domingo, 22 de julho de 2018

Meditação/Nadia Malta/BUSQUEMOS UMA NOVA UNÇÃO! (Encher-se é preciso!)


BUSQUEMOS UMA NOVA UNÇÃO!
(Encher-se é preciso!)
                                                        
 Enche um chifre de azeite e vem; enviar-te-ei a Jessé , o belemita; porque dentre os seus filhos, me provi de um rei” I Sm 16.1b               

Enquanto estivermos vivos sobre a terra haverá algo a ser feito por nós na obra de Deus! Por isso, os crentes devem buscar de Deus uma nova unção a cada dia para que a sua obra seja feita com eficácia.  Todo o capítulo 16 do I Livro do profeta Samuel trata da consagração de Davi como rei de Israel. É um relato cheio de detalhes que certamente daria muitos sermões. No entanto, quero chamar a atenção não para a consagração de Davi, mas para a nova atribuição dada ao velho profeta Samuel, num momento em que ele se sentia um fracasso como pai, como líder espiritual e como mentor do rei Saul. Aprendemos aqui que Deus não aposenta seus filhos de sua obra. Enquanto houver obra do Senhor a ser feita, seremos usados por ele. O Senhor decide a hora de parar, não nós. Quando a obra que Deus tem para nós, acabar seremos recolhidos ao Lar celestial. Isso independe de idade. Samuel sentia pena de Saul, ou seja, lamentava seu fracasso como rei e o Senhor lhe pergunta no inicio do versículo lido: “Até quando terás pena de Saul, havendo-o eu rejeitado, para que não reine sobre Israel?”. Às vezes agimos como Samuel sentindo pena, lamentando por algo que queremos, mas que não é da vontade de Deus, mesmo dentro de sua obra. São ministérios que não decolam ou pessoas que vão embora da igreja. Se isso aconteceu é porque tinha que ser assim e pronto! A obra de Deus não pode parar. Não devemos lamentar ou murmurar por isso, antes devemos pedir ao Senhor nova unção para trabalhar em sua obra, de maneira frutífera. Enquanto estivermos vivos precisamos nos disponibilizar para Deus com um sonoro: Eis-me aqui! Como fez o profeta Isaías! O que não podemos é perder tempo!

A história do rei Davi começa neste capítulo, mas como foi dito no início, quero tirar o foco de Davi e colocá-lo em Samuel. O profeta havia retornado para a sua terra: Ramá (I Sm 15.34). O propósito dele nos parece que é deixar seu ministério público, talvez fundar ali uma escola de profetas, ficar por lá e não se envolver ministerialmente em mais nada. Aprendemos aqui logo de início que as coisas na vida de um servo de Deus não são como ele planeja, mas como Deus determina. Às vezes, pensamos que estamos no fim, não nos resta mais nada, a não ser depor as armas e esperar a morte chegar. Essa não é a vontade de Deus para nós! Este episódio nos faz lembrar uma velha tia, serva de Deus, que morreu aos 102 anos e ainda muito lúcida, não conseguia mais caminhar, mas pediu que colocassem sua cama de lona encostada à janela que dava para rua, e ali ela distribuía folhetos evangelísticos com os que passavam na calçada. Foi assim até o final de sua vida. No momento mais difícil da vida de Samuel, quando ele se achava no fim da vida ministerial, o Senhor o comissiona para ungir o rei escolhido por ele (Davi, homem segundo o coração de Deus). Samuel deixou forte marca em sua geração. O Senhor também nos arregimenta hoje para deixar uma marca em nossa própria geração. Deus quer usar você e a mim para deixar uma marca positiva onde estamos plantados.

Três coisas oram ordenadas a Samuel pelo Senhor que também nos encorajam a continuar fazendo a obra de Deus, independente de como estamos nos sentindo. O Senhor ordenou: Enchimento; Enchimento de azeite; Depois ordena o comissiona! Não basta ser um vaso, precisamos ser vasos cheios, plenos da presença de Deus. O Senhor se compraz em derramar. O sentido da palavra encher aqui é plenitude, até que não fique nenhum espaço vazio em nossos vasos. Deus não perguntou a Samuel o tamanho do chifre ou do vaso porque isso não é importante. Não importa se somos pequenos ou grandes dentro do corpo, o que realmente importa é que somos vasos que precisam de enchimento, de plenitude! Deus não quer que vivamos uma vida espiritual medíocre, ele quer derramar abundantemente sobre nós, PARA QUE NÃO DEIXEMOS DE FRUTIFICAR, principalmente nos dias maus nos quais temos vivido! Azeite é um símbolo do Espírito Santo, tanto no Antigo, quanto no Novo Testamento. Os reis e sacerdotes do passado eram ungidos com azeite para consagrá-los ao serviço de Deus. O próprio nome Cristo= ungido. Unção é poder de Deus em ação. Ser cheio do Espírito não é opção é mandamento. Encher o vaso de azeite tem propósito. Aliás, tudo que Deus faz tem propósito. Não existe unção aleatória. Deus deseja usar a você e a mim, assim como usou Samuel para deixar uma marca positiva em sua geração. Os discípulos só foram enviados depois de serem cheios do Espírito (At.1.8); Samuel só foi enviado depois que encheu seu vaso de azeite. Enchimento e comissionamento andam juntos. Precisamos mais que nunca buscar esse enchimento, essa plenitude! Não fomos chamados para estagnar, mas para avançar e isso só será possível se estivermos cheios do Espírito! Toda vacância gera barulho, murmuração. O servo precisa estar cheio pleno do Espírito Santo! Que sejamos vasos cheios e disponíveis para Deus! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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