sábado, 23 de dezembro de 2017

Meditação/Nadia Malta/CUIDADO COM O QUE FALA!

CUIDADO COM O QUE FALA!

Toda espécie de animais, aves, répteis e criaturas do mar doma-se e é domada pela espécie humana; a língua, porém, ninguém consegue domar. É um mal incontrolável, cheio de veneno mortífero. Com a língua bendizemos ao Senhor e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. Da mesma boca procedem bênção e maldição. Meus irmãos, não pode ser assim! Acaso pode sair água doce e água amarga da mesma fonte”? Tiago 3:7-11.
                                                                                               

O contexto todo aqui fala dos perigos da língua sem controle ou o mau uso dela. Tiago já começa o capítulo dizendo algo que nos faz tremer nas bases: “Meus irmãos, não sejam muitos de vocês mestres, pois vocês sabem que nós, os que ensinamos, seremos julgados com maior rigor. Todos tropeçamos de muitas maneiras. Se alguém não tropeça no falar, tal homem é perfeito, sendo também capaz de dominar todo o seu corpo”. Muitos outros autores bíblicos dedicam tempo a falar sobre esse assunto tão negligenciado pelos cristãos de todas as épocas. Quanto mal entendido, quanta situação vexatória e quanta agonia poderiam ser evitados se controlássemos o nosso falar inconseqüente!

Outro dia mencionamos um texto de Rubens Alves que diz: “Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória. Todo mundo quer aprender a falar. Ninguém quer aprender a ouvir. Pensei em oferecer um curso de escutatória. Mas acho que ninguém vai se matricular. Escutar é complicado e sutil…”. Pois é, como estamos precisados de um curso de “escutatória”! Há uma dificuldade enorme em se fazer ouvir, sobretudo, sem botar babado na fala do outro, como diria a minha mãe! Parece que a verborragia e a compulsão pelo falar de muitos têm impedido uma escuta de qualidade. Bem-aventurados os que sabem ouvir, especialmente os que sabem ouvir alem do que os lábios falam, mas o que os olhos do outro dizem!

Tiago em sua maneira prática de ensinar é absolutamente preciso em sua observação quanto à ação negativa da língua sem controle! Ele diz que a língua é um mal incontrolável carregado de veneno mortífero. É preciso cuidado com a língua que ora amaldiçoa, ora abençoa. O auto de Provérbios traz mais luz ao assunto se referindo a língua que mente descaradamente. Diz ele: “A língua mentirosa odeia aqueles a quem fere, e a boca lisonjeira provoca a ruína”. Quanto mal incontido tem sido despejado irresponsavelmente! O autor de Provérbios ainda adverte: “A língua tem poder sobre a vida e sobre a morte; os que gostam de usá-la comerão do seu fruto”.

Louvado seja o Eterno, pois há aqueles que são benignos quanto ao uso da língua. E quanto a isto o autor de Provérbios continua nos instruindo ao afirmar: “O falar amável é árvore de vida, mas o falar enganoso esmaga o espírito”. Assim, se não tivermos nada edificante para falar, fechemos a nossa boca. Sobretudo, e especialmente quando falarmos com alguém aflito e abatido de espírito. Quantas palavras desnecessárias acabam ferindo mais que consolando. Nessas horas uma presença silenciosa é o quanto basta! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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