a Santa Palavra de Deus, reter e praticar o que edifica diretamente e apartar-se de toda forma de mal. Que o Senhor nos ajude a compreender essas coisas! Nadia Malta

quarta-feira, 20 de maio de 2020

Meditação/Nadia Malta/CHAMADOS A ANDAR NO ESPÍRITO, ANDEMOS!


CHAMADOS A ANDAR NO ESPÍRITO, ANDEMOS!
                                                                                      
Por isso digo: vivam pelo Espírito, e de modo nenhum satisfarão os desejos da carne. Pois a carne deseja o que é contrário ao Espírito; e o Espírito, o que é contrário à carne. Eles estão em conflito um com o outro, de modo que vocês não fazem o que desejam. Mas, se vocês são guiados pelo Espírito, não estão debaixo da lei. Ora, as obras da carne são manifestas: imoralidade sexual, impureza e libertinagem; idolatria e feitiçaria; ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, facções e inveja; embriaguez, orgias e coisas semelhantes. Eu os advirto, como antes já os adverti, que os que praticam essas coisas não herdarão o Reino de Deus. Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei. Os que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e os seus desejos. Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito. Não sejamos presunçosos, provocando uns aos outros e tendo inveja uns dos outros”. Gálatas 5:16-26. 
Precisamos atentar como povo de Deus para o nosso novo andar. Fomos chamados para andar em novidade de vida! Será que temos andado assim? O apóstolo Paulo inicia o capítulo cinco falando de liberdade. Ele se reporta a liberdade adquirida para nós por meio da obra redentora de Cristo na Cruz do Calvário.  No contexto citado, ele diz a maneira eficaz de experimentarmos essa liberdade como filhos de Deus. Andar no Espírito é o meio de andarmos libertos de tudo aquilo que nos aprisionava no trato passado: Todas as inclinações carnais. Quem desfruta desse novo andar? Todos os regenerados, recriados por meio do Espírito Santo. Uma velha criatura não pode desfrutar dessa liberdade, pois está encerrada em condenação eterna. Vive à mercê de suas inclinações e não pode por sua própria força e vontade livrar-se delas.

As obras da carne são manifestas e Paulo as lista neste final de capítulo em contraponto ao Fruto do Espírito também manifesto em seus nove aspectos naqueles que são do Senhor! O surgimento desses aspectos do Fruto do Espírito vai acontecendo na vida da Nova Criatura à medida que ela busca mais e mais encher-se da Palavra e do Espírito no seu andar diário. O Senhor ordena esse andar no Espírito, que é a única maneira de não satisfazer as inclinações da carne. Andar sugere movimento. Em geral parecemos com aqueles com os quais andamos. Há uma tendência nos meios cristãos de atribuir todos os atos das pessoas às ações puramente demoníacas, deixando o homem de fora, como se ele fosse um mero fantoche nas mãos do adversário. Esquecemos que carne é pó e pó é comida de demônio. Ele vem buscar seu alimento predileto fornecido abundantemente pela nossa natureza carnal. Ele não age à nossa revelia, antes se aproveita daquilo que ansiamos.

Assim, enquanto uns criam animais de estimação outros têm uma criação de demônios alimentados fartamente por suas inclinações carnais listadas por Paulo neste texto. Andemos no Espírito, só assim seremos verdadeiramente livres! O que o texto nos ensina? Carne e Espírito são opostos.  Aqui não há meio termo: Ou andamos no Espírito ou na carne. As obras da Carne alimentam as ações demoníacas. O Andar no Espírito é o meio de experimentarmos essa liberdade conquistada para nós por Cristo na Cruz do Calvário. Vivamos e andemos no Espírito! Nadia Malta.


Você poderá gostar também de...

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...