domingo, 25 de março de 2018

Meditação/Nadia Malta/A MURMURAÇÃO LEVA À ORAÇÕES INCONSEQUENTES!


A MURMURAÇÃO LEVA À ORAÇÕES INCONSEQUENTES!
                                                                                                 
Concedeu-lhes o que pediram, mas fez definhar-lhes a alma”. Salmo 106.15
                                                                                         


Para que entendamos a palavra do salmista no texto citado precisamos ir ao livro de Números (11.1,4-6) o texto fala da murmuração dos israelitas na saída do Egito. Diz o texto: “Queixou-se o povo de sua sorte aos ouvidos do SENHOR; ouvindo-o o SENHOR, acendeu-se-lhe a ira, e fogo do SENHOR ardeu entre eles e consumiu extremidades do arraial. E o populacho que estava no meio deles veio a ter grande desejo das comidas dos egípcios; pelo que os filhos de Israel tornaram a chorar e também disseram: Quem nos dará carne a comer? Lembramo-nos dos peixes que, no Egito, comíamos de graça; dos pepinos, dos melões, dos alhos silvestres, das cebolas e dos alhos. Agora, porém, seca-se a nossa alma, e nenhuma coisa vemos senão este maná”. Na sua reclamação injusta o povo dizia que comia peixes de graça no Egito. Como de graça se trabalhavam como escravos, sem nenhum direito? O povo havia se acostumado tanto à condição de escravo que perdera a noção de critério. Os israelitas saíram do Egito, mas o Egito não saíra dele! Eles haviam se egipcianizado perderam a sua identidade! Quem se egipcianiza rejeita o alimento do céu!

O ingrato nunca está satisfeito! Há sempre um motivo de queixa, pois, ele alem de não reconhecer a dádiva recebida não reconhece o doador dela. O ingrato está sempre murmurando e fazendo orações inconsequentes! Foi assim com o Israel do passado e é assim com o Israel espiritual de hoje. O povo na travessia do deserto clamou por carnes, cebolas e alhos do Egito. Não há nada mais danoso que a saudade do Egito e nada entristece mais o coração de Deus! O Senhor concedeu o que o povo tão irresponsável e inconsequentemente pediu, mas o feriu com grande praga e muitos ficaram enterrados naquele lugar. Diz o texto: “Estava ainda a carne entre os seus dentes, antes que fosse mastigada, quando se acendeu a ira do SENHOR contra o povo, e o feriu com praga mui grande. Pelo que o nome daquele lugar se chamou Quibrote-Hataavá, porquanto ali enterraram o povo que teve o desejo das comidas dos egípcios. O Senhor atendeu, mas fez definhar a alma de muitos!

Quantas orações egoístas e irresponsáveis são feitas pelo povo de Deus sem lembrar-se de acrescentar a expressão-chave ensinada por Jesus: “Seja feita a tua vontade”! Somos míopes espirituais e só enxergamos o que está debaixo dos nossos olhos. Tudo em nossas vidas tem um propósito definido pelo nosso Soberano Senhor e Salvador. Nada é obra do acaso e obedece a um plano perfeito do nosso Deus. Nem tudo entenderemos deste lado da eternidade, mas glorifiquemos o Senhor por seu zelo amoroso para conosco apesar de nós!

Tenhamos cuidado com aquilo que pedimos sem medir as conseqüências. Cuidado com os desejos da nossa carne. Muitos têm definhado em nossos dias à semelhança do Israel do passado. A ingratidão leva à murmuração, que por sua vez leva à orações irresponsáveis e inconsequentes! Todo ingrato é um murmurador compulsivo! Agradeçamos pelo que temos e glorifiquemos ao Senhor por seus agires, mesmo que não os compreendamos! Quantas coisas em curso, no momento não nos trazem alegria, mas ao cabo delas compreenderemos o propósito do Senhor! Quantas vezes nos colocamos diante do Senhor orando por coisas e situações sem ter a noção do que estamos pedindo! Outros estão amargando agora a conseqüência desses pedidos irresponsáveis! Assim, cuidado com o que temos pedido em nossas orações como crianças mimadas! “Todas as coisas cooperam para o bem dos que amam a Deus e são chamados segundo o seu propósito”, que é nos conformar à imagem do Cristo! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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