terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Meditação/Nadia malta/O DESAFIO DE CRER QUANDO NÃO TEM MAIS JEITO!

O DESAFIO DE CRER QUANDO NÃO TEM MAIS JEITO!

Enquanto Jesus ainda estava falando, chegaram algumas pessoas da casa de Jairo, o dirigente da sinagoga. "Sua filha morreu", disseram eles. "Não precisa mais incomodar o mestre”! Não fazendo caso do que eles disseram, Jesus disse ao dirigente da sinagoga: "Não tenha medo; tão-somente creia". Marcos 5.35,36.
                                                                                               

Já reparou que a estrada da confiança absoluta parece nos levar às ultimas conseqüências ou até que se esgotem todas as possibilidades humanas? Pois é, parece que esse fato faz parte de um sofisticado treinamento do Mestre dos Mestres. Tenho pensado muito a esse respeito! Lembrei-me agora de um irmão que costuma dizer: O cerco está se fechando ou ainda: o estreito está cada vez mais estreito! É exatamente quando cessam as possibilidades humanas que começam as infinitas possibilidades de Deus! Somos desafiados a crer mesmo quando não tem mais jeito!

Por que será que o Senhor nos deixa chegar à última fronteira do suportar? Tenho a impressão que essa resposta está em nós não nele. Ele conhece o nosso coração e sabe o que precisa ser tratado ou o que precisamos descobrir acerca de nós mesmos. São tantos medos, tantas agonias! A ansiedade muitas vezes nos toma de assalto e o desejo dele é tratar essas inclinações que nos têm adoecido. Por mais fé que tenhamos ainda perdemos o sono, nos angustiamos e nos sentimos impotentes diante das situações. O que nos faz sentir assim é o desejo de ter tudo sob o nosso controle. Esquecemo-nos de que o controle é unicamente dele e não nosso. E disso ele não abre mão!

Aqui é confiar ou confiar, não há outra opção. Chegamos ao relato do texto citado. Todos nós conhecemos bem essa passagem. E não há quem não se coloque no lugar daquele chefe da Sinagoga. A situação é desesperadora e urgentíssima: Sua filha de 12 anos estava à morte. E ele vai em busca de socorro, acontece que no caminho surge outra situação, emergencial: Uma mulher que padecia de uma hemorragia há 12 anos. Essa mulher “fura a fila” e toca na orla da veste de Jesus. Ela não espera e age. Em sua fé ousada ela imagina: Se ao menos eu tocar na orla de sua veste serei curada! E agora? Urgência e emergência se encontram! Qual atender primeiro? Creio que qualquer um de nós atenderia a urgência. A emergência era crítica, mas poderia esperar. Contudo, Jesus conhecia a agonia daquela mulher considerada impura no meio de uma sociedade cheia de regras cerimoniais. Ele não podia deixar que aquele sofrimento se prolongasse mais. Ele aproveita a ocasião para ensinar a lição mais preciosa ao aflito Jairo. Ele atende primeiro a mulher! Jesus honra a fé que age e cura aquela mulher!

E quanto a Jairo? Imaginamos o seu coração diante da sua urgência. Ele parece quieto, pelo menos aparentemente. É quando chegam mensageiros de sua casa com a pior das noticias: Não incomodes mais o mestre, a tua filha morreu! Misericórdia! Olhar de Jesus cruza o de Jairo e traz a palavra mais alentadora: “Não tenha medo; tão-somente creia". O grande desafio de continuar crendo mesmo quando se chega ao fim da linha, pois não há impossíveis para Deus! Jesus honra a fé que espera e ressuscita a menina! Que o Senhor nos dê graça, sabedoria e discernimento para agir ou esperar quando for necessário! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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