terça-feira, 15 de maio de 2018

Meditação/Nadia Malta/O DIA SE APROXIMA, É TEMPO DE PREPARAÇÃO!


O DIA SE APROXIMA, É TEMPO DE PREPARAÇÃO! 
                                                                               
E digo isto a vós outros que conheceis o tempo: já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos. Vai alta a noite, e vem chegando o dia. Deixemos, pois, as obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz. Andemos dignamente, como em pleno dia, não em orgias e bebedices, não em impudicícias e dissoluções, não em contendas e ciúmes; mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências”. Rm.13.11-14
                                                                                             

A Epístola do apóstolo Paulo aos Romanos é chamada muito apropriadamente de Evangelho segundo Paulo. Tem sido ao longo dos séculos a carta das grandes conversões. E não é sem razão que tem impactado gerações. O apóstolo ao mesmo tempo em que é profundamente doutrinário, é também extremamente prático em suas colocações. O capítulo 13 é recheado de advertências e ordenanças com relação à vida cotidiana dos cristãos. Ele ressalta as atitudes muito mais que as simples palavras. Ele encerra o capítulo trazendo uma viva direção para os crentes em Jesus de todas as épocas, aqueles que “conhecem o tempo” e sabem que a Vinda de Cristo está agora ainda mais próxima. É tempo de preparação! O discurso religioso tem caído em descrédito, especialmente em nossa época, por causa dos que pregam e não vivem, pregam e não agem. Mais que em qualquer outro tempo se faz necessário viver o evangelho, chamar o Cristo para o nosso caminhar diário. Falar, só se imprescindível, mas testemunhar sempre mostrando as evidências de uma vida regenerada, transformada com atitudes que falam por si. Precisamos associar a oração, a fé e a ação. Deus não fará o que o homem foi habilitado por ele para fazer.

Aqui Paulo chama seus leitores a algumas ações práticas: Despertar do Sono; Deixar as obras das trevas e se Revestir das armas da luz; Andar dignamente como em pleno dia; Revestir-se do Senhor Jesus Cristo; e finalmente, Nada dispor para a carne no tocante aos seus desejos. Jesus está às portas e não podemos adormecer como as virgens néscias mencionadas na parábola de Jesus, que acabaram perdendo a hora da chegada do Noivo. As epístolas em geral, especialmente as Paulinas têm falado incansavelmente da necessidade de nos desembaraçarmos das velhas atitudes e assumirmos a nova identidade de pessoas regeneradas, recriadas pelo Senhor. Tem faltado uma transformação pela renovação da mente. Como fazemos isto? Por meio da Palavra viva e eficaz do Senhor. Transformar cada ordenança aqui em alvo a ser alcançado é o grande desafio do discípulo de Cristo.

Falar de Jesus é facílimo, estampar textos bíblicos nas roupas e paredes é ainda mais fácil, no entanto, ter atitudes que proclamem o Cristo tem ficado cada vez mais raro. Por que será? Que possamos parar para refletir! Andar como em pleno dia, de forma clara e transparente, sem ter nada a esconder. Não andar em orgias e bebedices. Não andar em impudicícias e dissoluções. Não andar em contendas e ciúmes. O Senhor requer de nós uma vida de santidade, no sentido de separação do pecado, não de “santarronice” exterior apenas para impressionar os tolos. Estamos no mundo, mas não somos dele, por isso não podemos ser coniventes com as suas práticas malignas, no entanto, devemos ter sensibilidade para agir e nos posicionar quando necessário. Quando devemos nos “envolver” com o mundo? O único momento em que nos é permitido uma aproximação do mundo, é na perspectiva do evangelismo. Aliás, evangelismo pressupõe comunhão!  Não se pode falar ou testemunhar sem se aproximar!

A carne é sem dúvida o pior dos inimigos do homem. Juntamente com as ofertas do mundo e os estímulos do adversário, ela se coloca como um grande desafio a ser vencido pelos filhos de Deus. Paulo ordena aqui a não nos deixarmos dominar pelos apelos da nossa carne. A carne não se converte, precisa ser domada, subjugada no tocante às suas inclinações. Qual a inclinação da sua carne? Pelo que ela clama dia e noite? Qual o anseio furioso, do qual você não consegue resistir ou domar? Identifique e mate a carne de fome nessa área específica, jejue dessa prática até a completa libertação. A carne não morre de morte natural, ela morre de fome. Cabe a nós deixar de alimentá-la! Nadia Malta  http://ocolodopai.blogspot.com.br/

Nenhum comentário:

Você poderá gostar também de...

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...