sexta-feira, 4 de maio de 2018

Meditação/Nadia Malta/AMOR DE CRISTO CONSTRANGE E LIBERTA!

AMOR DE CRISTO CONSTRANGE E LIBERTA!
                                                                                 
Não torneis a ninguém mal por mal; esforçai-vos por fazer o bem perante todos os homens; se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens; não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira; porque está escrito: A mim me pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor. Pelo contrário, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça. Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem”. Romanos 12.17-21.                                                          

 Certa vez ouvi de um velho pregador que relacionar-se é atritar-se. No principio, confesso que não entendi muito bem o que ele queria dizer com aquela afirmação. Depois descobri que o atrito ao qual ele se referia não apontava para brigas ou litígios, mas a um esmerilhar-se mutuamente. Quando nos relacionamos intimamente aprendemos a aparar as arestas emocionais uns dos outros. E quando enxergamos nessa perspectiva as situações assumem certo caráter didático, com muito mais leveza. Aqui não cabem os melindres! Explico. Lidar com os temperamentos não é tarefa fácil, mas quando enxergamos o temperamento do outro como um formão de Deus para esculpir o nosso próprio temperamento, as coisas se tornam, não digo mais fáceis, mas, menos difíceis. Viver com uma pessoa iracunda, por exemplo, demanda de nós paciência e mansidão. E descobrimos que mansidão, ao contrário, do que muitos pensam, não é inação ou covardia! Do ponto de vista bíblico, mansidão é força sob controle. Moisés é considerado o homem mais manso que viveu sobre a terra, contudo, na hora certa soube agir com firmeza.

No texto citado, o apóstolo Paulo exorta seus leitores em Roma a não pagar o mal com o mal, mas deixar que o Senhor tome à dianteira como justo e reto juiz. Ele ainda exorta que quando depender de nós devemos ter paz com todos. A ira do homem não produz a justiça de Deus diz Tiago, o meio irmão de Jesus. Não devemos nos vingar de quem nos causou o mal, mas devemos dar lugar à ira de Deus. A ele pertence a vingança! Ele é o Senhor e retribuirá a cada um segundo as suas obras. E aqui ele vai ao extremo desse esmerilhar-se, ordenando que se o inimigo tiver fome devemos lhe dar de comer e se tiver sede devemos lhe dar de beber. E ele completa seu ensino dizendo: “porque, fazendo isto, amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça. Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem”. Amor constrange e liberta!

Vivemos em um tempo de ânimos acirrados. As pessoas se enfurecem e brigam por tudo e por nada. Explode-se com a maior facilidade. Todos vivem sempre na defensiva. Briga-se no trânsito. Briga-se em casa, no trabalho. Tudo parece ser levado para lado pessoal e se torna motivo de revide. O texto diz “se possível, no que depender de vós tende paz com todos os homens”. Contudo, essa paz nem sempre depende de nós. E o que fazer quando isso acontece? Usar a mansidão, aquela força sob controle, para a qual o Senhor tem nos treinado! Aqui uma boa recuada é sinal de valentia como diz o velho e sábio adágio. Na maioria absoluta das vezes é melhor ter paz que razão!

Perdão é a palavra-chave para a libertação. Quando armazenamos a mágoa deixando que ela se transforme em raiz de amargura, envenenamos a nossa própria alma. Devemos liberar o perdão sobre os ofensores, façamos isso muito mais por nós que pelo outro. Essa liberação acontece por meio de um gotejamento em oração, até que a memória da dor seja apagada! O perdão do ponto de vista bíblico é uma ordenança e não um sentimento. É um ato da vontade, não da emoção! Ao perdoar decidimos tirar o lixo dos porões da nossa alma! Todo relacionamento tem como viga mestra o perdão. O maior escravo é aquele que não perdoa! Deixemos que o Senhor esmerilhe as arestas dos nossos temperamentos usando o formão santo dos temperamentos daqueles que se relacionam conosco. O perdão é um precioso formão para os que facilmente se iram! E Assim, Deus continua trabalhando em nós. Tudo tem um caráter didático da parte dele! Que possamos compreender isto  nos deixar trabalhar pelo Senhor! Nadia Malta  http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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