quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Meditação/Nadia Malta/EIS-NOS AQUI SENHOR! USA-NOS A NÓS!


EIS-NOS AQUI SENHOR! USA-NOS A NÓS!
                                                                            
No ano da morte do rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de suas vestes enchiam o templo. Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas: com duas cobria o rosto, com duas cobria os seus pés e com duas voava. E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória. As bases do limiar se moveram à voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça. Então, disse eu: ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos! Então, um dos serafins voou para mim, trazendo na mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz; com a brasa tocou a minha boca e disse: Eis que ela tocou os teus lábios; a tua iniquidade foi tirada, e perdoado, o teu pecado. Depois disto, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim”. Is. 6.1-8.                                  

Busquemos a presença viva do nosso Deus, que é a nossa verdadeira Esperança! O texto lido faz parte de um contexto maior, que vai até o versículo 13 e descreve o chamado ministerial do profeta Isaías. Esse chamado foi marcado por dois acontecimentos que abalaram profundamente a estrutura emocional e espiritual daquele homem de Deus: A morte do Rei Uzias e uma tremenda visão do Trono de Deus. A partir daqueles dois acontecimentos, Isaías nunca mais foi o mesmo. O Rei Uzias de Judá foi um dos maiores líderes daquele povo, começou a reinar aos dezesseis anos. Depois de um longo reinado de 52 anos, ao partir desta terra, deixou no profeta e em toda a nação um sentimento de profundo pesar e orfandade. Foi exatamente ali, naquele momento desolador na vida de Isaías que o Senhor o escolheu para manifestar-se a ele, mostrando-lhe a sua glória e santidade. Essa visão de Isaías num momento desolador como aquele, me chama a atenção de um modo especial para o fato de que Deus nunca chega atrasado, nem abandona seus filhos. Apesar de que, no meio das nossas agonias, achamos o contrário. Não podemos colocar a nossa esperança em seres humanos, tão falhos quanto nós, “O nosso Socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra!”.  Para que experimentemos o sobrenatural de Deus, as possibilidades humanas precisam cessar. Nunca foi tão necessário clamar pelo nosso país. Roguemos ao Senhor que nos visite com o seu sobrenatural.

No ano da morte do rei Uzias, Isaías teve uma grande visão de Deus que o despertou para cinco atitudes. Primeira Atitude: A percepção da Santidade de Deus. Isaías olhou para cima! Quanto mais nos aproximamos de Deus em um relacionamento íntimo e estreito, mais e mais vamos sendo transformados por ele. Contudo, nenhum esforço humano no sentido de santificação é frutífero, dependemos de Deus para tal. É a santidade de Deus que nos constrange a viver em santidade e alcançamos isto por meio do Espírito Santo de Deus que em nós habita. A santidade de Deus avulta a nossa pecaminosidade. Segunda Atitude: A percepção da glória de Deus. Isaias viu a magnitude refulgente da glória de Deus! A palavra glória vem de uma palavra hebraica: Kavód (kabod) = essa palavra não tem uma tradução literal no português. Porém, de maneira mais aproximada, descreve uma refulgente magnitude, algo grandioso que se aplica apenas a manifestação de Deus. O sentido mais aproximado para compreendermos essa palavra é: Plenitude, enchimento, cobertura, domínio. Quando a glória de Deus enchia o templo, os sacerdotes não podiam ficar no seu interior. Na dispensação da graça somos templos Vivos de Deus e essa glória precisa nos encher e ocupar todos os nossos espaços de maneira que não haja lugar para mais nada ou ninguém. Precisamos desejar ardentemente e buscar essa plenitude!  Deus quer manifestar a sua glória como nos dias antigos. Precisamos à semelhança de Isaías ter uma visão da glória e santidade de Deus. Isto só é possível através da pessoa do Cristo. Terceira Atitude: A percepção do seu próprio pecado. Isaías olhou para si mesmo! Quando alguém contempla a glória de Deus e tem uma percepção da sua santidade, o seu pecado, a sua miserabilidade aflora de modo irrefutável. Deus quer mostrar a cada um de nós hoje a sua própria glória e santidade, mas precisamos nos preparar também para sermos confrontados com os nossos próprios pecados. Quando o Espírito Santo nos convence do nosso pecado, devemos nos arrepender, confessá-lo e abandoná-lo. Desmascará-lo, antes que ele nos desmascare. A santidade e a glória de Deus nos fazem enxergar o pecado como ele é sem a máscara do politicamente correto dos dias atuais ou a maquiagem das palavras que o banalizam como: Erro, deslize, tropeço, equivoco e tantas outras. Graça de Deus não é desculpa para atenuar o pecado nem para a postura arrogante de acharmos que não pecamos. Isaías enxergou isso. Confessemos o nosso pecado pessoal e nacional.

Quarta Atitude: A percepção da sua purificação. Isaías entendeu que precisava ser purificado! O texto se refere a Serafins. Classe especial de anjos de Deus. A palavra Serafim= vem do hebraico e significa consumir pelo fogo. Esses Anjos são agentes purificadores de Deus. Quando nos arrependemos, confessamos e abandonamos os nossos pecados, os agentes purificadores de Deus entram em ação. Passamos por um batismo de fogo, para que à semelhança do ouro sejamos purificados. Essa ação de Deus sobre nós traz uma profunda certeza de que fomos purificados, perdoados; passamos a sentir leveza, sem o peso da culpa que nos esmagava. Pecado confessado ao Senhor debaixo de arrependimento é pecado perdoado, pecado perdoado é pecado apagado. Desfrutemos da liberdade da nossa nova condição.  Quinta Atitude: A percepção do seu chamado para o serviço. Isaías acordou para o seu chamado! Havia naqueles dias uma admiração e dependência quase idolátrica do rei Uzias. E isto, de certa forma retardou o exercício do ministério profético de Isaías. Depois de sermos purificados, Deus nos chama através de inúmeros instrumentos para o seu serviço e espera de nós respostas. Deus quer pessoas que se disponham para ele. Que possam florescer onde estão plantadas. Sejamos sensíveis às revelações de Deus e ao seu chamado! Que possamos dizer como Isaias “Eis-me aqui, Senhor, envia-me a mim”! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/








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