segunda-feira, 25 de abril de 2016

Meditação/Nadia Malta/SALVOS NÃO PELAS OBRAS, MAS PARA ELAS!

 SALVOS NÃO PELAS OBRAS, MAS PARA ELAS!

Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie. Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas.” Efésios 2.8-10.
                                                                                        

                                                                                                                                                                                          Em um mundo de meritocracia é difícil passar o conceito de graça. Como entender o favor imerecido de Deus? Para alguns a graça chega a ser  escandalosa, pois anula o mérito de quem se “esforça tanto”. Como alguém tendo feito tanta atrocidade pode receber o favor de Deus? No entanto, a graça avulta a bondade e a misericórdia do Senhor. A graça ao contrario do que muitos pensam aumenta a nossa responsabilidade diante do Senhor. A graça irresistível de Deus chama o homem como ele está, mas se recusa a deixá-lo do mesmo modo. Infelizmente muitos não entendem. Se entendêssemos graça andaríamos de joelhos em gratidão ao que se operou em nós, apesar de nos!

Ela não é simplesmente um salvo conduto contra o fogo do inferno. Alem de salvos da ira vindoura os que a recebem também se tornam canais de sua ação. O mais incrível é que mesmo tendo recebido a salvação de graça e pela graça nos tornamos tão rígidos com os nossos semelhantes! Não somos salvos pelas boas obras, mas pela graça mediante a fé, para ter condição de realizá-las para a gloria de Deus! Os que foram agraciados deveriam se tornar uma aleluia da cabeça aos pés, como diz tão apropriadamente certo pensador cristão! As obras testificam da fé no Cristo. Obras sem o Cristo só produz vanglória!

Paulo fecha a questão chamando a atenção dos seus leitores de todas as épocas. Mais que isto, ele traz um alfinete para estourar o balão da vanglória pessoal. Ele evoca a memória dos seus leitores para o que eram no trato passado. Tudo que temos, somos e sabemos é dádiva de Deus. A Ele, pois, toda honra e toda glória hoje e sempre!

As palavras do apóstolo também é uma chamada a consciência de que somos eternos devedores de Deus. O propósito maior é que nos tornemos canais, instrumentos do seu amor indizível. Quem mais carece de graça é o que menos merece. Treinemos o olhar e a escuta. Sejamos sensíveis a estas necessidades travestidas ações repulsivas. Como foi dito anteriormente, Paulo no seu escrito subsequente chama seus leitores a olharem para o passado, para o que eles eram antes de serem alcançados pelo Senhor. O mais incrível é que agimos como se nunca tivéssemos praticado quaisquer pecados. Não fomos alcançados para nos tornar fariseus empedernidos, mas graciosos com os fracos na fé. O criticismo tem cegado o entendimento de muitos, tornando essas “conversões” repulsivas. Façamos a obra de Deus! Creiamos naquele que pelo Senhor foi enviado, Jesus Cristo. Coloquemo-nos como canais de sua multiforme graça. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


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