segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Meditação/Nadia Malta/POR QUE SOFRE O JUSTO?


POR QUE SOFRE O JUSTO?
                                                                               
Zerá, o etíope, saiu contra eles, com um exército de um milhão de homens e trezentos carros, e chegou até Maressa. Então, Asa saiu contra ele; e ordenaram a batalha no vale de Zefatá, perto de Maressa. Clamou Asa ao SENHOR, seu Deus, e disse: SENHOR, além de ti não há quem possa socorrer numa batalha entre o poderoso e o fraco; ajuda-nos, pois, SENHOR, nosso Deus, porque em ti confiamos e no teu nome viemos contra esta multidão. SENHOR, tu és o nosso Deus, não prevaleça contra ti o homem. O SENHOR feriu os etíopes diante de Asa e diante de Judá; e eles fugiram. Asa e o povo que estava com ele os perseguiram até Gerar; e caíram os etíopes sem restar nem um sequer; porque foram destroçados diante do SENHOR e diante do seu exército, e levaram dali mui grande despojo. Feriram todas as cidades ao redor de Gerar, porque o terror do SENHOR as havia invadido; e saquearam todas as cidades, porque havia nelas muita presa. Também feriram as tendas dos donos do gado, levaram ovelhas em abundância e camelos e voltaram para Jerusalém”. II Crônicas 14.9-15.                                                                             

Recobremos o ânimo diante das lutas e confiemos somente no Senhor para vencer cada batalha que surge. O texto lido mostra um episódio ocorrido no reinado de Asa, rei de Judá. Asa sucedeu seu pai, Abias. Ele fez o que era reto e bom diante do Senhor. Por causa da sua fidelidade, Deus deu repouso a terra e havia paz. Mesmo à despeito da fidelidade de Asa, levanta-se Zerá, o etíope, comandante do exército de faraó, contra o pequeno e despreparado reino de Judá. Como havia paz na terra, o contingente militar de Judá era pequeno: 300.000 homens que manejavam pavês=(escudos longos) e lanças. De Benjamim havia 280.000 que traziam escudo e atiravam com arco. O texto diz que eram todos homens valentes. Mesmo assim, todo o exército somava apenas 580.000 homens. O exército inimigo era formado por 1.000.000 de homens, mais 300 carros de guerra. A velha intimidação tem sido sempre a arma preferida do adversário, para atingir o povo de Deus. Ele sabe o poder de fogo que o medo tem sobre nós, por isso nos intimida. E essa intimidação assume muitas faces. Parece que o nosso adversário não economiza recursos, quando o que está em jogo é nos abater.

Por que sofre o justo? Esta é a pergunta-tema desta mensagem e que sempre surge na hora do sofrimento. Mesmo o servo de Deus andando em fidelidade não está livre de enfrentar lutas, enfermidades, perdas. Contudo, não importa o tamanho do nosso inimigo, de um jeito ou de outro, o servo de Deus é livrado para a glória do Senhor! São muitas as ocasiões em que encontramos servos fiéis de Deus, assolados por batalhas cruéis, onde o poder de fogo do inimigo é violentíssimo. O adversário é um grande estrategista e ele age em nossos pontos de vulnerabilidade. Apesar de serem muitas as aflições do justo, o Senhor de todas o livra. E é precisamente nesses momentos que descobrimos a fé necessária para vencê-las. Qual o propósito dessas duras provas? Amadurecimento espiritual, testes de fé, conserto ou mesmo razões que só entenderemos na eternidade. O Senhor muitas vezes nos chama para testemunhar em vias dolorosas. O texto lido fala sobre essas lutas e desafios que enfrentamos enquanto peregrinos nesta terra. É sempre bom voltarmos às experiências vividas pelos servos de Deus do passado, e tirarmos delas lições preciosas, aplicando-as às nossas vidas. Há princípios nessas experiências, que não podem ser desprezados. O mesmo Deus que agia no passado age hoje.

O Rei Asa nos ensina três atitudes preciosas. Primeira Atitude: Ele reconheceu o poder ilimitado de Deus! É preciso reconhecer nossas limitações e fraquezas, dando sempre ao Senhor toda honra e toda glória, reconhecendo que só Ele é Deus e que só Dele vem o nosso socorro. Ele ouve e atende ao clamor dos que o buscam em integridade e fidelidade. Asa andava em fidelidade diante do Senhor fez todos os consertos necessários. Ele reconhecia a sua própria limitação bem como o poder ilimitado de Deus, e recorre a Ele! Do mesmo jeito que o Senhor foi com Asa, pode ser com você e comigo hoje! Segunda Atitude: Ele confiou em Deus, apesar do tamanho do exército inimigo! A postura de fé de Asa bem como a sua ousadia, já havia sido experimentada também por Davi, quando venceu Golias. Um só com Deus é maioria. Creiamos nessa verdade, e avancemos na força que o Senhor supre! Declare a sua fé hoje. Diga em quem tem crido, deixe que os que estão à sua volta saibam o tamanho do seu Deus. Diga a Deus que só nele está a sua confiança. Reprima a voz de choro, suprima a murmuração, levante hoje a sua cabeça e profira palavras ousadas de fé e a vitória será sua pelo sangue de Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador. Plante sementes de fé e brotarão milagres a cem por um. Terceira Atitude: Ele reconheceu que a peleja é do Senhor e não de homens! E quem peleja contra o Senhor já está derrotado! Assim, clamemos e a resposta virá! O Senhor pelejou por Asa, desbaratou o exército inimigo e o povo ainda saiu abençoado com o despojo; o Senhor tirou do ímpio e deu ao justo. Reconheçamos que só o Senhor é Deus; que só Ele é poderoso na batalha. Confiemos em Deus e não nos atemorizemos com o tamanho do inimigo! Declaremos a nossa fé, brademos para os quatro ventos em quem temos crido. Se estivermos andando em fidelidade, então, essa peleja não é nossa, mas de Deus! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/








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