sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Meditação/Nadia Malta/UM CLAMOR QUE SOA FAMILIAR!

UM CLAMOR QUE SOA FAMILIAR!

                                                                                               

O meu espírito se desanima; o meu coração está em pânico. Eu me recordo dos tempos antigos; medito em todas as tuas obras e considero o que as tuas mãos têm feito. Estendo as minhas mãos para ti; como a terra árida, tenho sede de ti. Apressa-te em responder-me, Senhor! O meu espírito se abate. Não escondas de mim o teu rosto, ou serei como os que descem à cova”. Salmos 143.4-7.

                                                                                              


Pois é! Será que as palavras do salmista nos soam familiares? Imagino que sim! Todos nós estamos numa medida ou noutra sendo fustigados por muitos embates. E estamos todos carecidos que a graça seja abundante sobre nós para que possamos ser fortalecidos, sustentados e firmados em Deus em meio às lutas. A sensação é que estamos dentro de um túnel estreito e ele se torna cada vez mais estreito ao ponto de nos comprimir!

Mais uma vez olhamos para a Palavra de Deus! Este salmo é uma súplica por libertação. Por que essas palavras foram registradas? Para que sejamos instruídos e edificados. Para que saibamos que o Caminho se torna cada vez mais apertado à medida que caminhamos nele. Ao final encontraremos uma Porta igualmente estreita pela qual passaremos! A pergunta é: Passaremos? Com a graça nos assistindo esperamos que sim! Leiamos todo este salmo. Há muito a aprender aqui. As experiências dos servos do passado não eram diferentes das nossas. Eles não apregoavam um triunfalismo ufanista como se a fé nos isentasse de atravessar desertos. Muito pelo contrário, suas experiências foram registradas para que sejamos encorajados a seguir apesar dos percalços.

Sim, ao final venceremos, pois já lutamos em vitória! Estamos do lado daquele que é Vencedor por excelência. Creiamos e sigamos na força que o Senhor supre! Sentimos vontade de desistir? Muitas vezes, mas a ordem é seguir. À esmo? Claro que não! Somos convocados a seguir a Ele, o Cristo! E aqueles que desistem entristecem o seu coração! O amor dele por nós é tão grande que ele se deu, morreu de amor por nós! E assim, se nada nos encoraja a seguir, hora de parar e olhar para a cruz do calvário! De lá brotará a nossa motivação e força!

A experiência do salmista é espelho para nós. Ele diz: “O meu espírito se desanima; o meu coração está em pânico”. Desânimo, pânico essas palavras lembram alguma coisa? São estados de alma bem conhecido da maioria de nós. O salmista pára no seu abatimento e se recorda daquilo que Deus já fez nos dias antigos. O Deus que operou lá atrás pode operar hoje. Então, ele clama e em sua oração dramática ele pede: “Estendo as minhas mãos para ti; como a terra árida, tenho sede de ti. Apressa-te em responder-me, Senhor! O meu espírito se abate. Não escondas de mim o teu rosto, ou serei como os que descem à cova”. E na seqüência da sua petição ele pede por outras providencias do Senhor que remetem às nossas próprias necessidades!  Façamos das palavras do salmista a nossa própria oração. O Senhor anda conosco, não estamos sozinhos! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


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