domingo, 15 de julho de 2018

Meditação/Nadia Malta/BASTA FALAR À ROCHA, NÃO PRECISA FERI-LA OUTRA VEZ!


BASTA FALAR À ROCHA, NÃO PRECISA FERI-LA OUTRA VEZ!
                                                               
 Pegue a vara, e com o seu irmão Arão reúna a comunidade e diante desta fale àquela rocha, e ela verterá água. Vocês tirarão água da rocha para a comunidade e os rebanhos beberem". Então Moisés pegou a vara que estava diante do Senhor, como este lhe havia ordenado. Moisés e Arão reuniram a assembléia em frente da rocha, e Moisés disse: "Escutem, rebeldes, será que teremos que tirar água desta rocha para lhes dar? "Então Moisés ergueu o braço e bateu na rocha duas vezes com a vara. Jorrou água, e a comunidade e os rebanhos beberam. O Senhor, porém, disse a Moisés e a Arão: "Como vocês não confiaram em mim para honrar minha santidade à vista dos israelitas, vocês não conduzirão esta comunidade para a terra que lhes dou". Números 20:8-12.
                                                                                           

Tempo de olhar com temor e tremor para as ordenanças de Deus! O livro de Números relata os dois grandes recenseamentos do povo de Israel em sua travessia pelo deserto! Aliás, o nome antigo dado a este livro pelos escribas judeus era: No Deserto.  O livro fala também das dificuldades enfrentadas em toda aquela longa e dolorosa travessia. O texto lido mostra o tríplice pecado de Moisés que o privou de entrar na Terra da promessa, fazendo contemplá-la apenas de longe. Salvação e galardão são coisas distintas. Enquanto a primeira é de graça e pela graça, mediante a fé em Cristo, o segundo advém da postura obediente do servo de Deus.

Muitos são salvos, mas nem todos são galardoados. As pessoas costumam dizer em tom de queixa dentro das relações humanas: “Se fizermos 99,9% e não completarmos os 100% é como se não tivéssemos feito nada”! Pois é, para Deus galardoar tem que ser sim 100% dentro daquilo que ele nos capacitou para fazer que é obedecer. É tudo ou nada! O Senhor não aceita meio termo. E a palavra diz através do profeta Jeremias (48.10): “Maldito aquele que faz a obra do Senhor relaxadamente”! A quem muito é dado, muito lhe é cobrado. Obedecer é sempre melhor e menos doloroso que sacrificar!

Enquanto estamos trabalhando na obra de Deus ele está trabalhando em nós. As ordenanças de Deus são inegociáveis!  E o Senhor não usa a metodologia da aprovação humana por média final. Começando pelo seu próprio Filho, que ainda cogitou a possibilidade de não experimentar o cálice amargo do Calvário, mas logo em seguida nos ensina a lucidez de acrescentar a sua petição o difícil, mas necessário: “Contudo, faça-se a tua vontade”! O relato da experiência de Moisés nos faz estremecer nas bases. Se olharmos apenas com os olhos humanos para aquela situação acharemos que Moises tinha razão em sua postura já impaciente com aquele povo de coração endurecido. No entanto, aos olhos de Deus, Moisés fora chamado para mediar aquela Aliança e conduzir o povo do Senhor pelo deserto, não para julgar o povo de propriedade exclusiva de Deus. Essa advertência vale para nós hoje!

E afinal, qual foi o pecado de Moisés que o impediu de experimentar o galardão da bênção de entrar na terra Prometida? Na verdade o pecado dele foi tríplice.  Primeiro: Moisés perdeu a paciência com o povo, que mesmo rebelde, era povo de Deus. O Senhor é o único Juiz e Soberano Senhor. Como já fora dito, do ponto de vista humano Moisés até tinha razão de se impacientar.  Sabemos que não só naqueles dias, mas ainda hoje tem aqueles que são de difícil convivência nas comunidades.   Contudo, quando o Senhor permite tais situações ele quer nos ensinar algo. Ele usa essas pessoas como formões para esculpir em nós o caráter do seu Cristo! Segundo: Moisés insinuou que o poder estava nele e não em Deus. Ele não tinha como dessedentar aquele povo se Deus não agisse por meio dele, mesmo assim, o Senhor permitiu que a água jorrasse e o povo bebesse e se dessedentasse, mas o Senhor não foi glorificado. A honra e a glória devem ser dadas sempre ao Senhor. Terceiro: Moisés feriu a rocha quando a ordem de Deus era falar à rocha. A Rocha era uma prefigura do Cristo e só poderia ser ferida uma só vez, assim como O Senhor Jesus foi ferido e morto uma só vez.  E a rocha já havia sido ferida, aquilo tudo embora fosse literal era uma alegoria do que aconteceria no futuro. Por isso, agora a ordem era falar a Rocha e não bater nela com ira como Moisés fez. Obediência ao Senhor é inegociável e quanto a isto não há acepção de pessoas! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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