sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Meditação/Nadia Malta/O BANQUETE ESTÁ PRONTO, MAS OS CONVIDADOS NÃO SÃO DIGNOS?


O BANQUETE ESTÁ PRONTO, MAS OS CONVIDADOS NÃO SÃO DIGNOS?
                                                                              
Ora, ouvindo tais palavras, um dos que estavam com ele à mesa, disse-lhe: Bem-aventurado aquele que comer pão no reino de Deus. Ele, porém, respondeu: Certo homem deu uma grande ceia e convidou muitos. À hora da ceia, enviou o seu servo para avisar aos convidados: Vinde, porque tudo já está preparado. Não obstante, todos, à uma, começaram a escusar-se. Disse o primeiro: Comprei um campo e preciso ir vê-lo; rogo-te que me tenhas por escusado. Outro disse: Comprei cinco juntas de bois e vou experimentá-las; rogo-te que me tenhas por escusado. E outro disse: Casei-me e, por isso, não posso ir. Voltando o servo, tudo contou ao seu senhor. Então, irado, o dono da casa disse ao seu servo: Sai depressa para as ruas e becos da cidade e traze para aqui os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos. Depois, lhe disse o servo: Senhor, feito está como mandaste, e ainda há lugar. Respondeu-lhe o senhor: Sai pelos caminhos e atalhos e obriga a todos a entrar, para que fique cheia a minha casa. Porque vos declaro que nenhum daqueles homens que foram convidados provará a minha ceia”. Lucas 14.15-24.         

É tempo de aceitar sem desculpas o convite precioso da graça de Deus! O texto em apreço traz uma história parabólica de Jesus, contada para ilustrar os que rejeitam o convite da sua Maravilhosa Graça. A proclamação do Evangelho tem sido comparada a um convite para uma grande festa. Muitos têm sido chamados, mas poucos são os escolhidos. O convite gracioso de Deus continua sendo proclamado tanto para a salvação, quanto para a santificação e edificação dos que foram salvos. Contudo, muitos têm deliberadamente rejeitado e desdenhado desse convite sempre com desculpas, as mais esfarrapadas. Dentro da cultura oriental dos dias de Jesus, a pessoa era convidada para um banquete com bastante antecedência do evento. Primeiro para que houvesse tempo para se preparar e segundo para que o anfitrião tivesse noção da quantidade de pessoas para, então, preparar a refeição suficiente para todos. Ali a participação era confirmada ou não. A pessoa ficava sabendo o dia do jantar, mas não a hora exata que só era anunciada no dia do evento. No dia do evento, ao enviar o servo para avisar a hora do jantar, os convidados começaram a desculpar-se, recusando-se a ir a festa. Essas festas eram feitas, segundo alguns estudiosos, à noite. O texto aplica-se em primeiro ligar aos judeus do passado que tinham uma falsa segurança, baseada numa religiosidade exterior, mas que no final das contas, não reconheceram o convite messiânico que estava sendo feito pelo próprio Cristo (O Messias Prometido).

Nesses dias o coração tem doído ao ver o desdém e a rejeição de muitos ao serem convidados para o banquete preparado semana após semana em muitos lugares que têm pregado de forma séria a Palavra de Deus. Os convidados de hoje estão atrás de atrações circenses dentro das igrejas. Se não houver uma dessas atrações, as pessoas não se dispõem a sair de casa. É impressionante a dependência de eventos nas igrejas. A simples pregação da Palavra já não atrai. Há um ativismo que faz as pessoas correrem de um lado para outro de evento em evento. Por outro lado, As novelas, filmes e outras atrações virtuais são mais “interessantes” que a Palavra de Deus! Triste realidade!  Estamos vivendo dias maus sobre a terra, nos quais muitos já não suportam a sã doutrina. Vigiemos e trabalhemos enquanto é dia. A noite escura da grande perseguição se aproxima quando não poderemos nos reunir com liberdade como fazemos hoje. Na verdade, já é “noite” em muitos lugares da terra e muitos servos fieis têm pago com a vida pelo “crime” de anunciar o Cristo. Pelo menos três coisas nos chamam a atenção no texto. Primeira Coisa: As desculpas esfarrapadas dos convidados! Cada um ao seu modo deu a sua desculpa, que não convenceu o anfitrião. E não tem sido assim em nossos dias? São poucos os que se alegram em ir à casa do Senhor! O salmista em Salmo 122.1 diz: “Alegrei-me com os que me disseram: "Vamos à casa do Senhor!"; Como tem  sido difícil ouvir isto! O autor de Hebreus alerta seus leitores em Hebreus 10:24-25: “E consideremo-nos uns aos outros para incentivar-nos ao amor e às boas obras. Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas encorajemo-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês vêem que se aproxima o Dia”. Sim, o grande Dia se aproxima que sejamos encontrados de pé na presença do Filho do Homem!

Segunda Coisa: A rejeição à Graça suscita a ira de Deus! A porta será fechada definitivamente para os que rejeitaram. O apóstolo Paulo alerta em Colossenses 3.6: “É por causa dessas coisas que vem a ira de Deus sobre os que vivem na desobediência”. Terceira Coisa: A oportunidade será concedida a outros verdadeiramente necessitados! A mesa do banquete não ficará vazia. Em Romanos 11.15 diz: “Assim, hoje também há um remanescente escolhido pela graça”. O que aprendemos aqui? Comunhão é uma das colunas que sustenta a igreja de Cristo, juntamente com a pregação da palavra e a oração. Ovelha solitária é lanche de lobo. Ir a igreja é um privilégio, até porque a igreja só é igreja quando os crentes estão reunidos. Deus não habita em casas feitas por mãos humanas, mas no coração de cada regenerado. Quando há dois ou mais crentes reunidos no nome do Senhor ele está no meio deles e a ali a bênção é ordenada e os dons são manifestos. Os que são de fato de Deus amam a sua casa. Priorizam as coisas do Reino em detrimento do mundo. A nossa mente é limitada demais para compreender os desígnios de Deus. Que Ele nos conceda graça e discernimento. Deixo as palavras do apóstolo Paulo em Romanos 11:33-36 para a nossa meditação: “Ó profundidade da riqueza da sabedoria e do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e inescrutáveis os seus caminhos! "Quem conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro? Quem primeiro lhe deu, para que ele o recompense? "Pois dele, por ele e para ele são todas as coisas. A ele seja a glória para sempre! Amém”. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/




quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Meditação/Nadia Malta/EIS-NOS AQUI SENHOR! USA-NOS A NÓS!


EIS-NOS AQUI SENHOR! USA-NOS A NÓS!
                                                                            
No ano da morte do rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de suas vestes enchiam o templo. Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas: com duas cobria o rosto, com duas cobria os seus pés e com duas voava. E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória. As bases do limiar se moveram à voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça. Então, disse eu: ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos! Então, um dos serafins voou para mim, trazendo na mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz; com a brasa tocou a minha boca e disse: Eis que ela tocou os teus lábios; a tua iniquidade foi tirada, e perdoado, o teu pecado. Depois disto, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim”. Is. 6.1-8.                                  

Busquemos a presença viva do nosso Deus, que é a nossa verdadeira Esperança! O texto lido faz parte de um contexto maior, que vai até o versículo 13 e descreve o chamado ministerial do profeta Isaías. Esse chamado foi marcado por dois acontecimentos que abalaram profundamente a estrutura emocional e espiritual daquele homem de Deus: A morte do Rei Uzias e uma tremenda visão do Trono de Deus. A partir daqueles dois acontecimentos, Isaías nunca mais foi o mesmo. O Rei Uzias de Judá foi um dos maiores líderes daquele povo, começou a reinar aos dezesseis anos. Depois de um longo reinado de 52 anos, ao partir desta terra, deixou no profeta e em toda a nação um sentimento de profundo pesar e orfandade. Foi exatamente ali, naquele momento desolador na vida de Isaías que o Senhor o escolheu para manifestar-se a ele, mostrando-lhe a sua glória e santidade. Essa visão de Isaías num momento desolador como aquele, me chama a atenção de um modo especial para o fato de que Deus nunca chega atrasado, nem abandona seus filhos. Apesar de que, no meio das nossas agonias, achamos o contrário. Não podemos colocar a nossa esperança em seres humanos, tão falhos quanto nós, “O nosso Socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra!”.  Para que experimentemos o sobrenatural de Deus, as possibilidades humanas precisam cessar. Nunca foi tão necessário clamar pelo nosso país. Roguemos ao Senhor que nos visite com o seu sobrenatural.

No ano da morte do rei Uzias, Isaías teve uma grande visão de Deus que o despertou para cinco atitudes. Primeira Atitude: A percepção da Santidade de Deus. Isaías olhou para cima! Quanto mais nos aproximamos de Deus em um relacionamento íntimo e estreito, mais e mais vamos sendo transformados por ele. Contudo, nenhum esforço humano no sentido de santificação é frutífero, dependemos de Deus para tal. É a santidade de Deus que nos constrange a viver em santidade e alcançamos isto por meio do Espírito Santo de Deus que em nós habita. A santidade de Deus avulta a nossa pecaminosidade. Segunda Atitude: A percepção da glória de Deus. Isaias viu a magnitude refulgente da glória de Deus! A palavra glória vem de uma palavra hebraica: Kavód (kabod) = essa palavra não tem uma tradução literal no português. Porém, de maneira mais aproximada, descreve uma refulgente magnitude, algo grandioso que se aplica apenas a manifestação de Deus. O sentido mais aproximado para compreendermos essa palavra é: Plenitude, enchimento, cobertura, domínio. Quando a glória de Deus enchia o templo, os sacerdotes não podiam ficar no seu interior. Na dispensação da graça somos templos Vivos de Deus e essa glória precisa nos encher e ocupar todos os nossos espaços de maneira que não haja lugar para mais nada ou ninguém. Precisamos desejar ardentemente e buscar essa plenitude!  Deus quer manifestar a sua glória como nos dias antigos. Precisamos à semelhança de Isaías ter uma visão da glória e santidade de Deus. Isto só é possível através da pessoa do Cristo. Terceira Atitude: A percepção do seu próprio pecado. Isaías olhou para si mesmo! Quando alguém contempla a glória de Deus e tem uma percepção da sua santidade, o seu pecado, a sua miserabilidade aflora de modo irrefutável. Deus quer mostrar a cada um de nós hoje a sua própria glória e santidade, mas precisamos nos preparar também para sermos confrontados com os nossos próprios pecados. Quando o Espírito Santo nos convence do nosso pecado, devemos nos arrepender, confessá-lo e abandoná-lo. Desmascará-lo, antes que ele nos desmascare. A santidade e a glória de Deus nos fazem enxergar o pecado como ele é sem a máscara do politicamente correto dos dias atuais ou a maquiagem das palavras que o banalizam como: Erro, deslize, tropeço, equivoco e tantas outras. Graça de Deus não é desculpa para atenuar o pecado nem para a postura arrogante de acharmos que não pecamos. Isaías enxergou isso. Confessemos o nosso pecado pessoal e nacional.

Quarta Atitude: A percepção da sua purificação. Isaías entendeu que precisava ser purificado! O texto se refere a Serafins. Classe especial de anjos de Deus. A palavra Serafim= vem do hebraico e significa consumir pelo fogo. Esses Anjos são agentes purificadores de Deus. Quando nos arrependemos, confessamos e abandonamos os nossos pecados, os agentes purificadores de Deus entram em ação. Passamos por um batismo de fogo, para que à semelhança do ouro sejamos purificados. Essa ação de Deus sobre nós traz uma profunda certeza de que fomos purificados, perdoados; passamos a sentir leveza, sem o peso da culpa que nos esmagava. Pecado confessado ao Senhor debaixo de arrependimento é pecado perdoado, pecado perdoado é pecado apagado. Desfrutemos da liberdade da nossa nova condição.  Quinta Atitude: A percepção do seu chamado para o serviço. Isaías acordou para o seu chamado! Havia naqueles dias uma admiração e dependência quase idolátrica do rei Uzias. E isto, de certa forma retardou o exercício do ministério profético de Isaías. Depois de sermos purificados, Deus nos chama através de inúmeros instrumentos para o seu serviço e espera de nós respostas. Deus quer pessoas que se disponham para ele. Que possam florescer onde estão plantadas. Sejamos sensíveis às revelações de Deus e ao seu chamado! Que possamos dizer como Isaias “Eis-me aqui, Senhor, envia-me a mim”! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/








quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Meditação/Nadia Malta/PROTEGE-NOS, SENHOR, DOS QUE TRAMAM CONTRA NÓS!


PROTEGE-NOS, SENHOR, DOS QUE TRAMAM CONTRA NÓS!
                                                                            
Ouve, ó Deus, a minha voz nas minhas perplexidades; preserva-me a vida do terror do inimigo. Esconde-me da conspiração dos malfeitores e do tumulto dos que praticam a iniquidade, os quais afiam a língua como espada e apontam, quais flechas, palavras amargas, para, às ocultas, atingirem o íntegro; contra ele disparam repentinamente e não temem. Teimam no mau propósito; falam em secretamente armar ciladas; dizem: Quem nos verá? Projetam iniquidade, inquirem tudo o que se pode excogitar; é um abismo o pensamento e o coração de cada um deles. Mas Deus desfere contra eles uma seta; de súbito, se acharão feridos. Dessarte, serão levados a tropeçar; a própria língua se voltará contra eles; todos os que os vêem meneiam a cabeça. E todos os homens temerão, e anunciarão as obras de Deus, e entenderão o que ele faz. O justo se alegra no SENHOR e nele confia; os de reto coração, todos se gloriam”. Salmo 64. 

Encorajemo-nos mutuamente a buscar a proteção de Deus contra os que às ocultas tramam contra nós. O salmo 64 é de autoria Davídica e foi escrito quando ele servia ainda no reinado de Saul, embora já houvesse sido ungido rei de Israel, mas não ainda coroado. Davi percebia a conspiração e o ódio no coração de Saul e também por parte de seus oficiais. É incrível o ódio que os ímpios sentem gratuitamente pelos servos do Senhor. Este salmo tem como idéia central a luta ininterrupta que enfrentamos contra as hostes espirituais do mal, que se levantam contra nós, muitas vezes usando os de nossa própria casa, vizinhança e parentela. Nesses dias, as lutas têm se intensificado de uma maneira tal, que o propósito é causar impacto, choque, perplexidade como disse o salmista em seu cântico de guerra. Não apenas a luta que a igreja tem enfrentado como um todo, especialmente, a igreja oriental. Há as lutas contra as várias frentes de batalha que temos enfrentado individualmente. Como disse o apóstolo Paulo: “São lutas por fora e temores por dentro”. Contudo, o Senhor é aquele que não nos deixa órfãos, nem permite que o nosso barco fique à deriva. Jesus é o grande timoneiro da nossa embarcação e com ele no barco tudo vai muito bem. Quer vivamos, quer morramos em conseqüência dessas lutas, o Senhor estará conosco, o Deus de Jacó é o nosso Alto refugio.

Estamos vivendo um tempo de grandes assolações. A própria natureza tem gemido ansiando por redenção. Famílias têm se desintegrado. O injusto se levanta contra o justo. Há enfermidades estranhas, medo e clamor por toda a parte, a ética e a moral têm sido relegadas a ultimo plano. Hoje a inversão de valores é absurda, fazendo que o errado pareça  certo e o certo pareça o errado. Todas essas coisas são sinais da Segunda vinda de Cristo. O Senhor em sua infinita misericórdia e soberania tem conclamado seus filhos ao combate através da oração em unidade e santificação obediente, para que possamos prevalecer. Unidos somos indestrutíveis, por isso o inimigo faz tanto esforço para quebrar a unidade do corpo de Cristo. Há uma guerra espiritual a ser vencida e as armas dessa guerra são espirituais! A igreja ocidental tem experimentado liberdade, por enquanto, mas tem negligenciado e usado dessa liberdade para dar lugar a carne com suas invencionices. Acordemos enquanto há tempo e trabalhemos aproveitando essa liberdade. E voltemos à prática das primeiras obas.

O que fazer nas batalhas da vida, especialmente quando tramam contra nós às ocultas? Precisamos Buscar a proteção do Senhor! Davi ora com fervor, pedindo que o Senhor ouça a sua queixa. Oração também pressupõe jejum, consagração ao Senhor em meio às grandes batalhas. Nesses momentos de consagração somos visitados com grandes revelações da parte de Deus. As situações que nos assolam, invariavelmente produzem terror, perplexidade. O salmista pede que o Senhor fortaleça o seu coração e o livre do medo. A nossa carne não aguenta tais lutas precisamos de um reforço do céu, do contrário pereceremos. O temor do Senhor nos mobiliza, enquanto o medo dos homens nos paralisa. O temor do Senhor é o princípio da sabedoria. Todos os que procuram viver piedosamente, sofrerão perseguições. Isto é fato. Nós não estamos num parque de diversões, mas numa arena de guerra. O nosso inimigo é astuto e fará de tudo para nos abater. Oração e vigilância são as palavras de ordem! Precisamos Pedir sabedoria do Senhor quanto aos intentos do inimigo! O Senhor é aquele que nos dá discernimento quanto aos intentos malignos do inimigo. Davi sabia exatamente o que o inimigo estava planejando, fazendo e dizendo. Ele experimentou a ação maligna da maledicência que entristece e abate, mesmo quando aquilo que é espalhado sobre nós não é verdadeiro. A maledicência por sua vez traz à reboque outros pecados como a inveja e a cobiça. Por tudo isto precisamos ajustar o nosso “desconfiômetro espiritual. Sem perder de vista que a nossa verdadeira luta não é contra carne e sangue, mas contra seres espirituais do mal nas regiões celestes. Precisamos estar prontos para guerrear. Precisamos Confiar no Senhor! Assim como o Senhor se manifestou na vida de Davi, se manifesta na vida daqueles que confiam e dependem dele. Precisamos declarar isso continuamente: “Senhor eu confio em Ti!”. Precisamos Dar glória a Deus! Todas as vitórias de Davi foram motivo de glorificação do nome do Senhor. Por isso não podemos perder de vista as ações de graças, sempre. Os feitos de Deus em defesa dos seus filhos são tão tremendos, que fazem as pessoas menearem a cabeça num gesto de incredulidade. A fé espera sempre ver Deus fazer o impossível. Quando os juízos de Deus se manifestam na terra, os moradores do mundo aprendem justiça.  Tudo que temos, recebemos e somos vem do Senhor e a ele toda honra, toda glória e toda a adoração pelos séculos dos séculos! Sigamos na Força que só o Senhor supre! Amém! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


terça-feira, 27 de novembro de 2018

Meditação/Nadia Malta/DESPERTAR É PRECISO!


DESPERTAR É PRECISO!  
                                                                                  
E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as. Porque o que eles fazem em oculto, o só referir é vergonha. Mas todas as coisas, quando reprovadas pela luz, se tornam manifestas; porque tudo que se manifesta é luz. Pelo que diz: Desperta, ó tu que dormes, levanta-te de entre os mortos, e Cristo te iluminará”. Efésios 5.11-14.                                                                           

A igreja como um todo, partindo de cada crente em particular, precisa buscar um despertamento espiritual, porque os dias são maus. O texto lido faz parte de uma exortação do apóstolo Paulo aos cristãos efésios que vai do versículo 3 ao 21. O apóstolo apela aos seus leitores para que se livrem das obras infrutíferas das trevas e se revistam do fruto da luz. As palavras dessa exortação parecem extremamente oportunas para o momento presente, quando há no meio dos crentes uma tendência muito grande a relativizar os absolutos de Deus, e isso acaba convergindo numa conivência com as obras das trevas. Ao mesmo tempo em que é maravilhoso encontrar-se com Cristo, muitos tentam associar esse encontro com as inclinações da carne. No entanto, encontro com o Cristo vivo implica em morte da velha natureza e das velhas inclinações, exigindo um andar em novidade de vida e de propósito. Enquanto dormir fisicamente é uma das necessidades básicas do homem, espiritualmente, nada é mais perigoso do que dormir. Esfriar na fé, acomodar-se.  Somos chamados à vigilância e a ação constante. O nosso corpo dorme, a nossa alma dorme, mas o nosso espírito precisa permanecer acordado. A Bíblia está cheia de exemplos de pessoas que negligenciaram a vigilância e pagaram caro por seu sono inoportuno. Nesses dias que antecedem a Segunda Vinda do Cristo, precisamos mais que nunca estar bem acordados e apercebidos quanto às astutas ciladas do Maligno. Quanto mais o Dia do Senhor se aproxima, mais somos assolados, fustigados e perseguidos. Por isso o Senhor está requerendo um despertamento espiritual urgente!

Os que dormem fisicamente procuram a escuridão. Espiritualmente é do mesmo jeito. Falamos sobre esse sono trágico há alguns dias. E mais uma vez repetimos: Precisamos ser mais lembrados que instruídos! Paulo chama a atenção dos seus leitores a não se tornarem cúmplices das obras infrutíferas das trevas. Essa cumplicidade com as trevas nos leva a um entorpecimento espiritual, ao ponto de fazermos coisas reprováveis à luz.  Devemos nos submeter continuamente à Luz de Jesus para que possamos despertar, continuar a jornada e também transmitir luz aos que estão ao nosso redor. Encontramos no texto três recomendações implícitas. Primeira Exortação: Não faça concessões às trevas, respeite os absolutos de Deus! Quando a vigilância é negligenciada, é sinal que há uma cumplicidade com alguma área de trevas em nossa vida. Qual a área das trevas com a qual você tem se associado? Se você reconhece isso, arrependa-se hoje mesmo. Lembre-se onde caiu e volte à prática das primeiras obras em nome de Jesus Cristo. Está faltando despertamento espiritual em nossa vida! O Senhor diz através de Paulo: “E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas;”. Segunda Exortação: Mantenha-se em constante Ação, foque na Luz, reprove as obras das trevas! Quando a vigilância é negligenciada, conseqüentemente há um desânimo e o processo de queda se torna progressivo. Um abismo chama sempre outro abismo. É preciso ação. A hora é de reprovar as obras das trevas e derrubar a fortaleza maligna que se instalou em sua vida. A ação exigida aqui é a reprovação dessas obras malignas. O texto diz: “Mas todas as coisas, quando reprovadas pela luz, se tornam manifestas; porque tudo que se manifesta é luz”.

Terceira Exortação: Desperte e mantenha-se em constante comunhão com Deus! Busque a Deus, chore em sua presença, confesse o seu pecado; submeta-se a uma “Over dose” de Luz. “Pelo que diz: Desperta, ó tu que dormes, levanta-te de entre os mortos, e Cristo te iluminará” diz o Senhor através de Paulo no texto lido. Cuidado, muitos estão andando como sonâmbulos espirituais! Há curvas na estrada e andar dormindo pode ser trágico! Assim, Precisamos restaurar a vigilância. A vinda do Senhor se aproxima e estamos sonolentos espiritualmente. Precisamos nos manter ocupados. Ociosidade leva ao sono. Quando a nossa mente está vazia se torna oficina do Adversário. Se não tem o que fazer, faça uma faxina na casa, tanto na casa física quanto na espiritual. Você vai descobrir um bocado de coisas para jogar fora e encontrar outras tantas que julgava perdidas. Precisamos buscar uma intimidade com Deus. Achegue-se a ele e ele se chegará a você. Receba uma “Over dose” de Luz e você despertará. Renuncie hoje a qualquer cumplicidade com as trevas e reprove as suas obras em nome de Jesus Cristo. Que toda fortaleza das trevas na sua vida seja derrubada hoje em nome de Jesus Cristo! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Meditação/Nadia Malta/TEMPO DE LEVAR À SÉRIO A PALAVRA DE DEUS!


TEMPO DE LEVAR À SÉRIO A PALAVRA DE DEUS!
                                                                               
Ponde, pois, estas minhas palavras no vosso coração e na vossa alma; atai-as por sinal na vossa mão, para que estejam por frontal entre os olhos. Ensinai-as a vossos filhos, falando delas assentados em vossa casa, e andando pelo caminho, e deitando-vos, e levantando-vos. Escrevei-as nos umbrais de vossa casa e nas vossas portas”. Deuteronômio 11.18-20. 

Atentemos para a seriedade e o compromisso que devemos ter para com a Santa Palavra de Deus. O livro de Deuteronômio é muito apropriadamente chamado de Segunda Lei. Aqui podemos ver que fé e obediência devem caminhar sempre juntas. Deuteronômio consegue resumir e por em foco a mensagem contida nos livros anteriores. O texto lido aponta para a necessidade de levarmos à sério a Palavra do Senhor. A mensagem tem uma primeira e imediata aplicação ao Israel do passado, mas ao mesmo tempo é um alerta para todo o Israel espiritual de Deus formado de judeus e gentios convertidos ao Senhor em todas as épocas. A palavra do Senhor é imutável. O que o Senhor requeria no passado, requer hoje, com a diferença que hoje estamos em Cristo habilitados para a obediência, pois o fim da Lei é Cristo. A Lei não salva, apenas dá consciência de pecado e aponta para a necessidade de um salvador. Ela serviu de aio, diz o apóstolo Paulo levando o homem a Graça (Jesus) para que ele seja salvo. Uma vez salvo e habilitado à obediência, esse homem é devolvido à Lei para que seja santificado.

Uma vez alcançados pela Graça salvadora, qual o nosso dever em relação à palavra que procede da boca de Deus? Devemos Guardá-la no coração (Para que ela gere vida). Só um coração transformado pela palavra produz mudanças efetivas. Como estão os nossos depósitos espirituais? Há provisão suficiente da Palavra de Deus, para saciar a nossa fome em dias difíceis? Devemos Ensiná-la aos filhos (Os princípios da palavra devem ser repassados para os nossos filhos, sobretudo com o nosso testemunho). De nada adiantam as palavras sem as ações. O autor de Provérbios 22.6 ordena: “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele” é esse andar/testemunho que faz a diferença; Em Deuteronômio 6.7,8: “Tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te. Também as atarás como sinal na tua mão, e te serão por frontal entre os olhos”. Os filhos não ouvem as nossas eles observam o que fazemos. Que estejamos atentos quanto a isto!  Devemos Mostrá-la em casa (A Palavra deve ser mostrada em casa não só de forma escrita, mas, sobretudo testemunhal). Não só em relação aos filhos, mas a todos que nos cercam. Eles precisam enxergar em nós as mudanças operadas. As nossas ações precisam ser mais eloquentes que as palavras, do contrário, seremos grandes farsas como cristãos.

Gostaria de terminar esta breve meditação com as palavras de Tiago (1.21-25). Ratificando tudo que fora dito pelo autor de Deuteronômio Tiago diz: “Portanto, despojando-vos de toda impureza e acúmulo de maldade, acolhei, com mansidão, a palavra em vós implantada, a qual é poderosa para salvar a vossa alma. Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos. Porque, se alguém é ouvinte da palavra e não praticante, assemelha-se ao homem que contempla, num espelho, o seu rosto natural; pois a si mesmo se contempla, e se retira, e para logo se esquece de como era a sua aparência. Mas aquele que considera, atentamente, na lei perfeita, lei da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte negligente, mas operoso praticante, esse será bem-aventurado no que realizar”. É tempo de levar à sério a Palavra de Deus! Despertemos! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

domingo, 25 de novembro de 2018

Meditação/Nadia Malta/A HORA É DE VIGILÂNCIA E DE PERMANECER FIRME NA FÉ!


A HORA É DE VIGILÂNCIA E DE PERMANECER FIRME NA FÉ!
                                                                 
Sede vigilantes, permanecei firmes na fé, portai-vos varonilmente, fortalecei-vos. Todos os vossos atos sejam feitos com amor”. I Co 16.13,14. 

Encorajemo-nos mutuamente a um andar de forma perseverante, para podermos completar a carreira que nos está proposta, mesmo em meio às dificuldades. Os versículos lidos são as exortações finais feitas pelo apóstolo Paulo aos cristãos coríntios. Para compreender melhor essas palavras, é necessário ler toda a epístola e, sobretudo, entender o propósito para o qual fora escrita: Admoestar aqueles irmãos a andar em santidade e perseverança para que o nome do Senhor fosse glorificado. A jovem igreja de Corinto tinha muitos problemas de ordem moral e doutrinária que precisavam ser corrigidos pelo apóstolo, como seu pai espiritual. Embora, aquela amada igreja possuísse uma grande diversidade de dons, ainda assim é chamada atenção pelo apóstolo por sua carnalidade. Os versículos lidos no inicio trazem uma prática exortação, àqueles que desejam andar em santidade e pureza moral de forma perseverante, tanto na Corinto dos dias de Paulo, quanto para a igreja de nossos dias.  É interessante observar que para onde nos viramos hoje, há sempre uma oferta de fórmulas mágicas, sobretudo, para resolver problemas, que vão desde a obesidade, as enfermidades em geral e até mesmo as coisas mais simples.

As pessoas estão ávidas por respostas, soluções e possibilidades, desde que não tenham que fazer nenhum esforço ou sacrifício. No entanto, toda mudança requer atitudes, toda atitude requer equilíbrio, pois atitudes geram conseqüências. Mas, e quanto ao povo de Deus, que tem sido açoitado tanto por ventos doutrinários, cada vez mais devastadores, quanto por tribulações cada vez mais angustiantes e ainda pelas falácias de espertalhões? Muitos cristãos têm andado de forma trôpega, vacilante diante dessas investidas. Será que não há nada que possamos fazer que nos assegure um andar firme e perseverante em Cristo? O autor de Hebreus ordena: “Portanto, fortaleçam as mãos enfraquecidas e os joelhos vacilantes”. Hebreus 12:12. Será que não existe algo que possa restabelecer a firmeza do nosso andar e agir? O apóstolo Paulo responde através do texto a essas questões. As ordenanças dadas por ele nos versículos lidos precisam gerar atitudes, por parte dos que experimentam o Cristo que vivifica. Só a partir daí, essas atitudes serão tomadas com leveza e “sobrenaturalidade”, na dependência do Espírito Santo.  O nosso país enfrenta uma crise moral, política e ética sem precedentes! E isto tem de certa maneira afetado a vida de todos. Contudo, é imperioso que o povo de Deus faça a diferença no meio desse caos.

O apóstolo Paulo aponta cinco atitudes imperativas que asseguram um andar firme e perseverante em Cristo. Primeira Atitude: Sede Vigilantes! A atitude de vigilância tem sido negligenciada pela maioria absoluta de nós. A vigilância que precisa estar sempre acompanhada da oração é uma questão de sobrevivência para todos os que servem a Deus. Somos espreitados incessantemente por ações e presenças demoníacas, que se colocam ao nosso derredor, para nos derrubar de nossa posição em Cristo.  E elas vêm das mais diferentes formas. Precisamos entender que não estamos de férias na terra, mas numa grande arena de guerra. Deus nos chamou, escolheu, salvou e capacitou a enfrentar as astutas ciladas do maligno, mas precisamos permanecer atentos, do contrário, seremos terrivelmente envergonhados. E o pior sofreremos as conseqüências da nossa negligencia. Segunda Atitude: Permanecei Firmes na Fé!  Descobrimos em Rm 12.3 que o Senhor repartiu uma medida de fé com cada um de nós. Contudo, essa medida de fé precisa ser multiplicada ouvindo e acatando a Palavra de Deus. Quanto mais a ouvimos, mais essa Palavra vai sendo consolidada se transformando em certeza inabalável.  Quando a fé se instala, ela dá firmeza aos nossos passos. Mesmo que ela seja como um grão de mostarda, poderemos deslocar os montes que obstaculam as nossas vitórias. Terceira Atitude: Portai-vos Varonilmente! Aqui equivale dizer: “Comportem-se como pessoas maduras, como gente grande não como crianças na fé!”. Crer é também pensar! Maturidade espiritual se adquire quando nos alimentamos, meditamos e praticamos a Palavra de Deus. Não existe outro método. Os ventos doutrinários contrários à Palavra de Deus são devastadores e têm sido uma grande arma nas mãos do adversário para minar a perseverança dos santos, postergando ou impedindo a sua maturidade espiritual. Muitos cristãos que já deveriam ser mestres continuam necessitando de leite espiritual. Jesus está às portas, não temos muito tempo! É preciso amadurecer para ajudar os novos crentes. Esses sim, são bebês na fé, precisam de leite e colo até que se fortaleçam. Quarta Atitude: Fortalecei-vos! Esse fortalecimento é experimentado pela leitura da Palavra de Deus e dependência do Espírito Santo diariamente. Nada fazemos de nós mesmos, somos tão somente instrumentos nas mãos de um Deus soberano e gracioso.  Portanto, se você já é um servo de Deus ore, clame, busque, peça esse fortalecimento e o receberá. A nossa força e suficiência vem de Deus. Você tem buscado em Deus esse fortalecimento? Quinta Atitude: Todos os vossos atos sejam feitos com amor! Exercitemos incessantemente a graça de Deus, com todos. Com os que estão perto e com os que estão longe, sobretudo com aqueles que não merecem. Que o Senhor nos ajude a obedecer a esses imperativos! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/




sábado, 24 de novembro de 2018

Meditação/Nadia Malta/NA FÉ NÃO CABE “PORÉM”!


NA FÉ NÃO CABE “PORÉM”!
                                                                                           
E os discípulos, ao verem-no andando sobre as águas, ficaram aterrados e exclamaram: É um fantasma! E, tomados de medo, gritaram. Mas Jesus imediatamente lhes disse: Tende bom ânimo! Sou eu. Não temais! Respondendo-lhe Pedro, disse: Se és tu, Senhor, manda-me ir ter contigo, por sobre as águas. E ele disse: Vem! E Pedro, descendo do barco, andou por sobre as águas e foi ter com Jesus. Reparando, porém, na força do vento, teve medo; e, começando a submergir, gritou: Salva-me, Senhor”! Mateus 14.22 (26-30)33. 

Experimentemos uma fé viva que não deixa espaço para os “poréns”. O texto todo vai do versículo 22 ao 30. Interessante lê-lo todo. O relato fala de uma das mais dramáticas lições de fé ensinadas por Jesus aos seus discípulos. Aquela na verdade, não era a primeira vez que Jesus ministrava fé aos seus discípulos no meio de uma tempestade. O outro episódio está em Mt 8.23-27 e relata também uma grande tempestade, só que naquela situação, Jesus estava com eles no barco. A primeira experiência tipifica os dias de Jesus na terra, antes de sua crucificação e ressurreição. A segunda aponta para a era da igreja, quando Jesus se ausentaria da terra fisicamente voltando para os céus. Ambas as experiências estimulam a prática da fé viva e incondicional. Quando encontramos na Bíblia referencias a tempestades, muitas águas, ou mar, são invariavelmente metáforas para ilustrar as tribulações da vida. O mais surpreendente na sofisticada pedagogia de Jesus é que ele não dá aula teórica. Ele já coloca seus discípulos em situações práticas, para que aprendam vivenciando. Foi assim no passado, é assim no presente e será assim sempre. Cabe a nós, nos tornarmos alunos “ensináveis” e diligentes para assimilar a metodologia de ensino de Jesus e não sermos reprovados. Há muito crente repetindo o ano. Crentes que já poderiam ser mestres, mas ainda continuam no Jardim da Infância da fé. A Experiência daqueles discípulos está registrada na Bíblia, para nos estimular a atravessar vitoriosamente as nossas próprias tempestades, renunciando aos “poréns” que se levantam para atravancar as nossas vitórias.

A experiência daqueles discípulos nos ensina pelo menos cinco certezas. Primeira certeza: O próprio Senhor os compeliu para a tempestade! Lendo a Bíblia descobrimos que há dois tipos de tempestades que assolam a nossa vida: Aquela que vem para correção, como disciplina de Deus (como é o caso do profeta Jonas); e a que vem para aperfeiçoamento, quando Deus deseja que cresçamos em maturidade e fé. Muitos cristãos têm a idéia equivocada de que ao obedecer à vontade de Deus, só navegarão em águas tranqüilas. Mas quando somos impelidos para uma tempestade por Jesus, devemos lembrar que ele nos trouxe ali para um fim proveitoso e cuidará de nós. Segunda Certeza: O Senhor se retira para orar sozinho e certamente intercedia por eles e também intercede por nós! A terra não é um parque de diversão, é antes uma arena de guerra, santificação e crescimento espiritual para os que servem a Deus. Jesus sabia a tempestade que seus discípulos enfrentariam, e o texto diz que “ele subiu ao monte a fim de orar sozinho”. A atitude de Jesus aponta para o seu ministério de intercessão junto ao Pai em favor dos seus. O povo de Deus está no “mar” em meio às tempestades da vida e Jesus está, não no monte, mas nos Altos Céus intercedendo por nós, para que não desfaleçamos e a nossa fé não vacile. O aparente silêncio de Deus é sinal de preparação. Terceira Certeza: Assim como Jesus acudiu os discípulos, ele nos acode também! O Socorro de Jesus, em resposta às nossas orações, muitas vezes nos assombra. Olhar para Cristo vindo por sobre o mar foi assustador, para aqueles discípulos já apavorados, parecia um grande “malassombro”. Aprendamos a discernir. Que os nossos olhos vejam! O Senhor esperou que o barco fosse o mais longe possível, para que não houvesse nenhuma possibilidade humana de socorro e aí ele entrou em ação. Aprendemos que “A impossibilidade humana é a oportunidade de Deus”. Olhar para as situações e tempestades da vida com os olhos da fé, aquieta a nossa alma exigente e apressada. Por que Jesus andou sobre as águas? Para mostrar aos discípulos que aquilo que eles tanto temiam (a fúria do mar) era apenas um caminho para que se aproximassem dele e confiassem nele. O Senhor é especialista em fazer caminhos na tormenta. O medo e a fé não podem caminhar juntos, são incompatíveis. O medo cega a fé e produz tormento, para que ela não enxergue a presença de Deus.

Quarta Certeza: Aquela situação foi a oportunidade de Deus para ajudá-los a crescer e se fortalecer! Esse era o propósito daquela tempestade: Ajudar a aperfeiçoar a fé daqueles discípulos, dissipando o medo de seus corações. Aqueles discípulos precisavam aprender a confiar em Jesus mesmo quando ele não estivesse presente e parecesse não se importar. “O justo vive por fé, não pelo que vê”. Olhe agora para Pedro, ele foi o único naquele barco que ousou enfrentar a tempestade e ir em direção a Jesus. E Ele teria sido bem sucedido, se não fosse o “porém” que surgiu no caminho de sua fé. O versículo trinta diz que “reparando, porém, na força do vento, teve medo”. Pedro ia tão bem, mas começou a afundar, o “porém” estava lá pra estragar a sua vitória. Quem sabe se não é isto que está acontecendo com você. A vitória estava às portas, mas aí veio o “porém” e estragou tudo. Hoje gostaria de desafiar você a renunciar todos os “poréns” que têm impedido um exercício genuíno de fé em sua vida. Quinta Certeza: O Senhor ajudou os discípulos até o fim e fará assim conosco! Pedro começou a afundar porque duvidou; precisamos entender que quando Jesus diz “vem”, essa palavra cumprirá o propósito para o qual foi proferida. O segredo da vitória é não duvidar e olhar firmemente para o autor e consumador de nossa fé JESUS CRISTO. A experiência de Pedro foi enriquecedora para ele, para os discípulos que estavam no barco e para nós hoje. Quando clamamos por Jesus no meio da tormenta ele entra no barco conosco e faz cessar os ventos e as ondas por maiores e mais assustadores que sejam! Aprendemos aqui que: Seguir a Cristo, nem sempre significa navegar em águas tranqüilas.; Que As tempestades têm seu papel na sofisticada pedagogia de Deus e ao contrário do que muitos pensam, elas são idéia de Deus e não do adversário; Que Os “poréns”, sim,  são enviados pelo adversário para minar a nossa fé. Portanto, cuidado com eles! Que As tempestades vêm para nos corrigir ou para nos aperfeiçoar, cabe a nós nos deixar ministrar por elas; Que Muitas vezes o centro da vontade de Deus é no meio de uma tempestade (tribulação, perseguição, enfermidade, aflição, perda ou provações de maneira geral) e ele mesmo nos impele para lá. Quem sabe se não é isto que está acontecendo com você agora? Cresçamos na graça e no conhecimento de Deus sem deixar que os “poréns” estraguem a nossa fé Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/








sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Meditação/Nadia Malta/TEMPO DE RECOBRAR O ÂNIMO E IR À LUTA!


TEMPO DE RECOBRAR O ÂNIMO E IR À LUTA!
                                                                                      
Sucedeu, pois, que, chegando Davi e os seus homens, ao terceiro dia, a Ziclague, já os amalequitas tinham dado com ímpeto contra o Sul e Ziclague e a esta, ferido e queimado; tinham levado cativas as mulheres que lá se achavam, porém a ninguém mataram, nem pequenos nem grandes; tão-somente os levaram consigo e foram seu caminho.  Davi e os seus homens vieram à cidade, e ei-la queimada, e suas mulheres, seus filhos e suas filhas eram levados cativos. Então, Davi e o povo que se achava com ele ergueram a voz e choraram, até não terem mais forças para chorar”. I Samuel 30. (1-4)-20. 

Precisamos nos posicionar diante do Senhor, buscar a sua face diante das dificuldades, recobrar o ânimo e ir à luta! Enquanto estivermos deste lado da eternidade teremos batalhar a vencer, gigantes a derrubar e muralhas a saltar. Interessante ler todo o texto que vai do versículo 1-20 e trata de mais uma das inúmeras investidas dos amalequitas contra o povo de Deus. No episódio em apreço eles aproveitaram uma das saídas militares de Davi e queimaram a cidade de Ziclague, onde ele vivia com sua família e seus valentes, saquearam os bens, confiscaram os rebanhos e seqüestraram mulheres e crianças. O texto nos ensina que mesmo servindo ao Senhor com fidelidade podemos enfrentar grandes lutas e nos estimula ainda a recobrar o ânimo diante das dificuldades, nos fortalecer em Deus e correr atrás dos prejuízos causados pelos “amalequitas” dos nossos dias. Esses “amalequitas se apresentam com muitos disfarces para nos surpreender e assombrar. O grande alvo do adversário é nos tirar de combate, não podemos perder isto de vista. Por isso, na maioria das vezes essas perdas são muito maiores emocionalmente do que materialmente. Paremos para observar quantas situações adversas temos enfrentado nos últimos tempos? Quantos ataques amalequitas! Sobretudo, nos lares. As famílias têm sido alvo desses ataques. Percebamos que o mesmo mote usado pelo velho e astuto ladrão homicida mencionado por Jesus em Jo. 10.10 é usado pelos amalequitas em todos os tempos: “Roubar, Matar e destruir”. Os amalequitas do passado foram os primeiros a atacar Israel na travessia do deserto. Eles agiam nas sombras, traiçoeiramente, espreitavam a hora de maior cansaço e de maior vulnerabilidade do povo de Deus.  Eles eram oportunistas, se posicionavam ao derredor, esperavam a hora da fraqueza para roubar matar e destruir! Por isso Amaleque é considerado um dos tipos do Adversário.  A estratégia dos amalequitas é a mesma em nossos dias. Eles eram um foco constante de males, por isso Deus determinou seu extermínio. Vamos olhar para o texto e dali tirar algumas aplicações para a nossa vida.

Olhemos para duas estratégias praticamente infalíveis dos amalequitas do passado e vigiemos. Primeira Estratégia: Aproveitaram a ausência de vigilância para atacar! Quando os homens mais jovens partiam para a guerra ficavam apenas os idosos, as mulheres e as crianças. Foi exatamente nessa hora de extrema vulnerabilidade que os amalequitas apareceram. Amalequitas modernos têm atacado nossos lares exatamente quando abrimos portas de vulnerabilidade. Cuidado! Famílias desassistidas tem sido alvo de ações malignas. Segunda Estratégia: Saquearam todos os bens, confiscaram os rebanhos, queimaram a cidade e levaram cativas mulheres e crianças! Quantos bens nos têm sido confiscados? Quantas situações nos têm aprisionado? Quantos seqüestros de talentos e habilidades dados por Deus? Quantos Sonhos abortados por causa da ação maligna desses amalequitas! Quantos crentes em Jesus que têm se tornado reféns de pessoas, sentimentos e circunstâncias usadas pelos amalequitas infernais levantados pelas trevas para destruí-los? Quantos lares dilacerados! Quantos relacionamentos partidos! Quanto talento desperdiçado! Quanta falência interior! Ação de amalequitas! E o que dizer quando os amalequitas somos nós mesmos que boicotamos os planos de Deus para nós? Muitas vezes esses amalequitas vêm travestidos de medos, de acomodação, autocomiseração, de mediocridade, preguiça! Fomos feitos para a excelência! Vamos deixar que nos roubem? O que vamos dizer ao Senhor quando tivermos que prestar contas? Diante daquela situação desoladora Davi e seus valentes derramaram o coração diante do Senhor! Note que eram valentes, mas choraram. Quebrantaram-se diante de Deus. O choro é lícito, chore a sua dor, exteriorize a sua aflição mesmo que nessa atitude chegue a passar dos limites. Mas faça isso na presença do Senhor. No seu desespero aqueles homens pensaram até em apedrejar Davi, mas não chegaram a fazê-lo. Muitas vezes em nossas agonias tentamos lançar sobre outros a culpa pelos nossos infortúnios, até isso é normal desde que logo recobremos o equilíbrio e voltemos a focar na situação. E quanto à nós para onde corremos quando as coisas saem do prumo? Davi se reanimou no Senhor! Só o Senhor tem as saídas para nossas agonias mais profundas. Naquelas horas mais difíceis daqueles suores frios que somos acometidos precisamos buscar nos fortalecer em Deus. Davi refeito, consulta ao Senhor! Não podemos nos deixar levar pelas emoções, antes precisamos buscar Aquele que peleja por nós. Quando o buscamos em verdade e com sinceridade de coração Ele se deixa encontrar, a resposta vem sem detença e ele muda a nossa sorte. Davi Procurou descobrir onde estavam os amalequitas e recebeu ajuda de quem realmente poderia ajudar! Era importante saber onde estava o inimigo, onde estava a sua fortaleza e ali desbaratá-lo. Onde está a fortaleza amalequita em sua vida? Na preguiça, na acomodação, no desânimo, no medo, na autocomiseração? Ou talvez em tudo isso junto?

Quando clamamos, invariavelmente Deus envia ajuda e muitas vezes das formas mais improváveis ou impensáveis. Por isso espere, a resposta vem. No caso aqui ele usou alguém que um dia servira aos amalequitas, mas agora era um instrumento de Deus para ajudar seu povo. Talvez essa ajuda já tenha sido enviada e, distraídos não nos demos conta! Davi, então, reúne seus homens e persegue os amalequitas! Aprendemos aqui que não devemos lutar sozinhos. Essa atitude de Davi fala de unidade. A igreja, a família que avança em unidade contra as hostes do mal é vitoriosa. Aquela batalha foi ganha, a maioria amalequita foi destruída, salvo apenas os que fugiram montados em camelos. Isso nos mostra que Amaleque embora com algumas baixas não foi de todo exterminado. Continua vivo e ativo no planeta terra à espreita de oportunidades para nos atingir, estejamos atentos e em unidade de oração e com fé persigamos a Amaleque. Qual o resultado dessa batalha? Tudo foi recuperado: Os bens, os rebanhos e resgatados os queridos seqüestrados. Ele fez isso no passado e quer fazer hoje. Deus quer restituir, resgatar e restaurar tudo que em sua vida foi espoliado por Amaleque. E nem gostaria de falar de coisas materiais, mas da nossa interioridade roubada. Recobremos o ânimo, fortifiquemos o nosso coração e vamos à luta. Usemos as armas espirituais que o Senhor já colocou a nossa disposição e sairemos mais que vencedores! Amém! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/





quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Meditação/Nadia Malta/O DESAFIO DE AQUIETAR O NOSSO CORAÇÃO!


O DESAFIO DE AQUIETAR O NOSSO CORAÇÃO!
                                                                                                

A seguir, dirigiu-se Jesus a seus discípulos, dizendo: Por isso, eu vos advirto: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer, nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Porque a vida é mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes.  Observai os corvos, os quais não semeiam, nem ceifam, não têm despensa nem celeiros; todavia, Deus os sustenta. Quanto mais valeis do que as aves! Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida? Se, portanto, nada podeis fazer quanto às coisas mínimas, por que andais ansiosos pelas outras? Observai os lírios; eles não fiam, nem tecem. Eu, contudo, vos afirmo que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles.  Ora, se Deus veste assim a erva que hoje está no campo e amanhã é lançada no forno, quanto mais tratando-se de vós, homens de pequena fé! Não andeis, pois, a indagar o que haveis de comer ou beber e não vos entregueis a inquietações. Porque os gentios de todo o mundo é que procuram estas coisas; mas vosso Pai sabe que necessitais delas. Buscai, antes de tudo, o seu reino, e estas coisas vos serão acrescentadas.  Não temais, ó pequenino rebanho; porque vosso Pai se agradou em dar-vos o seu reino. Vendei os vossos bens e dai esmola; fazei para vós outros bolsas que não desgastem, tesouro inextinguível nos céus, onde não chega o ladrão, nem a traça consome, porque, onde está o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração”. Lucas 12.22-34. 

Precisamos exercitar a quietude e a confiança em Deus, e as grandes  arenas de treino são às dificuldades e tormentas da vida. E, diga-se de passagem, não são poucas. Embora essa não seja uma tarefa fácil!  Ouso dizer que do ponto de vista humano, natural é mesmo impossível. Mas quem aqui está falando em naturalidade? Somos desafiados dia a dia a andar na sobrenaturalidade de Deus. O texto lido foi narrado estrategicamente por Lucas, depois da parábola do homem rico que produziu em abundância. Esse homem resolveu derrubar seus celeiros e fazê-los ainda maiores, para ajuntar cada vez mais. O episódio do texto lido se contrapõe àquela parábola desafiando os ouvintes de forma imperativa quanto à atitude confiante que devem ter para com Deus que cuida de cada um de nós e sabe o que precisamos. Aprendemos a confiar em alguém andando e convivendo com esta pessoa. Se nós conseguimos confiar completamente em seres humanos imperfeitos, por que então, não confiamos em Deus? Vivemos em um tempo de grandes correrias. Temos nos agitado de um lado para outro e os verbos que mais conjugamos são: Correr, competir, desejar, alcançar, conseguir. E ainda preocupar, inquietar, conquistar, ajuntar, perseguir, amealhar. Ufa! Temos nos cansado de correr atrás do vento! O que ganhamos com isto? Vou dizer: Sacolas de remédios cada vez maiores e nos temos tornado reféns dos nossos medos e inquietações. Será que perdemos de vista o propósito da afirmação de Jesus: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância”? Imagino que sim!!

Por isso que em sua Palavra o Senhor nos deixou a provisão para não temer e não nos inquietar. É incrível como essa exortação é recorrente em toda a Palavra de Deus de Gênesis a Apocalipse. Que possamos exercitar essa confiança em nosso dia a dia, não nos entregando às inquietações. O texto lido nos ensina a maneira sábia de enfrentar as lutas diárias. O Senhor traz à nossa memória pelo menos quatro verdades a esse respeito. Primeira Verdade: Precisamos lembrar que Deus prioriza a vida em detrimento das coisas que aparentemente a sustenta! Em Deuteronômio 8.3 o Senhor diz: “Não só de pão viverá o homem, mas de tudo o que procede da boca do Senhor viverá o homem”. Em Romanos 8.32 o apóstolo Paulo diz: “Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com Ele todas as coisas?”. Segunda verdade: Precisamos lembrar que Deus tem o controle soberano de todas as coisas e cuida do que não podemos cuidar! O apóstolo Paulo corrobora com esta idéia e falando aos Filipenses ele ordena: “Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo,  porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus!”.

Terceira Verdade: Precisamos lembrar que devemos concentrar nossos esforços para ajuntar tesouros no céu! Por que tem sido tão difícil contemplar pelos olhos da fé os valores eternos? Quarta verdade: Precisamos lembrar que o temor e a ansiedade são características do incrédulo, os filhos do Reino devem exercitar confiança e quietude! O Salmista no Salmo 131.2 diz: “Fiz calar e sossegar a minha alma; como a criança desmamada se aquieta nos braços de sua mãe, como essa criança é a minha alma para comigo”. Ainda percorrendo a Palavra sobre este assunto encontramos o autor de Hebreus (12.12) dizendo: “Por isso restabelecei as mãos descaídas e os joelhos trôpegos!”. Avançando um pouco mais encontramos o apóstolo João trazendo mais luz ao assunto em I João 4.15-18: “Aquele que confessar que Jesus é o Filho de Deus, permanece nele e ele em Deus. E nós conhecemos e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor e aquele que permanece no amor, permanece em Deus, e Deus, nele. Nisto é em nós aperfeiçoado o amor, para que, no Dia do Juízo, mantenhamos confiança; pois, segundo ele é, também nós somos neste mundo. No amor não existe medo; antes o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme, não é aperfeiçoado no amor!”. Para Deus valemos mais que as coisas que tão ardentemente desejamos. Ele cuida do que não podemos cuidar e faz o que não podemos fazer, portanto tudo que temos a fazer é descansar nele. Que todos os nossos esforços sejam para ajuntar tesouros no céu onde a traça não consome, a ferrugem não destrói, nem os ladrões roubam. Quietude e confiança são exercícios de fé daqueles que andam com Deus. Medo e inquietação são marcas dos incrédulos. Atentemos para isto e exercitemos confiança. Que o Senhor nos fortaleça nele e na força do seu poder, para que possamos glorificá-lo com a nossa confiança! Que sejamos aprovados em nossas provações! Amém!  Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/






quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Meditação/Nadia Malta/SERÁ QUE TEMOS COMPREENDIDO A AUTORIDADE SUPREMA DO MESTRE?


SERÁ QUE TEMOS COMPREENDIDO A AUTORIDADE SUPREMA DO MESTRE?
                                                                               
 E o servo de um centurião, a quem este muito estimava, estava doente, quase à morte. Tendo ouvido falar a respeito de Jesus, enviou-lhe alguns anciãos dos judeus, pedindo-lhe que viesse curar o seu servo. Estes, chegando-se a Jesus, com instância lhe suplicaram, dizendo: Ele é digno de que lhe faças isto; porque é amigo do nosso povo, e ele mesmo nos edificou a sinagoga. Então, Jesus foi com eles. E, já perto da casa, o centurião enviou-lhe amigos para lhe dizer: Senhor, não te incomodes, porque não sou digno de que entres em minha casa. Por isso, eu mesmo não me julguei digno de ir ter contigo; porém manda com uma palavra, e o meu rapaz será curado. Porque também eu sou homem sujeito à autoridade, e tenho soldados às minhas ordens, e digo a este: vai, e ele vai; e a outro: vem, e ele vem; e ao meu servo: faze isto, e ele o faz. Ouvidas estas palavras, admirou-se Jesus dele e, voltando-se para o povo que o acompanhava, disse: Afirmo-vos que nem mesmo em Israel achei fé como esta. E, voltando para casa os que foram enviados, encontraram curado o servo”. Lc.7.1-10.                                           

Entendamos a autoridade Suprema de Jesus, pois Ele é o Senhor e Cristo. Em todo o capítulo sete de Lucas encontramos Jesus ministrando sua autoridade compassiva sobre os aflitos e abatidos de espírito de todo o tipo. Ele aqui se depara com a agonia de um centurião por causa do seu servo à beira da morte; com uma viúva que acabara de perder seu único filho; com um profeta perplexo, cheio de dúvidas e com uma pecadora arrependida. Todos carecendo desesperadamente da compaixão de Jesus. E Ele socorreu a todos. Gostaria de me ater ao primeiro caso relatado no capítulo: O caso do oficial romano cuja fé causa admiração ao Mestre. Alguém definiu compaixão como: “a dor do outro em meu coração”. Enquanto a justiça busca apenas os méritos, a compaixão considera apenas a necessidade. Conta-se que Jesus admirou-se poucas vezes: Em Cafarnaum com a fé desse gentio; em Nazaré com a incredulidade dos judeus; com a fé da mulher gentia cuja filha estava endemoninhada. Note que tanto no caso do servo do centurião quanto da mulher siro-fenícia ele curou à distancia. Aliás, nem a distancia nem o tempo não são impedimentos para o Mestre. Na verdade, nada é. Queridos, nunca se fez tão necessário compreender a autoridade do Cristo vivo. Jesus de Nazaré detém uma autoridade que nenhum outro detém: Deus o fez Senhor e Cristo. Para que tenhamos vitória sobre as assolações que nos abatem, precisamos compreender pela fé o tamanho da autoridade do Senhor Jesus Cristo sobre tudo e sobre todos. Através Dele restauramos a conexão com Deus e com o nosso próximo nos tornando canais de cura, de salvação, de libertação, de renovo. Confiemos no poder e na autoridade do Cristo e não nos deixemos assombrar pelas lutas e inimigos que nos assolam.

Alguns elementos nos chamam a atenção na fé demonstrada pelo centurião. Primeiro elemento: Profunda Humildade! Esse homem comandante romano de uma centúria (100 soldados) era um gentio, um pagão, soldado treinado para ser auto-suficiente, mas ainda assim dirige-se a um pobre rabino e busca a sua ajuda. O homem para quem o Senhor olha é o abatido e contrito de espírito e que treme da sua Palavra. Este acha o favor de Deus. A humildade é o atributo que mais toca o coração do Pai, porque através deste atributo o homem proclama a sua profunda dependência do Senhor. Segundo Elemento: A Profunda Confiança na Autoridade de Cristo sobre todas as forças invisíveis que flagelam a humanidade! Note bem, para que uma ordem dada por uma figura de autoridade humana seja cumprida, essa autoridade não precisa necessariamente estar presente. Aquele centurião embora gentio compreendeu que Jesus era infinitamente superior a todas as criaturas. Ele poderia com maior facilidade ordenar e realizar milagres à distancia. Agora uma pergunta inevitável: Se aquele gentio, sem qualquer conhecimento da Palavra de Deus pode discernir essa verdade, por que então nós que recebemos Jesus como Senhor e Salvador não conseguimos?

Terceiro Elemento: O Bom Testemunho desse homem! Os próprios judeus inimigos dos romanos davam bom testemunho sobre esse homem. Vivemos um tempo em que nem os próprios familiares conseguem dar bom testemunho uns dos outros, misericórdia! Testemunhar é mostrar as evidencias. No caso dos que servem a Jesus, testemunhar é mostrar as evidencias da conversão, ou seja, frutos dignos de arrependimento. É no dia a dia, é na comunhão, é no andar lado a lado. Quarto Elemento:  O Reconhecimento do Senhorio absoluto do Cristo! As palavras desse centurião causam profunda admiração em Jesus veja o que ele mesmo diz: “Ouvidas estas palavras, admirou-se Jesus dele e voltando-se para o povo que o acompanhava disse:Afirmo-vos que nem mesmo em Israel achei fé como está”. É admirável a atitude desse homem porque para os romanos apenas Cezar era senhor. O resultado desta manifestação de fé na autoridade suprema de Jesus podemos conferir no texto: “E, voltando para casa os que foram enviados, encontraram curado o servo”. Será que não tem faltado em nós: Humildade para reconhecer que nada somos; profunda confiança na autoridade e senhorio de Cristo e bom testemunho ao ponto dos próprios inimigos não terem de que nos acusar? Reflitamos sobre isto! Que o Senhor tenha misericórdia de nós! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/



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