terça-feira, 26 de setembro de 2017

Meditação/Nadia Malta/AMAR É SE DOAR!

AMAR É SE DOAR!

Se alguém tiver recursos materiais e, vendo seu irmão em necessidade, não se compadecer dele, como pode permanecer nele o amor de Deus? Filhinhos, não amemos de palavra nem de boca, mas em ação e em verdade”. 1 João 3.17,18.

                                                                                            


João, chamado tão apropriadamente de apóstolo do amor, fala desse assunto com maestria em seus textos. E aqui de maneira especifica somos instados a acudir aqueles que no meio da irmandade atravessam momentos difíceis, sobretudo, financeiramente. O texto citado fala do amor ágape ou amor caridade. Esse tipo de amor não se manifesta apenas em doar coisas, mas vai alem e faz com que seu doador se doe. Esse amor é o reflexo do amor de Deus por nós!

João nos conclama aqui a amar não de palavras, mas de ação e de verdade. Ele começa fazendo uma pergunta que pode nos fazer corar de vergonha: “Se alguém tiver recursos materiais e, vendo seu irmão em necessidade, não se compadecer dele, como pode permanecer nele o amor de Deus”? Como responderíamos a essa pergunta? Ninguém tem tão pouco que não possa repartir. Há sempre um jeito de chegar junto dos que necessitam. Já falamos sobre isto neste espaço outras vezes, mas é sempre bom repetir.

É tempo de partilhar tudo o que temos recebido tão prodigamente da parte de Deus. Partilhemos o pão e as vestes, sem nos esquecer de repartir também palavras consoladoras, ouvidos solidários, atenção, orações e silêncios. Sim, muitas vezes tudo que o outro necessita é de uma presença silenciosa, sem os “achismos” inoportunos. Palavras e ações são bumerangues que lançamos e voltam para nós. Escolhamos o tipo de bumerangue que queremos lançar, pois num momento ou noutro ele nos alcançará.

Temos falado da insensibilidade em nosso meio. Infelizmente o amor egolátrico tem se sobreposto ao amor caridade em nosso meio. Parece que esquecemos que o amor é a nossa credencial maior. Agimos como o levita e o sacerdote da parábola do Bom Samaritano. Ao nos depararmos com o necessitado passamos ao largo. Às vezes encontramos mais caridade entre aqueles que nunca confessaram o Senhor Jesus como Senhor e salvador! O que é lamentável e trágico sob todos os aspectos. Já seria esse um sinal visível da Segunda Vinda: O esfriamento do amor nos corações? Tempo de parar para refletir. Prestaremos contas das nossas ações e omissões diante de Deus. Amar e se doar são ações que andam juntas. Tem um frase atribuída a Asaphe Borba que diz mais ou menos assim: “É possível doar sem amar, mas é impossível amar sem se doar”! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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