sexta-feira, 8 de junho de 2018

Meditação/Nadia Malta/QUE OS NOSSOS OLHOS ESTEJAM SEMPRE POSTOS EM DEUS!


QUE OS NOSSOS OLHOS ESTEJAM SEMPRE POSTOS EM DEUS! 
                                                       
Ah! Nosso Deus, acaso, não executarás tu o teu julgamento contra eles? Porque em nós não há força para resistirmos a essa grande multidão que vem contra nós, e não sabemos nós o que fazer; porém os nossos olhos estão postos em ti”. II Crônicas 20.12
                                                                                            

Confiemos naquele que por nós tudo executa!  O texto lido na verdade, é bem longo, são trinta versículos, que contam a grande aflição enfrentada pelo rei Josafá de Judá, quando três exércitos se levantaram contra seu pequeno e aparentemente indefeso reino. Josafá era filho de Asa, fez o que era reto diante de Deus. Mesmo sendo um servo fiel, enfrentou momentos de extrema dificuldade.  A situação tratada no contexto lido era desesperadora. Os filhos de Moabe, os de Amon e os meunitas, povo que habitava o Monte Seir, se levantaram para destruir Judá. Aquela situação do ponto de vista humano era uma causa absolutamente perdida. Como um pequeno e insignificante reino como Judá poderia sair vitorioso diante de uma peleja com três reinos poderosíssimos? O aparato militar daqueles reinos que vieram contra Judá era muito grande. Era impossível vencê-los com o pequeno arsenal de Judá. Josafá se dispôs a buscar o Senhor, jejuar e orar juntamente com todo o povo. Vemos aqui a importância da oração de unidade. A igreja é um corpo e precisa agir em unidade de fé. O seu clamor chegou à Santa Habitação de Deus e a resposta desceu

O rei Josafá, como qualquer um de nós, diante de uma situação daquela sentiu medo, mas não deixou que o medo o paralisasse e o levasse ao desespero e à murmuração. Há situações que a solução passa por uma atitude de nossa parte, outras, no entanto, como no caso de Josafá não havia nada que ele pudesse fazer humanamente falando, ele recorreu à única saída possível: O DEUS TODO PODEROSO, que por nós tudo executa. Amém? Já reparou que uma desgraça nunca vem sozinha? Normalmente as grandes dificuldades sempre trazem outras a reboque. Sempre foi assim, invariavelmente nessas situações nos sentimos absolutamente impotentes para encontrarmos as saídas. Desespero cega o entendimento. Mas qual o propósito dessas grandes investidas contra nós? Quando essas coisas não vêm como conseqüência de pecados, só me vem uma resposta: são testes de fé, onde o Senhor pode usar até mesmo nossos inimigos para nos provar, edificar e amadurecer.

Note que essas situações vêm sempre de repente para abalar a nossa estrutura emocional e espiritual. São os negócios que desandam de repente; uma perseguição acirrada naquele emprego dos seus sonhos; o estremecimento ou a ruptura com o cônjuge; uma doença que surge de repente; o desemprego quando você acabou de comprar um apartamento ou carro novo cujas prestações são altíssimas e você não tem como honrar; um vizinho que resolve encrencar se opondo a você gratuitamente; uma dívida monstruosa que aparece de repente; um acidente com o carro onde a perda é total e você se esqueceu de fazer ou renovar o seguro; aquela cirurgia complicada que o médico diz que você tem que fazer com urgência, a luta contra uma inclinação e tantas outras situações que chegam sem avisar e de uma só vez. Misericórdia!

Nesses momentos gosto de olhar para as grandes e poderosas intervenções de Deus no passado, elas me dão ânimo. Gosto também de rastrear a caminhada de fé dos homens e mulheres de Deus do passado, há sempre lições preciosíssimas a serem aprendidas com a experiência deles. O apóstolo Paulo falando aos romanos diz que a tribulação produz perseverança, a perseverança produz experiência e a experiência produz esperança. Por isso é proveitoso e didático fazermos releituras dos textos bíblicos que nos encorajam a não desistir da luta. A oração de Josafá revela três elementos indispensáveis na hora da batalha: A certeza do agir de Deus (fé); O reconhecimento da própria impotência (humildade); Ter os olhos postos somente em Deus (esperança). Após a oração começa o grande mover de Deus. Ele responde e declara que aquela peleja era dele, não de Josafá. O Senhor dá a estratégia de ação: Josafá não deveria temer, nem pelejar; apenas marchar ao encontro das forças inimigas cantando em louvor de Deus; ele e o povo desceriam ao encontro, mas diante do inimigo ficariam parados, vendo o agir de Deus. O Senhor cumpriu o que prometera e pelejou pelo seu povo! Foi assim no passado e é assim hoje! Confiemos! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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