sexta-feira, 15 de junho de 2018

Meditação/Nadia Malta/CHAMADOS A SEMEAR!


CHAMADOS A SEMEAR!
                                                           
O semeador saiu a semear. Enquanto lançava a semente, parte dela caiu à beira do caminho; foi pisada, e as aves do céu a comeram. Parte dela caiu sobre pedras e, quando germinou, as plantas secaram, porque não havia umidade. Outra parte caiu entre espinhos, que cresceram com ela e sufocaram as plantas. Outra ainda caiu em boa terra. Cresceu e deu boa colheita, a cem por um". Tendo dito isso, exclamou: "Aquele que tem ouvidos para ouvir, ouça”! Lucas 8:5-8.                 

Fomos chamados a semear a Palavra de Deus, sem nos preocupar com o tipo de solo no qual lançaremos a semente! A Parábola lida é uma das mais conhecidas e mais citadas das parábolas de Jesus. Três dos quatro evangelistas a mencionaram. Os versículos seguintes trazem a explicação da parábola. O texto fala da Palavra de Deus como uma boa semente que é lançada no solo dos corações. Mesmo sendo a mais poderosa das sementes, ela vai depender do tipo de solo onde será semeada para que possa produzir uma grande colheita ou colheita nenhuma. No capítulo 19 de Lucas encontramos a história de Zaqueu, que ilustra o poder transformador dessa semente de vida, quando cai num solo propício. Foi assim na vida de Zaqueu e, será assim na vida de todos que deixam a palavra brotar e frutificar em seus corações, gerando salvação e mudança de vida. As pessoas em nossos dias estão cada vez mais necessitadas de Deus.  O grande problema é a dureza dos corações. Os corações humanos têm sido solos áridos e refratários à Palavra do Senhor.

O texto lido fala da parábola do Semeador. Nesse contexto o Semeador é Jesus Cristo, mas representa qualquer um de nós que compartilha a Palavra de Deus que é essa semente bendita. O discípulo de Jesus não pode perder de vista que ele é tão somente um semeador, não um convertedor. O apóstolo Paulo adverte sobre isto em I Co.3.6, 7: “Eu plantei, Apolo regou; mas o crescimento veio de Deus.  De modo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento”. Atentemos para isto!

O texto apresenta quatro tipos de solos. Primeiro: O Solo duro da beira do caminho. Segundo: O Solo Rochoso, Raso. Terceiro: O Solo com Espinhos. E Quarto: O Solo Bom, Apropriado. O solo duro representa a pessoa que ouve a Palavra, mas logo permite que o diabo leve a semente embora. Como esse solo ficou assim duro? Jesus fala aqui de um lugar que era caminho, era passagem dos transeuntes. Ali a terra era batida, compacta, o que caísse sobre ela, as aves do céu viriam buscar. As aves são figuras representativas de ações demoníacas. Muitos recebem a Palavra, mas logo deixam que ela seja levada dos seus corações por essas ações. O solo rochoso, raso, ilustra o ouvinte que se comove com facilidade e aceita emocionalmente a mensagem, mas seu interesse logo vai morrendo, visto que não há profundidade suficiente para as raízes crescerem. As igrejas estão lotadas de “quase crentes”, professos e batizados, mas não regenerados. Esses não aguentam a hora da provação.

 O solo com espinhos ilustra as pessoas que não se arrependem e não arrancam as ervas daninhas que prejudicam a colheita. Aqui encontramos um espírito mundano, que coloca os valores do mundo acima dos valores do reino de Deus. Esse vive o aqui e agora, não consegue contemplar a eternidade. Aqui a quantidade de espinhos sufoca a boa semente. Os cuidados, riquezas, conceitos e deleites da vida na terra são como espinhos que impedem que o solo se mantenha produtivo e sustentável. O Solo Bom e produtivo, Ilustra aquele que ouve a palavra, compreende o que ela diz e a retém em seu coração. Aqui há verdadeira regeneração. Não podemos perder de vista, repito,  que somos apenas e tão somente semeadores, não “convertedores”. Às vezes semeamos muito e colhemos pouco. A culpa não é do semeador nem da semente, mas do tipo de solo no qual a semente cai. Há uma ordem de Deus para semear, não importando o tipo de solo. Nunca foi tão imperativo obedecermos ao “IDE”. Fomos chamados a semear, semeemos! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


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