terça-feira, 6 de março de 2018

Meditação/Nadia Malta/LEVA-NOS, Ó DEUS, ÀS ÁGUAS TRANQUILAS!


LEVA-NOS, Ó DEUS, ÀS ÁGUAS TRANQUILAS!

O Senhor é o meu pastor; de nada terei falta. Em verdes pastagens me faz repousar e me conduz a águas tranquilas; restaura-me o vigor. Guia-me nas veredas da justiça por amor do seu nome”. Salmos 23.1-3.                                      

Confesso que tenho medo da força incontrolável das águas! E digo incontrolável, do ponto de vista humano, que fique bem claro, pois não há impossível para Deus! E sempre que a Bíblia se reporta à água ou muitas águas há sempre uma associação com grandes lutas. Não poderia haver ilustração mais precisa. Lembrei-me agora daquela passagem em se levanta um grande vendaval, as ondas começaram a arremessar o barco no qual os discípulos estavam com Jesus dormindo. Fico me colocando no lugar daqueles discípulos. Que agonia! Diz o texto: “Levantou-se um forte vendaval, e as ondas se lançavam sobre o barco, de forma que este foi se enchendo de água. Jesus estava na popa, dormindo com a cabeça sobre um travesseiro. Os discípulos o acordaram e clamaram: "Mestre, não te importas que morramos? "Ele se levantou, repreendeu o vento e disse ao mar: "Aquiete-se! Acalme-se! “O vento se aquietou, e fez-se completa bonança” Marcos 4.37-39). Parece que a maioria de nós está enfrentando algo parecido! Contudo, mesmo que Jesus pareça estar dormindo, a qualquer momento ele repreenderá o mar e os ventos!

Temos que buscar refúgio Naquele que até o vento e o mar lhe obedecem. Tem momentos que parece que todas as ondas passaram sobre nós como diz o salmista! Olho para o salmo mais querido na perspectiva de socorro. O Senhor é o Nosso pastor e Nada nos tem faltado, nem tribulação, sobretudo, quando ela faz parte da sofisticada pedagogia de Deus para nos ensinar lições preciosas. Contudo, alunos precisam de recreio, assim como os desertos precisam do oásis. Tanto o aluno quanto o peregrino precisam se refrigerar e dessedentar para seguir o aprendizado/caminhada!

O Senhor promete levar sua ovelha a descansar em pastos verdejantes e às águas tranquilas. Tudo que precisamos é dessa serenidade para que o nosso vigor seja renovado, aliás, essa também é uma promessa clara do Senhor neste salmo. Assim como ele guiou o salmista, também nos guiará às veredas de justiça por amor do seu nome. Esperamos por isso com a mesma ansiedade que os guardas das antigas cidades fortificadas esperavam pelo romper da manhã. E mesmo que precisemos andar por vales de sombra e de morte ele estará segurando a nossa mão.

O salmo termina com uma confissão de fé do salmista: “Preparas um banquete para mim à vista dos meus inimigos. Tu me honras, ungindo a minha cabeça com óleo e fazendo transbordar o meu cálice. Sei que a bondade e a fidelidade me acompanharão todos os dias da minha vida, e voltarei à casa do Senhor enquanto eu viver”. Confiemos que seremos conduzidos às águas tranqüilas e todo esse vendaval vai passar e glorificaremos o Senhor nosso Deus porque tem feito maravilhas em nosso meio. Aleluia! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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