terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Meditação/Nadia Malta/CLAMEMOS: O DIA DA RESPOSTA SEMPRE CHEGA!

CLAMEMOS: O DIA DA RESPOSTA SEMPRE CHEGA!

Senhor meu Deus, a ti clamei por socorro, e tu me curaste. Um dos que estavam ali era paralítico fazia trinta e oito anos. Então Jesus lhe disse: "Levante-se! Pegue a sua maca e ande". Imediatamente o homem ficou curado, pegou a maca e começou a andar. Isso aconteceu num sábado” Salmos 30:2; João 5:5-9.
                                                                                               

Esta semana quando abri a Bíblia Online me deparei com esses dois versículos e passei a meditar nas palavras do salmista ditas há tanto tempo atrás, mas que bem poderiam ser pronunciadas pelo paralítico de Betesda. O que determina o tempo para que uma resposta de Deus chegue até nós? A resposta a esta pergunta é um sonoro: NÃO SEI! Arrisco-me a dizer que cada caso é um caso. Deus trabalha no singular. O paralítico esperou 38 anos e ele jazia em lugar que era chamado de Betesda, ou seja, casa da misericórdia. Ele permaneceu ali até que a própria misericórdia encarnada entrasse naquele lugar, fosse até ele e lhe entregasse a sua cura. Quantas vezes aquele homem não deve ter clamado por socorro à semelhança do salmista? Este episódio pode ser visto de vários ângulos, no entanto, hoje gostaria de olhá-lo na perspectiva de uma perseverança que quase chegou à exaustão, afinal, foram 38 anos de espera sem desistir!

E quanto a nós: Quanto tempo temos esperado por uma resposta de Deus? Minha sogra passou dez anos na frente daquele paralitico em sua espera pela conversão de um filho e nunca desistiu até que viu a Misericórdia vir em sua direção. Vivemos tempos líquidos como diz Zygmunt Bauman,  sociólogo e filósofo polonês de origem judaica, falecido há um ano. Parece que nada foi feito para durar em nossos dias. Há um imediatismo em tudo, inclusive na exigência das respostas de Deus. Nem as orações escaparam a essa tendência da pós-modernidade.

Deus tem outros planos e outros pensamentos em relação a nós, como tão bem coloca John Piper, “O Senhor não trabalha segundo o calendário de seres humanos apressados”. As pessoas andam com muita pressa em tudo. Ninguém investe em consertos nesta era de descartes. E quando se ora e a resposta não vem imediatamente como se Deus fosse um empregado cósmico, muitos resolvem abandonar o Caminho. Esses não querem um Salvador, querem um “self service” de bênçãos.

Outro dia li uma frase que desconheço a autoria que dizia: “Às vezes a espera faz parte da resposta”. O Senhor não contempla os apressados com algo que satisfaça a sua pressa. Até porque a espera é treinamento para a confiança em Deus!  E em vários lugares da Palavra o Senhor adverte para que não andemos ansiosos. Tem outro episódio que ilustra essa perseverança que devemos ter ao caminhamos com o Senhor. Certa mulher andava encurvada e tinha todos os motivos do mundo para permanecer confinada, escondida em sua deformidade que durava 18 anos, mas ela foi à Sinagoga. E à semelhança do paralítico de Betesda aquele dia era sábado e para os religiosos dos dias de Jesus não era lícito se efetuar curas naquele dia. Mas quando chega a hora da Misericórdia agir ninguém pode impedir! E o milagre acontece nem uma fração de segundo antes ou depois do tempo de Deus! Continuemos clamando e façamos sossegar a nossa alma apressada, a resposta virá! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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