quarta-feira, 22 de março de 2017

Meditação/Nadia Malta/“VIVER É CRISTO, MORRER É GANHO!”

“VIVER É CRISTO, MORRER É GANHO!”

Trazemos sempre em nosso corpo o morrer de Jesus, para que a vida de Jesus também seja revelada em nosso corpo. Pois nós, que estamos vivos, somos sempre entregues à morte por amor a Jesus, para que a sua vida também se manifeste em nosso corpo mortal”. 2 Coríntios 4.10,11.

                                                                                             


O contexto todo fala do cumprimento fiel do ministério apostólico paulino. Aqui o apóstolo Paulo assevera que seu poder vem só de Deus. Ele não se ensoberbece por causa das revelações recebidas, não faz propaganda de si mesmo, nem cobra cachê para pregar a palavra ou plantar igrejas, antes afirma: “Pois não nos pregamos a nós mesmos, mas a Jesus Cristo, o Senhor, e a nós como escravos de vocês, por amor de Jesus. Pois Deus que disse: "Das trevas resplandeça a luz", ele mesmo brilhou em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo”. Havia da parte do apóstolo o exercício continuo de um sacro ofício, uma doação diária à causa do Cristo sem se importar com os perigos decorrentes de tal obra. De todas as formas ele foi molestado, perseguido sentindo a morte de perto muitas vezes, mas nada o conseguia deter, pois ele sabia em quem cria!

Ele já havia perdido bens e família e tudo considerava como refugo pela sublimidade do conhecimento de Cristo. Sofrera danos entre seus compatriotas e da parte dos estrangeiros. Tendo a consciência de sua fragilidade e limitação, apesar de todos os pesares ele afirma “Mas temos esse tesouro em vasos de barro, para mostrar que este poder que a tudo excede provém de Deus, e não de nós. De todos os lados somos pressionados, mas não desanimados; ficamos perplexos, mas não desesperados; somos perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não destruídos”. A sintonia do apóstolo com o Cristo era tal, ao ponto de ter suas forças sempre renovadas em meio aos muitos embates da vida e do ministério.

Ele possuía as marcas do Cristo em seu próprio corpo. E a vida do Cristo se manifesta nele através de uma entrega diária à morte. Ele não tinha a sua vida como preciosa, o que importava era a vida do Cristo fluindo nele! Um testemunho digno de ser seguido! O apóstolo enfrentou tantas aflições no exercício do seu ministério! Talvez qualquer um de nós por muito menos tivesse desistido debaixo de muita revolta! Contudo, não vemos da parte dele nenhuma reclamação, nenhuma murmuração! Muito pelo contrário, havia sempre uma postura de ações de graças e de louvor ao Todo Poderoso.

É necessário que recorramos aos testemunhos do passado para sermos edificados nas horas de aflições pelas quais temos passado.  O mesmo Deus que operou tão efetivamente na vida de Paulo e de tantos outros servos do passado, ao ponto de darem suas vidas por amor ao Cristo, opera hoje na vida de quantos se dispuserem a fazer a obra dele com inteireza de coração! Para o apóstolo seu viver era Cristo e seu morrer era lucro! E quanto a nós? Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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