segunda-feira, 27 de março de 2017

Meditação/Nadia Malta/UMA SÚPLICA NA ANGÚSTIA!

UMA SÚPLICA NA ANGÚSTIA!

Senhor, por que estás tão longe? Por que te escondes em tempos de angústia? Levanta-te, Senhor! Ergue a tua mão, ó Deus! Não te esqueças dos necessitados”.  Salmos 10:1, 12.

                                                                                         


Este é um dos muitos salmos anônimos, através do qual o salmista manifesta a sua dificuldade humana de lidar com a aparente prosperidade e impunidade do ímpio. Outro dia falamos sobre a difícil hora da fé. São aqueles momentos onde tudo que podemos fazer é esperar e confiar que o Senhor entrará com a providência, mesmo a despeito de todos os nossos medos e angústias, que, diga-se de passagem, não são poucos. Tenho a impressão que estamos vivendo um tempo assim e esse tempo tem se alongado. São tantas as dúvidas e as incertezas. Contudo, é junto ao Senhor que encontramos refúgio!

A esperança que se adia faz adoecer o coração, mas o desejo cumprido é árvore de vida” diz o autor de provérbios. Tenho ouvido histórias de orações que já duram anos. São esperanças adiadas ao extremo do suportar! São súplicas a respeito de alguém ou de alguma coisa angustiosa. Mulheres com seus filhos enfermos, outras com seus filhos aprisionados a vícios quase irrecuperáveis. Outras ainda lutam com maridos violentos vivendo debaixo de um jugo opressor. Homens e mulheres de Deus sofrendo um desemprego interminável. A lista de dificuldades é longa, mas há algo em comum a todos, o caráter de urgência dessas súplicas!

Por que Deus aparentemente demora nessas respostas? O salmista parece sofrer esse tipo de angústia ao perguntar: “Senhor, por que estás tão longe? Por que te escondes em tempos de angústia?”. Os discípulos de Jesus lhe pedem: “Senhor, aumenta-nos a fé!” e eles ouvem do Senhor a mais inusitada das respostas: “Se tiverdes fé do tamanho de uma semente de mostarda, podereis dizer a esta amoreira: ‘Arranca-te e transplanta-te no mar; e ela vos obedecerá”. Imagino o impacto daquelas palavras do Mestre nos corações dos discípulos. Aqui recorremos a outro texto das escrituras para trazer mais luz ao que acabamos de ouvir. Na epístola aos Hebreus ouvimos: “Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos”. 

A pergunta é: Temos esta certeza? Receio que não. Especialmente quando somos assolados por todos os lados e temos as nossas forças minadas pela nossa humanidade tão limitada e ainda açoitada pelas ações do adversário. É o autor de Hebreus que nos fornece a receita para um andar vitorioso mesmo em meio a tudo que nos rodeia. O que ele nos aconselha? Responde ele: “Livremo-nos de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos envolve, e corramos com perseverança a corrida que nos é proposta, tendo os olhos fitos em Jesus, autor e consumador da nossa fé. Ele, pela alegria que lhe fora proposta, suportou a cruz, desprezando a vergonha, e assentou-se à direita do trono de Deus”. No final das contas tem faltado fortalecimento em Deus e foco em Deus. Muito rapidamente tiramos o olhar do Autor e Consumador da nossa fé: JESUS! O autor de provérbios afirma: “Se te mostras fraco no dia da angustia a tua força é pequena”! Que possamos afirmar como o profeta Joel: “Diga o fraco: Eu sou forte!”. Não existe supercrente, existe crente fraco confiado no Deus que é o Forte dos Fortes! Assim, clamemos como o salmista: “Ergue a tua mão, ó Deus! Não te esqueças dos necessitados”, na certeza que a resposta já está á caminho! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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