quinta-feira, 21 de abril de 2016

Meditação/Nadia Malta/PROSTEMO-NOS E CHOREMOS!

PROSTEMO-NOS E CHOREMOS!

Quando ouvi essas coisas, sentei-me e chorei. Passei dias lamentando, jejuando e orando ao Deus dos céus. Então eu disse: Senhor, Deus dos céus, Deus grande e temível, fiel à aliança e misericordioso com os que o amam e obedecem aos seus mandamentos, que os teus ouvidos estejam atentos e os teus olhos estejam abertos para ouvir a oração que o teu servo está fazendo dia e noite diante de ti em favor de teus servos, o povo de Israel. Confesso os pecados que nós, os israelitas, temos cometido contra ti. Sim, eu e o meu povo temos pecado contra ti”.  Neemias 1.4-6.

                                                                                          


Neemias senta e pranteia diante do Senhor pela situação de sua nação. A situação da cidade de Jerusalém era desoladora sob todos os aspectos. Os muros havia sido derribados, as portas queimadas à fogo. Não havia mais proteção. A cidade estava à mercê de toda sorte de ataques. Tudo parecia tão sem saída! Na verdade o texto todo dessa oração vai desde o primeiro versículo até o décimo primeiro.

Refeito do choque pelas notícias que recebera, Neemias reconhece a necessidade de se quebrantar diante do Eterno. Ele faz isto tanto individualmente quanto de maneira representativa como nação. Aqueles dias eram dias maus para o povo escolhido.  A nação havia reconhecidamente pecado contra o Senhor e por isto atraiu a disciplina dele sobre si. Na verdade tudo que fazemos gera consequências boas ou más. Escolhas são sementes que germinarão a seu tempo. O que o homem semear, isto ceifará tão certo como vive o Senhor!

A confissão de Neemias é específica. Ele diz: “Confesso os pecados que nós, os israelitas, temos cometido contra ti. Sim, eu e o meu povo temos pecado contra ti”. Ele não se exclui da culpa nem pessoal nem nacionalmente. Será que isto não nos sugere nada neste momento dramático em que estamos vivendo tanto pessoalmente quanto como nação? Parece que perdemos a capacidade de examinar os nossos próprios atos e também de chorar por eles.


Neemias em sua oração lembra ao Senhor o que Ele havia prometido a Moisés em relação ao seu povo: “Lembra-te agora do que disseste a Moisés, teu servo: "Se vocês forem infiéis, eu os espalharei entre as nações, mas, se voltarem para mim, e obedecerem aos meus mandamentos e os puserem em prática, mesmo que vocês estejam espalhados pelos lugares mais distantes debaixo do céu, de lá eu os reunirei e os trarei para o lugar que escolhi para estabelecer o meu nome". É tempo de nos reunir em família, na igreja. Este tempo deveria ser para o povo lotar as igrejas levantando um clamor com choro e com grande alarido para que o Senhor se compadeça de nós? Reclamamos. Acusamos o Senhor por nossas agonias. Queremos bênçãos, mas não queremos sair da nossa zona de conforto. É tempo de quebrantamento. Todos deveríamos fazer a oração sofrida de Neemias com sinceridade de coração, mas estamos ocupados demais para deixar os nossos afazeres e nos juntar em comunhão para um clamor genuíno. Lotam-se as igrejas quando há atração circense. Quando a palavra deixa de ser a atração e Jesus o centro do Culto, as coisas começam a perigar seriamente! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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