sábado, 30 de junho de 2018

Meditação/Nadia malta/OLHE PARA CRISTO, CREIA NELE E SEJA SALVO!


OLHE PARA CRISTO, CREIA NELE E SEJA SALVO! 
                                                              
E do modo por que Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado, para que todo o que nele crê tenha a vida eterna. Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. João 3.14-16.
                                                                                                

Todo o capítulo três do Evangelho de João trata do encontro de Jesus com certo fariseu mestre da Lei chamado Nicodemos. Nesse encontro Jesus ministra àquele homem sobre o grande plano de Deus para a humanidade morta em seus delitos e pecados. Jesus como o mestre por excelência deseja que seu ensino seja compreendido, para isso ele usa várias figuras para ilustrar aquilo que ele queria ensinar. Gostaria de falar um pouco sobre as duas últimas figuras usadas pelo Senhor. Nicodemos era um mestre da Lei, profundo conhecedor da Palavra escrita; fazia parte do povo da Aliança; era um filho de Abraão, mas ainda lhe faltava o principal: olhar e crer em Jesus Cristo, a Palavra Viva de Deus. Esse olhar e crer possibilitaria um acontecimento sobrenatural: O Novo nascimento. Assim como nos dias de Nicodemos, acontece hoje, muitos têm sido religiosos por toda vida, mas ainda não reconheceram o Senhor Jesus que foi levantado sobre a terra, como o único e suficiente Salvador e Luz do Mundo. Assim como Israel lá atrás, olhou para a serpente de bronze levantada em uma haste e foi livrado da morte física, que hoje possamos olhar para Jesus Cristo no alto do Calvário, crer nele e recebê-lo como Senhor e Salvador.

Conta-se que no dia 6 de janeiro de 1850, uma tempestade de neve praticamente destruiu a cidade inglesa de Colchester. Certo rapaz não conseguiu chegar em casa. Assim, buscou abrigo numa pequena capela metodista muito simples, perto de sua casa, onde um irmãozinho leigo despreparado teologicamente substituía o pastor que também não pode chegar devido à tempestade. O texto da mensagem era Isaías 45.22: “Olhai para mim e sede salvos, vós, todos os limites da terra; porque eu sou Deus e não há outro”. O rapaz que entrou na capela fazia meses que estava infeliz, e seu coração pesava por causa do pecado. Aquele pregador improvisado não tinha muito que dizer, de modo que continuou gritando o texto à maneira dos metodistas primitivos, repetidamente. Ele dizia: “Não é preciso fazer uma faculdade para saber olhar”. “Qualquer um pode olhar, um homem pode olhar, uma criança pode olhar, uma mulher pode olhar...”. Foi então que viu o jovem visitante e disse: “Meu jovem, você parece estar numa condição miserável, olhe para Jesus Cristo!”. O jovem olhou para Jesus pela fé, e se converteu naquela noite. Aquele moço era Charles Spurgeon, que mais tarde tornou-se um dos maiores pregadores do passado. No texto todo, Jesus traz varias ilustrações acerca da salvação. Gostaria de falar das duas ultimas: A Serpente na haste e Luz e trevas.

Então o Senhor chama a atenção de Nicodemos para um acontecimento do passado que apontava para a salvação por meio do Cristo. Certamente Nicodemos conhecia a história relatada em Nm 21.4-9. O povo no deserto havia se rebelado contra Deus e fora picado por serpentes que causaram a morte de muitos. Moisés intercede pelo povo. Esta é uma história de pecado e graça. O Senhor mandou Moisés fazer uma serpente de bronze e levantá-la numa haste, para que todos em todo o arraial de Israel pudessem vê-la. Qualquer um que fosse picado e olhasse para a serpente de bronze seria curado. Aquela serpente levantada lá atrás no deserto tipificava Cristo. Jesus foi levantado em nosso lugar, para nos livrar da penalidade do pecado que é a morte eterna ou eterna separação da presença favorável de Deus. E assim como Israel ferido só precisava olhar pela fé para serpente no alto da haste, que seria curado, nós também hoje, só precisamos olhar pela fé para Jesus no alto do Calvário, crer nele e ser salvo. Madre Teresa de Calcutá disse: Olhe para Jesus no Calvário e você saberá o que significa uma alma para Jesus!

O contraste entre luz e trevas é uma das ilustrações mais relevantes do Evangelho de João. Por que os pecadores não se aproximam de Cristo (a LUZ da Vida)? Porque amam mais as trevas! Desejam prosseguir com seus atos de perversidade e não querem ser descobertos. Essa situação os impede de se achegarem a Luz, pois quanto mais se aproximam da Luz, mais os seus pecados são evidenciados. A Luz é reveladora! O que impede as pessoas de olhar para Cristo e crer nele é a cegueira moral e espiritual, que as levam a continuar amando as trevas e odiando a luz. Contudo essas coisas se discernem espiritualmente.  Religião não salva, denominação não salva, igreja não salva. No céu só entra lavado e remido pelo sangue de Jesus. Era isso que O Senhor estava tentando dizer a Nicodemos e o Espírito Santo quer ministrar a nós hoje. Para que sejamos lavados por esse sangue remidor, precisamos olhar pela fé para O Cristo no alto do Calvário e crer nele, recebendo-o como nosso Senhor e Salvador. Quando fazemos isso, Nascemos de Novo, nos tornamos Novas Criaturas e nossa história terá um Novo desfecho: passamos da Morte para a Vida! Olhemos para o Cristo pela fé, creiamos nele e sejamos salvos! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

sexta-feira, 29 de junho de 2018

Meditação/Nadia Malta/O QUE TEM LEVADO AS PESSOAS A CRISTO?


O QUE TEM LEVADO AS PESSOAS A CRISTO?
                                                            
Ouvindo eles estas coisas, compungiu-se-lhes o coração e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, irmãos? Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo. Pois para vós outros é a promessa, para vossos filhos e para todos os que ainda estão longe, isto é, para quantos o Senhor, nosso Deus, chamar. Com muitas outras palavras deu testemunho e exortava-os, dizendo: Salvai-vos desta geração perversa. Então, os que lhe aceitaram a palavra foram batizados, havendo um acréscimo naquele dia de quase três mil pessoas” Atos 2.37-41.
                                                                                              

Hora de pararmos para refletir sobre a motivação pela qual as pessoas têm sido levadas a Cristo, especialmente pelos apelos oportunistas. O Livro de Atos dos Apóstolos apresenta Jesus como o Senhor Ressurreto reinando sobre a sua Igreja. O texto lido mostra o Cristo Vivo enviando o Espírito Santo sobre os cristãos judeus reunidos no cenáculo numa reunião de oração que durou em torno de dez dias. Ali o Senhor cumpria uma promessa feita por intermédio do profeta Joel, muitos anos atrás, que derramaria do seu Espírito sobre toda carne. Esse derramar não cessou. Continua fluindo do Trono de Deus sobre quantos forem verdadeiramente alcançados pelo Senhor. As palavras lidas falam do resultado do sermão inflamado de Pedro depois de cheio do Espírito Santo.

Algo tem me chamado a atenção nos últimos tempos, fazendo com que algumas perguntas inevitáveis venham a minha mente, por exemplo: O que tem levado as pessoas a buscar o Cristo em nossos dias? Que espécie de apelo tem sido feito pelos pregadores em nossas igrejas e através da mídia? O que tem sido prometido em troca da adesão à pessoa do Cristo? Que moeda de troca tem sido oferecida pelos pregadores da atualidade? Os fins justificam os meios? Isso é algo preocupante! Temos visto apelos dramáticos de alguns pregadores usando mais persuasão e técnicas de oratória que unção para convencer os ouvintes a engrossarem as fileiras eclesiásticas. Mas será que esses apelos têm produzido verdadeiros discípulos de Cristo? Convencidos ou convertidos?  Gostaria de chamar a atenção para aquele episódio do dia do Pentecostes: A descida do Espírito Santo sobre aqueles discípulos rudes e iletrados os fez incendiar o mundo daqueles dias com a mensagem mais impactante da história através dos lábios do apóstolo Pedro v. 36: “Esteja absolutamente certa, pois, toda a casa de Israel de que este Jesus, que vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo”. O resultado dessa mensagem: “três mil batizados”. O pentecostes dos judeus tipifica a descida do Espírito Santo sobre todo o Israel espiritual de Deus em todas as épocas.

A grande motivação que levava as pessoas a Jesus era o fato de ele ter sido constituído por Deus Senhor e Cristo (Enviado, Messias). Quem é Jesus afinal? Jesus é o enviado de Deus com autoridade suprema sobre tudo e sobre todos. Jesus é o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores, o Messias prometido a Israel. O Salvador. O Deus Vivo e Verdadeiro. A Palavra Viva que procede da boca de Deus, que se fez Carne e habitou entre nós. Ele é o Caminho e a Verdade e a vida, ninguém vai ao Pai senão por ele. Ele é a Videira Verdadeira. É a Água da Vida. É o Pão vivo que desceu do céu. Isso basta! Contudo, só os que tiverem ouvidos para ouvir, ouvirão, entenderão essa verdade e se converterão! Muitos são chamados, mas poucos os escolhidos. Nos dias de sua carne, as pessoas iam a Jesus para serem curadas, para resolverem seus problemas com espíritos malignos, para terem seus mortos ressuscitados, pelo pão que perece (palavras do próprio Jesus) e até mesmo para se livrar do jugo romano. No entanto, nem todos que o buscaram por essas razões permaneceram fieis a ele. Note que antes da descida do Espírito a motivação era as coisas relativas ao aqui e ao agora. Quando o Espírito desceu passou a convencer os ouvintes da justiça, do juízo e do pecado. O que tem trazido preocupação é que tem havido um retrocesso na motivação e conseqüentemente na fidelidade a ele. Muitas igrejas têm estado cada vez mais cheias de pessoas com seus corações cada vez mais vazios do Cristo. O Reino de Deus tem que vir em primeiro lugar, aí então, as demais coisas verdadeiramente necessárias nos serão acrescentadas. Lembremo-nos da oração ensinada por Jesus: “Venha o teu Reino”?

Precisamos experimentar esse quebrantamento do Espírito Santo que nos constrange a buscar a Cristo por causa do peso dos nossos pecados e não pelo que ele pode nos conceder materialmente. Arrependimento sincero é prerrogativa para conversão genuína! Quando nos arrependemos sinceramente e vamos a Cristo, ele perdoa e cancela nossos pecados, mudando a rota de nossa história e passamos a fazer parte de seu Reino sob seu senhorio. Uma vez regenerados, somos cheios do Espírito Santo para testemunharmos com poder e ousadia mostrando as evidencias da presença do Espírito Santo em nós através de um andar diário Nele. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/







quinta-feira, 28 de junho de 2018

Meditação/Nadia Malta/“CONSOLAI-VOS COM ESTAS PALAVRAS!”


“CONSOLAI-VOS COM ESTAS PALAVRAS!”
                                                               
Irmãos, não queremos que vocês sejam ignorantes quanto aos que dormem, para que não se entristeçam como os outros que não têm esperança. Se cremos que Jesus morreu e ressurgiu, cremos também que Deus trará, mediante Jesus e juntamente com ele, aqueles que nele dormiram. Dizemos a vocês, pela palavra do Senhor, que nós, os que estivermos vivos, os que ficarmos até a vinda do Senhor, certamente não precederemos os que dormem. Pois, dada a ordem, com a voz do arcanjo e o ressoar da trombeta de Deus, o próprio Senhor descerá do céu, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois disso, os que estivermos vivos seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, para o encontro com o Senhor nos ares. E assim estaremos com o Senhor para sempre. Consolem-se uns aos outros com estas palavras”. 1 Tessalonicenses 4:13-18  
                                                                                            

Os cristãos de Tessalônica, para os quais Paulo escreveu duas epístolas, viviam absolutamente em função da Segunda Vinda de Cristo. Ao ponto de muitos ali deixarem de trabalhar e de forma irresponsável viverem às custas de outros irmãos, porque achavam que Cristo estava às portas, podendo voltar a qualquer momento. Havia também outra preocupação na cabeça daqueles irmãos, que era a situação dos entes queridos que já haviam morrido. E quando o Senhor voltasse, o que seria feito daquelas pessoas? Os cristãos que estiverem vivos quando o Senhor voltar teriam algum privilégio em relação aos que faleceram? O texto que lemos procura trazer luz a essas questões. São muitos os questionamentos em relação a essas coisas.

O apóstolo Paulo consola os cristãos não só do passado, mas de todas as épocas. A consolação do apóstolo se baseia em cincos fatos inquestionáveis relatados pelo texto em apreço: Aquilo que a Palavra de Deus revela; A realidade da volta de Cristo, embora não se saiba quando; A realidade da ressurreição – Cristo ressuscitou;   A realidade do Arrebatamento  e O grande encontro do Senhor com o seu povo escolhido – os cristãos estarão para sempre com Ele. Desde os tempos antigos, a humanidade tenta desvendar o mistério da morte e da vida no além. No entanto, apesar das experiências relatadas por muitos, o que temos de concreto é aquilo que é revelado pela Palavra de Deus, tudo o mais não passa de especulação. O apóstolo Paulo afirma no v.13 que não quer que seus leitores sejam ignorantes em relação aos que dormem (faleceram), para não se entristecerem ou perderem a esperança, como os demais que não conhecem a Deus. No v.15 ele faz uma declaração baseado na Palavra do Senhor, portanto, o que ele diz é irrefutável. Assim, nós os cristãos, não precisamos ficar imaginando isso ou aquilo, baseados nas especulações de alguns. Olhemos unicamente para a palavra de Deus!

Cremos e nos consolamos com aquilo que está escrito na Bíblia Sagrada, que é a nossa única regra de fé e prática. O apóstolo usa o verbo dormir como uma metáfora para se referir aos verdadeiros cristãos que partiram para a eternidade. Esse sono refere-se ao corpo, não ao espírito do homem, que ao deixar esta vida, entra imediatamente na presença do Senhor. A realidade da volta de Cristo é um grande consolo em meio à tristeza da partida de um ente querido. Não dizemos que perdemos aqueles que se foram, porque sabemos onde estão. Quem pode afirmar isto com certeza? Aqueles que crêem em Jesus Cristo e o receberam como Senhor e Salvador. Qual o elo que nos une aos nossos queridos que morreram no Senhor? O vinculo da cruz por intermédio de Jesus Cristo! Quando Paulo pregou a doutrina da ressurreição, os filósofos gregos da época zombaram dele. Para aqueles filósofos como seria possível ressuscitar o corpo já apodrecido e em decomposição? Para eles essa doutrina era absurda e impossível. Naquele dia glorioso três sons peculiares serão ouvidos diz o v.16: O brado de Jesus, o som da trombeta e a voz do arcanjo. Então, os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro. A morte, embora dolorosa, não é o fim. No dia da ressurreição o Senhor juntará o espírito do homem ao seu novo corpo glorificado e todos estarão para sempre com ele.

A doutrina da ressurreição é o acontecimento chave do Cristianismo. Os mortos ressuscitarão primeiro e os vivos serão transformados e levados para se reunirem com Cristo e com aqueles que haviam partido. O termo arrebatar = raptar; tirar de súbito; agarrar e levar embora. É isso que acontecerá com os que estiverem vivos na primeira etapa da Segunda Vinda do Senhor. Esse é o momento glorioso que todo cristão anseia. Teremos ali um corpo novo glorioso, semelhante ao de Jesus,  sem defeito, sem enfermidade, e não mais sujeito às dores. A salvação em Cristo nos garante experimentar tudo isso. Só por meio de Jesus Cristo podemos ter acesso a acontecimento tão glorioso! Que o Senhor possa ministrar esta palavra aos corações de quantos a ouvem no dia de hoje! Que o Senhor abra o seu entendimento em nome de Jesus Cristo! Amém Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


quarta-feira, 27 de junho de 2018

Meditação/Nadia Malta/BUSQUEMOS A PAZ QUE EXCEDE TODO O ENTENDIMENTO!


BUSQUEMOS A PAZ QUE EXCEDE TODO O ENTENDIMENTO!
                                                             
Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os seus corações e as suas mentes em Cristo Jesus”. Filipenses 4:6,7
                                                                                            

O texto lido faz parte de um contexto maior indo até o versículo 13 e traz por parte do apóstolo Paulo uma exortação paternal e um apelo aos seus leitores em Filipos. O desejo dele é que aprendam a viver uma vida serena e confiante na presença do Senhor, apesar das circunstancias. Será isso possível em um mundo de tantas demandas e exigências? Vamos continuar examinando o texto para descobrirmos a resposta. Um dos agentes de desgaste da natureza mais impressionantes é a erosão, sobretudo, a causada pelos ventos nas rochas. Em certos casos, rochas gigantescas ficam completamente deformadas ou simplesmente desaparecem ao longo dos séculos. Essa ação é paulatina, quase imperceptível, mas é contínua e irreversível.  Será que existe erosão espiritual e ou emocional? A resposta é sim. Certamente há uma ação erosiva violenta das circunstancias, na nossa pequena fé, minando as emoções e provocando ansiedade. A erosão dos ventos nas rochas não pode ser barrada, a não ser por uma ação sobrenatural do Senhor. Contudo, a ação erosiva das circunstancias em nossa fé, pode ser barrada através do exercício contínuo da nossa confiança em Deus.

Há um texto dos evangelhos que mostra o apóstolo Pedro num arroubo de fé em meio a uma tempestade, andando sobre o mar. No entanto, quando ele deixa de olhar para Jesus e fixa os olhos na fúria dos ventos e no tamanho das ondas, desespera-se e começa a submergir. Esse texto ilustra bem o que acabamos de falar. Tem sido assim conosco, tiramos os olhos de Jesus e imediatamente começamos a afundar na dúvida e na inquietação. É lícito um servo de Deus viver assim? Curiosamente, quando Paulo escreveu aos filipenses ele estava preso, mas para espanto nosso esta epístola é chamada de carta da alegria. É precisamente nessa epístola que ele dá aos seus leitores uma das mais belas e práticas lições de alegria e paz. Descobrimos que alegria e paz são dois aspectos do fruto do Espírito Santo. Entendemos que o canteiro no qual esse Fruto floresce é a situação adversa. A paz e a alegria descritas por Paulo aqui, não dependem da “temperatura” emocional de nossas circunstâncias, mas, do quanto temos dependido do Espírito de Deus.

O mundo anseia e procura paz. Há os que se refugiam em mosteiros e abadias reclusos do mundo, numa clausura auto-imposta em busca dessa PSEUDO PAZ que o mundo não pode dar. A verdadeira paz não é a ausência de guerras ou conflitos, mas é a presença sobrenatural do Príncipe da Paz em nós! A paz que excede todo o entendimento produz alguns resultados visíveis. Quais? A Cura da ansiedade; O Surgimento crescente das ações de graças juntamente com as orações; A Purificação contínua do pensamento; A Alegria real em todas as circunstancias e A Absoluta confiança no poder de Deus. Como podemos vencer a ansiedade efetivamente? O apóstolo Pedro nos ensina em I Pe.5.6, 7: “Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno vos exalte, lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós”. O salmista no salmo 55.22 também diz: “Confia os teus cuidados ao Senhor e ele te susterá; jamais permitirá que o justo seja abalado!”.

A ansiedade impede que nos aquietemos nos braços amorosos do Pai Celestial, nos levando a fazer as coisas do nosso jeito. Por isso a exortação de Pedro a nos humilhar, descendo de nossa altivez autônoma e dependendo tão somente do Senhor que por nós tudo executa. Precisamos aprender a orar e agradecer. Agradecer sempre e em todo o tempo. A ansiedade surge como um recurso poderoso e eficaz nas mãos do adversário para que nos esqueçamos das bênçãos recebidas e deixemos de receber novas bênçãos. Renovemos a nossa mente pela palavra de Deus. O contentamento interior vem da certeza do controle de Deus sobre tudo e todos, inclusive das circunstancias. A suficiência de Paulo vinha de Deus. Paulo afirma aqui: “Tudo posso naquele que me fortalece”. O que ele pode? Ele pode suportar as dificuldades, ele pode resistir ao pecado, ele pode superar e vencer os desafios e os temores, saltar muralhas, derrubar gigantes, desbaratar exércitos, conquistar territórios inimigos, desfazer as obras do diabo, ele pode tudo Naquele que o fortalece: JESUS, o Cristo de Deus. Que assim seja também conosco! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


terça-feira, 26 de junho de 2018

Meditação/Nadia Malta/AO SENHOR TODA HONRA E TODA GLÓRIA!


AO SENHOR TODA HONRA E TODA GLÓRIA!
                                                     
Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro? Ou quem primeiro deu a ele para que lhe venha a ser restituído? Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém”! Romanos 11.33-36
                                                                                           

O texto lido é sem dúvida a mais bela passagem da teologia paulina, pois manifesta uma adoração apostólica focada tão somente na pessoa do Senhor, o Todo Poderoso, Criador e Sustentador de todas as coisas. Paulo ressalta aqui o controle soberano do Senhor sobre todas as coisas. Este capítulo 11 de Romanos fala sobre o plano eterno de Deus para a nação de Israel, chama a atenção dos gentios para não se ensoberbecerem por terem sido enxertados na boa Oliveira e fala também da misericórdia do Senhor para com todos. Diante da natureza dessas revelações o apóstolo explode numa doxologia incomparável! Olhando para este texto do apóstolo Paulo somos despertados e encorajados a glorificar ao Senhor continuamente por tudo que ele é em si mesmo, por tudo que ele tem sido em nós, por tudo que ele tem feito por nós, por tudo que ele tem sido no meio de nós, apesar de nós. O texto de Paulo nos leva a compreender nosso chamado para ser adoradores.

O adorador discerne, compreende e proclama os atributos e feitos de Deus. Boa parte do chamado povo de Deus da atualidade tem sido contaminada pela teologia da prosperidade, cujo propósito é tirar a centralidade do Cristo e transformá-lo apenas num mero doador de bênçãos à mercê daqueles que lhe fazem exigências, lhe dão ordens e determinações. O apóstolo Paulo aponta duas razões abrangentes para a sua adoração irrestrita e termina seu cântico glorificando o Senhor. Ele Discerne a Profundidade, Abrangência e infinitude da Sabedoria de Deus em seus insondáveis e inescrutáveis caminhos com seus múltiplos propósitos. As palavras de Paulo testificam da grande revelação do poder de Deus manifesta a ele pelo Espírito Santo. Este é seguramente um daqueles textos que deveria ser lido por nós diariamente, enquanto Deus for servido e nos conservar com vida sobre a terra, até que essa verdade seja plasmada em nossos corações e reverbere em todos os momentos de nossa vida.

Paulo glorifica porque Nada foge ao Controle Soberano e Absoluto de Deus, tudo começa, subsiste por causa Dele e termina Nele. Tudo procede de Deus, Ele é a Fonte. Toda boa dádiva e todo dom perfeito vem do Pai das Luzes. Tudo vem por meio Dele. Ele é o veículo. O Senhor por meio de Cristo nos concede todas as coisas que conduzem à vida e à piedade. Tudo é para Deus. Tudo que somos e temos e sabemos deve ser para a glória excelsa de Deus.  Paulo termina seu cântico declarando que: Toda Honra, Glória, Louvor e Exaltação devem ser oferecidos tão somente ao Senhor. Fomos chamados para ser adoradores e nos afastamos do nosso primeiro chamado. Muitos deixaram de adorar, voltaram às costas para Deus à semelhança do Israel do passado. Acabaram enredados nas astutas ciladas do maligno e sem perceber entronizaram ídolos em seus corações que têm ocupado o lugar do Senhor dos Senhores e Rei dos Reis. O Senhor é Deus zeloso e exige exclusividade. Ele não divide a sua glória com ninguém. Atentemos para isto!

O Adversário desejou ser semelhante ao Altíssimo e reclamou para si adoração, tentou o próprio Filho de Deus no deserto, prometendo-lhe todos os reinos da terra se Jesus prostrado o adorasse. Jesus resistiu àquela tentação, mas e quanto a nós? Temos resistido? Fica a reflexão. Creio que a primeira lição do texto é trazer um despertamento para o povo de Deus no sentido de voltar-se para ele em total adoração, por todos os seus atributos. Que haja um reconhecimento da soberania de Deus, nada absolutamente foge ao controle do Senhor. Tudo vem dele, por ele e é para ele. A Ele a glória eternamente amém! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


segunda-feira, 25 de junho de 2018

Meditação/Nadia Malta/E TODO OLHO O VERÁ!


E TODO OLHO O VERÁ!
                                                              
Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até quantos o traspassaram. E todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Certamente. Amém!”. Apocalipse 1.7
                                                                                              

Tempo de Despertarmos para a volta do Cristo! O tema predominante em Apocalipse é a Segunda Vinda de Cristo, para derrotar todo o Mal e estabelecer o seu Reino. Aliás, neste livro o Senhor é apresentado como o Rei triunfante. O texto lido faz parte da dedicatória feita pelo Senhor, através do apóstolo João às sete igrejas da Ásia Menor. Nessa dedicatória às igrejas, Jesus é mostrado, nas três faces de seu ministério – v.5: como Profeta (Fiel Testemunha); como Sacerdote (Primogênito entre os mortos) e como Rei (Soberano dos Reis da Terra). No versículo lido no início, João afirma que Jesus voltará de uma maneira tal, que “todo olho o verá”. Aleluia! A declaração em Apocalipse 1.7: “Eis que vem com as nuvens” –  é uma descrição da Segunda Vinda do Senhor Jesus à terra, apresentada com mais detalhe em Ap 19. 11ss (versículos seguintes). Aqui, não se trata da mesma ocasião em que ele virá nos ares para arrebatar a sua Igreja, mas de um acontecimento posterior. Embora haja muitas interpretações, Cremos firmemente que a Segunda Vinda se dará em duas etapas: O Arrebatamento, no qual só os arrebatados verão o Senhor e a Segunda Vinda propriamente dita, no final da Tribulação, que será vista por todos os que habitam sobre a terra.

Quando vier para arrebatar o seu povo escolhido, ele virá repentina e subitamente como descrito em Ap.3.3: “Porquanto se não vigiares, virei como ladrão, e não conhecerás de modo algum, em que hora virei contra ti”. O acontecimento descrito em Ap 1.7 será testemunhado por todo o mundo, especialmente pela nação arrependida de Israel (quantos o traspassaram). A Segunda Vinda será luz e glória para os remidos de todos os tempos, mas trevas e assolação para quantos o têm rejeitado. Esse glorioso Dia tem sido previsto desde os dias passados pelos santos profetas e os discípulos de Cristo. Por isso se hoje você ouvir a voz do Senhor, não endureça o seu coração antes, entregue a sua vida ao controle soberano de Jesus Cristo, recebendo-o como Senhor e Salvador. No mundo de hoje, as pessoas estão muito preocupadas com o aqui e o agora.

Todos querem amealhar cada vez mais. Ninguém se preocupa em ajuntar tesouros no céu, antes se desgastam, adoecem, deixam de viver, de partilhar da comunhão tanto familiar, quanto da igreja para correr atrás do vento. Num abrir e fechar de olhos podemos partir desta terra. O que temos ajuntado para quem será? Esquecemos que podemos ser chamados da terra a qualquer momento. Esquecemos também que caixão de defunto não tem gaveta ou armário e sepultura não tem cofre ou despensa! É com pesar que encontramos esse tipo de atitude adentrando às igrejas cristãs. É difícil ouvirmos pessoas em nossas reuniões de oração pedindo por mais santificação, mais intimidade com Deus, por desapego às coisas do mundo. Muito pelo contrário, a maioria absoluta dos pedidos de oração gira em torno de ter ou adquirir cada vez mais coisas. Na verdade, tudo o que precisamos é receber mais e mais do Espírito Santo. Que o Senhor desvende os nossos olhos, enquanto ainda há tempo!

Quando se ouve falar na Segunda Vinda, as pessoas se enchem de perguntas, até mesmo em nosso meio. São perguntas do tipo: Será que realmente Jesus voltará? Por que Cristo voltará? Quando Jesus voltará? Como Jesus voltará? O próprio texto lido na parte final responde a primeira pergunta: “certamente, amém!”. Os estudiosos das profecias bíblicas afirmam que só no Novo Testamento há mais de 300 afirmações de que Jesus voltará. O próximo acontecimento do calendário profético de Deus é o ARREBATAMENTO da Igreja. Após esse acontecimento, iniciam-se os sete anos de Tribulação, ao fim dos quais, o Senhor virá e “todo o olho o verá”. Ele Virá como Reto Juíz, não mais como o servo sofredor. Ele julgará as nações e ímpios de todos os tempos. Ele aprisionará Satanás por mil anos. Em Atos 1.7 diz: “Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o pai reservou pela sua exclusiva autoridade”. Não sabemos o dia nem a hora, mas a palavra de Deus nos exorta a permanecer vigilantes para que aquele Dia não nos apanhe como um laço. Ele virá fisicamente (não como um espírito, mas com um corpo glorificado). Ele virá visivelmente. Ele virá repentinamente. Ele virá gloriosamente. Precisamos pensar nisto. Orar por isto e nos preparar para isto. Precisamos conhecer melhor a doutrina das ultimas coisas, para não sermos apanhados de surpresa tanto em relação ao ARREBATAMENTO, quanto para o que virá depois. Precisamos anunciar a salvação em Cristo Jesus, bem como esse glorioso acontecimento que abalará o Cosmos. Precisamos clamar ao Senhor dizendo: MARANATA, ora vem Senhor Jesus! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

domingo, 24 de junho de 2018

Meditação/Nadia Malta/QUEM É AQUELE QUE ATRAI O OLHAR DE DEUS?


QUEM É AQUELE QUE ATRAI O OLHAR DE DEUS?
                                                        
Porque a minha mão fez todas estas coisas, e todas vieram a existir, diz o Senhor, mas o homem para quem olharei é este: o aflito e abatido de espírito e que treme da minha palavra”. Is. 66.2                                                            

Despertemos para a seriedade do relacionamento com o Senhor, bem como para a reverência que devemos ter ante a sua Santa Palavra. O livro do profeta Isaías é chamado de pequena Bíblia, contem sessenta e seis capítulos dos quais trinta e nove se referem ao Antigo Testamento e vinte e sete ao Novo Testamento. O sessenta e seis é sem dúvida o capítulo escatológico do livro por que se refere à Segunda Vinda do Cristo. O Senhor aqui estabelece um contraste entre o verdadeiro servo de Deus e aquele que pratica a falsa religião e que será excluído da Nova Jerusalém. O texto lido é o versículo-chave deste capítulo e é um apelo ao verdadeiro quebrantamento de espírito.

Hoje é comum ouvirmos celebridades se dizendo cristãs, mas são poucas as que têm um testemunho digno de ser seguido. A cruz de Cristo tem sido relegada a um plano secundário, periférico, ninguém quer carregar a sua cruz! Quando muito vemos a tentativa de colocar rolimãs no pé da cruz e almofadá-la para livrar-se de qualquer tipo de sofrimento. O que temos visto em nossos dias já fora previsto por Isaías setecentos anos antes de Jesus vir em sua primeira vinda: Uma religião de resultados, mas que exclui a cruz. O sacrifício da cruz tem sido banalizado e tem faltado quebrantamento de espírito pela própria falta de consciência de pecado! Aliás, a palavra pecado é pouco usada porque não é politicamente correto. O desejo de Deus é se relacionar intimamente com o homem e o vínculo desse relacionamento é a cruz de Cristo. Em seu plano para relacionar-se com o homem não está apenas seu Filho crucificado, mas Jesus se torna cabeça de homens e mulheres crucificados com ele, andando em novidade de vida. E ele se faz primogênito entre muitos irmãos. Se não tivermos esse nível de percepção, se não abraçarmos a cruz radicalmente jamais impactaremos o mundo com as nossas doutrinas vazias de significado.

No Reino de Deus não há lugar para celebridades mundanas. Por que será que o Senhor traz este assunto exatamente em um texto escatológico escrito há tantos anos atrás? Ouso responder: Porque a presença da falsa religião descomprometida com a cruz seria uma marca dos dias que antecederiam a Segunda Vinda de Cristo. Nos dias de João Batista quando ele pregava às margens do Jordão, algumas celebridades religiosas como fariseus e saduceus foram a ele para serem batizadas, sem a menor consciência de pecado e muito menos arrependimento. João Batista ao contrário de muitos líderes de nossos dias disse de forma contundente: “Raça de víboras, quem vos induziu a fugir da ira vindoura?” Mt. 3.7. Podemos ver claramente essa tendência em nossos dias. Muitos acham que podem fugir da ira vindoura se filiando a uma igreja local ou professando um cristianismo de aparência, mas sem quebrantamento de espírito.

Qual o perfil do homem que atrai o olhar de Deus? Esse homem tem o coração quebrantado; Esse homem treme diante da Palavra do Senhor. O Senhor enxergará a sinceridade do coração daqueles que o buscam em verdade. O desejo do Senhor é habitar no coração quebrado do homem que vai a ele com inteireza de propósitos. O Senhor abomina todo soberbo e a pior de todas as soberbas é a espiritual. Há algo que me chama a atenção de forma particular em nossos dias, é a falta de reverência à Palavra viva de Deus. E essa falta de reverência não se dá apenas pelo escárnio, mas, sobretudo, por não se levar a sério essa Palavra de vida eterna. Jesus está às portas. A sua Segunda Vinda é iminente, tudo à nossa volta testifica a esse respeito. Que possamos permanecer firmes na fé e perseverar de forma vigilante até aquele dia glorioso. O Senhor conhece o nosso coração e deseja que nos quebrantemos em sua santa presença. Tem faltado choro no meio do povo de Deus, não um choro por causa das dores que a vida impõe, mas um choro de quebrantamento pelos nossos pecados. Não temos chorado pelos nossos próprios pecados porque estamos ocupados demais julgando e condenando nossos irmãos. Precisamos reaprender a chorar e voltar a tremer diante da palavra viva de Deus para que ela faça a diferença em nossas vidas em nome de Jesus Cristo, a Palavra Viva de Deus! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

sábado, 23 de junho de 2018

Meditação/Nadia Malta/BUSQUEMOS AS COISAS LÁ DO ALTO!


BUSQUEMOS AS COISAS LÁ DO ALTO!
                                                                  
Portanto, já que vocês ressuscitaram com Cristo, procurem as coisas que são do alto, onde Cristo está assentado à direita de Deus. Mantenham o pensamento nas coisas do alto, e não nas coisas terrenas. Pois vocês morreram, e agora a sua vida está escondida com Cristo em Deus”. Colossenses 3:1-3.                                           

Precisamos refletir sobre a necessidade de buscar as coisas lá do Alto. Nos dois capítulos finais da epístola aos Colossenses bem como nos três últimos capítulos de efésios, o apóstolo Paulo parte para uma aplicação prática das doutrinas ensinadas por ele até então. Os versículos lidos estão em um contexto maior, indo até o versículo 11. Aqui o apóstolo fala da união sobrenatural do crente com o Cristo glorificado, bem como dos resultados dessa união, que é o abandono dos vícios e das inclinações da carne que faziam parte da velha natureza. Esse abandono, não é algo exterior ou meramente comportamental, mas é a evidência da nova natureza que agora temos. O Nascido de Novo tem uma santa compulsão pelas coisas do Alto em detrimento das inclinações de sua carne. A religião de modo geral muda apenas o comportamento. Somente Jesus Cristo, muda a natureza, gerando testemunho genuíno. Os textos das duas epístolas (Efésios e Colossenses) trazem instruções práticas para o povo de Deus.

Cada dia nos é concedido por Deus graciosamente como uma nova oportunidade de andarmos nele e com ele! Precisamos repensar as nossas atitudes e responsabilidades perante o Senhor e a sua Santa Palavra.  Daremos contas daquilo que nos foi graciosamente confiado! Muitos têm ido à igreja, ávidos por palavras proféticas que prometam bênçãos. Esses querem apenas a bênção não o Senhor delas! Fomos chamados para ser bênção! Que sejamos! Crer e confessar Cristo significa estar unido sobrenaturalmente com ele! À medida que caminhamos com o Senhor, ele vai sendo plasmado em nós. Ele não pode permanecer em nós pelo seu Espírito e permitir que permaneçamos nos velhos padrões do passado. Isso seria incoerente com a santidade de Deus. Deus tem um alvo para nós.

Aqui recebemos três instruções fundamentais para o novo andar sobre a terra. Primeira Instrução: “Buscai as coisas lá do Alto; pensai nas coisas lá do Alto”. Por que devemos buscar e pensar nas coisas do Alto em detrimento das terrenas? Porque morremos com Cristo. Nossa identificação com a morte substitutiva de Cristo nos livrou do poder e da penalidade do pecado sobre nós. Isto significa que é possível ter vitória sobre a velha natureza e suas inclinações. Porque vivemos em Cristo. Como compreender esse mistério? Significa que esse viver não é uma religião imposta, mas um estilo de vida adquirido DAQUELE que é a própria Vida e está em nós. Porque ressuscitamos com Cristo. Como ressuscitados, estamos assentados com Cristo nos lugares celestiais, não podemos mais nos mundanizar fazendo concessões às inclinações e aos apetites da carne. A menos que ainda estejamos mortos em nossos delitos e pecados e a nossa decisão por Cristo tenha sido algo meramente emocional. Porque estamos ocultos em Cristo. A vida cristã é uma vida oculta, no que se refere ao mundo, porque o mundo não conhece o Cristo e nós estamos escondidos NELE. Porque fomos glorificados em Cristo. Ao considerarmos a nossa maravilhosa identificação com Cristo, de certa forma já fomos virtualmente glorificados.

Segunda Instrução: “Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena”. Uma vez que morremos com Cristo, temos poder para mortificar os desejos terrenos e carnais que fazem guerra contra o Espírito de Deus.  Fica claro que os desejos e apetites controlam as ações. Para purificar os atos, precisamos purificar a mente e o coração. Terceira Instrução: “Não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas”. A nova criatura busca as coisas do Alto, faz morrer a sua velha natureza e não compactua com as obras infrutíferas das trevas. Esse despojamento das paixões e inclinações antigas, vai dia a dia nos tornando mais semelhantes a Cristo. O velho homem foi sepultado e o novo homem assume o controle. Esse novo homem vai sendo transformado dia a dia  pela renovação da sua mente através da Palavra de Deus e a submissão à voz suave do Espírito Santo em seu coração. Quando estivermos prontos, seremos colhidos! Que o Senhor nos fortaleça para combatermos o bom combate, completarmos a carreira e guardarmos a fé que uma vez nos foi dada! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/



sexta-feira, 22 de junho de 2018

Meditação/Nadia Malta/BENDITO O QUE CONFIA NO SENHOR!


BENDITO O QUE CONFIA NO SENHOR!
                                                         
Assim diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem, faz da carne mortal o seu braço e aparta seu coração do Senhor! Porque será como um arbusto solitário no deserto e não verá quando vier o bem; antes, morará nos lugares secos do deserto, na terra salgada e inabitável. Bendito o homem que confia no Senhor e cuja esperança é o Senhor. Porque ele é como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e, no ano de sequidão não se perturba nem deixa de dar frutos”. Jr. 17.5-8. 

Procuremos não nos deixa assombrar pelas circunstancias! Confiemos no Senhor! O livro do profeta Jeremias trata da situação espiritual do povo de Deus durante o cativeiro em Babilônia. O texto lido fala especificamente à nação de Judá, o reino do sul cuja capital era Jerusalém, a idolatria do povo feria o coração de Deus, o povo confiava mais nas habilidades humanas que no Senhor. A nação prestava culto a deuses estranhos nos lugares altos, através de postes-ídolos ou debaixo de árvores sagradas! Ali se oferecia oferendas em troca dos favores dos “deuses”. A opressão e a adversidade revelam a fidelidade ao Senhor ou a falta dela.

Mesmo o profeta se dirigindo ao povo chamado pelo nome do Senhor, ele percebe que nem todos que faziam parte da nação visível poderiam ser contados entre os fiéis. Ele, então, estabelece um contraste de certa forma até contundente entre os fiéis e os infiéis. Com os olhos espirituais Jeremias descobre que mesmo em meio a tanta idolatria e infidelidade havia um remanescente fiel que continuava firme no Senhor mesmo apesar do cativeiro opressor. Isso acontecia no passado e acontece também hoje em nossos dias. Quantas vezes temos ferido o coração de Deus por não confiar inteiramente nele?

Aprendemos que para a nossa fé gerar fidelidade precisa estar alicerçada sobre uma rocha. Não uma rocha qualquer, mas a ROCHA ETERNA, que se chama CRISTO JESUS, nosso Senhor e Salvador. Mesmo que muitas vezes as nossas emoções (coração enganoso) destruam o nosso corpo físico (homem exterior), o nosso homem interior (nosso espírito) se renova de dia em dia porque sabe em quem crê. O que anda em fidelidade (fé + obediência) enxerga Aquele que é invisível. Gostaria de chamar atenção aqui para certas teologias ufanistas que descartam a possibilidade da dor e dos estreitos pelos quais precisamos passar para alcançar nossas vitórias mais retumbantes. Muitos em nosso meio por causa dessas teologias, não compreendem o agir soberano de Deus nas situações à nossa volta em meio às dores mais atrozes. Mas de uma coisa temos absoluta certeza: Ainda que o caminho para nossas vitórias nos faça atravessar uma tormenta ou mesmo o vale da sombra da morte, “O Senhor estará conosco, sua vara e o seu cajado nos consolarão”.

O homem Ímpio descrito por Jeremias aqui, faz da carne mortal o seu braço. Ele age e reage sempre confiado em sua habilidade. Por melhores que sejam as suas intenções elas partem de um coração enganoso e corrupto. Ele será sempre como um arbusto solitário que não frutifica. Sua terra espiritual será sempre desértica, estéril, salgada e inabitável. Ele é como um arbusto estéril, árido. As suas obras más ou a ausência de frutos o denunciam. Por mais que esse homem tenha bens materiais e recursos deste mundo ele será sempre: miserável, cego, pobre e nu. Por outro lado o profeta também descreve o homem piedoso ou justo. Esse homem é chamado por Jeremias de bendito. Ele está debaixo da proteção do Senhor, quer na vida quer na morte. Ele confia inteiramente em Deus e descansa em sua confiança. A Esperança desse homem é o Senhor. Confiança não é uma fé árida, requer obediência e isto agrada ao Senhor. Ele é como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro. Ele não receia quando vem o calor (a adversidade), pois sabe em quem crê, por sua fidelidade (fé+obediência) ele enxerga Aquele que é invisível, mas real. Qual o grande diferencial deste homem? Ele é uma árvore bendita. Seus frutos são benditos porque procedem de uma árvore bendita que mesmo em terreno árido busca beber nas águas profundas do Espírito Santo de Deus. Que sejamos encontrados no feixe dos que são fiéis! Que possamos glorificar o Senhor em tudo e em todo tempo!. Que sejamos um Aleluia da cabeça aos pés! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

quinta-feira, 21 de junho de 2018

Meditação/Nadia Malta/EXPULSANDO OS GIGANTES QUE IMPEDEM NOSSAS VITÓRIAS!

EXPULSANDO OS GIGANTES QUE IMPEDEM NOSSAS VITÓRIAS! 
                                                                                           
Vejam, o Senhor, o seu Deus, põe diante de vocês esta terra. Entrem na terra e tomem posse dela, conforme o Senhor, o Deus dos seus antepassados, lhes disse. Não tenham medo nem se desanimem. Vocês, contudo, não quiseram ir, e se rebelaram contra a ordem do Senhor, o seu Deus. Queixaram-se em suas tendas, dizendo: "O Senhor nos odeia; por isso nos trouxe do Egito para nos entregar nas mãos dos amorreus e destruir-nos. Para onde iremos? Nossos compatriotas nos desanimaram quando disseram: O povo é mais forte e mais alto do que nós; as cidades são grandes, com muros que vão até o céu. Vimos ali os enaquins". Deuteronômio 1:21, 26-28.                                                                                                   

Precisamos nos encorajar mutuamente como povo de Deus a ter ousadia e conquistar a nossa vitória lutando por aquilo que já nos foi dado pelo Senhor. O texto lido está em um contexto maior vai do versículo 1 ao 30 e mostra o relatório negativo dos espias, que além de difamar a Deus, contaminou a nação inteira. Por causa da rebelião e da incredulidade do povo, um percurso que deveria ter sido feito em 13 dias durou 40 anos. Promessa de Deus não significa ausência de luta. A terra foi prometida, mas precisava ser conquistada. Os acontecimentos do passado apontam para o futuro e nos ensinam lições preciosas. Assim como foi com Israel dos dias passados, acontece hoje. Bênçãos ordenadas têm sido postergadas por causa da nossa postura preguiçosa, rebelde, murmuradora e medrosa. A visão de gafanhotos nos faz ver tudo à nossa volta como gigantes. Esses gigantes precisam ser banidos de nossa vida para que as nossas bênçãos desçam sobre nós. A Bíblia nos afirma em II Pedro 1.3: “Seu divino poder nos deu todas as coisas de que necessitamos para a vida e para a piedade, por meio do pleno conhecimento daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude”. Por que não desfrutamos da plenitude dessas coisas que conduzem à vida e a piedade? Porque tem nos faltado conhecimento e é exatamente ai que o adversário alcança vantagem sobre nós.

Há quatro gigantes que precisam ser expulsos da nossa vida. Quais são eles? A Preguiça. A Falta de disposição para a luta já nos faz derrotados. O povo não quis subir à terra; não tinha disposição para isso. Tem muito crente preguiçoso, “indisposto” para lutar por sua bênção. A Terra havia sido prometida; o Senhor havia dado a posse de toda aquela região, mas havia ali gigantes que deveriam ser vencidos e expulsos. A Terra precisava ser conquistada. As portas que dão acesso as nossas bênçãos não se abrem automaticamente. Tem sempre uma placa puxe e empurre. Isso demanda sempre uma atitude, um esforço de nossa parte. A preguiça é esperta e quando ela vê que está perdendo terreno, se disfarça em piedade. É comum ouvirmos no meio de irmãos que não trabalham nem estudam, vivem numa eterna estagnação: “O que Deus tem pra mim ele vai colocar em minhas mãos!”. Esta é a oração típica do preguiçoso.

Certo pensador cristão disse: “Devemos trabalhar como se tudo dependesse de nós e orar sempre e fervorosamente como se tudo dependesse de Deus”. A Rebeldia. Todo espírito de rebelião é demoníaco e precisa ser banido da nossa vida. Você se reconhece um rebelde e tem andado na contra mão da vontade de Deus em alguma área de sua vida? Descubra a fortaleza da rebelião em sua vida e destrua-a. A Murmuração. Murmurar é cantar vitória para o adversário. Precisamos aprender a louvar e agradecer. É sempre oportuno voltarmos a esse assunto. Murmuração tem destruído a vida de muitos em nosso meio.  O Medo. Os que temem permanecem estagnados não chegarão a lugar nenhum. O Israel indisposto, rebelde e murmurador também teve medo. Por causa disso toda uma geração de murmuradores medrosos pereceu no deserto. Medo é derrota antecipada. O que Deus prometeu, ele fará!

Agora preste atenção aqui: Deus nunca nos ordena fazer algo ilegal. Ousadia no Espírito não é irresponsabilidade. Servo de Deus não anda na ilegalidade. Cuidado com os cheques pré-datados (sem fundos), com o uso indiscriminado do cartão de crédito sem uma renda, cuidado com os cheques especiais e com os agiotas. Você pode argumentar: mas todo o mundo faz isso, não o servo de Deus que anda em fidelidade. Portanto, não faça débito para Deus pagar. Muitos têm lançado mão desses recursos dizendo ser direção de Deus. Isso não é verdade! Então dê um basta a tudo isso hoje. Derrube em nome de Jesus Cristo as fortalezas da Preguiça, da Rebeldia, da Murmuração e do Medo da sua vida. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

quarta-feira, 20 de junho de 2018

Meditação/Nadia Malta/PRONTOS PARA GUERREAR! ESTAMOS?


PRONTOS PARA GUERREAR! ESTAMOS?
                                                                                             
Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo; porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes”. Ef 6.10-12.                                                        

Despertemos e nos preparemos tanto individualmente quanto como igreja para o combate espiritual no qual já estamos engajados. O texto lido na verdade vai até o versículo 18. Aqui o apóstolo Paulo apresenta ao cristão a sua roupa e equipamentos de combate. Precisamos despertar espiritualmente no sentido de compreendermos que fomos arregimentados, como bons soldados de Cristo, não para um combate puramente físico, mas contra as forças espirituais do mal no mundo invisível. Como cristãos, enfrentamos três tipos de inimigos: o mundo, o diabo e a carne. O mundo é o sistema à nossa volta, a sociedade sem Deus. A carne é a velha natureza pecaminosa, herdada de Adão e o diabo é o velho homicida, ladrão, destruidor, mentiroso, acusador e adversário, líder de legiões de anjos caídos. Essas três frentes inimigas trabalham em conjunto e se opõem unidas a Deus e ao seu povo.  É a trindade maligna. Como cristãos, não estamos lutando para conquistar a vitória, mas em vitória, porque estamos do lado do Vencedor. Jesus é o Forte dos Fortes, o Valente dos Valentes. O Senhor dos Senhores, o Rei dos Reis!

O Espírito Santo nos capacita para que nos apropriemos pela fé, da vitória em Cristo. O povo de Deus precisa agir em unidade. A Unidade de Inteligência Militar desempenha papel crucial em uma guerra. Essa Força tarefa permite que os oficiais conheçam e compreendam as ações táticas  e estratégias do adversário.  A Igreja é essa Força Tarefa. Se negligenciarmos isso, subestimando a capacidade e o poder destrutivo do nosso inimigo, seremos esmagadoramente derrotados. Não estamos lutando contra seres humanos, mas contra seres espirituais demoníacos, cujo único propósito é destruir a obra e o povo de Deus. Esses seres estão sob o comando de satanás. A igreja precisa estar alerta às suas astutas ciladas. O que o cristão precisa para sair vitorioso dessa guerra? Fortalecer-se no Senhor e na força do seu poder; Revestir-se de toda Armadura de Deus; Entender que estamos lutando contra um inimigo astuto; Perceber que a nossa luta não é física, mas espiritual. Precisamos nos fortalecer da força que o Senhor supre.

Esse fortalecimento passa pelo arrependimento e confissão de pecados. Reconhecer-nos profundamente dependentes de Deus e nos humilhar na sua presença. A armadura de Deus com suas diversas peças, não é algo místico, usado como se fosse um amuleto. Essa Armadura deve ser plasmada em nós, através da profunda convicção daquilo que somos e temos em Cristo Jesus. As admoestações de Paulo indicam que o adversário é astuto e nos arma ciladas. Não devemos subestimar o seu poder e capacidade de persistência, ele não desiste nunca, apenas muda de estratégia. A nossa luta não é contra seres humanos, mas contra os exércitos de espíritos do mal que nos desafiam no mundo invisível. O apóstolo apresenta a roupa de guerra: O Cinto da Verdade. O cinto mantinha unidas as outras peças da armadura. A Verdade é o elemento de integração na vida do cristão vitorioso. Como cristãos somos seguidores da Verdade, que é o próprio Cristo.

A Couraça da justiça. Simboliza a justificação em Cristo Jesus. As Sandálias do Evangelho da paz. Os nossos pés precisam estar firmados sobre o Evangelho e a Paz de Cristo para não nos resvalar os pés. Essas sandálias também apontam para a prontidão em anunciar o Cristo. O Escudo da Fé. A fé viva nos move a andar e agir em unidade. Quando os cristãos se unem, a derrota do adversário é certa. Os escudos dos soldados romanos tinham um formato que permitia que eles encaixassem um escudo no outro e marchavam em unidade contra o adversário.  O Capacete da Salvação. Refere-se à mente controlada por Deus. Em nossa mente se travam as mais mortais batalhas. Precisamos protegê-la com a certeza da salvação. A Espada do Espírito. Essa Espada é a Palavra de Deus. É a arma ofensiva que Deus nos dá. Quanto mais conhecemos a Palavra de Deus, mais fácil fica detectar as mentiras do inimigo. Finalmente, A postura de Guerra: oração e vigilância. Que o Senhor nos ajude a ser bons combatentes! Despertemos estamos em guerra! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

Você poderá gostar também de...

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...