sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Meditação/Nadia Malta/QUAL ENTÃO, A RAZÃO DE TANTO ESTRELISMO HUMANO?

QUAL ENTÃO, A RAZÃO DE TANTO ESTRELISMO HUMANO?

Quando terminou de lavar-lhes os pés, Jesus tornou a vestir sua capa e voltou ao seu lugar. Então lhes perguntou: "Vocês entendem o que lhes fiz? Vocês me chamam ‘Mestre’ e ‘Senhor’, e com razão, pois eu o sou. Pois bem, se eu, sendo Senhor e Mestre de vocês, lavei-lhes os pés, vocês também devem lavar os pés uns dos outros. Eu lhes dei o exemplo, para que vocês façam como lhes fiz” João 13.12-15.
                                                                                               

A cerimônia do “Lava Pés” tem muito a nos ensinar, sobretudo, em tempos de estrelismos eclesiásticos.  Jesus fez tudo esplendidamente! Ele não exigiu de nós nada que ele mesmo não nos tivesse dado o exemplo. O texto diz: “Quando terminou de lavar-lhes os pés, Jesus tornou a vestir sua capa e voltou ao seu lugar. Então lhes perguntou: "Vocês entendem o que lhes fiz”? A pergunta de Jesus aos seus discípulos ali continua ecoando até hoje. Parece que poucos conseguem responder. As pessoas são lentas para aprender mesmo com uma didática tão precisa quanto a do nosso Mestre e Senhor!

Jesus naquela ocasião cingiu-se de uma toalha pegou um vaso com água e foi fazer a tarefa do criado mais humilde da casa. Aquele empregado ficava encarregado de lavar e limpar os pés dos que vinham da rua. Aquele ato fazia parte das purificações dos judeus. Eles limpavam pratos, copos, camas, pois viam contaminação em tudo.  O criado em questão estava sempre de prontidão para limpar os pés aos que vinham da rua para que não contaminasse a casa com a sujeira trazida de fora. Essa é uma questão que merece uma meditação específica, mas hoje gostaríamos de focar no ato de Jesus ao ensinar uma grande lição de humildade.

O livro sapiencial de provérbios traz inúmeras advertências em relação à humildade tão negligenciada pelos filhos de Deus. Como por exemplo: “Antes da sua queda o coração do homem se envaidece, mas a humildade antecede a honra” (Provérbios 18.12). E ainda: “O orgulho vem antes da destruição; o espírito altivo, antes da queda” (Provérbios 16.18). Embora aqueles discípulos do passado não ousaram responder a pergunta de Jesus, ele mesmo se apressou em responder de maneira explícita. Diz o Senhor: “Vocês me chamam ‘Mestre’ e ‘Senhor’, e com razão, pois eu o sou. Pois bem, se eu, sendo Senhor e Mestre de vocês, lavei-lhes os pés, vocês também devem lavar os pés uns dos outros. Eu lhes dei o exemplo, para que vocês façam como lhes fiz”.

Façamos o que ele fez, basta ao discípulo ser como seu mestre! Sejamos servos uns dos outros, pois o único Mestre e Senhor é o Cristo. Não nos desgastemos tanto para buscar o aplauso dos homens. Cuidado com o estrelismo! A grande escola da humildade é a humilhação.  E o Senhor não poupará esse recurso didático, se preciso for, para nos fazer aprender essa lição preciosa. Quanto líder religioso exige meio mundo de coisas para levar a palavra em determinados eventos. As exigências vão dos altíssimos cachês, passando por palcos iluminados de maneira especial, a determinados tipos de hotéis e até a chegada de limusine! O que Jesus diria se aqui estivesse nos dias de sua carne? O que ele diz agora ao contemplar tudo isso? Assim, como diz o apóstolo Pedro em sua primeira carta: “Portanto, humilhem-se debaixo da poderosa mão de Deus, para que ele os exalte no tempo devido” (1 Pedro 5:6). Lavemos os pés uns dos outros! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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