segunda-feira, 7 de julho de 2014

Artigo/Nadia Malta/O IRMÃO EZEQUIEL VOLTOU PARA A CASA DO PAI!

O IRMÃO EZEQUIEL VOLTOU PARA A CASA DO PAI!


“Então, ouvi uma voz do céu dizendo: Bem-aventurados os mortos que desde agora, morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem de suas fadigas, pois suas obras os acompanham” Ap. 14.13

O texto lido foi revelado ao apóstolo João pelo próprio Cristo glorificado e traz um grande conforto tanto para os que partem desta terra, quanto para os que ficam. O apóstolo João afirma que os que morrem no Senhor são bem-aventurados. Descobrimos que essa expressão significa: além de feliz, aquele que goza de altos privilégios. Adormecer nesta terra em Cristo é algo indizível. O irmão Ezequiel, o Presbítero Ezequiel, o amigo Ezequiel, o Zequinha para seus familiares e mais chegados, experimentou a prerrogativa para essa bem-aventurança (Tinha Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador) e hoje seguramente, está feliz sentado no lugar de altos privilégios. Lugar onde não há mais dor, nem memória das coisas desagradáveis e onde toda lágrima é enxugada dos olhos, onde a fadiga da jornada e o sofrimento da enfermidade lhe foram tirados. Ele agora aguarda um corpo novo, glorificado. Agora há descanso! Adormeceu nesta terra e acordou na pátria celestial. Glória a Deus! O apóstolo João também afirma que esses bem-aventurados descansarão de suas fadigas e serão acompanhados por suas obras. Irmão Ezequiel foi um homem de muitas lutas, de muitas fadigas, de muitos desertos e muitos vales todos atravessados com muita coragem e fé, um grande guerreiro. Foi bênção até o fim. Sempre incansável na obra do Senhor! Encontrar-se com Jesus Cristo é o maior privilégio, o maior evento da vida de um ser humano. Este encontro permite a essa pessoa morrer uma só vez (a morte física). Ele Jamais passará pela segunda morte (a morte eterna) que é espiritual e se constitui na eterna separação de Deus. Cremos nisto de todo o nosso coração.

O encontro do irmão com o Cristo se deu há muitos anos, nascido de um lar cristão, filho da irmã Elba e do Rev. José Oliveira, também de saudosa memória, foi desde cedo instruído nas Sagradas letras. Oramos, clamamos para que o Senhor viesse socorrer o seu servo, o desejo do nosso coração era vê-lo se levantar daquele leito e voltar ao convívio dos seus. Mas o Senhor tinha outros planos.  Ele respondeu a nossa oração sim, não do jeito que queríamos, mas do melhor jeito. Socorreu o seu servo e o levou pra casa. Chegou a hora. Deus colocou um ponto final na história terrena de Zequinha, quem somos nós para querer colocar vírgula? Completou-se o tempo do amado e o Pai o chamou para si. Aleluia!

O Senhor que o levou consolará os corações dos que ficam. As suas obras o acompanharão. Zequinha se foi, a terra certamente ficou mais triste, mais árida, mas o céu está em festa. Um filho amado voltou pra casa. Grande é a alegria da chegada! Tivemos o privilégio de conviver com ele e sua amada família por muitos anos na igreja da qual fazíamos parte. Não é fácil para nenhum de nós, ficar na plataforma de embarque e ver nossos queridos partirem, mesmo com a certeza consoladora de que nos reencontraremos um dia. Contudo, uma coisa só é suficiente para trazer consolo aos nossos corações: ELE MORREU EM CRISTO! O desejo do nosso coração, bem como a nossa oração é que o Senhor abrace e console seus amados, esposa, mãe, filhos e irmãos. Cada dor é única e indizível, mas o nosso Pai é especialista em Consolação.

Zequinha era um homem de fé. Foi essa fé no Deus vivo que permitiu que valentemente ele suportasse as agruras da vida. O seu corpo físico foi destruído, mas seu espírito foi renovado e agora goza de altos privilégios. Hoje é tempo de choro, de pesar, de luto na terra, mas seguramente há festa jubilosa nos céus, pois o filho querido acaba de chegar em casa de volta aos braços amorosos do Pai Celestial, pois cumpriu com valentia a jornada proposta. Ele com toda certeza “combateu o bom combate, completou a carreira e guardou a fé”. Ele descansará de suas fadigas porque é um bem-aventurado e agora gozará de altos privilégios na presença do Senhor, o que é incomparavelmente melhor!  Que o Senhor traga consolação aos corações! Nadia Malta.


Sermão/Pra. Nadia Malta/POR QUE SOFRE O JUSTO?

POR QUE SOFRE O JUSTO? II Crônicas 14.9-15


Objetivo: Levar o povo de Deus a recobrar o ânimo diante das lutas e confiar somente no Senhor para vencer cada batalha que surge.
Ideia Central do Texto (ICT):
O texto lido mostra um episódio ocorrido no reinado de Asa, rei de Judá.
 Asa sucedeu seu pai, Abias. Ele fez o que era reto e bom diante do Senhor. Por causa da sua fidelidade, Deus deu repouso a terra e havia paz.
Mesmo à despeito da fidelidade de Asa, levanta-se Zerá, o etíope, comandante do exército de faraó, contra o pequeno e despreparado reino de Judá. Como havia paz na terra, o contingente militar de Judá era pequeno: 300.000 homens que manejavam pavês=(escudos longos) e lanças. De Benjamim havia 280.000 que traziam escudo e atiravam com arco. O texto diz que eram todos homens valentes. Mesmo assim, todo o exército somava apenas 580.000 homens. Vs. 1, 8.
O nome do comandante etíope do exército de faraó era Zerá= que significa aurora e representava a inauguração de um novo tempo de poder bélico internacional dos egípcios.
O exército inimigo era formado por 1.000.000 de homens, mais 300 carros de guerra (v.9). A velha intimidação tem sido sempre a arma preferida do adversário para atingir o povo de Deus. Ele sabe o poder de fogo que o medo tem sobre nós por isso nos intimida.
Por que sofre o justo? Esta é a pergunta-tema desta mensagem e que sempre surge na hora do sofrimento. A ideia central aqui é mostrar que mesmo andando em fidelidade não estamos livres de enfrentar lutas, enfermidades, perdas e que não importa o tamanho do nosso inimigo. De um jeito ou de outro o servo de Deus é livrado para a glória do Senhor!
Introdução:
São muitas as ocasiões em que encontramos servos fiéis de Deus, assolados por batalhas cruéis, onde o poder de fogo do inimigo é violentíssimo. São muitas as aflições do justo, mas ao mesmo tempo é nesses momentos que descobrimos a fé necessária para vencê-las. Qual o propósito dessas duras provas? Amadurecimento espiritual, testes de fé, conserto ou mesmo razões que só entenderemos na eternidade. O autor de Hebreus traz a idéia da corrida em um estádio. Como atletas espirituais temos obstáculos a transpor, desafios a superar e uma corrida a empreender, não podemos desanimar, nem retroceder. Paulo falando aos Coríntios (II Co.4.16-18) diz: “Por isso, não desanimamos; pelo contrário, mesmo que o nosso homem exterior se corrompa, contudo, o nosso homem interior se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós, eterno peso de glória, acima de toda comparação, Não atentando nós para as coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não veem são eternas”- O texto lido fala sobre essas lutas e desafios que enfrentamos enquanto peregrinos nesta terra. É sempre bom voltarmos às experiências vividas pelos servos de Deus do passado, e tirarmos delas lições preciosas, aplicando-as às nossas vidas. Há princípios nessas experiências, que não podem ser desprezados. O mesmo Deus que agia no passado age hoje.
HÁ TRÊS ATITUDES DE ASA QUE NOS ENCORAJAM EM MEIO ÀS NOSSAS LUTAS:
1. Ele reconheceu o poder ilimitado de Deus – v.11ª: “Senhor, além de ti não há quem possa socorrer numa batalha entre o poderoso e o fraco”. É preciso reconhecer nossas limitações e fraquezas, dando sempre ao Senhor toda honra e toda glória, reconhecendo que só Ele é Deus e que só Dele vem o nosso socorro. Ele ouve e atende ao clamor dos que o buscam em integridade e fidelidade. Asa andava em fidelidade diante do Senhor fez todos os consertos necessários (VS. 2-5). Ele reconhecia a sua própria limitação bem como o poder ilimitado de Deus e recorre a Ele! Do mesmo jeito que o Senhor foi com Asa, pode ser com você e comigo hoje, amém?

2. Ele confiou em Deus, apesar do tamanho do exército inimigo – v.11b:Ajuda-nos, pois, Senhor nosso Deus, porque em ti confiamos e no teu nome viemos contra esta multidão”.
A postura de fé de Asa bem como a sua ousadia, já havia sido experimentada também por Davi, quando venceu Golias. No Sl 18.29 Davi diz “Pois contigo, desbarato exércitos, com o meu Deus salto muralhas”. Um só com Deus é maioria. Creiamos nessa verdade, e avancemos na força que o Senhor supre! Declare a sua fé hoje. Diga em quem tem crido, deixe que os que estão à sua volta saibam o tamanho do seu Deus. Diga a Deus que só nele está a sua confiança. Reprima a voz de choro, suprima a murmuração, levante hoje a sua cabeça e profira palavras ousadas de fé e a vitória será sua pelo sangue de Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador. Plante sementes de fé e elas brotarão a cem por um. No Sl.32.7b o salmista diz: Tu és o meu esconderijo; tu me preservas da tribulação e me cercas de alegres cantos de livramento”.

3. Ele reconheceu que a peleja é do Senhor e não de homens - v.11c: Tu és o nosso Deus, não prevaleça contra ti o homem”.
Quando alguém se levanta contra um servo de Deus que anda em fidelidade, ou mesmo contra um ministério estabelecido por ele, é contra o Senhor que se levanta. Então a peleja não é do servo, mas de Deus. E quem peleja contra o Senhor já está derrotado! Em Êx. 14.24, 25 diz assim: “Na vigília da manhã o Senhor na coluna de fogo e de nuvem, viu o acampamento dos egípcios e alvorotou o acampamento dos egípcios; emperrou-lhes as rodas dos carros e fê-los andar dificultosamente. Então disseram os egípcios: Fujamos da presença de Israel, porque o Senhor peleja por eles contra os egípcios”. Em Zc.2.5 o Senhor diz: Pois eu lhe serei, diz o Senhor como um muro de fogo em redor e eu mesmo serei, no meio dela, a sua glória!”. Veja o exemplo de Saulo de Tarso, antes da conversão, ele perseguia a igreja do Senhor; quando Jesus lhe aparece na estrada de Damasco, não disse: Saulo, Saulo, porque persegues a minha igreja?”; mas disse: Saulo, Saulo, porque me persegues?” .
Qual o resultado do clamor de Asa? Vs. 12-15:
1. Resposta do céu! Clame e a resposta virá!
2. O Senhor pelejou por Asa, desbaratou o exército inimigo e o povo ainda saiu abençoado com o despojo; o Senhor tirou do ímpio e deu ao justo. Amém?
CONCLUSÃO: O que aprendemos com este episódio do passado?
1. Veja onde há necessidade de conserto, confesse e abandone pecados, derrube os altares dos ídolos; tire as coisas condenadas da sua vida e então, busque ao Senhor somente e ele o ouvirá.
2. Reconheça que só o Senhor é Deus; que só Ele é poderoso na batalha.
3. Confie em Deus e não se atemorize com o tamanho do inimigo; ele se levantou, mas vai cair em nome de Jesus! Declare a sua fé, brade para os quatro ventos em quem você tem crido.
4. Se você anda em fidelidade, essa peleja não é sua, mas de Deus.
5. Prepare-se para a maravilha que Deus fará nessa situação; ele despojará o inimigo e colocará em suas mãos aquilo que ele ajuntou. Ele diz a você hoje: “Espera pelo Senhor, tem bom ânimo, e fortifique-se o teu coração; espera, pois, pelo Senhor”.
Aleluia, amém!
Sermão/Pra. Nadia Malta em 06.07.14 – www.ocolodopai.bogspot.com
Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins de evangelismo e edificação, desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito Santo de Deus.



quinta-feira, 3 de julho de 2014

Esboço/Sermão/Pra. Nadia Malta/VENCENDO O SOFRIMENTO!

VENCENDO O SOFRIMENTO! Fp.4.4-7


Objetivo: Ministrar a igreja sobre a fé confiante que nos leva a esperar em Deus sem ansiedade mesmo em meio ao sofrimento.

Ideia Central do Texto (ICT):
O texto lido são as palavras finais desta epístola e ali o Apóstolo Paulo aponta alguns princípios da palavra do Senhor que devem ser exercitados a bem da nossa saúde espiritual e emocional.

Esses princípios devem estar alicerçados em uma espera confiante no Deus que não pode mentir e que não falha nunca. Ao serem observados de maneira disciplinada, esses princípios levam a uma paz indizível, mesmo em meio às lutas mais renhidas.

Introdução:
Temos falado muitas vezes em exercitarmos a espera confiante em Deus. Contudo, como temos visto e experimentado esperar não é nada fácil. Invariavelmente quando esta espera é longa faz adoecer o coração. E há muitos de coração doente em nosso meio!

No entanto, Paulo traz a revelação do Espírito, de que este exercício de esperar em Deus deve ser feito com alegria. Aliás, a epistola aos filipenses é chamada de carta da alegria, mesmo tendo sido escrita de uma prisão num momento de muito sofrimento. Apesar de suas dores, Paulo usa aqui onze expressões que pressupõem alegria, gozo, e contentamento.

O que é proposto pelo apóstolo aqui, não é “o jogo do contente”, onde se finge que está tudo bem, mas o exercício de uma certeza do agir de Deus sempre.

A igreja tem vivido uma crise de falta de alegria e de fé esperançosa, que por sua vez Leva a falta de confiança irrestrita no agir de Deus. Esta tendência tem sido o resultado da propagação do evangelho da prosperidade apregoado em alguns guetos autodenominados de cristãos. Tudo isto tem gerado um ceticismo no coração daqueles que por não conhecerem a Palavra de Deus, nem o Deus da Palavra engatinham na fé mesmo depois de muitos anos da prática de um igrejismo árido.

Esse quadro de ceticismo precisa e deve ser mudado, mas para isto é necessário passarmos por um avivamento e avivamento é experiência viva com Deus.

O TEXTO LIDO NOS APONTA ALGUNS PRINCÍPIOS QUE DEVEM SER EXERCITADOS PARA NOS LIBERTAR DA ANSIEDADE E DO CETICISMO QUE ASSOLA A IGREJA:
  1. O Exercício da Alegria – V.4: Alegrai-vos sempre no Senhor, outra vez digo: alegrai-vos”:
  1. O Exercício da moderação – v.5: Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor:
  1. O Exercício das orações acompanhadas com ações de graças – v.6: Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças”:
Qual o resultado desses exercícios espirituais? V.7: E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus”.

CONCLUSÃO: O que aprendemos aqui?
  1. Precisamos aprender a exercitar a alegria, só desfrutada na presença do Senhor.
  2. Precisamos exercitar a moderação, porque o Senhor está às portas.
  3. Precisamos exercitar as orações acompanhadas de ações de graças, como prova de uma fé esperançosa no agir de Deus.
  4. Todos esses exercícios espirituais nos levam a experimentar a paz sobrenatural que nos traz saúde emocional e espiritual, nos livrando das patologias modernas que têm assolado a humanidade.
Aleluia, amém!
Sermão/Pra. Nadia Malta em 02.07.14 – www.ocolodopai.blogspot.com

Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins de evangelismo e edificação, desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito Santo de Deus.

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