quarta-feira, 2 de maio de 2018

Meditação/Nadia Malta/LANCEMOS O PÃO HOJE, HÁ MUITOS FAMINTOS!


LANCEMOS O PÃO HOJE, HÁ MUITOS FAMINTOS!
                                                                                      
Atire o seu pão sobre as águas, e depois de muitos dias você tornará a encontrá-lo. Assim como você não conhece o caminho do vento, nem como o corpo é formado no ventre de uma mulher, também não pode compreender as obras de Deus, o Criador de todas as coisas. Plante de manhã a sua semente, e mesmo ao entardecer não deixe as suas mãos ficarem à toa, pois você não sabe o que acontecerá, se esta ou aquela produzirá, ou se as duas serão igualmente boas”. Eclesiastes 11.1, 5, 6.               
        
Este texto extraído de Eclesiastes, chamado de o livro “mais mal humorado da Bíblia” é um alerta e uma chamada a agir com sabedoria. Aqui Salomão nos convoca ao envolvimento efetivo na obra de Deus. É tempo de semear e produzir para Deus! O tempo tem pedido urgência na obra do Senhor. Precisamos trabalhar enquanto é dia, a noite da grande perseguição já se aproxima com muita velocidade e ali não vamos poder trabalhar. Precisamos estar atentos aos sinais de Deus no tempo que se chama hoje! Tudo que tem relação à nós, tudo que nos tem sucedido obedece a um propósito de Deus com vistas ao seu Reino e sua obra! Atentemos!

Há aqui uma chamada a lançarmos o pão sobre as águas e depois de muitos dias o acharemos crescido, multiplicado. Tanto isso pode acontecer deste lado da eternidade quanto do lado de lá quando veremos o resultado dessa semeadura! Sim, porque é assim que acontece e lá na frente nos surpreenderemos com o que o Senhor fez com aquilo que lançamos. Esse versículo tem uma aplicação imediata à obra missionária, mas podemos também aplicá-lo ao amor caridade praticado pelos servos do Senhor. Lancemos o Pão da palavra Viva, mas lancemos também o pão do amor em atos concretos. O pão da mão estendida. O pão do ouvido solidário que escuta. O pão dos lábios que oram e aconselham. O pão da roupa que veste o nu. O pão do abrigo. O pão do alimento e da água que saciam a fome e a sede de quem está necessitado.

Esse tipo de pão nós podemos precisar dele amanhã. Se o lançarmos hoje iremos encontrá-lo lá na frente. A vida é cíclica e nunca sabemos os propósitos e agires de Deus. Aqui a figura do pão e da semente remetem a prática não só do amor caridade, mas a missão de anunciar a palavra de Deus como já foi dito. Temos negligenciado tanto uma coisa quanto a outra. Lotamos as igrejas para pedir coisas pessoais. Nossas reuniões de oração são ouvidorias de demandas pessoais. É a teologia da sanguessuga que só sabe dizer dá, dá! É tempo de sair das nossas zonas de conforto e fazer algo em prol do Reino de Deus. Nunca saberemos quando seremos chamados desta terra. E o Senhor nos pedirá contas do tempo e dos recursos negligenciados. Há muito a ser feito!

Ontem fomos surpreendidos com aquela tragédia de São Paulo, do edifício que caiu soterrando tantas pessoas. Aquelas pessoas não eram mais pecadoras que as demais! Assim como os galileus do passado mencionados por Jesus e que foram soterrados pela Torre de Siloé! O Senhor ali disse que se aquela geração não se arrependesse de igual modo pereceriam! Misericórdia! Há uma igreja do lado do prédio que desabou. O que deve ter sido feito em termos de lançar o Pão e a semente? O que tem sido feito por nós?  O sangue de muitos será requerido da nossa mão! Assim, com muita pressa lancemos o nosso Pão hoje, há muitos famintos! O “PÃO” que lançamos vai parar na despensa de Deus e amanhã poderemos precisar dele! Meditemos sobre isso! Nadia Malta  http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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