terça-feira, 28 de março de 2017

Meditação/Nadia Malta/OLHAR PARA TRÁS PODE SER TRÁGICO!

OLHAR PARA TRÁS PODE SER TRÁGICO!

Assim que os tiraram da cidade, um deles disse a Ló: "Fuja por amor à vida! Não olhe para trás e não pare em lugar nenhum da planície! Fuja para as montanhas, ou você será morto! Mas a mulher de Ló olhou para trás e se transformou numa coluna de sal”. Gênesis 19.17, 26.
                                                                                              


O apóstolo Paulo termina o capitulo oito da sua epístola aos Romanos fazendo a seguinte afirmação: “Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor”. Contudo, não vemos aqui nenhuma menção ao passado. E muitos dos servos do Senhor têm padecido de uma saudade irremediável do passado, assim como os israelitas tinham saudades do Egito desejando seus manjares, apesar de viverem na escravidão! Cuidado com o passado!

O peso exercido pelo passado sobre muitos é tão grande que se não cuidarem sucumbirão a ele. Esse apego tanto pode ter uma conotação, para muitos, “positiva” de saudades dos prazeres vividos, quanto negativa pelas amarras das dores sofridas. Seja com o for, isto pode sim nos afastar, não do amor de Deus, mas do desfrute desse amor, como aconteceu à mulher de Ló e a muitos israelitas na travessia do deserto. Fomos chamados para uma vida abundante na presença do Senhor, onde há plenitude de alegria e delícias perpetuamente. Hoje não gostaria de me ater ao passado sofrido de alguns, mas ao passado cheio dos “prazeres que militam na carne”. Viver em Sodoma levou a família do justo Ló, sobretudo, a sua esposa a encarar com normalidade as práticas pecaminosas daqueles habitantes. A ordem de Deus tinha sido expressa: “Sair depressa, sem olhar para trás!”. Ordem de Deus não se discute, se cumpre! O passado só deve ser encarado numa perspectiva de cura!

Por que não desfrutamos dessa tão grande graça de sermos libertos do reino das trevas? Por que seguimos numa vida miseravelmente infeliz? As coisas Velhas já passaram, tudo se fez novo! Tenho as minhas dúvidas em relação à regeneração de alguns saudosos do Egito e de Sodoma! Desfrutemos deste novo andar em novidade de vida! Ló junto com sua família havia recebido uma ordem expressa de Deus, como já fora mencionado, para deixar apressadamente a planície e fugir para as montanhas. Logo aqui percebemos uma interessante alegoria: O servo de Deus deve permanecer nos lugares altos da adoração, da fidelidade, da santificação e da comunhão com o Senhor. As coisas relativas à carne com seus apetites e concupiscências devem permanecer perto do pó da terra!

A devassidão das cidades da planície era tanta que os homens da cidade queriam abusar dos próprios anjos. E estes os feriram de cegueira. O texto nos informa que o próprio Ló chegou a hesitar por um instante em relação a sair da cidade: “Tendo ele hesitado, os homens o agarraram pela mão, como também a mulher e as duas filhas, e os tiraram dali à força e os deixaram fora da cidade, porque o Senhor teve misericórdia deles”. A mulher de Ló não se conteve e desobedeceu às ordens dadas pelo Senhor. Pagou com a vida, transformando-se numa estátua de sal. O que será que a levou a olhar para trás? Não sabemos a resposta exata a esta pergunta, mas podemos imaginar que havia uma relação amistosa com aquela sociedade sem Deus e voltada à luxuria e à carnalidade. Ouvia desde criança que “as pessoas se acostumam com tudo!”. E é aí que mora o perigo! Transigir com o pecado e banalizá-lo podem levar à morte! Tem muito cristão nominal vivendo perigosamente na fronteira dos dois mundos e estão fadados a se tornarem estátuas de sal! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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